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F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Professor(a): Sérgio MatoS
assunto: SubStânciaS e MiSturaS
frente: QuíMica i
016.602 - 141924/19
AULAS 63 A 66
EAD – ITA/IME
Resumo Teórico
Propriedades da Matéria
Conceitos básicos
Matéria
Podemos dizer que matéria é tudo que tem massa e ocupa 
lugar no espaço e que, portanto, possui volume. Assim, podemos 
citar como exemplos a água, o ar, o solo, os seres vivos e os seres 
inanimados.
Massa e peso
Massa – é a grandeza que usamos como medida da quantidade 
de matéria de um corpo ou objeto.
Peso – é a força de atração gravitacional que a Terra e qualquer 
corpo celeste exerce sobre um material.
A massa é medida com auxílio de balanças, e o peso, por meio 
de um instrumento chamado dinamômetro.
Corpo e objeto
Corpo – é uma porção limitada de matéria. Um pedaço de 
mármore, a água contida em um copo, o ar encerrado em um balão 
etc. são corpos, porque representam quantidade delimitada (massa) 
de determinados materiais.
Se trabalharmos um corpo e o moldarmos em função de seu 
uso, teremos o que se chama objeto.
Objeto – é um corpo produzido para uma finalidade 
determinada. São exemplos: cubo, lápis, cadeira, telefone etc.
Substância
Denominamos substância cada um dos tipos de matéria 
formados por átomos de elementos específicos em proporções 
específicas que compõem o universo. Toda substância possui 
propriedades bem definidas e é formada por um único tipo 
de componente (átomos, moléculas ou aglomerados iônicos). 
Por exemplo: água, glicose, ferro, oxigênio, gás carbônico, álcool 
etílico etc.
Energia
Energia – é tudo que pode causar movimentos ou anulá-los, 
produzir deformações e transformações na matéria.
Propriedades gerais
São propriedades comuns a todos os corpos materiais.
a) Extensão – é a propriedade que o corpo tem de ocupar um lugar 
no espaço. O espaço ocupado por um corpo corresponde ao seu 
volume.
b) Divisibilidade – é a propriedade que a matéria apresenta de poder 
ser dividida em partes cada vez menores.
c) Impenetrabilidade – é a propriedade que indica não poderem 
dois corpos ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.
d) Massa – é a medida da matéria que forma um corpo.
e) Inércia – é a propriedade que têm os corpos de manter o estado de 
movimento ou de repouso inalterado, a menos que alguma força 
interfira e modifique esse estado.
f) Compressibilidade – é a propriedade da matéria de poder ser 
comprimida quando a ela se aplica uma força externa.
g) Descontinuidade – é a propriedade da matéria de apresentar 
espaços vazios (poros).
h) Elasticidade – é a propriedade que os corpos têm de ampliar ou 
reduzir seu tamanho sob a ação de uma força externa. Cessada a 
força, o corpo tende a retornar ao seu estado normal.
Propriedades funcionais
São as propriedades que caracterizam um grupo de substâncias, 
grupo este denominado função química. Por exemplo: os ácidos são 
substâncias de sabor azedo, os sais possuem sabor salgado, os metais 
apresentam brilho característico.
Propriedades específicas
São as propriedades que caracterizam cada substância 
individualmente.
As propriedades específicas dividem-se em:
a) Organolépticas – são as propriedades identificadas pelos sentidos, 
tais como: cor, odor, brilho, sabor.
b) Químicas – são as propriedades responsáveis pelas transformações 
que cada matéria é capaz de sofrer. Por exemplo: a gasolina no 
tanque do automóvel queima na presença do oxigênio do ar, ácido 
muriático corrói o ferro.
2F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
016.602 - 141924/19
c) Físicas – são as propriedades medidas experimentalmente e dadas 
por valores numéricos, os quais chamamos de constantes físicas. 
As principais são:
• Ponto de fusão: temperatura na qual a matéria passa de sólido 
a líquido. Por exemplo: o ponto de fusão do gelo é 0 °C ao nível 
do mar.
• Ponto de ebulição: temperatura na qual a matéria passa de 
líquido a vapor. Por exemplo: o ponto de ebulição da água é 
100 °C ao nível do mar.
• Densidade: é a razão entre a massa (m) e o volume (V) de um 
corpo.
• Dureza: é a propriedade que uma matéria apresenta de riscar 
outra matéria. Por exemplo: o diamante risca o vidro, logo, 
o diamante é mais duro que o vidro; o vidro risca o gesso, logo, 
o vidro é mais duro que o gesso. O diamante é o tipo mais duro 
de matéria que se conhece.
• Tenacidade: é a resistência que a matéria apresenta ao impacto. 
Dizemos que um material é tenaz quando é capaz de resistir a 
um forte impacto sem se quebrar. Os metais sólidos, em geral, 
são tenazes.
• Ductibilidade: é a capacidade de um material ser reduzido a 
fios, como é o caso do cobre, usado em cabos elétricos.
• Maleabilidade: é a capacidade de um material ser reduzido a 
lâminas, como é o caso do ferro, que pode constituir placas de 
sinalização.
As propriedades dos materiais podem ainda ser classificadas 
em extensivas e intensivas. Uma propriedade extensiva é aquela 
que depende da quantidade de matéria, como é o caso da massa, do 
volume e do calor de combustão. Uma propriedade intensiva é aquela 
que não depende da quantidade de material. Podemos citar como 
exemplos a densidade, o calor específico e o potencial de redução.
Fases de agregação da matéria
São os estados ou aspectos em que a matéria pode ser 
encontrada: sólido, líquido e gasoso. Essas fases de agregação 
dependem das condições ambientais de temperatura e pressão.
A fase sólida
É o estado caracterizado por forma e volume definidos.
A fase líquida
É o estado caracterizado por volume definido e forma 
indefinida. As formas dos líquidos dependem das formas dos 
recipientes que os contêm.
A fase gasosa
É o estado caracterizado por volume e forma indefinidos. 
As formas e os volumes dos gases dependem dos recipientes que os 
contêm.
Substância e mistura
Quando você observa a natureza, quase sempre está enxergando 
misturas. As substâncias químicas dificilmente são encontradas 
isoladas. Veja, por exemplo, a água do mar. É impossível ver o sal que 
está na água do mar, mas há misturas nas quais os componentes são 
facilmente identificados, como, por exemplo, na mistura de água e 
areia. Dizemos que essa mistura possui três componentes, ou que 
era formada por três substâncias: sílica, água e sal.
A sílica, o sal e a água serão também misturas? Se, submetendo-
os a operações físicas, chegássemos a tirar da sílica outra coisa que não 
fosse sílica, do sal e da água outra coisa além de sal e água, diríamos 
que são também misturas, menos complexas que a mistura original. 
Porém, por processos físicos de separação da sílica, do sal e da água, 
só tira-se, respectivamente, sílica, sal e água. Dizemos, então, que são 
substâncias puras.
Substância pura – é a que permanece idêntica a si mesma, isto 
é, que não muda de natureza (de propriedades), por meio de 
modificações físicas às quais possa ser submetida.
Mistura – é a união de duas ou mais substâncias, em que cada 
uma conserva a sua identidade.
Componente – cada uma das substâncias que compõem uma 
mistura.
Vejamos alguns exemplos:
Mistura Componentes (substâncias)
Refrigerante
• água
• açúcar (sacarose)
• gás carbônico
• corante
Leite
• água
• gordura
• açúcar (lactose)
• proteína (caseína)
Água mineral
• água
• bicarbonatos
• nitratos
• cloretos
Aço
• ferro
• carbono
• cromo
• manganês
Ar
• nitrogênio
• oxigênio
• argônio
• gás carbônico
• Critérios de pureza
São um conjunto de testes empregados para verificar se um 
material é substância pura ou mistura. Certa amostra é substância 
pura quando:
• Resiste a modificações físicas sem alterar sua composição química, 
isto é, suas propriedades específicas.
• Possui características físicas próprias, chamadas constantes 
físicas, tais como: ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, 
dureza etc.
3 F B O N L I N E . C O M . B R
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016.602 - 141924/19
Módulo de estudo
Mudanças de fase
As substâncias podem sofrer transformações físicas chamadas 
mudanças de fase,como a fusão do gelo, a evaporação da água.
sólido líquido vapor
fusão (H > 0)
solidificação (H < 0)
vaporização (H > 0)
sublimação (H > 0)
ressublimação (H < 0)
condensação (H < 0)
• Fusão – é a mudança da fase sólida para a fase líquida. Exemplo: 
a fusão do gelo ocorre a 0 °C ao nível do mar.
• Solidificação – é a mudança da fase líquida para a fase sólida. 
A solidificação e a fusão de uma determinada substância ocorrem 
à mesma temperatura, mantendo-se a mesma pressão.
• Vaporização – é a mudança da fase líquida para a fase gasosa. 
Ocorre de três maneiras:
a) Evaporação: o líquido passa para a fase gasosa lentamente, 
por exemplo, quando se deixa a roupa secar ao ar livre. Quanto 
maior for a superfície de contato entre o líquido e o ar, mais 
rápida será a evaporação.
b) Ebulição: passagem rápida e turbulenta da fase líquida para a 
fase gasosa. Exemplo: a ebulição da água ocorre a 100 °C, ao 
nível do mar.
c) Calefação: passagem instantânea da fase líquida para a fase 
gasosa, por exemplo, ao se deixar cair um pouco de água sobre 
uma chapa superaquecida. 
• Liquefação – é a mudança da fase gasosa para a fase líquida. 
Quando essa mudança ocorre espontaneamente, usamos o termo 
condensação. Exemplo: a condensação do vapor-d’água ocorre a 
100 °C, ao nível do mar.
• Sublimação – é a passagem direta de uma substância da fase sólida 
para a fase gasosa. Por exemplo: as bolinhas de naftalina colocadas 
no guarda-roupa desaparecem aos poucos pela sublimação. 
Outras substâncias que sublimam: iodo e gelo seco.
• Ressublimação – é a passagem direta da fase gasosa para a fase 
sólida. Por exemplo: quando se aquece em recipiente fechado iodo 
sólido, este sublima, sofrendo depois ressublimação, ao entrar em 
contato com a tampa do recipiente. Também é chamada, por muitos 
autores, de sublimação.
O gráfico para o aquecimento de uma substância pura mostra 
duas regiões de temperatura constante: a fusão e a vaporização.
T/ºC
t/min
Ponto de
ebulição
Ponto de
fusão
S
V
S + L
L + V
L
Diagramas de fase
Plotando-se em um único gráfico as curvas dos equilíbrios de 
fases de uma substância, obtemos o chamado diagrama de fases, 
característico para cada substância.
b
t vapor
a
c
sólido líquido
temperatura
ta → curva de sublimação-ressublimação
tb → curva de fusão-solidificação
tc → curva de vaporização-condensação
t → ponto triplo ou tríplice
c → ponto crítico
O ponto triplo (t) é o ponto em que coexistem as três fases em 
equilíbrio: sólido, líquido e vapor.
O ponto crítico (c) é caracterizado por uma pressão crítica e 
uma temperatura crítica. Nele coexistem o líquido e o vapor. Acima 
da temperatura crítica, a substância é um gás propriamente dito, e 
não pode ser liquefeita por aumento de pressão. Outra característica 
do ponto crítico é que as densidades do líquido e do vapor são iguais 
e não é possível ver a superfície de separação entre as duas fases.
(A) Diagrama de fases do dióxido de carbono
p/atm
T/ºC25 31,1– 56,6– 78,2
1
5,11
67
73
(B) Diagrama de fases da água
No caso da água e substâncias semelhantemente anômalas, a 
densidade do sólido é menor que a do líquido. Assim, a curva sólido-
líquido é inclinada para a esquerda:
p/atm
T/ºC
218,3
1
0,06
 0,01 100 3740
4F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
016.602 - 141924/19
(C) Diagrama de fases da água em pressões elevadas
p/atm
T/ºC
10000
5000
0
– 50 0 50
VI
V
II III
I
(D) Diagrama de fases do enxofre
p/atm
T/ºC
rômbico
1.288
monoclínico
líquido
vapor
11495,4 119 151
Se o aquecimento do enxofre for suficientemente lento e 
cuidadoso, a forma rômbica se converte na forma monoclínica, que, 
em seguida, se converte no enxofre líquido. Aquecendo-se 
rapidamente o enxofre, a forma rômbica funde sem passar pela 
forma monoclínica.
A regra das fases
Quando uma ou mais fases de uma substância pura estão 
presentes, um certo número de variáveis independentes é necessário 
para a descrição do sistema.
Nº de fases
presentes
Nº de variáveis independentes
(graus de liberdade ou
variância)
Classificação
do sistema
1
2
3
2 (T e p)
1 (T ou p)
0
bivariante
univariante
invariante
Exemplos:
• Bivariante: apenas sólido ou líquido ou vapor.
• Univariante: equilíbrio líquido-vapor ou sólido-líquido ou 
sólido--vapor.
• Invariante: ponto triplo.
Considere o diagrama de fases de uma substância pura:
b
t vapor
a
sólido
pressão
líquido
temperatura
c
Lugar geométrico Sistema
Região de sólido Bivariante
Região de líquido Bivariante
Região de vapor Bivariante
Curva at Univariante
Curva bt Univariante
Curva ct Univariante
Ponto t Invariante
O número de graus de liberdade (F) é dado por:
F C P= − + 2
Sendo P o número de fases presentes e C o número de 
componentes independentes. A equação acima é chamada de Regra 
das Fases.
Classificação das substâncias
Substância simples – é formada por um único tipo de 
elemento químico.
Substância composta (composto químico) – é formada por 
dois ou mais elementos químicos.
5 F B O N L I N E . C O M . B R
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016.602 - 141924/19
Módulo de estudo
Veja alguns exemplos:
Substâncias simples Elementos Fórmula química
grafite C C
diamante C C
ferro Fe Fe
ouro Au Au
iodo I I2
ozônio O O3
fósforo branco P P4
enxofre S S8
Substâncias compostas Elementos Fórmula química
água H, O H2O
gás carbônico C, O CO2
sílica (constituinte da areia) Si, O SiO2
gás butano (presente no gás de botijão) C, H C4H10
sacarose (açúcar caseiro) C, H, O C12H22O11
carbonato de cálcio (constituinte do calcário) Ca, C, O CaCO3
sulfato de cálcio (constituinte do gesso) Ca, S, O CaSO4
hidróxido de magnésio (constituinte do leite de magnésia) Mg, O, H Mg(OH)2
Alotropia
Alotropia é o fenômeno pelo qual um mesmo elemento químico forma duas ou mais substâncias simples. Os casos mais importantes 
de alotropia envolvem o oxigênio (O), o carbono (C), o enxofre (S) e o fósforo (P), mas o fenômeno ocorre também com selênio (Se), estanho 
(Sn), arsênio (As), antimônio (Sb) e outros elementos. 
Oxigênio
São conhecidas duas formas alotrópicas: o oxigênio comum e o ozônio.
6 F B O N L I N E . C O M . B R
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016.602 - 141924/19
Módulo de estudo
Formas
alotrópicas
Fórmulas 
moleculares
Outros nomes Estruturas Características
Oxigênio comum O
2
Dioxigênio,
Oxigênio diatômico
O O
O O (Pela T.L.V.)
(Pela T.O.M.)
• Gás apolar, incolor e inodoro.
• Nas formas sólida e líquida apresenta cor azul.
• Ponto de fusão normal = – 218 °C.
• Ponto de ebulição normal = –183 °C.
• Paramagnético.
• Agente oxidante.
• Usado como comburente e em balões de 
oxigênio medicinais.
• Forma mais estável do elemento oxigênio.
Ozônio O
3
Trioxigênio, 
Oxigênio triatômico
O
O O
O
O O
• Gás fracamente polar.
• Ponto de ebulição = – 112 °C.
• Diamagnético.
• Instável.
• Fortemente oxidante.
• Usado como agente esterilizante para o ar e a 
água.
Observação: T.L.V. – Teoria da Ligação de Valência; T.O.M. – Teoria do Orbital Molecular.
Carbono
São conhecidos o grafite, o diamante, os fulerenos, os nanotubos e o grafeno.
Formas
alotrópicas
Fórmulas
moleculares
Outros
nomes
Estrutura simples Estruturas detalhadas Características
Grafite C ou C
n
Grafita
 
C
C C
C C
C
• Sólido.
• Hibridação sp2.
• Estrutura lamelar.
• Condutor elétrico.
• Baixa dureza.
• Usado em lápis e lapiseiras, na fabricação 
de eletrodos e como lubrificante seco 
para cadeados e fechaduras.
• Forma mais estável de carbono.
Diamante C ou C
n
– C
C
C
C
C
• Sólido.
• Hibridação sp3.
• Estrutura compacta.
• Isolante elétrico.
• Elevada dureza.
• Usado como adorno, em instrumentos 
de corte para vidro e em pontas de 
brocas para perfuração do solo.
7 F B O N L I N E . C O M . B R
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016.602 - 141924/19
Módulo de estudo
• Outras formas de carbono.
Formas Fórmulas Outros nomes Estruturas
Fulereno C
60
 ou mais
Buckybola,
Buckminsterfullerene
Le
on
id
 A
nd
ro
nov/
12
3R
F/
Ea
sy
pi
x 
Nanotubo C
n
–
3d
re
nd
er
in
gs
/1
23
RF
/E
as
yp
ix
Grafeno C
n
–
Eu
ge
ne
 S
er
ge
ev
/1
23
RF
/E
as
yp
ix
 
O grafeno é um material ultrafino (uma lâmina de carbono da espessura de um átomo) e ultrarresistente extraído do grafite, que 
conduz energia com mais velocidade do que o silício usado nos computadores atuais. O grafeno é, portanto, uma folha planar de átomos de 
carbono hibridizados em sp2 e densamente compactados, reunidos em uma estrutura hexagonal. Múltiplas folhas de grafeno arranjadas uma 
sobre a outra constituem o grafite.
Enxofre
As principais formas alotrópicas do enxofre são o enxofre rômbico e o monoclínico.
Formas
alotrópicas
Fórmulas
moleculares
Outros
nomes
Estrutura
das moléculas
Estrutura dos
cristais
Características
Enxofre 
rômbico
S
8
Enxofre 
ortorrômbico,
Enxofre a
SS SS
SSSS
SS
SS
SSSS
• Sólido apolar insolúvel em água e 
solúvel em dissulfeto de carbono (CS
2
).
• Usado na obtenção do ácido sulfúrico 
e compostos sulfurados.
• Forma mais estável de enxofre.
Enxofre S
8
Enxofre b
SS SS
SSSS
SS
SS
SSSS
• Sólido apolar insolúvel em água e 
solúvel em dissulfeto de carbono (CS
2
).
• Estável somente em uma estreita faixa 
de temperatura, que vai de 95 °C 
a 151 °C.
8 F B O N L I N E . C O M . B R
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016.602 - 141924/19
Módulo de estudo
Fósforo
São conhecidos principalmente o fósforo branco e o fósforo vermelho, sendo o vermelho mais estável. Há ainda uma forma rara, 
que é o fósforo negro.
Formas
alotrópicas
Fórmulas
moleculares
Estruturas Características
Fósforo 
branco
P
4
PP
:
PP: PP:
PP:
• Sólido com aspecto de cera.
• Tóxico e mais volátil.
• Mais reativo.
• Mais solúvel em solventes orgânicos.
• Inflamável ao ar, devendo ser guardado imerso em 
água.
• Usado na fabricação de ácido fosfórico e derivados.
Fósforo 
vermelho
(P
4
)
n
PP
:
PP
:
PP
:
PP:
PP
:
PP
:
PP
:
PP:
PP
:
PP
:
PP
:
PP:
• Sólido pulverulento.
• Atóxico e menos volátil.
• Menos reativo.
• Menos solúvel em solventes orgânicos.
• Não inflamável.
• Usado na confecção de fósforos de segurança, na 
forma de P
4
S
3
.
Fósforo negro P
n
• Forma inerte de fósforo.
• Possui estrutura em camadas. Cada camada tem 
a forma de uma folha com várias dobras.
Classificação das misturas
Observe uma garrafa de suco de caju que esteja em repouso durante algum tempo. Você percebe claramente dois aspectos distintos: a 
água e a polpa decantada. Dois aspectos distintos são observados também quando se coloca em um mesmo copo água e óleo. A cada aspecto 
distinto observável em uma mistura, chamamos de fase.
Fases – aspectos distintos observáveis em uma mistura, a olho nu ou com auxílio de microscópio.
As misturas citadas representam exemplos do que chamamos misturas heterogêneas.
Misturas heterogêneas – são aquelas que apresentam duas ou mais fases, ou seja, os componentes da mistura são diferenciáveis.
Exemplos:
• Um pedaço de granito, do qual são feitos os paralelepípedos, apresenta, a olho nu ou, sobretudo, com o auxílio de uma lupa, 
cristais de vítreos de quartzo e lâminas brilhantes de mica, destacando-se sobre o resto, que é feldspato. Assim, o granito é uma mistura 
formada por três componentes: quartzo, mica e feldspato.
• Examinando uma amostra de sangue ao microscópio, você verá um aspecto desigual que não pode ser percebido a olho nu. 
O sangue, portanto, também é uma mistura heterogênea.
• Observe também a fumaça que é eliminada nos escapamentos de veículos. Nota-se a existência de duas fases: fuligem (carvão) e gases.
9 F B O N L I N E . C O M . B R
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016.602 - 141924/19
Módulo de estudo
Agora, compare as misturas citadas com uma mistura de água e álcool (por exemplo, uísque). Percebe-se a uniformidade que existe 
em toda a extensão dessa mistura, mesmo utilizando o microscópio mais sofisticado. Essa mistura apresenta a mesma composição em todos 
os pontos. Dizemos que é uma mistura homogênea.
Misturas homogêneas – são aquelas que apresentam uma única fase, ou seja, os componentes da mistura não são diferenciáveis.
São também misturas homogêneas:
• Petróleo.
• Água mineral sem gás.
• Água e sal dissolvido.
• Ar.
• Ouro 18 K, 75% constituído por massa de ouro (Au) e o restante de cobre (Cu) e prata (Ag).
• Bronze, constituído por cobre (Cu) e estanho (Sn).
• Latão, constituído por cobre (Cu) e zinco (Zn).
• Solda comum, constituída por chumbo (Pb) e estanho (Sn).
As misturas homogêneas são também chamadas soluções.
As misturas podem ainda ser classificadas em: misturas comuns, eutéticas e azeotrópicas.
• Mistura comum – possui temperatura de fusão e de ebulição variável.
S
S + L
Faixa de
ebulição
T/ºC
t/min
Faixa de
fusão
L
L + V
V
•	 Mistura eutética – possui temperatura de fusão constante. 
 Exemplo: solda de Sn-Pb.
• Mistura azeotrópica – possui temperatura de ebulição constante. 
 Exemplo: mistura de álcool etílico e água contendo 96% do álcool, em volume.
S
S + L
L
L + V
V
Faixa de
ebulição
T/ºC
t/min
Mistura eutética
Ponto de
fusão
 
S
S + L
L
L + V
V
Ponto de
ebulição
T/ºC
t/min
Mistura azeotrópica
Faixa de
fusão
Sistemas
Quando isolamos uma parte específica do universo físico para estudo, damos-lhe o nome de sistema.
Sistema – é uma porção determinada do universo, isolada para estudo.
10 F B O N L I N E . C O M . B R
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Módulo de estudo
De acordo com este conceito, podemos classificar os diversos 
sistemas em dois grupos: sistemas homogêneos e sistemas 
heterogêneos.
Sistemas 
homogêneos
Sistemas 
heterogêneos
Número de fases
1 fase apenas
(monofásicos)
2 ou mais fases
(bifásicos, trifásicos, 
polifásicos)
Formados por 
1 componente 
apenas
Substância em 
uma única fase de 
agregação
Substância em 2 
ou mais fases de 
agregação
Formados por 
2 ou mais 
componentes
As substâncias 
misturam-se
perfeitamente
As substâncias não 
se misturam
perfeitamente
Quando as substâncias se misturam perfeitamente, dizemos 
que são miscíveis. Quando não se misturam, dizemos que são 
imiscíveis.
Um sistema será homogêneo quando for:
• uma substância pura em uma única fase de agregação ou uma 
mistura homogênea (solução).
Um sistema será heterogêneo quando for:
• uma substância pura em diferentes fases de agregação ou 
uma mistura heterogênea.
Fenômenos
Quando observamos, por meio dos sentidos, o mundo que 
nos cerca, verificamos a existência de seres distintos: denominamo-los 
coisas, objetos e corpos. Verificamos também que cada coisa se 
comporta conforme a sua própria natureza; dizemos, assim, que há 
propriedades.
As propriedades produzem mudanças nas coisas e relações 
entre elas; na linguagem científica, tais mudanças se chamam 
fenômenos (do grego, phainómenon, que significa “o que aparece”). 
Difere, portanto, da linguagem comum, na qual o termo fenômeno 
se aplica ao que é espantoso, extraordinário.
Como todas as coisas dependem do tempo e do espaço, 
pode-se dizer que fenômeno é tudo o que acontece no tempo e no 
espaço.
Fenômenos físicos
Os fenômenos físicos produzem modificações na matéria, 
mas não a ponto de alterar a natureza íntima das substâncias. É o que 
ocorre nos fenômenos de movimento, de mudança de volume ou de 
fase de agregação, na passagem de corrente elétrica por meio de um 
fio condutor etc. Assim, o congelamento da água ou a fusão do gelo 
não alteram a natureza da substância submetida a tais fenômenos: 
são fenômenos físicos.
Fenômenos químicos
Os fenômenos químicos produzem modificações na matéria 
a ponto de alterar a natureza íntima das substâncias. Desaparecem 
substâncias e aparecem outras. É o que se dá na combustão, na 
eletrólise, na corrosão etc. Assim, na queima do álcool, desaparece 
álcool e aparecem água e gás carbônico; na eletrólise da água, 
desaparece água e aparecem hidrogênio e oxigênio; na formação da 
ferrugem, o ferro é substituído por óxido de ferro. São fenômenosquímicos.
Normalmente, os fenômenos químicos vêm acompanhados de 
fenômenos físicos, como a produção ou a absorção de calor, de luz, 
de energia elétrica. Muitas vezes, o fenômeno físico resultante tem 
maior importância industrial ou econômica que o fenômeno químico 
– é o que acontece, por exemplo, na combustão do carvão, destinada 
especialmente à produção de energia térmica.
Mistura versus combinação
Como vimos, mistura é a união de duas ou mais substâncias 
que, ainda depois de unidas, conservam as suas respectivas 
propriedades específicas. A realização de uma mistura é um fenômeno 
físico, uma vez que não há formação de substâncias diferentes das 
originais. Uma mistura pode ser obtida com quantidades ou proporções 
variáveis de seus componentes; as propriedades da mistura dependem 
dessas proporções.
Os componentes de uma mistura podem ser separados. 
Pelo contrário, combinação é a interação de duas ou mais substâncias 
que, ao se associarem, perdem suas propriedades específicas para 
dar origem a novas substâncias, com propriedades diferentes. 
A realização de uma combinação é um fenômeno químico ou reação 
química. Uma combinação específica só é obtida com proporções 
definidas e constantes de seus componentes iniciais.
Vejamos alguns exemplos de combinação:
• A meio copo de água adiciona-se um comprimido efervescente. 
Observa-se efervescência. As bolhas que se formam são de gás 
carbônico; evidentemente, uma substância diferente das iniciais.
• Em um tubo de ensaio coloca-se um pequeno pedaço de palha de 
aço. Adiciona-se um pouco de ácido muriático. Observa-se que o 
ácido muriático dissolve o ferro, havendo borbulhamento de um 
gás, que nesse caso é hidrogênio.
• Coloca-se em um copo um pouco de fenolftaleína (um indicador 
ácido-base). Adiciona-se álcool até dissolver o indicador. 
Adiciona-se cerca de 20 gotas de amoníaco líquido – a solução ficará 
rósea. Acrescenta-se vinagre até a solução tornar-se novamente 
incolor.
• Adiciona-se em um béquer um pouco de água da torneira. 
Acrescenta-se em seguida solução aquosa de nitrato de prata 
(AgNO
3
). Verifica-se o aparecimento de uma turvação branca de 
AgCl, um sólido insolúvel (precipitado) em água.
• Em um béquer de 250 mL são misturados 100 mL de HCl aquoso 
1,0 M e 100 mL de NaOH aquoso 1,0 M. Nota-se o aquecimento 
do béquer.
A produção de bolhas de gás, a mudança de coloração, a 
formação de precipitado e a mudança de temperatura são evidências 
de reação química. Mas nem toda combinação pode ser percebida 
assim. Em muitos casos, é necessário fazer uma análise cuidadosa do 
ocorrido para constatar a reação química.
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Módulo de estudo
Análise Imediata
Instrumentos de laboratório
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15 16
17 18 19 20
12 F B O N L I N E . C O M . B R
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Módulo de estudo
21 22
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
23 24
25
25 26 27 28
29 30
(1) Condensador reto
(condensador Liebig)
(2) Condensador 
de serpentina
(3) Condensador 
de bolas
31 32
BS
IP
 S
A
 /A
la
m
y/
G
lo
w
 Im
ag
es
33
Jo
ch
en
 T
ac
k/
A
la
m
y/
 G
lo
w
 Im
ag
es
34
1. Tubo de ensaio – empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em testes de reação.
2. Pinça de madeira – usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento.
3. Bastão de vidro ou baqueta – é um bastão maciço de vidro que serve para agitar e facilitar as dissoluções ou manter massas líquidas 
em constante movimento.
4. Pisseta – usada para lavagem de materiais ou recipientes por meio de jatos de água, álcool ou outros solventes.
5. Funil comum (funil analítico) – usado durante a filtração simples para retenção de partículas sólidas.
6. Funil de Büchner – usado em filtração a vácuo.
7. Kitassato – usado para reações com produção de gases e na filtração a vácuo (acopla-se o funil de Büchner ao kitassato).
8. Funil de decantação – usado para separação de líquidos imiscíveis. Também pode ser chamado funil de separação ou funil de bromo.
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Módulo de estudo
9. Suporte universal – utilizado para sustentação de peças em 
filtração e destilação, entre outras técnicas.
10. Anel ou argola metálica – empregado como suporte do funil 
na filtração ou na decantação.
11. Garra metálica – empregada como sustentáculo para 
equipamentos acoplados a um suporte universal.
12. Almofariz e pistilo – usados na trituração e pulverização de 
sólidos.
13. Vidro de relógio – peça de vidro de forma côncava usado para 
evaporações e pesagens.
14. Cápsula de porcelana – peça de porcelana usada para evaporar 
líquidos das soluções.
15. Cadinho – peça geralmente de porcelana que serve para calcinar 
substâncias (aquecimento intenso a seco).
16. Bico de Bunsen – é a fonte de aquecimento mais usada em 
laboratório.
7. Tripé de ferro – sustentáculo para efetuar aquecimentos. 
E usado com a tela de amianto.
18. Triângulo de porcelana – suporte para um cadinho a ser 
aquecido.
19. Tela de amianto – suporte para as peças a serem aquecidas. 
A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido 
do bico de Bunsen.
20. Béquer – serve para reações entre soluções, dissolução de 
substâncias, reações de precipitação e aquecimento de líquidos.
21. Erlenmeyer – utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, 
dissolução de substâncias e reações entre soluções.
22. Proveta – serve para medir e transferir volumes líquidos, mas 
sem exatidão.
23. Pipeta graduada – usada para medir e transferir pequenos 
volumes líquidos.
24. Pipeta volumétrica – usada para medir e transferir pequenos 
volumes líquidos com exatidão.
25. Balão volumétrico – serve para medir volumes líquidos com 
grande exatidão.
26. Bureta – aparelho usado em titulações. Mede volume com 
exatidão.
27. Balão de fundo chato – empregado para aquecer líquidos ou 
soluções ou ainda para fazer reações com desprendimento de 
gases. Pode ser aquecido sobre tripé com tela de amianto.
28. Balão de destilação – usado para o aquecimento da mistura a 
ser destilada.
29. Espátula – usada para transferência de sólidos.
30. Condensador – utilizado na destilação para condensar os vapores 
do líquido.
31. Dessecador – usado para guardar substâncias em atmosfera 
contendo baixo índice de umidade. Na parte inferior coloca-se um 
material dessecante (capaz de absorver água), como a sílica-gel.
32. Estufa – serve para secagem de materiais por aquecimento 
moderado.
33. Forno mufla – serve para calcinação de sólidos em cadinhos de 
porcelana. Possui paredes internas revestidas de material refratário.
34. Pera de borracha – é acoplada à pipeta para puxar e expelir 
líquidos.
Processos de separação 
dos componentes das misturas
A separação dos componentes de uma mistura é denominada 
fracionamento ou desdobramento da mistura, ou ainda análise 
imediata.
Para proceder à análise imediata de um material, deve-se, 
em primeiro lugar, separar as diversas fases, em se tratando de uma 
mistura heterogênea. Cada fase representa, então, uma substância 
pura ou uma mistura homogênea. Cumpre, neste último caso, separar 
os componentes da fase.
Os processos de separação podem ser:
a) Mecânicos: quando são feitos por ações que não provocam 
transformações físicas ou químicas. Em geral, são os processos mais 
simples, tendo maior aplicação na separação das fases de misturas 
heterogêneas.
b) Físicos: quando são feitos por meio de fenômenos físicos, 
geralmente mudanças de fase de agregação. Normalmente, são 
mais complexos, sendo preferencialmente usados no fracionamento 
de misturas homogêneas.
Os principais processos são:
Misturas heterogêneas Misturas homogêneas
Flotação
Levigação
Peneiramento
Catação
Magnetização
Decantação
Centrifugação
Filtração
Fusão
Liquefação
Cristalização
Destilação
Processos mecânicos de separação
Os meios variam conforme a natureza da mistura heterogênea.a) Várias fases sólidas:
• Flotação ou sedimentação fracionada: a mistura é 
colocada em recipiente de vidro, adicionando-se a seguir 
um líquido de densidade intermediária aos sólidos, tal que um 
deles fique à superfície, enquanto o outro ocupa o fundo do 
recipiente. Em seguida, pode-se entornar o recipiente para retirar 
o sólido da superfície. 
Exemplo: separação da mistura areia + serragem (pó de 
madeira) utilizando a água, uma vez que a serragem, sendo 
muito leve, flutuaria na superfície.
• Levigação: submete-se a mistura à ação de forte corrente de 
água, que arrasta a parte mais leve, ficando a parte mais densa. 
Exemplo: separação do ouro das areias auríferas nos garimpos.
• Peneiramento ou tamisação: consiste em passar a mistura 
através de tamis (peneira), com malhas mais ou menos apertadas, 
de acordo com o tamanho dos grãos. 
Exemplo: beneficiamento de cereais, separando os grãos 
maiores dos menores.
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Módulo de estudo
• Catação: separação dos componentes por meio de pinças ou 
mesmo com as mãos.
Exemplo: escolher feijão ou arroz.
• Separação magnética: o ferro separa-se facilmente de outras 
fases sólidas pela atração de um ímã. 
Exemplo: separar pó de ferro do enxofre. 
b) Várias fases líquidas:
• Decantação com sifonação: a mistura separa-se naturalmente 
em duas camadas pelo repouso. A fase mais densa ocupa o 
fundo do frasco. Utiliza-se um sifão (tubo de borracha flexível 
ou vidro) para completar separação. 
Exemplo: mistura de água + óleo.
• Decantação em funil: efetua-se a decantação por meio de funil 
separador (funil de decantação). Abrindo a torneira do funil o 
líquido mais denso escoa, ficando o mais leve. 
Exemplo: mistura de água + óleo.
c) Fase sólida e líquida:
• Decantação com sifonação: já explicada. 
Exemplo: mistura de água + areia.
• Centrifugação: efetuada por meio de centrífuga, que acelera 
a decantação. 
Exemplo: separação do suco de frutas de sua polpa.
• Filtração simples: faz-se a mistura passar através de um meio 
filtrante (algodão, pano ou papel de filtro), ficando o sólido 
retido. 
Exemplo: coar café.
• Filtração a vácuo: utilizada no caso de a filtração simples 
ser lenta. Emprega-se um funil de Büchner, ligado a uma 
trompa-d’água (bomba de vácuo).
d) Fase gasosa e sólida:
• Nesses sistemas polifásicos, a fase sólida separa-se por si mesma 
com o tempo e repouso (decantação). Utiliza-se também a 
filtração, na qual o meio filtrante retém as partículas de sólido.
Exemplo: separação da poeira do ar.
e) Fase gasosa e líquida:
• Um simples aquecimento retira o gás da mistura. 
Exemplo: as cervejas quentes contêm menos gás que as geladas, 
pois o gás escapa com o calor.
Processos físicos de separação
Os processos físicos baseiam-se no fato de a temperatura, 
durante as mudanças de fase de agregação de uma substância, manter-
se constante. Aliás, a variação da temperatura durante uma mudança 
de fase é característica de uma mistura.
a) Mistura homogênea de sólidos:
• Fusão fracionada: sólidos diferentes fundem em temperaturas 
diferentes. Utilizam-se, geralmente, recipientes de fundo 
perfurado: à medida que alcançam a fase líquida, os componentes 
passam pelos orifícios do fundo e são recolhidos.
Exemplo: separação de chumbo e alumínio.
b) Mistura de gases:
• Liquefação fracionada: gases diferentes liquefazem em 
temperaturas diferentes. Resfriam-se os gases até que o de maior 
ponto de ebulição seja separado. 
Exemplo: mistura de oxigênio e gás carbônico.
Industrialmente, a separação dos gases do ar atmosférico é feita 
por destilação fracionada da mistura previamente liquefeita.
c) Mistura homogênea de sólido + líquido:
• Cristalização: evapora-se o líquido lentamente, até que os 
cristais do sólido se formem, depositando-se no fundo do 
recipiente. Às vezes, utiliza-se uma filtração a vácuo para 
completar a separação. 
Exemplo: separação dos vários sais da água do mar nas salinas.
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Módulo de estudo
• Destilação simples: a mistura é colocada em um balão de 
destilação e aquecida até ebulição. O líquido vaporizado 
passa por um condensador, ao redor do qual circula água 
fria, retorna à fase líquida e é coletado. 
Exemplo: mistura de água + sal. 
Termômetro
Rolha
Balão de vidro
Solução água + sal
Chama
Condensador
Entrada de
água fria
Erlenmeyer
Saída de
água quente
d) Mistura homogênea de líquidos:
• Destilação fracionada: líquidos diferentes vaporizam em 
temperaturas diferentes. Utiliza-se o mesmo equipamento da 
destilação simples. O líquido de menor ponto de ebulição é 
recolhido primeiro.
Exemplo: mistura de água + álcool. 
Termômetro
Rolha
Balão de vidro
Solução líquido + líquido
Chama
Condensador
Coluna de 
fracionamento
Entrada de
água fria
Erlenmeyer
Saída de
água quente
e) Mistura homogênea de gás + líquido:
• O simples aquecimento é suficiente para retirar o gás. 
Exemplo: gás carbônico dissolvido em água. 
Tratamento da água
A água é veículo para a transmissão de diversas infecções, pelo 
fato de conter uma infinidade de substâncias orgânicas, inorgânicas ou 
mesmo organismos vivos, além de poder se apresentar com turvação, 
odores ou sabores indesejáveis quando na forma de água bruta. Desse 
modo, a qualidade da água para consumo humano é de importância 
fundamental para todos, sendo estratégico para os interesses da 
saúde pública e da proteção ao meio ambiente que a água seja 
corretamente tratada em seu manancial e distribuída adequadamente 
para o consumidor final.
As concentrações dos materiais presentes na água variam muito 
de um local para outro, uma vez que dependem do solo, do ar, do 
clima, da precipitação pluviométrica, do descarte de resíduos industriais 
e de lixo, e até mesmo do nível socioeducativo da população nos 
arredores. Assim, a água bruta, extraída de reservatórios superficiais ou 
subterrâneos, varia desde uma muito límpida até outra muito poluída, 
o que faz com que os métodos escolhidos para a purificação da água 
também mudem de um local para outro.
Na maioria das localidades, o tratamento da água se compõe 
da sequência de etapas descrita a seguir.
Peneiramento → Aeração → Coagulação Floculação →
→ Decantação → Filtração → Desinfecção → 
→ Fluoretação → Alcalinização
Peneiramento
• Técnica – consiste em passar a água através de telas ou peneiras 
contendo poros de diâmetros adequados.
• Objetivo – remoção física de partículas com dimensões elevadas 
e visíveis a olho nu, como vegetação e pedras.
Aeração
• Técnica – consiste na mistura da água com o ar para promover um 
aumento na concentração de oxigênio.
• Objetivos:
– Remoção de substâncias que conferem odor fétido, como 
gás sulfídrico (H
2
S) e compostos orgânicos sulfurados (R – SH, 
R – S – R’ etc.).
– Eliminação de compostos orgânicos voláteis (COVs).
– Oxidação de substâncias orgânicas que podem ser convertidas 
em CO
2
 e H
2
O.
– Oxidação de cátions metálicos a estados de oxidação que 
facilitem a precipitação de partículas sólidas, por exemplo, oxidar 
Fe2+ a Fe3+.
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Módulo de estudo
3. Coagulação e floculação
• Técnica – adiciona-se à água sulfato de alumínio (Al
2
(SO
4
)
3
) 
ou sulfato férrico (Fe
2
(SO
4
)
3
) em condições alcalinas que 
podem ser providas, por exemplo, pelo hidróxido de cálcio 
(Ca(OH)
2
, cal hidratada). Nessas condições, os cátions Al3+ 
e Fe3+ formam hidróxidos gelatinosos que aglomeram em 
torno de si as partículas sólidas não dissolvidas na água. 
Logo após a adição da substância aglomerante, a água é 
deixada em repouso para o surgimento de pequenos coágulos 
para, em seguida, ser agitada para a formação de partículas 
de dimensões maiores (flóculos).
 As reações químicas que mostram a formação dos hidróxidos 
(Al(OH)
3
 e Fe(OH)
3
) são equacionadas como segue:
Al
2
(SO
4
)
3
 + 3Ca(OH)
2
 → 3 CaSO
4
 + 2 Al(OH)
3
Fe
2
(SO
4
)
3
 + 3 Ca(OH)
2
 → 3 CaSO
4
 + 2 Fe(OH)
3
• Objetivos:
– Sedimentação de partículas em dimensões coloidais que não 
podem ser precipitadas apenas pela gravidade, devido a seus 
tamanhos reduzidos. Entre essas partículas são encontrados 
vírus e bactérias que podem ser resistentes a desinfecções 
posteriores.
– Clarificação da água (redução da turbidez).
4. Decantação
• Técnica – consiste na ação da gravidade e do tempo com vistas 
à sedimentação de partículas grandes, de dimensões superiores 
às coloidais.
• Objetivo – precipitação de partículas sólidas em suspensão.
5. Filtração
• Técnica – consiste em passar a água através de areia, cascalho 
ou outro material com granulometria suficiente.
• Objetivo – livrar a água das partículas sólidas não dissolvidas.
6. Desinfecção
• Técnica – consiste na adição de cloro (Cl
2
), dióxido de 
monocloro (ClO
2
) ou ozônio (O
3
), que são fortes agentes 
oxidantes.
• Objetivo – eliminação de microrganismos nocivos à saúde.
7. Fluoretação
• Técnica – adição de sais de fluoreto (F–) à água.
• Objetivo – prevenção contra cáries. O fluoreto reage com 
a hidroxiapatita (Ca
5
(PO
4
)
3
OH) que compõe o esmalte 
dos dentes originando a fluorapatita (Ca
5
(PO
4
)
3
F), que é 
mais resistente ao ataque dos ácidos formados quando 
resíduos de alimentos fermentam na boca. Assim, o esmalte 
dentário é preservado, evitando o aparecimento de cáries. 
A reação de ataque de ácidos com a consequente dissolução da 
hidroxiapatita é mostrada na equação I, enquanto a formação 
da fluorapatita é representada pela equação II:
 (I) Ca
5
(PO
4
)
3
OH
(s)
 + 4H+
(aq)
 → 5 Ca2+
(aq)
 + 3 HPO
4
2–
(aq)
 + H
2
O
(l)
 (II) Ca
5
(PO
4
)
3
OH
(s)
 + F–
(aq)
 → Ca
5
(PO
4
)
3
F
(s)
 + OH–
(aq)
8. Alcalinização 
• Técnica – é adicionada à água uma quantidade de cal hidratada 
ou de carbonato de sódio, que são substâncias de caráter básico 
(alcalino).
• Objetivos:
 – Correção do pH da água para níveis adequados ao consumo.
 – Preservar da corrosão os encanamentos da rede de 
distribuição de água.
Exercícios
01. (ITA) Qual das substâncias a seguir não é empregada na fabricação 
da pólvora negra?
A) Trinitrotolueno. 
B) Enxofre.
C) Carvão. 
D) Nitrato de sódio.
E) Nitrato de potássio.
02. (ITA) Qual das opções a seguir contém a associação correta dos 
procedimentos de laboratório, listados na primeira coluna, com 
suas respectivas denominações, listadas na segunda coluna?
Coluna I
1. Adição de 20 mL de água a uma solução aquosa saturada 
em cloreto de sódio e contendo um grande excesso de sal 
sedimentado, tal que ainda permaneça precipitado após a 
adição de mais solvente.
2. Adição de 20 mL de água a uma solução aquosa não saturada 
em cloreto de sódio.
3. Retirada de fenol, solúvel em água e em éter etílico, de uma 
solução aquosa, por agitação com uma porção de éter etílico 
seguida por separação da fase orgânica da fase aquosa.
4. Dissolver glicose em água e a esta solução juntar etanol para 
que surjam novamente cristais de glicose.
5. Adição de 20 ml água a nitrato de potássio cristalino.
Coluna II
a. Dissolução.
b. Extração.
c. Diluição.
d. Recristalização.
A) 1a – 2c – 3b – 4d – 5a. 
B) 1c – 2c – 3a – 4b – 5a. 
C) 1a – 2a – 3a – 4d – 5c. 
D) 1c – 2a – 3b – 4b – 5c. 
E) 1a – 2a – 3c – 4d – 5c.
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Módulo de estudo
03. (ITA) Assinale a opção que contém a afirmação errada relativa à 
curva de resfriamento apresentada a seguir.
Te
m
p
er
at
u
ra
 /
ºC
Tempo/min
A) A curva pode representar o resfriamento de uma mistura 
eutética.
B) A curva pode representar o resfriamento de uma substância 
sólida, que apresenta uma única forma cristalina.
C) A curva pode representar o resfriamento de uma mistura 
azeotrópica.
D) A curva pode representar o resfriamento de um líquido 
constituído por uma substância pura.
E) A curva pode representar o resfriamento de uma mistura 
líquida de duas substâncias que são completamente miscíveis 
no estado sólido.
04. (ITA) Num experimento, um estudante verificou ser a mesma a 
temperatura de fusão de várias amostras de um mesmo material 
no estado sólido e também que esta temperatura se manteve 
constante até a fusão completa. Considere que o material sólido 
tenha sido classificado como:
I. Substância simples pura;
II. Substância composta pura;
III. Mistura homogênea eutética;
IV. Mistura heterogênea.
 Então, das classificações acima, está(ão) errada(s):
A) apenas I e II. 
B) apenas II e III.
C) apenas III. 
D) apenas III e IV. 
E) apenas IV.
05. (ITA) Considere que sejam feitas as seguintes afirmações a respeito 
das formas cristalinas do carbono:
I. As formas polimórficas do carbono são: diamante, grafite e 
fulerenos;
II. O monocristal de grafite é bom condutor de corrente elétrica 
em uma direção, mas não o é na direção perpendicular à 
mesma;
III. O diamante é uma forma polimórfica metaestável do carbono 
nas condições normais de temperatura e pressão;
IV. No grafite, as ligações químicas entre os átomos de carbono 
são tetraédricas.
 Então, das afirmações anteriores, está(ão) correta(s):
A) apenas I, II e III.
B) apenas I e III.
C) apenas II e IV.
D) apenas IV.
E) todas.
06. (ITA) Em cinco frascos de 250 mL providos de rolha e numerados 
de I a V, são colocados 100 mL de tetracloreto de carbono, 
100 mL de água e 2 g da substância indicada a seguir.
I. Iodo;
II. Cloreto de sódio;
III. Benzeno;
IV. Açúcar;
V. Cloreto de prata.
 Estas misturas, agora com três componentes, são agitadas. 
Uma vez estabelecido o equilíbrio, é falso afirmar que:
A) em I a maior parte do iodo estará dissolvida na fase orgânica.
B) em II praticamente todo cloreto de sódio estará dissolvido na 
fase aquosa.
C) em III praticamente todo o benzeno estará dissolvido no 
tetracloreto de carbono.
D) em IV praticamente todo o açúcar estará dissolvido na fase 
orgânica.
E) em V praticamente todo o cloreto de prata estará na forma de 
uma terceira fase sólida.
07. (ITA) Considere um copo contendo 50 mL de água pura em ebulição, 
sob pressão ambiente. A temperatura de ebulição da água diminuirá 
significativamente quando a este copo for(em) acrescentado(s);
A) 50 mL de água pura.
B) 50 mL de acetona.
C) 1 colher das de chá de isopor picado.
D) 1 colher das de chá de sal-de-cozinha.
E) 4 cubos de água pura no estado sólido.
08. (ITA) Um copo aberto, exposto à atmosfera, contém água sólida 
em contato com água líquida em equilíbrio termodinâmico. 
A temperatura e pressão ambientes são mantidas constantes e 
iguais, respectivamente, a 25 °C e 1atm. Com o decorrer do tempo, 
e enquanto as duas fases estiverem presentes, é errado afirmar que:
A) a temperatura do conteúdo do copo permanecerá constante 
e igual a aproximadamente 0 °C.
B) a massa da fase sólida diminuirá.
C) a pressão de vapor da fase líquida permanecerá constante.
D) a concentração (mol/L) de água na fase líquida será igual à da 
fase sólida.
E) a massa do conteúdo do copo diminuirá.
09. (ITA) O diagrama de fases da água está representado na figura. 
Os pontos indicados (1, 2, 3, 4 e 5) referem-se a sistemas 
contendo uma mesma massa de água líquida pura em equilíbrio 
com a(s) eventual(ais) fase(s) termodinamicamente estável(eis) 
em cada situação. Considere, quando for o caso, que os 
volumes iniciais da fase vapor são iguais. A seguir, mantendo-se 
as temperaturas de cada sistema constantes, a pressão é reduzida 
até Pf. Com base nestas informações, assinale a opção que 
apresenta a relação errada entre os números de moI de vapor de 
água (n) presentes nos sistemas, quando a pressão é igual a Pf.
A) n
1
 < n
3
 
2
4
5
3
1
Pr
es
sã
o
P(f)
Temperatura
 
B) n
1
 < n
4
 
C) n
3
 < n
2
 
D) n
3
 < n
5
 
E) n
4
 < n
5
18 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
016.602 - 141924/19
Módulo de estudo
10. (ITA) Considere uma amostra nas condições ambientes que contém 
uma mistura racêmicaconstituída das substâncias dextrógira e 
levógira do tartarato duplo de sódio e amônio. Assinale a opção 
que contém o método mais adequado para a separação destas 
substâncias.
A) Catação.
B) Filtração.
C) Destilação.
D) Centrifugação.
E) Levigação.
11. (ITA) Discutindo problemas relacionados com a obtenção de 
metais, alunos fizeram as afirmações nas opções a seguir. Qual é 
a opção que contém a afirmação errada?
A) As reservas minerais de ferro são muitíssimos maiores que as 
de cobre.
B) A redução de um mol de óxido de alumínio (Al
2
O
3
) exige 
muito mais energia que a redução de um mol de óxido de ferro 
(Fe
2
O
3
).
C) Sódio metálico foi obtido pela primeira vez por H. Davy através 
da eletrólise de NaOH fundido.
D) Alumínio metálico é obtido por redução de (Al
2
O
3
) em 
altos-fornos análogos aos utilizados no preparo de ferro 
metálico.
E) Embora o titânio seja relativamente abundante na crosta 
terrestre, jazidas de vulto desta substância são raras.
12. (ITA) Quais das substâncias a seguir costumam ser os principais 
componentes dos fermentos químicos encontrados em 
supermercados?
A) Ácido tartárico e carbonato de bário.
B) Ácido acético e carbonato de cálcio.
C) Ácido acético e bicarbonato de bário.
D) Ácido fórmico e bicarbonato de sódio.
E) Ácido tartárico e bicarbonato de sódio.
13. (ITA) O fogo-fátuo (o boitatá dos índios e caboclos) é o nome 
dado ao fenômeno decorrente da combustão espontânea de um 
certo gás, normalmente emanado de sepulturas e pântanos. Qual 
é esse gás?
A) H
2
.
B) NH
3
.
C) AsH
3
.
D) PH
3
.
E) CH
4
.
14. (ITA) A respeito de compostos contendo silício, qual das opções 
a seguir apresenta a afirmação correta?
A) Vidros são quimicamente resistentes ao ataque de hidróxido 
de sódio.
B) Vidros se fundem completamente em um único valor de 
temperatura na pressão ambiente.
C) Quartzo apresenta um arranjo ordenado de suas espécies 
constituintes que se repete periodicamente nas três direções.
D) Vidros comerciais apresentam uma concentração de dióxido 
de silício igual a 100% (m/m).
E) Quartzo é quimicamente resistente ao ataque de ácido 
fluorídrico. 
15. (ITA) Assinale a opção que apresenta um par de substâncias 
isomorfas.
A) Grafita(s), diamante(s).
B) Oxigênio(g), ozônio(g).
C) Cloreto de sódio(s), cloreto de potássio(s).
D) Dióxido de enxofre(g), trióxido de enxofre(g).
E) Monóxido de chumbo(s), dióxido de chumbo(s).
Resoluções
01 02 03 04 05
A A B E A
06 07 08 09 10
D B D A A
11 12 13 14 15
D E D C C
Anotações
 
SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: SERGIO MATOS 
– DIG.: REJANE – REV.: __

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