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SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL Curso Técnico em Segurança do Trabalho PLANO DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO EMPRESA: TYREX MERCANTIL E INDUSTRIAL LTDA Ricardo De Freitas Santos TST 34 São Paulo 04/2015 Ricardo De Freitas Santos PLANO DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DE TRABALHO EMPRESA: TYREX MERCANTIL E INDUSTRIAL LTDA Plano de melhorias das condições de segurança de trabalho apresentado ao Senac – serviço nacional de aprendizagem comercial como exigência parcial para a avaliação do tutor João Ferreira. São Paulo 04/2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 1 MÓDULO I – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE 1 1.2 EMPRESA TYREX MERCANTIL 1 1.2.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 2 1.2.2 HISTÓRICO DA EMPRESA 7 Descrição do Setor de Produção Flexografia 8 1.2.3. LAYOUT E FLUXOGRAMA 10 1.3 SESMT – SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO 11 1.3.1 SESMT 12 1.3.2 CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO 14 1.4. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO 14 1.4.1 NR – 02 INSPEÇÃO PRÉVIA 14 1.4.2 MODELOS DE DECLAÇÃO DE INSTALAÇOES E CERTIFICADO DE APROVAÇOES DE INSTALAÇOES 15 1.4.3 03 EMBARGO OU INTERDIÇÃO 16 1.4.4 INSPEÇÃO 17 1.5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA 18 1.5.1 ATENDIMENTO AOS ITENS DA NR-5 19 1.5.2. MAPA DE RISCO 20 1.6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI 21 1.6.1 EPI’s Utilizados na Empresa 21 1.6.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVO (E.P.C.) 23 1.6.3 ACESSIBILIDADE 23 1.7 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 24 2 MÓDULO II: HIGIENE OCUPACIONAL E ERGONOMIA 26 2.1. RISCOS AMBIENTAIS 26 2.1.1 RISCOS IDENTIFICADOS 27 2.2 DOENÇAS OCUPACIONAIS 30 2.2.1 LEVANTAMENTO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS 31 2.3 ERGONOMIA 33 2.3.1 ANÁLISE ERGONÔMICA 33 2.3.2 RECOMENDAÇÕES 39 3. MÓDULO III: RISCOS OCUPACIONAIS EM SEGMENTOS ESPECÍFICOS 41 3.1. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NR-10 (NORMA REGULAMENTADORA 10) 41 3.1.1 DESCRIÇÃO ELÉTRICA DA EMPRESA 41 3.2 NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 42 3.2.1 EQUIPAMENTOS FLEXOGRAFIA 43 3.3 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 45 3.4 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE NR 32. 45 3.5 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS 46 3.6 TRABALHO EM ALTURA NR-35 47 4. MÓDULO IV: GERÊNCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS 49 4.1 – SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 49 4.1.1 CONDIÇÕES PERIGOSAS COM ALTO POTENCIAL DE DANO 52 4.1.2 - RECONHECER OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO UTILIZADOS O LAYOUT 54 5. MÓDULO V: SISTEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO 65 5.1.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO 65 5.1.2. ANALISE INCIDENTES E ACIDENTES DE TRABALHO DA EMPRESA 68 5.1.3. ESTATÍSTICA DE CONTROLE DE ACIDENTES, INCIDENTES, DOENÇAS E PAGAMENTO DE INSALUBRIDADE 71 5.1.4 GESTÃO DO SESMT 73 5.1.5 Planejamento Anual da CIPA 75 5.1.6 ORDEM DE SERVIÇO 76 5.1.7. ANÁLISE NR-11 79 5.1.8. ÁREAS INSALUBRES E PERIGOSAS. 81 5.1.9. Elaborar o PLANEJAMENTO ANUAL DO PPRA 82 5.1.10. SIPAT - SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO; 83 5.1.11. INTEGRAÇÃO NA EMPRESA, SUA IMPORTÂNCIA. 85 5.1.12. Penalidade NR 28 87 7. SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA 89 7.1.1 PROCEDIMENTOS ADOTADOS DO SISTEMA DE GESTÃO DA EMPRESA 89 7.1.1.2 – Metodologia PDCA 91 7.1.1.3 ETAPAS A SEREM CUMPRIDAS 92 7.1.2 – Implantação de Procedimentos 92 7.1.2.1 INDENTIFICAÇÃO ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 93 7.1.2.2 INDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÃO DE RISCOS E DETERMINAÇÃO DE CONTROLES 98 8 BIBLIOGRAFIA 101 9 CONCLUSÃO 102 5 INTRODUÇÃO A finalidade deste Plano De Melhoria, realizado na empresa Tyrex Mercantil e Industrial Ltda, visa contribuir e agregar informações na política de gestão de segurança na saúde, qualidade e meio ambiente, ou seja, visa a integração e monitoramento a saúde e segurança do colaborador. Tendo assim como objetivo, identificar, analisar, e propor formas de controle para os riscos decorrentes à saúde e segurança do trabalhador em seu ambiente de trabalho, através de uma análise mais profunda e crítica dos dados levantados junto ao setor analisado. Seu embasamento legal está diretamente baseado nas Leis e Normas Regulamentadoras (NR’s). MÓDULO I – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE 1.2 EMPRESA TYREX MERCANTIL Fig. 1 – Fachada da empresa Fonte: Foto tirada em Março/2015, pelo aluno do TST 34 – Ricardo De Freitas Santos. A empresa está localizada em uma área industrial na região Oeste de São Paulo. Galpão: Piso Térreo – Fábrica Primeiro Piso: Escritório Área Total: 2.463M² Área Construída: 2.146M² Tipo de construção: Galpão de alvenaria. Cobertura: Laje. Pé direito: 12m Piso: Cimento queimado com pintura industrial, alguns setores piso antiderrapante, pintura normal. Ventilação: Artificial Iluminação: Artificial (lâmpadas fluorescentes) 1.2.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Razão Social: Tyrex Mercantil e Industrial Ltda CNPJ: 47.689.765/0001-44 Insc. Estadual:109.623.508.119 CNAE:18.13-0 Grau de Risco: 03 (três) Grupo: C-08 Atividade Principal: Produção de etiquetas e rótulos End.Rua Doutor Edgard Theotônio Santana, 128 Bairro: Pq. Ind. Thomás Edison CEP: 01140-030 Município: São Paulo Estado: São Paulo Quant. de Funcionários: 55 Zoneamento: Parque Industrial Horários / turnos de trabalho Segunda á Sexta-feira - 07:00 ás 17:00Hrs Sexta-feira das 07:00 ás 16:00Hrs Único turno. Organograma da empresa Diretor Presidente Gerente de Recursos Humanos e Departamento Pessoal Gerente Geral Embalagem Expedição Estoque Acabamento Rebobina-mento Administração Comitê Supervisão de Produção Gerente Da Qualidade Supervisora de Expedição Supervisor PCP Supervisor de Engenharia Assistência Técnica Compras Designer Gráfico Contas a pagar Supervisor Atendimento Clientes Flexografia Serigrafia Preparação de materiais Tipografia Termo Transferência Corte e vinco Peças técnicas Manutenção Assistente Da Qualidade Almoxarifado Laboratório de Tintas Contas a receber Vendas Internas Estagiária Qualidade Assistente PCP Supervisor de Serviços Vendas Representantes Estagiária Contábil Programador De Informática Orçamentos Situação Entorno da Empresa Localização: Parque Industrial Entorno: Indústrias e empresas que operam na sua maioria em três turnos. Proximidade: Rio Tietê – 300m Fig. 2 – Entorno da Empresa Fonte: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl Meios de Comunicação e Acesso 1 9 0 Fig.3 -Logotipos do Bombeiro, SAMU e Policia Militar Fonte: Imagens retiradas através de pesquisa pelo site Google 2º Grupamento de Bombeiros – Posto Casa Verde Fig. 4 – Batalhão corpo de bombeiros Fonte: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl Fig. 5 – Mapa da localização do batalhão corpo de bombeiros Fonte: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl Empresa representada no mapa pela letra A; Corpo de Bombeiros pela letra B. Endereço do corpo de bombeiros: Av. Ordem e Progresso, 1020 F:3962-1082 Tempo aproximado de deslocamento: 05 minutos Hospital Metropolitano Localização: Av. Pompéia, 1326 F: 3862-3671 Fig. 6 – Hospital Metropolitano Fonte:http://www.metropolitano.com.br/unid_avancadas.aspFig. 7 – Mapa da localização do Hospital Metropolitano Fonte: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl Empresa representada pela letra: A; Hospital pela letra B. Tempo aproximado de deslocamento: 15 minutos 1.2.2 HISTÓRICO DA EMPRESA Desde 1971 atuando no mercado de etiquetas, a Tyrex sempre marcou presença destacando seu perfil pioneiro e inovador. Participou do início do auto adesivo no Brasil sendo um dos primeiros fabricantes de etiquetas, até então de tecido, a utilizar matérias autoadesivos que chegavam como novidade ao Brasil. Muita coisa mudou de lá para cá e durante todo este tempo, nos adequamos às novas realidades que os planos econômicos, a política, os clientes, a concorrência, enfim, o mundo nos impunha, sempre com a criatividade necessária para ultrapassarmos os obstáculos ou criarmos novas oportunidades e a força de vontade para buscarmos sempre o melhor. Investimentos em equipamentos e em novas tecnologias, fizeram que acompanhássemos as novas demandas do mercado, implantamos e certificamos nosso sistema de gestão da qualidade baseado na ISO 9000/2000 desde junho de 2000 o que nos garante uma estabilidade em todo o fluxo de nosso trabalho, desde a primeira visita até o serviço pós venda, selecionamos e treinamos toda a nossa equipe sistematicamente, estamos informatizados e utilizamos sistema ERP que nos proporciona informações on-line para tomada de decisões imediatas e fluxo operacional otimizado. Desta forma saímos de uma área de 60 m2com cinco funcionários, para 2500 m2 com setenta e cinco funcionários, atendemos todo o Brasil e todos os segmentos de mercado, trabalhamos com flexografia, tipografia, serigrafia e termo transferência, tecnologias de impressão que se completam em possibilidades e que atendem a pequenas, médias ou grandes tiragens. Missão, visão e valores Missão - Projetar, desenvolver e comercializar soluções adesivas e produtos para identificação, com os mais altos padrões de qualidade e a preços justos, a fim de satisfazer os clientes, conquistar novos mercados e ampliar a rentabilidade da empresa. Visão – Ser a maior indústria do segmento de rótulos e etiquetas. Valores - Nossa conduta deve refletir os mais altos padrões de ética; Nossa comunicação deve ser clara e precisa; Departamentos Existentes Setores Func. Masculino Func. Feminino Soma Diretoria 01 X 01 Gerência Produção 01 X 01 Gerência de RH X 01 01 Assistente de RH X 01 01 Sup.Financeira X 01 01 Contas a Pagar X 01 01 Contas a Receber X 01 01 Supervisor Serviços 01 X 01 Aux. Escrita Fiscal X 01 01 Assistência Técnica 02 X 02 Sup.Atendimento X 01 01 Representantes 03 01 05 Orçamentos X 01 01 Gerência Qualidade 01 X 01 Assistente Qualidade X 01 01 Sup. Engenharia 01 X 01 Designer Gráfico 01 X 01 Laboratório Tintas 01 X 01 Sup.de Exped. / Logística X 01 01 Embalagem 02 X 02 Expedição 01 X 01 Rebobina mento 02 01 03 Acabamento X 03 03 Supervisor de PCP 01 X 01 Auxiliar de PCP X 02 02 Compras 01 X 01 Almoxarifado 02 X 02 Flexografia 04 x 04 Serigrafia 02 x 02 Digital 01 X 01 Termo Transferência 01 01 02 Corte e Vinco 02 X 02 Prep. de Materiais 02 X 02 Peças Técnicas 03 X 02 Informática 01 X 01 Manutenção 01 X 01 TOTAL 37 18 55 Descrição do Setor de Produção Flexografia Setores Func. Masculino Func. Feminino Soma Flexografia 04 00 04 TOTAL 04 00 04 Foto do Setor da Flexografia Fig.8 – Setor da Flexografia Fonte: Foto tirada em Março/2015, pelo aluno do TST 34 – Ricardo De Freitas Santos. Setor Analisado – Flexografia A Flexografia é definida com um processo de impressão direta, que utiliza forma flexível relevo gráfica e tintas líquidas (à base de água ou solvente) de secagem rápida. O sistema de impressão flexográfica é muito versátil, permitindo a impressão sobre os mais variados substratos, tais como: papel, plásticos, ráfia (fibra das palmeiras, utilizada para fabricação de sacolas), papelão ondulado, cerâmica, entre outros. Impressor de Flexografia Prepara tintas para impressão Opera máquinas flexográficas (corte e impressão) Inspeciona peças durante impressão 1.2.3. LAYOUT E FLUXOGRAMA Layout da Empresa Fluxograma Flexografia Diretor Presidente Gerente Geral Diretor Comercial Comitê Supervisão de Produção Flexografia Impressor Impressor Impressor Impressor Impressor 1.3 SESMT – SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO O serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho (SESMT) tem como finalidade promover a segurança, saúde e integridade física do trabalhador em seu local de trabalho. Sendo assim todas as empresas que se enquadram no quadro II da NR 04 de dimensionamento do SESMT, e tem grau de risco considerado alto pela CLT (consolidação das leis do trabalho), tem por obrigatoriedade possuir o SESMT (serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho). Quanto à composição Segundo a NR 04 o SESMT tem sua composição formada por: Engenheiro de segurança do trabalho. Médico do trabalho Enfermeiro do trabalho Auxiliar de enfermagem Técnico de segurança do trabalho. Sendo assim, todas as empresas que se enquadram no dimensionamento do SESMT, são obrigadas a constituir o mesmo com estes profissionais, exigindo ainda dos mesmos registros que comprovem sua verdadeira formação, para poderem estar atuando profissionalmente. Quanto ao Dimensionamento: Para fins de dimensionamento do SESMT, devemos levar em consideração o número total de funcionários, sua atividade principal e seu grau de risco, tudo isso está descrito na norma regulamentadora NR-04, estabelecidos no quadro II. A empresa Tyrex Mercantil e Industrial Ltda, está desobrigada de constituir SESMT por não se enquadrar no quadro II da referida norma. Dimensionamento para fins de estudo. Empresa: Tyrex Mercantil e Industrial Ltda Atividade: Impressão de materiais para outros usos. Cnae: 18.13-0 Grau de risco: 03 Número de funcionários: 501 Avaliando os dados acima citados, principalmente o número de funcionários e o grau de risco terão para a empresa Tyrex Etiquetas, o seguinte dimensionamento de SESMT: O3 técnicos de segurança 01 engenheiro do trabalho 01 médico do trabalho OBS: O engenheiro e o médico do trabalho têm que ter no mínimo 03 horas de trabalho por dia. 1.3.1 SESMT SESMT - O SESMT deverá manter entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-se como agente multiplicador, e devem estudar suas observações e solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas, conforme disposto na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho, NR 05. A empresa Tyrex Etiquetas não se enquadra no quadro II da NR 04, para dimensionamento de SESMT, mas para fins de estudo, ficaria direcionado no organograma da seguinte forma: Organograma para fins de estudo. Diretoria Diretor Gerência Geral Gerente RH Sesmt Engenharia Gerência Qualidade Gerência Produção Operadores Líder de Setor (*) – Tempo parcial (mínimo de três horas);(**) – O dimensionamento total deverá ser feito levando-se em consideração o dimensionamento de faixas de 350.1 a 5000 mais o dimensionamento do(s) grupo(s) de 4000 ou fração acima de 2000. Obs.: Hospitais, ambulatórios, maternidades, casas de saúde e repouso, clínicas e estabelecimentos similares com mais de 500 (quinhentos) empregados deverão contratar um enfermeiro de trabalho em tempo integral. 1.3.2 CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97. A Leinº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão. Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social. A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT, preenchido em seis vias, com a seguinte destinação: 1ª via – ao INSS; 2ª via – à empresa; 3ª via – ao segurado ou dependente; 4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador; 5ª via – ao Sistema Único de Saúde – SUS; 6ª via – à Delegacia Regional do Trabalho – DRT. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de melhoria nos últimos três anos não houve acidente de trabalho, a empresa têm ciência em ter que abrir a Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT , porém a mesma não tinha ciência em ter que fornecer uma cópia para o trabalhador. RECOMENDAÇÃO Recomendo que a empresa do plano de melhoria forneça uma cópia para os trabalhadores quando houver acidente da Comunicação de Acidente do Trabalho CAT. 1.4. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO 1.4.1 NR – 02 INSPEÇÃO PRÉVIA A Norma Regulamentadora 02, cujo título é Inspeção Prévia, estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTE a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A NR 02, tem existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos artigos 160 e 161 da CLT. SITUAÇÃO ENCONTRADA Constatamos que a empresa Tyrex Mercantil e Industrial Ltda, atende os requisitos exigidos nesta NR, e, consta em seus arquivos toda a documentação exigida pelo Ministério do Trabalho e Emprego e outros órgãos competentes. Entre algumas documentações, está o CAI – Certificado de Aprovação de Instalações, que nada mais é a inspeção prévia e a declaração de instalações previstas na NR 02, que constituem os elementos capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do trabalho. 1.4.2 MODELOS DE DECLAÇÃO DE INSTALAÇOES E CERTIFICADO DE APROVAÇOES DE INSTALAÇOES (Modelo acima é a declaração de instalação , imagem retirada do site guia trabalhista ) (Modelo do CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE INSTALAÇOES , imagem retirada do site guia trabalhista ) 1.4.3 03 EMBARGO OU INTERDIÇÃO A Norma Regulamentadora 03, cujo título é Embargo ou Interdição, estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas, no tocante à segurança e à medicina do trabalho. A NR 03 tem existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, no artigo 161 da CLT. O Delegado Regional do Trabalho, baseado em laudo técnico que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e de doenças profissionais. O que significa interdição - A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. Está prevista multa de grau máximo para estes casos. O que significa embargo - O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra. SITUAÇÃO ENCONTRADA Constatamos que a empresa Tyrex Mercantil e Industrial Ltda, recebem fiscais em média duas vezes por ano, e até o momento não sofreu nenhuma sanção relacionada a esta NR. Em todas as situações os documentos que foram solicitados, foram apresentados para a fiscalização. 1.4.4 INSPEÇÃO · Identificar no ambiente de trabalho situações de risco. · Propor melhorias no ambiente de trabalho mediante as Situações de risco identificadas. · Requisitos de Segurança na utilização de maquinas. INSPEÇÃO DE ROTINA Realizadas pelo Técnico em Segurança da Trabalho ou pelo Membro da CIPA LOCAL DE INSPEÇÃO Preparação de matérias · Maquinas sem as proteções devidas · Materiais a menos de 50 cm da parede · Solo do setor sem sinalização · Falta de coletores seletiva Recomendações Colocação de protetores nas máquinas Pintura do solo com sinalização Remover os materiais sobre as estruturas do prédio Colocação de coletores seletiva Designar um membro da comissão interna de prevenção de acidentes CIPA, para a inspeção prévia 1.5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA Implantar a Gestão da CIPA, para que ela seja atuante e consiga ser mais ativa e proporcionar resultados mais efetivos; Aviso no mural de informações da empresa, e-mail, banners ou outros meios pertinentes no prazo mínimo 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso; - Elaboração do mapa de risco conforme item 5.16, é de responsabilidade da CIPA; - Atualizar o mapa de risco e melhorar seu layout; - Verificar fonte geradora (Riscos Químicos) não especificada no mapa atual; - A CIPA deverá participar ativamente nas investigações de acidentes; - A empresa deve obedecer ao prazo estabelecido pela NR, sobre as reuniões ordinárias mensais; Eleições Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso. A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional. O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo de 55 (cinquenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso, a Comissão Eleitoral - CE, que será a responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral. 1.5.1 ATENDIMENTO AOS ITENS DA NR-5 Para fins de dimensionamento da CIPA na empresa Tyrex Etiquetas, segundo a NR-05 da portaria 3.214 de 3-6 1978, quadro 01, devem ser considerados os seguintes requisitos: Ramo de atividades: Impressão de materiais para usos diversos. Número de empregados: 55 Cnae: 1813-0 Grau de risco: 03 Grupo: C-08 Considerando essas informações, juntamente com o quadro 01 do dimensionamento da CIPA NR-05, a CIPA da empresa atual será representada da seguinte forma: 02 efetivos e 02 suplentes (representantes do empregador) 02 efetivos e 02 suplentes (representantes dos empregados) QUADRO I DIMENSIONAMENTO DE CIPA *GRUPOS N° de Empregados no Estabelecimento N° de Membros da CIPA 0 a 19 20 a 29 30 a 50 51 a 80 81 a 100 101 a 120 121 a 140 141 a 300 301 a 500 501 a 1000 1001 a 2500 2501 a 5000 5001 a 10.000 Acima de 10.000 para cada grupo de 2.500 acrescentar C-08 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 1 Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 5 6 8 1 Situação Encontrada Foi constatado que a empresa não atende completamente a NR-05, vejamos: Não existe convocação aberta para eleição da CIPA, consequentemente, não existe nenhuma documentação arquivada na empresa, referente ao edital de convocação para ás eleições. - A CIPA, não elabora o mapa de risco, conforme determinado na NR-05. - A CIPA, não investiga os acidentes, conforme determinado na NR-05. - A reuniões ordinárias não acontecem mensalmente. 1.5.2. MAPA DE RISCO Fig 9 Mapa de risco Flexografia RECOMENDAÇÃO Nas áreas de trabalho está sinalização tem por objetivo informar os trabalhadores e visitantes sobre os números relacionados com acidentes e motivá-los a terem mais consciênciade trabalhar com atenção e segurança. As placas de sinalização da série "CIPA" são destinadas a integração entre funcionários e a CIPA, e assim motivar a todos para um objetivo comum: a segurança, e manter as informações sempre atualizadas no dia a dia. Divulgar todos os acidentes e incidentes ocorridos na empresa e quando não houver colocar uma mensagem de que não houve ocorrência e uma frase de incentivo para aos trabalhadores. 1.6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI A empresa KarmannGhia fornece a TYREX OS e Equipamentos de Proteção Individual, portadores E.P.I; profissionais que exercem atividades operacionais fabris; além do uso de uniforme, composto de calça e camisa, os seguintes Equipamentos de Proteção Individual, portadores dos respectivos Certificados de Aprovação (C.A.) conforme a necessidade individual da tarefa que executa; a saber: SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa Tyrex Etiquetas, atende parcialmente os requisitos desta NR, fornecendo os EPI’s adequados para cada funcionário, bem como ministrando treinamento para o uso correto desses equipamentos, registros dos treinamentos, certificado de aprovação, porém, a empresa não cobra regularmente o uso dos EPI’s, uma falha que pode gerar futuros “transtornos” ao funcionário e a empresa. RECOMENDAÇÕES Recomendo o alinhamento com os responsáveis pela produção da empresa, no que se diz respeito á cobrança do uso dos EPI’s. Recomendo a destinação correta dos EPI’s utilizados na empresa, este descarte deverá ser feito em uma empresa devidamente credenciada para receber este tipo de resíduo, sendo contaminado ou não. O profissional da área de segurança deverá monitorar este descarte e guardar os certificados de destinação para efeito de fiscalização. A empresa deverá ser mais enérgica com aqueles funcionários “antigos”, na utilização dos EPI´S. 1.6.1 EPI’s Utilizados na Empresa 16 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI RISCOS AMBIENTAIS FONTES GERADORAS EPI VALIDADE FABRICANTE Riscos Físicos: Ruído Ambiente de Trabalho/Máquinas e Equipamentos Protetor auricular- C.A. 1712 11/10/2011 DURAVEIS Riscos Químicos: Vapores Solventes orgânico Limpeza dos rolos da impressora. Limpeza das partes de borracha Lavagem do rolo. Tinta e Tiner Respirador – CA 9823 Creme protetivo – classe 3 – CA 10931 Condicionada à manutenção da certificação junto ao INMETRO 06/02/2020 Honeywell produtos de seguranca Mavaro Risco de Acidente Queda de bobinas Calçado de segurança tipo sapato com bico de aço – CA 15390 25/09/2019 Marluvas 22 Providenciar a troca do Protetor Auricular com a validade vencida 1.6.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVO (E.P.C.) -Equipamentos de combate a incêndio, -Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em casos de incêndio, -Guarda corpos, -Proteções em máquinas e equipamentos Recomendações: Recomendo que a empresa cobre mais o uso dos EPI’s de uma maneira mais efetiva, principalmente a utilização de óculos de segurança para lavagem das peças e para proteção da lâmpada U.V. Os demais EPI’s obrigatórios no setor, estão sendo utilizados diariamente e corretamente. A empresa tem que providenciar um relatório de retirada de equipamento para ter o controle de materiais que estão utilizando e para que haja um controle para que não falte. 1.6.3 ACESSIBILIDADE Acessibilidade consiste na possibilidade de acesso a um lugar ou conjunto de lugares. Significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa de plano de melhoria só possui um banheiro para pessoas com deficiência, não há uma rampa, nem elevador, barras laterais de apoio RECOMENDAÇÃO Recomendo que a empresa do plano de melhoria faça uma implantação de um programa de inclusão de pessoa com deficiência conforme a norma abnt 1.7 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Para que tal avaliação ocorra é necessário fazer um levantamento do que chamamos de “aspectos” e “impactos” ambientais das atividades da empresa/indústria. O “aspecto” é definido pela NBR ISO14001 como “...elementos das atividades, produtos e serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente”. O aspecto tanto pode ser uma máquina ou equipamento como uma atividade executada por ela ou por alguém que produzam (ou possam produzir) algum efeito sobre o meio ambiente. Chamamos de “aspecto ambiental significativo” àquele aspecto que tem um impacto ambiental significativo O impacto ambiental é definido como: “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”. São considerados impactos ambientais significativos àqueles que por algum motivo são considerados graves pela empresa de acordo com sua possibilidade de ocorrência, visibilidade, abrangência e/ou outros critérios que a empresa/indústria pode definir. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do Plano de Melhoria gera resíduos industriais de classe I diariamente, estes resíduos são destinados através de duas empresas que coletam este material. O resíduo da limpeza da fábrica é coletado diariamente, sua armazenagem é feita através de container compactadores. O outro tipo de resíduo classeII são resíduos industriais como: estopas para limpeza das máquinas e equipamentos, restos de tinta e borra de tinta, potes, frascos ou qualquer tipo de recipiente utilizado para armazenar o produto, a coleta é feita a cada dois meses, o armazenamento deste tipo de resíduo é feito em Tambores de 200L, com tampa lacre, devidamente identificados conforme NBR10.004. A empresa possui cadastro na Limpurb de grande gerador de resíduos, bem como os Cadris, documentação das duas empresas que prestam serviço, certificado de destinação de resíduos. Fig. – Da esquerda para direita- Descarte para lixo comum e industrial Fonte: Foto tirada em março/2015, pelo aluno do TST 34– Ricardo de Freitas Fig. Etiqueta de identificação de resíduo industrial Recomendações: A empresa deve organizar um plano para reuso da água, pensando na escassez que vivemos hoje na cidade de São Paulo, não há um projeto dentro na empresa para economia de água. E orientar os funcionários para importância das coletas seletivas que não há colaboração dos funcionários em fazer os descartes corretamente. MÓDULO II: HIGIENE OCUPACIONAL E ERGONOMIA 2.1. RISCOS AMBIENTAIS Riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, presentes nos ambientes de trabalho, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição. Alguns fatores que podem causar riscos ambientais são: Agentes Físicos - são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como, ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, bem como infra-som e ultra-som. Agentes Químicos - são as substâncias, compostos ou Produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade e da exposição, possam ter contato ou ser absorvidas pelo organismo através da pele ou por ingestão. Agentes Biológicos - consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus. 54 RISCOS IDENTIFICADOS Cargo Impressor Flexografico Número de funcionário 05 Setor: Cobertura: Telhado de Fibra, Pé Direito: 3 m, Iluminação: Natural e Artificial, Fechamento: Alvenaria, Ventilação: Natural e Artificial Piso: Cimentado Atividades Impressões de etiquetas e rótulos diversos, limpeza da máquina a cada troca de serviço. Máquinase Equipamentos: Neopiter, Impressoras Flexógrafica, chaves de maquinas RISCOS AMBIENTAIS FONTES GERADORAS CARACTERIZAÇÃO EPI Riscos Físicos: Ruído -Calor Ambiente de Trabalho/Máquinas e Equipamentos Espaço não ventilado o suficiente quando as máquinas em funcionamento a temperatura sobem no ambiente Qualitativa Qualitativa Protetor auricular plug Riscos Químicos: Vapores Solventes orgânico Limpeza dos rolos da impressora. Limpeza das partes de borracha Lavagem do rolo. Tinta e Tiner Qualitativa. Não há Riscos Biológicos: Baratas, ratos, Condições de higiene no local de trabalho Qualitativa RECOMENDAÇÕES Recomendo a providenciar a medição quantitativa do ruído e do calor com equipamentos apropriado para medição como a “DOSIMETRIA e Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo - (IBUTG), uso de luvas nitrílicas e respirador pff2 Recomendo o uso de respirador e luvas no setor ao manusear as tintas e tiner E manter o setor em ordem e limpo para não haver propagação de baratas e ratos SUGESTÃO Sugiro a substituição do protetor auricular tipo plug CA 8092, 5745, pelo protetor auricular abafador (concha) Vantagens dos protetores auriculares tipo concha, Facilidade na inspeção visual, Ajuste mesmo com luvas de proteção e a higiene. Protetor auricular plug protetor auricular abafador (concha) Capa do documento do PPRA No PPRA da empresa do plano de melhoria o cronograma de ações não é especifico o suficiente, sugiro um novo cronograma de ações segue abaixo um modelo. CRONOGRAMA DE AÇÕES MESES DO ANO 2015/2016 AÇÃO RISCO Recomendação J J A S O N D J F M A M Ruído No processo de rebobinar das máquinas Utilizar no setor o Protetor auricular concha Proteger melhor funcionário da ação do ruído e ser mais higiênico devido o trabalho Calor Setor de trabalho Providenciar ar condicionado Para proporcionar ao trabalhador um ambiente confortável Químico Preparação da tinta Providenciar o treinamento sobre o uso e manuseio do produto Reduzir e prevenir ações prejudiciais para o funcionário e ao ambiente Biológico Área de trabalho Limpeza diariamente no setor, e dedetização Para não haver propagação de ratos e baratas 1. Concluído 2. Em Desenvolvimento 3. Não concluído PPRA- Empresa Tyrex Ltda -2015/2016 DOENÇAS OCUPACIONAIS Doença ocupacional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à determinada profissão ou função, ou seja, está diretamente ligada a profissão do trabalhador Doença do trabalho está mais ligada ao meio ambiente de trabalho, é aquela que tem ligação com o ambiente onde o trabalho é exercido. A fundamentação tanto do trabalho quanto a doença ocupacional está lei 8213 de 24/07/91 artigo 20, itens 1 e 2. Esse mesmo item da lei garante que tanto a doença do trabalho como a doença ocupacional são considerados acidentes de trabalho. Surdez temporária ou definitiva: a perda da sensibilidade auditiva por conta de exposição a ruídos constantes não só caracteriza uma doença ocupacional como também pode tornar-se irreversível, de forma lenta e silenciosa. Dermatose ocupacional: trata-se de reações alérgicas cutâneas crônicas, recorrentes em trabalhadores que manuseiam graxa ou óleo mecânico. Catarata: doença comum no Brasil, pode ser considerada ocupacional se a perda do cristalino (lente natural do olho) tiver relação direta com a exposição constante a altas temperaturas por conta do ambiente de trabalho. A catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo. Doenças psicossociais: alguns problemas de ordem emocional, como a depressão, por exemplo, podem estar relacionados a dificuldades encontradas no ambiente de trabalho, como pressão, carga horária excessiva ou até mesmo desentendimento com colegas ou chefes. Neste caso, configuram-se doenças ocupacionais. Doenças Profissional LER/DORT – são duas siglas que correspondem a Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho. Tais doenças são decorrentes das relações e da organização do trabalho, em casos onde as atividades são realizadas com movimentos repetitivos, com posturas prolongadas, trabalho muscular parado, sobrecarga mental, ritmo intenso de trabalho, pressão por produção, relações conflituosas e estímulo à competitividade. Atinge homens e mulheres em plena fase produtiva, inclusive adolescentes, podendo evoluir para incapacidade parcial ou permanente, como a aposentadoria por invalidez. Os sintomas são dor crônica, sensação de formigamento, dormência e fadiga muscular, devido a alterações dos tendões, musculatura e nervos periféricos. LEVANTAMENTO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS Cargo impressor flexografico júnior e pleno, ruído/controle preventivo, solvente orgânicos Admissional exame clinico- acuidade visual- audiometria-urina l Periódico acuidade visual (a) – audiometria (a) –exame clinico (s) –urina l (a) Demissional exame clinico – acuidade visual – audiometria – urina l Admissional - A avaliação clínica, que deve preceder o início das atividades. Periódico - A intervalo mínimo de tempo de acordo com o risco exposto. Retorno ao trabalho - Realizado no 1º dia de volta ao trabalho. Mudança de função - Antes da data efetiva de mudança de função. Demissional - Realizado até a data da homologação, desde que o ultimo Exame tenha sido realizado há mais de 135 dias para as empresas com grau de risco 1 e 2 e 90 dias para aquelas com grau de risco 3 e 4. Procedimento em caso de acidentes Em caso de acidente de trabalho nas instalações da empresa, a diretoria ou pessoa responsável deve: - Providenciar transporte para o acidentado através de carro da empresa, taxi, carro próprio ou ambulância (em caso grave); Encaminhar o acidentado a uma das instituições que realizam atendimento pelo SUS (Serviço Único de Saúde); - Informar membros da CIPA para investigação e analise do acidente que deverá ser registrado em ata de reunião extraordinária Informar setor de recursos humanos que providenciará a emissão e encaminhamento da CAT ao INSS. Dos primeiros socorros Todo estabelecimento deverá ser equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida, e manter esse material guardado em local adequado, aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. A empresa do plano de melhoria se enquadra a NR 7 do item 7.5 e 7.5.1 Onde há matériais para primeiros socorros como 02 caixas de gases,02 rolos de esparadrapo,01 Litro de álcool medicinal,01 Litro de água boricada,05 rolos de ataduras,01 tubos de pomadas para queimadura,01 tubos de pomada para torções,01 Tesoura sem ponta, 01 Agulha descartável, 01 caixas de Bandaid,04 Pares de luvas de procedimentos RECOMENDAÇÃO Recomendo que o ambulatório seja usado somente para utilidade médica e em dias de vacinas não servir como deposito, como foi observado. Registro e arquivo de informações Os Atestados de Saúde Ocupacional – ASO ficam à disposição da fiscalização do trabalho, arquivado no arquivo morto da empresa. E é entregue uma via ao trabalhador conforme a NR 7 7.4.4.2 Recomendação Recomendo que ao renovar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) seja implementado o plano de ações como campanhas educativas (combate ao tabagismo, álcool, prevenção da hipertensão…) Campanhas de Vacinação (Gripe, Sarampo, dengue, Hepatite A e B …) Capa PCMSO Responsável pela elaboração do PCMSO Nome DR. Adilson Gomes CRM 54.689 Função Médico do Trabalho Endereço Avenida Adolfo Pinheiro Número 2058 – 8ª e 9ª andar Bairro Santo Amaro São Paulo 2.3 ERGONOMIA A Norma Regulamentadora 17 relativas à Ergonomia visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. As condiçõesde trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta matéria. 2.3.1 ANÁLISE ERGONÔMICA Indústria Gráfica Introdução Referem-se à adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores e se relacionam diretamente à organização do trabalho, ao ambiente laboral e ao trabalhador. Na indústria gráfica é difícil generalizar os problemas ergonômicos, pois cada empresa apresenta um aspecto diferente da outra. Porém, parece que em empresas de menor porte a incidência de transporte manual de cargas elevadas, trabalhos que exigem uma repetição contínua, assim como atividades que exigem um estado contínuo em pé, tem uma característica comum. Nas consideradas de maior porte, o ritmo de trabalho é intenso, jornadas de trabalho além das 8 h, normalmente para suprir a demanda sazonal de produção, e adoção de expedientes noturnos. Objetivo Promover o bem-estar físico, mental e social dos Trabalhadores em todas as suas ocupações e prevenir a Ocorrência de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Análise global da Empresa Razão Social: Tyrex Mercantil e Industrial Ltda., CNPJ: 47.689.765/0001-44 Insc. Estadual: 109.623.508.119, CNAE: 18.13-0, Grau de Risco: 03 (três) Atividade Principal: Produção de etiquetas e rótulos Endereço Rua Doutor Edgard Theotônio Santana, 128 Bairro: Parque. Ind. Thomas Edison CEP: 01140-030 Município: São Paulo Estado: São Paulo Quantidade de Funcionários: 55 Zoneamento: Parque Industrial Memorial Descritivo da Planta da Empresa A empresa está localizada em uma área industrial na região Oeste de São Paulo. Galpão: Piso Térreo – Fábrica Primeiro Piso: Escritório Área Total: 2.463M² Área Construída: 2.146M² Tipo de construção: Galpão de alvenaria. Cobertura: Laje. Pé direito: 12m Piso: Cimento queimado com pintura industrial, alguns setores piso antiderrapante Ventilação: Artificial Iluminação: Artificial (lâmpadas fluorescentes) A análise da população de trabalhadores Níveis hierárquicos Faixa etária Conversando com funcionários e confirmando com Recurso Humano RH o número de ausência na semana de funcionário é grande, muitos faltam por estarem exausto ou com uma dor lombar 5 faltas por mês. Os cincos funcionários entrevistados concluíram o ensino médio e tem cursos técnicos na área gráfica pelo Senai e 2 funcionários estão na faculdade. Metodologia A técnica utilizada foi objetiva “ a olho nu ’’ e/ou assistida por meio audiovisual, uma vez que permite uma abordagem de maneira global da atividade no trabalho. O Ambiente foi analisado de forma qualitativa. Setor Analisado Flexografia Setor responsável pela impressão de rótulos e etiquetas diversos Quantidade de Funcionários: 05 Horário de Trabalho: Segunda à Quinta das 07:00 ás 17:00 Sexta 07:00 às 16:00 Horário de Almoço das 11:00 ás 12:00 Analise da tarefa Equipamentos no setor neopiter e impressora flexografica No setor fica um quadro de cronograma de serviço a serem executado, a onde o Planejamento e controle da produção (PCP) vai programar os dias e organizar as ordens de produção (OPs), os impressores irão verificar a ficha e irão executar conforme determinado na OP Condições ambientais de trabalho No depoimento de funcionário, relatam que o maior problema está no calor no ambiente de trabalho, no calor eles disseram que chega a 40 grau e que trás um desgaste maior para eles. Ruído ambiental nas máquinas em funcionamento Jornada de trabalho em pé e sem pausas Sobrecarga Cognitiva O estresse devido a cobrança de meta de produção há uma metragem a ser realizado por dia, o desgaste físico devido ao calor, postura em pé e ritmos excessivos. Levantamento dos Riscos Ergonômicos Principal problema levantado: Colocar a bobina de papel, que pode variar de 30Kg a 150Kg na máquina. Levantamento Quantitativo O funcionário repete este movimento 20 vezes ao dia, sendo: Doze vezes no período da manhã (coloca o material e retira o material); Oito vezes no período da tarde (o mesmo procedimento). Esforço Físico Membros Superiores Braços, Antebraços, Tríceps Membros Inferiores Pernas Coluna Possíveis Danos na Saúde Mialgias – A Mialgia é uma dor muscular, localizada ou não. A dor surge devido a tensões nos músculos, A razão poderá ser por um excessivo esforço, o que pode ocorrer com uma sobrecarga além da capacidade usual do individuo Lombalgia – ou dor nas costas, em especial a lombar, é um dos problemas que mais atormentam homens e mulheres. Muitas vezes não se descobre a causa, mas a causa conhecida é a Hérnia de disco. Hérnia de disco – Ocorre por degeneração ou lesão traumática do disco, com saída para trás de seu conteúdo gelatinoso, pressionando nervos. As hérnias podem causar dor tanto na coluna lombar quanto nas pernas (hérnia lombar) ou tanto no pescoço quanto nos braços (hérnia cervical). Osteófitos – Conhecido popularmente como bico de papagaio, são formações ósseas em forma de gancho que se desenvolvem em torno dos discos da coluna vertebral, 2.3.2 RECOMENDAÇÕES Diante do diagnóstico elaborado, recomendo as seguintes providências: Que seja implantado na empresa do plano de melhoria equipamentos como Manipulador de bobina e talha elétrica evitando que o trabalhador tenha esforço físico. Manipulador de bobina (carga 2T) Talha elétrica (carga 2T) Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: devem ser incluídas pausas para descanso; Rodizio: revezamento é uma ferramenta de grande valor ergonômico, pois proporciona um determinado grupo muscular (ou carga mental) ora exigido num posto possa ser descansado (ou não usado com tanta rigidez) em outro posto; além disso, permite que os trabalhadores conheçam outras operações do processo produtivo de maneira a se interagirem melhor com aspectos de qualidade e produtividade. Revezamento Diagnóstico Mediante a análise teórica e os aspectos levantados sobre Analise Ergonômica apresentado ao longo deste trabalho, conseguiu-se demonstrar pontos importantes levantados dentro da empresa. Fica claro que devemos ter inserido o pensamento em Ergonomia e saúde do trabalho, esta cultura deve ser ampliada dia-a-dia nos mais variados segmentos de mercado. Dessa forma, conseguiremos atingir um comportamento seguro dos trabalhadores, diminuindo acidentes de um modo geral e fazendo com que a empresa possa atingir seus objetivos e metas. 3. MÓDULO III: RISCOS OCUPACIONAIS EM SEGMENTOS ESPECÍFICOS 3.1. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NR-10 (NORMA REGULAMENTADORA 10) NR 10 – Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo a elaboração de projetos, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, assim como a segurança de usuários e de terceiros. 3.1.1 DESCRIÇÃO ELÉTRICA DA EMPRESA Energia Fornecida em KW:13800 Fornecimento da Eletropaulo Cabine Primária: Capacidade de 300KVA Prontuário das Instalações Elétricas: não possui SPDA: Possui Quadro de distribuição: 1(hum) Diagrama unifilar: Não possui Quadro de Energia Eletro calha Cabine primáriaSITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de melhoria, possui um profissional da manutenção que não dispõe do curso de NR-10 e efetua serviços elétricos. Não exige os documentos dos profissionais da empresa terceirizada que realiza manutenção na cabine primária. A empresa não possui um diagrama unifilar das instalações elétrica Recomendação 10.2.3 “As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. ” Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos profissionais e dos treinamentos realizado conforme NR 10 item 10.8 e seus subitens Providenciar ao profissional da manutenção o Curso básico - segurança em instalações e serviços com eletricidade carga horária mínima - 40h 3.2 NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas preventivas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. 3.2.1 EQUIPAMENTOS FLEXOGRAFIA NILPITER Impressora Flexográfica Nilpeter ,Produção - 780.000 mts lineares rodados.Operador Impressor A máquina é composta por um rolo tomador, de borracha. Um rolo Anilox que passa a tinta à matriz. Um cilindro porta matriz, onde é montado o cliché de borracha. Um cilindro impressor Maquina Flexografica Operador impressor São 6 Maquinas ,3 com quatro cores e 3 com 6 cores SITUAÇÃO ENCONTRADA O impressor que opera a máquina informou que em duas máquinas o botão de emergência não está funcionando, que é raro as máquinas passar por uma manutenção e uma das máquinas está com a lâmpada UV exposta As sinalizações das máquinas estão ilegíveis, não há no setor a demarcação do piso. Lâmpada UV RECOMENDAÇÃO: Providenciar a manutenção do botão de emergência de duas, das seis máquinas do setor Efetuar manutenção preventiva nas máquinas, alinhar com o setor de produção Providenciar novas sinalizações de segurança das máquinas e equipamentos, algumas estão ilegíveis; Instalação de uma proteção na máquina onde a lâmpada UV está exposta evitando problemas como Queimadura; Envelhecimento precoce da pele; Câncer de pele; Danos na retina; Formação de cataratas nos trabalhadores 12.6. Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas oficiais. 3.3 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO O objetivo da NR18 é a prevenção e o controle de acidentes no ambiente de trabalho da construção, seja na indústria de construção civil ou simplesmente em serviços de manutenção, pintura, reforma, limpeza ou outros tipos de serviços semelhantes em edificação. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do Plano de Melhoria contrata um autônomo para a realização de reformas no telhado e pintura da empresa. RECOMENDAÇÃO Recomendo a empresa a acompanhar o profissional autônomo se está atendendo alguns itens da NR 18 e elaborar a Ordem de Serviço ou Permissões para Trabalho: 18.18.1 para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores. 18.18.1.1 é obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo paraquedista. 18.18.4. É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas em caso de ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias 3.4 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE NR 32. Biossegurança: promoção de saúde e qualidade de vida É o conjunto de medidas destinadas à proteção da saúde humana, animal e do meio ambiente com respeito a todo tipo de riscos de doenças e contaminações que podem ocorrer SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de melhorias promove campanha de vacina contra Gripe e palestra contra HIV anualmente. Possui programa de controle integrado de pragas que contempla tanto roedores como insetos e é certificado pela empresa responsável. SUGESTÃO Sugiro a empresa a promover campanhas de prevenção sobre combate à Dengue e bebida Alcoólica aos trabalhadores e a comunidade a fim de conscientizar. 3.5 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. Situação Encontrada Na empresa do plano de melhoria, foi identificado um local de espaço confinado local onde fica o reservatório, com capacidade 135 mil litro de água é contratada uma empresa para a limpeza da mesma o responsável pela contratação da empresa não informou se a empresa atende a NR 33 espaço confinado RISCO Falta ou excesso de oxigênio; Infecções por agentes biológicos; Quedas; Ruídos; Temperatura (alta ou baixa); Recomendação Criação de PET (Permissão de Entrada e Trabalho); Providenciar o esvaziamento do reservatório antes de ser realizado a limpeza Exigência das documentações pertinentes para exercício da função: PET, Certificado do treinamento em caso de terceiros; Sinalização de espaço confinado. Recomenda-se a empresa a fazer o uso dos Equipamentos para Entrada em Espaços Confinados, e realizar o acompanhamento quando terceiros forem realizar essas atividades. Equipamentos de comunicação, Equipamentos para travamento Cinturões e sistemas de içamento 3.6 TRABALHO EM ALTURA NR-35 A NR 35 fala sobre trabalho em altura com os requisitos mínimos e as medidas de proteção para trabalhador, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direto ou indiretamente. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do Plano de melhoria contrata um terceiro para as Manutenções em telhados, rufos, pintura, limpeza, lavagem e serviço de alvenaria nas fachadas das estruturas. A empresa contrata esse serviço , o que não diminui sua responsabilidade em exigir que os procedimentos sejam seguidos e que a empresa prestadora de serviço, esteja em dia com suas documentações, treinamentos, EPI’s, o que não ocorre. Recomendação Recomenda-se a empresa a solicitar ao responsável técnico, o desenvolvimento dos procedimentos de trabalho para que se evite o máximo, a possibilidade até mesmo de um incidente. Cabe ao responsável técnico emitir uma P.T antes do início da atividade ao colaborador habilitado conforme a NR-35 no item 4.8 e, item 4.8. É recomendada a devida aplicação do P.O.P – Procedimento Operacional Padrão, para que se aplique esse procedimento de segurança do trabalho, a todos os serviços em altura realizado por servidores ou terceiros, especialmente aqueles relativos a operações de: · Manutenções em telhados, rufus, chaminés exaustores. · Pintura, limpeza, lavagem e serviço de alvenaria nas fachadas das estruturas. · Instalação e manutenção elétrica. · Limpeza nas caixas de água. É necessário para qualquer atividade em altura; · P.T Permissão de trabalho · P.O.P Procedimento operacional padrão · A.P.R Análise preliminar de risco Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço. Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis, telhas e ripas, andar somente pelas passarelas montadas. Fica proibido trabalhar em dias chuvosos ou ventos fortes. Trabalhos em altura deverão ser executados no mínimo em duas pessoas. Usar sempre o cinto paraquedista, com dois talabartes ancorados em local adequado e fixo. Usar a linha de vida, a linhade vida é um sistema permanente de proteção coletiva contra quedas de pessoas que se movimentam em telhados, áreas de carga e beirais. 4. MÓDULO IV: GERÊNCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS 4.1 – SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO O Sistema de prevenção e combate a incêndio visa proporcionar um nível adequado de segurança aos ocupantes de uma edificação em casos de incêndio, possibilitando a saída das pessoas em condições de segurança, minimizar as probabilidades de propagação do fogo e riscos ao meio ambiente, minimizando os danos e facilitar as ações de socorro público. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de Melhorias não possui sprinkler, mais possui equipamentos necessário para um combate a princípio de incêndio e equipamentos para uso do corpo de bombeiro conforme a legislação vigente segue os equipamentos encontrado na empresa Abrigo Da esquerda para direita – Porta e bomba de incêndio Extitonres Estabelecer critérios para proteção contra incêndio em edificações e áreas de risco por meio de extintores de incêndio (portáteis ou sobrerrodas), para o combate a princípios de incêndios, atendendo às exigências do Decreto Estadual nº56.819/11 – Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo 10 – ÁGUA 17 – PQS 08 – C0² 01 – CARRETA ÁGUA Alarme de Incêndio Da esquerda para direita - Botão do alarme de incêndio e central do alarme Fonte: Foto tirada em outubro/2015 Ricardo de Freitas Saída de Emergência sinalizada RECOMENDAÇÃO Recomendo a empresa a instalar sprinkler conforme a it 24 que estabelece parâmetros técnicos para implementação do sistema de chuveiros automáticos para áreas de depósito, a empresa possui almoxarifado com turbete de papel e embalagens e bobinas de papel armazenado 4.1.1 CONDIÇÕES PERIGOSAS COM ALTO POTENCIAL DE DANO CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA FONTE MEDIDA DE CONTROLE INCÊNDIO TOALHAS CONTAMINADAS Armazenado em tambores SOLVENTES, DILUENTES E TINTAS ÓLEO LUBRIFICANTE ÁLCOOL Local armazenado em local com grade GÁS GLP Cabine de proteção construída em alvenaria com grade DERRAMAMENTO (Produtos químicos em grandes quantidades – acima de 50 litros) SOLVENTE ÁLCOOL ÓLEO LUBRIFICANTE Mantas VAZAMENTO GÁS GLP Local armazenado em local aberto EXPLOSÃO GASES GLP Providenciar um plano de emergência ÁLCOOL E ÓLEO LUBRIFICANTE. LATAS DE TINTAS, VERNIZES E SOLVENTES. Identificar as condições perigosas com alto potencial de dano, possibilita realizar medidas preventivas como: sinalização, informativos treinamentos, armazenagem e manipulação adequada. SITUAÇÃO ENCONTRADA IDENTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS CENÁRIOS E HIPÓTESES ACIDENTAIS SUGESTÃO Mesmo com alguns procedimento desenvolvida pela empresa , seja implantada uma análise de risco conforme a tabela anterior e seja providenciado um local melhor para resíduos e embalagem utilizados pela empresa pois estar próximo a instalação e armazenagem dos produtos químico. RECOMENDAÇÃO A possuir um Plano de controle e prevenção de derramamento de líquidos e Medidas de Contenção, os kits de emergência também devem ficar sempre acessíveis aos funcionários da empresa, que trabalham com produtos nocivos. Luvas, óculos de proteção, baldes, sacos de lixo e toalhas absorventes. Providenciar um plano de emergência para uma eventual explosão. 4.1.2 - RECONHECER OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO UTILIZADOS O LAYOUT SITUAÇÃO ENCONTRADA: A Empresa Plano de Melhorias não possui Layout informando os equipamentos de combate a incêndio. SUGESTÃO Solicitar ao docente responsável o layout; realizar as adaptações no layout de acordo com a Instrução Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, são 44 IT’s e os Manuais. 4.1.3 - ADEQUAR A PLANTA, EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E SINALIZAÇÃO EM RELAÇÃO À LEGISLAÇÃO VIGENTE É recomendado a empresa do plano de melhorias a realizar o layout com os equipamentos de proteção e sinalizações adequadas para o setor, de acordo com as IT 20/2011 Sinalização de Emergência e IT 21/2015 – Sistema de proteção por extintores de incêndio. 4.1.4 - PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO INTERNA EM RELAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO, INCLUINDO O PLANO DE EMERGÊNCIA E SEUS CENÁRIOS EMERGENCIAIS SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa possui um a ficha para inspeção dos extintores, a mesma não realiza teste com os hidrantes, e não há um plano de emergência RECOMENDAÇÃO Recomendo a empresa a realizar as Inspeções nos: Abrigo para mangueiras: Vistoria das caixas de hidrantes, quanto ao aspecto e condições físicas; Inspeção Hidrante Teste de acoplamento das conexões Storz de todos registros globo e Inspeção das mangueiras e Inspeção da casa de bombas do sistema de hidrantes. Conforme IT 22. A elaboração, de um plano de emergência contra incêndio de acordo com Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo nº 16/2015 Segue o modelo da empresa 4.1.5 - BRIGADA DE INCÊNDIO A BRIGADA DE INCÊNDIO É um grupo organizado de pessoas que são especialmente capacitadas para que possam atuar numa área previamente estabelecida, na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio, e que também estejam aptas a prestar os primeiros socorros a possíveis vítimas. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de melhoria possui um grupo de 13 brigadista e a empresa fornece ao funcionário o treinamento de Brigadista na escola CFAB em Itaquera. O brigadista não possui uma identificação que reconheçam como da brigada RECOMENDAÇÃO Recomendo a empresa do plano de Melhorias a seguir it 17 ,5.8.1.2 O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível uma identificação que o reconheçam como membro da brigada. 5.8.1.3 No caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deve usar braçadeira, colete ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação. ATUAÇÃO DA BRIGADA FLUXOGRAMA DA BRIGADA CHEFE DA BRIGADA LUIZ SUPEVISOR PCP COONDENADOR EDSON LIDER DO PRIMEIRO PAVIMENTO CARLOS COMPRAS LIDER ROBSON FLEXOGRAFIA EMERGENCIA QUIMICA Ana rh ,Edileusa almoxarifado INCÊNDIO LUCAS MARCOS LUCAS SANTOS PCP SALVAMENTO SILVANA COMPRAS EDGAR REBOBINADOR CORTE DE ENERGIA MARCOS JOEL PRIMEIROS SOCORROS ROBSON IMPRESSOR SILVANA QUALIDADE DIMENSIONAMENTO Tabela A.1 – Composição mínima da brigada de incêndio por pavimento ou compartimento SITUAÇÃO ENCONTRADA Número de brigadistas = 13 Esse é o resultado do dimensionamento de brigadistas de acordo com o decreto estadual SUGESTÃO Sugiro a empresado plano de melhorias a sempre atualizar conforme o número de funcionários 4.1.6 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de melhorias não realiza simulado com os seus brigadistas, conforme conversado com um dos brigadistas só é realizado na empresa o curso teórico da teoria do fogo, combate ao incêndio e primeiros socorros e no campo de treinamento. RECOMENDAÇÃO É recomendado a Empresa do Plano De Melhoria a realizar Cronograma de Treinamentos em Simulados na empresa, deve ser realizado, semestralmente, no mínimo um exercício simulado no estabelecimento ou local de trabalho, com participação de toda a população. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas conforme a IT 17. 4.1.7 - EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de Melhorias tem os kits necessário para os primeiros socorros Material Quantidade Algodão ortopédico 1 pacote Talas Para membros superiores e inferiores Colar cervical 1 unidade Atadura de crepe1 pacote de 15 cm Atadura de crepe 1 pacote de 10 cm Fita crepe 1 unidade Fitas adesivas 1 caixa Luvas de procedimentos 6 pares Tesoura de mayo ponta redonda 16 cm 1 unidade Pinça cirúrgica 1 unidade 2 pacotes de gaze estéril 20 unidades Gaze 2 pacotes RECOMENDAÇÃO Recomendo a Empresa Plano de Melhorias estar equipada com materiais necessários para a prestação dos primeiros socorros, considerando as características das atividades desenvolvidas; Manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoas treinadas para esse fim, conforme item 7.5.1 da NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde e Ocupacional - PCMSO. A empresa deve treinar os funcionários sobre os equipamentos e procedimentos de Primeiros Socorros de acordo com a realidade da empresa, 4.1.8 - MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS Manual contém informações capazes de bem orientar aquele profissional disposto a ser também um primeiro socorrista em situações de emergência. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de Melhorias não possui um Manual de Primeiros Socorros RECOMENDAÇÃO Recomendo a Empresa Plano de Melhorias adotar um Manual de Primeiros Socorros de acordo com a sua realidade, com base no Manual do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo - Noções de Primeiros Socorros. Disponibilizar aos funcionários através de folhetos, intranet e de treinamentos anual para que não caia no esquecimento Recomendo a empresa a elaborar um manual de primeiros socorros com cada procedimento possíveis na empresa. Material de primeiros socorros, como acionar os serviços de emergência, posição da viatura. Suporte básico de vida, Posição lateral de segurança, Asfixia / Obstrução das vias aéreas Doença súbita Desmaio, Choque anafilático, Dor torácica, Angina de peito, Enfarte agudo do miocárdio (ataque cardíaco) Queimaduras, Queimaduras por produtos químico, Queimaduras por radiação Fraturas Entorses, Distensões e Luxações, feridas, ferida com corpo estranho - empalação, feridas nos olhos , Amputações / Esmagamento, Hemorragias, Eletrocussão, Intoxicações 4.2 - PAE – PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL PAE – PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL O PAE é o documento onde são estabelecidas as possíveis emergências dentro e fora das instalações, e O PAE determina as ações de resposta durante emergências, como: vazamentos, explosões, incêndios, desastres naturais como terremotos, tempestades, inundações, furacões, dentre outros. A finalidade de um Plano de Ação de Emergência é fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações que propiciem as condições necessárias para a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos, estruturados para serem desencadeados rapidamente em situações de emergência, para a minimização de impactos à população e ao meio ambiente devem ter detalhamento de procedimentos técnicos e organizacionais para reduzir os efeitos e danos às pessoas, propriedade, e ao meio ambiente. 4.2.1 - IDENTIFICAR A EXISTÊNCIA, OU NÃO DE PLANO DE EMERGÊNCIA; NO CASO DE NÃO EXISTÊNCIA, PROPOR ITENS BÁSICOS DO PLANO; NO CASO EM A EXISTÊNCIA DO MESMO PROPOR MELHORIAS SITUAÇÃO ENCONTRADA Não há um plano de ação na empresa do plano de melhorias RECOMENDAÇÃO: · Adotar de um Plano de Emergência para que todos tenham ciências das medidas a serem tomadas em uma catástrofe e possam agir de forma rápida e eficiente. · Itens básicos para a elaboração de um plano de emergência: · Estabelecer a possibilidade de acidentes conforme o ambiente os riscos encontrados; · Definir as diretrizes, princípios e normas para atuação, tento em consideração os cenários possíveis de um acidente; · Organizar as formas de socorro e prevê atribuições que competem a cada um da equipe de ação do plano; · Organizar ações que visam diminuir as consequências do sinistro; · Organizar antecipadamente prevendo a atuação no procedimento de evacuação, através de exercícios de simulação. 4.2.2 - AVALIAR A EXISTÊNCIA DE TREINAMENTO E PROPOR MELHORIAS SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa não possui treinamento e nem simulado para brigada de emergência RECOMENDAÇÃO Deve-se prever semestralmente, pelo menos um treinamento com simulação de abandono de área local com horário e dia definido pela equipe da brigada de emergência e o Coordenador Geral Local. (Combate a incêndios, isolamento, evacuação, controle de vazamentos.) 4.2.3 - AVALIAR A EXISTÊNCIA DE PONTOS DE ENCONTRO E PROPOR MELHORIAS O Ponto de Encontro é um local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos funcionários, terceiros e visitante. Na ausência de algum funcionário, deve ser comunicada o mais breve possível ao responsável pelo encontro, que por sua vez repassará as informações ao chefe de equipe de emergência para que as devidas providencias sejam tomadas. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do Plano de Melhoria não possui um local como ponto de encontro RECOMENDAÇÃO Recomendo que a empresa oriente aos funcionários em caso de Emergência, a se conduzir na calçada em frente a empresa. 4.2.4 - AVALIAR A EXISTÊNCIA DE ROTAS DE FUGA, SAÍDAS DE EMERGÊNCIA, SINALIZAÇÃO, DENTRE OUTROS E PROPOR MELHORIAS SITUAÇÃO ENCONTRADA: A Empresa Plano de Melhorias possui saídas de emergias, porém não possui um layout. RECOMENDAÇÃO Recomendo que a empresa providencie um layout juntamente com os funcionários e seja implantado na empresa. EXEMPLO DE LAYOUT 4.2.5 - AVALIAR A EXISTÊNCIA DE FLUXOGRAMA INDICANDO AS ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS DEFINIDAS. O fluxograma é uma representação gráfica de um procedimento, cujas etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada por meio de símbolos geométricos interconectados. SITUAÇÃO ENCONTRADA: A Empresa Plano de Melhorias não possui fluxograma. RECOMENDAÇÃO: Recomendo a Empresa Plano de Melhorias, realizar todas as recomendações e sugestões acimas, para assim, elaborar um fluxograma. 5. MÓDULO V: SISTEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO 5.1.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO O Gerenciamento de Riscos e condições perigosas com alto potencial de danos tem o objetivo de fornecer as informações básicas sobre o processo de identificação, cenário emergencial, avaliação e controle de riscos operacionais, visando a preservação da integridade física dos colaboradores, dos equipamentos e do patrimônio; e aos redores da empresa. SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do Plano de Melhorias não possui o (PGR) Plano de Gerenciamento de Risco, identifiquei que no setor ao lado da Flexografia funciona o laboratório de Tintas, para o preparo das tintas que serão utilizado para impressão e onde se armazena solventes que serão utilizados para limpeza dos cilindros . O laboratório não há uma ventilação, o laboratório fica num local não apropriado ela está localizada no meio entre Três setores da empresa com uma porta só de saída de Emergência CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA FONTE MEDIDA DE CONTROLE INCÊNDIO ESTOPAS CONTAMINADAS Os recipientes para depósitos de panos de limpeza sujos devem estar identificados e tampados SOLVENTES, DILUENTES E TINTAS ÓLEO LUBRIFICANTE ÁLCOOL Local armazenado em local com grade GÁS GLP Cabine de proteção construída em alvenaria com grade DERRAMAMENTO (Produtos químicos em grandes quantidades – acima de 50 litros) SOLVENTE ÁLCOOL ÓLEO LUBRIFICANTE kits de contenção de derramamento Laboratório de Tintas SOLVENTES, DILUENTES E TINTA,ÓLEO LUBRIFICANTE ÁLCOOL Descarte de vasilhames em tambores , laboratório com ventilação e Saídas de Emergência . EXPLOSÃO GASES GLP Providenciar um plano de emergência ÁLCOOL E ÓLEO LUBRIFICANTE. LATAS DE TINTAS, VERNIZES E SOLVENTES. IDENTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS CENÁRIOS E HIPÓTESES ACIDENTAIS SUGESTÃO Mesmo com alguns procedimentos desenvolvidos pela empresa, seja implantada uma análise de risco conforme a tabela anterior e seja providenciado um local melhor para resíduos e embalagem utilizados pela empresa pois estar próximo a instalação e armazenagemdos produtos químico. RECOMENDAÇÃO Ao possuir um Plano de controle e prevenção de derramamento de líquidos e Medidas de Contenção, os kits de emergência também devem ficar sempre acessíveis aos funcionários da empresa, que trabalham com produtos nocivos. Luvas, óculos de proteção, baldes, sacos de lixo e toalhas absorventes. Preparar um plano de emergência para um eventual Sinistro de derramamento de produtos químicos e um incêndio. Kits de emergência Plataforma de retenção em polietileno 5.1.2. ANALISE INCIDENTES E ACIDENTES DE TRABALHO DA EMPRESA A planilha 5W2H é uma ferramenta administrativa que pode ser utilizada em qualquer empresa a fim de registrar de maneira organizada e planejada como serão efetuadas as ações, assim como por quem, quando, onde, por que, como e quanto irá custar para a empresa. Situação Encontrada A empresa do plano de melhoria utiliza a metodologia do 5W E 2H ,na forma incorreta utilizando 5W E 1H, tirando o custo que é também importante para empresa RELATÓRIO DE CAUSAS 1 – (RELATO DO ACIDENTE) – No último dia 21/03/2015, o colaborador Angelo, estava no seu setor de trabalho, ao verificar o material que estava sendo cortado através do tato, esqueceu que havia duas lâminas encaixadas no eixo, fazendo um pequeno corte no dedo indicador direito, o colaborador foi socorrido por um membro da Cipa, onde o mesmo prestou toda assistência necessária para tal. Obs: Local do corte foi higienizado e posteriormente feito um curativo. 2 – (CAUSAS LEVANTADAS DURANTE A INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE) Não estava usando EPI adequado (luva anticorte); Falta de atenção ao executar o corte do material; Estudo por parte da Cipa, para implantação de um dispositivo de segurança (EPC). 3 – (CONCLUSÃO) A CIPA orientou o colaborador, explicando a maneira correta de verificação do corte das bobinas. 4- (PARTICIPANTES DA INVESTIGAÇÃO) Juliana Lira, Sarah Belchior e Luciana de Assis. A C I D E N T E D O T R A B A L H O Nº O QUE (WHAT) Quem (WHO) Onde (WHERE) Porque (WHY) Como (HOW) Quando (WHEN) 1 Ação a ser tomada Responsável pela ação Local onde a ação será tomada O porque da ação Como será tomada a ação Prazo para execução da ação 2 Estudo para implantação do dispositivo de segurança (EPC) CIPA Preparação de Materiais Ação correti va Dispositivo de acrílico 30 dias Plano de Ação 82 Observações: SUGESTÃO Sugiro a empresa a utilizar a tabela de ação 5W e 2H completa com o item de custo e com a Metodologia da investigação conforme o modelo abaixo: O que (houve?): Colaborador cortou o dedo na lâmina Porque (aconteceu?): a Máquina estava sem uma proteção, onde o trabalhador pode está introduzindo o sua mão Quem (sofreu acidente?): o colaborador Angelo Como (aconteceu o acidente?): Ao verificar o material que estava sendo cortado ,o colaborador esqueceu que havia duas lâminas encaixadas no eixo da Máquina , ocasionano o corte do dedo. Quanto (Custo do acidente?): C= CD+CI Quando (ocorreu o acidente?): por volta de 14h00 do dia xx/xx/2016. Onde (ocorreu o acidente?): Setor de Flexográfia. Sugestão: Tirar foto do local. PLANO DE AÇÃO - 5W2H Setor: Flexográfia Ação Corretiva: EPC Dispositivo na Máquina Data: 21/03/2015 O QUE (WHAT) PARA QUE (WHY) QUEM (WHO) QUANDO (WHEN) ONDE (WHERE) COMO (HOW) QUANTO CUSTA (HOW MUCH) Necessidade de atuação (Ação) Justificativa / benefícios Responsável Prioridade Qual área Atividades necessárias p/ implementar Recursos financeiros necessários Estudo para implantação do dispositivo de segurança (EPC) Para evitar outros acidentes CIPA 30 DIAS Flexografia Dispositivo de acrílico 350,00 5.1.3. ESTATÍSTICA DE CONTROLE DE ACIDENTES, INCIDENTES, DOENÇAS E PAGAMENTO DE INSALUBRIDADE. Dentre outras atividades do SESMT, deverá mensalmente registrar os dados atualizados de acidente do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridades preenchendo, no mínimo os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos quadros abaixo (III, IV, V e VI), e a empresa deverá guardar a avaliação anual de cada ano. As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador, ficam dispensadas de elaborar o relatório anual (subitem 7.4.6.4, da NR 7 - alterações introduzidas pela Portaria nº 8, de 08/05/96, DOU de 09/05/96) SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do plano de Melhoria não tem ciência dos quadros da NR 4 III, IV, V, VI RECOMENDAÇÃO Os cálculos serão baseados sobre 300 dias úteis de trabalho anual, tornando-o universal para os cálculos de todo e qualquer ano. Também para o caso dos estabelecimentos que não registrem semanalmente os dados em quadros estatísticos da CIPA. Conforme o grau de risco da atividade principal e o número de empregados, as empresas privadas e públicas devem manter os serviços especializados (SESMT) com a finalidade de proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho, conforme Quadro II da NR-4. Recomenda-se que os quadros III, IV, V e VI tenham o cabeçalho com o logotipo e identificação da empresa com a razão social e endereço completo 5.1.4 GESTÃO DO SESMT Consiste no conjunto permanente de ações, medidas e programas, previstos em normas e regulamentos, além daqueles desenvolvidos por livre iniciativa da empresa, tendo como objetivo a prevenção da vida, a promoção da saúde do trabalhador e o meio ambiente de trabalho; objetivando garantir, permanente, um nível mais eficaz de segurança e saúde a todos os trabalhadores, SITUAÇÃO ENCONTRADA A empresa do Plano de Melhorias não possui uma Gestão de SESMT, desconhece a sua importância para empresa RECOMENDAÇÃO Recomendo a implementação do sistema de Gestão de Segurança do Trabalho, a empresa e colocar em prática melhorias contínuas de segurança, oferecendo ao funcionário um excelente ambiente de trabalho. Além disso, a gestão do SESMT, de forma integrada, fornece material indispensável para defesa da empresa quando de possíveis ações trabalhistas futuras, demonstrando a preocupação e acompanhamento da Segurança e Saúde do trabalhador dentro da empresa ESCOPO PARA UMA GESTÃO DE SESMT Estabelecer planejamento das atividades da área de Segurança do Trabalho Aplicação das normas e Leis ao negócio da Empresa Gerenciar a atividade da área de Segurança do Trabalho Definir ações, medidas de controle e programas Cronograma anual de Gestão do SESMT Constar NRs e outras legislações aplicáveis Constar cronograma de itens e ações Recursos financeiro, material, administrativo e pessoal SEGUE ABAIXO UM MODELO DE UMA TABELA DE GESTÃO DE SESMT 5.1.5 Planejamento Anual da CIPA A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes tem como objetivo prevenir acidentes e doenças ocupacionais dentro do ambiente de trabalho, promovendo permanentemente a preservação da vida e da saúde do trabalhador. Devendo ser seguidas as instruções constantes na NR 05 item 5.15, alíneas de A a P, Lei nº 6.514, de 22/12/1977 portaria nº 3.214, de 08/06/1978 Atividades Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Estimular a participação de funcionários nas atividades com relação à segurança do trabalho por meio de eventos, adjacentes e relatórios mensais fazendo a divulgação para todos. x x X X x x x x x x x x Realizar reuniões com a liderança para incentivar na capacitação dos funcionários com relação à segurança de trabalho X X Realizar levantamento dos EPI's e EPC's existentes para identificar a necessidade de substituição x Realizar seção de Treinamentos abordando o uso
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