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SUMÁRIO AGENTES PÚBLICOS 2 CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS 2 AGENTES POLÍTICOS 2 PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO 3 Designados ou Agentes Honoríficos 3 Voluntários 3 Delegados 3 Credenciados 3 SERVIDORES ESTATAIS OU AGENTES ADMINISTRATIVOS 4 Servidores Públicos 4 Temporários 4 Empregados Públicos 5 AGENTES PÚBLICOS Agente público é o termo é utilizado para determinar, de forma específica, QUALQUER pessoa que age em nome do Estado, independente de vínculo jurídico, ainda que atue sem remuneração e transitoriamente. Este serviço pode ser prestado para Administração Direta ou Indireta, seus órgãos e entidades. Em resumo, para Hely Lopes Meirelles, agentes públicos são pessoas físicas responsáveis, seja de modo definitivo ou transitório, do exercício de alguma função estatal conferido a órgão ou entidade da Administração Pública. Usando uma previsão legal, temos o que cita a lei de Improbidade Administrativa (Lei 8429/92), que fala que Agente Público é: “Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior” Importante ressaltar que, mesmo sendo agentes transitórios na administração pública, o estado responde objetivamente pelos atos praticados por estes agentes, havendo direito de ação regressiva se comprovado dolo ou culpa do agente. CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS Os agentes públicos podem ser classificados, mais comumente da seguinte forma: Agentes Políticos Particulares em Colaboração com o Poder Público Servidores Estatais AGENTES POLÍTICOS Fazem parte da alta cúpula do governo, os que podem formar vontade política, tem a competência de formar agenda, criar diretrizes de governo. As suas competências estão diretamente derivadas da CF. São Exemplos: Presidente da República Governadores, Prefeitos Senadores, Deputados e Vereadores Juízes, Desembargadores Ministros e Secretários Promotores e Procuradores PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO Como a própria definição deixa claro, são particulares que não tem uma relação fixa com o poder público e sim atuam em colaboração com estes. Podem ser: DESIGNADOS OU AGENTES HONORÍFICOS Cidadãos que são requisitados ou designados que colaboram transitoriamente com o Estado, para exercer determinadas funções. São chamados honoríficos porquê deriva da honra de exercer sua função cívica. Normalmente NÃO são remunerados, são exemplos: Mesários Jurados Militares em Serviço Obrigatório (remunerados) VOLUNTÁRIOS Podem participar de programas específicos de voluntariado, promovidos pelo poder público, como o “Amigos da Escola”. Também são os que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, como se fossem agentes de direito, nas situações de emergência, em colaboração com o Poder Público. Como exemplo, pode-se citar moradores que atuam no socorro de feridos decorrentes de uma tragédia. Atuam em colaboração com o estado, desempenhando papel de servidores públicos (Bombeiros, Socorristas). Observação: Estes agentes que trabalham em situações emergenciais também podem ser chamados de “Agentes Necessários” DELEGADOS Particulares em colaboração com o estado, que executam atividade ou serviço público por conta e risco, sendo fiscalizados pela administração. São exemplos: Titulares de Cartórios Agentes das Concessionárias e Permissionárias CREDENCIADOS Atuam por meio de Convênios com o Estado recebendo incumbências da administração para representa-la em determinado ato ou praticar certa atividade. SERVIDORES ESTATAIS OU AGENTES ADMINISTRATIVOS Exercem atividade pública de natureza profissional e remunerada, sujeitos a hierarquia funcional e ao regime jurídico próprio da entidade. Os agentes administrativos podem ser SERVIDORES PÚBLICOS, EMPREGADOS PÚBLICOS ou TEMPORÁRIOS. SERVIDORES PÚBLICOS Mantém relação funcional de caráter ESTATUTÁRIO Podem ser EFETIVOS (Concurso Público) ou em COMISSÃO (Livre nomeação e Exoneração) Ex: Analistas, Técnicos, Assessores, etc. Essa relação estatutária é regida por um regime jurídico único “RJU”, do ente de direito público interno ao qual o servidor está ligado (União, Estado, DF ou Município). Na UNIÃO o RJU é a lei 8112/1990, porém cada estado e município tem seu próprio regime jurídico. IMPORTANTE: Pelo vínculo ser decorrente da LEI (RJU), não há regime contratual ou individual de trabalho, conforme acontece com os Empregados Públicos (CLT), dessa forma: “NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO À RJU” Ou seja, o servidor público quando entra no serviço público tem um “rol” de vantagens, licenças e características no seu regime jurídico, que podem ser alteradas ao longo do tempo mediante mudanças legislativas. Um exemplo clássico é a “licença prêmio” que mudou para “licença capacitação” na lei 8112/90, bem como em alguns estados e municípios não existe mais tal licença de nenhuma maneira. TEMPORÁRIOS Encontram previsão no artigo 37 da CF: “IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público” Obs: No âmbito Federal a lei prevista na CF é a 8745/93 IMPORTANTE: Não é necessário Concurso Público para a Contratação destes Agentes, e sim PSS. São características: Contratados por tempo determinado, para uma função ou necessidade específica. Contrato de Direito Público, de relação não trabalhista. Ex: Alguns Professores, Recenseadores IBGE, etc Ou seja, são servidores que NÃO são regidos pela CLT e sim por regime especial decorrente da lei específica de contratação. Obs: Por este motivo, segundo o STF, Ações decorrentes de atuações destes servidores são de competência da JUSTIÇA COMUM e não da Justiça do Trabalho. EMPREGADOS PÚBLICOS Não possuem estabilidade por não estarem sujeitos a regime estatutário! Tem relação de trabalho individualizada e contratual. Em regra atuam em: Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista Fundações Públicas (De Direito Privado) Apesar de serem CLT, obedecem certas prerrogativas, tais como: Proibição de ACUMULAR empregos, salvo permissões constitucionais. Podem ser responsabilizados por Improbidade Administrativa. Se enquadram nas condições de Funcionário Público para fins penais. Devem realizar CONCURSO PÚBLICO Seus atos submetem-se a correção e controle judicial Observação: A estabilidade do empregado público é discutida pela jurisprudência, pelo fato da necessidade ou não de se MOTIVAR o ato de demissão do empregado público, dando direito à ampla defesa e ao contraditório. CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO PÚBLICA Importante definição conceitual, normalmente cobrada em provas de maneira simples, então vamos nos ater a estes conceitos! CARGO PÚBLICO A lei 8112/90 traz sua definição legal de cargo público, sendo: “Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor” Ou seja, cargo “engloba” a função pública, que seriam as atribuições e responsabilidade do servidor, daí tiramos que: NÃO EXISTE CARGO SEM FUNÇÃO PÚBLICA! Também é importante salientar que os cargos públicos são criados por LEI, essa é a regra geral, comportando poucas exceções que veremos a frente. Dessa forma, um ato normativo como Resolução, Regimento ou Decreto NÃO pode criar cargo, sendo necessário atuação do poder legislativo para aprovação. Temos então que: CRIAÇÃO – Lei de iniciativa do poder cuja estrutura o cargo integrará. Obs: O poder executivo e judiciário terão a INICIATIVA de proposição para criação ou extinção de cargos, que devem passar pelo poder LEGISLATIVO, uma vez que cargo público só pode ser CRIADO ou EXTINTO por LEI! EXCEÇÃO – Extinção de Cargos e Funções Públicas, QUANDO VAGOS – Decreto. Segundo o artigo 84 da Constituição Federal, temosa seguinte redação: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; Quando os cargos se encontram VAGOS na administração pública, estes podem ser extintos por decreto, pelo CHEFE DO PODER EXECUTIVO DO ENTE (Presidente, Governador ou Prefeito), sem necessidade de lei. Porém, caso os cargos estiverem providos, será necessária lei! Aprofundamento: Essa exceção dificilmente é cobrada em provas (eu pessoalmente nunca vi), mas temos uma segunda exceção à reserva legal para criação e extinção de cargos, pois os Serviços Auxiliares nos órgãos do poder Legislativo, podem ser criados ou extintos por RESOLUÇÃO. CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS Os cargos públicos podem ser classificados das seguintes formas, segundo a doutrina. Quanto a ESFERA DE GOVERNO – Federais, Estaduais, Distritais ou Municipais. Quanto a POSIÇÃO ESTATAL – Cargos de Carreira ou Cargos Isolados. Comentário: Cargo isolado é o que não está inserido em uma escala de classes, não havendo promoção para este cargo, pois não há mudança de classe por critérios de antiguidade ou merecimento. Diferentemente do cargo de carreira que está escalonado por classes sucessivas denotando maior complexidade e responsabilidade do cargo. Quanto a GARANTIA – Cargos Efetivos, Comissionados e Vitalícios. Comentário: Estes são os mais cobrados em provas, então merecem maior explicação. EFETIVOS Dependem de Concurso de Provas ou Provas e Títulos Estáveis após 3 anos (Cumprindo requisitos e avaliação especial de desempenho) Os Cargos Efetivos possuem estabilidade após conclusão do estágio probatório e uma vez estáveis apresentam condições para perda do cargo, que serão discutidas em momento oportuno. COMISSIONADOS Atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO. Podem ser preenchidos por qualquer pessoa (Que cumpra os requisitos básicos do cargo) Não é necessário concurso público ou processo seletivo Livre nomeação e exoneração (Exoneração “ad nutum”) Servidores investidos em Cargos Comissionados não podem realizar funções técnicas, destinadas para servidores públicos, apenas funções de DIREÇÃO, CHEFIA ou ASSESSORAMENTO. Também é importante salientar que NADA IMPEDE que um servidor efetivo assuma um cargo comissionado. VITALÍCIOS A vitaliciedade não se confunde com a estabilidade. A vitaliciedade garante maiores prerrogativas para o servidor e são destinadas a classes específicas de servidores públicos como Magistrados (Juízes) e Membros do Ministério Público (Promotores e Procuradores), logo são: Para classes específicas de servidores Dependem de Concurso Público Oferecem maior Garantia (Perda do cargo APENAS por sentença judicial transitada em julgado) EMPREGO PÚBLICO Emprego público difere-se de cargo público, pois enquanto este é regido pelo regime estatutário do ente, aquele é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) da mesma forma que empregados privados. A definição constitucional do emprego público diz o seguinte: Art 37: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Também é importante mencionar que, da mesma forma que o cargo, NÃO EXISTE EMPREGO SEM FUNÇÃO PÚBLICA! Diferentemente do cargo público, o emprego público, por ser regido pela CLT pressupõe uma relação individualizada de trabalho, sendo feita por contrato. Então temos que: Mediante celebração de contrato Regidos pela CLT Criação e Extinção Mediante Lei Necessária Aprovação em Concurso Público FUNÇÃO PÚBLICA Sem delongas, trata-se de: Conjunto de Atividades atribuída à um CARGO OU EMPREGO PÚBLICO. Estipulada por LEI Um ponto de atenção é que, conforme já citado, Não existe cargo ou emprego sem função, mas existe FUNÇÃO SEM CARGO OU EMPREGO, sendo uma função “isolada” ou Função de Confiança. A Função de Confiança, tal cargo o Cargo em Comissão é APENAS para funções de DIREÇÃO, CHEFIA ou ASSESSORAMENTO, porém se reservam APENAS a servidores EFETIVOS. AGENTES DE FATO Classificação doutrinária, trata-se de grupo de agentes que, mesmo sem ter uma investidura normal e regular, executam uma função pública em nome do Estado em caráter EXCEPCIONAL, visto que sem enquadramento legal, mas suscetível de ocorrência no âmbito da Administração. Se dividem em: AGENTES PUTATIVOS São os que desempenham uma atividade pública na PRESUNÇÃO de que há legitimidade, embora não tenha havido investidura dentro do procedimento legalmente exigido. É o caso, por exemplo, do servidor que pratica inúmeros atos de administração, tendo sido investido sem aprovação em concurso. Nessa situação, e com a finalidade de NÃO prejudicar terceiros de boa-fé, os atos administrativos desses agentes devem ser convalidados. Trata-se da aplicação da teoria da aparência. AGENTES NECESSÁRIOS São os que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, como se fossem agentes de direito, nas situações de emergência, em colaboração com o Poder Público. Para exemplificar, colocarei uma questão da CESPE que cobrou o tema: CESPE – TCE-ES – 2012 - A doutrina, ao tratar dos agentes de fato, classifica-os em dois tipos: agentes necessários e agentes putativos; os putativos, cujos atos, em regra, são confirmados pelo poder público, colaboram, em situações excepcionais, com este, exercendo atividades como se fossem agentes de direito. Gabarito: Errada! A Questão conceituou os agentes NECESSÁRIOS! PROVIMENTO Usarei como base a lei 8112/90, explicitando as principais diferenças com a lei 6174/70. Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. REQUISITOS PARA INVESTIDURA Nacionalidade brasileira; Gozo dos direitos políticos; Quitação com as obrigações militares e eleitorais; Nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; Idade mínima de dezoito anos; Aptidão física e mental. Obs: As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei IMPORTANTE - A investidura em cargo público ocorrerá com a POSSE Obs: Portadores de Deficiência – Até 20% das Vagas. Súmula Vinculante 44: "Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público." Súmula 14 do STF: "Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público." Súmula 683 do STF: "O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.“ EFETIVIDADE X ESTABILIDADE Estabilidade é prerrogativa dos detentores de cargo de provimento efetivo. CF - Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. Lei 8112/90 - Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. IMPORTANTE – Estabilidade é por ENTE FEDERATIVO. Lei 6174/70 - Art. 135. Estabilidade é a situação adquirida pelo funcionário efetivo,após o transcurso do período de estágio probatório, que lhe garante a permanência no cargo, dêle só podendo ser demitido em virtude de sentença judicial ou de decisão em processo administrativo, em que se lhe tenha assegurado ampla defesa. Parágrafo único. A estabilidade diz respeito ao serviço público e não ao cargo ou função. Art. 136. São estáveis, após dois anos de exercício, os funcionários, nomeados por concurso. PERDA CARGO SERVIDOR ESTÁVEL Virtude de sentença judicial transitada em julgado Processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Exoneração para Corte de Gastos. PROVIMENTO Art. 8° São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução. IMPORTANTE: ACESSO*/TRANSMISSÃO*/READMISSÃO* NOMEAÇÃO NOMEAÇÃO Caráter Efetivo - Cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira (Necessária Aprovação em Concurso) Comissão - Inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. Prazos na lei 8112/90 Posse 30 dias após Provimento Exercício 15 dias Após Posse Sem prorrogação em nenhum caso. Prazos na lei 6174/70 Posse 30 dias após Provimento Exercício 30 dias Após Posse Prorrogação de mais 30 dias em AMBOS os casos. PROMOÇÃO – LEI 6174/70 Art. 74. Promoção é a elevação do funcionário à classe imediatamente superior àquela a que pertence, dentro da mesma série de classes, obedecidos os critérios de merecimento e antiguidade, alternadamente. Art. 75. Não poderá haver promoção de funcionário interino, em estágio probatório, ou em disponibilidade. Parágrafo único. Não haverá também promoção para classe em que houver cargo excedente. READAPTAÇÃO – LEI 8112/90 Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. § 1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado. § 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. READAPTAÇÃO – LEI 6174/70 Art. 120. A readaptação verificar-se-á: I - quando ficar comprovada a modificação do estado físico ou das condições de saúde do funcionário, que lhe diminua a eficiência para a função; II - quando o nível de desenvolvimento mental do funcionário não mais corresponder às exigências da função; III - quando a função atribuída ao funcionário não corresponder aos seus pendores vocacionais; IV - quando se apurar que o funcionário não possui a habilitação profissional exigida em lei para o cargo que ocupa; REVERSÃO – LEI 8112/90 Retorno à Atividade do Servidor Aposentado (no MESMO cargo ou resultante de sua transformação): Por Invalidez – Quando insubsistente motivo por junta médica. No Interesse da Administração: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago. Obs: Retorno Compulsório – Cargo Ocupado – EXCEDENTE IMPORTANTE: Não poderá reverter quem já tiver completado 70 anos de idade REVERSÃO – LEI 6174/70 Art. 115. A reversão far-se-á ex-offício ou a pedido, de preferência no mesmo cargo ou naquele em que se tenha transformado, ou em cargo de vencimento ou remuneração equivalente ao do anteriormente ocupado, atendido o requisito de habilitação profissional. § 1º. Para que a reversão possa efetivar-se, é necessário que o aposentado: a) não haja completado cinqüenta e cinco anos de idade; b) não conte mais de vinte e cinco anos de tempo de serviço e de inatividade computados em conjunto; c) seja julgado apto em inspeção de saúde; d) tenha o seu retôrno à atividade considerado como de interesse do serviço público, a juízo da Administração. § 2º. A reversão, a pedido, em cargo que a Lei determinar seja preenchido por promoção ou acesso, pelo critério de merecimento, somente será feita quando ficar comprovado inexistir funcionário habilitado ao seu preenchimento. Art. 116. A reversão do funcionário aposentado dará direito, em caso de nova aposentadoria, à contagem do tempo em que esteve aposentado. Art. 117. O funcionário que reverter não será aposentado novamente, sem que tenham decorrido cinco anos de efetivo exercício, salvo se a aposentadoria for por motivo de saúde. DISPONIBILIDADE E APROVEITAMENTO – LEI 8112/90 Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial. REINTEGRAÇÃO – LEI 8112/90 Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Cargo Extinto - DISPONIBILIDADE Provido o cargo, o seu ocupante será (SE ESTÁVEL), SEM direito a indenização: A) Reconduzido ao cargo de origem; B) Aproveitado em outro cargo; C) Posto em disponibilidade READIMISSÃO – LEI 6174/90 Art. 103. Readmissão é o reingresso no serviço público estadual, sem ressarcimento de vencimentos e vantagens, do funcionário exonerado ou demitido, depois de apurado em processo, quanto ao segundo caso, que não subsistem os motivos que determinaram a demissão. Parágrafo único. A readmissão dependerá de prova de capacidade, mediante inspeção médica, e da existência de vaga, a ser provida pelo critério de merecimento. Art. 104. A readmissão far-se-á de preferência no cargo anteriormente ocupado pelo funcionário. Parágrafo único. A readmissão poderá efetivar-se em cargo de vencimento ou remuneração equivalente ao anteriormente ocupado pelo funcionário, atendido o requisito de habilitação profissional. Art. 105. O tempo de serviço público estadual do readmitido, anterior à sua exoneração ou demissão, será contado para todos os efeitos legais. RECONDUÇÃO – LEI 8112/90 Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: a) Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; b) Reintegração do anterior ocupante. c) Desistência estágio probatório (Jurisprudência) Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30 (Disponibilidade)
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