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SUMÁRIO
AGENTES PÚBLICOS 2
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS 2
AGENTES POLÍTICOS 2
PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO 3
Designados ou Agentes Honoríficos 3
Voluntários 3
Delegados 3
Credenciados 3
SERVIDORES ESTATAIS OU AGENTES ADMINISTRATIVOS 4
Servidores Públicos 4
Temporários 4
Empregados Públicos 5
 
AGENTES PÚBLICOS
Agente público é o termo é utilizado para determinar, de forma específica, QUALQUER 
pessoa que age em nome do Estado, independente de vínculo jurídico, ainda que atue sem 
remuneração e transitoriamente. 
Este serviço pode ser prestado para Administração Direta ou Indireta, seus órgãos e 
entidades.
Em resumo, para Hely Lopes Meirelles, agentes públicos são pessoas físicas 
responsáveis, seja de modo definitivo ou transitório, do exercício de alguma função estatal 
conferido a órgão ou entidade da Administração Pública.
Usando uma previsão legal, temos o que cita a lei de Improbidade Administrativa (Lei 
8429/92), que fala que Agente Público é: “Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente 
ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra 
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades 
mencionadas no artigo anterior”
Importante ressaltar que, mesmo sendo agentes transitórios na administração 
pública, o estado responde objetivamente pelos atos praticados por estes agentes, 
havendo direito de ação regressiva se comprovado dolo ou culpa do agente.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS
Os agentes públicos podem ser classificados, mais comumente da seguinte forma:
 Agentes Políticos
 Particulares em Colaboração com o Poder Público
 Servidores Estatais
AGENTES POLÍTICOS
Fazem parte da alta cúpula do governo, os que podem formar vontade política, tem a 
competência de formar agenda, criar diretrizes de governo. As suas competências estão 
diretamente derivadas da CF. São Exemplos:
 Presidente da República
 Governadores, Prefeitos
 Senadores, Deputados e Vereadores
 Juízes, Desembargadores 
 Ministros e Secretários
 Promotores e Procuradores
PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO
Como a própria definição deixa claro, são particulares que não tem uma relação fixa com 
o poder público e sim atuam em colaboração com estes.
Podem ser:
DESIGNADOS OU AGENTES HONORÍFICOS 
Cidadãos que são requisitados ou designados que colaboram transitoriamente com o 
Estado, para exercer determinadas funções. São chamados honoríficos porquê deriva da 
honra de exercer sua função cívica.
Normalmente NÃO são remunerados, são exemplos:
 Mesários
 Jurados
 Militares em Serviço Obrigatório (remunerados)
VOLUNTÁRIOS 
Podem participar de programas específicos de voluntariado, promovidos pelo poder 
público, como o “Amigos da Escola”.
Também são os que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, 
como se fossem agentes de direito, nas situações de emergência, em colaboração com o Poder 
Público.
Como exemplo, pode-se citar moradores que atuam no socorro de feridos decorrentes 
de uma tragédia. Atuam em colaboração com o estado, desempenhando papel de servidores 
públicos (Bombeiros, Socorristas).
Observação: Estes agentes que trabalham em situações emergenciais também podem 
ser chamados de “Agentes Necessários”
DELEGADOS 
Particulares em colaboração com o estado, que executam atividade ou serviço público 
por conta e risco, sendo fiscalizados pela administração. São exemplos:
 Titulares de Cartórios 
 Agentes das Concessionárias e Permissionárias
CREDENCIADOS 
Atuam por meio de Convênios com o Estado recebendo incumbências da administração 
para representa-la em determinado ato ou praticar certa atividade.
SERVIDORES ESTATAIS OU AGENTES ADMINISTRATIVOS
Exercem atividade pública de natureza profissional e remunerada, sujeitos a hierarquia 
funcional e ao regime jurídico próprio da entidade. 
Os agentes administrativos podem ser SERVIDORES PÚBLICOS, EMPREGADOS 
PÚBLICOS ou TEMPORÁRIOS.
SERVIDORES PÚBLICOS
 Mantém relação funcional de caráter ESTATUTÁRIO
 Podem ser EFETIVOS (Concurso Público) ou em COMISSÃO (Livre nomeação e 
Exoneração)
 Ex: Analistas, Técnicos, Assessores, etc.
Essa relação estatutária é regida por um regime jurídico único “RJU”, do ente de direito 
público interno ao qual o servidor está ligado (União, Estado, DF ou Município). Na UNIÃO o 
RJU é a lei 8112/1990, porém cada estado e município tem seu próprio regime jurídico.
IMPORTANTE: Pelo vínculo ser decorrente da LEI (RJU), não há regime contratual ou 
individual de trabalho, conforme acontece com os Empregados Públicos (CLT), dessa forma:
“NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO À RJU”
Ou seja, o servidor público quando entra no serviço público tem um “rol” de vantagens, 
licenças e características no seu regime jurídico, que podem ser alteradas ao longo do tempo 
mediante mudanças legislativas.
Um exemplo clássico é a “licença prêmio” que mudou para “licença capacitação” na lei 
8112/90, bem como em alguns estados e municípios não existe mais tal licença de nenhuma 
maneira.
TEMPORÁRIOS
Encontram previsão no artigo 37 da CF: “IX - a lei estabelecerá os casos de contratação 
por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse 
público”
Obs: No âmbito Federal a lei prevista na CF é a 8745/93
IMPORTANTE: Não é necessário Concurso Público para a Contratação destes Agentes, e 
sim PSS.
São características:
 Contratados por tempo determinado, para uma função ou necessidade específica.
 Contrato de Direito Público, de relação não trabalhista.
 Ex: Alguns Professores, Recenseadores IBGE, etc
Ou seja, são servidores que NÃO são regidos pela CLT e sim por regime especial 
decorrente da lei específica de contratação.
Obs: Por este motivo, segundo o STF, Ações decorrentes de atuações destes servidores 
são de competência da JUSTIÇA COMUM e não da Justiça do Trabalho.
EMPREGADOS PÚBLICOS
Não possuem estabilidade por não estarem sujeitos a regime estatutário! Tem relação de 
trabalho individualizada e contratual.
Em regra atuam em:
 Empresas Públicas
 Sociedades de Economia Mista
 Fundações Públicas (De Direito Privado)
Apesar de serem CLT, obedecem certas prerrogativas, tais como:
 Proibição de ACUMULAR empregos, salvo permissões constitucionais.
 Podem ser responsabilizados por Improbidade Administrativa.
 Se enquadram nas condições de Funcionário Público para fins penais.
 Devem realizar CONCURSO PÚBLICO
 Seus atos submetem-se a correção e controle judicial
Observação: A estabilidade do empregado público é discutida pela jurisprudência, pelo 
fato da necessidade ou não de se MOTIVAR o ato de demissão do empregado público, dando 
direito à ampla defesa e ao contraditório.
CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO PÚBLICA
Importante definição conceitual, normalmente cobrada em provas de maneira simples, 
então vamos nos ater a estes conceitos!
CARGO PÚBLICO
A lei 8112/90 traz sua definição legal de cargo público, sendo:
 
“Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura 
organizacional que devem ser cometidas a um servidor” 
Ou seja, cargo “engloba” a função pública, que seriam as atribuições e responsabilidade 
do servidor, daí tiramos que:
NÃO EXISTE CARGO SEM FUNÇÃO PÚBLICA!
Também é importante salientar que os cargos públicos são criados por LEI, essa é a 
regra geral, comportando poucas exceções que veremos a frente.
Dessa forma, um ato normativo como Resolução, Regimento ou Decreto NÃO pode criar 
cargo, sendo necessário atuação do poder legislativo para aprovação. Temos então que:
CRIAÇÃO – Lei de iniciativa do poder cuja estrutura o cargo integrará.
Obs: O poder executivo e judiciário terão a INICIATIVA de proposição para criação ou 
extinção de cargos, que devem passar pelo poder LEGISLATIVO, uma vez que cargo público só 
pode ser CRIADO ou EXTINTO por LEI!
EXCEÇÃO – Extinção de Cargos e Funções Públicas, QUANDO VAGOS – Decreto.
Segundo o artigo 84 da Constituição Federal, temosa seguinte redação:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento 
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Quando os cargos se encontram VAGOS na administração pública, estes podem ser 
extintos por decreto, pelo CHEFE DO PODER EXECUTIVO DO ENTE (Presidente, Governador 
ou Prefeito), sem necessidade de lei. Porém, caso os cargos estiverem providos, será 
necessária lei!
Aprofundamento: Essa exceção dificilmente é cobrada em provas (eu 
pessoalmente nunca vi), mas temos uma segunda exceção à reserva legal para 
criação e extinção de cargos, pois os Serviços Auxiliares nos órgãos do poder 
Legislativo, podem ser criados ou extintos por RESOLUÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS
Os cargos públicos podem ser classificados das seguintes formas, segundo a doutrina.
 Quanto a ESFERA DE GOVERNO – Federais, Estaduais, Distritais ou 
Municipais.
 Quanto a POSIÇÃO ESTATAL – Cargos de Carreira ou Cargos Isolados.
Comentário: Cargo isolado é o que não está inserido em uma escala de classes, não 
havendo promoção para este cargo, pois não há mudança de classe por critérios de 
antiguidade ou merecimento.
Diferentemente do cargo de carreira que está escalonado por classes sucessivas 
denotando maior complexidade e responsabilidade do cargo.
 Quanto a GARANTIA – Cargos Efetivos, Comissionados e Vitalícios.
Comentário: Estes são os mais cobrados em provas, então merecem maior explicação.
EFETIVOS
 Dependem de Concurso de Provas ou Provas e Títulos
 Estáveis após 3 anos (Cumprindo requisitos e avaliação especial de desempenho)
Os Cargos Efetivos possuem estabilidade após conclusão do estágio probatório e uma 
vez estáveis apresentam condições para perda do cargo, que serão discutidas em momento 
oportuno.
COMISSIONADOS
 Atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.
 Podem ser preenchidos por qualquer pessoa (Que cumpra os requisitos básicos do 
cargo)
 Não é necessário concurso público ou processo seletivo
 Livre nomeação e exoneração (Exoneração “ad nutum”)
Servidores investidos em Cargos Comissionados não podem realizar funções técnicas, 
destinadas para servidores públicos, apenas funções de DIREÇÃO, CHEFIA ou 
ASSESSORAMENTO. Também é importante salientar que NADA IMPEDE que um servidor 
efetivo assuma um cargo comissionado.
VITALÍCIOS
A vitaliciedade não se confunde com a estabilidade. A vitaliciedade garante maiores 
prerrogativas para o servidor e são destinadas a classes específicas de servidores públicos 
como Magistrados (Juízes) e Membros do Ministério Público (Promotores e Procuradores), 
logo são:
 Para classes específicas de servidores
 Dependem de Concurso Público
 Oferecem maior Garantia (Perda do cargo APENAS por sentença judicial transitada 
em julgado)
EMPREGO PÚBLICO
Emprego público difere-se de cargo público, pois enquanto este é regido pelo regime 
estatutário do ente, aquele é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) da mesma 
forma que empregados privados.
A definição constitucional do emprego público diz o seguinte:
Art 37: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações 
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
Também é importante mencionar que, da mesma forma que o cargo, NÃO EXISTE 
EMPREGO SEM FUNÇÃO PÚBLICA!
Diferentemente do cargo público, o emprego público, por ser regido pela CLT pressupõe 
uma relação individualizada de trabalho, sendo feita por contrato. Então temos que:
 Mediante celebração de contrato
 Regidos pela CLT
 Criação e Extinção Mediante Lei
 Necessária Aprovação em Concurso Público
FUNÇÃO PÚBLICA
Sem delongas, trata-se de:
 Conjunto de Atividades atribuída à um CARGO OU EMPREGO PÚBLICO.
 Estipulada por LEI
Um ponto de atenção é que, conforme já citado, Não existe cargo ou emprego sem 
função, mas existe FUNÇÃO SEM CARGO OU EMPREGO, sendo uma função “isolada” ou 
Função de Confiança.
A Função de Confiança, tal cargo o Cargo em Comissão é APENAS para funções de 
DIREÇÃO, CHEFIA ou ASSESSORAMENTO, porém se reservam APENAS a servidores 
EFETIVOS.
AGENTES DE FATO 
Classificação doutrinária, trata-se de grupo de agentes que, mesmo sem ter uma 
investidura normal e regular, executam uma função pública em nome do Estado em caráter 
EXCEPCIONAL, visto que sem enquadramento legal, mas suscetível de ocorrência no âmbito 
da Administração.
Se dividem em:
AGENTES PUTATIVOS
São os que desempenham uma atividade pública na PRESUNÇÃO de que há legitimidade, 
embora não tenha havido investidura dentro do procedimento legalmente exigido. É o caso, 
por exemplo, do servidor que pratica inúmeros atos de administração, tendo sido investido 
sem aprovação em concurso.
Nessa situação, e com a finalidade de NÃO prejudicar terceiros de boa-fé, os atos 
administrativos desses agentes devem ser convalidados. Trata-se da aplicação da teoria da 
aparência.
AGENTES NECESSÁRIOS
São os que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, como se 
fossem agentes de direito, nas situações de emergência, em colaboração com o Poder Público.
Para exemplificar, colocarei uma questão da CESPE que cobrou o tema:
CESPE – TCE-ES – 2012 - A doutrina, ao tratar dos agentes de fato, classifica-os em dois 
tipos: agentes necessários e agentes putativos; os putativos, cujos atos, em regra, são 
confirmados pelo poder público, colaboram, em situações excepcionais, com este, exercendo 
atividades como se fossem agentes de direito.
Gabarito: Errada! A Questão conceituou os agentes NECESSÁRIOS!
PROVIMENTO
Usarei como base a lei 8112/90, explicitando as principais diferenças com a lei 6174/70.
 Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
 Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
 Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com 
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento 
em caráter efetivo ou em comissão.
 É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.
REQUISITOS PARA INVESTIDURA
 Nacionalidade brasileira;
 Gozo dos direitos políticos;
 Quitação com as obrigações militares e eleitorais;
 Nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
 Idade mínima de dezoito anos;
 Aptidão física e mental.
Obs: As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos 
estabelecidos em lei
IMPORTANTE - A investidura em cargo público ocorrerá com a POSSE
Obs: Portadores de Deficiência – Até 20% das Vagas.
Súmula Vinculante 44: "Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a 
habilitação de candidato a cargo público."
Súmula 14 do STF: "Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em 
razão da idade, inscrição em concurso para cargo público."
Súmula 683 do STF: "O limite de idade para a inscrição em concurso público 
só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser 
justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.“
EFETIVIDADE X ESTABILIDADE
Estabilidade é prerrogativa dos detentores de cargo de provimento efetivo.
CF - Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores 
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
Lei 8112/90 - Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em 
cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) 
anos de efetivo exercício.
IMPORTANTE – Estabilidade é por ENTE FEDERATIVO.
Lei 6174/70 - Art. 135. Estabilidade é a situação adquirida pelo funcionário efetivo,após o transcurso do período de estágio probatório, que lhe garante a permanência no cargo, 
dêle só podendo ser demitido em virtude de sentença judicial ou de decisão em processo 
administrativo, em que se lhe tenha assegurado ampla defesa.
Parágrafo único. A estabilidade diz respeito ao serviço público e não ao cargo 
ou função.
Art. 136. São estáveis, após dois anos de exercício, os funcionários, nomeados por 
concurso.
PERDA CARGO SERVIDOR ESTÁVEL
 Virtude de sentença judicial transitada em julgado
 Processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
 Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
 Exoneração para Corte de Gastos.
PROVIMENTO
Art. 8° São formas de provimento de cargo público:
I - nomeação;
II - promoção;
V - readaptação;
VI - reversão;
VII - aproveitamento;
VIII - reintegração;
IX - recondução.
IMPORTANTE: ACESSO*/TRANSMISSÃO*/READMISSÃO*
NOMEAÇÃO
NOMEAÇÃO
Caráter Efetivo - Cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira (Necessária 
Aprovação em Concurso)
Comissão - Inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial 
poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem 
prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela 
remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Prazos na lei 8112/90
 Posse 30 dias após Provimento
 Exercício 15 dias Após Posse
 Sem prorrogação em nenhum caso.
Prazos na lei 6174/70
 Posse 30 dias após Provimento
 Exercício 30 dias Após Posse
 Prorrogação de mais 30 dias em AMBOS os casos.
PROMOÇÃO – LEI 6174/70
Art. 74. Promoção é a elevação do funcionário à classe imediatamente superior àquela a 
que pertence, dentro da mesma série de classes, obedecidos os critérios de merecimento e 
antiguidade, alternadamente.
Art. 75. Não poderá haver promoção de funcionário interino, em estágio probatório, ou 
em disponibilidade.
Parágrafo único. Não haverá também promoção para classe em que houver cargo 
excedente.
READAPTAÇÃO – LEI 8112/90
Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e 
responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou 
mental verificada em inspeção médica.
§ 1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.
§ 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação 
exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de 
cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
READAPTAÇÃO – LEI 6174/70
Art. 120. A readaptação verificar-se-á:
I - quando ficar comprovada a modificação do estado físico ou das condições de saúde do 
funcionário, que lhe diminua a eficiência para a função;
II - quando o nível de desenvolvimento mental do funcionário não mais corresponder às 
exigências da função;
III - quando a função atribuída ao funcionário não corresponder aos seus pendores 
vocacionais;
IV - quando se apurar que o funcionário não possui a habilitação profissional exigida em 
lei para o cargo que ocupa;
REVERSÃO – LEI 8112/90
Retorno à Atividade do Servidor Aposentado (no MESMO cargo ou resultante de sua 
transformação):
 Por Invalidez – Quando insubsistente motivo por junta médica.
 No Interesse da Administração:
a) tenha solicitado a reversão;
b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
c) estável quando na atividade;
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
e) haja cargo vago. 
Obs: Retorno Compulsório – Cargo Ocupado – EXCEDENTE
IMPORTANTE: Não poderá reverter quem já tiver completado 70 anos de 
idade
REVERSÃO – LEI 6174/70
Art. 115. A reversão far-se-á ex-offício ou a pedido, de preferência no mesmo cargo ou 
naquele em que se tenha transformado, ou em cargo de vencimento ou remuneração 
equivalente ao do anteriormente ocupado, atendido o requisito de habilitação profissional.
§ 1º. Para que a reversão possa efetivar-se, é necessário que o aposentado:
a) não haja completado cinqüenta e cinco anos de idade;
b) não conte mais de vinte e cinco anos de tempo de serviço e de inatividade 
computados em conjunto;
c) seja julgado apto em inspeção de saúde;
d) tenha o seu retôrno à atividade considerado como de interesse do serviço público, a 
juízo da Administração.
§ 2º. A reversão, a pedido, em cargo que a Lei determinar seja preenchido por promoção 
ou acesso, pelo critério de merecimento, somente será feita quando ficar comprovado 
inexistir funcionário habilitado ao seu preenchimento.
Art. 116. A reversão do funcionário aposentado dará direito, em caso de nova 
aposentadoria, à contagem do tempo em que esteve aposentado.
Art. 117. O funcionário que reverter não será aposentado novamente, sem que tenham 
decorrido cinco anos de efetivo exercício, salvo se a aposentadoria for por motivo de saúde.
DISPONIBILIDADE E APROVEITAMENTO – LEI 8112/90
Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante 
aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o 
anteriormente ocupado.
Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o 
servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica 
oficial.
REINTEGRAÇÃO – LEI 8112/90
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente 
ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por 
decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
Cargo Extinto - DISPONIBILIDADE
Provido o cargo, o seu ocupante será (SE ESTÁVEL), SEM direito a indenização:
A) Reconduzido ao cargo de origem;
B) Aproveitado em outro cargo;
C) Posto em disponibilidade
READIMISSÃO – LEI 6174/90
Art. 103. Readmissão é o reingresso no serviço público estadual, sem ressarcimento de 
vencimentos e vantagens, do funcionário exonerado ou demitido, depois de apurado em 
processo, quanto ao segundo caso, que não subsistem os motivos que determinaram a 
demissão.
Parágrafo único. A readmissão dependerá de prova de capacidade, mediante inspeção 
médica, e da existência de vaga, a ser provida pelo critério de merecimento.
Art. 104. A readmissão far-se-á de preferência no cargo anteriormente ocupado pelo 
funcionário.
Parágrafo único. A readmissão poderá efetivar-se em cargo de vencimento ou 
remuneração equivalente ao anteriormente ocupado pelo funcionário, atendido o requisito de 
habilitação profissional.
Art. 105. O tempo de serviço público estadual do readmitido, anterior à sua exoneração 
ou demissão, será contado para todos os efeitos legais.
RECONDUÇÃO – LEI 8112/90
Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
a) Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
b) Reintegração do anterior ocupante.
c) Desistência estágio probatório (Jurisprudência)
Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, 
observado o disposto no art. 30 (Disponibilidade)

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