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Resumo livro Terapia Cognitivo-Comportamental Judith Beck

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Resumo livro: Terapia Cognitivo-Comportamental Teoria e Prática Judith S. Beck
CAPITULO I: INTRODUÇÃO À TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Aaron Beck inventou uma terapia estruturada e de curta duração, onde o foco principal é o presente e a alteração de pensamentos e comportamentos disfuncionais. A formulação cognitiva é a base do tratamento no qual se registra as crenças e estratégias comportamentais. A terapia cognitivo-comportamental hoje é adaptada e utilizada com pacientes com diferentes transtornos, classes sociais, idades, gêneros. Pode ser feita individual, em casal ou em grupo. 
A idéia principal da TCC (terapia cognitivo-comportamental) está no modelo cognitivo, que propõe que o pensamento disfuncional influencia o humor e o comportamento, e é comum em todos os transtornos psicológicos, com diferentes manifestações. Os terapeutas agem de forma profunda nas cognições, acessando as crenças do paciente em relação a si mesmo, ao mundo e as outras pessoas. A mudança dessas crenças faz com que a melhora do paciente seja mais duradoura. 
Princípios básicos da terapia cognitivo-comportamental: 
Princípio nº1: A terapia cognitivo-comportamental está baseada em uma formulação em desenvolvimento continuo de problemas dos pacientes e em uma conceituação individual de cada paciente em termos cognitivos.
Conceituação é feita a partir de três estruturas: pensamentos e comportamentos problemáticos – que reforçam o pensamento disfuncional; fatores precipitantes que influenciam o pensamento e o comportamento; criação de hipóteses sobre fatores que podem ter contribuído para o paciente estar na situação atual. 
Princípio nº 2: A terapia cognitivo-comportamental requer uma aliança terapêutica sólida.
Para que haja um resultado positivo no tratamento, é essencial uma boa relação terapêutica. 
Princípio nº 3: A terapia cognitivo-comportamental enfatiza a colaboração e a participação ativa.
A terapia cognitivo-comportamental é um trabalho em equipe, em que paciente e terapeuta trabalham juntos. Decidindo o que trabalhar em cada sessão, freqüência de atendimentos e o que trabalhar entre as sessões.
Princípio nº 4: A terapia cognitivo-comportamental é orientada para os objetivos e focada nos problemas.
Para um bom resultado é fundamental que o paciente trace suas metas e objetivos.
Princípio nº 5: A terapia cognitivo-comportamental enfatiza inicialmente o presente.
A TCC é focada no presente e nos problemas e angústias atuais do paciente, remetendo ao passado somente em dois momentos: quando o paciente tem essa preferência (o que pode levar ao rompimento da aliança terapêutica se o terapeuta não o fizer); e quando no passado estão as raízes de crenças disfuncionais e a consciência destas podem ajudar a modificar os pensamentos atuais do paciente. 
Princípio nº 6: A terapia cognitivo-comportamental é educativa, tem como objetivo ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída.
Um dos objetivos da TCC é ajudar o paciente a resolver seus problemas e ensinar técnicas durante o tratamento para que ele mesmo possa intervir em seus pensamentos e comportamentos, para futuramente prevenir recaídas. 
Princípio nº 7: A terapia cognitivo-comportamental visa ser limitada no tempo.
Os tratamentos costumam ter médias de números de sessão. 
Princípio nº 8: As sessões de terapia cognitivo-comportamental são estruturadas.
No início de cada sessão, o terapeuta deve restabelecer a aliança terapêutica, fazer um registro de humor da semana que se passou e nomear os problemas que o paciente mais deseja resolver, com isso o terapeuta deve registrar os principais pensamentos, emoções e comportamentos na conceituação cognitiva do paciente. Ao final de cada sessão é reservado um tempo para o revisão da sessão e o feedback do paciente. 
Princípio nº 9: A terapia cognitivo-comportamental ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais. 
O terapeuta ajuda o paciente a identificar as principais cognições, e mudar sua perspectiva diante das situações, monitorando seus pensamentos automáticos e tendo uma visão mais realista da ocasião.
Princípio nº 10: A terapia cognitivo-comportamental usa uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor e o comportamento.
CAPITULO III: CONCEITUAÇÃO COGNITIVA
A conceituação cognitiva começa a ser feita pelo terapeuta a partir da primeira sessão e deve ser um trabalho contínuo ao longo do tratamento. 
O modelo cognitivo
A terapia cognitivo-comportamental é baseada no modelo cognitivo, onde uma determinada situação pode eliciar um pensamento, e este pode influenciar nas reações emocionais, fisiológicas e comportamentais. A forma como as pessoas se sentem e/ou se comportam está associado ao modo como elas interpretam determinadas situações, gerando pensamentos automáticos a respeito da mesma. Pensamentos automáticos são pensamentos rápido, breves e alternativos que não dependem de um raciocínio prévio. Muitas vezes as pessoas não se dão conta desses pensamentos, e só percebem o que se sucede como emoções, reações fisiológicas e comportamentos. Porém, quando se dão conta dos pensamentos, não questionam, e acreditam que são verdadeiros. 
Crenças
As crenças centrais ou crenças nucleares são ideias e verdades absolutas. Assim o paciente não foca em dados positivos e procura no ambiente sempre algo que se encaixe com sua crença desconsiderando informações contrárias. Por exemplo: uma pessoa com uma crença central de incapacidade tende a perceber a situação de forma autocrítica e negativa, desconsidera fatores externos que possam ter influenciado no resultado. A pessoa também pode não perceber dados positivos, ou distorcer elogios e dados positivos o que resulta no fortalecimento da crença nuclear central, tornando-a cada vez mais forte.
Crenças intermediárias
As crenças centrais influenciam uma série de atitudes regras e pressupostos que são chamados de crenças intermediárias. As crenças intermediárias interferem no modo de interpretação de uma situação ambiental o que intervém no modo como o indivíduo, pensa, age e se sente. 
As crenças intermediárias são criadas durante o desenvolvimento, onde o indivíduo, como forma de adaptação ao ambiente, procura organizar suas experiências de forma coerente. 
Durante o tratamento na terapia cognitivo-comportamental, as crenças disfuncionais podem ser substituídas, trabalhadas e fortalecidas por crenças adaptativas a quais são baseadas na realidade. 
A TCC procura começar o tratamento a partir dos pensamentos automáticos e suas modificações, já que é mais fácil para o paciente identificar distorções em seus pensamentos do que sua compreensão de si mesmo, do mundo e das outras pessoas. O terapeuta inicialmente ensina o paciente a identificar esses pensamentos disfuncionais e perceber que nem tudo que ele acredita em uma determinada ocasião pode ser verdade. Além de modificar esses pensamentos disfuncionais para que o paciente tenha uma interpretação da situação mais próxima da realidade. 
Conforme o modelo anterior, percebe-se que as crenças centrais interferem nas regras, pressupostos e atitudes do indivíduo (crenças intermediárias), e estas influenciam nos pensamentos e nas reações emocionais, comportamentais e fisiológicas em uma determinada situação. É importante observar que pensamento, humor, comportamento, fisiologia e o ambiente podem afetar unas aos outros sem uma hierarquia necessária. 
A conceituação cognitiva do paciente é de extrema importância, e é essencial que a mesma seja complementada a cada sessão de acordo com o que ele relata, em momentos estratégicos, o terapeuta pode checar diretamente com o paciente a formulação e suas hipóteses de acordo com sua conceituação cognitiva.
CAPITULO IV: SESSÃO DE AVALIAÇÃO 
A sessão de avaliação é o primeiro contato do terapeuta com o paciente. Essa sessão é extremamente importante, porque é nela que o terapeuta irá coletar informações necessárias para iniciar uma conceituação do paciente. É preciso muita atenção aos problemas queo paciente trará neste atendimento, porém, o psicólogo não deve se fechar unicamente neste primeiro atendimento, já que o paciente pode omitir informações ou até mesmo inadvertidamente não relatar dados importantes. 
Muitas vezes é interessante que o paciente venha à primeira consulta com um acompanhante (cônjuge, familiar, amigo próximo) para que, se o terapeuta achar necessário, e durante o encontro com o paciente for discutido a necessidade, o acompanhante participe da sessão. 
A fase de avaliação tem como objetivo principal o levantamento de: dados pessoais, principais queixas e problemas atuais, eventos desencadeantes dos sintomas, as estratégias de enfrentamento, história psiquiátrica (incluindo medicações e tratamentos), história psiquiátrica familiar, uso e abuso de substâncias, história do desenvolvimento e da infância. Outra coisa muito importante desta primeira sessão, é pedir que o paciente relate um pouco do seu dia a dia. Assim o terapeuta poderá observar como o paciente passa seu tempo livre, suas alterações de humor durante o dia e com que frequência ele interage com outras pessoas. 
Nesta sessão deverá ser feita a definição dos objetivos gerais do paciente para a terapia, esse momento e muito importante porque ajudam a dar esperança de melhora.
No final da sessão de avaliação, e importante que o psicológo pergunte ao paciente se existe alguma outra coisa que seja importante ele saber. Também é neste momento que o terapeuta fará um breve resumo dos problemas e sintomas que o paciente apresentou, pedindo-lhe um feedback.
Se obtiver consentimento o psicólogo poderá entrar em contato com outros profissionais de saúde que estão envolvidos no caso, como psiquiatras, neurologistas, antigos terapeutas entre outros, para ser discutidos os seus achados. 
Após a sessão de avaliação, deve-se começar a delinear uma conceituação cognitiva inicial (que será aprimorada ao longo das sessões), e a utilizará para desenvolver um plano de tratamento. 
CAPITULO V: ESTRUTURA DA PRIMEIRA SESSÃO
O primeiro passo da 1ª sessão,é definir uma pauta para ser trabalhada ao longo do atendimento. Após isso, o terapeuta deve fazer uma verificação de humor desde o último encontro. Pode ser pedido ao paciente para que ele classifique o humor que mais sentiu durante a semana de 0 a 10, sendo 0 significando que não se sentiu daquele jeito e 10 o sentimento mais forte que já teve. 
Outro item importante para ser discutido é a familiarização do paciente com seu diagnóstico (seu houver um). O paciente precisa discutir sobre seu diagnóstico com o terapeuta, assim, o psicólogo poderá explicar um pouco sobre o transtorno e os sintomas e mostrar que não o acha estranho ou anormal, e sim que é uma dificuldade a qual ele está passando naquele momento, e que irão trabalhar para que melhore. 
Também é necessário coletar dados adicionais para acrescentar na conceituação cognitiva do paciente. O terapeuta deve sondar se existe algum problema importante ou tema que ele ainda não mencionou, alem de pedir para que o paciente fale um pouco das coisas positivas que aconteceram durante a semana, o que faz com que ele tenha uma visão mais realista, já que os pacientes tendem a focar em situações negativas. 
Desenvolver uma lista de objetivos para a terapia (mais específicos que o da sessão de avaliação) também é uma finalidade dessa primeira sessão. O terapeuta deve ajudar a transformar os objetivos amplos do paciente em algo mais fácil de imaginar e mais específico, geralmente são transformados em termos comportamentais e observável. 
Outro objetivo da primeira sessão é a apresentação do modelo cognitivo, com situações vindas do paciente. Por exemplo, o paciente conta uma situação e o terapeuta pode questionar as emoções que ele teve durante a situação e o que estava passando por sua cabeça naquele momento. 
No final da sessão o terapeuta deve solicitar um resumo e um feedback da sessão. A maioria das sessões vão ter essa estrutura no final. O resumo da sessão é importante para o paciente dar-se conta do quanto foi trabalhado durante o atendimento além de fixar melhor o conteúdo. O feedback tem o propósito de aprimorar a aliança terapêutica, além de o paciente poder dizer o que ele achou da sessão, se há mais alguma coisa que ele queira dizer ou se algo o aborreceu.
CAPITULO VI: ATIVAÇÃO COMPORTAMENTAL
Crenças Centrais/Nucleares
Crenças intermediárias (regras, pressupostos, atitudes)
Situação
Pensamentos automáticos
Reação emocional/comportamental/fisiológica-

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