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Ludicidade nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental

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O LUDICO NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 
Ludicidade é um termo utilizado na educação infantil e que tem origem na palavra latina "ludus", que significa jogo. O conceito de ludicidade compreende os jogos e brincadeiras, mas não se restringe a elas.
Atividades lúdicas são aquelas que permitem que as crianças aprendam e desenvolvam suas capacidades por meio de brincadeiras, do uso da sua imaginação e da fantasia, próprias do mundo infantil.
A ludicidade permite que os exercícios de aprendizagem na educação infantil sejam adaptados à maneira como as crianças interpretam o mundo. Assim, o conhecimento será absorvido de maneira leve e natural.
O processo lúdico de aprendizagem deve ser prazeroso e deve respeitar a individualidade de cada criança, de maneira que possam expressar seus sentimentos e emoções e desenvolver suas habilidades de socialização.
Sumariamente teríamos as seguintes características sobre elas:
· São brinquedos ou brincadeiras menos consistentes e mais livres de regras ou normas;
· São atividades que não visam a competição como objetivo principal, mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa;
· Existe sempre a presença de motivação para atingir os objetivos.
· Pressupõe desafio e surpresa.
Por longos anos o brincar era afastado das crianças e o uso do lúdico veio a ser reconhecido no Brasil tardiamente, apenas na década de 1990. Vale ressaltar que antes desse reconhecimento o brincar era visto como uma perca de tempo, não sendo tal atividade reconhecida enquanto elemento cultural,sendo sempre o oposto do trabalho.
A partir da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB, e a conseqüente divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacional na educação foi preciso uma reformulação na educação em 1996, onde se discute na década de 1990 as tais diretrizes em escolas de todo o Brasil, muitos educadores concordavam outros não, portanto o mais importante foi as possibilidades de debate que permitiu a repensar pedagógico e nesse repensar a lucidade veio a fazer parte da escola como estratégias para aprendizagem. 
A questão da importância do lúdico na vida escolar e social dos alunos é desafiador, uma vez que, é através dos brinquedos e das brincadeiras que a criança vivencia o mundo e as situações de vida diária, aprendendo conceitos inteligentes, fazendo representações do mundo, interagindo com adultos e crianças, o que estimula sua comunicação e ainda, aprende a lidar com situações e sentimentos.
Brincar é essencial para a criança, pois é deste modo que ela descobre o mundo a sua volta e aprende a interagir com ele. O lúdico está sempre presente, no que quer que a criança esteja fazendo. Durante a infância, ela desempenha um papel fundamental na formação e no desenvolvimento físico, emocional e intelectual da criança.
O lúdico contribui diretamente para o desenvolvimento da criança, uma vez a brincadeira torna a aprendizagem significativa e acima de tudo prazerosa, o que proporciona ao aluno aprender sem que se conta disto.
A ludicidade é parte integral do mundo das crianças e que isso torna-se notório que as instituições de ensino não devem ignorar este fato. Cabendo aos professores entender que o ensino lúdico deve ser um parceiro para o seu dia-a-dia dentro de sala de aula.
Isto passa pela necessidade de compreensão da educação como procedimento transmissor de informações, onde o ensino-aprendizagem é uma função do educador, cabendo a ele desenvolver esta atividade por maneiras práticas e efetivas. Quando tocamos no assunto lúdico, logo temos a ligação direta deste termo com a palavra jogo, isso pois ao se observar o uso do lúdico teremos dentro da sua metodologia o brincar por meio de jogos que desenvolvam a atividade proposta, de maneira a se ensinar de uma maneira descontraída.
Mas de acordo com Kishimoto (2006) a palavra jogo pode ser uma tarefa difícil de ser conceituada em virtude de sua amplitude de especificidades, uma vez que a denominação jogo pode ter conceitos em acordo com a concepção de cada contexto social.
O jogo se demonstra um formador de personalidade, mesmo que esta já possuía seus contornos bem definidos, a prática do jogo que o poderio de revelar com clareza a personalidade da pessoa.
Sob a luz de Piaget (1971) apud Friedmann (2006), o mesmo fez um estudo sobre o jogo ao longo do período infantil, relacionando com o funcionamento intelectual. O teórico classifica o jogo em três estruturas: o exercício, o símbolo e a regra, sendo assim as brincadeiras vão evoluindo conforme a faixa etária. Deste modo para as séries iniciais, o que se vê são crianças em busca desta afirmação, sendo moldadas em acordo com o meio social que as rodeia, e onde quando expostas a atividades que envolvam jogos estarão se inter-relacionando com o meio social, em vias que aprenderam as regras sociais e toda a cultura que as acompanham de maneira simples e sem carga responsiva. Sem perceber a criança iniciará o desenvolvimento do aprendizado de conceitos e definições que lhe acompanharam por toda a vida. 
Desta feita é notado que para cada jogo, a cada atividade, é montada uma disposição diferente, que forma uma ordem e nos leva a reconhecer a qual modalidade pertence. Sendo assim o resultado de um sistema linguístico, fruto dos valores e modo de vida representados pela linguagem de um povo.
Levando-se em conta que o jogo é extremamente aplicável à atividades lúdicas e a partir disto que o lúdico tem grande ação ante o desenvolvimento cognitivo, e também psicomotor das crianças, a instituição escolar tem por dever se mostrar como uma aliada desta metodologia educacional, de maneira a oferecer aos alunos o lúdico como prática educativa. A escola não tem considerado o lúdico com a devida importância a que se deve, o que se observa é que o ato de brincar não é considerado como uma forma eficaz de ensinar.
Nota-se com a apreciação de estudos e pesquisas é que demasiadas unidades escolares tem considerado o uso de brincadeiras como um simplório passatempo. Tanto é certo esta assertiva que existe a criação do conceito de que o momento para as práticas lúdicas, por meio de jogos e atividades que envolvam o brincar, se dá durante os períodos de descanso ou como retribuição para o cumprimento, com êxito, de uma atividade complexa.
Os estudos acerca da interdisciplinaridade começaram a ser desenvolvidos e divulgados primeiramente na França e na Itália durante a década de 1960.
Em pouco tempo as reflexões a ela vinculadas foram trazidas para o Brasil, ainda no final dos anos 60.
Na sequência, o tema foi incorporado ao discursos educacionais do país e passou a orientar a legislação, bem como o estabelecimento de planejamentos e projetos nos ambientes de ensino.
Podemos conceituá-la como um princípio pedagógico que busca integrar as várias disciplinas e conteúdos presentes nos currículos escolares.
Isto porque ela compreende o processo de desenvolvimento do aluno como algo complexo e dinâmico, o qual precisa de associações dos diversos conhecimentos e não de fragmentações, como era corrente na educação tradicionalista.
É preciso destacar que o professor num ambiente de práticas interdisciplinares precisa de um comportamento específico.
Ele não deve ser um expositor de conteúdos, mas sim um orientador das crianças nas suas descobertas.
Por meio desse novo olhar educacional, os alunos são os responsáveis pela construção de seus saberes, a partir de trocas e diálogo com os colegas e com os professores.
E, mais importante, a partir de suas experiências vividas dentro e fora do contexto escolar.
Nesse sentido, cabe ao professor mediar as relações e observar as crianças a fim de perceber quais conteúdos devem ser trabalhados e em quais momentos.
Além disso, é essencial que compreendam as realidades socioculturais de cada um de seus alunos.
ma questão importante da interdisciplinaridade quando aplicada aos alunos da Educação Infantil, é que ela precisa estar vinculada à ludicidade. Isto porque já se sabe o quão relevante são as práticas lúdicas na promoção do desenvolvimento da criançaentre 0 e 6 anos.
É por meio de jogos e brincadeiras que esse alunos ampliam capacidades como criatividade, sensibilidade, afetividade e, ainda, conhecem mais sobre o mundo do qual fazem parte.
Portanto, na Educação Infantil, é preciso integrar os diversos assuntos curriculares brincando, estimulando a curiosidade das crianças e fazendo-as refletir sobre suas experiências, construindo assim um saber completo, integrado e adequado ao desenvolvimento delas.
Como a cultura é um conjunto de idéias e comportamentos apreendidos pelos indivíduos em uma sociedade e a educação o instrumento social de transmissão dessas idéias e comportamentos que caracterizam o indivíduo, então os dois termos possuem uma intrínseca relação, uma vez que, ao mesmo tempo, a educação é fruto da cultura e agente de transformação da mesma.
O BRINQUEDO E A CULTURA LÚDICA DO BRINCAR:
· Necessidade natural da criança, livre e favorável ao desenvolvimento.
· A atividade do brincar teve sua origem em oficinas de madeira.
· Estimulante para fluir a imaginação, reforça relações.
 A TRANSMISSÃO DA CULTURA NA BRINCADEIRA:
· Existem padrões lúdicos universais. (Brincadeiras)
· Brincar implica numa aprendizagem social.
· A brincadeira é um elemento de grupo e como fenômeno social só é passada dentro de um contexto social.
São inúmeras as possibilidades culturais que as crianças podem participar, as brincadeiras são as principais atividades mais voltadas ao seu mundo infantil. • Essa cultura é uma realidade dinâmica e transformadora, sendo nesse caso um processo histórico realizado pelo próprio homem (experimentando). • Existem inúmeras brincadeiras a nível mundial. Brincar é patrimônio cultural porque forma elos de integração social, na medida em que perpetua o jogo social dos futuros indivíduos. • Deve-se preservar no resgate da cultura infantil, para levar os indivíduos a perceberem o desenvolvimento da vida em sociedade, a verdadeira identidade. A educação é algo lúdico e estético, pelos sentidos e expressões do olhar sobre o que é vivido e o que é simbolizado pela criança dentro de sua cultura.
A sociedade é permeada por preconceitos, a escola é um dos locais que se reproduz, que em poucos casos tenta desconstruir o pré-conceito que esta tão profundo em nossa sociedade. Dessa forma pode-se dizer que a escola, reprodutora de conceitos e pré-conceitos continua formando pessoas preconceituosas, desde a época de seus pais avós ou até bisavós, uma vez que estes, por falta de interesse ou por estarem à margem da sociedade, também reproduziam o que viam o que confirma a afirmação de Daniela Auad em seu livro “Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola.” Afirma que as relações de poder entre o masculino e o feminino foram sendo construídas socialmente ao longo da história.
Educar meninas e meninos hoje nas escolas publica é uma missão difícil, para todos os profissionais que lá se encontram, pois os alunos passam por situações cotidianas distintas onde o professor tem que intervir sobre os acontecimentos, e isso trazem várias questões de relevância, no que se refere ao assunto de gênero, na escola é muito pouco trabalhado posso dar um exemplo prático que os professores não estão preparados para lidar com essa temática. 
Vygotsky ,ressalta a importância do professor como mediador do conhecimento, atuando como elo entre o conhecimento almejado e as experiências vividas pelo aluno. “Para Vygotsky, o desenvolvimento consiste num processo de aprendizagem do uso das ferramentas intelectuais, através da interação social com outros mais experimentados no uso dessas ferramentas (P.B. e C. in FINO: 2001, 5)” Uma vez com esse pensamento pode-se dizer que o mediador é passo fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Nesse processo observa-se a mútua troca de conhecimentos entre o aluno e o professor mediador, de um lado o professor, transferidor o conhecimento, já adquirido previamente, e o aluno do outro lado, receptor, recebendo toda a informação que lhe é passada. Essa experiência de troca de saberes sempre respeita as limitações do aluno e com observância dos contextos. O meio lúdico é muito usado para auxiliar os professores dentro de sala de aula e esse método sempre precisa de um mediador, nesse ponto aproxima-se da teoria de Vigotsky, esse por sua vez, terá a função de explanar sobre o jogo e conduzir todo o seu desenrolar para que durante prováveis conflitos, duvidas ou erros possa-se direcionar o aluno/jogador para o correto no jogo. Depois dos ensinamentos, tanto do jogo, quanto de conteúdo programático ministrado aos alunos, o papel se inverte para o aluno. Agora o detentor do conhecimento é o próprio aluno, que decide para que usar este e de que forma usá-lo.
Brincando, as crianças amadurecem competências para a vida coletiva, por meio da interação, utilização dos jogos de regras e representações de papeis, elas exploram o ambiente, perguntam e refletem sobre a cultura na qual vivem e sobre a realidade circundante, desenvolvendo-se psicológica e socialmente. 
Por tudo isso e muito mais, brincar também é coisa para se fazer na escola!
Os espaços da escola, como os pátios e parque, são modificados e reorganizados semanalmente pela comissão de professores, engajados em ampliar as possibilidades dos brincar no decorrer da rotina. Jogos e brinquedos são selecionados como o objetivo de instigá-las a novos desafios; objetos não convencionais, como pneus, funis, colchonetes, pedacinhos de madeira, tecidos e elástico se transformam nas mãos das crianças em grandes construções, como cabanas, navios e foguetes.
Nesses espaços, com ambientações e tantas possibilidades, as crianças vivem o estar e reconhecer o outro, aprendem a se comunicar, respeitar, ouvir, negociar, ceder e liderar.
A maneira como a criança brinca reflete seu modo de agir. O lúdico na aprendizagem é capaz de desenvolver habilidades importantes, como atenção, imitação, memória e até imaginação. O cérebro humano se desenvolve por estímulos recebidos nos primeiros sete anos de vida. Por isso, é necessário incentivar todos os aspectos: cognitivo, motor e afetivo.
A grande exposição tecnológica e imagética atual hiperestimula a área cognitiva, mas a criança não desenvolve a parte motora e afetiva. Por esse motivo, é indispensável que haja diversidade nas experiências proporcionadas.
O desenvolvimento dos pequenos deve acontecer em equilíbrio, levando em consideração o indivíduo como um todo. Quando este acontece apenas em uma área, as demais ficarão deficitárias, causando a falta de equilíbrio.
Através de brincadeiras, a criança tem apoio para superar dificuldades de aprendizado. Dessa forma, aprender brincando melhora não só o rendimento escolar, mas o ganho no conhecimento, na comunicação e também no modo psicoemocional.
REFERENCIAS: 
https://erasto.com.br/noticias/o-ludico-na-aprendizagem-e-possivel-aprender-brincando
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/5065/1/2013_WillGannerFerreiradePaula.pdf
http://paralapraca.org.br/wp-content/uploads/cultura_e_ludicidade-_a-_vivencia_do_brincar_na_formacao_de_professores.pdf

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