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MANCAIS DE ROLAMENTO

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IMI 
Mancais de 
Rolamentos 
CISAO DF C;iiiO 
IIESIGNAC,AO DE ROLh\MENTOS (IL~)ENT~FICAC.%~~O) ......................... 34 
AJUSTES E TOLERANCIXS .. .............................. ~. . .62 
LADO LIVRE E Lh1)O FIXO ............................................................... ~ ..... ~.80 
EXEh,lPLOS DE A I ~ I C A C A O 85 
TA13EI.A COh113d4K.ATI\'X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 
LIJBI<IFICA4CÀ0 ...................... ~ ............................................ ~~ ..................... ~. 99 
VEDADORES .......................... ~ ....................... ........................ '........ ~ ......'.... 110 
A maioria &as mácluinas e equip;irnentijs possuem mancais. É sua funq2.o 
posicionar um elemento de máquina que gira em reiaq3.o a outro. 
O ritio da figura, tem duas ponlas cie eim. Cada ponta apoia-se em um bloco 
de mad,eira e é posicionada por urna concavidade. a qual neste caso constitui 
um manca]. A ponta de eixo desliga na concavidade, c o manca! pode ser 
çiassificacio como rnancai de deslizamento. Po- 
demos dizer que o ri-cilo é suporraúo por cioir 
mancais de des!iziirnenío OLI, em outras pala- 
vras, o conjunto de mancais consiste de dois 
inanc:iis de desiizarnenro. 
Se os i->locos forem construídos de maneira 
mostra& nesta figura, com esferas ou rolos 
irisericios entre o eixo e o bloco, o eixo 
rolará sobre as esferas ou rolos. Cctnse- 
quentemente, c? movimento cie deslizamen- 
to será substituiclo, por um movimento de 
rolarnenro, e pode-se dizer que obtivemos 
um mancal d e roiamenro. 
i posterior ciesenvolvirnento d o rnancal 
poderá envolver a inserçào de anéis iic 3 q t 
interna e externamente à carreira de esk'eras 
o u d e rolos. Os corpos rolantes; como sào 
chamacios os rc~ios r as esferas, ir30 entrío 
irar entre os anéis interno e externo. O 
anca1 d e rtjiamento é agora constituído 
de: um anel externo, corpos rolantes e u m 
anel interno. As superficies dos anéis em que os corpos rolantes 
trabalham são charrradas de pistas d e rolamentos, ou simplesmente 
pistas. 
Agora, s6 resta prover o rnuncal d e urna gaiolii para reter os corpos 
rolantes n o mesmo e separá-los d e tal forma que eles não atritem uns 
contra os outros, ficando ecjuidistantes entre si. 
Estas i!ustra@es 1ms mostram pcxranto, que há dois tipos básicos d e 
rnancais: o manca1 d e des l iza~nento~ e o 
manca1 de rolamento (também sirnplesrnen- 
te chamado d e rolamento ria linguagem 
usual da inclucrria. Adotaremos este rcrrno 
no decorrer deste texto). 
Os rolamentos são classificados em rolarnenros de esferas ou rolamentos 
de rolos, dependendo d o tipo de corpo rolante empregado para 
transmistir a carga. Gomo as esferas transmitem a carga atraves d e urna 
pequena área d e contato. definindo então um contato pontiforme com 
a pistal as mesmas terão que suportar cargas 
tão elevadas corno os rolos. que tem um 
contato linear coni as pistas. Por outro lado; 
o atrito d e roianicnto será menor num rola- 
Contato Puntiforme Contato Linear 
mento d e esferas do que num rolamento d e 
roios. 
Os rolamentos d e roios podem ter roios cilíndricos, rolos esferiços o u 
rolos c h i c o s . Os principais tipos d e rolamentos de rolos tGm nomes 
ligados atr formato de seus corpos rolantes, o u seja: rolamento de rolos 
cilíndricosl rolamento autocompensador de rolos e rnlarnento de roios 
conicos. Um grande número de tipos diferentes tem sido desenvolvidos, 
DE ROLOS "OLIIS AUTOCOMPENSADOR 
CIL~NDRICOS CdNICOS DE ROLOS 
A pergunta: " uandtr usar (1s rciianlentos de esferas ou d e rolcisi". "420 
í- Fkil de ser respondida em poucas palavras. Geralmente pode-se dizer 
que os riliameritos d e esferas s50 usados nos cubos das rod:is de 
hicic1ct;is e rnoiocicletas - cargas leves - enquanto que nifs cubos de 
rodas de caminhóes - cargas pesadas - sàci usados rolamentos de rolos. 
Nos cubos de rcedas de arit«rn6~~eis, comsideracios como urna 3plicacào 
d e carga rnkdia, poderào ser usados rolamentos de esferas ou de roios. 
CARGAS LEVES CARGAS MÉDIAS CARGAS PESADAS 
ROLAMENTOS ROLAMENTOS DE ESFERAS 1 ROLAMENTOS 
DE ESFERAS ROLAMENTOS DE ROLOS DE ROLOS 
Os tipos d e roiameritos construídos para suportar cargas atuando 
perpendicularmente a o eixo, tal como os 
rolamentos cios cubos d e rodiis, por exetn- 
pio, 530 charnados de rolamentos radiais. Os 
rolumentos projetados para suportar cargas 
que atuam na direcãcl rio eixo. sào chari-iacios 
ro1;rmentos axiais. Um rolamento axial pode 
ser usado, por exemplo, para suportar o 
ernpuxo de um hélice propulsor de u m na- 
vio. Muitos tipos d e rolamentos radiais siio 
capazes cle suportar ramliém cargas çombi- 
nadas, formadas cie cargas radiais e axiais. 
Os dez ripos b á s i c o d e rola,mentos de esferas ou rolos, que se F~bricarn 
atuaixnente: já tinham sido desenvolvidos na década d e 1930. Yáo houve 
nenhum;i grande rn~adança em sua construcáo básica. Tem havido 
porém: um grande rrútnero de melhorias no projeto interno, algurrias 
recentemente, n o senrido d e ntimizar as ilirnensi,es dos corpos rolantes 
c pistas, ti fim d e se obter a rniixirna capaciciaele cle carga possível, Os 
projetos d e ciesenrolvirriiento atuais visam principalmente a c r i a ~ ã o cie 
unidaiirs ou conjuntos d e rolamentos especiais para certas aplica@es. 
A idéia é entregar uma unidade completa de roiarnenro, pré-lubrificado 
e pronto para semmontado tiiretamente na máquina. Descrevernt)~ a 
seguir, os ripos mais cornuns d e rolamentos, com suas aplicaqiies e 
característica particulares. 
O 6 
RIGIDOS DE ESFERAS AXIAIS DE ESFERAS 
DE ESFERAS D E CONTATO ANGULAR AXIAIS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR 
AUTOCOMPENSADORES DE ESFERAS AXIAIS AUTOCOMPENSADORES DE ROLOS 
DE ROLOS CILINDRICOS DE AGULHAS 
AUTOCOMPENSADORES DE ROLOS 
DE ROLOS CONICOS 
O r é sem dúvida o tipo mais 
comum de rol s esferas s:io selativarriente grandes 
c correm em pistas cie f o r n u ele canal. Isto possibilita ao 
rolamento suportar cargas radiais e axiais. O rola~itento 
ode trahalhat. em altas rotaqfies e é d e inbrificaqào c 
. - supervisa) relativamente simples. 
t a m h h i sáo fahricuclos com uma 
piaca de proíecão ou d e veclacáo em um o u ambos os lados. '4 placa e 
fixada em urna ranhura 110 anel externo e evita a entrada de material 
estranho no rtilarnento. Os rolarnenti>s com duas placas 
de proteqão ou vectac.ão são preenchidos com a quanti- i 
clade correta d e graxa quando são fabricad(t l e conse- 
quentemet~te não necessitam iie urna relubrifica@o. 
Estes rolamentos s5o frecluenternentr chamados de rola- 1 
mentos blindados, ou ainda, rolamentos lubrificados \ 
para. a vida. Os rolamentos i?lindados podem ser forne- 
cidos com vários tipos de graxa. para atender 3 diferentes 
faixas de temperatura. 
Vários ripos diferentes d e placas iou blindagem) $20 usadas. A mais 
simpies é a placa de pcocefiio Z 3 que é encaixa a numa ranhuru do anel 
externo e forma urn vào estreito com rim recesso na face lateral do anel 
interno. Uma rnt>dificac,2o mais recente é u piacu LZ, onde o vào estreito 
é fcormado entre a placa e a superfície externa do anel interno. A placa 
Z esrá sencio substituída pela i.Z? mas os rolatnentos continuarão a ser 
rnarcados corri a mesma letra z,. 
A placa d e vedacão IiiS consiste d e urna lâmina de aqo e um l5bio de 
borracha sintktica que toca no anel interno forrnando um vedador d e 
contato. A placa RS protege melhor o que 21 placa Z, mas o 
atrito criado entre o lábio d e borracha e o anel interno diminui o limite 
d e rotaqáo d e um terco. O Iábi(o d e borracha sintetica usado na placa d e 
vedaqào RS consiste a temperatura d e 800 C. 
. . . . . . . . . . . 
SIMINAÇ CENT - - - . . - . . . . . . - . . . . . . . . . . - . . . . . . . . . . -. . . . - . . . . . . . . . .. . - . . . . . - . . . . . . - - . . . 
SI 6 um melhorarnenro da placa RI;, sendo feita d e borrachanitrílica moldada sobre uma placa d e reforco. %ta placa resiste; ern 
operacào conrinua. temperatura na faixa d e -20" C a + 100', C. 
Aplaca d e i-edaçào RS2 contém Lima placa de reforce com borracha 
fluoretada moldada sobre esta, 1, placli RS2. resiste, em operac5ri 
contínua, temperaturas na F~ixa iie -30" C a - 180" C. 
siio tarnhém lornrcidos com i m a 
d e retenção. Esie pode ser encaixado na ranhuru e 
com isto a fixaçào axiai cio rolamento toma-se mais simples. 
O eixo deste vetiti1;rdor é suportado por 
dois roiamentos rígidos d e urna carreirrt 
d e esferas com placas d e vedacáo tipo Z . 
Nesta aplicaçào as placas têm a funsào d e 
evitar que a g r u a , que é pressionada 
ela engraxadeira, passe atrav6s do rola- 
mento e se acumule dentro do alojamen- 
to entre os rolamentos, onde nào seria cie 
nenhuma utilidade. 
s r separáveis (tipo rnagneto) se drferen- 
ciam dos rolamentos rígidos de esferas, devido ao anel 
externo apresentar u m rínico encosto. Com esta constriicào 
o rolamento pode ser montado de tal mocio ijue o eixo tenha 
um pequeno deslocamento axial. O anel externo i' separável 
do conjunto anel interno e esferasl e consecjueritemente 
pode ser montacio em sua caixa inílepenciente dos outros 
componentes clt) rolamento. 
F de um projeto 
especial. O a tx l externo tem a superfície externii esférica. q u e em 
ct-mbinaqão com um alojamento 3pri?pri:iiici, pode compensar um 
desalinharnento inicial do eixo que ocorra clurmte a montagem. 0 s 
rolamentos Y possuem o m e l interna aiongado com um dispositivo de 
trava de forma a fariiitar a fixagão no eixo. As tolerâncias cio furo do anel 
interno são selecionadas de modo que o rolamento possa ser montado 
em eixos fabricados c o ~ n unia Faixa reiarivarnente larga cle tolerâncias 
(eixos comerciais), Os i-oiarnentos V sào iisados em urna gama d e 
maquinas onde 3s exigências de precisào de giro nào são tào severas 
como por exemplo, transportadores, máquinas agricolas, etc. O rola- 
mento é feito com o mesmo grau cle 
precisão cjue os outros rígicios d e 
esferas: mas o inétotio de fixacào 
nào possui a mesma precisào de 
centralizacào se coxnparado ;i um 
rolamento 1nont;ido com aperto nor- 
..d. i' , ' 
mal no eixo. - - . - 
têm um grande 
numero d e esferas em cada carreira. Eles possuem u m rasgo de entrada 
para iniroducão das esferas, O grande número d e e sk ra s 
ciá u estes rolumentcis urna aita capacidade d e carga 
radial. Por outro lado, sua capacidade d e carga axial 6 
baixa devido a o rasgo d e entrada. Consecguentetnenie os 
rolarneims rígiclos de duas carreiras de esferas não s3o 
rãci ~ ~ e r s á t e i s como OS r ri a 
e por issci, niio sáo I'ahriçaciits 1x1 
mesma escala. 
Os r e 
mostram grandes similaridades com os roianrentos rígidos de i i n ~ 
carreira d e csfei-rrs. A d i fe renp 12 que ;is pistas são inclinadas entre si 
formando um ângulo d e contato, Con~eyuen te rnen te~ 
este rolamenro pode suportar em u m sentido cargas 
axiais rriais altas que um rolarnenro rígido de esferas de 
igual tamanho. Entretanto; não pode ser solicitado n o 11 
sentido oposto, já que nào há pistas clesse lado para 
suportiir as cargas. Istci significa que um rolamento cie 
esferas de contato angular não pode ser usado sozi- i 
nlm, ele sempre tem de ser aplicado coin rim outro que 
suporte carga :mia1 no sentido oposto. 
a carreira 
ar pode? por exemplo, 
ser usado n o fuso de tima ftiradeira manuai 
elétrica, i k v i d o à posiic3o inclinada das 
istas; o rolamento de esferas de contato 
angular 6 capaz d e suportar a carga axial que 
surge durante a opemqão de furaqào. 
F sào 
frequentemente montados lado a lado. Eles podem ser dispostos de três 
modos diferenres: em .'o" (hack-back), em ''s" (face-to-face) o u em 
tandem. '4 fim cic tornar possível o uso d e alguns destes arranjos. 6 
necessário que os rolamentos tenham sido fabricados para montagem 
em pares. Isto significa que as faces laterais dos anéis devem ser 
retific:rciix d e forma u haver uma correta folga interna ~ixial e uma 
distribuicào d e carga uniforme. 
A esses rolamentos usados para montagem em pares é dado um sufixo 
especial ( C - ; no cas0 de rolamentos que podem ser cornhinados tanto em 
o .'x3' o u tandem!. 
BACK TO BACK FACE TO FACE 
sufixo H têm u m ângulo de contato = 40" 0 sdfixo C indica um ângulo 
de contato ele 15" e o sufixo XC d e 27". 
SUFIXO B C 
a = 40° a = 15" 
0 sào roiarnentos d e uma 
carreira d e esferas d e contato angular que têm suas pistas de tal forma 
arranjadas q u e podem suportar cargas axiais em ambos os sentidos. Os 
rolamentos d e quatro pontos têm o anel interno mrnpcis- 
to de duas partes e podem portanto ser fabri- ~a d os com 
u m grande numero de esferas. daí sua alta capacidade de 
carga e a particu1arid;tde cie operarem ineihor sob cargas 
predominuncernentr uxiais. Devido k sua construq~Ão 
separável, o conjunto anel externo, gai& e esferas pocie 
ser montado independernente do anel interno. 
características similares a dois roiarnenr«s de uma 
carreira d e esferas cie contato angular montados na 
posiçào ' ,o". Certas ap1ic;r~òes consistem em apenas 
um desses rolamentos. O cubo d e roda de um 
automí,ve! pode ser citado cornci um exerriplo deste 
tipo de apiicacào. O rolamento de duas carreiras de 
esferas d e contato angular taml->érn é Fabricado corn 
o anel interno e m duas partes (sufixo 1)). 
foi projet;ido pelo funda- 
dor da SKF, v e n Wingguist, sendo o primeiro tipo ;r ser produziclo pela 
co1npanhi;i. 'daquele tempo havia grande nccessiciacie de u m roiarnentc) 
que permitisse desalinhamento entre o eixo e 3 caixa. O rolamento 
aurocornpensadoi resolveu este problema e f o i o meio pelo qual a SKF 
atingiu logo um renome mundial. 
Este rolamento possui duas carreiras de esferas corn urna pista esférica 
coinum a o anel externo. Esta última característica dá sua propriedade 
autoctjrnpensadora. isto significa q u e o rolamento pode 
suportar um pequeno deslocan~ento angular no eixo em 
relasão à caixa. Um desalinharnento angular clcsta espé- 
cie pcjde surgir como iirn resultado da deflesáo d e eixo, 
desnivelrrmento na base, ou erros de montagem. O 
desaiinhamer~t-o angular permissivel varia cie 1 , í a 3 d e 
acordo com o tamanho e série dos rolamentos. O 
rolamento pode suportar cargas axiais leves como tam- 
bem cargas radiais. 
sáo necessários em aplicações 
nus cfuais o eixo C suportado por roiamenros em caixas separadasy uma 
V, V L Z z que não é possível dii-ihur as caixis 
com suficiente precisào para prevenir 
iixAinaciio dos rolamentos. Como ilustra- 
-3.0 os roiarnentos autocompensadores 
de e s f e rx são nsados largamente nas 
caixas padronizacias co base SKF tipo 
SN, SXA e SD. Estes roiarnentos usual- 
mente têm fhros cihicos e sáo montados 
C o m o f o i dito anteriormente: os rolarnentos de rolos; são risados em 
aplicacòes onde h3 altas cargas. Corno às vezes há tarnbern necessidade 
de compensar certos clesalinhamentos. foi ílesenvoivido os rolamentos 
autocornpençador de roios. 
e uma pista esférica comum no anel externo. rolamento é apresentado 
em duas constru@es principais: a origi- 
nal, como rolos assimetricos guiados por " 
um filme inteiriuo centralizado n o anel 
interno: e a cersào mais recente, com 
rolos s imétr ico r sem o fiangc de guia no 
anel interno. 
Esta última é conhecida como a constr~iqáo "C" e incorpora um anel 
solto que, ?un to com a gaiola, 6 o e!t-inento guia dos rolos. O rchinenro 
ode suportar tanto cargas ridiais corno uxiais. 
A propriedade de auto-~dinhainento o rolamento autocompensador d e 
rolos é usada para compensar deflexiies usado para permitir rnovirnen- 
tos pre-determinados do eixo. Exemplos ciisto sào certos arranjos d e 
rolurnentos com eixos de vagcies ferroviários, onde os alojamentos se 
inclinam devitio ao sistema de uspensãi , utilizado. Quando um trem 
executa uma curva, a caixa Foge do alinhainento co :> eixo. O 
ciesalinhamento angular permissível com I 5 
OS rolarnenros aut<->compensaclores de rolos $l! 
v F !B 'I_________CCIi 
varia de 1 a 2.,5';, d e acordo com a sí-rie cie g\r 
roiaalento escolhido. 
I.Ixna g rmde quantidade de rolamentos autocompensadores de rolos s k 
roduz~dos como furo c h i c o . o que facilita a rnontagem e desrnonragem 
or meio de buchas d e fixacàci, buchas d e ciestnontagern o u diretamente 
em assentos c6nicos do eixo. Este man- 
cai ferroviário foi projetado 
carro de inetri). O rolamento tem Furo 
ç6nico e 6 montado sobre uma I x d i a 
e desmtmtagern. 
náo são cão largamente ernprcgados como os rolamentos d e 
duas carreiras. Os rolos s j o sirnetricos e çrn forma de barril. 
Este rolamento pode resistir a elevadas cargas radiais, mas 
apenas a moderadas cargas axiais. 
Os r e r c s j o g u i a d o por flanges 
incorporados do anel interno ou externo. i? mel com 
flanges e a gaiola retêm os rolos, formando um conjunto 
que pode ser sepiiracio ilo outro anel. A característica 
separável destes rcllamentos facilita a montagem e des- 
montagem em certos casos. Os rolamentos de rolos 
cilíndricos podem suportar elevadas cargas radiais, mas 
possuem urna limitada capacidade de carga axial, pelo 
f a to cle q u e as faces dos rolos cilíndricos transmitem a 
',\ 
çargti axial deslizando contra os flanges. 
e a carreira i. fabricado em 
vários tipa" possuindo várias c l i s p o s i q ~ s diferentes dos flanges. Se o 
rolamento está sujeito a urna carga axial somente em um sentido: 
emprega-se u m tipo com t r k flanges iUJ) sendo o Range do anel interna 
usado para o posicionamenio axiai. Se o rolamento se destina a suportar 
axiais em ambos os senti- 
dos, enrio deverá ser usa- 
i do um anei de encosto 8! i .... i i 
(tipo HJ) ou u m flangc NU N NJ NJ + HJ NUP 
, são usados em 
máquinas operatrizes e iaminudores. Os rolamentos para máquina 
operatrizes sáo fabricadas com urna precisáo maior que a cios roiarnen- 
tos normais. 
Os rolamentos de quatro carreiras d e 
rolos cilindrictis us.ados em upii- 
ca@es pesadus como por exemplo 
em larninadores e 1ocomoiiva.i. 
Sobre o ponto de vista construtivci, os rolamentos d e agulhas se 
assemeiliarn aos r e r S. As dirnens6es dos 
rolos e o método de guiá-!os sào as características diferentes entre esses 
dois tipos d e rolamentos, O diâmetro dos rolos tipo agulha é pequeno, 
geralmente de I,", jmm e o cotnprimento é normal~nente S,Z vezes c: 
seu diâmetro. O diâmetro dos rolcts nos rolarnentos de rolos cilíndricos 
é consider:~velrtlente maior e o comprimento i: trpri>ximadamen[c de 1 
a l ,6 vezes a inedicia d o diârnerro. 
as sáo fabricados em vários tipos diferentes e 
são indicados para apiicucfies cujo espaco radial 6 reduzido de agulhas 
são usados clisponivel é muito pequeno, 
os rolamentos de agulhas são usados sem 
o anel interno ou sem os dois anéis, o u 
seja, apenas uma gaiola de agulhas. As gaiola?: 
de agulhas são constituidus de agulhas presas 
por uma gaiola, que trabalhun~ em pistas 
usinadas no eixo e nu caixa. 
é obtida pela conhinaçào de um conjunto de 
agulhas com um anel externo feito d e aco . - prensado. A gaiola (i wxalmente 
é d e aco prensado, mas gaiolas d e plástico .+ão r ; r m h h utilizadas. 
has upresent:r as mes- 
mas vantagens tio rolarnenrc; cle agulhas, 
devido à baixa altura de sesão, é 
icado para certas apiica@es onde iima 
gaiola de agulhas não pode ser emprega- 
da devido a dificuidades de se :emper;ir a L- , 
pisra externa nu caixa. 
têm um grande número d e aplicagiies 
na indíistria mecânica; e em particular na área autornoi~iliiica. E m um 
rolamento d e rolos conicos a linha de a@odcle carga sobre o rolo forma 
um ângulo com o eixo cio rolarnenm. Estes rolamentos sào particular- 
rncnte recornenciados cjuando agem cargas combinadas (radial e axiul). 
Os roiarnentos são d o tipo separável: isto 2. o anel 
externo (capa) e o anel interno com a gaiola e os corpos ' 
rolantes (cone) podem ser montados separadamente. 
Os rolamentos cle rolos conicos sáo sempre rnoritados 3' 
ares, por suportarem cargas axiais somente e m um 
sentido. Devido a pista ser de contato angular, u r g e 
L I I Y I ~ carga axiui sempre cjue uma carga radial for 
aplicada neste rolamento (carga axiai induzida). 
, possuem uma 
carreira cie esferas, rnantida em posição por urna gaiola e dois aneis com 
pistas circulares d e pouca fecunctidade. O anel de eixo tem um furo urn 
vanto menor que o anel de caixa e é poçicionado pelo eixo. O anei cie 
caixa rem u m diâmetro externo um tanto maior que o anel de eixo. 
mlainento pode suportar carga axial e m Lipenas um sentido e nrio resiste 
a cargas radiais. Os rolamentos iixiais de esferas d e escora simples niio 
podem ser empregados em conjunto com rnancais d e deslizamento. pois 
a folga destes mncais --. 
pode aumenrar em ope- I 7 
ra@o e e n í h o i-o!amen- 
r o axiai ficaria sujeito a 
carga radial. Isto condu- 
zina a uma falha prema- 
tura (ia gaiola 
As cargas neste gancho de guindaste são suportadas por um 
rolamento axial d e esferas de escora siinples. . , 
-\ 
consistem de duas 
carreiras c k esferas e dois anéis 
fixos ao alojamento. O anei central 
tem pistas nos dois lados e dessa 
maneira pode suportar cargas nos 
dois sentidos. ro!amenttt nào deire ser subrnerido a cargas radiais. 
Note que o anel central tem o furo menor que os furos cios outros dois 
an6is. Entã« o eixo deve apoiar-se no anei central e os outros dois anéis 
ficam fixos no a!ojamento. 
MEN 
ar, têm duas carreiras d e esferas i: suportam 
cargas axiais em ambos os sentidos. O rolamento 
pode ser usado em rotagões mais altas q u e iis cios 
rolamentos axiais de eçfcr;rs clr escora simples. 
ar: s 5 o ~tsados principalmente em çombinaçào 
com os rolamentos de du;ts carreir;ts de rolos cilín- 
dricos em fusos e árvores cle máquinas operatrizes. 
s o anel do a1oj;rmento é plano e 
o d o eixo é conico. Evidenternente r> rolamento 1150 se ajusta por si 
mesmo aos desvios angulares d o eixol mas permite um pequeno 
deslocamento radial paralelo a o eixo, sem tensoes sobre o rolan-iento. 
S . sào aplicáveis apenas para 
baixas velocidades. 130dernos perceber que os rolos vão, além d e girar, 
escorregar. A clifercnp da velociciade entre as duas extremidades do 
rolo aumenta ciirri o com rimento deste. Logo 1: preferível colocar maior 
núrnero d e rolos mas d e 
comprimento menor. 
s são usados para 
alias cargas axiais. :I pista esfkriczi dá a 
propriedade d e ;iutocompensa~ài> a o ro1:r- 
rnento. O rolamento pode suportar clevacias 
cargas radiais t ã o bem quanto as axiais. I" 
fabricado c0111 dois tipos de gaiola: usinada "\. 
de iutào, ou prensada de aco (indicada pelo 
sufixi? B i . 
s á o usados em muit;rs 
apiiçacfies tais como: pontes móveis, giiin- 
dasteç, eixos propuisores i- turbinas. O 
eixo neste gerador vertical é suportaíic por 
um rolamento autocompens;icior cie rolos 
radial. Neste caso o rolamento axiai tarn- 
bem suportii cargas radiais 
Cerro'; tipos d e rolamentos tais conitj os rolamentos auto-compensacio- 
res de esferas, autocc.impensadores d e rolos e cornpetlsadores de duas 
carreiras d e rolos tilindricos, sào fabricados numa versào com furo 
conico. Xo caso ele rolamento de tamanho 
médio e pequeno a conicidade é de 1 por 
12 , e , p u a grandes rolamentos, 1 por 30. Os 
rolamentos com furo c6nico po 
montados sobre U C ~ I S dá" fixagão buchas 
de tlesmontagem o:~ em eixos com assento 
i- a bucha cie espessura fina. fendida que é posicii" 
nada sobre (i eixo. Tem superficie externa ciinica, que serve de assento 
a o rolamento. A I-tucha possui uma e ~ á < > par:r receber a porca de 
fixaqáo, Esta porcli é risada para cleslocar o rolamento na bucha atk que 
esta se prenda firrnernentcno eixo. .?r porca 2 mantida em p o s i ~ à o poi 
uma arruela d e trava. Quando a porca 
estiver ~tpertada, uma das pontas d e arruela 
de trava é dobrada pura dentro d e um 
cncalhc existenrc na porca. A iingueta inter- 
na da arruela da trava se encaixa numa 
ranhura de bucha e in~pecle que a porca e 
a própria arruela girem. 
é geralmente empregada quando os rolainentos 
clevein ser montados em eixos lisos. I? Fácil a rnoncagern e desrnonragern 
dos roiamentos em buchas d e fixaqào e conseyiienternente estas são 
ger;rlni-ente usadas em arranjos simples d e roia~nentos empregando 
caixas padronizada.; com base. 
Os tipos d e rolanientos mais empregados com b~ichas d e fixacáo sào (1s 
rolarnent<ts ;iutocornpensadores d e esferas e ;rutocom- 
pensadores de rolos, mas outros tipos d e rolamentos 
como os rígidos d e esferas podem ser montados com : 
buclias d e fixacao. Uixa outra faci1id;rde a k n da rnonta- 
gem e desmon~agern obtida corn as buchas cie fixacio é que , 
podem ser usacios eixos usinados coin u r 1 ~ tolerância ,, 
relativamente gr;inde. Contudci os rolamentos montados 
sobre buchas de f'i~a@o nào podem ser empregados para 
aplicaqoes que recjuerern grande precisiio. 
; corno a bucha d e fisa@ol é fendida mas nào 
possui nenhuma porca para empurrar o rolamento sobre ela. A bucha 
de ctcs~nontagern~ 30 contrário, é empurrada entre r, eixo e t> rolamento 
por meio de urna porca posicionada n o eixo. 1.!1i;u porca Khf - d e rriesrrio 
tipo de porca itsada c0111 ;r arruela de tmva MJ3 na 
bucha. de fixag&! - pode ser usada para este 
ara se retirar a bucha de d~smon tu - 
gem, urna porca a a é posicionada na 
secào rosqueuíia du bucha e apertada contra o 
rolamento até que :i hiicha se solte. E m aplicaçócs 
de rolurncntos c com buchas de desrnontagerii, a 
tolerância exigida para o eixo não é tào rigorosa 
como nos çastts cios rolamentos com furo cilíndri- 
co diretamente no eixo. 
Os eixos fahricackts com assentos cfinicos são 
urna solucão onerosa. Gonsequentemente s3o 
raramente crnpregaclos, exceto e m máquinas de 
alta precisão ou altíssirnas solicitaç6es cic carga. 
.A funqão da gaiola no rolamento é manter 
os corpos rolantes tragados na distiincia 
correta e? em certos casos guiá-los em par- 
ticular no caso cios rolos. 
Em rol;tmentos separáveis, como os roia~nentos de rolos c6nicost os 
corpos rolantes são retidos pela gaiola de r n d o que não caem. 
s à o feitas de chapa de laeãts ou aCo prema 
(gaiolas prensadas, ou encão s3c-i macicas t- ~lsinadus 
iguidas usinadas). O latào é o material geralmente 
empregado em gaiolas usinadas. mas também outros 
materiais como o aco ou ferro fundido nodular são 2s 
vezes usados ara este propósito. A s gaiolas d e certos 
rolamentos são feitas d e plástico, nyktn ou piástico 
fenólico reforcaiio. 
A posiçiio rclativa da a q ~ m n t o ao centro d o rolamento, é dada 
pelos corpos rolantes ou pelos próprios anéis d e rolamento. Conseqiien- 
temente as g a i o l : ~ ~ são classificadas em: 
1. Gaiolas cenrradas nos corpos rolantes 
2. Gaiolas centradus no anel interno 
3. G,ilolas c c n t ~ i d a s n o anel externo i 2 3 
Vejamos agora as gaiolas usadas nos tipos mais comuns d e rolamentos; 
cornec;tndo com o rolamento rígido d e esferas. 
(1 maioria dos rolamentos rígidos de esferas slio providos 
d e gaiolas prensadas. Cada 
metade.; iguais d e chapa prensada. 
As duas partes cla 
merito i! montado s duas rneracies da gaiola para 
rolamentos pequenos sào unitias por lingueras i i a pr6- i 
pria gaiola que se entrelaqam. 
F-ntretanro, 3,s para rolamentos iie tamanho 
Os rolamentos com gaiolas prensadas podem ser ,,,- % g 
um"djs na maioria das apiicaqiie.;. h gaiola prensada ,L! 
1:. 
deixa um ótimo eçpauo . . para a graxa lubrificante e 
pode resistir a altas temperaturas. ,iy] .+'. , 
i 
~9' 
As gaiolas usinadas sã<> usadas em rolamentos #A,. i P\-: rígidos c k esferas q u e trabalham sob condigões 
[ 1 especiais, por exemplo, e m altas rorag6es ou com 
rápida aceieracào. .A gaiola usinada pode ser centra- 
da nas esferas, 1 1 0 anel interno OLI no anel externo, dependendo das 
condiç&s d e rotacão. 
A g:iiola risinada e n t r a d a cio anel externc, 6 o tipo mais 
utilizado 
'4s gaiolas feitas de nylon ou p!ástico fentjlico 
reforcado sáo usadas em um grande número 
d e rolamentos usados para altas rotacões. 
Fdbricados com urna gaioia prensada que possui bordas 
dobraiias para separar as esferas. A gaiola ií centruda nas 
esfec-ras. 
Os rolamentos para operar crn a1tasrrimqfic.s ou em 
aplicacoes com vibração são equipados com gaiolas 
usinadas, 
A gaiola padronizada par3 os rolaanentos d e urna carreira d e esferas de 
d a r é feita de uma tira c k 
aco prensado ci i h r o s esearnpados 
para as esferas. 0 s rolamentos cie algu- 
mas séries, contudo, são fornecidos 
com gaiolas d e plástico fenólico refor- 
çado. A s gaiolas padronizadas dos rola- - rnentos de duas carreiras d e esferas de 
contato angular sào feiras d e aqo prensado o u latão prensado 
de cons- 
trucàc C:. tem gaictlas prensadas feitas d e aco o u iatào. 
A gaio!;r é um tanto quanto elástica e isto possibilita ao 
rolo ser desinontáve!, se por urna raziici ort outra for 
necessário verificar a pista do anel interno. 
de gran- 
des dimensões de execução G.4 têm gaiolas usinadas tipo 
ponte, feitas d e ago o u latào e possuem anel interno com 
i 
flanges de rereru$o. i I 
0 s rolamentos d e construsão C tem rolos f~irudoi e 
gaiolas tipo pino. 
A gaiola padronizada para os roiaraentos d e uma carrei- 
ra de rc)l<is cilínciricos e feita de aqo prensado e tem o perfil 
em forma de S. h gaiola tem asjanelas estu~npadas com as 
bordas dobradas para denrro: para evitar a que& dos rolos. 
Iguni r sã« equipados 
com gaiolas usinadas. 
pequenostiêrn g3iolas prensada de 
duas metade . em forma d e LI enrrcriacarius. les podem tarnhSrn ser 
fabricados com rima gaiola prensada em 187 de u m si> peca (sufixo JO). 
Fabricar esrarnpos e prensaspura produzir rolamentos em pequenas 
quantidades nào é um processo econi~iriico, sendo por essa razão que 
ce r to s ro la - 
mentos 1112~10- 
res sào prm-I- 
dos de gaio- 
las usinacias. 
sào providos de 
gaiolas prensadas ort usinadas. Os rolarnentos com sufixo NB tem gaiolas 
d e aqo prensa3ds Todos os or~t ios rolarnentos possuem as gaiolas 
u s i n a d a s , a s 
q u i s são cen- 
tradas em uma 
bucha presa no 
furo d o anel de 
eixo. 
A engenharia de producào e razcies funcionais fizeram com que fosse 
necessário fabricar gaiolas d e diferentes desenhos para alguns tipos d e 
Os rolamentos d e pequeno ou rnedio tamanho sàci produzidos em altas 
quanticiades, (i que torna o emprego do processo de prensagern urna 
vi!ufão economica. Os rolarnenros .' 
grandes. feitos geralmente em cjiinn- 
-i +~ ......., 
> . . . , . . * tidades pequenas, sào produzicios l i--. t~::::::.~~ 
( ' 1 p i ' 
i 'w com gaiolas minadas, sem recorrer 8 %L, i 1 
f::~.-:z$: 
i ,-- a outros métodos d e prodiicão em 
aita escaia. 
As gaiolas usinadas são ta h& recornenciuiias para roiarnentos sujeitos 
a severas vibraçòes ou rápidas acelera.qOes. 
As forcas d e ~iceieraqào e desaceleracão em certas 
apliracões d e rolamentos, especialmente as que cnvoi- 
vem ár.vc,res d e manivelasl são táo grandes que impedem 
o uso d e qualquer tipo d e gaiola. E m tais casos, devem 
ser empregados rolamentos sem gaiola. 
Vários siio os materiais d e que são feitos os separadores. A diversificaciio 
d o riiaterial, está ligado diretamente a o diâmetro rnédio do rolamento, 
c ao número d e rotagões d o equipamento em que trabalha. este 
rolamento. Conforme o gráfico, figura, sáo indicados algumas dessas 
wioltis, sufixos Tn, 2.1, T13, e STAXDARD. a 
TK - Gaiola de nvicm, centrada nos corpos rolantes: pelo fato de ser 
mais Levedo que as gaiolas d e aco, não é tào afetada pelas forças 
centrífugas. O pequeno coeficiente d e atrito ny ion -ap proporcio- 
na baixas temperaturas de trabalho. 
M - Gaiola minada de latao centrada nos corpos rolantes. Associa-se a 
bom l->aIancrrumeneo dinâmico um baixo coeficiente de atrito, 
- Guiolu d e plástico fenólicn reforcacio com fibras e centrada no anel 
interno, levíssirna, baixo coeficiente de atrito e ainda, centragern 
efetiva? o que impede oscila@es radiais. 
MA - Gaiola usinacla d e !atão centrada no anel externo, regiáo para onde 
6 bornl-teacio o lubrificante, funciona de forma análoga à d o tipo TBi 
ainda com a vantagem de possuir pequeno mefiçiente de atrito e 
balanceamcnto perfeito. 
Para q u e um rolarn.ent<> atinga rotaqóes superiores a0 seu iilnjte é 
necessiirio não s6 uma gaiola especial, mas também folga interna maior 
e uma melhoria nas condiqòrs de lubrificagão, refrigeracão e precisão 
dos componentes associados (eixo e caixa). 
Para selecionarmos a gaiola adequada para iinr determinado rolamento 
utiiizai~do-se d u gráfico, podemos seguir i, seguinte exerripio: 
C o m cssc valor verificaríamos q;~e o nosso ro1;lmento scí poderia 
trabalhar a essa rotasào se estivesse equipacio c<>irl uma gaiola de 
tipo TU. 
NAS - 
Ge~1lment-e um dos anéis do rikmento tem que estar 
firmemente fixado no eixo ou nu caixa, Às vezes isto 6 feito 
em ambos os anéis. Em qualquer caso, isto 6 obtido 
fazendo o eLxo um pouco maior que o furo do anel 
interno, e ou enrào; i> assento &a caixa um pouco menor 
do que o diâmetro externo do anel externo. Dessu forma, 
o anel interno serA exyandidti e (I mei externo ser5 
comprimido numa c e m proporcào, 
C o n s e r ~ u e i ~ t e m e r n o aqo iiisponível para 
OS ccirpos rolantes cli uirá quando o rola- 
mento for rricin~ado, e isto é levado em conta 
quando i) rolamento (í. fabricada O rolamento 
deve ter urna folga interna rnaior antes d a 
montagem a fim d e evitar que os corpos 
rolantes sejam comprimidos cjriando o rola- 
mento for montado na máquina. 
Os rolamentos com errra diferente da Normall sáo iisados em 
casos onde as condições d e operaçáo exigem que ambos os anéis seiam 
montados com interferkcia ou quancio as cí)ndi@es de temperatura são 
excepcionais. I.!m ajuste deslizante no eixo ou urna íenlperatura mais alra 
110 anel externo podem por exemplo, exigir urna 
Uorrnal. Ajuste interferente em ambos os anéis, ou ajrisre interferente no 
eixo ou temperatura muito elevada no anel interno exigem em gemi 
r q u e a Norrnal. Os rolamentos com diferentes da 
orniai sáo designados pelos sufixos 61 e C5. 
Cí folga menor q u e C2 
6 2 folga menor q u e a Normal 
G 3 folga maior q u e a Normal 
C4. folga maior q u e C3 
C5 folga maior q u e C4 
â do rolarnçnto é definiíki corno a distância total através 
anel do rolamento pode se mover em relu@.o ao outro na 
o u na direçào axiai í 
dia1 interna ortunee n o deiempcnl-io 
satisfai6rio d<> roiamen~o. 
Quando u m rolamentci C! posto em 
servico, :i temperatura dos anéis e cor- 
pos rohntiis aumenta. Se estes ço 
nences nào se mantêm a urna tem 
rum uniforme, eles tcrào diferentes 
graus de c l i l a t a~áo~ o que também in- 
FOLGA INTERNA 
AXIAL 
Em operasão a a de u m roIamento de esferas deve ser 
próxima d e zero. Os rolamentos autocompensadores de rolos e os d e 
rolos cilíndricos necessitam sempre de uma a! ligeiramente 
maior q u e a dos rolamentos de esferas. 
A folga Xormal de um rolarnento é tal qi,Le. com OS ajustes normalmente 
usados pasx anel interno e externo: e sob concliqiies normais de 
operacáo, seja maniida crn F~incionarnento ;i a recomendada para 
este rolamento. 
UM POUCO ACIMA UM POUCO ACIMA 
PROXIMA DE O DE O DE O 
DIÃMETRO 
DO FURO 
ACIMA ATÉ 
DE INCLUSIVE 
FOLGA C2 
MIN MAX 
NORMAL 
M IN MAX 
FOLGA C3 
MIN MAX 
FOLGA C4 
MIN 
- 
20 
23 
25 
30 
33 
41 
48 
56 
63 
76 
86 
97 
112 
152 
162 
I80 
200 
230 
260 
290 
320 
350 
MAX 
- 
3i 
32 
3f 
4': 
JE 
52 
50 
81 
94 
1 O9 
124 
140 
157 
187 
217 
237 
260 
290 
330 
370 
41 0 
460 
51 0 
DO FURO 
INCLUSIVE 
FOLGA C2 
MIN MAX 
NORMAL FOLGA C3 
MIN MAX 
FOLGA C4 
MIN MAX 
FURO COM 
DIÂMETRO 
DO FURO 
INCLUSJVE 
FOLGA C3 
MIN MAX 
FOLGA C5 
MIN MAX 
\CIMA ATE 
?E INCLUSIVE 
MIN MAX MIN MAX 
NORMAL 
M I M MAX 
FOLGA CC 
MIN MAX 
não é válido ara rolamento de agulhas 
FOLGA C5 
MIN MAX 
DIÂMETRO 
DO FURO FOLGA C2 
ACIMA 
DE INCLUSIVE A T E ~ I N MAX 
NORMAL / FOLGA C3 FOLGA C4 I FOLGA C5 
DIÂMETRO 
DO FURO 
ACIMA AT€ 
DE INCLUSIVE 
FOLGA C2 
MIN MAX 
NORMAL 
MIN MAX 
FOLGA C3 
MIN MAX 
FOLGA C4 
MIN MAX 
FOLGA C5 
MIN MA> 
85 1 0: 
100 13( 
120 16( 
150 20I 
180 23( 
220 281 
260 331 
300 381 
340 43( 
370 47C 
410 52C 
450 521 
490 62C 
540 68t 
590 74C 
650 82C 
720 91C 
790 10OC 
820 7 10C 
980 1230 
1090 1360 
1220 1500 
1320 1690 
4520 1860 
1670 2050 
1830 2250 
.A precisào nas dimer-iscies e na forma, assim como a exaridào d e giro dos 
roiarnentcx, foram ncirmalizatiiis pela 15. inciirçrn toierâncjas mais 
estreitas, por exempio as correspc.?ncientes às classes d e precisáo t36 e PS. 
cujo.; vaiores sào indicados nesta api~stila. 
ara aplicacócs tais como fusos de m2quinas ferramentas a SKF fabrica 
roiamen~tts d e uma precisào ainda maior iclasses cie precisào P4. SI', UP, 
PA97 e PAYi. ver catálogo "SKF Ikcisicin bearings". 
X o texto que antecede a cuda s e ~ à c das tabelas d e rolamentos sào 
indicadas as séries que podem ser forneçici;is com maior recisão. Tais 
rolamentos sào identificados por um sufixo indicativo da classe de 
prccisáo, o qual é precedido por uma barra obliyuao ver "Designacc?es 
suplemenrares" 
Nas tahelas das paginas 34 a 37 sai) ciaclas as tolerâncias para as classes 
'icirmal. P6 e PS. Estas tolerâncias estão d e acorclo corn as normas ISO; 
R 492, ISOiR 5-4 e ISO/IZ 199. 
Os wlores máximos e rnínirnos indicados píirii um diârnetrc-i o i r i:rrgrir:i 
inciividual são os afastamentos permissíveis das dimensoes nomais 
ciadas nas taheias de rolamentos. 
dms - diâmetro médio cio furo f média aritmética d<: niaiar e cio 
nientlr cios diâmetros individuais do furoi 
13 - diâmetro externo nominal idiânlerro tia superficie cilíndrica externa j 
11s - diâmetro individual cla superfície externa 
Dms - diâmetro externo médio (média aritmetica do maior e d o 
menor clos diânietros individuais da superfície externa) 
Us. C s - largura individual do anel interno e do externo, 
respectivamente 
s ; \'Cs - variaqão de largura cio anei interno, e do externa (diferenca 
entre a maior e a menor CILS l;lrgLms cio anel correspondente) 
7s - largura individual itotai) de u m r01:~rnenro de rolos c6n iços 
ia - desvio radia! de giro cia pista c10 anel interno montado no 
rolamento 
Kea - desvio radial de giro da pista do anel externo montado no 
rolamento 
S d - desvio tia Cace do anel interno em relacão a« furo 
SD - desvio da face d o anel externo em relaçáo à superfície 
exrerna cilíndrica 
Sia - desvio d e giro da pista em selacão à face cio anel interno 
montado no rolamento 
Sea - desvio cie giro da pista em reiaciio à face c10 anel externo 
rnontaclo no rolamento 
S i - desvio cla pista d o mel d e eixo em reiagáo à face d e encosto 
1) Para maiores inforrriagões a respeito das enonninacões a 
sas, ver a recomendaçào ISO;! 1132 (1969) o u as normas nacionais 
a ela correspondentes. 
Tolerâncias normai para roiamenlos ra 
(exceto rolamentos e roios cônicos) Anel interno 
Diâmetro Diâmetro do furo Largura Van'a- Desvio 
nominal çâo da radiai 
iargora de giro 
d L dStJ % "h K a 
acima até 
ae moi max min max mtn max min max max 
mm um um um m 
1) Váiido para os roiamentos com d < 40 mm de série de diâmetros O os roiam 
série de diâmetros 2 lodos os rolamentos das séries de diâmetros 3 e 4 
(continuação)Diâmetro Diâmetro ex?erno Largura Desvio 
nominal radial 
de giro 
n Dms asi) %a 
acima até 
de incl. max min max min max 
lentos com d < 180 mm da 
nel externo 
1250 i600 O -160 - 120 
1) Valido para os roiamentos com D 2 80 mm de sérle de diâmetros O os roiamentos com D i. 350 mm da 
série de diâmetros 2 todos os rolamentos das séries de diâmetros 3 e 4 
Tolerâncias normais sara os rolamentos d e rolos c6nico nei interno 
Diâmetro Diâmetro do furo largura Desvio Largura rota! 
nominal radial do rolamento 
de giro 
d :~ L 6 ' B, 'L i: 
acima até 
de inci. max min max min max min max max mim 
1) Válido para os rolamentos da sério de diâmetros 0 com d < 40mm 
os rolamentos da série de diâmetros 2 com d < l8Omm 
todos os rolamentos da série de diâmetros 3 
2) Os rolamentos de rolos cônicos marcados com nas tabelas de rolamentos possuem tolerâncias de largura 
menores (ver pag. 300). 
nel externo 
Diâmetro Diâmetro do furo Desvio 
nominal radial 
de giro 
D Dms 0%') 'L 
acima até 
de incl max mtn max min max 
mm i im irm 
30 50 I -1 1 13 -14 -20 
1) Válido para os rolamentos com D 80 mm da série de diâmetros O 
os roiamentos com 0 s 315 mm da série de diâmetros 2 
todos os rolamentos da série de diâmetros 3 
Classe de precisão 6 para rolamentos ra 
(excelo roiamenlos de rolos conicos) Anei interna 
Diâmetro Diâmetro do furo Largura Vana- Desvio 
nominal çâo da radiai 
iargura de giro 
d d*') Kta 
acima até 
de incl, max min max min max min max max 
mm um um um um 
1) Válido para todos os roiamentos das séries de diâmetros 1. 2, 3 e 4. e para os da s&ie de diâmetros 
O com d < 60 mm. 
nel externo 
Diâmetro Diâmetro externo Largura Desvio 
nominai radial 
de giro 
D DVSS 'L 
acima ate 
de incl. max min max min max 
mm um wm 
6 1 e O -7 -1 .8 u 8 
re 30 O -0 i 1 .s L! 9 
30 5C 0 -9 i 2 -1 1 m a 1 0 
50 80 0 -11 i 2 -13 õ 2 ' 3 
80 120 0 -13 12 -15 C 18 
120 150 O -15 13 -18 : E 20 
0 5 
150 ! 80 C -18 13 -21 ò P ,, - a o 
180 250 C -20 c4 -24 > a 25 
250 315 C -25 1-4 -29 " o 30 2 L 
'0 2 
315 400 o .28 +5 -33 0 r 35 
400 500 3 -33 +S 3 8 E l 90 
500 630 0 -38 +7 .45 - s O m 50 
1 j Válido para todos os roiamentos das s@ries de diâmetros I , 2. 3 e 4, e para os da serie de diâmetros 
OcomD 595mm 
Ciaççe d e precisáo P5 para rolamentos radiais 
(exceio roiamentos de roios cônrcos) Anel interno 
Diâmetro Diâmetro do furo 
nominal 
Largura Vana- Desvio Desvio Desvio 
çáo da radial face! pista! 
laraura de oiro furo face 
de incl max min max min max min max max max max 
I ) Valido para os rolamentos das séries de diâmeiros 0. 1. 2, 3 e 4 
2) Válido somente para os rolamentos rígidos de esferas e para os rolamenios de esferas de contaio angular 
Anel externo 
Diâmetro Diâmetro do furo Largura Varia- Desvio Desvio Desvio 
nominal ção da radial face: pista/ 
largura de giro furo face 
D Dvs DSt) "2% %i s, s,:? 
acima até 
de i nc l max min max min max max rnax max 
5 5 
315 400 0 -20 0 -20 <U L- 13 20 13 20 E - 
400 500 0 -23 O -23 15 23 15 23 z 500 630 0 -28 0 -28 O a 18 25 18 25 
1) Válido para os rolamentos das series de diâmetros 0, 1, 2, 3 e 4 
2) Válido somente para os rolamentos rígidos de esferas e para os rolamentos de esferas de contato angular 
Classe de precisâo 5 para rolamentos de rolos cônicos 
nel interno 
Diâmetro Diâmetro do furo Largura Desvio Desvio Largura 
nominal radial face, total do 
de giro furo rolamento 
d *me dSS? k S d 1 :I - - 
acima ale 
de incl. max min max mio max rnin max max max mim 
1) Válido somente para as sdries de diâmetros 0. 2 e 3 
2 ) 0 s rolamentos de rolos cônicos marcados com * nas tabelas de rolamentos possuem tolerâncias de 
larguras menores [ver pag. 300) 
Anel externo 
Diâmetro Diâmetro externo Desvio Desvio 
nominal radial superfície 
de giro exi.Aace 
D D m s Ds') K a s, 
acima aié 
de inci. max min max min max max 
1) Válido somente para as séries de diãmetros 0, 2 e3 
ara roiamentoç axiais 
Ane! de eixo 
Diâmetro ioieráncia normais Classe de precisáo PG Classe de precisão p5 
nominal Diâmetro Desvio Diâme:ro Desvio Diâmeiro Desvio 
do furo pistaface do furo pistaface do furo pisiaiace 
d L S,?) * V $ S:: ) L SIt) 
acima ale 
de incl. rnax min max max min max max mim max 
mm tim ~m jtm um um 
1 R n I o -a 5 -8 
1 i Não é valido para os rolamentos axiais autocompensadores de rolos. O valor de desvio para um roiamento 
axial de esferas de escora dupla e o mesmo que para o de escora simples correspondente. 
nel externo 
Diâmetro 
nominai 
Tolerância normais Classe de precisáo P6 Classe de precisão P5 
D~âmetro externo Diâmetro externo Diâmetro externo 
D Das 
acima até 
de incl. max min max min max min 
mm um um um 
1000 i250 0 -125 O -125 0 -125 
1250 1600 O -160 O -160 0 -160 
Os valores do desvio da pista com a face para os anéis de caixa são os mesmos que para os anéis de eixo 
Quando se projeta um ri>laniento i 5 possível variar suas dirnensóes 
dentro de urna certa faixa. Urn rolarnento para um dado diâmetro de eixo 
pode ser fabricxio com varias rneciidas de 
diâmetro externo. A largiira d o rolamento 
pocie variar d o mesmo modo. É pnssí-i.el 
fabricar rolamentos largos ou estreitos como 
tambt-rn rolamentos d e alia o u baixa sílcào, 
Contudo, a fim c k ;itender- a der 
rolamentos com alta qualidade e precos 
reduzicios? fo i necessário limitar o número 
d e varimtcs. 
A organizaçiio Internacional cle I'acircinizacão iISO> estabeleceu diâme- 
tros externos padronizacios, os cjuais são tabelados em series d e 
diâmetros. Do tnesrno modo estabeleceram-se larguras padronizadas de 
rolarnentos, as quais constituem séries cle larguras. As séries de ítiârne- 
tros e largura estào tabeladas nos Planos de Dimensões d e ISO, os quais 
forurn publicados nas normas ISO/ItlS, ISO..'RISi e I(>O,IR104: c nas 
corresponcienres normas brasileiras PII;-143, 1'U-174 e I'B-141. 
Xos p lmos d e Din~ensões da ISO f o i est;ibelccida, para toclos os 
diâmetros padronizados de eixos.., uma série progressiva de diâmetros 
externos padronizadosl arranjados e m ordem crescente cie tamanho. 
13aru os rcjlarnen~os radiais, exceto 0s rolarnentos de rolos c h i c o s , as 
séries d e diâmetro sáo: R,$),Cf,L,Z,3 e 4. Para c ~ s rolamentos de rolos 
Para cada seric d e diâmetros há Luna série dc la rgura dispost;i em ordem 
crescente, Para solainentos r ad i a l l esceto os rolamentos d e rolos 
c6nicos. as séries de largura s à o : 
rolamentos rriciiais correspondem às -.. 3 2 1 ' i 5 
3 
axiriis i. para os so!arnenros &;ris de 
SERIES DE ALTURAS 
escora sirnpíes. estas sào 7, 9 e 1 em 
ordem crescente de altura dos rola- 
mentos 
A com!-tinacão de Lima série de diâmetros com urna série d e iargur;is ou 
altrrras é chaiuacla d e unia série d e ilirnensòes. 
j? * U> O 
Z O C 8 
1 2 ir p 
A série de dimensões 02, por exemplo. E 3 U, s -. s a 
i a a = .a 
indica ;r série de larguras O e a serie de O i' O 3" i- @ * -" 
I 9 "8 r 8 8 $ g di2rnetros 2. D o mesino ~noilo :i série de "1 L1 8 b. 3 ~ . ~ - 4 , m ; 7 ~ 4 
ciimensi~es 13 iriciica a série d e 1;lrgusas !ou kQ:--+? 7 - - , ~~7 3 b , , 
a 1 e a i de c i t s 3 c a s 2 j i i i ; i u? - I ' g [A iL i_- 2 L.&. . _ por ciimte. e i 3 
Os valores clirnension;iis para cada série de dimensões são listados nos 
pianos d e dimensões. [%ir exerriplo. um rolamento da série de climensiies 
Diam Série de di&rneiros 1 
furo Série de dimsns0es 
11 21 31 41 
arte das designaqGes d e rolzrnentos consiste de um número de 
cinco algarismos. Cada algarismo é u m ccídigo nurnerico çonrencio certas 
informações sobre o rolamento. 
DESIGNACAO DE ROLAMENTO 
5 ALGARISMOS (D~GITOS) 
Como regra. o primeiro aigarismo &r esquerda indica o tipo de 
rolamento. O seguncio e ( i terceiro indicam a serie de dimensóes à qual 
r) rolarnento pertence. Logci o segundo algarismo representa a série de 
Larguras (ou alturas, e o terceiro ;i série de diâmetros. Os três primeiros 
algarismos juntos iormania dc-signaqiio da si-rie d o rolamento. Cada 
rolarnento dessa forma, pertence a uma dada série d e rolamentos, 
ONA 
Finalmente. os dois últimos aigarisrmos 
indicam o diâmetro d o furo dividido por 
cinco. Consequentemente o diâmetro do 
furo d o rolamento expresso em nim é 
obtido multiplicando-se o número forma- 
do pelmcdois iíltimos rtlgarisrnos por 
cinco. Esta regra se aplica aos rolamentos 
com ciiârnerros d e furo compreendidos 
entre 20 e 490 nrrn. 
Exernplcx o primeiro algarismo 2 da de- 
signaqàcl 22214, indica que se trata de um 
rolamento autoco pensador d e roiris. 
Multiplicando-se o fina! li- da iiesignaq30~ porc inco . temos cjr ie o 
ciiãrnetro do furo do roiarnenio 6 70 rrrrn. 
Tnfelizrnente as regras apresentadas aqui nào se aplicam a todos o s 
números d e roiamentos. (Existem rolamentos especiais cuja designaçào 
6 dada pelo numero d e desenho}. 
Contudo. é oportuno darmos a seguir Lirn setrospecto dos tipos mais 
cornuris de rolamentos. 
Cornec~indo com o rolamento tipo 0, de duas carreiras de esferas d e 
contato angular, as séries d e roiarnencos s à o 32 e 33. Isto significa que 
o algarismo 32 e 33 indicam entào a série d e rolamentos e a série d e 
dimensões. 
Os rolarnenms autocompensadores d e e s f e r a iL-rn o algarismo I como 
7 13, 22 e 23, as <pais o seu código d e tipo i. sào disponíveis nas series 
possuem quatro dígitos para a esignacão do núinero çoonplero d o 
rolarnerito, e na série 104; que possui cinco dígitos para a 
completa do número. 
i%, 
Os dígitos entre parênteses mostrados na ,Za na nr 
iIustrac.ào, pertencentes à designacào das %e* 2111 IPT w I* ',e, lf * li* 1(1* '* u. "I> nl (Llil rn 
séries cie rolamentos foram omitidos. O :::SE :i;: E: " : Z z 
código de tipo 2 aplica-se a todos os 
rcilamentos autorompensactores ele rolos, 
isto é, solatnentos radiais autocompens:i- 
dores ele urna o u ciuas carreiras de rolos 
e rolarnentos axictis autocotnpensitdores 
de rolos. 
Os rolamentos d e rolos c h i c o s , código SWiEs DE LARQWS 
d o tipo 3 , têm cinco algarismos, seguindo 
portantol :I regra. Os rolamentos rígidos de duas carreiras de esferas tem 
como o código cio t ip t~ 4. sendo suas ciesign;tçòes ele série 42 e 43, a o 
invés de 422 e 423, sendo orniticlo o algarismo cia scrie cte larguras. Todos 
os rolamentos axiais d e esferas de escora simples, têm cinco nu~nerais, 
o c6digo ele tipo sendo 5 e as designaqòes d e séries 511, 512. etc. 
O código 6 aplica-se para rolamentos rígidos ele uma carreira d e esferas. 
-4s séries mais comuns sào c!esignad;is por 60, 62: 63 e 64, omitindo-se 
o algarismo da série de larguras, e o número d e rolarnentos é de quatro 
algarismo. Há, porém, as séries 618 e 619 com cinco algarisrnos para o 
número do rolanienro. Os roiarnentos rígidos d e esferas para eixos de 
pequenos diâmetros possuem clesignaqào ele apenas três alg:irisrnos, 
sendo que o último da direita representa o diâmetro d o f~ i ro em rnrn. 
NUP 
Os rolamentos cle uma carreira d e esferas cie contato angular tCm conm 
código de tipo o -. Tal como os rolamentos rígidos ele eskras , possuem 
c1esign;~yóes d e três, quatro o u cinco a1g;lrismos. As séries mais comuns 
sào designadas por -2 e 73. 
As designaqões dos rolamentos de rolos cilíndricos comeqam com unia 
ou mais letras. Estas letras iniciam a construcào interna d o rolamento e 
sào seguidas por três ou quatro algarismos. 
Séries dos rolamentos 
Tipos de rolamentos 
N C . N C F 
N F N F P 
W. H J P N N 
N P , N P F N N C 
35 NU N N C F - - - - N U P . N U P J N N C L - - - - - 
E - j I = r , s 3 J g z q 
131 2 5 6 8 N E S Q 
I 
UM1 0 2 
i Rolamento radiais I Rolamentoax$als 4 
i ' Largura (B. i') i Altura (H) i 
Tamanho do 
Série de rolamento 
dimensões di5 
Série dos rolamentos 
2 Rolamento autocompensadorde rolose 
rolamentos axial autocompensadorde rolos 
3 Rolamentode rolos conicos 
4 Rolamento rigidode duas carreirasde esferas 
5 Rolamentoaxialdeesfeias 
6 Rolamento rigido de esieras 
7 Rolamento de umacarrewa de esieras de 
contratoangular 
Diâmetro externo (D) 
TIPOS DE ROLAMENTOS. DESIGNAÇÕES 
O Rolamento de duas carreiras de esferas N Rolamentoderoloscilindiicos 
decontato angular Após a letra N, uma ou duas letras podem ser 
I Rolamento autocompensadorde esferas adicionadas, indicandoaexislênciade flanoe. 
< 
por exemplo NJ, NU, NUP etc. Designações 
para rolamentoscom duas ou mais carreiras 
comecam com as ieiras NN. 
Rolamentodeaguihas 
Para um rolamentodeagulhasa designação 
normalmentecomeça com as letras NA ou NK. 
QJ Rolamento de esierasdequatro pontos decontato 
T Rolamentode rolosCõnicos 
Rolamento com dimensões conforme ISO 355. 
Rolamento de roioscõnicos OertencendoasPries 
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DIMENSÕES EXTERNAS E NÚMEROS DOS ROUMENTOS 
DIMENSÒES EXTERNAS 
Dimensáo externa cie um rolamento significa as dirnensóes que indicam 
o seu contorno, como » diâmetro d o furo, 0 cliântetro externo, a largura 
(OU u :~ltura ), as ciirnensões cio chanfro, etc, ori as climensões que sáo 
necessárias para a montagem d e LI^ rolamento num eixo e numa caixa. 
As designaçóes cfiis dimensC)es exrern:ts d e rolamentos radiais. ele 
rolamentos d e rolos citnicos e rolamentos axiais, estão indicadas nas 
figuras 1-16, 1-1- e 1-18, Os valores reais dessas dimensões estào 
classificadas nos quadros 1-1, 1-2 e 1-3. 
Os quaciros 1-1; 1-2 e 1-3, tthedecern a ISO (the Internationa1 Organiza- 
tion. for Standardization) estando de acordo com JIS 13 1512 (Boundary 
Dirnensions o f Rollings Bearings). Estas dimensões padronizadas sào 
usadas em todos os países d o mundo. Contudo, no quadro 1-1, foram 
omitidos as dimensões séries 58: 68, 59, 69, 50, 60. 01, 11, 21, 82, 42 e 
83, enquanto que o Quadro 1-2 omitiu as climensões 39 e 13. 
Os Qnadros 1-1, 1-2 e 1-3 d e dimensões externasi apresentam séries cie 
diâmetros, swries cie largura (ou altura), e séries d e dimensões que com 
elas se combinam. 
As skries d e diâmetros indicam a série d e diâmetro externo em relaçào 
ao diâmetro d o furo: ;ilguris diâmetros externos s30 especificados para 
o mesmo diâmetro d o furo, e sào indicados por núrneros d e um ciigito 
(chamados números da série de diâmetro). 
As séries d e largura (ou as séries d e altura) indicam a série d e largura 
(OU alturaj em relaçào ao mesmo diâmetro d o furo, ou mesmo diâmetro 
externo. 
Algumas larguras (ou alturas) sào especificadas para o mesmo diâmetro 
d o furo e diâmetro externo, e sào indicados por números de um dígito 
US1MINAS - CENTRO DE FORMAÇAO PROFISSIONAL 
(chamados números da série de largura o u série de altura). 
-4 série d e diniensoes é uma cornbinqão da série cle larguras (ou a série 
d e alturai com a série d e diâmetro, e rnosrra a largura (ou altura) e o 
diâmetro externo em seiacão ao rilesríio diârnetro cio furo. A série de 
clirnensk é indicacia por números cle dois dígitos, que são rrm;i 
combinacào dos nitrneros cla série de largura ioit altura) co111 numero cla 
série d e diâmetro. 
As relacões entre estas séries e as dirnensi>es externas cio rolamento 
radial, inrluíclas n o Quadro 1-1) iexcluincio o rolamento cie rolo c h i c o ) 
estào indicadas na figura 1-19. 
Fig. 1-16 Rolamento radiai 
:< ., .- ... 
+: -,%:?,7 , - 
Fig. 1-7 Rolamento de rolos 
cõnicos Flg. 1-18 Rolamentoaxial 
, # 
Rolamento axial de esferas. 
de escora simples 
Rolamento axial de esferas 
de escora dupla 
Rolamento axial auto.com. 
pensador de rolos 
-- - USIMINAS - CENTRO DE FORMACAO PROFISSIONAL -- 
QUADRO 1 i 
I 
2 ) 0 I a m sem rebordo da u m arei de ?a!amenlo de roios cilindiicos de peuuena espessura 
31 O lzdc i<oo ax ld l de mlamenloc de contam angu'ar d e esferas 
41 Anais infernçr ile iclarnenfcs com lura cònica 
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itiwo assento tano: 
USIMINAS - CENTRO DE FORMACAO PROFISSIONAL -DIMENSÕES EXTERNAS DE ROLAMENTOS AXIAIS 
- 
D:m.".&s*s 
, 
~ , .. - 
1 j 
f 1 
1 1 
1 : 
1 i 
1 : 
1 I 
1.5 I 
1.51 O.! 
% . S I O,! 
1,5 (i,! 
1.5 / < 
5 1 
2 ; 1 
2 1 1 
21 1 
21 i 
2 i 1.5 
2.5 1 1.5 
2.5 1 1.5 
2 . 5 : 1.5 
2.5 1 1,: 
2.5 l , ! 
31 1.' 
3.5 / 
3.5 1 
3.5 : 
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QUADRO 1.2 - DIMENSOES EXTERNAS DE ROLAMENTOS DE ROLOS CONICOS 
Continuacá0 
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AJUSTES E TOLERÂNCIAS 
Já se mencionou o fato d e que o eixo deve ser ligeirainente maior que 
o furo do anel interno se este anel deve ser rnontacto com aperto em seu 
assento. Do mesmo ~ n o d t ) ~ o assento da caixa. deve ser ligeiramente 
menor que o ciiânietro externo cio rolamento se for usado ajrrste apertado 
para o anel externo. Uni ajuste apertado é chamadtt de ajuste com 
interferencia. Analogamente, um ajuste deslizante é chamado de ajuste 
com folga. 
Seria fácil montar rctianienros se todos os 
ajustes fossem com folga, mas geralmente um 
dos anéis. interno ou externo. deve ser mon- 
tado com interferência. Se o grau d e interfe- 
rência nàtt for suficiente, o anel escorregará 
(creep) e m relaqão a o eixo ou caixa e esses 
componentes podem ser danificados. 
As condicoes d e carga e rotacão determinam se um anel deve ou não ter 
ajuste coni iriterferência. O rolo mostrado na figura é rigidamente preso 
ao eixo giratório que é suportado por 
rolamentos d e esferus. Se uma fossa verti- 
cal de 500 N agir no centro d o rolo, o efeito 
da carga e rotasão nos anéis cios rolamen- 
, , 
tos serào cta forma que descreveremos a ~ \ ? > \Li 
seguir. 
Assumindo q u e a carg;i é dividida igualmente entre os rolamentos~ a 
fossa em cada anel interno se r i de 250 N. Uma vez que o anel interno 
gira em selacão à carga. as forcas resultantes tendem a evitar que o anel 
gire com o eixo, Consequentcmenti: O anel 
interno deve ser rriontado com iij~iste corn 
interft-rência no eixo. Estas condicòes d e 
carga r rotação são clefinicias corno carga 
rotatiw n o anel interno. 
i 
O anel externo está sujeito 3 L I ~ I carga constante d e 270 N. Entretanto. 
como o anel é es tac iodr io e n ã o gira em 
relação 2 carga não 115 forcas resultantes que 
tendam a girá-lo e m seu :ilojarnento. O anel 
externo pode portanto ter uni ajuste com 
folga. Estas concii$òes d e carga e rot;tcão sào 
clefiriidas, conm cargas fixa no mel externo. 
O que acontece, a o invés, se o eixo é suportado da 
,*- 
forma :ibaixo, com o r o l o girando em torno d e um --, 
eixo estaci<tnrírio? 
I . \ ., 
'..L-. 
Neste crso , urna carga constante de Z í O 'J age 
sobre o anel interno e, desde que este é 
estacionário em relacão à direção cia carga, o 
mesm, pode ser niontado com ajuste com 
folga. Estas conciicões d e carga e rt>ta@o são 
definidas como carga fixa no anel interno. O 
anel externo gira e m rela@o 5 carga (carga 
rotativa no une1 externo) e por conseguinte 
deve ter u m ajuste com interfer2ncia. 
Os rolamentos podem ser sujeitos às vezes a cargas rotativas em ambos 
os aneis. Isso acontece, por exemplol se o rolo nào estiver balanceado. 
USIMINAS CENTRO DE FORMAÇAO PROFISSIONAL 
. ~ 7 
Como a ilireyão cie carga está 1-ariando constztntemen- , , , . 
te, originam-se forcas que pttcieni causar desliza~nen- 
to cie itrnbos os anéis em seus assentos; ;i menos que 
arnbos tenham sjuste com interferência no eixo e na i 
caixa. SituacOes corno esta s3o ciefinitlas com o termo ',, 
ciireqiii, indeterminadit de carga. 
';em scrnpre é Ficil clecidir se deve ser usado um ajuste com folga ou com 
interferência. Que ajustes poderiam ser usados para os anéis elos 
rolamentos nestes três exemplos? 
- polia 
- manca1 ferroviário para rodeiros 
- virahrequim ele niotor d e cornbustào interna. 
1 I ROLAMENTOS DE 
ROLAMENTOS 1,- t@j RODAS =z DE ;r ROLAMENTOS 
POLIAS ;f -I< DE 
- --71' VIRABREQUIM -1 - 
Bem. ;i carga na polia é constante e age verticalmente para baixo; o anel 
interno não gira e é submetido a uma carga fixa. Um ajuste com folga 
pode ser usado. O anel externo recebe carga ~ e h t i v a e consequenternen- 
te devc ter ajuste corri interferência. 
Os rolamentos deste rocieiro devem ter aj~iste com interferência no anel 
interno (carga rotativa) enquanto que o anel externo cievern ter ajuste 
com folga (carga fixa). 
Os rolamentos tio viraixequim de um ~ncttor a combustãct sào sujeitos a 
urna tlirecão incieterminaila cle carga devido ao movimento da biela e 
ambos os anéis devem ter ajustes com interferência. 
ROLAMENTOS I ROLAMENTOS DE RODAS ROLAMENTOS 
DE POLIAS I anel interno - ajuste interferente DE VIRABREOUIM 
anel interno - anel externo - ajuste com folga anel interno - 
ajuste com folga ajuste interferente 
anel externo - anel externo - 
ajuste interferente L ajuste interferente 
USIMINAS - CENTRO DE FORMACAO PROFISSIONAL 
Qual é o grau cie interferência requerido para u m m e l de rol~rnento 
montado com interferêncra! 
A inrerferência de um anel de rolamento é tanto maior quanto maior for 
a carga aplicada d e ~ k l o irs deforrnaq6es plásticas 
cio anel. Por conseguinte o grau ele interferência 
de\:c ser se1ecion;ido de acordo com a intensicki- 
de cia carga. Quanto rilaior f o r a carga e quanto 
maior for a freq~iência em que ocorrem cargas d e 
choque. tanto maior deve ser :I interferência sob 
carga rotativa. 
As tolerâncias c k furo e diâmetro externo cie rolamentos rri6tricos 530 
padronizadas internacional~nente. O ;rj~iste desejado 6 conseguido 
selecio~iando itperias ;rs to1erânci;rs para o eixo c. a caixa através cio 
sistema d e tolerâncias ISO. 
Apenas uma faixa limitada d e campos d e tolerância ISO eleve ser 
consiclerxia par:r irjustes de rolamento. O 
diagrama ahaixol mostra a posiqão destes 
campos e m relacào Ii tolerância padriio do 
furo d e ajuste com folga no eixo ( h e j c120 
ajustes incertos onde pode haver pequena 
folga ou pequena interferência). Os campos 
d e k a r dão ajustes c o ~ n interferência. 
Os canipos d e toler3ncia Cr ;i k' clào ao anel 
externo vários graus cie folga ou d e ajuste 
incerto ( o u aderentes como 2 chaniado mais 
comumente). Os campos h1 a P dão ;tjustes 
com interferência na caixa. 
USIMINAS - CENTRO DE FORMAÇAO PROFISSIONAL 
Q u d - o 5-2 Ajustes do com o elxo 
interno e n 
Carga leve 
(6 C.OiC) '" 
Carga iariavo1 
Catgn pesana 
O,i5C! "8 
k g a de choque 
lirga ama1 central 
?bie eixo 
5nai.c 
Todos -9 diArnetreç de eixo 
daqutnas de precisão 
T ~ b i n a s 
hkmies de tamanho 
rnedio e Qrande 
Eixo principal oo 
motores 
Maqumaç de madeira 
Engrenagens r7 
Material roiante 
- 5 0 - 1 4 0 5 0 - i W n6 
'Veículos indiismaiç 
i i 1i4071;E111 1 Necessidade de folga Motores de traçáo maior do que normal háquinas oe construção Biitadeiias 2W - 5W 17 
- -- 
Rolamento radial com furo ccnico e bucha 
i 
- 
(1) Apiicávei a eixos de aço sólidos 
(2) C é a capacidade de carga básica e está indicado no quadro de dimensões do rolamento. 
8 
conic#dade. devem estar 
Caígas de iodos os tipos 
Eixos de lransrnissáo 
Combinaçóes de 
iolamenios em ~ e r a i 
Material rolante 
h < ~ j ( ~ í 
Todos os diameiros de eixo 
d e n m das tolaráncias de 
lT5 e lT7, 
wçpeciivamente 
hg i1~5 
- 
175 C 117 signiticam que c 
desvio do assento de sua 
verdadeira forma gsome- 
trica, i e redondeza e 
USIMINAS - CENTRO DE FORMACAO PROFiSSIONAL 
Quadro 5-3 Ajustes cio rolamentt) com a cama 
- I - Ipolias de l m a l o 
4 Cargas de chcqul pesaoas Motores da traçáo 
O anei externo, em pitncipm. 
indeleimtnioa lixado axialmen:e 
O anel externo se move com 
facilidade axiaimenie 
Algumas vezes a cana s 
bi- anida 
O anel externo se 
lixa axiaimente 
Rolamentos de esieiaí amos 
Cargas axlais ceotraas 
Rolamentos axiais de io!os 
f 
M7 Carga radial ielativamente 
nes.,ia 
(1) Aplicável a caixas de ferro ou aço fundido. Para caixasde ligas leves, deve ser empregado 
um ajuste mais apertado do que o acima especificado 
USIMINAS - CENTRO DE FORMAÇAO PROFlSSlONAL 
Quadro 5-4 Toles5ncia riam ciiâmctrc-t dos eixos 
USIMINAS - CENTRO DE FORMAÇÁO PROFISSIONAL 
USIMINAS - CENTRO DE FORMACÃO PROFISSIONAL 
Quadro 5-5 Tolerânc~a p,ir3 cliâxnetro do f u r o d o ,ilolamento 
Quadro 5-5 Toler2n~1a para diâmetro c i o furo c i o alojamento 
5.2 TOLERÂNCIAS PARA A S DIMENSÕES DO CHANFRO 
A s relacfies entre as dimensões cio chanfro do rolamento ( r ou r , ) e o raio 
de filete ( R ) d o eixo. ou a caixa hein como a alcuia d o encosto (h) estão 
ilustrucios na Fig. 5-1. 
As toler2ncias máxima e mínima para :ts ciirnensões d o chatifro estào 
indicadas n o Quadro 5-6: O valor 1 ~ 1 k ~ i l l l < > cio raio d e filete é o valor 
mínimo das dimensões do chanfro, e o valor mínimo da altur;! cio 
encosto é maior cio que o valor tixiximo das dimensóes d o chanfro. 
Estes \ d o r e s estão especificados por JIS e indicados no Quadro ;t-6. 
Qu;incio iirn rolartiento está montado num eixo, e 3 pos i~ .ão axial está 
determinada pelo encosto d o eixo, cieiem ser empregados os in&«dos 
A, i 3 e C, indicados ria Fig. 5-2. 
O s valores ~~ iáx in io s do rio de filete estão especific;dos no Quadro 5- 
6 para casos como os ilustrados na Fig. A. O raio de filete R cio eixo deve 
ser ~ n e n o r d o que a dirnerisão d o chanfi-o d o rolamento r. 
ENTRO DE FORMAÇAO PROFISSIONAL 
A o se proporcionar u m raio d e filete R , , - maior que as cíiniens6es do 
chanfro d e rolamento, deve ser risado um espacador tal como aparece 
Fig. C. 
Os rolmxmtos de rolos cilíridricos e rolamentos de rolos c h i c o s 
possuem s ~ a s ciirnens6es de encosto particiiiares, que se encontram LI 
classif'icaclos ;tpí,s os quadros cie clir~iensão par;r cad:t tipo. 
Fig. 5.1 - Dimensões do chanfro, alturas do raro do filete e encosto 
Fig. 5.2 - Dimensões do chanfro, raio de filete do eixo 
UÇIMINAS - CENTRO DE FORMAÇAO PROFISSIONAL 
Quadro 5-6 Dimensão do chantro, raio do filete e altura do encosto 
Unid. mm 
Dimensáo 
30 chanfrc 
nominai 
r ou r. 
Tolerância para as 
dimensões do chanfro 
r o u r 
min 
Quadro 5-7 Filete com alívio 
Dimensões 
do chanfro 
r ou r, 
1 3 
2 
2'5 
3 
3.5 
4 
5 
6 
8 
10 
Raio tio 
fiiete 
R 
máx 
Unid. mn 
Filete com alívio 
Altura do encoste mínimo h 
PROBLEMAS RESOLVIDOS 
1) Indicar as tolerâncias do eixo e da caixa para os rolarnenros da 
engrenagem d3 figura abaixo: 
Corno se trata d e engrenagem cilíndrica cie cientes retos, a carga 6 
puramente radial, rotativa sobre m e l interno e normal e o rolamento 6 
de esferas d e furo cilíndrico. Confornle :i tabela d e ajustes para eixos 
com rolamentos radiais, a tolerância indicada 6 0 lj j5 . (+0,005, - 0,003) 
ajuste forçado, apertado. 
Conforme tabela de ajuste de caixas para rolamentos radiais: caixa 
inteirica, carga fixa sobre anel externo, normal, a tolerância indicada é 
0 38 H8 (-0,000 + 0,039), ajuste cleslizante. 
2 ) Indicar as tolerâncias cio eixo e da caixa para o.; rolamentos da polia 
louca 113 figurtr abaixo. IXirnetro interno do rolamento: 40 mml 
Diâmetro externo d o rolamentt>: 80 mm. 
O anel interno dtt rolamento está sob carga fka e nào precisa mover-se 
facilmente no eixo. De acordo com a rahela de escolha de ajuste para rolanientos 
radiais com furo cilínctrico a tolerância intiicada é 0 40 h6 (+ 0,000, - 0,016) ajuste 
foryucto médio. 
Conforrne tabela de ajuste de caixas para roiatnentos radiais, caixa inteirica, 
carga rotatim sobre anel externo, a tolerância indicada é 0 80 h117 (-0,035 + 0,000) 
ajuste forcado apertdo. 
PROBLEMAS PROPOSTOS 
1 - Escolher as tolerâncias dos eixos e clas caixas cios rolamentos das 
engrenagens d e cientes inclinados cio redutor cla figura abaixo: 
USIMINAS - CENTRO DE FORMAÇAO PROFISSIONAL 
2 - Escolher as tolerâncias dos eixos e das caixas dos rolamentos dos 
conjuntos das figuras abaixo: 
GUINDASTE ÁRVORE DE FURADEIRA 
DE BANCADA 
3 - Escolher as tolerâncias dos eixos e das caix;cs dos rctlamenros da rosca 
sem-fim das figuras abaixo: 
USIMINAS - CENTRO DE FORMACAO PROFISSIONAL -- - 
LADO LIVRE E LADO FIXO 
Determinando usn dos laclos cio rolarnesxo como o Iado fixo na clireciio 
axial, será utilizado um rolamento capaz de suportar carg;t radial e axial 
sinir11t:~neanierite. O outro lacio. como lado livre. suportaníio apenas a 
carga r:~dial. para assim, permitir ;i fuga cie ciilatasào térmica cio eixo. 
bem coma deficiência lateral ele montagem. 
Quando o deslocasnento m i a 1 nào for consiclet-adci, causará no rolamen- 
to um;t carga ;mia1 clesaconseihávei que torn:trá eventual c a w t tio 
defeito prematuro. N o lado livre é indicado riorinalrnente o tipo com 
anel interno e externo separ5vel. como rolamento cle rolos cilindriciis 
tipo ..'I" e d e "NIJ", e d e agulhas. que também por sua vez são fáceis 
de snontagens. 
Para 0 caso cie não utilizar o rolamento n,20 separável no lado livre, deve 
deixar o ajuste com folga entre o anel externo e furo d o ~nancal: 
perrnitiriclo a fuga da clilataciio cio eixo juntan~ente corri ii rolasnenro. 1-15 
tasnbí-11) o caso e111 que a fuga é efetuada entre o eixo e o furo d o anel 
interno. 
Quando a distância entre os rolamentos é pequena e que há pouca 
influência do eixo, utiliza-se a montagem opositiva d e dois roiameutos 
d o tipo capaz de suportar a carga axial apenas em rim lado, como o d e 
contato angular ou d e rolos c h i c o s . A folga axial após a montagem é 
cctritrolada com o ajuste d e porca ou atraví-s d e gaxeta. Mostraremos nas 
figuras ;I seguir, L i s n grupo cle rolasnentos com as respectivas montagens: 
ENTRO DE FORMAÇAO PROFISSIONAL 
GRUPOS DE APLICAÇÃO DE ROUMENTOS 
Lado fixo Lado iivre 
(roi. separaveli 
1 ... ' 
Lado fixo Lado livre 
(rol. não separável) 
Sem distinção do lado livre e fixo 
Sem distinção do lado livre e fixo 
GRUPO (A) 
Eixo de esferas 
Contato angular montagem dupla 
Coniato angular dupla carreira 
Autocompensador de esferas 
Rolos cilíndricos com bordas laterais (tipo NH e NUP) 
Rolos cônicos dupla carreira 
Autocompensador de rolos esféricos 
GRUPO ( 8 ) 
Rolos cilíndricos (tipo N e NU? 
Rolos de agulhas (tipo NA) 
GRUPO (C) * 
Fixo de esferas 
Contato angular montagem dupia (DB) 
Contato angular dupla carreira 
Autocompensador de esferas 
Rolos cônicos dupla carreira (tipo KBE) 
Autocompensador de rolos esféricos 
* Esta figura mostra o deslizamento entre o anel externo 
do rolamento e o furo da caixa, porém h á caso de efetuá- 
Ia entre o furo do rolamento e o eixo. 
GRUPO (D) e (E) ** 
Contato angular 
Rolos cônicos 
Tipo magneto 
Rolos cilíndricos (tipo NJ e NF) 
"* Sáo sempre utilizados com o mesmo tipo em oposição 
GRUPO (F) 
Fixo de esferas 
Autocompensador de esferas 
Autocompensador de rolos esféricos 
Sem distinção do lado livre e fixo 
USIMINAS - CENTRO DE FORMAÇÁO PROFISSIONAL 
Exemplo de instalação, considerando a precarga, rigidez, 
dilatação e contração do eixo, e deficiência de montagem 
iagem ideal. Quando não há 
deficiência posicional de mon- 
tagem é aplicável em alta rota- 
ção. 
Suporta elevada carga radial e 
de choque, resiste a razoável 
carga axial. Por ser rolamento 
de rolos cilindricos, tipo sepa- 
rável, é utilizado quando ne- 
cessitar ajuste com aperto no 
anel interno e externo. 
Motor elétrico de tra- 
çáo 
utiliza-se montagem costa a 
costa. Necessita-se diminuir a 
deficiência posicional da monta- 
I L-A L.-i / gem, melhorando a precisão de / 
acabamento do eixo e mancal. 
Utilizado quando não há gran- 
de carga axial. 
Cilindro de calandra de 
máquina de papel 
Utilizado no local onde há gran- 
de carga radial com carga axiai 
e alta rotação. Folgar entre o 
furo do mancai e anel externo 
do rolamento fixo de esferas. 
para evitar que suporte a carga 
axial. 
Redutor de velocidadede locomotiva diesel 
Exempio de Instalação Condições de utilização 
Lado Fixo Lado Livre 
Amplamente utilizado e é com- 
binação geralmente preferida. 
Além de carqa radial. suporta 
- / também razoável carga axial. 
Ideal para locais onde houver 
deficiência na montagem. Uti- 
lizado geralmente nas rnáqui- 
nas industriais. onde há grande 
Utilizado quando há grande 
carga axial variável em ambos 
os sentidos. Pode substituir o 
rolamento de contato angular 
montagem dupla pelo de con- 
tato angular dupla carreira. 
Exemplo de Instalação 
Sem distinçáo entre Condição de utilização 
Lado Fixo e Lado Livre 
Por suportar alta carga de cho- 
que é amplamente utilizado. A 
montagem cosia a costa apre- 
senta a vantagem por ser mais 
rígida e suportar a força do 
Costa a costa 
momento. A montagem face a 
face simplifica a instalação é 
melhor quando necessitar um 
ajuste no anel interno e tam- 
bém quando há deficiência na 
montagem, Quando utilizar 
com precarga, tomar cuidado 
na sua grandeza e também no 
Face a face ajuste da folga. 
Bomba de sucção de 
ambos os lados: Caixa 
de Câmbio automotivo. 
Mesa de rolo s~derúrgi- 
co. Eixo em pontes ro- 
lantes; reduto de engre- 
nagens. 
Eixo sem-fim de redu- 
tor. 
Eixo de pinhão de dife- 
rencial roda dianteira e 
traseira de veículos: 
redutor de engrenagem 
helicoidal 
USIMINAS CENTRO DE FORMACAO PROFISSIONAL 
Exemplo de Instalação 
Sem distinção entre 
Lado Fixo e Lado Livre 
Costa a costa 
,,. , 
Combinação NJ + NJ 
Condição de utilização 
Utilizada para alta rotação com 
carga radial relativamente peque- 
na e carga axial elevada. Ideal 
paraobter rigidez noconjuntocom 
aplicação de precarga. Quanto a 
resistência a carga do momenro, 
em comparação a montagem face 
a face, a costa a costa é melhor. 
Suporta grandes cargas radiais e 
de choque. Aplicável mesmo 
quando precisar ajuste, apertado 
no anel interno e externo, Cuidar 
para que a folga axial náo fique 
demasiadamente pequena duran- 
te o funcionamento. Há também a 
combinação NF + NF 
Com essa combinação é fre- 
quentemente utilizada uma 
mola na lateral do anel externo 
em um lado. Utilizado em car- 
gas relativamente pequenas. 
O conjunto montagem dupla e 
contato angular é no lado fixo; 
o de rolos cilíndricos é no lado 
livre 
Deve ser ajustado de modo que 
J centro do raio do assento au- 
ocompensador co~nc~da com O 
'entro do ralo do rolamento au- 
tocompensador de esferas. O 
superior e lado irvre. 
Eixo de rebolo de retí- 
fica 
Redutor de engrena- 
gens em máquinas de 
construção 
Pequeno gerador elé- 
trico: Redutor de engre- 
nagens; Bomba 
Motor elétrico vertical 
Eixo vertical de máqui- 
na têxtil. 
TABELA COMPARATIVA 
TIPOS E CARACTERíSTICAS DE APLICACAO 
@ Muitobom @ 8om O Razoável O Precário X NáoApiicável - Sentido único Sentidoduplo 
Aplicavel porem devese permitiradilataçao A* ao eixo mediante0 aiustedo rolamento A Aplicável 
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇAO 
Aguihas 3oiS Roios íioios 
Tipos cbnicos cdnicos, esténccs 
Carreiras n 
Carga 
Carga 
m axlal 
0 
m 
F; Carga 
O combinada 
Alta 
rotação 
I Rigidez 
Oefiexão entre 
1aneIin"ext. 1 0 1 0 1 0 1 
Auto- 
compensação 
Oesmontavel A A A 
Aplicação 
fixa A A 
Aplicaçao 1,; I A 1 
xiais Axiaisao Dx~aisrie Axiaisde Axiaisde Axiaisde 
sesieras esferas esferas roios roios roios 
simoieç. contato :iiindnccs cdnicos esf6ncas 
@ Muitobom @ Bom ~azoáve l 0 ~recã r io Não Aplicável 
Sentidounico C--. Sentidodupio 
Aplicavel porem devese permitir a dilatação A* doeiuomedianteoaiustedorolamento. A Apiicdvel 
1. OBJETIVO DA LUBRIFICAÇÃO: A FUNCÃO DO LUBRIFICANTE E DIMINUIR 
O ATRITO E DESGASTE, EVITANDO O SUPERAQUECIMENTO. MOSTRAMOS 
ABAIXO O PAPEL DESEMPENHADO PELO MESMO. 
1) diminuicào cio atrito e desgaste. evitancio o contato metálico direto 
dos componentes internos cio rolamento. 
2 ) influência na vida: LI \;ida do rolainento. prolonga quando a lubrifi- 
cacão C perfeita ciurmte o f~~nc ionamen t t i~ e contrai quando a lubrifica- 
cào f o r insatisfeita, por falta de película o u cleteriora~ào da mesma. 
3 ) d i s s ipaçh rérmica e esfriainento: n o sistetnit cfe lubrificasão por 
circulacáo, <i calor gerado pelo atrito o u induzido exteriormente é 
dissipado através da fluência do lubrificance, esfriando o sistema e 
e~~itanclo ;I alterlrsao d o lubrificante, 
4') outros: evita a penetracão de corpos estranhos no recinto do 
rolanieiito e tainhém evita o aparecimento cla ferrugem. 
2. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO: ELE É DIVIDIDO EM: LUBRIFICAÇÃO A 
GRAXA E A ÓLEO. 
Para tlesenvolver plenamente ;i capacidade funcional d o rolamento, é 
importante clererrninar corretamente o tipci e sistema d e lubrifica@o. 
Apesar d e quando considerado apenas a eficiência de I~ibr-ificacào, o 
Oleo ser bastante superior em relacào a graxa, devemos considerar 
também o ponto cle vista prático, incluindo a vantagem e desvantagem 
em sua operacão e coristrucão d e cquiparnentos. 
USIMINAS - CENTRO DE FORMACAO PROFISSIONAL - 
Apresentamos na taheia abaixo, a comparacáo dos dois sisierrras. 
LOCAL DE APLICAÇÁO A GRAXA A ÓLEO 
- 
sistema de vedação do pode simpl~ficar 
manca1 
torna-se complexo e necessita 
de inspeção periódica 
velocidade permissivei em comparação ao óleo o aplicável para elevaaa 
seu valor é de 65 a 80% vetocidade 
efeito de resfriarnento não h á pode servir como condutor de 
calor (quando utilizar o sistema 
por circulação) 
fluidez do lubrificante razoável ótimo 
reposição do lubrificante não é fácil fácil 
filtragem das impurezas impossivel fácil 
vazamento do lubrificante precárlo grande, não e aplicável no 
local onde Impeça os respmgos 
de óleo 
2.1 - LUBRIFICAÇÃO A GRAXA: 
1) quantidade a ser cctlocada no rnancal: a quantidade varia conforme 
a construção d o ~nancal , espaço existente, tipo d e graxa e aplicaqão. 
Inicialmente colocamos abundantemente a graxa no interior d o rola- 
mento, neste caso, náo deve esquecer de coit>car tainhkm na superfície 
de guia d e espaçados, ern seguida colocar no interior d o ~nancal, 
eliminando os espaços que serão ocupados pelo eixo e rolamento, a 
quantidade quando a sua roração em relação ao limite d e rotação, for : 
abaixo d e 50% = 1/2 à 2/3 cios espagos existentes 
acima de 50Y0 = 1,'3 à 1,'2 tios espaços existentes 
2 ) Inspecão de graxa: apesar d e uma vez colocada a graxa; náo necessitar 
a reposicào por u m longo período. conforme a condigào d e aplicaçàtt 
haverá c;isos em que necessite 3 inspeçào e reposiçáo periódica da 
graxa. Assim. deve-se lei-ar em considerafáo estes kitos, no tnottiento em 
que o manca1 for prttjet;itlo. 
Quando o período de troca for bastante curto: instalamos na posicão 
adequada d o mancal, os furos de colctcação e drenagem da graxa para 
permitir a retirada da graxa velha e repor novas. 
Exernpiificando: no espaco d o lado onde a graxa 6 coiocada, no lado da 
rampa s à o íleixados vários sulcos secretores d e graxa, cle tal modo que 
flua dentro d o rolamento através d o sulco de graxa. A graxa expulsa d o 
interior do rolamento escoará atra- 
v& da v:ilvula d e drenagem par;i o 
exterior d o inancal (vide figura ao 
lado). 
N o caso em que niio tiver a válvrila- 
drena, aumente o espaço oposto 
da colocação da graxa c deposita- 
se neste espaco 3s graxas velhas. 
retir;jncio posteriormente, na ocasiào em que efetuar a desmontagem. 
3 ) IJeríoclo d e reengraxatnento: mesmo nas graxas de altíssinia q~ialiclade 
no ctecrirso d e sua utilização: decai a sua eficiência, diminuindo o efeito 
lubrificante, sendo necessário um reengraxamento ori troca de graxa. 
O período d e reengraxarnento em geral está incidado na tabela ;i seguir. 
Estas r;ihelas, somente s:io aplicáveis para temperaturas d e rolamentos 
inferiores à 70" C, para casos de aplicaçào acima d e 70" C período d e 
relubrificaçào diminuirá para a nietade, para cada 15" C de aumento. 
4 Vida da graxa nos

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