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Disciplina aula 08

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Disciplina: Investigação - Crimes Ambientais
Aula 8: Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural
Apresentação
Nesta aula esclareceremos o bem jurídico tutelado nos crimes que envolvem o ordenamento urbano e o patrimônio cultural, previstos na Lei 9.605/98.
Em seguida, estudaremos os elementos do tipo, ou seja, elementos objetivos, normativos e subjetivos, reconhecendo os sujeitos do delito (sujeito ativo e sujeito passivo) e identificando o momento consumativo e a possibilidade ou não da tentativa.
Objetivos
· Esclarecer os elementos do tipo;
· Reconhecer os sujeitos do delito;
· Identificar o momento consumativo e a possibilidade ou não da tentativa.
Cultura
A Constituição Federal de 1988 dispõe sobre o patrimônio cultural nos artigos 215, 216 e 216-A, na seção sobre a cultura. Nesses artigos estão inseridos o patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico e turístico.
O Estado deve garantir a toda população o pleno exercício dos direitos culturais, apoiando e incentivando a valorização e a difusão das manifestações culturais — sejam elas indígenas, afro-brasileiras ou de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional — e o acesso às fontes de cultura existentes no país.
O Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário n. 153.531 decidiu que:
A obrigação de o Estado garantir a todos o pleno exercício de direitos culturais, incentivando a valorização e a difusão das manifestações, não prescinde da observância da norma do inciso VII do art. 225 da CF, no que veda prática que acabe por submeter os animais à crueldade. Procedimento discrepante da norma constitucional denominado "farra do boi".
O art. 215, caput, da Constituição Federal dispõe:
“O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à:
I. defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;
II. produção, promoção e difusão de bens culturais;
III. formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;
IV. democratização do acesso aos bens de cultura;
V. valorização da diversidade étnica e regional.
O art. 216
Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
O § 1º do art. 216 da Constituição Federal escreve o seguinte:
O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
Decidiu o STF no RExt. nº 182.782 o seguinte:
No tocante ao § 1º do art. 216 da CF, não ofende esse dispositivo constitucional a afirmação constante do acórdão recorrido no sentido de que há um conceito amplo e um conceito restrito de patrimônio histórico e artístico, cabendo à legislação infraconstitucional adotar um desses dois conceitos para determinar que sua proteção se fará por tombamento ou por desapropriação, sendo que, tendo à legislação vigente sobre tombamento adotado a conceituação mais restrita, ficou, pois, a proteção dos bens, que integram o conceito mais amplo, no âmbito da desapropriação.
No que tange ao dano e a responsabilidade do patrimônio cultural, estabelece o art. 216, § 4º da Constituição Federal que:
Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
Perante a Responsabilidade penal ambiental, a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) estabelece, do artigo 62 ao artigo 65, os crimes que envolvem o ordenamento público e o patrimônio cultural. A intervenção penal no campo do patrimônio cultural encontra amparo pela natureza histórica e social que possui o patrimônio cultural de uma nação, bem de interesse difuso.
Figuras típicas nos crimes que envolvem o ordenamento público e o patrimônio cultural
Bem jurídico tutelado — A lei protege o meio ambiente.
Destruição de bem - art. 62
Destruir, inutilizar ou deteriorar:
I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial;
II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa.
1
O crime pode ser praticado por qualquer pessoa, logo trata-se de crime comum.
2
O sujeito passivo de tal delito é a coletividade e mediatamente é o proprietário do bem.
3
O objeto material do crime é o meio ambiente cultural.
4
O momento consumativo do delito ocorre com a efetiva destruição, inutilização ou deterioração do bem. A tentativa é perfeitamente possível, uma vez que o iter criminis pode ser fracionado.
⇩
Tendo em vista que a pena mínima é de 1 (um) ano, cabe suspensão condicional do processo (art. 89, Lei 9.099/95).
Atenção
O Parágrafo Único do art. 62 da Lei dos Crimes Ambientais prevê a modalidade culposa do delito. Neste caso, em se tratando de crime culposo, não cabe tentativa. Como a pena máxima é de 1 (um) ano, a competência do processo e julgamento é do Juizado Especial Criminal.
JURISPRUDÊNCIA COMENTADA
JURISPRUDÊNCIA - APELAÇÃO CRIMINAL Nº 2003.04.01.043133-1/SC - TRF 4
PENAL. CRIME AMBIENTAL. ART. 62, I, DA LEI Nº 9.605/98. OBRA EM SÍTIO ARQUEOLÓGICO. MATERIALIDADE E AUTORIA DEFINIDAS. ERRO DE TIPO NÃO COMPROVADO. DOLO EVENTUAL.
I. A realização de obra sobre importante sítio arqueológico na região de Imbituba/SC constitui crime ambiental de sérias proporções, principalmente pelo fato de que o réu é morador da área e, por força de sua função, na qualidade de "Diretor Técnico" da empresa de engenharia, não tomou o devido cuidado ao escavar área com fragmentos arqueológicos facilmente identificáveis.
II. Descabida a tese defensiva de ocorrência de erro de tipo porquanto o réu, no mínimo, agiu com dolo eventual, não apresentando prova concreta em favor de seus argumentos.
III. Apelação não provida.
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO PROTEGIDA ART. 63
Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
1
O crime pode ser praticado por qualquer pessoa, logo trata-se de crime comum.
2
O sujeito passivo de tal delito é a coletividade e mediatamente é o Estado.
3
O objeto material do delito é o solo não edificável ou seu entorno.
4
O momento consumativo ocorre com a efetiva alteração do aspecto ou estrutura de edificação ou local. A tentativa é perfeitamente possível, uma vez que o iter criminis pode ser fracionado.
Tendo em vista que a pena mínima é de 1 (um) ano, cabe suspensão condicional do processo (art. 89, Lei 9.099/95 ).
JURISPRUDÊNCIA COMENTADA
JURISPRUDÊNCIA- APELAÇÃO CRIMINAL Nº 2003.72.07.001177-8/SC- TRF 4
PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. ARTIGO 63 DA LEI Nº 9.605/98. MATERIALIDADE COMPROVADA. DOLO. DOSIMETRIA DA PENA. CULPABILIDADE. CONSEQÜÊNCIAS DO CRIME.
1. A conduta de modificar irregularmente imóvel tombado, sem a prévia autorização do IPHAN, configura o crime capitulado no artigo 63 da Lei nº 9.605/98.
2. Encontra-se preenchido o elemento subjetivo do tipo se demonstrado que a ré alterou o aspecto da edificação tombada de forma voluntária e consciente.
3. A persistência da acusada, dando continuidade às obras do seu imóvel apesar do embargo administrativo imposto pelo IPHAN, configura uma especial resistência à norma incriminadora do artigo 63 da Lei 9.605/98, suficiente para justificar uma exasperação diferenciada a título de culpabilidade.
4. A extrema dificuldade de reparação dos danos causados ao patrimônio histórico-cultural pelas obras empreendidas no edifício tombado, atestada pela opinião técnica do parecer do IPHAN, autoriza um juízo desfavorável no tocante à vetorial das consequências do delito.
JURISPRUDÊNCIA - APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0001113-69.2008.404.7207/SC - TRF 4
PENAL. CRIMES AMBIENTAIS. ARTIGOS 60 E 63 DA LEI 9.605/98. CONSUNÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO. AUTORIA NÃO COMPROVADA. ABSOLVIÇÃO MANTIDA.
1. A construção de estabelecimento potencialmente poluidor, numa área de preservação permanente, já implica, necessariamente, na alteração da estrutura original da paisagem e de seu valor ecológico, ocorrendo, em tese, a absorção do delito do artigo 63 da Lei 9.605/98 pelo artigo 60 da mesma Lei (princípio da consunção).
2. Entretanto, esta Corte não tem reconhecido a absorção do crime-meio pelo crime-fim quando o primeiro delito possui apenamento maior - princípio major absorbet minorem. Ademais, não se configura a aplicação da consunção, pois não há identidade de fatos (e de sujeitos) entre os dois delitos, não restando outra alternativa senão o concurso de crimes.
3. A infração prevista no artigo 60 da Lei n.º 9.605/98, na modalidade "construir" é de natureza instantânea, embora seus efeitos prolonguem-se no tempo (crime instantâneo de efeitos permanentes). Encontra-se, todavia, prescrito, havendo transcorrido mais de 02 (dois) anos entre a data da verificação dos fatos e a do recebimento da denúncia. Artigo 109, VI, do CP.
4. O crime previsto no artigo 63 da Lei 9.605/98, de consumação instantânea, não se encontra prescrito, cujo lapso prescricional é de 08 (oito) anos. Entretanto, não sendo comprovada a sua autoria, deve ser mantida a absolvição.
5. Prequestionamento dos artigos 127, 129 e 225 da CF/88 e 2º, 60 e 63 da Lei 9.605/98.
CONSTRUÇÃO IRREGULAR ART. 64
Promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Aqui tem-se um delito contra a ordenação do território. Merece destaque a Política Urbana que está consagrada na Constituição Federal em seus artigos 182 e 183. Esses artigos foram posteriormente regulamentados pelo Estatuto da Cidade, Lei n 10.257, de 10 de junho de 2011, que estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
1
O crime pode ser praticado por qualquer pessoa, logo trata-se de crime comum.
2
O sujeito passivo de tal delito é a coletividade e mediatamente é o Estado.
3
O objeto material do delito é o solo não edificável ou seu entorno.
4
O momento consumativo ocorre com o início da construção. A tentativa é perfeitamente possível, uma vez que o iter criminis pode ser fracionado.
Tendo em vista que a pena máxima é de 1 (um) ano, a competência para o processo e julgamento é do Juizado Especial Criminal.
JURISPRUDÊNCIA COMENTADA
JURISPRUDÊNCIA - RECURSO ESPECIAL EM RCCR Nº 2007.72.01.005039-6/SC - TRF 4
RSE. CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE. CONSTRUIR EM LOCAL NÃO EDIFICÁVEL. ART. 64 DA LEI Nº 9.605/98 CRIME-FIM. IMPEDIR A REGENERAÇÃO DA FLORA. ART. 48 DA NORMA. PÓS-FATO IMPUNÍVEL. CONSUNÇÃO.
Comprovado que a vegetação antes existente no mangue não se regenerou (art. 48 da Lei nº 9.605/98) por consequência natural e direta da construção desautorizada procedida pelo réu (art. 64 da referida Lei) correto reconhecer-se de plano a absorção daquele tipo por este, mantendo-se a rejeição parcial da peça acusatória.
Pichação art. 65
Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
§ 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa.
§ 2o Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional.
⇩
Este crime foi alterado pela Lei n. 12. 408 de 25 de maio de 2011.
1
Pode ser praticado por qualquer pessoa, logo trata-se de crime comum.
2
O sujeito passivo de tal delito é a coletividade e mediatamente é o Estado e o proprietário da edificação.
3
O objeto material do delito é a edificação, monumento urbano ou a coisa tombada.
4
O momento consumativo ocorre com a efetiva pichação. A tentativa é perfeitamente possível, uma vez que o iter criminis pode ser fracionado.
Tendo em vista que a pena máxima é de 1 (um) ano, trata-se de infração de menor potencial ofensivo, cuja competência para o processo e julgamento é do Juizado Especial Criminal.
§ 1º do art. 65
Eleva a pena mínima de 3 (três) meses para 6 (seis meses), porém, como a pena máxima se mantém em 1 (um) ano, continua a competência do Juizado Especial Criminal.
§ 2º do art. 65
Dispõe sobre o grafite autorizado e trata-se de uma causa excludente da ilicitude.
Atividade
1 - Assista ao vídeo Iphan discute avanços e desafios das políticas de valorização do patrimônio cultural e responda: O que você compreendeu sobre o patrimônio cultural nacional?
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Patrimônio cultural nacional é a identidade e pluralidade cultural que o país possui. Trata-se dos bens de valores materiais e imateriais. Como exemplo de bens materiais temos os monumentos e palácios, e de bens imateriais há as manifestações culturais ligadas aos festejos, samba de roda, capoeira.
2 - Leia a Jurisprudência e comente:
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Gabarito sugerido
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O crime de pichação está previsto no art. 65 da Lei 9.605/98. Pichar significa escrever com tinta ou outra substância. Como a Constituição Federal determina que "Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei." (art. 216, § 4º), a pichação somente não será considerada infração penal quando o objetivo for valorizar o patrimônio público ou privado, uma vez que há no § 2º do art. 65 da Lei dos Crimes Ambientais causa excludente da ilicitude.
3) Quando o agente destrói, sem intenção, biblioteca que é protegida por lei responde:
Parte superior do formulário
a) Criminalmente por delito doloso.
b) Criminalmente por delito culposo.
c) Criminalmente por delito preterdoloso.
d) Criminalmente por delito habitual.
e) Criminalmente por delito permanente.
Parte inferior do formulário
Gabarito
Infelizmente, você errou! A resposta correta é a letra "B".
4 - Dispõe o art. 65, § 2º, da Lei 9.605/98 que"Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico naciona." Neste caso, trata-se de uma:
Parte superior do formulário
a) Causa que exclui a tipicidade.
b) Causa que exclui a culpabilidade.
c) Causa que exclui a ilicitude.
d) Causa que exclui a punibilidade.
e) Nenhuma das resposta acima.
Parte inferior do formulário
Gabarito
Infelizmente, você errou! A resposta correta é a letra "C".
5 - A pichação em coisa tombada em virtude de seu valor histórico tem pena privativa de liberdade de:
Parte superior do formulário
a) 6 (seis) meses a 1 (um) ano.
b) 3 (três) meses a 1 (um) ano.
c) 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
d) 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
Parte inferior do formulário
Gabarito
Parabéns, você acertou!
6 - A agente que destrói museu protegido por lei responde:
Parte superior do formulário
a) Criminalmente por delito doloso.
b) Criminalmente por delito culposo.
c) Criminalmente por delito preterdoloso.
d) Criminalmente por delito habitual.
e) Criminalmente por delito permanente.
Parte inferior do formulário
Gabarito
Parabéns, você acertou!
7 - De acordo com a Lei 9.605/98, o agente que pichar monumento tombado em virtude de seu valor artístico terá:
Parte superior do formulário
a) A pena máxima será triplicada.
b) Causa de diminuição de pena.
c) A pena máxima aumentada.
d) A pena mínima aumentada.
e) Perdão judicial.
Parte inferior do formulário
Gabarito
Infelizmente, você errou! A resposta correta é a letra "D".
8 - Qual a consequência jurídica daquele que deteriora bem especialmente protegido por decisão judicial:
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a) Responde por crime de dano ambiental.
b) Haverá causa de exclusão da culpabilidade.
c) O fato é atípico.
d) Ocorre causa de exclusão da ilicitude.
e) O juiz reconhece a possibilidade de perdão judicial.
Parte inferior do formulário
Gabarito
Parabéns, você acertou!
Créditos
Redatora: Monica Veiga
Web Designer: Luís Rodrigues
Designer Instrucional: Carolina Burgos
Programador: Rostan Luiz
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