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Igualdade de gêneros nas escolas

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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ - UNOPAR
PEDAGOGIA- LICENCIATURA
IGUALDADE DE GÊNERO NAS ESCOLAS
Umuarama - Pr
2019
	
IGUALDADE DE GÊNERO NAS ESCOLAS
Trabalho apresentado ao Curso licenciatura para as disciplinas: 
 Psicologia da Educação e da Aprendizagem
Ética, Política e Cidadania
Políticas Públicas da Educação Básica
Metodologia Científica
Educação e Diversidade
Ed - Interpretação de Texto
Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem
Umuarama - Pr
2019
SUMARIO
Introdução _______________________________________ 04
Igualdade de gênero nas escolas_____________________ 05
Conclusão________________________________________09
Referência _______________________________________ 10
Introdução
 Ao longo do dos séculos o mundo vem evoluindo, a tecnologia cada vez mais inserida na vida da sociedade, e com isso através de um click podemos estar do outro lado do mundo, ter acesso a notícias simultaneamente. Assim a sociedade vem sofrendo mutações ao longo dos séculos, no Brasil, não é diferente, durante o século XX, passou por uma ditadura militar, voltou a ser um estado democrático, indústrias vindo se instalar no país, grandes movimentos sociais e culturais, na educação não foi diferente, ao longo dos tempos o ambiente escolar foi se modificando, principalmente em relação a educação das meninas, as quais durante o século XX, sofreram para conseguir seus direitos, tanto, profissionalmente, quanto na educação, e também seu direito à voto, e finalmente perante a lei, conquistou a sua igualdade perante os homens, porém na prática está longe do ideal, é um caminho árduo que tem ainda que ser percorrido, para que assim a igualdade de gênero seja uma realidade. Neste trabalho será apresentado as dificuldades enfrentadas para que a igualdade de gênero seja uma realidade nas escolas, e utilizando a situação problema apresentada no PTG, apresentar uma solução para que ocorra a conscientização, tanto dos/as alunos/as quanto dos/as professores/as.
Igualdade de gênero nas escolas
No Brasil, hoje a presença feminina é bem destacada na formação educacional. Antigamente, no período colonial as mulheres se inseriram na escola tardiamente e com o objetivo de formação voltada aos cuidados do lar e da família. Antes da primeira Constituição Brasileira, as mulheres tiveram permissão de frequentar salas de aulas, porém separadas por sexo e o magistério surgiu como mercado de trabalho para elas, podendo dar aula somente para as meninas.
Com a primeira Constituição do Brasil de 1824, as mulheres seguiam sendo discriminadas, não podendo aprender as mesmas matérias dos meninos e as professoras com os salários inferiores dos professores homens. Na década de 90 se buscava a igualdade de gênero no ambiente escolar e é marcada pelo destaque das mulheres no nível de escolarização. Desde então foram surgindo leis amparando os direitos iguais para todos, abrangendo a sociedade e o ambiente escolar.
Para obter a igualdade de gênero no ambiente escolar é necessário conhecer as ferramentas jurídicas existentes que por meio delas são assegurados os direitos individuais e coletivos. A busca pela igualdade entre homens e mulheres é um assunto bastante citado na sociedade, podendo se basear na Constituição Federal de 1988:
Artigo 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta constituição;
 
Observa-se que as leis evoluíram, pois o que no final do século IXX, o gênero feminino ainda sofria com a discriminação e sendo oprimida pela sociedade, e pelos homens através de inúmeras atitudes machistas, mas ao final do século XX perante a nova constituição conseguiram perante a lei sua igualdade, sendo assim igualdade essa que deve ser assegurada e respeitada em todo território nacional, e nas escolas não é diferente, o direito de igualdade de gênero é lei e deve ser seguido.
O Plano Nacional de Educação (PNE) segundo Azevedo,Costa e Paiva (2015), é o documento que serve de base paras diretrizes da educação brasileira, o qual cita:
Art. 2º São diretrizes do PNE: 
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
Mediante as discussões que giram em volta do tema de igualdade de gênero e a Frente Mossoroense Contra a Redução; Coletivo Dê Bandeira; Juventude da Articulação de Esquerda – JAE; CAD Ufersa; DCEUFERSA; DCE-UERN; GEVP-IFRN/MO, Centro Feminista 8 de Março, entre outros, publicaram em nota, cinco motivos para se discutir gênero nas escolas, são estes:
 1° Não existe uma ideologia de gênero, existe a discussão de gênero na escola. Gênero é uma categoria científica reconhecida mundialmente nas Universidades, escolas, governos e, inclusive, recomendada por organismos internacionais como a ONU.
2° Não se ensina a ser gay/lésbica, se ensina o respeito a todas as pessoas, independente de sexo e orientação sexual. Discutir gênero não é uma imposição a uma orientação sexual, é contribuir na desnaturalização das desigualdades entre homens e mulheres e na construção de uma cultura sem violência e ódio contra as minorias.
3° Não existe uma ditadura ou doutrinação ideológica de gênero, existe o papel da escola em formar cidadãos e cidadãs para a convivência com respeito na sociedade, exercendo seu papel social.
4° Não existe desrespeito ou tentativa de acabar com a família, existe o compromisso de integrar todos os modelos de famílias existentes na sociedade, sem discriminação. O Supremo Tribunal federal reconhece todos os modelos de família.
 5° Não existe desrespeito com a crença dos estudantes, existe muito preconceito na sociedade, e ele se reflete na escola. A defesa do estado laico é a garantia do exercício democrático de todas as crenças. Para tanto, nenhuma religião pode interferir nas leis e instituições públicas, sob o risco de ferir outras crenças. Isso fere a Constituição.
	
 A igualdade de gênero vem sendo tema de inúmeras discussões ao longo dos anos, tanto no âmbito profissional, social, e no escolar, a busca pela prática da igualdade de gênero nas escolas vem sendo discutida, pois o preconceito não está apenas inserido no corpo estudantil, enfrenta-se uma grande resistência no corpo docente, que são os responsáveis por mediar e detectar atitudes preconceituosas dentro da sala de aula.
A escola tem por objetivo expandir horizontes, formar cidadões/ãs que trabalhem para o futuro da nação, que possam viver em comunidade. A escola é um ambiente apto para se trabalhar a luta contra o preconceito, pois os alunos/as ao longo de sua vida escolar, que é parte de sua vida, onde muitas vezes devido à diversidade presente na mesma, através do PCN, o qual possibilita o trabalho sobre orientação sexual como um tema interdisciplinar, e não se restringir apenas ao aspecto biológico, possibilitando incluir informações sobre a educação sexual.
	Como situação-problema é utilizado a escola a qual a Professora Alessandra identificou atitudes de discriminação em relação ao gênero, além do caso do estopim de enfrentar resistência mediante a criação do time de futebol feminino e junto da equipe pedagógica, a qual ficou ciente de inúmeros casos de preconceito, como bullying, quando meninos também buscam por aulas de dança. Através de um levantamento junto aos professores sobre, atitudes devem ser tomada mediante aos acontecimentos, que a escola tem por dever trabalhar com a conscientização dos alunos, para enfrentar o preconceito, que muitas vezes devido a visão conservadora, a qual vem ao longo dos anos vem tentando ser quebrada, para que assim sem preconceito os meninos e meninas sintam liberdade de se expressar, sem rótulos, sem pré-conceitos definidos e sem diferença de gênero.
	Como forma de trabalharcontra o preconceito no ambiente escolar, uma estratégia a ser implantada pela equipe pedagógica, será o projeto “diferentes, porém iguais”, o qual consiste em um blog, o qual irá ser alimentado pelos próprios estudantes com matérias em relação a importância da igualdade de gênero, ressaltando que as diferenças entre as pessoas não a impedem de ser quem elas querem ser, de sonhar em ser algo que para muitos não é a realidade do seu gênero, como por exemplo ser uma física famosa, ou uma jogadora de futebol, realidades as quais são geralmente dominadas por homens. Os/as alunos/as contarão com a orientação dos/as professores/as, os quais passarão por treinamento, para possam compreender e aceitar o seu papel em não dar voz ao preconceito, independente de qual seja, pois o preconceito em relação ao gênero muitas vezes são mascarados, uma das aulas as quais são identificados preconceito em relação ao gênero de maneira recorrente, é a de educação física, a qual muitos utilizam de argumentos referente a ordem biológica, que “quanto à sexualidade das meninas, levam-nas a evitar jogos que tenham ‘contato físico’ ou certa dose de ‘agressividade’” (SCRATON, 1992, p.13), assim adotando muitas vezes o sistema de separação por gêneros, como se fosse algo natural. Uma das atitudes que devem ser adotadas por todos/as professores/as é o abandono do uso da linguagem sexista, como por exemplo: “bom dia alunos” e sim “bom dia, alunos e alunas”, deve-se sempre estar atento para não incluir um gênero ao outro. As matérias no blog serão postadas pelos/as alunos/as de forma mensal, com entrevistas, vídeos com as pautas mensais a serem estipuladas, porém sempre envolvendo o tema principal que é a igualdade de gênero. Durante o intervalo entre as aulas o grêmio estudantil, fica responsável de divulgar as matérias postadas através da rádio da escola. Esse projeto será realizado durante todo o ano letivo, o qual ao final será feito um evento para reunir todos/as os/as alunos/as e familiares para fazer uma retrospectiva referente ao projeto, com as matérias mais curtidas durante o ano. 
Segundo Pereira et al (2007) destaca que não se deve oferecer a menina somente brinquedos que remetem a uso domésticos, pois assim pode influenciar as alternativas para seu futuro assim como para os meninos brinquedos como carros, brinquedos que incentivam as lutas, influenciando o uso da força na luta e o gosto pela velocidade. desde pequenas as crianças usam como referência os que estão ao seu redor para sua construção de gênero, a família assim como a escola são de suma importância no processo de construção do gênero da criança e do adolescente, pois se por exemplo uma menina ter interesse em jogar futebol, e se na sua família ter apoio ela terá uma base estruturada para que assim, se acaso na escola acontecer de ser discriminada pelo seu gosto, ela saberá que em sua família acredita no seu potencial e a qual vai se apoiar, porém se fosse o caso da família não apoia-la e sim diminuí-la, dizendo muitas vezes que “isso é coisa de menino”, “você é muito delicada para um esporte desses”, “isso não dá futuro” ou “não criei filha minha para ser ‘mulher-macho’”, pode parecer pesado, porém é o que a maioria das meninas escutam quando tem o sonho de ser jogadora de futebol, assim muitas vezes não sabendo o que fazer e o que são, e acabam sendo influenciadas pela sua própria família a abandonar o seu sonho, o mesmo serve para os meninos quando tem aptidão para trabalhos, esportes cujo a sociedade considera “femininos”, muitas vezes se sentem confusos até sobre a sua orientação sexual por acharem que “apenas meninas dançam ballet”.
Conclusão
 Com base no que foi explanado neste trabalho, conclui-se que apesar de atualmente existirem leis que garantem a igualdade de gênero, observa-se que o caminho a ser percorrido ainda é extenso, porém não se deve desistir, pois é nas escolas que os/as alunos/as abrem suas mentes, a escola assim como a família tem importante papel na formação da criança e do adolescente, e assim ensinando eles/as a sempre respeitarem o próximo e agir contra o prol da construção de uma sociedade onde o gênero, onde a cor, onde o estereótipo não importa, mas sim a sua essência, o seu carácter e onde todos podem escolher o que querem fazer sem sofrer represálias, e assim realizar seus sonhos.
Referências:
file:///C:/Users/Aluno/Downloads/1565028566286.pdf acesso em: 13/09/2019
file:///C:/Users/Aluno/Downloads/1565028595946.pdf acesso em: 10/10/2019
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm acesso em: 15/09/2019
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_tematicos/salto_futuro_educacao_igualdade_genero.pdf acesso dia:18/10/2019
https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/download/365/816 acesso dia: 15/10/2019
https://periodicos.ufpe.br/revistas/reia/article/download/229973/24167 acesso em: 20/10/2019
http://portal.mec.gov.br/arquivos/redediversidade/pdfs/gde.pdf acesso em: 20/10/2019
http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/14812-a-hist%C3%B3ria-da-educa%C3%A7%C3%A3o-feminina acesso em: 20/10/2019
http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014 acesso em: 20/10/2019
http://docplayer.com.br/76005188-A-importancia-da-discussao-de-genero-nas-escolas-uma-abordagem-necessaria.html acesso: 20/10/2019
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