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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC CENTRO DE ENSINO SUPERIOR SANTA RITA FACULDADE SANTA RITA DE CHAPECÓ INSTITUIÇÃO VINCULADA AO SISTEMA FEDERAL DE EDUCAÇÃO Credenciada pela Portaria Ministerial nº 337, de 24 de março de 2010, com aditamento ao credenciamento efetuado pela Portaria nº 633, de 29 de novembro de 2013 – DOU nº 233, Seção 1, segunda-feira, 02 de novembro de 2013. Acesso Canários da Terra S/N, Seminário, Chapecó – SC Fone: (49) 3328-7911http://www.facsantarita.com.br/ Acadêmica: Cristiane Criveletto Data: 23/04/2020 Professora especialista: Rozana Carla Angeli Girotto PROJETO FESTA JUNINA Autoria: Gestão Escolar e equipe pedagógica Duração: 10 Alunos atendidos: Ensino Fundamental Justificativa O mês de Junho sempre desperta um grande interesse nos alunos em trabalhar o assunto “Festa Junina”.O mês é marcado por grandes comemorações, que se iniciam no dia 12/06, véspera do Dia de Santo Antônio e terminam no dia 29, dia de São Pedro.O auge das festas acontece entre os dias 23 e 24, dia de São João. As pessoas soltam fogos de artifícios, balões, enfeitam as ruas com bandeirinhas, fazem barraquinhas para jogos e comidas típicas e dançam quadrilha. Objetivo geral Como estamos no mês de Junho, estaremos trabalhando o tema: Festa Junina. O objetivo principal do projeto é enriquecer o conhecimento da turma quanto aos costumes das festas juninas. Isso se dará através de atividades lúdicas e prazerosas, contribuindo para a socialização dos alunos. Objetivos específicos - Conhecer as características das festas juninas em diferentes regiões do país; - Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo; - Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos; - Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo; Recursos Músicas; Colagem; Recortes; Produção de enfeites para a sala; Brincadeiras Juninas (corrida do saco, dança da cadeira, dança da laranja, estoura balão, argola, corrida do ovo, etc.) Tradições; Ditado Junino; Comidas típicas; Origem da Festa Junina. Culminância Elaboração de um mural com as características de um verdadeira Festa Junina. Festa Junina na sala de aula (cada aluno ficará responsável de trazer um alimento característico). Festa Junina com toda a escola com a participação da familia. Avaliação Será avaliado no decorrer do projeto a participação, a colaboração e a organização dos alunos durante as atividades. Como será aplicado o dinheiro arrecadado na festa junina? A comemoração é tradição na instituição desde que a nova diretora foi eleita de forma democrática e assumiu o cargo. Com a chegada dela, estabeleceu-se um foco maior na aproximação e no diálogo com as famílias e se tornou comum o envolvimento cada vez maior dos pais de alunos com a escola. É graças ao comprometimento deles que, hoje, as turmas têm laboratórios bem equipados, sala de brinquedos, recursos multimídia e uma biblioteca ampla, bem organizada e com um extenso catálogo de títulos. Tudo conquistado com o dinheiro arrecadado na festa junina, organizada e viabilizada com doações da comunidade. “Aqui, os pais contribuem com alimentos, materiais, mão de obra e boas ideias”, explica a diretora. O que as crianças aprendem ao organizar a festa junina da escola? A estratégia do coordenador pedagógico e da diretora para conquistar a fidelidade das famílias tem nome: gestão democrática. Todas as decisões tomadas, desde as barracas que farão parte das atrações até o destino do dinheiro arrecadado, passa por uma assembléia formada por dez representantes e depois é validada por todos os responsáveis pelos alunos em reuniões pedagógicas. A assembléia nasceu depois que foi disponibilizado um questionário de avaliação pós-festa e foi percebido que os pais tinham muita coisa para sugerir. Além disso, o total arrecadado e o destino do dinheiro são apresentados aos familiares de maneira muito detalhada em reuniões de prestação de contas.Promover eventos na escola para levantar fundos é uma forma de assegurar um ambiente positivo para os alunos mais rapidamente, já que a liberação de verbas pelas secretarias tende a ser demorada. Desde que tomado os cuidados para que o poder público não deixe de participar dos movimentos na escola. E é importante que a secretaria reconheça e enalteça esse tipo de trabalho até para ampliar a discussão da gestão participativa dentro da rede. PASSO A PASSO 1) FORME UMA ASSEMBLEIA A escola tem uma assembléia formada por um grupo de dez pais ou responsáveis pelos alunos. Esse grupo começa a se reunir três meses antes da data de realização da festa e é responsável por dar novas ideias, delegar tarefas, aprovar o planejamento de gastos e o orçamento e organizar as doações. Com tudo validado pelos representantes, os gestores levam as decisões para todos os outros pais em uma reunião geral. É usado esta ocasião para fazer os avisos da festa. Neste momento, eles aprovam as decisões e também propõem melhorias. 2) FAÇA UM DIAGNÓSTICO DAS NECESSIDADES O coordenador pedagógico se reúne com as professoras para levantar quais são as mudanças necessárias tanto na estrutura da escola, quanto nos materiais e espaços. Tudo é registrado em uma planilha, assim como o orçamento de gastos para compra de materiais e execução das reformas. É organizado tudo em apresentações de slides e lista se em uma ata. Na reunião geral, os familiares presentes aprovam os registros e assinam a ata. 3) SE REÚNA COM PAUTAS DEFINIDAS Em média, a assembléia se reúne quatro vezes. Na maioria dos encontros, três perguntas são norteadoras: O que? Quem? Quando? Reunião 1: O tempo da primeira reunião é usado para um diagnóstico da festa anterior: O que deu certo? O que precisamos mudar? Vale incluir novas barracas, brincadeiras, etc.? Essa discussão é feita com base nas respostas de um questionário respondido pelos convidados ao final da festa anterior. Mais rigor com prazos e tarefas é uma das resoluções deste ano, algum ponto novo sempre identificamos a partir das experiências do ano anterior. EX: Uma mãe assumiu muitas responsabilidades e, por isso, acabou não conseguindo ter a agilidade que precisávamos para não atrasar os preparativos. Reunião 2: É o momento de discutir as tarefas: quem vai ficar com cada barraca e quem vai atrás dos equipamentos como fogão, panelas, alimentos, rádio e decoração, por exemplo. As responsabilidades que não ganham um dono na assembléia são levadas para a reunião geral de pais. Uma planilha com tudo o que falta é exibida em um retroprojetor e os gestores têm uma conversa sincera, objetiva e bem-humorada com os familiares no momento de pedir ajuda. Reunião 3: É hora de aparar as arestas e definir os últimos detalhes. Nessa reunião, fica definido quem serão os responsáveis pelo recrutamento das pessoas que trabalharão na barraca no dia do evento. E é o momento de verificar se todos os combinados poderão ser cumpridos. A essa altura, a maioria já trouxe o que prometeu. Para quem ainda não conseguiu, a direção democrática ajuda a pensar em novas alternativas. 4) Preste contas Mais uma vez os slides entram em cena, agora para mostrar ponto a ponto os resultados financeiros. Tudo é elencado: total de arrecadação; total por barraca; gastos por atração; gasto com alimentos; gastos com equipamentos; gastos com mão de obra. Além disso, assim que o dinheiro começa a ser investido nas ações previstas lá no início do processo, é hora de voltar a reunir as famílias para mais prestação de contas. Os pais precisam ver o resultado de forma concreta. Não adianta pegar o dinheiro e investir apenas em papel. Papel é útil, mas a confiança vem com resultados claros, que sejam visualizados por todos. E claro, isso tem que estar atrelado a aprendizagem e demonstra confiança dos pais em relação ao papel do gestor.
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