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TRABALHO de construção de carreira
Orientador Jonas Silva
Agência Ella Model Management
NOME: GIOVANNA MARTINS DA SILVA SIQUEIRA MASCARINI
Introdução:
Para adentrar ao mundo da arte e mídia é necessário conhecer sobre as pessoas dele pertencentes, já que é necessário deter esses conhecimentos para crescer profissionalmente e obter sucesso.
Neste trabalho foram apresentados os maiores ícones da moda fashion, atores, estilistas, fotógrafos, produtores de elenco e algumas peças que revolucionaram a moda; todos, nomes extremamente reconhecidos nesse mundo
7 melhores atrizes Brasileiras
Atrizes existem de monte por aí, cada uma com seu talento específico, o que não as torna inferiores, porém estas citadas a baixo merecem destaque por estarem na carreira a mais tempo do que outras e por terem realizado vários feitos dentro das câmeras, conquistando o coração do povo Brasileiro
1) Fernanda Montenegro (1929)
- Seu nascimento foi perto de Cascadura, subúrbio do Rio, em 16 de outubro de 1929. Sua mãe era dona de casa e o pai um excelente operário, com estudos de mecânica. Homem sensível e carinhoso, exerceu grande influência sobre Fernanda e suas duas irmãs.
Com oito anos, a prodígio Arlete participou de uma peça na igreja, essa foi a sua estreia como atriz.
- Aos 14, 15 anos, porém, Fernanda, ainda no colégio, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio Ministério da Educação e Cultura (MEC)
- Ali Arlete ficou dez anos. Era locutora e atriz de rádio teatro. Logo, porém, começou a escrever e foi quando, ela própria, inventou o pseudônimo de Fernanda Montenegro. Na rádio realizou mais de 80 peças.
- Ao lado da Rádio Ministério havia a Faculdade de Direito, onde havia um grupo de teatro amador. Fernanda se ligou a eles. O professor Adauto, ensaiador à moda antiga, gostou da garota e a chamou para uma participação no Teatro Ginástico;
- Fernanda Montenegro é uma importante atriz, considerada a primeira-dama do teatro. Sua carreira, que já ultrapassa sete décadas, está marcada pela atuação no rádio, no teatro, no cinema e na televisão. Em 1953 Fernanda se casou com Fernando Torres, seu colega. Dessa união nasceram dois filhos: Cláudio e Fernanda, também atriz. Trabalhando juntos, resolveram em 56 ir para o T.B.C. Iam bastante a São Paulo e ali participavam também do "Grande Teatro Tupi", às segundas feiras;
- Seu primeiro trabalho no cinema foi como dubladora em Mãos Sangrentas (1955) e depois, como atriz, estreou em A Falecida
- Fernanda ao longo de sua vida recebeu muitíssimos prêmios nacionais e internacionais. Não é exagero dizer que a atriz recebeu ao longo da carreira todos os prêmios nacionais, além de cinco distinções internacionais. Vale sublinhar que Fernanda Montenegro foi a única atriz brasileira indicada ao Oscar pela participação no filme Central do Brasil, de Walter Salles Jr.
2) Nicette Bruno (1933)
- Nicette Bruno (1933), nome artístico de Nicette Xavier Miessa, nascida em Niterói, Rio de Janeiro, no dia 7 de janeiro de 1933. Criada em uma família de artistas, começou ainda menina a se dedicar às artes. Com 4 anos declamava e cantava. Com 5 anos estudou piano no Conservatório Nacional e já se apresentava na Rádio Guanabara. Com seis anos estudou balé no teatro Municipal do Rio de Janeiro.
- Com 11 anos, Nicette entrou para o grupo de teatro da Associação Cristã dos Moços. Com 12 anos interpretou seu primeiro papel profissional, como Julieta, na peça Romeu e Julieta, apresentada no Teatro Universitário (TU). Com 14 anos se profissionalizou ao ser contrata pela Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais. Sua estreia se deu interpretando Ordelha, na peça “A Filha de Lório”, que lhe valeu a medalha de ouro de Atriz Revelação pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT).
- Ela é uma atriz e empresária teatral brasileira. Integrou diversas companhias de teatro do país, recebendo vários prêmios de Melhor Atriz. Junto com Paulo Goulart formava um dos casais mais queridos da televisão brasileira.
- Paralelamente ao teatro, Nicette atuou no cinema e na televisão. Entre 2001 e 2004 encarnou o papel de Dona Benta, na segunda versão do “Sítio do Pica-pau Amarelo”. Participou de inúmeras novelas, entre elas: “Alma Gêmea” (2005), “Sete Pecados”, “Ti Ti Ti” (2010), “Salve Jorge” (2012), “Joia Rara” (2013) e “I Love Paraisópolis” (2015). Em 2016, Nicette voltou aos palcos, ao lado de Eva Wilma, com a peça “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?”. Em 2014, Nicette ficou viúva, depois de 60 anos de casada.
3) Glória Menezes (1934)
Glória Menezes é uma atriz brasileira nascida em 19 de outubro de 1934, em Pelotas, Rio Grande do Sul. Seu nome de batismo é Nilcedes Soares de Magalhães e surgiu da junção dos nomes de seus pais, Nilo e Mercedes. É casada desde 1962 com o ator Tarcísio Meira e os dois são pais do também ator Tarcísio Filho. Ela também é mãe de João Paulo e Maria Amélia, frutos de um relacionamento anterior de quando tinha 18 anos.
Se mudou para São Paulo quando tinha apenas seis anos e após concluir seus estudos, ingressou na Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo.
Na televisão, estreou em 1959 na novela "Um Lugar ao Sol" e no ano seguinte fez sua primeira novela com Tarcísio, chamada "25499 Ocupado", na extinta TV Excelsior. Ainda na emissora, o casal contracenou em mais duas novelas juntos, "A Deusa Vencida" (1965) e "Almas de Pedra" (1966).
Glória explicou para a revista Donna, em 2015, que seu talento foi descoberto ainda na infância. "Nós íamos de navio, de Rio Grande ao Rio de Janeiro, para encontrar meus avós. Na época eram 10, 12 dias de viagem. Eu tinha cinco anos de idade e mamãe me botava para dormir depois do almoço. Mal sabia ela que, quando saía, o pessoal de uma trupe de argentinos que também viajava me buscava para ensaiar uma peça que seria apresentada a bordo. Me fizeram uma roupa de papel crepom, um vestido com umas florzinhas. Na noite da apresentação, quando apareci no palco, mamãe ficou fula da vida e me tirou de lá. Foi quando uma das atrizes disse a ela: 'A senhora não vai poder tirar a sua filha do palco. Ela vai viver no palco'. A mamãe sempre me contava isso", relembrou
4) Regina Duarte (1947)
- Regina Blois Duarte nasceu em Franca, no estado de São Paulo, no dia 5 de fevereiro de 1947. Morou na cidade de Campinas entre seis e dezoito anos de idade.
- Regina Duarte (nome artístico) é uma atriz brasileira de televisão, teatro e cinema. Atuou como protagonista em diversas novelas. Recebeu o título de "Namoradinha do Brasil".
- Regina Duarte iniciou sua carreira de atriz amadora com 14 anos de idade, no grupo de Teatro do Estudante de Campinas (TEC). Estudou balé clássico e declamação.
- Regina Duarte estreou no teatro na peça “A Compadecida” baseada na obra de Ariano Suassuna. Participou das peças "Pluft, o Fantasminha", de Maria Clara Machado, "Rapunzel", "Natal na Praça", entre outras.
- Na novela “Roque Santeiro”, de 1985, viveu a extravagante e cafona “Porcina”. A novela teve uma das maiores audiências da televisão brasileira. Recebeu o Prêmio de Melhor Atriz da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), pela sua atuação na novela e pelo conjunto da obra.
- Em janeiro de 2020, Regina Duarte foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o cargo de secretária especial da cultura do governo federal. A secretaria integra o Ministério do Turismo.
5) Cassia Kis (1958)
- Cássia Kis é uma atriz brasileira, nacionalmente conhecida pelos seus trabalhos em novelas. Filha de mecânico e caçula de quatro irmão, a atriz teve uma infância pobre e problemática. Com apenas 15 anos, após desentendimentos com os pais, Cassia foi expulsa de casa e, depois de passar alguns anos morando com amigos na capital de São Paulo, mudou-se para o Rio de Janeiro.
- Assim como muita jovem que mora sozinha, Cassia batalhou pelo sustento e chegou a vender sanduíche na praia para manter as aulas de teatro. Aos 24 anos, já fazendo peças teatrais pelo Rio, foi aprovada, e conseguiu se tornaraluna da Fundação das Artes, uma das melhores escolas de música e teatro da América Latina.
- A artista fez sua estreia na televisão em 1979, na novela "Cara a Cara", da TV Bandeirantes, onde interpretava uma empregada doméstica. No ano seguinte, fez seu primeiro trabalho profissional no teatro, com o espetáculo "Quem Governa o Rei?", de Paulo Afonso Grisolli.
- Seu primeiro personagem de maior repercussão veio em 1985, na novela "Roque Santeiro", em que interpretou Lulu, mulher do negociante Zé das Medalhas.
6) – Glória Pires (1963)
- Glória Pires nasceu no Rio de Janeiro capital, filha do ator e humorista Antonio Carlos Pires 
- Glória fez sua primeira aparição na TV com apenas 7 anos, na abertura da novela "A Pequena Órfã". da extinta TV Excelsior.
Gloria Pires fez o seu primeiro papel marcante em sua história nas telenovelas brasileiras em "Dancin' Days", sucesso de 1978 da Globo. Seu ótimo desempenho na trama, rendeu-lhe o papel de protagonista da primeira edição da novela "Cabocla" no ano seguinte.
Em toda sua carreira atuou somente em uma peça no teatro, um espetáculo infantil. No cinema, estreou em 1981, no filme "Índia, a Filha do Sol". É também Mãe da atriz Cléo Pires.
Uma atriz de origem” segundo Wolf Maya
7) Adriana Esteves (1969)
- Filha de uma artista plástica e de um engenheiro, Adriana Esteves Agostinho Brichta nasceu no Rio de Janeiro no dia 15 de dezembro de 1969. Ela estudou balé, teatro, trabalhou como modelo, se formou em publicidade e apresentou um programa de TV até que, em 1988, fez sua estreia na atuação como figurante na novela Vale Tudo.
- No ano seguinte, após ser revelada num quadro do Domingão do Faustão, Esteves ganhou um papel na novela Top Model, onde interpretou a personagem Tininha. Depois disso, as portas da teledramaturgia se mantiveram abertas à atriz, que, em 1992, viveu sua primeira protagonista, a Marina Batista de Pedra sobre Pedra. Depois disso, em 1993, protagonizou Renascer, novela que contava com grandes nomes da atuação como Fernanda Montenegro, José Wilker e Grande Otelo.
- O trabalho de Esteves diante das câmeras foi severamente criticado, o que colaborou para que a artista sofresse de depressão por quase dois anos.
- Após superar a doença, Esteves fez sua estreia na sétima arte ao contracenar com Drica Moraes e Cláudia Liz no drama As Meninas (1995). Sua atuação no longa-metragem rendeu um prêmio de melhor atriz no Festival Internacional de Cinema de Cartagena.
- Esteves recebeu uma indicação ao Emmy, considerado o "Oscar da Televisão" na categoria Melhor Atriz. Outro grande destaque de sua trajetória na TV foi a personagem Carminha, a ambígua vilã da novela Avenida Brasil. A trama escrita por João Emanuel Carneiro e dirigida por José Luiz Villamarim e Amora Mautner foi um grande sucesso de público e crítica, tendo um massivo impacto cultural no Brasil. O último episódio da novela bateu recordes de audiência.
5 Melhores estilistas Brasileiros
O mundo da moda é repleto de estilistas talentosos, e no Brasil não poderia ser diferente. O país possui grandes nomes que construíram suas carreiras ao longo do tempo e conquistaram fãs com sua criatividade e excentricidade, inclusive artistas famosos que desfilam suas peças exclusivas.
Eles criam coleções perfeitas, que são objeto de desejo de muitas pessoas, sendo profissionais de sucesso no ramo da moda. Dentre a grande lista de estilistas brasileiros famosos, alguns se destacam, como os nomes a seguir, cujos trabalhos são conhecidos inclusive no exterior.
1) Alexandre Herchcovitch 
- Alexandre Herchcovitch é um dos estilistas brasileiros mais conhecidos tanto no Brasil como em outros países. Nascido em São Paulo, ele começou sua carreira cedo, quando sua mãe, dona Regina, que era dona de uma pequena confecção de lingeries, o ensinou os princípios básicos da costura.
- Alexandre concluiu sua faculdade de moda em 1993, e construiu rapidamente sua trajetória no mundo da moda. Um ano após terminar a faculdade, ele inaugurou sua própria marca. O estilista de 46 anos também é DJ, e participa de diversas festas do Brasil tocando hits dos anos 80 e 90.
- O estilista é um dos mais importantes do Brasil e tem seu acervo de estilos muito variado, porém único e especial. Ele cria coleções estilo fitness, esportista, motocross, coleções mais elegantes, e muito mais. Alexandre também tem a própria grife, a Herchcovitch, que infelizmente foi adquirida pela In Brands, entretanto ele ainda mantém contado com algumas pessoas da empresa, mas como ele próprio diz:” eu não fico especulando” (com relação a adquirir a marca novamente) de acordo com entrevista dada pelo Estadão.
- Estilista e diretor de negócios da marca À LÁ GARÇONNE, do empresário Fabio Souza. A linha “ALG” é uma das mais acessíveis da marca, criada pelo próprio Alexandre, lançada no começo de 2019
2) Ronaldo Fraga 
Ronaldo Fraga acredita que a moda é, hoje, veículo de transformação. Herdeira da arte, ganha vida sobre o corpo. Não sem emoção, pura pulsação, que ele renova a cada desfile. Ficou famoso por sustentar suas coleções com histórias palpáveis e levar para a passarela temas fortes. Desde 1996, quando estreou no Phytoervas Fashion
- Formado pelo curso de estilismo da UFMG - Belo Horizonte, pós-graduado na  Parson's School de Nova York e Millenery pela San Martins School de Londres.Em 1996, quando a moda "virou moda" Fraga retornou ao Brasil e foi selecionado para fazer parte do casting do evento Phytoervas Fashion. A coleção "Eu Amo Coração de Galinha" abordou as diferenças entre o universo público e privado e conquistou sucesso de público e crítica pela ousadia, humor e profusão de cores, num momento em que o espírito clean ditava a moda do momento.
- A marca Ronaldo Fraga existe desde 1997, comercializada em duas lojas próprias (Belo Horizonte e São Paulo), tem 30 pontos de venda no país e já conta com a sua segunda linha, Ronaldo Fraga para Filhotes, voltada para o público infantil.  Hoje a grife também integra o elenco de designers do Calendário Oficial da Moda Brasileria.
Paralelamente ao processo natural de amadurecimento do posicionamento de mercado e do processo criativo/crítico, Ronaldo sedimentou posição particular da relação entre moda e arte. Não aquela banalizada por tendências passageiras, mas a que, segundo ele, possibilita a transformação e/ou transposição para um lugar desconhecido, com direito às emoções próprias da descoberta. Seu olhar sobre o insuspeito extinguiu limites geográficos e acabou por universalizar, por assim dizer, sua visão particular de roupa e seu suporte, o corpo. Ao se mostrar para o mundo foi parar em galerias. Primeiro em 2001, com a exposição Com Que Corpo Eu Vou
3) Glória Coelho 
- Desde 1974, ano em que Gloria Maria Menezes de Alencar Coelho fundou a marca G, se passaram 41 anos. Ela virou Gloria Coelho e foi reconhecida nacional e internacionalmente pelo seu design minimalista e cheio de referências futuristas. Ao mesmo tempo tecnológica e espiritual, ela acompanha as mudanças de seu tempo sem deixar de lado sua personalidade. Não gosta muito de ficar recordando o passado e prefere olhar para a frente. Por isso, nos 4o anos de carreira, o FFW (Plataforma digital de conteúdo voltada para moda e cultura) propôs à estilista uma brincadeira, um exercício de imaginar como será o mundo e a moda nas próximas décadas. O que concluímos dessa conversa: ela consegue estar conectada com o que existe de mais avançado sem perder a ternura, ou como ela definiu ao final da conversa com o FFW, “digital espiritual”.
- A Glória Coelho é uma estilista brasileira e é considerada pelo Fashion Foward como uma das cinquenta mais estilosas do mundo da moda. É uma personalidade que nasceu na cidade de Pedra Azul, em Minas Gerais no dia 1 de agosto de 1951 e estudou moda no Studio Bersot, que fica em Paris. Escrever e conhecer um pouco mais sobre essa artista renomada chamada Glória Coelho é dar um passo a uma cultura artística muito preciosa que permeia os mundos também do designe da decoração
- Glória foi casada com Reinaldo Lourenço que na época em que começaram a relação ele era o seu assistente, e atualmente Reinaldo é um estilista muitíssimo talentoso e de peso na moda e assina a marca que toma seu nome. E dessa união linda e maravilhosa história de amor veio ao mundo para a felicidade dos pais 0 Pedro Lourenço,  que nasceu com um extremo talento (que veio de berço e de sangue) e com apenas doze anos de vida já se lançava como estilista também assinando sua primeira coleção em sua mais tenra idade
4) Lethicia Bronstein 
Lethicia estudou em Saint Martins, em Londres, e trabalhou em várias marcas como estilista, como a Le Lis Blanc, por exemplo. Suas criações exclusivas têm como característica o uso de laços, pérolas, tules, sedas e rendas, dando um toque de romantismo nas peças. De acordo com a estilista, suas roupas são feitas para a mulher moderna, sensual sem ser vulgar.
Muitas famosas brasileiras usam vestidos do ateliê da carioca Lethicia Bronstein, e ela é a queridinha quando se trata de vestidos de noiva. Dentre suas clientes estão as atrizes Mariana Rios, Carolina Dieckmann, Giovanna Ewbank e Marina Ruy Barbosa.
Lethicia Bronstein Pompeu é uma estilista carioca que se destaca por desenhar vestidos de noiva e de alta costura para clientes que optam por usar looks exclusivos. Queridinha de muitas famosas, a Lethicia já assinou inúmeros vestidos de noiva para personagens de novela da TV Globo, como de Marina Ruy Barbosa em "Amor à Vida" (2013), de Mariana Rios em "Salve Jorge" (2013), de Fernanda Torres na série "Entre Tapas e Beijos" (2013), de Isabelle Drummond em "Cheias de Charme" (2012), entre muitos outros.
As criações da estilista costumam ser releituras de clássicos românticos com um toque moderno e têm como marca registrada detalhes em laços, pérolas, patchwork e rendas importadas.
Lethicia, uma estilista atual, tem muita influência no instagram, sua principal forma de divulgação (@lebronstein)
5) Patrícia Bonaldi
O corpo mignon, a timidez e a voz mansa e baixa enganam quem encontra pela primeira vez Patricia Bonaldi, 35 anos. A aparente delicadeza da mineira esconde uma gigantesca obstinação. Tão surpreendente quanto a ambivalência que ela guarda é a sua própria trajetória: em 12 anos, se tornou uma das empresárias de moda de maior sucesso no Brasil com duas marcas desejadíssimas entre mulheres das mais variadas faixas etárias. A Patricia Bonaldi é a mais poderosa das grifes de moda festa, segmento que ela revolucionou numa volta ao feito à mão, ao bordado e ao excessivamente rendado, características até há pouco tempo consideradas cafonas. Ela conquista o Brasil com vestidos bordados e onipresença na internet
Entrevista:
— No início eu sofri essa pressão: por que essa pessoa está fazendo roupa bordada? Mas eu sempre fui de defender um ponto de vista, nunca tive medo de ir na contramão. Não por rebeldia, mas por acreditar. Eu acreditava e era impossível alguém me deter.
Esse é o tipo de frase que escuto dela durante o Minas Trend, realizado em Belo Horizonte, em uma entrevista batalhadíssima e cronometrada. 
É dessa cabeça que saem os vestidos mais cobiçados do Brasil, seja na versão imponente da marca que leva seu nome, seja na interpretação casual batizada de PatBo, outro sucesso de público. Mas ela ainda queria (e quer) mais: criou, ao lado do marido, o empresário Luis Morais, a Nohda, uma holding independente de moda que reúne, além de suas grifes, mais duas marcas mineiras que adquiriu: a Lucas Magalhães e a Apartamento 03, de Luiz Claudio Silva.
O caminho da internacionalização fez com que a empresária valorizasse ainda mais seu grande diferencial: a delicadeza (e até a possível imperfeição) do artesanal e do saber das bordadeiras mineira (ela conta com 100 na equipe) aliados ao design de moda
Início da marca
"Em Uberlândia, as pessoas têm muito o costume de mandar fazer roupa. Eu via que a roupa que comprava pronta (na época em que era dona de uma loja multimarcas) não vendia e eu não estava conseguindo tocar o negócio daquela maneira. Mas as pessoas gostam das minhas roupas, as que eu mesma fazia. Então, por que não começar a fazer para elas? Resolvi aceitar um pedido de uma cliente e, quando eu vi a expressão de felicidade no rosto ao provar a peça produzida por mim, foi uma emoção tão grande! A partir daí, uma avalanche de pessoas veio depois dessa primeira cliente. Eu aprendi no laboratório, fazendo os vestidos para as pessoas."
Efeito blogueira
"A relação da marca com blogs e redes sociais nasceu percebendo o potencial que estava por vir. Eu tinha uma loja para inaugurar em Uberlândia, há cerca de 10 anos, e ia contratar uma celebridade. Na época, os blogs de moda estavam começando e pensei: vou trazer uma blogueira, vai ser diferente. Então, convidei a Camila Coutinho. Ela achou superestranho: nunca tinham-na convidado para ser presença e ela me cobrou baratinho. Aquilo foi uma explosão na internet, a minha marca não era digital, mas, quando ela colocou no blog, aquilo explodiu. Eu tive de colocar uma pessoa para ficar só no telefone atendendo a pedidos. A partir dali, entendi a força daquilo e comecei a desdobrar, fui contatando outras pessoas. Na época, foi um feeling, e hoje ela (Camila) é convidada para o desfile da Diane von Fürstenberg. Só temos uma parceria formal com duas blogueiras, o restante é espontâneo. E, mesmo com essas duas, elas me entregam muito mais do que eu invisto."
5 melhores estilistas internacionais:
1) Paul Poiret (1879-1944)
- Filho de um comerciante de tecidos. Deu os primeiros passos no mundo da moda no ateliê de um fabricante de guarda-chuvas. Desenhando esboços de roupas femininas nas horas vagas, acabou por vender alguns deles a Madeleine Cheruit, quando ela ainda estava na Maison Raudnitz Soeurs.
- Em 1896 começou a trabalhar com alta costura, no salão de Jacques Doucet, um dos costureiros mais famosos do final do século 19, respeitado pela qualidade dos tecidos que utilizava em suas criações, e pelo seu esmerado acabamento. Quatro anos mais tarde, passou para o ateliê de Charles Worth, então considerado o maior nome da moda de Paris. Em 1904 abriu sua própria Maison, tendo como seu padrinho o amigo Doucet, que enviou a ele uma cliente famosa, a atriz Réjane.
 (
espartilho
)- Com apenas 24 anos, inspirado pelos Balés Russos e pela atmosfera Oriental, realizou roupas que mudaram a silhueta feminina e a História da Moda. Em 1906, um vestido marcou a nova silhueta, não mais apertada, espremida pelo espartilho. Poiret ficou conhecido por liberar as mulheres desse incômodo acessório. Para a mulher que precisava usar todos os dias o apertado espartilho, foi uma revolução. 
 - Agora ao invés de espartilhos , a mulher poderia usar ligas e soutiens.
O estilista desejava revigorar a moda do seu tempo, ou seja, não havia nenhuma preocupação com a saúde, mas sim com a estética da silhueta feminina. Para o costureiro a beleza da mulher deveria ser vista de forma natural e como suporte bastaria usar o soutien e uma cinta. O soutien moderno e a calcinha (caçelons) confeccionada de seda e algodão menos volumosa são criações peças de suas criações.
A França deste período vivia a tendência do orientalismo. A apresentação da peça Shérazade (balé russo) cujos figurinos eram assinados por Léon Bakst, deu início a esta tendência. As cores fortes, as calças odaliscas e os tecidos brilhantes passaram a fazer parte das criações de Poiret. Suas inspirações vieram do fauvismo (Paul utilizava bastante como inspiração as artes de vanguarda, que estavam em alta na época).
Poiret desbancou a moda ostentativa predominante desde século XVI, disse certa vez para a revista Vogue (1913) . 
“Vestir uma mulher não é cobri-la com ornamentos, mas sim sublinhar o significado de seu corpo e realçá-lo, envolver a natureza em um contorno capaz de acentuar sua graça” (QUEIROZ, 1998, p.14).
- Poiret criava sua própria agenda de festas, onde o maior brilho ficava por conta das roupasque as convidadas usavam.
Na verdade, na época, quem não vestisse um autêntico Poiret era considerada fora de moda, assim seu ateliê era o endereço certo para encontrar todas as mulheres mais elegantes da Europa, sem contar as ricas norte-americanas que iam passar o verão em Deauville, no norte da França, ou na Côte d’Azur, ao sul. Se as roupas que Poiret criava eram de estilo simples, solto, sem ornamentos em excesso, exatamente o posto do que se usara até então, suas festas eram um exagero de luxo.
- A influência de Poiret era total. Ao mesmo tempo em que lançava turbantes e calças de odalisca, inspiradas na moda do oriente que ganhava adeptos, criava objetos para decoração, desenhados por jovens que Poiret recrutava nas fábricas dos bairros de Paris e às quais ensinava a arte do esboço e da estamparia - assim nasceu a famosa École Martine. Pela mesma época, ele lançou uma série de perfumes com nomes como, Noite da China, Fruto Proibido, Flor Estranha.
- Em 1912, depois de ter criado a saia entravada mais justa no tornozelo 
e a saia abajur, cuja bainha era feita com arame, para formar um círculo em torno do corpo
 (
Modelo mais atual de uma saia abajur
)
Poiret excursionou pela Europa e, no ano seguinte, pelos Estados Unidos, com um grupo de modelos, o que não era hábito entre os estilistas. Em 1914, pouco antes do começo da 1ª Guerra Mundial, ajudou a fundar o Sindicato de Defesa da Alta Costura Francesa e, com a guerra, fechou seu salão para alistar-se no exército francês, só voltando às suas atividades com o fim do conflito.
- Tudo isso faz com que Poiret possa ser considerado o primeiro designer do século, estampando com a sua marca todos os seus projetos e conseguindo vender tudo, desde acessórios, perfumes, roupas a peças de decoração de interiores. Sua maison, que comercializava todos os seus produtos, tinha uma decoração extravagante, considerada vanguardista, assim como a maioria de suas criações, de suas festas e de sua vida da qual pôde conduzir até ser convocado para a Primeira Guerra Mundial.(Por constar em seus documentos a profissão de alfaiate, teve que arrumar os uniformes dos soldados, tarefa nada fácil para ele que não sabia costurar. Desenhou fardas mais práticas e com menos tecidos. Passou a ser chefe de produção, mas o temperamento genioso o colocava em constantes dificuldades), anunciando o fim de sua fantástica carreira ( ele voltou depois, porém seu “império” não mais existia).
- Caiu em ruína, a esposa e os clientes o abandonaram. Na volta da guerra, as mulheres já não se reconheciam tanto nos trajes de Poiret que, aos poucos, vai se sentindo abandonado. Acreditando poder recuperar sua clientela com algumas de suas festas, ele organiza algumas delas com extravagantes convites e importantes presenças. Porém, as dívidas acabam só aumentando. 
- A simplicidade das linhas de suas roupas havia sido abandonada pela maioria das casas de alta costura, que agora tinham no comando jovens mulheres como Jeanne Lanvin e Madame Vionnet.
 Suas festas continuaram - só que agora eram pagas - e ele ainda era o personagem mais célebre de Paris. Assim Poiret entrou pela década de 20, presente a todos os acontecimentos sociais importantes da cidade - em um baile, chegou vestido de Nabucodonosor, em um carro puxado por cem jovens nuas.
- Um de seus looks mais famosos era o vestido soltinho, que até hoje é muito usado, entretanto com mudanças para se adequar a moda atual (mudanças como o tecido, estamparias, rasgados, strass...)
- O mundo, porém, mudara após a guerra; as mulheres descobriam outras atividades, além de participar de festas: elas praticavam esportes, trabalhavam. As roupas criadas por Poiret não tinham mais lugar numa época em que a pressa passava a ser uma constante. Assim, aos 50 anos, ele encerrou seu reinado, cedendo espaço ao novo estilo implantado por Coco Chanel e sua ‘moda pobre’, na definição de Poiret. Mas dele ficaram, para sempre, as provas de um talento único, que soube unir moda e arte, captando como ninguém a essência dos sonhos de sua época.
No entanto, Poiret se vê impedido de assistir a seu último sucesso, morrendo alguns dias antes da abertura da exposição, à beira da miséria e abandonado pela mulher Denise. 
Em abril de 1944, Poiret morreu pobre e esquecido.
2) Coco Chanel (1883-1971)
- Coco Chanel (1883-1971) foi uma estilista francesa e uma inovadora no campo da moda, uma das mais conhecidas no mundo ocidental. Foi a fundadora da marca “Chanel”, um grande império na produção de roupas, bolsas, sapatos, perfumes, acessórios etc. Seu estilo luxuoso eterniza sua criação, as famosas essências, como o Chanel nº 5, e a alta-costura feminina.
- Coco Chanel nasceu na pequena vila de Saumur, França, no dia 19 de agosto de 1883. Filha de uma lavadeira e de um vendedor de roupas, Gabrielle Bonheur Chanel, seu nome de registro, ficou órfã de mãe quando tinha seis anos de idade, foi levada pelo pai, junto com mais quatro irmãos, para um orfanato, na cidade de Auvergne, onde ficou até 1903. Trabalhou como balconista, em uma loja de tecidos, onde aprendeu a costurar. Foi cantora de cabaré e passou a adotar o nome “Coco Chanel”, tirado da música “Qui qu’a vu Coco”.
- Coco Chanel teve um envolvimento com um rico militar e depois, em 1910, passou a viver com o industrial inglês, Arthur Capel, que lhe ajudou a abrir sua primeira loja, a “Chanel Modes”, uma chapelaria que logo se expandiu para o ramo da moda. Ao lado de seu novo amor, Gabrielle começa a frequentar as altas esferas francesas, seus negócios se tornam prósperos e renomados. Após o abandono de Boyle, seguido logo depois por sua morte em um acidente, ela inaugura sua primeira loja de costura. A estilista segue colecionando relacionamentos controvertidos, ao lado de nobres, homens muito ricos e políticos influentes.
	
- Nos anos 20, Chanel já era uma designe influente, desenhava roupas elegantes, com tecidos fluídos e peças inspiradas no guarda-roupa masculino. Seu Tailleur (saia e paletó) são referências até hoje. Em 1922 criou o perfume Chanel nº5.
- Durante a Segunda Guerra Mundial, com a retração dos negócios, Coco Chanel trabalhou como enfermeira e envolveu-se com um oficial nazista e acabou exilada na Suíça. Em 1954 voltou à Paris e retomou seus negócios na alta costura. Apresentou o cardigã, o vestido preto e as pérolas, que se tornou marca registrada do estilo Chanel. Seu Tailleur, aos poucos, passou a vestir grandes personalidades, entre elas, a primeira dama americana, Jackie Kennedy. A marca Chanel começou a aparecer nas grandes revistas de moda. No círculo da moda ela inova, subverte os padrões, se destaca pioneiramente em uma esfera que só reservava o sucesso para o sexo masculino. A estrela da moda se tornaria a criadora da célebre empresa de moda feminina Chanel S.A. 
- Coco Chanel montou um grande império, sua marca é referência no mundo todo, com uma moda atemporal, elegante e confortável. A estilista trabalhou até os últimos dias de vida. Faleceu em Paris. No dia 10 de janeiro de 1971, no Hotel Ritz Paris ( local de concentração secreto dos nazistas na França), onde morou durante muito tempo.
- Para os historiadores, porém, não é exatamente essa face de Coco que a transforma em um personagem significativo, mas sim sua deplorável e arriscada incursão na via da colaboração com os nazistas. Assim como ocorreu, infelizmente, com diversos franceses, ela também se uniu aos seguidores do Führer 
- A grife atualmente é comandada pelo estilista Karl Lagerfeld. Hoje ela investe em maquiagens, acessórios e roupas.
Curiosidade:
Uma curiosidade sobre o nome Chanel, é que no registo oficial, foi escrito como “Chasnel”. Como a mãe de Gabrielle estava muito doente e o pai viajando, registraram incorretamente o nome da bebê, provavelmente com erros de documentos
Onde começou a se apaixonar por moda?
O pai de Gabrielle colocou as duas filhas em um orfanato, enquanto os irmãos trabalhavam em uma quinta. Aos 18 anos, decidiu morar em uma pensão reservadas para meninas católicas em Moullins.Nessa pensão, ela reencontra sua tia Adrienne, onde ambas têm a mesma idade, e começam a se aperfeiçoar como costureiras, com um sonho de sair da pobreza.
No ano de 1903, consideradas aptas para manejar bem agulha e linha, as duas foram encaminhadas para a Maison Grampayre, que era confecção de enxovais. Agora independentes, as jovens dividem um quarto alugado na rua Pont Ginguet.
3) Stella McCartney
- Stella tinha que usar o sobrenome da babá quando criança. Uma estratégia dos seus pais para criar um ambiente um pouco mais normal e livre de assédio. Filha da fotógrafa americana Linda McCartney e do eterno ex-Beatle Paul McCartney, Stella McCartney foi criada às luzes do mundo pop, nos bastidores dos shows do seu pai ao redor do mundo.
- Na adolescência, foi assistente no ateliê de Christian Lacroix e estagiou com o alfaiate Edward Sexton, um dos mais sofisticados de Londres. Estudou na faculdade Saint Martins e trouxe para seu desfile de formatura as amigas Naomi Campbell e Kate Moss, que desfilaram embaladas pela música feita pelo pai, Paul, especialmente para ocasião.
-Na Chloé, fez as vendas multiplicaram quando foi diretora criativa e assinou o vestido de casamento da Madonna, de quem hoje é muito sua amiga. Cinco anos depois de formada, ganhou o Vogue Fashion Awards como a melhor designer do ano pela Maison francesa e foi a primeira mulher a integrar o grupo Gucci, que comprou 50% do controle de sua marca.
- Aos 46 anos, tem quatro filhos com seu marido, Alasdhair Willis. Vegetariana e militante do PETA, Stella leva rigorosamente seus ideais para os produtos que desenvolve. Seu compromisso com o meio ambiente se traduz em produtos de origem orgânica, ecológicos e sustentáveis, o que se confirma, por exemplo, na sua recusa em usar couro e pele animal em suas produções.
- Stella acredita na construção colaborativa da moda -- por isso, fez inúmeras parcerias de sucesso. Com a Saint Laurent, criou uma linha de cosméticos; na Adidas, firmou uma das mais rentáveis e longas parcerias da marca, que já dura quase uma década; desenvolveu uma coleção para H&M e viu suas peças desaparecerem dos cabides em tempo recorde.
- Criou uma coleção de joias inspiradas em Alice no País das Maravilhas e assinou os uniformes da delegação britânica nas Olimpíadas de 2012 e 2016, em Londres e no Rio de Janeiro.
Stella McCartney entende que suas roupas são uma conversa com a mulher moderna, que encontrou na simplicidade e praticidade dos seus modelos a resposta às suas necessidades. Linhas, suaves e leves que não perdem a sensualidade, suas coleções reforçam que o excesso nem sempre é sinônimo de elegância e notoriedade.
 
Notícia:
Mais um passo a caminho da moda sustentável foi anunciado hoje. A responsável? Stella McCartney, de novo! A designer vai lançar os primeiros modelos de roupa usando jeans stretch biodegradável na sua coleção de Outono-Inverno 2020. ( fonte: site glamour) 
4) Emílio Pucci
Emilio Pucci nasceu no dia 20 de novembro de 1914, em Nápoles, e tinha o importante título de Marquês de Barsento. Filho da Condessa napolista Anguste Pavoncelli, Pucci pertenceu a uma das famílias mais aristocráticas da Itália.
Conhecido pelo trabalho com as estampas, Emilio Pucci criou sua marca a partir do forte desejo de trazer liberdade a mulher, principalmente em relação ao movimento, numa época em que as roupas impediam isto.
 
O design Emilio Pucci apresentou para as mulheres linhas sensuais e fluidas que seguiam suas formas naturais do corpo, que, com elegância, mas sem esforço, podiam ir do dia para a noite.
Seu caminho na moda começou pelo desejo de desenhar roupas para si, mesmo pertencendo ao mundo militar, Pucci redobrava a atenção com sua aparência. Com essa ideia, um dia sugeriu para uma amiga um traje de esqui que havia desenhado: uma calça comprida, levemente justa na cintura, um pulôver, uma camisa e um casaco parecido com uma parca, mas com um capuz e um bolso na frente. 
O traje fez tanto sucesso na época que a fotógrafa americana Toni Frissell, que trabalhava para a Harper’s Bazaar, ficou tão entusiasmada com o novo estilo de moda feminina que compartilhou as imagens com Diane Vreeland, editora chefe da revista na época, divulgando em 1947 um artigo sobre as inovações de Pucci.
 
Este foi o início das criações de Emilio Pucci que em 1948 lançou sua primeira coleção com poucas peças: um traje de esqui composto por duas peças em gabardine (um tecido têxtil robusto com o seu fio muito junto, utilizado para o fabrico de fatos, sobretudos, calças, uniformes, quebra-ventos e outro vestuário), uma calça de esqui bege no mesmo tecido e três túnicas de tricô.
A partir disso, o sucesso foi crescendo e deu a chance para que Pucci firmasse uma relação com diversas indústrias do setor têxtil da Itália, permitindo o desenvolvimento de tinturas de tons inéditos, além de tratamentos diferentes com algodões e sedas. 
Foi a Ilha de Capri a grande inspiração para a segunda coleção de Emilio Pucci. Em 1949, após pedir licença da aeronáutica, Pucci viajou até a ilha no sul da Itália e criou uma linha de maiôs e roupas esportivas que podiam ser usadas em qualquer momento do dia. O sucesso foi imediato e se espalhou pelo Mediterrâneo. 
As cores de Capri influenciaram fortemente as estampas geométricas multicoloridas, além de trazer um frescor renovador para a moda feminina na época, com modelagens sem a estrutura rígida da alta costura, dando uma liberdade nunca vista para as mulheres. 
Além do sucesso com as cores escolhidas para as estampas, uma peça que ganhou fama foi a calça Capri, conhecida até hoje por esse nome, foi eternizada por personalidades como Audrey Hepburn e Jackie Kennedy.
  A ilha de Capri nunca deixaria de inspirar a moda Emilio Pucci, principalmente pela combinação dos tons azul, rosa, verde e amarelo que são vistas em diversos elementos da ilha e que se tornariam a síntese do “Estilo Pucci”. Pouco tempo depois desse lançamento, Pucci passou a ser reconhecido como Príncipe das Estampas. 
 
Além da calça Capri, os vestido Emilio Pucci de seda e as calças Palazzo Pijamas foram imortalizadas como parte do estilo Pucci. 
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Vestido Pucci
) (
Calça Capri
)
 (
Calça Pallazo
) (
Estampas Pucci
)
 
Foi em 1990 que Laudomia Pucci, filha de Emilio, assumiu a direção da empresa. Pouco mais de dois anos depois, em 1992, o Príncipe das Estampas faleceria. 
 
Nos anos 2000 a marca foi adquirida pelo conglomerado de luxo francês LVMH, proprietário de marcas como Louis Vuitton, Fendi e Givenchy, e aos poucos um processo de renovação foi sendo proposto para a grife.
 
O primeiro a ser escolhido como estilista da label nessa nova fase foi Julio Espada, ficando apenas dois anos à frente da direção criativa. 
 
A mudança só começou mesmo quando Christian Lacroix assumiu a direção criativa. Em três anos de trabalho levou o nome Emilio Pucci de volta para as listas de maiores grifes do mundo, além de desfilar coleções na concorrida Semana de Moda de Milão. Não por menos, o francês encontrou nos arquivos da maison a chave para o sucesso: trouxe de volta as estampas, além das roupas de esqui, marcas registradas do legado Pucci. 
 A ideia de um resgate ao passado continua forte na marca até hoje. A coleção de inverno de 2019 trouxe roupas de esqui inspiradas nos anos 50, mas com um frescor inovador por conta dos casacos maxi doudounes, peça de náilon com aspecto esportivo, ideal para os dias muito frios, jogados por cima de conjuntos de top e saia rodada, relembrando também as estampas clássicas da marca. 
 (
Glossário:
Maison=
 É uma palavra usada para descrever estabelecimentos comerciais de prestígio, como maisons de alta-costura (grifes), por exemplo.
)
5) Vivienne Westwood
- Poucos nomes na moda alcançaram o mesmo patamar que a estilista Vivienne Westwood. Pudera. Desde os anos 70, a inglesa é responsável por lançar e propagar algumas das principais tendências do mundo, incluindo verdadeiros movimentos culturais, como o punk e a moda engajada dos anos 2000.
 
- Um dos principaisdestaques da London Fashion Week, onde voltou a desfilar desde 1997, Vivienne aprendeu o ofício na base da tentativa e erro. Ela estudou pouco tempo na Harrow School of Art e só desenvolve seu senso estético, de fato, nas ruas, influenciada sobretudo pelo rock dos anos 50 e pelos ícones da cultura britânica.
 
- Não à toa, Vivienne Westwood já foi condecorada pela Rainha Elizabeth II, por conta de seus serviços prestados à moda britânica.
- Foi em 1971 que a estilista inglesa começou sua trajetória, fundando sua primeira loja, batizada inicialmente de Let it Rock – mais tarde, ela passaria a se chamar Sex.
Ao lado do seu segundo marido e sócio, Malcolm McLaren, Vivienne investia em roupas feitas sob medida para a cena underground, com a rebeldia que caracteriza seu trabalho desde então.
 
- Como McLaren também era na época produtor da banda Sex Pistols, não demorou para que Vivienne ficasse conhecida como a mãe da moda punk, com direito a vestidos emblemáticos, com padronagens tartan e/ou presos por alfinetes e, para os homens, jaquetas de couro e camisetas rasgadas, suas marcas registradas até hoje.
- Iconoclasta, a marca de Vivienne Westwood tem por essência um estilo contestador, fazendo eco aos discursos da estilista. “A melhor maneira de confrontar a sociedade britânica é ser o mais obscena possível”, disse ela em 2013, durante a abertura da exposição Punk: Chaos to Couture, realizada no Metropolitan Museum of Art, em Nova York.
 
- E Vivienne não poupou esforços para conseguir chamar atenção. Na verdade, fez de suas roupas e acessórios, como os da Vivienne Westwood Red Label, seus melhores manifestos, conseguindo mesclar transgressão e tradição na mesma medida.
 
- O grande mérito da estilista, aliás, é justamente esse equilíbrio entre o melhor da moda britânica – alfaiataria, padronagens clássicas e itens históricos, como o corset – e a sua rebeldia panfletária
- Vivienne era vanguardista e, ao mesmo tempo, exímia conhecedora de história é outro traço de sua moda revolucionária. E é essa brincadeira despretensiosa de viajar entre passado e presente que torna a marca Vivienne Westwood eterna.
 
- Suas coleções mais emblemáticas, como a Mini-Crini, de 1985, são repletas de referências à indumentária inglesa, como as saias com crinolina usadas no século 19 pelas mulheres e os casacos vestidos pela Rainha Elizabeth II quando criança. Tudo revisitado ao estilo Vivienne, é claro.
 
- As homenagens à cultura de seu país permeiam toda a carreira da estilista e podem ser vistas nitidamente também em Five Centuries Ago, de 1997, inspirada nos Tudor, ou em Anglomania, de 1993, onde ela mesclou a alfaiataria e a espontaneidade dos ingleses ao refinamento francês. A etiqueta masculina Vivienne Westwood Man “bebe das mesmas fontes.”, ou seja, tudo feito por ela mesma.
Hoje, seu terceiro marido, o estilista austríaco Andreas Kronthaler, está à frente da criação, mas a estilista não abandona a faceta de porta-voz de questões atuais. Das mudanças climáticas ao posicionamento sócio-político, “é preciso desconfiar do governo”, prega ela.
 
- As coleções recentes passam por temas que vão da liberdade de Julian Assange (fundador do WikiLeaks), às políticas de combate ao terrorismo (a camiseta com a frase “I am not a terrorist, please don’t arrest me” ficou famosa), passando pelo fim do uso das peles animais na moda. Tanto que no final de seus desfiles, as sacolas dadas à plateia contêm panfletos do PETA.
 
Tudo isso, claro, sem perder de vista a sofisticação e a ousadia das cobiçadas bolsas Vivienne Westwood e dos saltos altíssimos, que já fizeram até a top Naomi Campbell cair na passarela em uma cena histórica!
Quem e como inventou o Jeans?
- A história dos jeans inicia-se em Nimes, na França, onde o seu tecido foi fabricado pela primeira vez cerca do ano de 1792. Rapidamente começou a ser conhecido por “tecido de Nimes”, expressão que com o tempo foi abreviada para “Denim”.
- Por ser um tecido robusto e durável, sem necessitar de grandes cuidados no seu uso, começou por ser utilizado essencialmente em roupas para trabalhos no campo e pelos marinheiros italianos que trabalhavam no porto de Génova.
Mais tarde chegou aos Estados Unidos, onde a sua introdução está recheada de curiosidades interessantes.
- Na altura da corrida ao ouro na Califórnia, cerca de 1853, andava por aqueles lados um jovem judeu alemão, de nome Levi Strauss, que tinha começado por vender lona para as carroças dos mineiros e que, ao se aperceber que as roupas dos mineiros não eram adequadas para o desgaste que sofriam, levou um deles a um alfaiate e fez-lhe umas calças com o tecido que vendia para cobrir as carroças.
- Inicialmente de cor marrom, as calças criadas por Levi Strauss rapidamente se tornaram um sucesso para os mineiros da Califórnia, mas existia uma queixa recorrente: o tecido era pouco flexível.
Levi Strauss resolveu então procurar um tecido que fosse ao mesmo tempo resistente, durável, flexível e confortável de usar. E decidiu procurar esse tecido na Europa, continente mais desenvolvido à época, tendo encontrado e passado a usar o tal “tecido de Nimes”, feito de algodão sarjado.
- O primeiro lote de calças da Levi Strauss tinha como código o número 501, que acabou por se tornar no modelo mais famoso e clássico da Levi Strauss. Devagarinho, com o passar dos anos, as calças jeans foram sendo melhoradas. Em 1860 foram acrescentados os botões de metal. Em 1886 começou-se a coser a etiqueta de couro no cós das calças. Já a cor azul índigo, tão popular nos jeans actuais, só começou a ser utilizada em 1890 e foi, nada mais, nada menos, que uma estratégia (bem conseguida) de tornar os jeans mais atraentes. Os bolsos traseiros apenas fizeram a sua aparição em 1910.
- A popularidade mundial dos jeans apenas começou por volta da década de 30, através de filmes de sucesso que retratavam os famosos cowboys americanos. A Segunda Guerra Mundial popularizou a imagem de virilidade que o tecido Denim representava pois era utilizado nas fardas do exército americano.
Não é assim de estranhar que a expansão dos jeans na Europa se tenha dado após a Segunda Guerra Mundial. Após o final da guerra, as calças que tanto sucesso tinham tido com os mineiros americanos os jeans tornaram-se num tipo de moda que, contrariamente ao habitual, tinha nascido do povo até chegar aos estilistas e não criada pelos estilistas para o povo. São usados em todos os continentes tanto por trabalhadores do campo como da cidade, tanto pelos ricos como pelos pobres e curiosamente ainda mantendo as características originais das primeiras calças feitas por Levi Strauss.
Pode-se afirmar sem grande hipótese de erro, que hoje em dia os jeans são já uma peça obrigatória em qualquer guarda roupa feminino ou masculino.
Permanece, no entanto, uma derradeira questão. Porque razão se chama “jeans” às calças criadas por Levi Strauss?
- Como foi dito no início, o “tecido de Nimes” era utilizado na roupa dos marinheiros do Porto de Génova. Esses marinheiros genoveses tinham o costume de chamar “genes” às suas calças de trabalho. E quando pronunciavam a palavra “genes”, com o habitual sotaque italiano vincado, a expressão acabou por se transformar, com o tempo, em “jeans” e assim se espalhou pelo mundo.
 Levi Strauss
Quem e como foi inventado o sutien?
É praticamente impossível dizer quando ele surgiu e quem foi seu verdadeiro autor. O sutiã – palavra que vem do francês soutien gorge (“sustentador de seio”) – tem quase dois milênios de história. “Mosaicos romanos dos séculos III e IV da Era Cristã mostram mulheres usando uma faixa de tecido sobre os seios chamada strophium, muito semelhante aos atuais sutiãs sem alça”, diz o historiador João Braga, que dá aulas de História da Moda na Faculdade Senac, em São Paulo. Apontar o nascimento da versão moderna da peça também não é tarefa fácil.
A partir do final do século XIX apareceram, principalmente nos Estados Unidos e na França, vários desenhos de sustentadores de seios. O problema é que a novidade nunca empolgava as mulheres.Nessa corrida criativa, quem se deu melhor foi a socialite americana Mary Phelps Jacob.
Em 1914, talvez por sua popularidade na sociedade nova-iorquina, ela conseguiu tornar famoso um modelo feito com lenços de seda amarrados por faixas. Um ano depois, Jacob obteve a primeira patente do sutiã, oficializando seu status de inventora do produto.
Nas décadas seguintes, embora tenha evoluído muito, a peça passaria por momentos conturbados. No final dos anos 1960, as feministas queimavam sutiãs em suas passeatas, numa metáfora para os pedidos de libertação da mulher.
Nos anos 1990, eles apareceram como vilões do câncer de mama após a publicação do livro Dressed to Kill, no qual os pesquisadores americanos Sydney Ross Singer e Soma Grismaijerin afirmavam que o uso da peça reduzia a eliminação de toxinas dos seios, o que aumentaria a probabilidade de desenvolver a doença. Essa teoria, porém, nunca foi comprovada.
 600-year-Old Bras found in Austria
História da peça
Da Roma antiga ao incrível modelo em spray
Século III – Primeiros registros
Mulheres romanas faziam atividades atléticas usando uma faixa de tecido chamada strophium. Mas modelos parecidos já eram usados séculos antes na Grécia para amarrar os seios e facilitar o movimento dos braços.
1893 – Tempos modernos
Mary Tucek faz o primeiro desenho de sutiã com modelagem semelhante à atual, com bojos separados, alças para os ombros, e preso na parte de trás por colchetes. A criação, apesar de prática, não emplacou por falta de maior divulgação.
1907 – O termo brassière
A palavra brassière – de onde vem o termo bra, como o sutiã é conhecido em inglês – aparece pela primeira vez na revista Vogue. “Na França, porém, brassière é o nome de uma camiseta curta, como os tops modernos”, diz o coordenador de moda do Senac, José Gayegos
1912 – A vez do elástico
A comerciante francesa Herminie Cadolle, que daria o nome a uma marca de lingerie, desenvolve uma nova peça para sustentar os seios. O modelo também não conquista o público, mas traz uma contribuição fundamental para o futuro do sutiã: o uso do elástico.
1914 – Sai a patente
Para usar um vestido decotado, a socialite americana Mary Phelps Jacob amarra com faixas dois lenços de seda para segurar os seios. A ideia pega em Nova York e, no ano seguinte, Jacob obtém a primeira patente do gênero, consagrando o nome brassière.
1928 – 38, 42, 46…
Nos Estados Unidos, a imigrante russa Ida Rosenthal cria a numeração para o tamanho do busto, que determina o bojo do sutiã. Ela também desenvolve modelos realçando os seios, num protesto contra as melindrosas dos anos 20 e seus bustos pequenos.
1951 – Sutiã de náilon
Material sintético inventado pouco antes da Segunda Guerra Mundial, o náilon, originalmente usado para fazer paraquedas, vira matéria-prima fundamental na produção de lingerie. Nos anos seguintes, as palavras sutiã e náilon se tornam quase inseparáveis.
1978 – Versão adesiva
Os anos 80 no Brasil chegariam com a moda do modelador de seios, um par de adesivos para sustentar o busto
1990 – Mais volume
O wonder bra, ou “sutiã maravilha”, projetado para dar destaque máximo aos seios, tornando-os mais firmes e de aparência bem mais volumosa, é a grande sensação da moda íntima feminina durante a década de 90
2001 – Modelo invisível
A grife francesa Yves Saint-Laurent lança o sutiã em spray! O Haute Tenue é um líquido à base de proteína de soja, que promete reforçar as fibras elásticas da pele, dando firmeza ao busto. Seria o início da era dos sutiãs invisíveis? Ainda não.
Quem e como foi inventado a mini-saia?
- Se não fosse pela inglesa Mary Quant – que nasceu em 1934 e continua na ativa até hoje –, provavelmente os homens continuariam acostumados a ver as mulheres desfilando com saias compridas até os pés.
Pois foi Mary Quant que, em meados dos anos 60, inventou a polêmica minissaia.
- O fenômeno apareceu em 1964, quando todo o mundo passava por uma enorme revolução, principalmente cultural. Os jeans, por exemplo, tornaram-se uma verdadeira instituição para a juventude do "paz e amor", enquanto o fenômeno dos Beatles ia ficando cada vez maior, e o pesadelo do Vietnã ainda chocava os americanos. No Brasil, a Jovem Guarda surgia com força total.
- Nesta época, a então estudante Mary Quant achava a moda "terrivelmente feia", passando a desenhar sua própria roupa; anos depois, com o marido, abriu a loja Bazaar, na famosa King’s Road, em Londres.
Seu nome ficou marcado como sendo inventora da minissaia, entretanto  há controvérsias sobre quem realmente criou a indumentária.
Acontece que, no mesmo ano de 1964, o estilista André Courreges “subiu” as saias de sua coleção de verão cerca de 15 centímetros acima do joelho. Seriam as primeiras minissaias.
- Mas a revolução mesmo foi assinada por Mary Quant, que na mesma época radicalizou ao desenhar saias com “mínimos” 30 centímetros de comprimento, que deixavam toda a perna de fora e eram usadas com blusas justas (a camiseta ainda era roupa íntima), botas e meias para fazer frente ao frio londrino.
O fenômeno se alastrou pelo mundo, para desespero das mulheres conservadoras e alegria dos homens em geral.
- Em poucos anos, Mary Quant abriu 150 filiais na Inglaterra, 320 nos EUA e milhares de pontos de venda no mundo todo. Sua butique se tornou o símbolo de vanguarda das décadas de 60 e 70, mas o auge veio em 1966, quando a própria rainha Elizabeth II condecorou Mary com a Ordem do Império Britânico. Ela foi receber o prêmio, óbvio, vestindo uma minissaia.
- Mary Quant voltou a ser notícia em 1994, então com 60 anos, quando lançou uma coleção de acessórios e de cosméticos justificando: “É para que ninguém me esqueça”. Ela ainda é adepta da sua criação.
Quem foi a primeira super-modelo do mundo?
- Todas as décadas têm a sua supermodelo, da endiabrada magrela de minissaia Twiggy, nos anos 60, à peculiar Cara Delevigne, sucesso hoje.
- Mas o fenômeno é muito anterior. Foi no início do século 20 que surgiu a primeira supermodelo do mundo: Evelyn Nesbit, uma graciosa ruiva da Filadélfia, foi a mais requisitada na Era Dourada dos Estados Unidos.
- Sua vida foi tumultuada e sua fama chegou ao ápice quando ela foi envolvida como pivô de um assassinato e participou do que foi chamado "o julgamento do século".
- Nesbit viveu nesses dois mundos. Vinha de uma família modesta de raízes escocesas e irlandesas que se estabeleceu em Tarentum, na Pensilvânia. Depois que seu pai morreu, deixando inúmeras dívidas, sua mãe teve dificuldades em sustentar a família. Naquela época, as pessoas viviam com um pé na formal era vitoriana e outro nos permissivos anos 20: a jovem Evelyn vinha de uma família "respeitável" e, aos 14 anos, começou a posar para artistas – de roupa –, como uma maneira de ajudar a família com as despesas.
- Quando chegou a Nova York, em 1900, sua ascensão foi meteórica. Mas ela também aterrissava em um mundo completamente diferente.James Carroll Beckwith, cujo principal marchand era John Jacob Astor, "adotou-a" e a apresentou para artistas e ilustradores. Nesbit logo se tornou a modelo mais requisitada da cidade. As fotografias se popularizaram e tomaram o lugar das ilustrações. Nesbit era um nome que ajudava a vender revistas e era imediatamente reconhecida pelo público (influenciadora)
Dois fotógrafos Brasileiros
1) Jacqueline Hoofendy:
- A última artista é um tapa de luva para você que se acha bom fotógrafo apenas por tirar uma selfie no celular. Saiba que no Brasil nós temos uma vanguardista para a modalidade de autorretratos, e ela é incrivelmente boa! Estamos falando de Jacqueline Hoofendy, que estudou com ninguém menos que Walter Firmo. Ela ficou conhecida pela autenticidade das performances realizadas em seus autorretratos, que realmente podem ser chamados de selfies, pois além dos cliques Jacqueline também é responsável por produzir os seus próprios cenários, figurinos e maquiagem! Atualmente ela ministra cursos na área e trabalha na produção dos eu primeiro livro sobre expressão artística.
- Jacqueline passou a sua infância e adolescênciano meio de vários tipos de informações visuais, sua influência nessa área partia dos seus pais, que eram artistas. Foi presenteada pelo seu pai no seu aniversário de 13 anos, ganhando a sua primeira câmera.
- Estudou fotografia no Ateliê da Imagem, Ateliê Walter Firmo e Ateliê Oriente, todos eles localizados no Rio de Janeiro. Escolheu, na fotografia, o autorretrato como forma de expressão, mostrando um trabalho maduro e resistente. Usa-o porque sente a necessidade de estreitar os seus laços com as Artes Cênicas e com o Ballet Clássico, que é a sua formação de origem. Sua fotografia é diferente das que são vistas atualmente, ela procura se distanciar dos modelos “selfies” postados em redes sociais.
- Passou também 2 anos sendo assistente do fotógrafo Walter Firmo e coordenadora dos Cursos Regulares (Cor, Preto e Branco, Curadoria, Ensaios) no Ateliê Walter Firmo. Foi professora dos Cursos Regulares Fotografia Conceitual Imersão e Autorretrato Conceitual no Ateliê Walter Firmo. Esses são alguns, de vários, trabalhos fotográficos importantes que Jacqueline participou.
- Atualmente ministra cursos e está se dedicando à produção do seu primeiro livro, sempre mantendo em foco a fotografia como forma de expressão artística.
Trabalhos:
 		
 
2) Luiz Tripolli
O nu é tema recorrente no trabalho de Luiz Tripolli, que já teve sua conta do Instagram bloqueada diversas vezes por conta disso. Ele é um dos fotógrafos brasileiros consagrados por trabalhos ousados, tendo estreado na pioneira revista de nu feminino no Brasil, a extinta Fair Play, muito antes de existir o Photoshop – mas, atualmente, não se priva de fazer algumas imagens com seu smartphone. Autor de cliques icônicos para moda e publicidade, Tripolli é reconhecido por suas fotos dramáticas, com uma aura cinematográfica.
Luiz Claudio de Campos Tripolli (Rio de Janeiro, RJ, 1949). Fotógrafo. Ainda na adolescência, frequenta aulas na Escola de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde conhece um laboratório fotográfico e decide se tornar fotógrafo profissional. Autodidata, inicia a carreira em 1963, como fotógrafo de eventos. Em 1965, publica seu primeiro ensaio na revista Fairplay, pioneira no gênero do nu feminino no Brasil. Entre 1969 e 1978, colabora com a Editora Abril, publicando imagens em diversas revistas. Em 1973, lança a publicação O Arquivo Secreto do Fotógrafo Tripoli, misto de revista e livro, distribuída em bancas de jornal. Destaca-se nas décadas de 1970 e 1980 como fotógrafo de nu feminino, moda e publicidade, colaborando com revistas e agências de publicidade brasileiras. Nesse período, publica os livros Mulatas (1977) e Meus Olhos (1978).
Em 1980, participa da 1ª Trienal de Fotografia, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Em 1989, dirige o curta-metragem Sonho de Boneca. A partir da década de 1990, dirige filmes publicitários no Brasil e no exterior, principalmente Itália e França. Em 1999, é premiado no Festival Mundo Mix pelo filme Spirit. Em 2004, realiza duas exposições individuais: Mistura Fina, no Centro de Cultura Judaica, e Quase Todos os meus Amores, na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), com publicação de livro homônimo. No ano seguinte, exibe no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) a mostra retrospectiva Tripolli - 40 Anos de Fotografia. Em 2010, lança o livro Olho Mágico, contendo cem retratos de personalidades nacionais e internacionais realizados desde 1967.
Trabalhos:
 			 
2 fotógrafos internacionais
1) Annie leibovitz 
Nascida em 2 de outubro de 1949 em Waterbury, CT  Sua paixão pela fotografia iniciou-se ainda na adolescência, quando a família morava nas Filipinas. a artista estudou pintura no San Francisco Art Institute com a intenção de se tornar professora de arte e teve aulas noturnas de fotografia. Em 1970, ela começou a trabalhar como fotógrafa comercial na revista Rolling Stone e logo se tornou a primeira mulher a ser nomeada fotógrafa chefe. Ela deixou a publicação e começou a trabalhar na Vanity Faironde ela desenvolveu seu estilo de retratos encenados e bem iluminados e, hoje, ainda contribui regularmente para a revista e para a Vogue . 
Sua primeira experiência como fotógrafa foi na aclamada revista americana Rolling Stone, em 1969, quando a publicação ainda era pequena em São Francisco, na Califórnia, sob o comando do editor Jann Wenner. Na época, Annie estava no terceiro ano de um curso do Instituto de Artes de São Francisco, onde tinha entrado, inicialmente, para se tornar professora de arte
Annie Leibovitz é uma famosa fotógrafa americana, mais conhecida por seus envolventes e dramáticos retratos de celebridades. Adequada para capturar a personalidade e a vida interior de seu sujeito, suas imagens refletem momentos íntimos ou encenados que revelam os aspectos lúdicos e expressivos de seus assistentes, como visto em seus Retratos de sonho da Disney(2011).
 Disse ela certa vez:	 "Não acredito mais que haja objetividade", Todo mundo tem um ponto de vista. Algumas pessoas chamam de estilo, mas o que realmente estamos falando são as entranhas de uma fotografia. Quando você confia no seu ponto de vista, é quando começa a tirar fotos. ”
Tornou-se extremamente notável por captar retratos, em uma colaboração intimista entre o retratado e o retratista.
Trabalhos:
“O Ano de um Milhão de Sonhos”, campanha feita pela artista e fotógrafa Annie Leibovitz. A série foi feita com celebridades posando e encarnando vários personagens da Disney. Annie começou em 2007, e desde então 23 fotos foram liberadas com 20 histórias diferentes da Disney. Cada foto consiste em umacelebridade (às vezes mais de um) vestida como um personagem da Disney.
2) 
David Lachapelle
Fotógrafo norte-americano, David Lachapelle nasceu em 1969 e estudou belas artes na North Carolina School of the Arts antes de partir para Nova Iorque. 
David LaChapelle é fotógrafo, diretor de videoclipes e diretor de cinema notório pela abordagem singular e visão inovadora. Na metade dos anos 80, começou a expor em galerias de Nova York e logo chamou a atenção de Andy Warhol, que o levou para trabalhar na Interview Magazine quando tinha apenas 17 anos. LaChapelle se tornou reconhecido por fotografar celebridades em imagens encenadas com estética super colorida, misturando referências de arte clássica, barroca e pop nas suas criações. Trabalhou para diversas publicações internacionais e teve suas obras exibidas em galerias, instituições culturais e museus em todo o mundo. 
As imagens surreais, limpas e cénicas de Lachapelle são frequentemente usadas em capas de revista – nomeadamente da Vanity Fair, com que tem um contrato - álbuns musicais e publicidade. São muitas as personalidades do mundo do cinema e da música que têm fotografias tiradas por este famoso fotógrafo, como Madonna, Elton John, Angelina Jolie, Macy Gray, Britanny Murphy e Pamela Anderson, só para nomear alguns.
Em 1999 editou o livro Hotel LaChapelle que reúne fotografias cujos modelos foram personalidades como Leonardo DeCaprio, Uma Thurman, Marilyn Manson, Alexander McQueen, Drew Barrymore, entre outros.
David Lachapelle realiza também vídeos musicais, como foi o caso de "Natural Blues" do cantor Moby, que ganhou o prémio de melhor vídeo da MTV em 2000.
Trabalhos:
3 produtores de casting do fashion brasileiro
1) Felipe Veloso
Felipe quase virou dentista, mas com talento nato, foi lapidando o olhar e na prática. “Sou stylist e isto já precisa ser explicado: um stylist de moda é, num exemplo simples, aquele amigo que te ajuda a se vestir quando você tem uma festa e não sabe o que usar”. Seu estilo único – e modernérrimo – rouba a cena das festas mais hypadas do Rio e São Paulo. O stylist carioca está sempre na companhia de gente famosa, para quem dá dicas na hora de escolher o melhor modelo para cada ocasião. Felipe Veloso é uma das figurinhas mais conhecidas da turma que brilha fora das passarelas, daquelas que quem não conhece certamente já ouviu falar, e vai continuar ouvindo, sem dúvidas!
Quem o conhece define-o se como “um liquidificador”por gostar de misturar coisas, tendências e cores. Sua versatilidade na profissão do stylist, está na função de cuidar da imagem de Caetano Veloso para premiações, assina uma das capas comemorativas da Vogue com Gisele Bündchen. “Um stylist pode ser convidado para fazer um desfile, uma campanha, uma consultoria de estilo, vestir um ator ou cantor, enfim, um leque de possibilidades que tornam nossa vida um vai e vem sem rotina…”, diz.
2) 
Roberta Marzola:
Roberta Marzola é uma das produtoras mais antigas do São Paulo Fashion Week
Em uma entrevista Roberta fala sobre como é organizar o evento (2001):
Entrevistadora: Você está no SPFW desde o início?
Roberta: Sim, estou a vários anos trabalhando pra produzir o Morumbi Fashion, antigo nome do SPFW.
Entrevistadora: E como é soltar o desfile, tem muita pressão? Como é na hora?
Roberta: ah, a pressão é grande, pois os estilistas trabalham muito tempo nas peças, começam quatro, cinco meses antes, temos que ter muita atenção em todos os mínimos detalhes, são poucos minutos de desfile, e por isso sempre estamos atentos pra ocorrer tudo certo
Entrevistadora: entre um desfile e outro qual é seu trabalho aqui?
Roberta: é uma correria, principalmente por causa das modelos, já que normalmente elas desfilam mais de uma vez
3) Ed Benini:
Cada um dos três backstages da SPFW possui um responsável e o da sala 1, uma das mais requisitadas do evento, é administrada desde 2006 por Ed Benini, que tem como principal objetivo fazer com que o espaço funcione. "Meu trabalho é ser a ponte entre a marca, a assessoria de imprensa e os profissionais que trabalham aqui dentro", 
Parte e uma entrevista com Ed Benini:
Entrevistador: E afinal, qual foi a situação mais aterrorizadora pela qual ele já passou?
Ed: A primeira vez que Gisele Bündchen desfilou para a Colcci. "Eram mais de 60 modelos, 100 veículos de imprensa e uma correria contra o tempo, já que o desfile seria transmitido ao vivo naquela noite", finalizou. Aos interessados, o desfile não atrasou e começou pontualmente às 22h30. Tá?
3 produtores de elenco Brasileiro
1) Fábio Zambroni (Globo)
Fabio Zambroni, produtor de elenco do globo já trabalhou nas construção de varias novelas, tais como, Os Caras de Pau (2010), O Casamento De Gorete (2014) e Total dreamer (2015)
Relato de Filipe Endrio sobre sua experiência de como foi sua primeira “relação” com a rede Globo.
Atores pelo Brasil que tem sonhos sempre tem como destino São Paulo ou Rio De Janeiro.Para quem tem o Rio como destino, a Globo é considerado o Éden a ser alcançado. No entanto, é preciso deixar a ingenuidade de lado ao tentar a sorte. O cadastro na Globo, para quem não tem nenhuma indicação, é feito às quintas-feiras e o material em vídeo fica à disposição da emissora. “Eu tenho cadastro na Globo e na Record, mas acabei descobrindo que é uma ilusão. É muito difícil chamarem. Várias pessoas que eu conheço são cadastradas e nunca foram chamadas para nada”, afirma Filipe (Filipe Endrio)
Ainda assim, segundo Moisés, é possível furar alguns bloqueios e conseguir um espaço, por menor que seja. “Se está difícil para quem está ralando, imagine para quem não está? Tenho pouquíssimos amigos, porque no tempo livre eu estudo e faço networking. Após mandar emails para mais de 60 produtores de elenco, conheci o Fábio Zambroni, da novela Pega Pega, e Fernando Rancoleta, diretor artístico da Record. Eles se tornaram meus amigos, dão várias dicas. Fiz teste para a novela Belaventura, da Record, e não passei, mas consegui fazer uma participação em Pega Pega há três semanas. Deveria ter gravado duas cenas, mas gravei quatro porque o outro ator escalado resolveu fazer uma pausa e eu estava disponível. Eu era um dos enfermeiros e o paciente era Mateus Solano. Ele e Marcos Caruso me deram muita força”. 
Ao analisarmos o relato acima, percebemos a presença de Fabio Zambroni, que aparenta ser uma pessoa boa e que leva seu trabalho a serio, sempre buscando novos talentos para comporem o elenco de sua novelas
2) Mônica Teixeira ( Rede Record)
Mônica Teixeira é formada em Jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP/SP) desde 1985, com pós-graduação na área pela mesma instituição e especialização pela Fundação Reuters de Oxford, na Inglaterra. Possui, ainda, graduação em Direito pela USP, concluída em 1985, além de ser psicanalista.
Iniciou a carreira no Jornalismo em 1980, como foca do jornal Ex, da chamada imprensa alternativa dos anos da ditadura militar. Posteriormente, seguiu a trajetória que todo estudante de Jornalismo gostaria de fazer: trabalhou em rádio, nos principais jornais de São Paulo, fez reportagens investigativas e especiais para o Fantástico, na TV Globo, e recebeu prêmios de reconhecimento na área. Entre 1980 a 1981 trabalhou como editora na revista Doçura (SP), na época, distribuída dentro dos supermercados da rede Pão de Açúcar.
Em seguida foi repórter investigativa do Fantástico, na TV Globo/SP, por cerca de quatro anos, onde fez reportagens especiais sobre diversos temas, entre eles, Ciência, Saúde, Economia, Educação, Cultura e Comportamento, com ênfase no Jornalismo Científico.
Em 1988 recebeu uma bolsa de estudos da Fundação Reuters e foi para Oxford, na Inglaterra, onde fez uma especialização. Durante a década de 1990, trabalhou como repórter no programa Avenida Paulista, produzido pela Abril Vídeo/TV Gazeta (SP), passou pela TV Manchete (SP) e Folha de S.Paulo (SP) e lançou a produtora Ver e Ouvir, que realizou programas como Globo Ciência, na TV Globo, e Domingo 10, da TV Bandeirantes.
Em 2009, se tornou coordenadora geral da Univesp TV, um canal digital idealizado pelo programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo que faz arte da multiprogramação da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, em operação por meio de ferramentas de tecnologia de informação. O canal é fruto de uma parceria entre as universidades públicas estaduais Unesp, USP e Unicamp, com o objetivo de ampliar o acesso da população paulista ao ensino superior público de qualidade.
Foi vencedora do Prêmio Transtel do Festival Prix Futura de Berlim, pelo documentário Meninos Jesus, realizado para a Abril Vídeo-TV Gazeta, em 1985, e de um Prêmio Apca, promovido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, na categoria Melhor Programa de TV, pelo SBT Repórter, em 1995.
 (
Filho de Mônica
)Entre as mais de 100 produções de Mônica Teixeira, convém destacar as novelas.
2016 – A TERRA PROMETIDA
2016 – OS DEZ MANDAMENTOS
2015 - ESCRAVA MÃE
2014 - VITORIA
2013 - DONA XEPA
2012 - JOSÉ DO EGITO
2011 - VIDAS EM JOGO – DIREÇÃO – ALEXANDRE AVANCINI
2010 - Ribeirão do Tempo”
2009 - “A LEI DO CRIME”,
2008 - “CAMINHOS DO CORAÇÃO”
2006 - “PROVA DE AMOR.
3) Márcia Ítalo (SBT)
Márcia acabou sendo responsável por relançar a carreira de uma das grandes atrizes brasileiras, Jussara Freire, que brilhou no papel da dedicada empregada Filó. “Mais do que saber qual intérprete é adequado para determinado papel ou descobrir um novo talento, o produtor de elenco também é aquela figura capaz de relançar um artista”, diz Márcia, que, na década de 1980, junto com José Wilker, inaugurou o primeiro departamento de elenco num canal de TV no Brasil, no caso, a Manchete. “Abrimos um novo mercado. Havia departamento de elenco no cinema, nas agências de publicidade, menos na televisão. Tenho muito orgulho desse pioneirismo”, diz ela.
 (
Matéria Antiga
)
Essa perspicácia e esse olhar apurado Márcia Ítalo adquiriu assistindo assiduamente, desde menina, a espetáculos teatrais. Uma das montagens que mais a marcaram foi Capitu, inspirada na obra de Machado de Assis e dirigida por Ziembinski (1908-1978). “Eu ia todos os dias. Fiquei amiga do pessoal da bilheteria, conversava com a produção, atores, diretores, acompanhava os ensaios. Ia em todas as peças que eu podia. Esse olhar de saber o que é melhor é uma mistura de intuição, treino e experiência”, afirma.
 Márcia além de produtora de elenco costuma fazer alguns workshops de interpretação pra TV, onde esporadicamente descobrealguns talentos para fazer parte de suas produções

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