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N O M E D O P R O F E S S O R | T U R M A
Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e 
Locomotor – Unidade 3
Docente Paulo Cesar Nascimento Salvador
Produzido com o prof. Eduardo Marcel
Articulações
O estudo cien fico das ar culações é chamado de artrologia (artro- = ar culação; -logia = estudo). 
O estudo do movimento do corpo humano é chamado de cinesiologia (cinesi(o)- = movimento).
Articulações
Classificações das articulações
Os ossos, na realidade, não entram em contato uns com os outros 
diretamente (sempre existe tecido conjuntivo - TC)
A classificação ESTRUTURAL das ar culações é baseada:
(1) na presença ou ausência de um espaço entre os ossos da ar culação 
(cavidade articular)
 
(2) no tipo de TC que une os ossos. 
Articulações
ESTRUTURALMENTE, as articulações são classificadas:
FIBROSAS
Os ossos são unidos por TC, que é rico em fibras colágenas, e não existe 
cavidade articular.
CARTILAGÍNEAS
Os ossos são unidos por cartilagem e não há cavidade articular.
SINOVIAIS
Existe uma cavidade articular (sinovial), são unidos pelo TC denso não 
modelado da cápsula articular e, frequentemente, por ligamentos acessórios.
Articulações
A classificação FUNCIONAL das articulações se relaciona com o grau de movimento que possibilitam. São 
elas:
I. SINARTROSE
Imóvel. 
I. ANFIARTROSE
Ligeiramente móvel.
I. DIARTROSE
Liberdade de movimento; estas têm uma variedade de formatos e permitem diversos tipos 
diferentes de movimentos.
 Como regra geral, as ar culações mais móveis são as menos estáveis. 
 A ar culação do ombro, muito móvel, é a ar culação menos estável no 
corpo; por essa razão, é uma das ar culações mais comumente luxadas. 
 As suturas do crânio, que têm pouca ou nenhuma mobilidade, são 
ar culações muito estáveis. 
 A ar culação do quadril, é muito móvel, no entanto possui os ligamentos 
mais resistentes no corpo humano, sendo mais estável do que as 
ar culações menos móveis do cotovelo, joelho e talocrural.
Articulações
Articulações
LIGAMENTOS
• Referem-se a estruturas de TC denso modelado ou não que ligam um osso a outro.
• Apresentam uma variedade de formatos, e são partes integrantes das ar culações. 
Atuam como:
I. estruturas de ligação intrínsecas no interior da própria ar culação.
 Ex: as suturas do crânio ou o periodonto dos dentes.
II. faixas de suporte extrínsecas que estabilizam ar culações enquanto limitam 
sua amplitude de movimento.
 Ex: o LCA do joelho.
 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
 São aquelas nas quais os ossos adjacentes são unidos por uma massa sólida 
de TC denso não modelado. 
 O TC adjacente varia de filamentos fibrosos pequenos de tecido, passando 
por grandes faixas espessas, até lâminas membranáceas extensas. 
 Existem três tipos: Suturas, Sindesmoses e Membranas Interósseas.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
SUTURAS
• Composta por uma fina camada de TC denso não modelado.
• São encontradas apenas entre ossos do crânio.
• As bordas interligadas irregulares das suturas conferem-lhes resistência 
adicional e diminuem as chances de fratura.
• Se formam à medida que os numerosos ossos do crânio entram em contato 
durante o desenvolvimento, e são ar culações fixas ou ligeiramente móveis.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
SINDESMOSES
Há uma distância maior entre as faces articulares e mais TC denso não 
modelado do que em uma sutura.
O TC denso não modelado está normalmente disposto como um feixe 
(ligamento), e a articulação permite movimento limitado.
Ex: chamada gonfose, ou sindesmose dento alveolar, na qual uma cavilha 
coniforme se ajusta em uma cavidade.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
MEMBRANAS INTERÓSSEAS
É uma lâmina sólida de TC denso não modelado que une os ossos longos 
adjacentes e permite um pequeno movimento.
Existem duas membranas interósseas no corpo humano (rádio e a ulna / tíbia e a 
fíbula). 
 ajudam a manter unidos esses ossos longos adjacentes
 importantes na definição da amplitude de movimento 
 fornecem uma superfície de fixação maior
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
Existe TC sólido que permite pouco ou nenhum movimento.
Os ossos são conectados firmemente por cartilagem hialina ou fibrocartilagem.
Os dois tipos são: 
• SINCONDROSES 
• SÍNFISES.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINCONDROSE 
É fixa cujo material de conexão é cartilagem hialina.
Ex: a lâmina epifisial (de crescimento), que une a epífise à diáfise de um osso em crescimento.
Na radiografia de um esqueleto jovem, as SINCONDROSES são 
facilmente vistas como áreas escuras finas entre o tecido ósseo 
esbranquiçado. É assim que um médico determina se uma pessoa 
ainda pode CRESCER mais um pouco. Fraturas que se estendem 
até lâmina epifisial e danificam a cartilagem da sincondrose 
afetam ainda mais o crescimento do osso, resultando em 
comprometimento do crescimento longitudinal, o que leva a um 
osso de comprimento ainda menor. 
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SÍNFISE 
As extremidades dos ossos da ar culação são recobertas por car lagem hialina, mas 
os ossos são unidos por um disco chato e largo de fibrocartilagem. 
Todas as sínfises ocorrem na linha mediana do corpo. 
Ex: A sínfise púbica entre as faces anteriores dos ossos do quadril, que é 
ligeiramente móvel.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SÍNFISE 
 Também é encontrado na junção do manúbrio com o corpo do esterno e nos discos 
intervertebrais. 
 Uma parte do disco intervertebral é composta de fibrocartilagem. 
Sínfise manubrioesternal
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Estrutura
Existência de um espaço chamado CAVIDADE ARTICULAR (dis ngue das 
outras), que é envolvido por uma cápsula que fixa os ossos da ar culação.
Variam de pouco móveis até as ar culações mais móveis do corpo.
Ex: entre alguns dos ossos carpais têm movimento muito limitado, mas a 
ar culação do ombro se move livremente em todas as direções. 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Estrutura
As faces ósseas no interior da cápsula de uma ar culação sinovial são 
recobertas por uma camada de cartilagem hialina (cartilagem articular). 
A car lagem lisa recobre as faces ar culares dos ossos, mas não une os ossos.
A cartilagem articular lubrificada reduz o atrito entre os ossos na ar culação 
durante o movimento e ajuda na absorção de choques.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Cápsula Articular
Envolve uma ar culação sinovial, incluindo a cavidade articular, e une os ossos da ar culação. 
A cápsula ar cular é composta de duas camadas:
I. uma membrana fibrosa externa;
II. uma membrana sinovial interna.
MEMBRANA FIBROSA
Geralmente é composta por TC denso não modelado (principalmente fibras 
colágenas) que se fixa ao periósteo dos ossos da ar culação.
Sua flexibilidade permite movimentos amplos na ar culação, e sua grande 
resistência à tensão ajuda a evitar a luxação dos ossos.
As fibras de algumas são mais espessas e dispostas em feixes paralelos 
(adaptados para oposição às forças de tensão - tipo de ligamento).
Obs. A força dos ligamentos é um dos principais fatores mecânicos que 
mantém os ossos unidos em uma ar culação sinovial.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEMBRANA SINOVIAL
É a camada interna da cápsula articular, composta por TC areolar com fibras elásticas. 
Em muitas ar culações sinoviais a membrana sinovial inclui acúmulos de tecido adiposo.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Líquido Sinovial
A membrana sinovial produz líquido sinovial, que forma uma película fina 
sobre as super cies, no interior da cápsula articular. 
É composto por ácido hialurônico, produzido por células semelhantes a 
fibroblastos situadas na membrana sinovial, e de líquido intersticial filtrado 
do plasma sanguíneo.
Suas funções incluem a redução do atrito, lubrificando a ar culação e 
absorvendo impacto.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Líquido Sinovial
Fornece O2 e nutrientes para os condrócitos na cartilagem articular e 
remove CO2 e resíduos metabólicos (tecido avascular). 
Quando imobilizada por um período o líquido se torna muito viscoso 
(coloidal), mas conforme o movimento da ar culaçãoaumenta o líquido se 
torna menos viscoso. 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Tecido Muscular
Embora ofereçam força mecânica para as alavancas e formem o arcabouço 
do corpo, os ossos não são capazes de movimentar sozinhos as partes do 
corpo.
O movimento é resultado da alternância entre contração e relaxamento 
dos músculos.
Os músculos constituem 40 a 50% do peso corporal total do adulto.
Tecido Muscular
A força muscular reflete a função primária do músculo – a transformação de energia química em 
energia mecânica para gerar força, realizar trabalho e produzir movimento. 
Os tecidos musculares estabilizam a posição do corpo, regulam o volume dos órgãos, geram calor 
e impulsionam líquidos e alimentos pelos vários sistemas do corpo.
O estudo científico dos músculos é denominado miologia.
Tecido Muscular
VISÃO GERAL DO TECIDO MUSCULAR
Tipos de Tecido Muscular
Existem três tipos de tecido muscular: esquelético, cardíaco e liso.
Embora os diferentes tipos de tecido muscular compartilhem algumas propriedades, diferem um 
do outro na anatomia microscópica, na localização e na forma de controle pelos sistemas 
endócrino e nervoso.
O tecido muscular esquelético é assim chamado porque a maioria dos músculos esqueléticos 
movimenta os ossos do esqueleto.
Tecido Muscular
O tecido muscular esquelé co é denominado estriado: faixas escuras e claras alternadas 
(estriações) são visíveis quando o tecido é examinado ao microscópio.
 O tecido muscular esquelético atua, basicamente, de forma voluntária. 
 Sua atividade pode ser conscientemente controlada pelos neurônios (células nervosas) que são 
parte da divisão somática (voluntária) do sistema nervoso. 
A maioria dos músculos esqueléticos também é controlada, até certo ponto, pelo subconsciente. 
Ex: o diafragma e músculos esqueléticos que mantêm a postura.
Tecido Muscular
Apenas o coração contém o tecido muscular cardíaco, que forma a maior 
parte da parede do coração.
O músculo cardíaco também é estriado, mas sua ação é involuntária. 
A contração e o relaxamento alternados do coração não são controlados 
conscientemente. 
Tecido Muscular
O coração bate porque possui um marca-passo que inicia cada contração. 
Esse ritmo intrínseco é chamado de autorritmicidade. 
Diversos hormônios e neurotransmissores ajustam a frequência cardíaca 
acelerando ou diminuindo o marca-passo.
Tecido Muscular
Tecido muscular liso 
Localiza-se nas paredes das estruturas internas ocas, como os vasos 
sanguíneos, as vias respiratórias e a maioria dos órgãos situados na 
cavidade abdominopélvica. 
O tecido músculo liso também é encontrado na pele, fixado aos folículos 
pilosos.
Ao microscópio, esse tecido não apresenta as estriações do tecido muscular 
cardíaco e esquelético. Por essa razão, parece não estriado, mo vo pelo 
qual é chamado de liso. 
A ação do músculo liso normalmente é involuntária.
Certos tecidos musculares lisos, como os músculos que impulsionam o 
alimento pelo trato gastrointestinal, apresentam autorritmicidade.
Tecido Muscular
Funções do Tecido Muscular
Por meio de contrações prolongadas ou alternadas e de relaxamento, o 
tecido muscular realiza quatro funções principais:
I. Produção dos movimentos do corpo;
II. Estabilização das posições do corpo;
III. Armazenamento e movimentação de substâncias dentro do corpo;
IV. Geração de calor.
Tecido Muscular
Propriedades do Tecido Muscular
O tecido muscular possui quatro propriedades especiais que permitem a ele 
trabalhar e contribuir para a homeostasia:
I. Excitabilidade elétrica, uma propriedade tanto das células 
musculares quanto dos neurônios.
II. Contratilidade é a capacidade do tecido muscular em se contrair 
vigorosamente quando estimulado por um potencial de ação.
III. Extensibilidade é a capacidade do tecido muscular em se estender 
sem sofrer lesão. 
IV. Elasticidade é a capacidade do tecido muscular em retornar a seu 
comprimento e forma originais após contração ou extensão.
Tecido Muscular
Tecido Muscular Esquelético
Cada um dos nossos músculos esqueléticos é um órgão separado, 
composto de centenas de milhares de células, que são chamadas de fibras 
musculares em função de sua forma alongada. 
Assim, célula muscular e fibra muscular são dois termos para a mesma 
estrutura. 
O músculo esquelético também possui TC envolvendo as fibras musculares 
e todos os músculos, vasos sanguíneos e nervos.
Tecido Muscular
Componentes do Tecido Conjuntivo (TC)
O TC envolve e protege o tecido muscular. 
A tela subcutânea ou hipoderme, que separa o músculo da pele, é 
composta de TC areolar e TA, que fornece uma via para nervos, vasos 
sanguíneos e vasos linfáticos entrarem e saírem dos músculos.
O TA da tela subcutânea armazena a maior parte de triglicerídeos do 
corpo, servindo como uma camada isolante que reduz a perda de calor e 
protege os músculos de trauma físico.
Fáscia é uma lâmina ou uma faixa larga de TC não modelado que reveste a 
parede e os membros do corpo e suporta e envolve músculos e outros 
órgãos do corpo. 
Tecido Muscular
Componentes do Tecido Conjuntivo
A fáscia permite movimento livre dos músculos, transporta nervos, vasos 
sanguíneos e linfáticos e preenche os espaços entre os músculos.
Três camadas de TC se estendem da fáscia para proteger e reforçar o músculo 
esquelético:
I. A camada externa, que envolve todo o músculo, é o epimísio.
II. O perimísio envolve grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares, 
separando-as em feixes, chamados de fascículos. 
III. Ao penetrarmos o interior de cada fascículo e separarmos as fibras 
musculares individuais umas das outras, encontramos o endomísio, uma 
bainha fina de TC areolar.
Tecido Muscular
Componentes do Tecido Conjuntivo
O epimísio, o perimísio e o endomísio são, todos, con nuos com o TC que 
fixa o músculo esquelético a outras estruturas, como osso ou outro músculo. 
Ex: todas as três camadas de TC podem se estender além das fibras musculares 
para formarem um tendão.
Tendão — um cordão de TC denso modelado, composto de feixes paralelos 
de fibras colágenas, que prendem um músculo ao periósteo de um osso.
Certos tendões, especialmente aqueles do punho e do tornozelo, estão 
envolvidos por tubos de TC fibroso, chamados de bainhas tendíneas, com 
uma estrutura semelhante à das bolsas. 
Tecido Muscular
Inervação e Suprimento Sanguíneo
Os músculos esqueléticos são bem servidos de nervos e vasos sanguíneos.
Geralmente, uma artéria e uma ou duas veias acompanham cada nervo que 
entra no músculo esquelético. 
Os neurônios que estimulam a contração do músculo esquelético são 
chamados de neurônios motores somáticos.
 Cada neurônio motor somático possui um axônio filiforme que se estende do 
encéfalo ou da medula espinal até um grupo de fibras musculares esquelética.
O axônio de um neurônio motor somático normalmente se ramifica muitas 
vezes, com cada ramificação se estendendo até uma fibra muscular esquelética 
diferente.
Tecido Muscular
Inervação e Suprimento Sanguíneo
Vasos sanguíneos microscópicos, chamados de capilares, são abundantes 
no tecido muscular; cada fibra muscular está em contato íntimo com um 
ou mais capilares.
Os capilares sanguíneos importam oxigênio e nutrientes e removem calor 
e os produtos residuais do metabolismo muscular.
Especialmente, durante a contração, uma fibra muscular sintetiza e usa 
ATP (trifosfato de adenosina) consideravelmente.
Essas reações, precisam de oxigênio, glicose, ácidos graxos e outras 
substâncias que são disponibilizadas, pelo sangue, às fibras musculares.
Tecido Muscular
Anatomia Microscópica de uma Fibra Muscular Esquelética
Os componentes mais importantes de um músculo esquelético são as próprias 
fibras musculares.
 O diâmetro de uma fibra muscular esquelética madura varia de 10 a 100 µm.
 Cada fibra muscular esquelética se origina, durante o desenvolvimento 
embrionário, da fusão de uma centena, ou mais, de pequenas células 
mesodermais, chamadas demioblastos. 
 Cada fibra muscular esquelética madura possui uma centena de núcleos ou 
mais. 
O expressivo crescimento muscular que acontece após o nascimento ocorre 
por hipertrofia, a expansão das fibras musculares existentes, e não por 
hiperplasia, o aumento na quantidade de fibras. 
Tecido Muscular
Anatomia Microscópica de uma Fibra Muscular Esquelética
Durante a infância, a somatotropina (hormônio do crescimento humano) e 
outros hormônios estimulam o crescimento no tamanho das fibras 
musculares esqueléticas. 
O hormônio testosterona (proveniente dos tes culos e, em menor 
quantidade, de outros tecidos, como os ovários) promove aumento maior 
das fibras musculares.
Uns poucos mioblastos ainda persistem no músculo esquelético maduro 
como células satélites (importantes na regeneração, no entanto, em danos 
significativos pode ocorrer a fibrose).
Tecido Muscular
Sarcolema, Túbulos T e Sarcoplasma
Os múltiplos núcleos de uma fibra muscular esquelética estão localizados logo 
abaixo do sarcolema, a membrana plasmática de uma célula muscular.
Milhares de minúsculas invaginações do sarcolema, chamadas de túbulos T 
(transversos), formam um túnel desde a super cie até o centro de cada fibra 
muscular.
Os túbulos T são abertos para o exterior da fibra e, portanto, são preenchidos 
com líquido intersticial. 
Os potenciais de ação muscular se propagam ao longo do sarcolema e pelos 
túbulos T, espalhando-se rapidamente por toda a fibra muscular. 
 Essa combinação garante que todas as partes da fibra muscular sejam 
excitadas por um potencial de ação, praticamente ao mesmo tempo.
Tecido Muscular
Sarcolema, Túbulos T e Sarcoplasma
Dentro do sarcolema está o sarcoplasma, o citoplasma da fibra muscular.
O sarcoplasma inclui uma quantidade substancial de glicogênio, que é uma 
molécula grande composta de muitas moléculas de glicose. 
O glicogênio é usado para a síntese de ATP.
Além disso, o sarcoplasma contém uma proteína, de coloração 
avermelhada, chamada de mioglobina.
Esta proteína, encontrada apenas no músculo, liga as moléculas de 
oxigênio que se espalham pelas fibras musculares a partir do líquido 
intersticial. 
Tecido Muscular
Miofibrilas e Retículo Sarcoplasmático
Na ampliação de alta magnitude, o sarcoplasma aparece cheio de 
pequenos filamentos. Estas pequenas estruturas são as miofibrilas, as 
organelas contráteis do músculo esquelético.
As miofibrilas medem aproximadamente 2 µm de diâmetro e se estendem 
por todo o comprimento da fibra muscular.
Suas estriações proeminentes fazem com que todo o músculo tenha uma 
aparência estriada.
Um sistema de sacos membranáceos cheios de líquido, chamado de 
re culo sarcoplasmático, ou RS, envolve cada miofibrila.
Tecido Muscular
Miofibrilas e Retículo Sarcoplasmático
As extremidades dilatadas dos sacos do re culo endoplasmático, 
chamadas de cisternas terminais, fazem contato com os túbulos T nos dois 
lados. 
Um túbulo T e as duas cisternas terminais, nos dois lados, formam uma 
tríade
Em uma fibra muscular relaxada, o re culo sarcoplasmático armazena íons 
cálcio. 
 A liberação de Ca2+ pelas cisternas terminais do re culo sarcoplasmático 
desencadeia a contração muscular.
Tecido Muscular
Filamentos e Sarcômero
Dentro das miofibrilas encontram-se estruturas ainda menores, chamadas 
de filamentos.
O diâmetro dos filamentos finos mede aproximadamente 8 nm e o 
comprimento 1–2 µm, enquanto o diâmetro dos filamentos grossos mede 
16 nm e o comprimento 1–2 µm. 
Em geral, existem dois filamentos finos para cada filamento grosso nas 
regiões de sobreposição do filamento.
Tecido Muscular
Filamentos e Sarcômero
Os filamentos dentro de uma miofibrila não se estendem por todo o 
comprimento da fibra muscular.
Ao contrário, estão dispostos em compartimentos chamados de 
sarcômeros, que são partes de unidades funcionais básicas de uma 
miofibrila.
Regiões plateliformes estreitas, de material proteico denso, 
chamadas de linhas Z, separam um sarcômero do seguinte. 
Portanto, um sarcômero se estende de uma linha Z até a próxima.
Tecido Muscular
Proteínas Musculares
As miofibrilas são formadas a partir de três tipos de proteínas: 
I. proteínas contráteis, que geram força durante a contração; 
II. proteínas reguladoras, que ajudam a ligar e a desligar o processo de 
contração; 
III. proteínas estruturais, que mantêm os filamentos finos e grossos no 
alinhamento adequado, conferem elas cidade e extensibilidade à 
miofibrila e unem as miofibrilas ao sarcolema e à matriz extracelular.
Tecido Muscular
Proteínas Musculares
As duas proteínas contráteis presentes no músculo são a miosina e actina, 
que são os principais componentes dos filamentos finos e grossos, 
respectivamente. 
A miosina atua como uma proteína motora em todos os três tipos de 
tecido muscular.
No músculo esquelético, aproximadamente 300 moléculas de miosina 
formam um único filamento grosso.
Cada molécula de miosina tem forma semelhante à de dois tacos de golfe 
entrelaçados.
Tecido Muscular
Proteínas Musculares
A cauda da miosina (as hastes dos tacos de golfe entrelaçados) está voltada 
para a linha M, no centro do sarcômero. 
As caudas das moléculas de miosina adjacentes ficam paralelas umas às 
outras, formando o corpo do filamento grosso. 
As duas projeções de cada molécula de miosina (as cabeças dos tacos de 
golfe) são chamadas de cabeças da miosina.
As cabeças projetam-se para fora a partir do corpo, em espiral, cada uma 
se estendendo na direção de um dos seis filamentos finos que circundam o 
filamento grosso.
Tecido Muscular
Proteínas Musculares
Os filamentos finos estão ancorados às linhas Z.
Seu principal componente é a proteína actina. 
Moléculas individuais de actina unem-se para formar um filamento 
de actina que é torcido em forma de hélice.
Em cada molécula de actina encontra-se um sítio de fixação de 
miosina, no qual uma cabeça de miosina se fixa.
Tecido Muscular
Proteínas Musculares
Quantidades menores de duas proteínas reguladoras — tropomiosina e 
troponina — também fazem parte do filamento fino. 
No músculo relaxado, a miosina é impedida de se ligar à actina porque 
filamentos de tropomiosina recobrem os sítios de fixação da miosina. 
Os filamentos de tropomiosina, por sua vez, são mantidos no lugar pelas 
moléculas de troponina. 
Quando íons cálcio (Ca2+) se unem à troponina, esta sofre uma mudança de 
forma; essa mudança de conformação move a tropomiosina para longe dos 
sítios de ligação da miosina, na actina, e a contração muscular, 
subsequentemente, começa quando a miosina se liga à actina.
Tecido Muscular
Junção Neuromuscular
 Os neurônios que estimulam a contração das fibras musculares esqueléticas são 
chamados de neurônios motores somáticos. 
 Cada neurônio motor somático possui um axônio filiforme que se estende do encéfalo 
ou da medula espinal até um grupo de fibras musculares esqueléticas. 
 A fibra muscular se contrai em resposta a um ou mais potenciais de ação que se 
propagam ao longo de seu sarcolema e pelo seu sistema de túbulos T.
 Os potenciais de ação musculares originam-se na junção neuromuscular (JNM), a 
sinapse entre um neurônio motor somático e uma fibra muscular esquelética.
 Uma sinapse é a região na qual ocorre comunicação entre dois neurônios ou entre um 
neurônio e sua célula-alvo — neste caso, entre o neurônio motor somático e uma fibra 
muscular. 
Tecido Muscular
Junção Neuromuscular
Na maioria das sinapses, um pequeno espaço, chamado de fenda 
sináptica, separa as duas células. 
Como as células não estão fisicamente em contato, o potencial de ação de 
uma célula não é capaz de “saltar a fenda” de uma célula para a outra. 
Em vez disso, a primeira célula se comunica com a segunda, liberando uma 
substância química chamada de neurotransmissor.
Obrigado
paulo.salvador@Uniasselvi.com.br

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