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Bancos de Dados Unidade I Visão Geral de Banco de Dados

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Conceitos em 
Banco de Dados
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Rodrigo da Rosa
Revisão Técnica:
Prof. Me. Douglas Almendro
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Visão Geral de Banco de Dados
• Introdução
• Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados - SGBDs
• Modelo de Dados
• Outros Conceitos Importantes sobre Banco de Dados
 · O aluno deverá, ao final deste módulo, ter uma visão abrangente 
de pontos fundamentais relativos ao assunto Banco de Dados. Além 
disso, deverá compreender a importância de banco de dados no 
cotidiano das pessoas de modo geral.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Visão Geral de Banco de Dados
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Visão Geral de Banco de Dados
Introdução
Banco de dados segue a ideia de armazenamento de registros de conteúdos 
para possibilitar uma consulta em qualquer momento que se fizer necessário. 
Antigamente os registros em empresas, por exemplo, eram feitos em formulários 
de papel, seguindo uma ordem alfabética ou numérica de armazenamento, que 
estavam disponíveis, de modo geral, em certo tipo de mobiliário, como, por 
exemplo, em um arquivo.
Veremos a seguir que banco de dados faz parte da vida cotidiana de todas as pessoas.
Antes de definirmos Banco de Dados, precisamos entender o significado de 
duas palavras, que, para muitos, representam a mesma coisa: dado e informação. 
Estas palavras às vezes se confundem porque há uma relação muito próxima entre 
elas. Sendo assim, vamos às características de cada uma delas:
• Dados: são fatos que por si não têm um significado que possua sentido ou 
relevância. Por meio deles não é possível chegar a conclusões que possibilitem 
tomarmos decisões;
• Informações: são o resultado da organização dos dados através de um 
processamento qualquer, fazendo com que haja, deste modo, um significado 
entre eles em um contexto.
Para que fique mais claro, vamos exemplificar:
Suponha que você encontre em uma mesa um papel escrito com estas palavras: 
verde, caixa, pequena. O que representam, no seu ponto de vista, estas palavras? 
Perceba que elas são conhecidas, porém não nos remetem a um significado direto, 
ou seja, não há sentido algum. Sendo assim, as palavras brutas “verde, caixa e 
pequena” são classificadas como dados.
Agora, no momento em que organizamos estas palavras podemos obter uma 
informação. Sendo assim, teremos “a caixa verde é pequena”. Conseguimos, 
então, atribuir um significado ao conjunto de dados que tínhamos anteriormente.
Importante!
Um computador processa dados e não informações.
Importante!
Os bancos de dados podem ser definidos como um conjunto de dados registra-
dos sobre pessoas, objetos, lugares, empresas, que são estruturados de maneira 
organizada, com o propósito de servir para obtenção de alguma informação, ou 
seja, algo com significado.
8
9
Importante!
Um banco de dados não precisa, necessariamente, ser algo informatizado. Pode ser 
uma agenda telefônica ou um bloco de registros de produtos em estoque de uma 
empresa, por exemplo.
Importante!
Algumas aplicações mais comuns de banco de dados são listadas a seguir:
• Agências bancárias: cadastro de clientes, contas, depósitos, transferências, 
empréstimos e outras transações;
• Universidades: cadastro de alunos e de funcionários, de notas, de frequência, 
de cursos, de disciplinas e demais registros acadêmicos e institucionais;
• Empresas que atuam com vendas e compras: cadastro de produtos, estoque 
e clientes;
• Indústrias: cadastro de funcionários, maquinários, mobiliários, estoques e 
pedidos de itens;
• Quaisquer outras empresas que necessitam armazenar dados de seus 
clientes, fornecedores, parceiros, funcionários, estoques, itens de vendas e 
de compras, etc.
Com a chegada da Internet, sendo ela acessível às pessoas comuns, todos nós 
podemos ter uma interação, ainda que indireta, com banco de dados. Por exemplo, se 
decidimos comprar algo por meio de um site existem diversas opções de tal produto. 
Se fizermos uma busca por um item específico, a consulta é feita diretamente no 
banco de dados desta empresa e retorna os resultados possíveis para que tenhamos 
a oportunidade de optar por um ou outro. Ao cadastrarmos nossos dados no site 
para que o produto chegue ao nosso endereço, tais dados estão sendo armazenados 
também em um sistema de banco de dados daquela organização.
Sistemas Gerenciadores de 
Banco de Dados - SGBDs
Conforme estudamos, os bancos de dados não necessariamente são informa-
tizados. As pessoas e organizações podem manter banco de dados através de 
formulários, cadastros físicos, agendas, etc. Entretanto, à medida que elas vão 
acumulando grandes quantidades de dados, a consulta para a obtenção de infor-
mações se torna cada vez mais complicada e demorada. Os SGBDs surgiram, 
então, para trazerem benefícios desta natureza e também de outras ordens.
9
UNIDADE Visão Geral de Banco de Dados
Observe estas definições:
Importante!
O SGBD é um conjunto de programas que gerenciam a estrutura do banco de dados e 
controlam o acesso aos dados armazenados. O SGBD pode ser chamado de um software 
poderoso (ROB; CORONEL, 2011).
O SGBD é uma aplicação informatizada (software) que fornece a interface entre os dados 
que estão armazenados fisicamente no banco de dados e o usuário (SILBERSCHATZ; 
KORTH; SUDARSHAN, 2012).
Um SGBD é uma coleção de dados inter-relacionados e um conjunto de programas para 
acessar estes dados (DAMAS, 2007).
Trocando ideias...
Deste modo, podemos dizer que os SGBDs são os recursos de software que 
gerenciam banco de dados e que dão condições para que os usuários interajam 
com os dados ali armazenados.
A utilização destes sistemas produz grandes benefícios, como, por exemplo:
• a gerência de grandes volumes de dados;
• a recuperação rápida de informações a partir dos dados armazenados;
• a redução de dados redundantes, quando são utilizados padrões relacionais 
(que serão discutidos posteriormente, ainda nesta unidade);
• a redução de informações inconsistentes: dois endereços residenciais cadastra-
dos para um mesmo cliente, por exemplo;
• a segurança, uma vez que são exigidos usuário e senha de acesso para alguém 
manipular os dados, alémdo fato de que é possível definir limites de acesso 
para cada usuário;
• o compartilhamento de dados, já que estes sistemas podem ser acessados por 
vários usuários e aplicações.
Importante!
Softwares como Oracle, SQL Server, MySQL, Access, dentre outros, não devem ser 
chamados de Banco de Dados, como muitas vezes ouvimos. Estes fazem parte do 
contexto dos SGBDs, pois atuam diretamente na gestão dos dados.
Importante!
Os usuários de um SGBD podem ser classificados como:
• Usuários comuns: são aqueles que interagem com banco de dados, porém 
não possuem conhecimento técnico de estruturas e processos. São exemplos 
aquelas pessoas que vão a uma agência bancária para realizar uma operação 
qualquer no caixa eletrônico. Quando são solicitadas senhas de acesso, ou são 
dadas opções de escolha de transações, ou no momento da efetivação de uma 
operação, este tipo de usuário está lidando com banco de dados;
10
11
• Usuários administradores: são aqueles responsáveis por definirem privilégios 
de acessos a outros usuários, criarem ou excluírem tabelas, programarem 
em SGBDs, realizarem a manutenção dos sistemas de banco de dados, 
dentre outros. São conhecidos como DBAs (DataBase Administrator) ou 
administradores de banco de dados, profissionais que são remunerados para 
atuarem desta maneira.
• Usuários programadores de aplicações: profissionais de TI que desenvolvem 
suas aplicações utilizando linguagens de programação e realizam a comunicação 
de tais aplicações com um banco de dados ou mais.
Modelo de Dados
Um modelo é uma estrutura, normalmente gráfica, que nos fornece condições 
de compreendermos melhor e mais facilmente uma realidade. Quando um arquiteto 
planeja uma casa, ele deve primeiramente elaborar a planta deste empreendimento. 
Esta planta é um exemplo de modelo. Expressa através de uma representação 
gráfica a realidade a ser construída.
Um modelo de dados é um modelo que segue uma estrutura lógica de 
representação dos dados (de uma realidade). Um modelo pode ser iniciado com 
descrição de apenas parte de um problema e, na medida em que novos problemas 
são compreendidos, poderão ser incorporados na estrutura já desenvolvida até que 
se tenha uma compreensão geral de uma realidade.
Os modelos de dados são importantes para facilitar a interação entre pessoas 
que participam de um determinado projeto, como, por exemplo, o projetista 
de banco de dados, o programador de aplicação e o usuário final. O primeiro é 
responsável por gerenciar o projeto de banco de dados por completo, considerando 
a análise de sistemas como recurso fundamental para a entrega de um ótimo e 
eficiente trabalho. O segundo, como descrito anteriormente, será responsável por 
desenvolver aplicações e criar condições de acesso destas aplicações ao banco de 
dados. O terceiro é o cliente, aquele que possui um problema que gera a necessidade 
da organização e implementação de um projeto de banco de dados.
São exemplos de Modelos de Dados:
• Modelo Hierárquico: um dos primeiros modelos de banco de dados e que 
apresentam os dados em uma estrutura que segue uma hierarquia, às vezes 
chamada de árvore invertida, pois a análise deve ser feita de cima para baixo, 
onde a raiz está no topo. Existem relações do tipo pai-filho onde um pai pode 
ser relacionado com um ou mais nós filhos, enquanto que cada filho pode ser 
relacionado somente com o seu nó pai.
11
UNIDADE Visão Geral de Banco de Dados
Um exemplo de modelo hierárquico é a representação organizacional de 
uma empresa:
Figura 1 – Exemplo de modelo hierárquico de uma empresa
Por meio deste modelo, é possível verificar que o nó raiz é a PRESIDÊNCIA. 
Este é um nó pai e está relacionado com um nó filho chamado DIRETORIA.
Já o nó DIRETORIA é nó pai de GERÊNCIA COMERCIAL, de GERÊNCIA 
FINANCEIRA e de GERÊNCIA DE TI (nós filhos). Esta é a leitura que deve ser 
realizada até o fim desta estrutura.
• Modelo em Rede: modelo que foi desenvolvido para servir como se fosse uma 
evolução do modelo hierárquico, pois deveria solucionar muitos dos problemas 
que ocorriam no anterior.
Importante!
O modelo em rede foi criado para representar relacionamentos de dados complexos com 
mais eficiência do que o modelo hierárquico, melhorar o desempenho dos bancos de 
dados e impor um padrão a eles (ROB; CORONEL, 2011).
Trocando ideias...
Como padrões que surgiram junto com este modelo, podemos citar:
1. esquema de banco de dados: projeto geral do banco de dados que pode 
ser observado pelo administrador. Em outras palavras, é a visão do banco 
de dados como um todo por meio de uma organização conceitual;
2. Linguagem de Gerenciamento de Dados ou Linguagem de Controle 
de Dados (LCD): define o ambiente em que haverá o gerenciamento dos 
dados e também as formas de acesso aos dados em um banco de dados;
3. Linguagem de Definição de Dados (DDL): usada quando se pretende 
definir as estruturas de dados em banco de dados;
4. Linguagem de Manipulação de Dados (DML): usada quando se pretende 
realizar a manipulação dos dados que estão inseridos no contexto de banco 
de dados.
12
13
No modelo em rede, existe a possibilidade de que um nó filho tenha mais de um 
nó pai, diferentemente do modelo hierárquico.
A figura a seguir apresenta um exemplo de modelo em rede.
CONTAS A PAGAR
DEPARTAMENTO
FINANCEIRO
CONTAS
A RECEBER
RELATÓRIO DE
COMPRAS
VENDEDORES
RELATÓRIO DE
VENDAS
Figura 2 – Exemplo de modelo em rede
Neste modelo, podemos perceber que RELATÓRIO DE VENDAS é nó filho 
de dois nós pais, DEPARTAMENTO FINANCEIRO e VENDEDORES. O nó 
DEPARTAMENTO FINANCEIRO é nó pai de mais dois nós filhos ainda, CONTAS 
A PAGAR e CONTAS A RECEBER.
Apesar de o modelo em rede surgir como um aprimoramento do modelo 
hierárquico, ele não conseguiu atingir um nível satisfatório de aceitação e, deste 
modo, um novo modelo passou a existir, sendo o modelo mais utilizado até os dias 
atuais: o modelo relacional.
• Modelo Relacional: surgiu em 1970 e foi desenvolvido pelo matemático Edgar 
Frank Codd. Ele apresentou sua pesquisa no artigo “A Relational Model of Data 
for Large Shared Data Banks” (Um Modelo Relacional de Dados para Grandes 
Bancos de Dados Compartilhados). Baseou-se na teoria dos conjuntos, que é 
um ramo da matemática, para propor este modelo que descreve a organização 
dos dados por meio de relações, por vezes chamadas de tabelas, que possuem 
linhas e colunas.
Importante!
TUPLA é o nome dado a cada uma das linhas de uma relação/tabela.
Importante!
Os softwares Microsoft SQL Server, Oracle, DB2, MySQL, dentre outros, são conhecidos como 
softwares de banco de dados relacionais, pois utilizam a ideia do modelo relacional para 
processar os dados.
Ex
pl
or
13
UNIDADE Visão Geral de Banco de Dados
A figura a seguir apresenta um exemplo de modelo relacional:
Tabela 1 – Exemplo de modelo relacional
Tabela Cliente
Tabela Dependente
CLI_COD CLI_NOME CLI_END CLI_CID CLI_UF CLI_CEP CLI_TEL
100090 João Pedro Rua x, 1 São Paulo SP 03748-987 1139840987
100091 Ricardo Toledo Rua y, 92 Lapa SP 04987-978 11984567586
100092 Jonas Barbosa Rua z, 39 São Paulo SP 02983-987 11977893846
DEP_COD DEP_NOME DEP_FONE CLI_COD
900000 Rafael Toledo 11987997364 100091
900001 Frank Barbosa 11957466378 100092
900002 Richard Barbosa 11946578992 100092
Perceba que neste exemplo temos duas tabelas chamadas de CLIENTE e 
DEPENDENTE. Cada uma delas é responsável por armazenar dados de referências 
pessoais, como nome, endereço e telefone. Elas se relacionam por meio da coluna, 
também chamada de “atributo” como exemplo, CLI_COD.
Observando a figura 3, é possível saber quem é (ou quem são) o dependente do cliente 
Jonas Barbosa?Ex
pl
or
Cada tupla da tabela dependente pode se relacionar, neste caso, com apenas 
uma tupla da tabela cliente, enquanto que cada tupla da tabela cliente pode se 
relacionar com uma ou mais tuplas da tabela dependente.
Fica simples, deste modo, notar que o cliente João Pedro não possui dependente 
descrito no modelo. Já o cliente Jonas Barbosapossui dois dependentes, sendo 
eles Frank Barbosa e Richard Barbosa.
O modelo relacional será objeto de estudo mais detalhado desta disciplina.
• Modelo Entidade-Relacionamento (MER): a exemplo do modelo relacional, 
este modelo tem recebido grande aceitação até os dias atuais. Surgiu em 
1976, desenvolvido pelo cientista da computação Peter Chen. Ele não é uma 
evolução do apresentado anteriormente, mas sim uma forma de abordar o 
conjunto de relações de uma maneira mais simples de serem compreendidas, 
pois utiliza representação gráfica para descrever atividades complexas. Uma 
ideia complementa a outra.
Os principais componentes deste modelo são: as entidades, os atributos e os 
relacionamentos.
14
15
A figura a seguir apresenta um exemplo básico deste modelo:
Figura 3 – Exemplo de Modelo Entidade-Relacionamento
Podemos perceber que esta representação gráfica apresenta as entidades 
CLIENTE e DEPENDENTE, que eram chamadas de tabelas no modelo relacional. 
Conforme a descrição, um cliente pode ter apenas um ou mais dependentes, 
enquanto que cada dependente pode ser dependente de apenas um cliente.
Em um projeto de banco de dados, geralmente utilizam-se ambos os modelos 
(relacional e entidade-relacionamento), pois no primeiro os dados podem ser 
visualizados, o que não acontece no segundo. Entretanto, o segundo modelo 
permite uma percepção mais facilitada do arranjo geral do projeto e da relação 
existente entre cada uma das entidades que compõem o projeto como um todo.
O modelo entidade-relacionamento será objeto de estudo mais detalhado 
desta disciplina.
• Modelo Orientado a Objetos (MOO): neste modelo, os dados e também 
seus relacionamentos são estruturados em um único lugar chamado de OB-
JETO. Grandes complexidades em relação ao assunto banco de dados exi-
gem modelos que atendam problemas desta natureza e, neste caso, o MOO 
é uma boa solução. Surgiu em 1980 com este propósito, uma vez que lin-
guagens de programação orientadas a objetos foram ganhando forte espaço 
dentre as aplicações.
Os dados são manipulados pelas aplicações, as informações são armazenadas 
em objetos e não em tabelas com linhas e colunas.
O código de uma aplicação (qualquer linguagem de programação orientada a 
objetos) é armazenado junto aos próprios dados.
São representados pelo diagrama de classes da UML.
UML signifi ca Uni� ed Modeling Language ou Linguagem de Modelagem Unifi cada e permite 
representar sistemas de maneira padronizada, utilizando técnicas de características gráfi cas 
e fazendo com que projetos sejam visualizados de maneira mais intuitiva e elucidativa. Pos-
sui mais de 10 diagramas para representar funções específi cas de um sistema.
Ex
pl
or
Artigo SQL Magazine 61 - Introdução à Linguagem de Modelagem Unifi cada.
https://goo.gl/dmJul0Ex
pl
or
15
UNIDADE Visão Geral de Banco de Dados
A figura a seguir apresenta um exemplo de modelo orientado a objetos.
Figura 4 – Exemplo de Modelo Orientado a Objetos utilizando diagrama de classes
Podemos observar neste diagrama que a estrutura de atributos está associada 
a funções de uma aplicação. Um exemplo é: em DEPARTAMENTO (chama-se 
classe Departamento) os atributos são “Id”, “Nome” e “Local”, enquanto que 
as funções da aplicação são “CadastrarDepartamento”, “EditarDepartamento”, 
“ExcluirDepartamento” e “ConsultarDepartamento”.
Ao lado da classe DEPARTAMENTO existe o número 1, enquanto que ao lado 
da classe FUNCIONÁRIO existe a indicação 0..*. Isto quer dizer que:
1. pode haver um departamento que não possui nenhum funcionário;
2. pode haver um departamento que possui muitos funcionários;
3. cada funcionário está associado a apenas um departamento.
Outros Conceitos Importantes 
sobre Banco de Dados
• Banco de Dados Paralelos: os sistemas gerenciadores de banco de dados 
paralelos (SGBDP) surgiram no final da década de 80 na tentativa de solucionar 
problemas dos chamados gargalos de dispositivos E/S.
Importante!
E/S é um termo utilizado para abreviar a expressão Entrada/Saída. Em se tratando de 
dispositivos E/S, nos referimos aos dispositivos de Entrada/Saída que são presentes 
em nosso dia-a-dia, como, por exemplo, teclado, mouse, scanner (Entrada) e monitor, 
impressora (Saída).
Você Sabia?
16
17
O que vem em mente quando ouvimos a palavra “gargalo”?
Ex
pl
or
Esta palavra nos remete à ideia de algo que limita a passagem de algo. Em 
outras palavras, se tomarmos como exemplo um funil percebemos que a entrada 
é larga, enquanto que a saída é estreita. Se despejarmos algum líquido na entrada, 
haverá uma limitação na saída que fará com que a velocidade em que este líquido 
saia seja muito menor à velocidade com que o líquido entrou no objeto.
O problema de gargalo de dispositivos de E/S ocorre porque a velocidade de 
processamento dos dados e também de transmissão destes dados por uma rede 
evolui consideravelmente com o tempo, enquanto que a velocidade de acesso aos 
discos rígidos, por exemplo, não evolui na mesma proporção. Deste modo, podemos 
imaginar uma enxurrada de dados sendo processados para serem armazenados em 
disco em uma velocidade alta, porém a velocidade com que os dados são alocados 
no HD não é suficiente para acompanhar tal processamento.
Importante!
Sistemas paralelos consistem em um conjunto de componentes (processadores, memó-
ria e discos) que podem se comunicar entre si por meio de uma rede de interconexão 
(barramento ou malha, por exemplo). (SILBERSCHATZ; KORTH; SUDARSHAN, 2012.)
Trocando ideias...
A figura a seguir apresenta um exemplo de arquiteturas de banco de dados paralelas:
Figura 5 – Arquiteturas de banco de dados paralelas, segundo SILBERSCHATZ; 
KORTH; SUDARSHAN, 2012: a) memória compartilhada; b) disco compartilhado
Podemos observar na figura 5a que nesta estrutura existem cinco processadores 
que compartilham uma única memória. Neste caso, os processadores podem se 
comunicar e os dados da memória podem ser acessados por qualquer processador. 
17
UNIDADE Visão Geral de Banco de Dados
Na figura 5b notamos que qualquer um dos cinco processadores pode acessar 
qualquer um dos três discos diretamente. Cada processador possui uma única 
memória associada a si.
Os sistemas paralelos são utilizados quando há a necessidade de realização 
de consultas em bancos de dados muito grandes e contribuem para a melhora 
de velocidades de processamento e E/S, pois utilizam diversos processadores, 
memórias e discos funcionando em paralelo.
• Banco de Dados Distribuídos: em um sistema com a característica distri-
buída, o banco de dados é armazenado em diversos computadores que se 
comunicam entre si por meio de uma rede.
Ao contrário dos sistemas paralelos de banco de dados, os sistemas distribuídos 
não compartilham dispositivos.
A figura a seguir apresenta um exemplo de arquitetura de banco de dados distribuída:
São Paulo
Es
taç
õe
s d
e T
rab
alh
o
Estações de Trabalho
Estações de Trabalho Estações de Trabalho
ServidorServidor
Servidor
Servidor
Dados
Dados Dados
Dados
Rio de Janeiro
Campo Grande São José do Rio PretoRede de Computadores
Figura 6 – Arquitetura de Banco de Dados Distribuída, conforme Rosário (2013)
18
19
Podemos observar nesta arquitetura que existem quatro cidades distantes 
geograficamente, cada uma possuindo um sistema com servidor e banco de dados, 
porém comunicam-se entre si por meio de uma rede. Deste modo, o sistema 
localizado em Campo Grande, por exemplo, pode consultar dados que estejam 
armazenados no Rio de Janeiro, São Paulo e/ou São José do Rio Preto.
• Banco de Dados Não-Relacionais: o avanço das possibilidades de 
armazenamento e processamento de grandes volumes de dados, principalmente 
na web, trouxe problemas de limitações aos modelos de banco de dados 
relacionais, pois apresentam instabilidade quando este é o contexto. Outro 
problema apresentado é o fato de que quanto maior for o volume de dados 
a serem gerenciados, mais recursos como processadores, memórias e discos 
serão necessários, tornando o sistemacada vez mais caro.
NoSQL é um termo utilizado para classificar banco de dados do tipo Não-
Relacional de código aberto. Surgiu em 1998, criação de Carol Strozzi.
Bancos de dados Não-Relacionais não exigem computadores superpoderosos e 
contam com a facilidade de manutenção que descarta a necessidade de muitos 
profissionais atuando nestes sistemas. Eles são fundamentais para acompanhar 
os avanços da tecnologia empregados nas redes sociais, em conteúdos que são 
gerados diariamente por dispositivos móveis e também pelo enorme volume 
de pessoas que se conectam a eles.
19
UNIDADE Visão Geral de Banco de Dados
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Artigos – Aprimoramento Rápido e Essencial
DEVMEDIA.
https://goo.gl/5fExE4
Conferências de Oracle Code Developer
ORACLE.
http://www.oracle.com.br
O Que é Banco de Dados
ROSÁRIO, Luiz Garetti.
https://goo.gl/w2C5tm
 Leitura
A Relational Model of Data for Large Shared Data Banks
CODD, E. F. A relational model of data for large shared data banks. Communications 
of the ACM, volume 13, number 6, June, 1970. IBM Research Laboratory, San Jose, 
California.
https://goo.gl/f9CKkg
20
21
Referências
DAMAS, Luís. SQL – Structured Query Language. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2007. 384 p.
ROB, Peter; CORONEL, Carlos. Sistemas de banco de dados – projeto, imple-
mentação e administração. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 711 p.
ROSÁRIO, Luiz Garetti. O que é banco de dados. Disponível em: <http://
imasters.com.br/banco-de-dados/o-que-e-banco-de-dados-distribuido/?trace=151
9021197&source=single>. Acesso em: 6 fev. 2017.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de 
banco de dados. 6ª ed. Elsevier, 2012. 904 p.
21

Outros materiais