Buscar

Bancos de Dados Unidade III SGBDs Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conceitos em 
Banco de Dados
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Rodrigo da Rosa
Revisão Técnica:
Prof. Me. Douglas Almendro
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
• Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
• SGBDRs
• Linguagem SQL
 · O aluno deverá, ao final deste módulo, reconhecer as particularida-
des de cada um dos SGBDRs apresentados. Além disso, deverá ser 
capaz de identificar os pontos fortes e fracos de cada um deles em 
situações reais.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Sistemas Gerenciadores 
de Banco de Dados
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
Quando o assunto é banco de dados, muitas pessoas, inclusive da área de TI, 
lembram-se de softwares, como, por exemplo, Oracle®, SQL Server®, MySQL®, 
dentre outros. Conceitualmente este é um erro que se comete, pois os bancos de 
dados não necessariamente precisam ser informatizados. Pessoas e organizações 
podem manter banco de dados através de formulários, cadastros físicos, agendas, 
por exemplo. Entretanto, à medida que elas vão acumulando grandes quantidades 
de dados, a consulta para a obtenção de informações se torna cada vez mais 
complicada e demorada. Surgiram, então, os SGBDs (Sistemas Gerenciadores 
de Banco de Dados, do inglês Data Base Management System (DBMS)), cujo 
significado é Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados e que auxiliam as empresas 
a terem maior controle de seus dados, independentemente do volume que tenham.
Importante!
O SGBD é um conjunto de programas que gerenciam a estrutura do banco de dados e 
controlam o acesso aos dados armazenados. O SGBD pode ser chamado de um software 
poderoso (ROB; CORONEL, 2011).
O SGBD é uma aplicação informatizada (software) que fornece a interface entre os dados 
que estão armazenados fisicamente no banco de dados e o usuário (SILBERSCHATZ; 
KORTH; SUDARSHAN, 2012).
Um SGBD é uma coleção de dados inter-relacionados e um conjunto de programas para 
acessar estes dados (DAMAS, 2007).
Trocando ideias...
Os SGBDs são, desta forma, recursos de software que gerenciam banco de dados 
e que dão condições para que os usuários interajam com os dados ali armazenados.
As vantagens destes sistemas são, em síntese:
• a capacidade de gerenciar grandes volumes de dados;
• a capacidade de rápida recuperação de informações a partir dos dados 
armazenados;
• a redução de dados redundantes, quando são utilizados padrões relacionais;
• a redução de informações inconsistentes: dois endereços residenciais 
cadastrados para um mesmo cliente, por exemplo;
• a segurança, uma vez que são exigidos usuário e senha de acesso para alguém 
manipular os dados, além do fato de que é possível definir limites de acesso 
para cada usuário;
• o compartilhamento de dados, já que estes sistemas podem ser acessados por 
vários usuários e aplicações.
8
9
Softwares como Oracle, SQL Server, MySQL, Access, dentre outros, não devem 
ser chamados de banco de dados. Estes fazem parte do contexto dos SGBDs, pois 
atuam diretamente na gestão dos dados. Existem SGBDs para as mais diversas 
plataformas de hardware e também de sistemas operacionais.
SGBDRs
SGBDRs são Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados que atuam de acordo 
com o conceito de modelos de dados relacionais para controle e acesso aos dados. 
São utilizados quando se pretende implementar funcionalidades das linguagens de 
definição de dados (DDL ou Data Definition Language) e de manipulação de dados 
(DML ou Data Manipulation Language). Estas linguagens lidam com a criação, 
alteração e remoção de tabelas e inserção, atualização e remoção de registros 
nestas tabelas.
Para que um SGBD seja relacional, deve seguir as 13 regras definidas por Edgar 
Frank Codd (12 regras mais uma fundamental), em 1985. Foi ele o criador do 
modelo relacional de dados. As regras são oriundas de seu artigo publicado em 
1985 e são elas (ROB e CORONEL, 2011):
Regra zero ou fundamental: todas as demais regras baseiam-se na noção de 
que para que um banco de dados seja considerado relacional, ele deve utilizar seus 
recursos relacionais para seu próprio gerenciamento.
• Regra da informação: toda informação de um banco de dados relacional deve 
ser representada logicamente como valores de colunas em linhas nas tabelas.
• Regra da garantia de acesso: todos os dados de uma tabela (valor atômico) 
podem ser acessados usando o nome da tabela, o valor da chave primária da 
linha e o nome da coluna.
• Regra do tratamento sistemático de valores nulos: os valores nulos devem 
ser representados e tratados de modo sistemático, independentemente do tipo 
de dados.
• Regra do catálogo on-line dinâmico com base no modelo relacional: os 
metadados devem ser armazenados e gerenciados como dados comuns, ou seja, 
em tabelas no interior do banco de dados. Devem também estar disponíveis 
aos usuários autorizados, utilizando a linguagem relacional do banco.
Metadados são dados que descrevem outros dados, ou seja, informações úteis para 
identifi car, localizar, compreender e gerenciar dados (IBGE.gov.br, 2017).
Exemplo: podemos ter uma tabela que armazena as tabelas criadas por cada usuário do 
sistema e outra tabela que irá armazenar o nome do criador da tabela, horário da criação, 
proprietário da tabela, entre outros dados.
Ex
pl
or
9
UNIDADE Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
• Regra da sublinguagem ampla de dados: um banco de dados relacional 
pode suportar várias linguagens, porém deve possuir ao menos uma linguagem 
declarativa de sintaxe bem definida com suporte a definição de dados, a 
definição de visões, a manipulação de dados, as restrições de integridade, a 
autorização e a gerenciamento de transações.
• Regra da atualização de visões: qualquer visão que teoricamente possa ser 
atualizada deve ser por meio do sistema.
Visão em banco de dados, ou View, pode ser considerada uma tabela virtual onde uma 
consulta é armazenada em um objeto de modo a facilitar o desenvolvimento de uma sintaxe 
para execução desta consulta.
Exemplo: Dada a sintaxe de uma consulta simples: SELECT cod_cli FROM cliente;. Ela é 
usada para recuperaro código de todos os clientes armazenados na tabela cliente. Podemos 
encapsular esta consulta em uma view chamada, por exemplo, consulta_codigo. Ao 
realizarmos a consulta de cliente_codigo (SELECT * FROM cliente_codigo;) o resultado 
será o mesmo da primeira consulta, pois a primeira sintaxe é que será interpretada.
Ex
pl
or
• Regra da inserção, atualização e exclusão de alto nível: o banco de dados 
deve dar suporte à configuração do nível de inserções, atualizações e exclusões. 
Em outras palavras, as tarefas de manipulação de dados devem permitir a 
ocorrência em diversas linhas de uma vez, ao invés de apenas uma por vez.
• Regra da independência física dos dados: se houver alterações nos métodos 
de acesso ou nas estruturas de armazenamento físico, os aplicativos e recursos 
ad hoc não são afetados logicamente.
Ad hoc é uma expressão para designar algo provisório. É uma expressão latina que signi- 
fica “para esta finalidade”. Um exame ad hoc, por exemplo, é um exame feito para um 
propósito específico e não permanente. Recursos ad hoc são recursos utilizados para um 
propósito específico também.
Ex
pl
or
• Regra da independência lógica de dados: se houver alterações de estruturas 
de tabelas que preservam os valores originais dela (inserção de colunas, por 
exemplo), os aplicativos e recursos ad hoc não são afetados logicamente.
• Regra da independência de integridade: todas as restrições de integridade 
relacional devem ser definidas na linguagem relacional e armazenadas no 
catálogo do sistema e não em programas/ aplicações.
• Regra da independência de distribuição: os usuários e aplicações não são 
afetados pela localização dos dados, estejam eles centralizados ou distribuí-
dos fisicamente.
• Regra da não transposição das regras: se o sistema dá suporte a acesso de 
baixo nível aos dados, não deve haver um modo de negligenciar as regras de 
integridade do banco de dados.
10
11
Embora estas regras definam muito bem um sistema gerenciador de banco de 
dados relacional, servem atualmente como referência para os desenvolvedores, 
pois até mesmo aqueles que estão no topo dos mais utilizados não dão suporte 
integral a todas elas.
O Oracle® é considerado o SGBD mais popular, segundo a db-engines.com 
(DB-ENGINES.COM, 2017), entidade que coleta dados e fornece informações 
sobre SGBDs, relacionais ou não, do mercado. A figura abaixo apresenta o ranking 
de popularidade envolvendo somente SGBDRs.
Figura 1. Ranking dos SGBDRs mais populares (DB-ENGINES.COM, 2017)
Os dados coletados são baseados em indicadores que dizem respeito às 
referências em sites de busca mais conhecidos e frequência em debates sobre o 
assunto SGBDs.
A seguir iremos descrever alguns destes sistemas que estão mais no topo do ranking.
SGBDRs Comerciais
• Oracle: Larry Ellison, Bob Miner e Ed Oates firmaram a sociedade Oracle 
Corporation em 1977. Os dois primeiros ficaram responsáveis por criar um 
sistema de linguagem SQL para a CIA (Agência de Inteligência Americana) 
que deveria funcionar com computadores IBM. Eles chamaram o projeto de 
Oracle, porém ele não foi bem aceito, sendo considerado até mesmo um 
desastre. Mesmo assim se empenharam em continuar com a ideia de um 
banco de dados relacional. A primeira versão do Oracle foi comercializada para 
computadores IBM em 1984. Ele é escrito em linguagem de programação C 
é está disponível para sistemas IBM, Microsoft, Linux e outros.
11
UNIDADE Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
Como benefícios do SGBDR Oracle, podemos citar:
1. rápida recuperação de falhas no sistema: existem mecanismos que conse-
guem fazer reparações no sistema garantindo maior segurança dos dados;
2. uso na WEB: existe a possibilidade de utilização do Oracle em ambientes Web;
3. é compatível com a maioria dos sistemas operacionais mais utilizados;
4. acessa dados dispostos de maneira distribuída;
5. mantém alto grau de confidencialidade dos dados: é considerado um sistema 
seguro, pois os dados não são acessíveis por qualquer perfil de usuário;
6. trabalha com sistema de backup de dados: é possível garantir que os dados 
estarão sempre protegidos, uma vez que são realizadas cópias deles sempre 
que necessário;
7. é capaz de armazenar dados binários como filmes, áudios e imagens;
8. pode ser acessado simultaneamente por diversos usuários sem reduzir seu 
desempenho (escalabilidade).
• Microsoft SQL Server: a primeira versão do SQL Server chegou ao mercado 
no ano de 1988. No ano anterior foi quando tudo começou. Foi criado por meio 
de uma parceria entre Microsoft e Sybase, inicialmente para a plataforma OS/2 
(sistema operacional da IBM), parceira esta que terminou no ano de 1994, 
porém a Microsoft continuou tendo os direitos de aperfeiçoar e comercializar 
este produto. A parceira teve fim quando houve o lançamento da versão para 
o Windows NT (sistemas operacionais Windows para ambientes corporativos).
O MS SQL Server pode ser utilizado de duas maneiras: a primeira é através 
de linhas de comando (instruções T-SQL) para criação de usuários e de tabelas, 
permissões para os usuários criados, inserção de dados, dentre outras tarefas; a 
segunda é através de ambiente gráfico.
T-SQL (Transact-SQL) é uma extensão da linguagem SQL para o SQL Server, implementada 
pela Microsoft. É utilizada para acesso e manipulação de dados por meio de uma aplicação.Ex
pl
or
Abaixo um exemplo de criação de usuários utilizando ambos os métodos (W3II.
com, 2017).
Usando T-SQL
Create login yourloginname with password=’yourpassword’
Podemos notar que esta sintaxe permite a criação de um usuário e a respectiva 
senha de seu acesso. Um exemplo para o usuário João Rocha com senha p@
ajh39 seria:
Create login j.rocha with password=’ p@ajh39’
12
13
Usando o ambiente gráfi co (SSMS - SQL Server 
Management Studio)
O SSMS (SQL Server Management Studio) é um ambiente integrado para 
acessar, configurar, gerenciar, administrar e desenvolver todos os componentes 
do SQL Server. O SSMS combina um amplo grupo de ferramentas gráficas 
com vários editores de script avançados para fornecer acesso ao SQL Server 
para desenvolvedores e administradores de todos os níveis de conhecimento 
(MICROSOFT.COM, 2017).
Figura 2. Criação de usuário por meio do SQL Server Management Studio
Alguns benefícios do MS SQL Server são:
1. capacidade de gerenciar grandes volumes de dados armazenados no banco 
de dados;
2. acesso rápido e de alto desempenho aos dados do banco;
3. custo menor que o do Oracle, por exemplo;
4. suporte à linguagem T-SQL para consultas complexas.
5. ambiente gráfico Management Studio.
• IBM DB2: A IBM lançou em 1983 o DB2, baseado em SQL/DS para ser 
trabalhado exclusivamente em mainframes. Muito tempo depois o DB2 
começou a ser aplicado também em plataformas de servidores como Unix e 
Windows e mais adiante em Linux. Hoje em dia existem versões para OS/2, 
conhecida como DB2/2.
13
UNIDADE Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
Importante!
Mainframes são computadores de grande porte usados para processamento de elevado 
volume de dados. São sistemas centrais em grandes empresas e conseguem executar 
tarefas com alta velocidade.
Você Sabia?
Figura 3. Mainframe IBM
Fonte: iStock/Getty Images
O IBM DB2 permite que sua administração seja em linhas de comando quanto em 
ambiente gráfico, este último uma multiplataforma Java. Abaixo são apresentadas 
duas formas de criação de tabelas no BD2 (modo comandos e modo gráfico):
Figura 4. Criando tabelas em modo texto (comandos)
14
15
Neste caso, é necessário conhecimento técnico para estruturar o texto com o 
máximo de detalhes possível. O exemplo mostra a construção de duas tabelas (ta-
bela1 e tabela2) que possuem as mesmas características, ou seja, possuem duas co-
lunas de mesmo nome e estas possuem, respectivamente, o mesmo tipo de dados.
Figura 5. Ambiente gráfi co do DB2 para criação de tabelas
Podemos notar na figura anterior que o ambiente gráfico para a criação de 
tabelas do DB2 permite a indicaçãodos nomes das colunas, dos tipos de cada 
coluna e ainda definir outros parâmetros, como a chave primária, se a coluna 
poderá ou não ter valores nulos e a quantidade máxima de caracteres que uma 
coluna poderá ter.
Abaixo alguns benefícios do IBM DB2:
1. utiliza logs para armazenar dados, ainda que antigos, para facilitar a 
recuperação do banco de dados em algum ponto passado;
2. possui alta confiabilidade na questão de proteção dos dados;
3. permite armazenar dados em computadores de diversas características, 
desde os mais simples até os mais robustos;
4. possui certa facilidade de instalação e de uso;
5. inclui tecnologias compatíveis com a Web;
6. é capaz de armazenar diversos tipos de dados, como, por exemplo, texto, 
áudio, vídeo e imagem.
Para efeitos de comparação de estrutura SQL para criação de tabelas envolvendo 
estes três grandes sistemas gerenciadores de banco de dados, vamos apresentar 
cada uma delas abaixo, escritas por meio de texto:
15
UNIDADE Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
Tabela 1. Comparação entre estruturas de criação de tabelas em três grandes SBGDRs
ORACLE MS SQL SERVER IBM DB2
CREATE TABLE tabela1 (
 tab_cod integer,
 tab_descricao 
varchar2(20)
);
CREATE TABLE tabela1 (
 tab_cod int,
 tab_descricao 
Nvarchar(20)
);
CREATE TABLE DA. tabela1 (
 tab_cod integer,
 tab_descricao varchar(20)
);
Perceba que as estruturas são basicamente as mesmas. Isso porque todos os 
SGBDs que são relacionais executam comandos na linguagem SQL (Structured 
Query Language).
Linguagem SQL
A linguagem SQL (Structured Query Language ou Linguagem de Consulta 
Estruturada) é uma linguagem padrão de banco de dados relacional que permite a 
manipulação de dados por meio de um SGBDR. Com ela é possível realizar diversas 
tarefas, como, por exemplo, gerenciar usuários, criar tabelas, inserir e atualizar 
dados nas tabelas, consultar informações, controlar transações, entre outros.
Esta linguagem é composta por quatro outras linguagens que possuem funções 
específicas e são utilizadas dependendo da tarefa que se precisa executar. São elas:
• Linguagem de Definição de Dados (DDL – Data Definition Language): 
inclui comandos para criação, alteração ou remoção de objetos de banco de 
dados. Alguns exemplos destes comandos são:
1. CREATE: utilizado para criação de objetos no banco de dados. CREATE 
TABLE, para criação de tabelas ou CREATE VIEW, para criação de visões, 
são exemplos;
CREATE TABLE tabela1 (
tab_cod integer,
tab_descricao varchar2(20)
);
Neste exemplo foi criada uma tabela chamada “tabela1” com duas colunas, 
tab_cod e tab_descricao.
2. ALTER: utilizado para alteração de estruturas de objetos do banco de dados. 
ALTER TABLE, para alterar a estrutura de uma tabela é um exemplo;
ALTER TABLE tabela1 MODIFY (tab_descricao varchar2(3));
16
17
Neste exemplo a coluna tab_descricao da tabela1 teve seu tipo de dados 
modificado, de varchar2(20) para varchar2(30).
3. DROP: utilizado para remover objetos do banco de dados. Por exemplo, 
o comando DROP TABLE remove uma tabela e o comando DROP VIEW 
remove uma visão.
DROP TABLE tabela1;
Este comando elimina a tabela1 do banco de dados.
• Linguagem de Manipulação de Dados (DML – Data Manipulation 
Language): inclui comandos para inserção, atualização, remoção e consulta 
de dados em banco de dados. Alguns exemplos destes comandos são:
1. INSERT: utilizado para inserção de dados (linhas) em tabelas do banco 
de dados;
INSERT INTO tabela1 VALUES (198, ‘bola de futebol’);
Este comando insere uma linha em tabela1. “198” é um dado da coluna tab_cod 
e ‘bola de futebol’ é dado da coluna tab_descricao.
2. UPDATE: utilizado para atualizar dados de uma ou mais linhas de tabelas 
do banco de dados;
UPDATE tabela1 SET tab_descricao = ‘bola de basquete’ WHERE tab_cod = 198;
Neste exemplo, o dado “bola de futebol” é substituído por “bola de basquete” na 
tabela1, na linha onde tab_cod é igual a 198.
3. DELETE: utilizado para remover linhas das tabelas do banco de dados;
DELETE FROM tabela1 WHERE tab_cod = 198;
Neste caso a linha onde a coluna tab_cod possui o dado 198 é removida da 
tabela1.
4. SELECT: utilizado para realizar as consultas em tabelas do banco de dados.
SELECT * FROM tabela1;
Este comando de recuperação apresenta os dados contidos na tabela1.
• Linguagem de Controle de Dados (DCL – Data Control Language): esta 
linguagem está disponível para aqueles que administram os bancos de dados. 
Inclui comandos de controle de acesso aos dados. Alguns exemplos destes 
comandos são:
1. GRANT: utilizado para autorizar usuários a realizarem tarefas no banco de 
dados. Por exemplo, um usuário pode consultar dados de uma tabela, mas 
não pode alterar qualquer dado dela. A autorização de consulta é feita por 
meio deste comando;
GRANT Insert, Update, Select ON tabela1TO j.rocha;
17
UNIDADE Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
Este exemplo concede permissão de inserção, atualização e consulta de dados 
na tabela1 para o usuário j.rocha.
2. REVOKE: utilizado para restringir ou remover a permissão de um usuário 
realizar uma tarefa no banco de dados. Para o exemplo anterior, a restrição 
de permissão de alterar um dado na tabela é feita por meio deste comando.
REVOKE ALL PRIVILEGES FROM j.rocha;
Este exemplo serve para remoção dos privilégios do usuário j.rocha.
• Linguagem de Transação de Dados (DTL – Data Transaction Language): 
inclui comandos para efetivação e cancelamento de transações em banco de 
dados. Alguns exemplos destes comandos são:
1. COMMIT: utilizado para efetivar as alterações realizadas no banco de 
dados. Por exemplo, no momento em que dados são inseridos no banco 
de dados é necessário que este comando seja executado, pois caso não 
seja e o SGBD precise ser reiniciado por um erro, os dados não estarão 
armazenados ali.
2. ROLLBACK: utilizado para cancelar as alterações realizadas no banco de 
dados. Por exemplo, se algum registro de uma tabela foi excluído por enga-
no, é possível executar este comando para que esta ocorrência seja desfeita.
18
19
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Metadados
https://goo.gl/jf7XtT
Documentação Oracle
https://goo.gl/qMpVDc
SQL Server 2016
https://goo.gl/Px6BkZ
 Livros
Is your DBMS really relational?
CODD, E. Is your DBMS really relational? Computerworld, October 21, 1985.
19
UNIDADE Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
Referências
DAMAS, Luís. SQL – Structured Query Language. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2007. 384 p.
DB-ENGINES, 2017. Microsoft SQL Server is the DBMS of the year. Dispo-
nível em: <http://db-engines.com/en/ranking/relational+dbms>. Acesso em: 01 
jan. 2018.
MICROSOFT. Baixar o SQL Server Management Studio (SSMS). Disponível 
em: <https://msdn.microsoft.com/pt-BR/library/mt238290.aspx>. Acesso em: 
01 jan. 2018.
ROB, Peter; CORONEL, Carlos. Sistemas de banco de dados – projeto, imple-
mentação e administração. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 711 p.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de 
banco de dados. 6ª ed. São Paulo: Elsevier, 2012. 904 p.
W3II. MS SQL Server: guia rápido. Disponível em <http://www.w3ii.com/pt/
ms_sql_server/ms_sql_server_quick_guide.html>. Acesso em: 01 jan. 2018.
20

Outros materiais