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Dissertação argumentativa

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Texto dissertativo argumentativo 
 
Significa refletir sobre o mundo que nos cerca. 
 
 
Dissertar implica em discussão de ideias, argumentação, raciocínio, organização do pensamento, 
defesa dos pontos de vista, descobertas e/ou propostas de soluções. 
 
 
Um texto dissertativo deve ter uma estrutura bem organizada. Dessa forma, os maiores problemas 
desse tipo de texto são: 
 Expor as ideias desordenadas no papel; 
 Falta de uma linha de raciocínio; 
 Não relacionar as ideias; 
 Não provar absolutamente nada 
 
A introdução 
 
• Apresentar a ideia principal do texto. 
• Apontar o que o texto tratará no desenvolvimento; 
 
O desenvolvimento 
 
Argumentos pautados em: fatos, exemplos, citação de discurso alheio, comparação, raciocínio 
lógico, entre outros. 
 
Os argumentos fazem com que o conteúdo ideológico da tese seja desenvolvido de modo a 
convencer o leitor, levando-o a uma conclusão. 
 
A conclusão 
 
• Síntese das ideias expostas; 
• Apontamento da solução para as questões abordadas no desenvolvimento 
 
 
RELAÇÃO ENTRE TESE E ARGUMENTO 
 
• Argumento, portanto, Tese (A→ pt→T) 
• Tese porque Argumento (T→ pq→A): 
 
(A→ portanto→T) 
 
• “O governo gasta, todos os anos, bilhões de reais no tratamento das mais diversas doenças 
relacionadas ao tabagismo; os ganhos com os impostos nem de longe compensam o 
dinheiro gasto com essas doenças. Além disso (ainda, e, também, relação de adição → 
quando se enumeram argumentos a favor de sua tese), as empresas têm grandes prejuízos 
por causa de afastamentos de trabalhadores devido aos males causados pelo 
fumo. Portanto (logo, por conseguinte, por isso, então → observem a relação semântica de 
conclusão, típica de um silogismo), é mister que sejam proibidas quaisquer propagandas 
de cigarros em todos os meios de comunicação.” 
 
(T→ porque→A) 
 
O governo deve imediatamente proibir toda e qualquer forma de propaganda de 
cigarro, porque (uma vez que, já que, dado que, pois → relação de causalidade) ele gasta, todos os 
anos, bilhões de reais no tratamento das mais diversas doenças relacionadas ao tabagismo; 
e, muito embora (ainda que, não obstante, mesmo que → relação de oposição: usam-se as 
concessivas para refutar o argumento oposto) os ganhos com os impostos sejam vultosos, nem de 
longe eles compensam o dinheiro gasto com essas doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja a seguir uma proposta de redação do vestibular da Fuvest e logo em seguida uma 
redação nota 10. 
 
 
TERRA DE CEGOS 
 Há um conto de H. G. Wells, chamado A terra dos cegos, que narra o esforço de um 
homem com visão normal para persuadir uma população cega de que ele possui um sentido do 
qual ela é destituída; fracassa, e afinal a população decide arrancar-lhe os olhos para curá-lo de sua 
ilusão. 
 
Discuta a ideia central do conto, comparando-a com a do ditado popular “Em terra de cego quem 
tem um olho é rei”. Em sua opinião essas ideias são antagônicas ou você vê um modo de conciliá-
las? 
 
 
 
 
A Audácia de Enxergar à Frente 
A capacidade de estar à frente de seu tempo quase nunca confere ao seu possuidor alguma 
vantagem. A dureza das sociedades humanas em aceitar certas noções desmente, não raro, o 
ditado popular que diz que “Em terra de cego, quem tem um olho é rei”. 
Exemplos, a História é pródiga em nos apresentar. Sócrates foi obrigado, pela sociedade 
ateniense, a tomar cicuta, em razão de suas ideias. Giordanno Bruno, que concebeu a Terra 
como um simples planeta, tal como sabemos hoje, foi chamado herege e queimado. Darwin 
debateu-se contra a incompreensão e condenação de suas ideias, mais tarde aceitas. 
Ainda hoje, temos exemplos de procedimentos similares. Oscar Arias, presidente da Costa 
Rica e prêmio Nobel da Paz, ainda há pouco tempo se debatia contra a sociedade de seu país, 
que teimava em colocar obstáculos à sua atuação. Em tempo: o mérito de Oscar Arias nem 
era o de estar à frente de seu tempo, mas simplesmente o de analisar os problemas do 
presente. 
Esse mal não será curado tão cedo. Isso porque as pessoas que conseguem enxergar à frente 
apresentam ao homem o que ele odeia desde os tempos imemoriais: a necessidade de rever 
as próprias convicções. Enquanto esse ódio – ou será medo? – não for superado, a 
humanidade continuará mandando outros “Giordanno Bruno” para a fogueira da 
incompreensão e do isolamento. E, ignorando as pessoas de visão, continuará cega para o 
futuro e para si mesma. 
 
 
 
 
 
Tema do vestibular da UEPG 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
HQ pra quê? 
 Com grandes poderes, surgem grande responsabilidades. As últimas palavras do avô de 
Peter Parker em Homem Aranha são um jargão recorrente no universo das HQs, abordando uma 
verdade de conhecimento popular: o poder corrompe e resistir a ele é a diferença entre um herói e 
um vilão. O herói usa seu poder pelos outros, o vilão, por ganância. 
 A política brasileira está repleta de super-vilões. O político que desvia milhões dos cofres 
públicos não é muito diferente de um Pinguim ou uma Mulher Gato. Sua cobiça mata pessoas da 
mesma forma. Como a corrupção é generalizada, quando surge alguém ético, nesse mar de vilania, 
é naturalmente considerado – e realmente o é – um herói. É o caso do Ministro da Justiça, Joaquim 
Barbosa, que, com sua capa preta e martelo justo, está lutando contra os inimigos corruptos do 
progresso nacional. Por utilizar de seu poder de Ministro em favor dos fracos e oprimidos, esse 
mineiro digno tem direito de ser chamado de herói da nação. 
 Para se encontrar um herói não é necessário procurar em filmes ou revistas, eles são reais, 
ainda que menos espalhafatosos são esses homens e mulheres, políticos, juízes e cidadãos comuns 
que se recusam a ceder contra a corrupção. São heróis não só por fazerem o bem, mas por 
resistirem à sedução do poder. 
 
 
 
 
 
 
OS verdadeiros heróis 
 O significado o qual acredito estar o verdadeiro herói é o que está presente no texto 3 
onde o autor diz que uma pessoa considera um herói aquelas que interagiram positivamente e que 
estão constantemente próximas à mesma. 
 Quando você pergunta a um garoto o que ele quer ser quando crescer, certamente ele dirá 
a mesma profissão que o pai. Isso deixa claro a influência que um pai, um ente próximo, tem sobre 
o filho. Essas influências quando positivas ensinam aos filhos o caminho certo a seguir fazendo com 
que no futuro se tornam pessoas preparadas para os desafios da vida. 
 Por isso, não só os pais, mas as pessoas próximas que ensinam o bem às outras poderão 
ser chamadas heróis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os Limites da Liberdade de Expressão 
 A liberdade de expressão é um direito garantido na Declaração Universal dos Direitos 
Humanos de 1948, assim como está presente no art. 5º da Constituição Federal de 1988. De certo, 
é um direito fundamental e inerente a todas as pessoas, tornando-se um requisito primordial para 
a existência de uma sociedade Democrática de Direitos. Sabe-se que, por muitos anos, tal liberdade 
foi cerceada por regimes militares e ditatoriais, sendo assim uma conquista de caráter 
imprescindível. Porém o que se vê na atualidade, é o uso exacerbado deste direito, causando uma 
invasão ao respeito à dignidade humana. 
 Um acontecimento que trouxe à tona tal discussão, foi a invasão, no dia sete de Janeiro de 
2015 à redação do seminário Charlie Hebdo, onde dois Jihadistas de origem francesa, assassinaram 
doze pessoas. Os antecedentes para este ocorrido sobrevieram após a publicação de charges 
ofensivas retratando o profeta Maomé, ato este que é tido como blasfêmico pelos muçulmanos. 
Presenciou-se o pior ato violento contra a imprensa na França desde a Segunda Guerra Mundial. 
 Em uma entrevista, o Papa Francisco falou: “temos a obrigação de falar abertamente, de 
ter esta liberdade, mas sem ofender” e é realmente esta a necessidade de observância, não 
podemos ter um direitoà liberdade absoluta, já que esta implicará suscetivelmente ao 
cerceamento da liberdade alheia. 
 Como um Estado democrático, tem-se a necessidade de equilíbrio, deve-se defender a 
liberdade expressão desde que esta não incite um ato a violência, intimidação ou subversão de 
outros indivíduos, já que, a mesma Declaração que assegura o direito de se expressar livremente, é 
também responsável pela garantia do respeito à dignidade humana. 
 Portanto, é necessário que haja um equilíbrio entre estes dois direitos, para que um não 
fira o outro. Como o exemplo citado (do semanal): ambas as partes foram culpadas. O jornal 
poderia ter usado o seu direito cerceado em limites, não gerando tal revolta, assim como o grupo 
Jihadista não poderia ter usado de tal violência em defesa de sua fé.

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