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Auditoria - Apostila - Aula 5

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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 19 de 71 
www.exponencialconcursos.com.br 
- Reserva de capital; 
- Ajustes de avaliação patrimonial; 
- Lucros ou prejuízos acumulados; 
- Ações em tesouraria. 
 
A auditoria das contas do patrimônio líquido consiste em o auditor checar 
as transações que ocorreram durante o período auditado, observando se foram 
atendidas, principalmente as disposições societárias e estatutárias. 
Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um curso 
Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010”, os principais procedimentos de auditoria 
são: 
 Preparar/obter papel de trabalho com as informações das seguintes 
contas do PL: 
 - saldo no início do período; 
 - ajustes de exercícios anteriores; 
 - subscrições e aumentos do capital social 
 - contribuições para as reservas de capital social 
 - constituições e reversões de ajustes de avaliação patrimonial 
 - lucro ou prejuízo líquido do exercício 
 - dividendos propostos 
 - saldo no fim do período. 
 Conferir o saldo no início do período com os papeis de trabalho da 
auditoria do ano anterior 
 Ler os livros sociais (atas de reuniões) para comprovar se as 
transações ocasionaram mutações no patrimônio líquido foram 
devidamente aprovadas, e se tem situações que exigem divulgação de 
notas explicativas (mudança de controle acionário, etc). 
 Revisar a movimentação das contas de capital. 
 Verificar se os ágios de ações/debêntures foram registrados 
corretamente 
 Verificar os valores da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial 
 Certificar-se do valor de reserva legal (5% do LLE, máx 20% do 
capital social) 
 Conferir o saldo no fim do período com o razão da contabilidade 
 
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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
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saldos de caixa de dias anteriores. Outra forma de comprovar é mediante o 
exame de duplicatas cobradas, em carteira ou em cobrança bancária sem 
respaldo equivalente em notas fiscais. 
 
 Levantamento Quantitativo por Espécie 
Vamos agora ver o Art. 286: 
 “Art. 286. A omissão de receita poderá, também, ser determinada a 
partir de levantamento por espécie de quantidade de matérias-primas 
e produtos intermediários utilizados no processo produtivo da pessoa 
jurídica. 
§ 1º Para os fins deste artigo, apurar-se-á a diferença, positiva 
ou negativa, entre a soma das quantidades de produtos em 
estoque no início do período com a quantidade de produtos 
fabricados com as matérias-primas e produtos intermediários 
utilizados e a soma das quantidades de produtos cuja venda houver 
sido registrada na escrituração contábil da empresa com as 
quantidades em estoque, no final do período de apuração, 
constantes do Livro de Inventário. 
 
Ou seja, se considerar o estoque inicial, somando a quantidade de produtos 
fabricados/comprados e descontar a quantidade de produtos vendidos, chega-
se no estoque final que deve ser comparado com o constante no Livro de 
Inventário, com o intuito de detectar qualquer diferença existente. 
A diferença de controle quantitativo ocorre quando o controle de estoques 
(se houver) acusar diferenças. Por exemplo: comprou-se 200 unidades da 
mercadoria Y, vendeu-se 80, mas no estoque estão apenas 10. A diferença 
tributável é de 200 - 80 - 10 = 110, que é a quantidade que “sumiu” do estoque 
sem o registro oficial da venda. 
 
 Depósitos Bancários 
Por fim, chegamos no Art. 287. Vejamos: 
 “Art. 287. Caracterizam-se também como omissão de receita os 
valores creditados em conta de depósito ou de investimento 
mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o 
titular, pessoa jurídica, regularmente intimado, não comprove, 
mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos 
utilizados nessas operações. ” 
 
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Teoria e Questões comentadas 
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A situação mais comum é a existência de contas bancárias não 
contabilizadas, em nome da pessoa jurídica. Como não estão registrados, os 
valores de depósitos ou créditos nas respectivas contas dificilmente podem ter 
sua origem comprovada. Daí a presunção de omissão de receita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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iguais e sucessivas de R$ 1.250.000,00 nos meses de fevereiro, março e abril 
do mesmo ano-calendário. A vida útil da máquina foi estimada em 10 anos e 
não houve previsão de valor residual. A companhia começou a utilizar a máquina 
em suas atividades operacionais imediatamente após a aquisição e utiliza o 
método linear para a depreciação de seus ativos. Ao examinar os registros 
contábeis da depreciação da referida máquina, o auditor terceirizado verificou 
que, no ano calendário de 2011, haviam sido lançado despesas de depreciação 
no valor de R$ 125.000,00. Tendo em vista esse fato, em relação ao exercício 
de 2011, o auditor, agindo corretamente, 
a) concluiu que os lançamentos relativos à depreciação estavam corretos. 
b) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 
31.250,00. 
c) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 
62.500,00. 
d) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 
93.750,00. 
e) solicitou o estorno total da despesa de depreciação no exercício. 
Resolução: 
O enunciado da questão afirma que a vida útil da máquina é de 10 anos, 
sendo que a sua utilização começou junto com a sua aquisição (que foi em 
janeiro de 2001. 
Sendo assim, no exercício de 2011, a máquina já está totalmente 
depreciada, não sendo devido nenhum lançamento de despesa de depreciação, 
por isso é necessário que o auditor solicite a empresa que estorne todo este 
valor (R$ 125.000,00), o que torna o gabarito da questão a alternativa E. 
Vale ressaltar que a depreciação é dada a partir da data da utilização do 
bem, independentemente de quando foi efetuado o seu pagamento. 
Gabarito: E. 
 
4- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A empresa 
Control Service S.A. foi constituída em novembro de 2011. Como é uma 
empresa de alta tecnologia imediatamente fechou dez contratos para 
pagamentos em três parcelas, com vencimento da primeira parcela para 30 de 
janeiro de 2012, no valor de R$ 24.000.000,00. Seus contratantes, com o 
objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para 
2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em 
dezembro de 2011. O cronograma da prestação dos serviços estava previsto 
para ser executado em 12 meses, a iniciar em 01 de janeiro de 2012. Dessa 
forma, para que o auditor externo valide as demonstrações financeiras de 2011, 
a empresa deverá registrar o fato a: 
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a) D Bancos / C Receita de Vendas R$ 24.000.000,00 
b) D Banco / C Ajustes Patrimoniais R$ 24.000.000,00 
c) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 1.000.000,00 e C 
Receitas de Vendas Diferidas R$ 23.000.000,00 
d) D Bancos / C Adiantamento de clientes 24.000.000,00 
e) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 8.000.000,00 e C 
Receitas de Vendas Diferidas R$ 16.000.000,00. 
Resolução: 
Antes de resolver esta questão, gostaria de salientar que o conteúdo abordado 
é de contabilidade (e não de auditoria), embora conste na prova classificado na 
parte de auditoria. 
Como a empresasolicitou que 100% das parcelas fossem faturadas em 
dezembro de 2011, ela realizou um adiantamento neste valor, no total de R$ 
24.000.000,00. 
O adiantamento de clientes será lançado na Control do seguinte modo: 
D - Bancos 24.000.000,00 
C - Adiantamento de clientes 24.000.000,00 
A receita deverá ser reconhecida pelo regime de competência, conforme os 
serviços sejam prestados (que, de acordo com o enunciado, é a partir de janeiro 
de 2012). Portanto, as demonstrações contábeis de 2011 devem estar conforme 
expostos acima, o que torna o gabarito da questão a alternativa D. 
Gabarito: D 
 
5- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRF 2ª / 2012) Na 
auditoria das contas de patrimônio líquido de uma empresa estruturada sob a 
forma de uma sociedade por ações, o profissional encarregado do trabalho 
obteve as seguintes informações sobre a constituição da reserva legal no 
exercício encerrado em 31-12-2011: 
Lucro líquido do exercício R$ 500.000,00 
Saldo da Reserva Legal em 31-12-2010 R$ 220.000,00 
Saldo da conta Capital Social (totalmente integralizado)R$ 1.200.000,00 
Saldo da conta Prejuízos Acumulados R$ 50.000,00 
Com base nessas informações, ao efetuar a conferência dos cálculos sobre o 
valor acrescido à reserva legal no exercício, o auditor constatou que o mesmo 
estava incorreto. Procedeu à recomendação da retificação do valor contabilizado 
para o valor correto que, em R$, era 
a) 20.000,00 
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b) 22.500,00 
c) 23.750,00 
d) 25.000,00 
e) 21.250,00 
Resolução: 
Quais são as regras para a Reserva Legal? 5% do Lucro Líquido do Exercício 
(LLE) e 20% do Capital Social (CS). Neste caso, 5% do LLE = 20mil e 20% do 
CS = 240mil. 
Simples né? Qual a pegadinha? Veja que como já tem 220mil de reserva legal, 
a empresa só poderá fazer mais 20mil de reserva legal. 
Gabarito: A 
 
6- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) No 
processo de auditoria do ativo imobilizado da empresa Cracatua S.A. o auditor 
evidenciou que havia uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00, na 
principal unidade de negócios da empresa. Considerando que a empresa, no ano 
anterior, já havia contabilizado R$ 150.000,00 como perda de valor recuperável 
na mesma unidade de negócios e que referido ativo possui reavaliação de R$ 
300.000,00, o lançamento para escrituração a ser recomendado pela auditoria 
é: 
a) D: Ativo Imobilizado; C: Receita com Valor Recuperável 
b) D: Despesa – Perda de Valor Recuperável; C: Ativo Imobilizado – Perda de 
Valor Recuperável 
c) D: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável; C: Receita com Valor 
Recuperável 
d) D: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável 
Ativo Imobilizado; C: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor 
Recuperável 
e) D: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperáveis; C: 
Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável 
Resolução: 
Conhecimento mais contábil do que de auditoria. Vamos lá: 
“CPC 01. 
60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida 
imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha 
sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser 
tratada como diminuição do saldo da reavaliação. 
Ou seja: 
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(...) 
Lançamento para perda por desvalorização de ativo reavaliado: 
D - Reserva de Reavaliação (Patrimônio Líquido) 
C - Perda de Valor Recuperável (Ativo Imobilizado)” 
Gabarito: D 
 
7- (FCC / Auditor Infraero / 2011) Nos procedimentos de auditoria 
independente da Cia. ABC foram constatadas as seguintes incorreções pelo 
auditor: 
I. O saldo da conta Bancos C/Movimento estava superior em R$ 2.250,00 ao 
saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de 
juros nesse montante cobradas pela instituição financeira. 
II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas 
decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00, 
cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor. 
III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$ 8.000,00, 
que já tinha sido recebida pela companhia. 
IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor de 
R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já que 
o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de dedução 
do imposto. 
Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da 
companhia estava superestimado na importância equivalente, em R$, a 
a) 14.450,00. 
b) 13.750,00. 
c) 12.850,00. 
d) 6.450,00. 
e) 5.750,00. 
Resolução: 
Item I: despesa 2250 (-) 
Item II: cmv 12000 (-) 
Item III: não envolve conta do resultado 
Item IV: IR 500 (+) 
Portanto, 500 – 2250 – 120000 = -13750. 
Gabarito: B 
 
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8- (FCC / Técnico Superior em Análise Contábil PGE RJ / 2009) O 
auditor, ao avaliar as provisões para processos judiciais decorrentes de ações 
trabalhistas existentes contra a empresa, constatou que foi efetuada 
classificação errônea de dois processos. Ao invés de os processos terem sido 
considerados como possíveis de perda foram classificados como remoto. Nesse 
caso, 
a) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão 
subavaliadas. 
b) a provisão no passivo está superavaliada e a provisão no resultado está 
subavaliada. 
c) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão 
superavaliadas. 
d) a provisão está correta, por não serem base para a provisão os processos 
considerados possíveis de perda. 
e) a provisão no passivo está subavaliada e a provisão no resultado está 
superavaliada. 
Resolução: 
Quando se classifica como remoto, a empresa não precisa fazer a provisão, mas 
quando se classifica como possíveis, precisa. Portanto, as contas do passivo (e 
resultado) estão subavaliadas. 
Gabarito: A 
 
9- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor externo está 
realizando auditoria em uma empresa do setor industrial, na área de ativo 
imobilizado. Ao analisar os parâmetros do sistema de cálculo da depreciação da 
conta Móveis e Utensílios do Escritório Administrativo, constata que a taxa de 
depreciação, que deveria ser de 5% ao ano, foi cadastrada como 10% ao ano. 
Dessa forma, o auditor pode concluir que: 
a) a conta de Estoque de Produtos Acabados, no período, está subavaliada. 
b) a conta de Depreciação Acumulada, no período, está subavaliada. 
c) a Despesa de Depreciação, no período, está superavaliada. 
d) a Depreciação Acumulada está com o saldo acumulado correto. 
e) o Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. 
Resolução: 
Depreciou mais do que o podia, logo, está superavaliada. 
Gabarito: C 
 
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10- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Pode ocorrer saldo 
credor das disponibilidades de uma pessoa jurídica se 
a) o volume de compras for maior que o volume de vendas à vista. 
b) ocorreu omissão de registro de vendas já recebidas. 
c) o volume de compras for maior que o volume de vendas a prazo. 
d) as receitas de vendas forem menoresdo que o custo das mercadorias ou 
produtos vendidos. 
e) ocorreu omissão do registro de vendas ainda não recebidas. 
Resolução: 
Conforme princípio da competência, as demonstrações contábeis não têm erro 
com eventual “falha de caixa” ou dessincronizarão entre vendas e compras 
(receitas e despesas). Para a conta de natureza devedora estar com saldo 
credor, quer dizer que foi lançado a parte da conta credora (despesa) mas não 
na conta devedora (disponibilidades), logo, seria omissão de vendas recebidas. 
Gabarito: B 
 
11- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Um auditor 
constatou, no decurso de seus trabalhos, que várias obrigações com terceiros 
da companhia auditada já tinham sido quitadas, mas seu valor ainda constava 
do balanço patrimonial da entidade. Esse tipo de erro ou fraude é denominado 
a) Passivo a descoberto. 
b) Ativo Oculto. 
c) Passivo Real. 
d) Ativo Nominal. 
e) Passivo Fictício. 
Resolução: 
Quando o livro contábil tem algo que de fato não existe, é o caso do “fictício”. 
Quando o livro contábil NÃO TEM algo que de fato existe, é o caso do “oculto”. 
Vejamos as seguintes definições: 
1 – Ativo Fictício: Bens e direitos que somente existem nos registros contábeis, 
mas de fato não constam no patrimônio da empresa. 
2 – Passivo Fictício: Obrigações que somente constam nas demonstrações, mas 
de fato não existem (ou já foram liquidadas). 
3 – Ativo Oculto: Bens e direito que existem de fatos, mas não possuem registro 
nos documentos contábeis. 
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4 – Passivo Oculto: São obrigações que existem, mas não estão contabilizadas 
nas demonstrações. 
Quando falamos em Oculto, estamos falando de algo que existe de fato, mas 
não tem registro contábil. 
Veja que quando se fala em Fictício, estamos falando em algo que NÃO existe 
de fato, mas tem registro, que é o caso do enunciado, chegando na alternativa 
E, gabarito da questão. 
Gabarito: E. 
 
12- (FCC / Auditor TCE SP / 2008) A empresa Avançada S.A. contratou 
empréstimo no exterior em banco que atende a sua matriz. O valor do 
empréstimo foi de US$ 1.000.000,00, sendo os recursos liberados em 01-10-
2007, data em que foi feita a conversão para reais. Naquele momento, o US$, 
em relação ao R$, estava cotado em R$ 1,76. Em 30-10-2007, a cotação era de 
R$ 1,70 e a empresa não registrou a variação cambial, alegando atender ao 
princípio do conservadorismo. Com relação a esse procedimento, é correto 
afirmar que 
a) o saldo da conta variação monetária ativa está subavaliado. 
b) o saldo da conta de empréstimos está superavaliado. 
c) a empresa está correta atendendo ao princípio do conservadorismo. 
d) o resultado do período está menor do que o que deveria. 
e) não há efeito na demonstração, visto que os valores são registrados em reais. 
Resolução: 
Como não foi feita a reavaliação da conta empréstimo para menos (já que o 
câmbio variou de 1,76 para 1,70), a conta empréstimos está SUPERavaliada 
(maior do que deveria estar). 
Gabarito: B 
 
13- (FCC / Analista Tecnico de controle externo – Obras Públicas TCE 
AM / 2008) O auditor externo ao realizar procedimento de conferência dos 
valores de depreciação, calculados sobre o imobilizado da empresa, constata 
que o cálculo estava incorreto, tendo sido utilizado taxa menor do que a 
permitida. Nesse caso, o saldo da conta de 
a) Imobilizado está subavaliado. 
b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. 
c) Estoques de Produtos Acabados está superavaliado. 
d) Depreciação Acumulada está subavaliado. 
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e) Despesa de Depreciação está superavaliado. 
Resolução: 
Se depreciou MENOS do que permitia, o resultado ficou MAIOR assim como a 
conta Ativo Imobilizado (contas superavaliadas). Logo, a conta depreciação 
acumulada está subavaliada (deveria estar maior, já que seria maior a 
depreciação). 
Gabarito: D 
 
14- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) O auditor, ao inspecionar 
a conta corrente que a companhia auditada mantinha junto ao Banco União S/A, 
verificou que o valor constante no extrato bancário e o saldo da respectiva conta 
no livro Razão eram divergentes. Aprofundando seu exame, constatou: 
I. Dois cheques emitidos pela entidade, no valor total de R$ 2.500,00, não 
haviam sido descontados junto à instituição financeira. 
II. O banco havia cobrado taxas e comissões sobre seus serviços no valor de R$ 
980,00, fatos não contabilizados na entidade. 
III. O banco devolveu uma duplicata descontada de emissão da companhia no 
valor de R$ 3.050,00, em virtude de não-pagamento, fato não contabilizado na 
entidade. 
IV. O banco cobrou juros de R$ 2.020,00 sobre um empréstimo à companhia, 
ainda não-quitado, sendo que esta não o contabilizou desrespeitando, portanto, 
o princípio da competência. 
Se o extrato bancário, antes da reconciliação, indicava um saldo credor de R$ 
3.200,00, o saldo devedor da conta corrente no livro Razão, antes da 
reconciliação, correspondia, em reais, a 
a) 8.200,00 
b) 6.750,00 
c) 6.050,00 
d) 3.750,00 
e) 700,00 
Resolução: 
Trata-se de uma atividade de conciliação bancária. Vamos aos efeitos item a 
item: 
Item I – Livro razão (-2500 em relação ao banco) 
Item II – Banco (-980 em relação ao livro razão) 
Item III – Banco (-3050 em relação ao livro razão) 
Item IV – Banco (-2020 em relação ao livro razão) 
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Como a pergunta é sobre o Livro Razão, precisamos somar os items II, III, IV 
e diminuir o item I: R$ 3200 – 2500 + 980 + 3050 + 2020 = 6750. 
Gabarito: B 
 
15- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) Uma auditoria 
independente efetuada na Cia. Gomes Carvalho constatou: 
I. Uma máquina que sofreu um acréscimo patrimonial de R$ 50.000,00, em 
função de uma reavaliação aprovada pela assembleia geral, foi depreciada em 
10% no final do exercício, sem que fosse efetuada a correspondente baixa na 
reserva de reavaliação contra a conta de Lucros Acumulados. 
II. Uma aplicação financeira de R$ 100.000,00 em um CDB de 90 dias, com 
vencimento em 30 de janeiro do ano-calendário seguinte, cujo rendimento 
prefixado era de R$ 4.500,00, não tivera parte dessa receita apropriada no 
exercício, em desacordo com o princípio da competência. 
III. Uma venda à vista efetuada nos últimos dias do ano no valor de R$ 
25.000,00, com custo de mercadoria vendida de R$ 15.000,00, não havia sido 
contabilizada, sendo que os impostos e contribuições sobre o lucro da 
companhia são cobrados à alíquota de 30%. 
No balanço patrimonial da companhia, que adota o sistema de inventário 
permanente, em decorrência dos ajustes feitos pela auditoria, houve um 
aumento do 
a) Resultado do Exercício em R$ 4.500,00. 
b) Ativo Circulante em R$ 13.000,00. 
c) Ativo Circulante em R$ 8.500,00. 
d) Passivo Circulante em R$ 7.000,00. 
e) Resultado do Exercício em R$ 13.500,00. 
Resolução: 
O imóvel foi reavaliado, aumentou seu valor em 50.000, mas o contador 
esqueceu de depreciar esse "extra" pela taxa de 10% ao ano. 
I) D: Lucros Acumulados / C: Reserva de Reavaliação 5.000 
 
O auditor está auditando algum período de 30/12/X1. Se o rendimento é de 90 
dias e vai até 30/01/X2, então é porque já se passaram 2 meses, devendo ser 
contabilizado tais meses (princ. da competência): 
II) D: BCM / C: Juros Ativos 3.000 
 
Contabilizando as vendas e o CVM: 
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III) D: CMV / C: Mercadorias 15.000 
D: Caixa / C: Vendas 25.000 
 
No resultado (DRE) teremos: LL = (25.000 - 15.000) x 0,7 = 7.000 
Agora é só analisar as alternativas. 
A "B" está correta porque temos as seguintes alterações no AC baseado nos 
lançamentos acima: 
AC = +3.000 (BCM) + 25.000 (Caixa) - 15.000 (Mercadorias) = 13.000 
Gabarito: B 
 
16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006) Na auditoria da 
Demonstração de Resultado do Exercício de uma companhia, foi constatado pelo 
auditor: 
I. Um prêmio de seguro pago no dia 1o de julho do exercício, no valor de R$ 
84.000,00, com vigência de dois anos, a partir dessa data, foi lançado 
integralmente como despesa. 
II. Duplicatas aceitas por uma empresa cliente no valor de R$ 30.000,00, com 
pagamento atrasado em mais de dez meses, sem perspectiva nenhuma de 
recebimento, que estão classificadas no ativo circulante da companhia auditada. 
III. A depreciação de um imóvel da companhia adquirido por R$ 500.000,00, 
com vida útil estimada de 25 anos, não tinha sido contabilizada. 
Em função dos ajustes corretamente efetuados pelo auditor, o resultado do 
exercício 
a) aumentou em R$ 13.000,00. 
b) aumentou em R$ 3.000,00. 
c) ficou inalterado. 
d) diminuiu em R$ 9.000,00. 
e) diminuiu em R$ 29.000,00. 
Resolução: 
Item I – Reverter despesa: 3/4 x 84mil = +63mil 
Item II – Despesa (PDD) = -30mil 
Item III – Despesa (depreciação) = -20mil 
Ajustando a DRE, teremos +63 – 30 – 20 = +13mil, alternativa A. 
Gabarito: A 
 
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17- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldo crescentes: 
a) estouro de caixa dissimulado. 
b) passivo fictício. 
c) despesas pagas não contabilizadas. 
d) simulação de suprimentos de caixa. 
e) ativo não contabilizados. 
Resolução: 
Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldos crescentes 
significa que a empresa vem utilizando uma conta específica de empréstimos 
(com contra-partida no caixa da empresa) de forma que cada vez mais o saldo 
desta conta (passivo) está sendo aumentado. 
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Veja que quando temos uma concentração grande de empréstimo em uma conta 
e ele é crescente, PODE ser que a empresa esteja simulando o suprimento de 
caixa (que não está acontecendo, de fato), de forma que seja evitado o 
surgimento de saldo credor na conta caixa. 
Desta forma, a empresa estaria efetuando um passivo fictício (já que este 
empréstimo, de fato, não existe) e estaria simulando o suprimento de caixa, ou 
seja, a questão possui duas alternativas corretas: B e D. 
No entanto, como o “suprimento de caixa não comprovado” é uma espécie do 
gênero passivo fictício, a alternativa D foi considerada o gabarito da 
questão pela banca, por ser mais específica. 
Gabarito: D 
 
18- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
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Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão, que não consta 
como pendente do exercício de sua emissão: 
a) estouro de caixa dissimulado 
b) simulação de suprimento de caixa 
c) despesas pagas não contabilizadas 
d) ativos não contabilizados 
e) passivo fictício 
Resolução: 
Vamos analisar a alternativa, dividindo a afirmação em duas partes: 
 “Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão  ok. 
que não consta como pendente do exercício de sua emissão”  ???? 
Veja que a empresa quitou uma duplicata que, de fato, não existia (pois 
não constava como pendente no período em que supostamente foi emitida). 
Sendo assim, trata-se de um passivo fictício, sendo a alternativa “E” o 
gabarito da questão. 
Gabarito: E 
 
19- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus própriosnegócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
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Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Duplicata a receber baixada em data anterior à do efetivo recebimento: 
a) simulação de suprimentos de caixa. 
b) estouro de caixa dissimulado. 
c) despesas pagas não contabilizadas. 
d) passivo fictício. 
e) ativos não contabilizados. 
Resolução: 
A alternativa “A” se refere aos casos de empréstimos e aportes de capital não 
comprovado. 
A alternativa “C” e “D” não tem relação ao caso hora em análise, tendo em vista 
que se trata de um direito (duplicatas a receber) com contrapartida na conta 
caixa (ativo). 
A alternativa “E” fala de ativo não contabilizado, no entanto, o ativo estava 
contabilizado, sendo que o que ocorreu foi a simulação de seu recebimento em 
período anterior do que efetivamente aconteceu. 
Assim, podemos concluir que a empresa, ao baixar uma duplicata a receber em 
período anterior ao de efetivo recebimento está dissimulando o estouro de caixa, 
ou seja, está tentando disfarçá-lo (ou esconde-lo). 
Gabarito: B 
 
20- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
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I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Folha de pagamento paga mas sem registro: 
a) estouro de caixa dissimulado 
b) simulação de suprimento de caixa 
c) despesas pagas não contabilizadas 
d) passivo fictício 
e) ativos não contabilizados 
Resolução: 
A alternativa afirma que foi feito o pagamento da folha de pagamento (despesa) 
que não estava contabilizada (sem registro). Sendo assim, temos uma despesa 
paga não contabilizada. 
Gabarito: C 
 
21- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
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exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Existência física mas sem registro contábil: 
a) estouro de caixa dissimulado 
b) simulação de suprimento de caixa 
c) despesas pagas não contabilizadas 
d) ativos não contabilizados 
e) passivo fictício 
Resolução: 
A existência física sem a existência contábil é um caso de ativo oculto (não 
contabilizado). As outras alternativas não são aplicáveis ao caso. 
Gabarito: D 
 
22- (FGV - Prefeitura de Cuiabá - MT / Auditor Fiscal Tributário da 
Receita Municipal / 2016) Um auditor precisa avaliar os estoques de entidade 
auditada. 
As opções a seguir apresentam possíveis procedimentos de auditoria para lidar 
com riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude em relação à 
quantidade do estoque, à exceção de uma. Assinale-a. 
a) Examinar os registros de estoque da entidade, identificando os locais que 
exigem atenção específica durante ou após a contagem física do estoque. 
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b) Realizar contagens físicas de estoque em datas pré-agendadas e traçar umcronograma escalonado para contagens físicas de estoques em diferentes 
localidades. 
c) Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte. 
d) Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física 
de estoques, como examinar mais rigorosamente o conteúdo de itens 
encaixotados. 
e) Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores 
por classe ou categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de 
quantidades contadas com registros de estoques. 
Resolução: 
Conforme item A38 da NBC TA 240: 
“A38. Se o auditor identifica um risco de distorção relevante decorrente 
de fraude que afete as quantidades dos estoques, examinar os 
registros de estoque da entidade pode ajudar a identificar localidades 
ou itens que requerem atenção específica durante ou após a contagem 
dos estoques. Tal revisão pode levar a uma decisão de observar 
contagens de estoques em certas localidades, observando o caráter de 
surpresa ou conduzir contagens de estoque em todos os locais na 
mesma data.” 
Com isto chegamos ao gabarito, alternativa B. 
Continuando, indo até o apêndice 2 da NBC TA 240, temos o seguinte: 
“Quantidades do estoque 
• Examinar os registros de estoque da entidade para identificar locais 
que exijam atenção específica durante ou após a contagem física do 
estoque. 
• Observar contagens físicas de estoque em certas localidades sem 
anúncio prévio ou conduzir contagens físicas de estoque em todos os 
locais na mesma data. 
• Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do 
período de reporte para minimizar o risco de manipulação inadequada 
durante o período entre a contagem e o fim do período sob exame. 
• Executar procedimentos adicionais durante a observação da 
contagem física de estoques. Por exemplo, examinar mais 
rigorosamente o conteúdo de itens encaixotados, a maneira como os 
itens são empilhados (por exemplo, quadrados vazios) ou etiquetados e 
a qualidade (isto é, pureza, grau ou concentração) de substâncias líquidas 
como perfumes ou substâncias químicas especiais. Usar o trabalho de 
especialista pode ser útil neste aspecto. 
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• Comparar as quantidades para o período corrente com 
períodos anteriores por classe ou categoria de estoque, local ou 
outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com registros 
de estoques. 
• Usar técnicas de auditoria assistidas por computador para 
testar adicionalmente a compilação das contagens físicas dos 
estoques, por exemplo, organização por número de etiqueta para testar 
o controle de etiquetas ou por número de série de item, para testar a 
possibilidade de omissão ou duplicação de itens.” 
Gabarito: B. 
 
23- (FGV / Agente de Fiscalização TCM SP / 2015) O contador está 
envolvido em um esquema de desfalques no caixa da empresa em que trabalha. 
A empresa mantém contas nos bancos X e Y. Com o objetivo de encobrir falta 
de dinheiro na conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a quantia que 
faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. Porém, o cheque 
só foi registrado como desembolso na conta do banco Y em janeiro do ano 
seguinte. Na reconciliação bancária a falta de dinheiro no caixa é 
temporariamente ocultada em decorrência do tempo de compensação do 
cheque. Nos trabalhos de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado: 
a) desfalque encoberto; 
b) desfalque sistêmico; 
c) encaixe; 
d) kiting; 
e) lapping. 
Resolução: 
Segundo Crespaldi, existem dois tipos de desfalques: encoberto e não 
encoberto. Como vocês podem deduzir, os encobertos são aqueles desfalques 
que têm lançamentos de compensação nos registros contábeis (ou seja, tentam 
esconder o desfalque). 
Dentre os tipos de desfalques não encobertos, vamos falar sobre os dois tipos 
mais comuns: 
O Kiting é um tipo de desfalque de caixa que envolve os desembolsos aí feitos. 
É, essencialmente, um sistema de encobrir falhas de dinheiro de transferências, 
em cheques não registrados, portanto, gabarito da questão. 
Por fim, apenas para complementar o tema, temos o lapping, que geralmente 
se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os resultados 
de cobranças, substituindo-se o montante desviado por cobranças posteriores. 
Gabarito: D. 
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que em determinado dia a conta "caixa" da entidade apresentava saldo contábil 
credor. Em relação a esse fato, assinale a melhor explicação. 
a) Trata-se de ativo fictício, uma vez que há valores registrados que, de fato, 
inexistem. 
b) Trata-se de passivo oculto, tendo em vista que dívidas contratadas foram 
registradas erroneamente no passível exigível a longo prazo. 
c) Corresponde a "estouro de caixa", situação decorrente, por exemplo, de 
receitas recebidas, mas não contabilizadas. 
d) Corresponde a "estouro de caixa", decorrente, por exemplo, de mercadorias 
adquiridas e pagas, mas não contabilizadas. 
e) Corresponde ao que culturalmente chamamos de "caixa 2", prática 
sabidamente conhecida e permitida pela legislação. 
Resolução: 
O saldo credor na conta caixa é exatamente o “estouro” da conta, já que 
ela tem natureza devedora e não poderia ter saldo credor, e é indício lógico de 
falta de escrituração de receitas. Isto ocorre quando sai mais dinheiro do caixa 
do que entra (na contabilidade, não fisicamente). 
A alternativa D não se aplica ao caso pois o lançamento seria: D – 
Mercadorias, C – Caixa; e o não registro disto deixaria a conta com saldo 
devedor (maior do que deveria), e o caixa 2 não é prática permitida pela 
legislação, o que torna as demais alternativas incorretas. 
Gabarito: C 
 
26- (ESAF / Contador MF / 2013) O Auditor, ao analisar a demonstração 
contábil elaborada com base nestes dados, poderá certificar que o: 
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a) passivo não circulante é de R$ 45.000,00. 
b) ativo não circulante é de R$ 43.000,00. 
c) ativo circulante é de R$ 25.000,00. 
d) passivo circulante é de R$ 40.000,00. 
e) patrimônio líquido é de R$12.000,00. 
Resolução: 
Questão de contabilidade dentro de auditoria? Antes de sair fazendo conta, veja 
se tem alguma alternativa que está “entregando” o gabarito. 
Aqui, temos 2 itens apenas do Patrimônio Líquido, que são: Capital Social e 
Ações em Tesouraria(-). 
Portanto, ficou fácil e o PL é de 12mil. 
Gabarito: E. 
 
27- (CETRO / ISS SP / 2014) Um Auditor Independente, auditando as 
demonstrações financeiras de um cliente no ano de 2013, notou que, no ano de 
2012, a empresa deixou de reconhecer uma despesa de depreciação no valor 
de R$18.000,00. Notou, também, que uma provisão para pagamento de 
processos trabalhistas no valor de R$25.000,00, contabilizada em 2012, deve 
ter o seu valor revertido, pois o departamento jurídico da empresa informou 
que, segundo novas informações do processo, a perda desse valor é remota, 
não justificando mais a sua contabilização. 
O acerto dessas duas operações em 2013 causará o seguinte impacto no 
resultado líquido da empresa: 
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(A) aumento de R$43.000,00. 
(B) aumento de R$18.000,00. 
(C) redução de R$43.000,00. 
(D) aumento de R$25.000,00. 
(E) redução de R$25.000,00. 
Resolução: 
Ano de 2012 = 
1º faltou registrar despesade 18mil (+ despesa) em 2012 
2º provisão de 2012 deve ser revertida já que a provisão passou (2013) a ser 
de perda remota (nessa condição a norma não solicita nem provisão nem 
divulgação) 
Portanto, como a depreciação é de 2012, não interfere no resultado de 2013, 
logo, temos apenas a reversão de uma provisão de 25mil, o que aumenta o 
resultado da empresa neste valor em 2013. 
Gabarito: D. 
 
28- (CETRO / ISS SP / 2014) A Auditoria das disponibilidades da empresa 
é aquela realizada nos Caixas ou Equivalentes de Caixa, que significa a 
movimentação dos recursos financeiros, incluindo não somente saldo de moeda 
em caixa ou depósito em conta bancária, mas também outros tipos de contas 
que tenham as mesmas características de liquidez e de disponibilidade imediata, 
devendo ser consideradas as aplicações financeiras com características de 
liquidez imediata. Assinale a alternativa que apresenta o evento que não deve 
ser observado pelo Auditor Independente na realização da Auditoria das 
disponibilidades. 
(A) Os numerários em mãos, em trânsito e os saldos bancários que possam ser 
livremente utilizados. 
(B) As aplicações temporárias em ações. 
(C) Os cheques à vista em poder da entidade. 
(D) As aplicações em títulos negociáveis com conversibilidade imediata. 
(E) As aplicações em poupança. 
Resolução: 
A questão quer saber o que não tem disponibilidade equivalente ao de 
caixa, ou seja D+0 (disponível hoje, alta liquidez). Das alternativa relacionadas, 
a única que depende de terceiros para conseguir liquidar (portanto, não pode-
se afirmar que seja extremamente líquida) é a alternativa B, aplicação em ação. 
Gabarito: B. 
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29- (FUNDATEC / AFRE-RS / 2014) Ao realizar uma auditoria no caixa da 
Companhia X, em 31 de dezembro de 2013, o auditor apurou os seguintes 
dados: 
· O saldo em 30 de dezembro de 2013, apontado no boletim de caixa assinado 
pelo responsável, era de R$ 300.000,00. 
· Não ocorreram movimentações de saídas de valores, em 31 de dezembro de 
2013, até o início da contagem. 
· Havia uma operação de entrada de valores, relativa a um recebimento em 
espécie de cliente em 30 de dezembro de 2013, que ainda não havia sido 
registrada no boletim de caixa, no valor de R$ 15.000,00. 
· Existiam vales no caixa de ex-funcionários demitidos há mais de uma semana, 
que totalizavam R$ 15.000,00. 
. Existiam cheques de clientes com prazos concedidos para depósitos a partir 
de 01 de fevereiro de 2014, no montante de R$ 80.000,00. 
· Existiam vales concedidos a alguns funcionários em 30 de dezembro de 2013, 
para acerto no dia seguinte, no montante de R$ 15.000,00. 
· Foi apurada uma falta de caixa de R$ 80.000,00. 
Considerando os dados apurados na contagem de caixa e sabendo que o critério 
adotado pela Companhia X (validado pelo auditor) é de somente manter como 
saldo de caixa o valor em espécie e os demais documentos somente para 
solução em até 48 horas da data do evento, qual deverá ser o saldo de caixa 
correto, em 31 de dezembro de 2013, após a contabilização de todos os ajustes 
que deverão ser sugeridos pelo auditor? 
a) R$ 140.000,00. 
b) R$ 220.000,00. 
c) R$ 155.000,00 
d) R$ 135.000,00. 
e) R$ 300.000,00. 
Resolução: 
Para fazer este ajuste, precisamos considerar os 300mil apontados inicialmente 
(30/12) e: 
- Somar R$15.000,00: entrou $ mas não foi registrado; 
- Subtrair R$15.000,00: pois o funcionário já foi demitido, deve ser dado baixa 
no registro (evento antigo); 
- Subtrair R$80.000,00: o depósito ocorrerá só em fevereiro, quando deverá 
fazer o devido registro (só registra o que tiver em espécie); 
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- Subtrair R$80.000,00: se tem falta de caixa (desfalque não contabilizado), é 
preciso fazer descontar do valor do caixa. 
Total: 300+15-15-80-80 = 140.000,00 
PS. Valor de R$15.000,00 concedido à funcionário, como foi ajustado no dia 
seguinte (dia 31), não demanda ajuste na contabilização. 
Gabarito: A. 
 
30- (CONSULPLAN / Analista Judiciário - Contabilidade TSE / 2012) A 
finalidade da auditoria do passivo é verificar se todas as obrigações estão 
devidamente registradas. Considerando que a auditoria do passivo constate a 
existência de valores ocultos, é correto afirmar que o erro constatado pode ter 
como efeito 
a) o aparecimento de juros falsos com o aumento das despesas financeiras. 
b) a interferência no cálculo do indicador do retorno do patrimônio líquido, para 
maior. 
c) a superavaliação do passivo: melhoria na aparência da empresa junto a 
credores. 
d) os valores ocultos: interferência no cálculo do indicador de liquidez, para 
maior. 
Resolução: 
Oculto = existe, mas não está registrado nas demonstrações contábeis. 
Alternativa A – Incorreta. Não apareceriam juros falsos pois não tem registro 
do passivo em si. 
Alternativa B – Incorreta. ROE = LLE/PL, portanto, sem interferência. 
Alternativa C – Incorreta. No caso não seria super, mas subavaliação do passivo 
(pois teriam menos passivos nas demonstrações contábeis do que tem de fato). 
Alternativa D – Correta. Indicador de liquidez = AC/PC, logo, se o valor do 
passivo for menor, o indicador aumenta. Isto considerando que os erros do 
passivo estão também no passivo circulante. 
Gabarito: D. 
 
31- (CONSULPLAN / Analista Judiciário - Contabilidade TSE / 2012) 
8. A auditoria das contas de resultado exige maior tempo do auditor, devido ao 
volume de lançamentos efetuados nas mesmas. São objetivos da auditoria das 
contas de resultado, EXCETO: 
a) Verificar se as receitas, despesas e os custos são pertinentes às atividades 
da empresa e estão suportadas por documentação. 
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b) Constatar a existência, posse e propriedade dos itens que justificam a 
existência das receitas, despesas e dos custos. 
c) Assegurar que as receitas, despesas e os custos foram contabilizados 
corretamente de acordo com as normas contábeis e regulamentares. 
d) Determinar se os custos e as despesas estão corretamente contrapostos às 
receitas referentes ao período. 
Resolução: 
Única alternativa que faz referência a procedimentos que não são o foco/direção 
dos testes das contas de resultado é a alternativa B, que fala sobre verificação 
da posse e propriedade (ativo). 
Gabarito: B. 
 
32- (CEPERJ / Analista de Controle Interno SEFAZ-RJ / 2011) Constitui 
objetivo de auditoria na verificação do Ativo Imobiliário: 
a) verificar se todas a exigibilidades representam passivos incorridos até a data 
do encerramento do exercício 
b) identificar cláusulas restritivas ou outros dados importantes constantes de 
contratos de empréstimos ou financiamentos apresentados nas demonstrações 
financeiras ou notas explicativas 
c) julgar a adequação do programa de depreciação em relação à vida útil do 
bem. 
d) levantar taxas e instrumentos de mercado utilizados para precificar 
externalidades 
e) calcular reservas de receitas para despesas eventuais com manutenção e 
conservação de bens imobiliários 
Resolução: 
A única alternativa que faz referência a algo que tem correlação direta com Ativo 
Imobilizado é a que fala sobre a depreciação em relação à vida útil do bem, 
portanto, gabarito alternativa C. 
Gabarito: C. 
 
33- (CESGRANRIO / Auditor INEA / 2008) Na auditoria realizada na Cia. 
ALFA em janeiro de 2008, foi efetuada a seguinte conciliação bancária pelo 
auditor: 
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Informações adicionais 
1) O depósito de R$ 92.000,00 não é suportado por nenhum documento 
probatório da empresa auditada. 
2) A auditoria não encontrou nenhuma fraude nos exames e testes realizados. 
Considerando exclusivamente as informações recebidas, o saldo final conciliado 
que iguala o extrato bancário ao Razão Analítico, em reais, é de 
a) 247.600,00 
b) 165.500,00 
c) 155.144,10 
d) 98.144,10 
e) 77.444,10 
Resolução: 
Extrato bancário 
Saldo em 31/07/2007......................................257.344, 10 
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(-) cheques emitidos, mas ainda não compensados 
...cheque 063.423........................................... (20.000,00) 
...cheque 063.423........................................... (37.000,00) 
...cheque 063.426........................................... (30.900,00) 
(-) Depósito não identificado..........................(92.000,00) 
(=) Saldo conciliado........................................ 77.444.10 
 
Razão analítico 
Saldo em 31/07/2007.........................................155.6 00,00 
(-) cheque descontado, mas não contabilizado 
...cheque 063.422........................................... .....(78.000,00) 
(-) CPMF.............................................. ..................(155,90) 
(=) Saldo conciliado........................................ ....77.444.10 
 
Obs. O depósito não identificado não deve ser considerado já que não tem 
documento que respalde e não foi encontrado nenhuma fraude nos testes. Ou 
seja, na dúvida, não considera. 
Gabarito: E. 
 
 
 
 
 
 
 
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c) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 
62.500,00. 
d) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 
93.750,00. 
e) solicitou o estorno total da despesa de depreciação no exercício. 
 
4- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A empresa 
Control Service S.A. foi constituída em novembro de 2011. Como é uma 
empresa de alta tecnologia imediatamente fechou dez contratos para 
pagamentos em três parcelas, com vencimento da primeira parcela para 30 de 
janeiro de 2012, no valor de R$ 24.000.000,00. Seus contratantes, com o 
objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para 
2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em 
dezembro de 2011. O cronograma da prestação dos serviços estava previsto 
para ser executado em 12 meses, a iniciar em 01 de janeiro de 2012. Dessa 
forma, para que o auditor externo valide as demonstrações financeiras de 2011, 
a empresa deverá registrar o fato a: 
a) D Bancos / C Receita de Vendas R$ 24.000.000,00 
b) D Banco / C Ajustes Patrimoniais R$ 24.000.000,00 
c) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 1.000.000,00 e C 
Receitas de Vendas Diferidas R$ 23.000.000,00 
d) D Bancos / C Adiantamento de clientes 24.000.000,00 
e) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 8.000.000,00 e C 
Receitas de Vendas Diferidas R$ 16.000.000,00. 
 
5- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRF 2ª / 2012) Na 
auditoria das contas de patrimônio líquido de uma empresa estruturada sob a 
forma de uma sociedade por ações, o profissional encarregado do trabalho 
obteve as seguintes informações sobre a constituição da reserva legal no 
exercício encerrado em 31-12-2011: 
Lucro líquido do exercício R$ 500.000,00 
Saldo da Reserva Legal em 31-12-2010 R$ 220.000,00 
Saldo da conta Capital Social (totalmente integralizado)R$ 1.200.000,00 
Saldo da conta Prejuízos Acumulados R$ 50.000,00 
Com base nessas informações, ao efetuar a conferência dos cálculos sobre o 
valor acrescido à reserva legal no exercício, o auditor constatou que o mesmo 
estava incorreto. Procedeu à recomendação da retificação do valor contabilizado 
para o valor correto que, em R$, era 
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a) 20.000,00 
b) 22.500,00 
c) 23.750,00 
d) 25.000,00 
e) 21.250,00 
 
6- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) No 
processo de auditoria do ativo imobilizado da empresa Cracatua S.A. o auditor 
evidenciou que havia uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00, na 
principal unidade de negócios da empresa. Considerando que a empresa, no ano 
anterior, já havia contabilizado R$ 150.000,00 como perda de valor recuperável 
na mesma unidade de negócios e que referido ativo possui reavaliação de R$ 
300.000,00, o lançamento para escrituração a ser recomendado pela auditoria 
é: 
a) D: Ativo Imobilizado; C: Receita com Valor Recuperável 
b) D: Despesa – Perda de Valor Recuperável; C: Ativo Imobilizado – Perda de 
Valor Recuperável 
c) D: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável; C: Receita com Valor 
Recuperável 
d) D: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável 
Ativo Imobilizado; C: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor 
Recuperável 
e) D: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperáveis; C: 
Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável 
 
7- (FCC / Auditor Infraero / 2011) Nos procedimentos de auditoria 
independente da Cia. ABC foram constatadas as seguintes incorreções pelo 
auditor: 
I. O saldo da conta Bancos C/Movimento estava superior em R$ 2.250,00 ao 
saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de 
juros nesse montante cobradas pela instituição financeira. 
II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas 
decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00, 
cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor. 
III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$ 8.000,00, 
que já tinha sido recebida pela companhia. 
IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor de 
R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já que 
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o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de dedução 
do imposto. 
Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da 
companhia estava superestimado na importância equivalente, em R$, a 
a) 14.450,00. 
b) 13.750,00. 
c) 12.850,00. 
d) 6.450,00. 
e) 5.750,00. 
 
8- (FCC / Técnico Superior em Análise Contábil PGE RJ / 2009) O 
auditor, ao avaliar as provisões para processos judiciais decorrentes de ações 
trabalhistas existentes contra a empresa, constatou que foi efetuada 
classificação errônea de dois processos. Ao invés de os processos terem sido 
considerados como possíveis de perda foram classificados como remoto. Nesse 
caso, 
a) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão 
subavaliadas. 
b) a provisão no passivo está superavaliada e a provisão no resultado está 
subavaliada. 
c) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão 
superavaliadas. 
d) a provisão está correta, por não serem base para a provisão os processos 
considerados possíveis de perda. 
e) a provisão no passivo está subavaliada e a provisão no resultado está 
superavaliada. 
 
9- (FCC/ Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor externo está 
realizando auditoria em uma empresa do setor industrial, na área de ativo 
imobilizado. Ao analisar os parâmetros do sistema de cálculo da depreciação da 
conta Móveis e Utensílios do Escritório Administrativo, constata que a taxa de 
depreciação, que deveria ser de 5% ao ano, foi cadastrada como 10% ao ano. 
Dessa forma, o auditor pode concluir que: 
a) a conta de Estoque de Produtos Acabados, no período, está subavaliada. 
b) a conta de Depreciação Acumulada, no período, está subavaliada. 
c) a Despesa de Depreciação, no período, está superavaliada. 
d) a Depreciação Acumulada está com o saldo acumulado correto. 
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e) o Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. 
 
10- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Pode ocorrer saldo 
credor das disponibilidades de uma pessoa jurídica se 
a) o volume de compras for maior que o volume de vendas à vista. 
b) ocorreu omissão de registro de vendas já recebidas. 
c) o volume de compras for maior que o volume de vendas a prazo. 
d) as receitas de vendas forem menores do que o custo das mercadorias ou 
produtos vendidos. 
e) ocorreu omissão do registro de vendas ainda não recebidas. 
 
11- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Um auditor 
constatou, no decurso de seus trabalhos, que várias obrigações com terceiros 
da companhia auditada já tinham sido quitadas, mas seu valor ainda constava 
do balanço patrimonial da entidade. Esse tipo de erro ou fraude é denominado 
a) Passivo a descoberto. 
b) Ativo Oculto. 
c) Passivo Real. 
d) Ativo Nominal. 
e) Passivo Fictício. 
 
12- (FCC / Auditor TCE SP / 2008) A empresa Avançada S.A. contratou 
empréstimo no exterior em banco que atende a sua matriz. O valor do 
empréstimo foi de US$ 1.000.000,00, sendo os recursos liberados em 01-10-
2007, data em que foi feita a conversão para reais. Naquele momento, o US$, 
em relação ao R$, estava cotado em R$ 1,76. Em 30-10-2007, a cotação era de 
R$ 1,70 e a empresa não registrou a variação cambial, alegando atender ao 
princípio do conservadorismo. Com relação a esse procedimento, é correto 
afirmar que 
a) o saldo da conta variação monetária ativa está subavaliado. 
b) o saldo da conta de empréstimos está superavaliado. 
c) a empresa está correta atendendo ao princípio do conservadorismo. 
d) o resultado do período está menor do que o que deveria. 
e) não há efeito na demonstração, visto que os valores são registrados em reais. 
 
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13- (FCC / Analista Tecnico de controle externo – Obras Públicas TCE 
AM / 2008) O auditor externo ao realizar procedimento de conferência dos 
valores de depreciação, calculados sobre o imobilizado da empresa, constata 
que o cálculo estava incorreto, tendo sido utilizado taxa menor do que a 
permitida. Nesse caso, o saldo da conta de 
a) Imobilizado está subavaliado. 
b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. 
c) Estoques de Produtos Acabados está superavaliado. 
d) Depreciação Acumulada está subavaliado. 
e) Despesa de Depreciação está superavaliado. 
 
14- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) O auditor, ao inspecionar 
a conta corrente que a companhia auditada mantinha junto ao Banco União S/A, 
verificou que o valor constante no extrato bancário e o saldo da respectiva conta 
no livro Razão eram divergentes. Aprofundando seu exame, constatou: 
I. Dois cheques emitidos pela entidade, no valor total de R$ 2.500,00, não 
haviam sido descontados junto à instituição financeira. 
II. O banco havia cobrado taxas e comissões sobre seus serviços no valor de R$ 
980,00, fatos não contabilizados na entidade. 
III. O banco devolveu uma duplicata descontada de emissão da companhia no 
valor de R$ 3.050,00, em virtude de não-pagamento, fato não contabilizado na 
entidade. 
IV. O banco cobrou juros de R$ 2.020,00 sobre um empréstimo à companhia, 
ainda não-quitado, sendo que esta não o contabilizou desrespeitando, portanto, 
o princípio da competência. 
Se o extrato bancário, antes da reconciliação, indicava um saldo credor de R$ 
3.200,00, o saldo devedor da conta corrente no livro Razão, antes da 
reconciliação, correspondia, em reais, a 
a) 8.200,00 
b) 6.750,00 
c) 6.050,00 
d) 3.750,00 
e) 700,00 
 
15- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) Uma auditoria 
independente efetuada na Cia. Gomes Carvalho constatou: 
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I. Uma máquina que sofreu um acréscimo patrimonial de R$ 50.000,00, em 
função de uma reavaliação aprovada pela assembleia geral, foi depreciada em 
10% no final do exercício, sem que fosse efetuada a correspondente baixa na 
reserva de reavaliação contra a conta de Lucros Acumulados. 
II. Uma aplicação financeira de R$ 100.000,00 em um CDB de 90 dias, com 
vencimento em 30 de janeiro do ano-calendário seguinte, cujo rendimento 
prefixado era de R$ 4.500,00, não tivera parte dessa receita apropriada no 
exercício, em desacordo com o princípio da competência. 
III. Uma venda à vista efetuada nos últimos dias do ano no valor de R$ 
25.000,00, com custo de mercadoria vendida de R$ 15.000,00, não havia sido 
contabilizada, sendo que os impostos e contribuições sobre o lucro da 
companhia são cobrados à alíquota de 30%. 
No balanço patrimonial da companhia, que adota o sistema de inventário 
permanente, em decorrência dos ajustes feitos pela auditoria, houve um 
aumento do 
a) Resultado do Exercício em R$ 4.500,00. 
b) Ativo Circulante em R$ 13.000,00. 
c) Ativo Circulante em R$ 8.500,00. 
d) Passivo Circulante em R$ 7.000,00. 
e) Resultado do Exercício em R$ 13.500,00. 
 
16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006) Na auditoria da 
Demonstração de Resultado do Exercício de uma companhia, foi constatado pelo 
auditor: 
I. Um prêmio de seguro pago no dia 1o de julho do exercício, no valor de R$ 
84.000,00, com vigência de dois anos, a partir dessa data, foi lançado 
integralmente como despesa. 
II. Duplicatas aceitas por uma empresa cliente no valor de R$ 30.000,00, com 
pagamento atrasado em mais de dez meses, sem perspectiva nenhuma de 
recebimento, que estão classificadas no ativo circulante da companhia auditada. 
III. A depreciação de um imóvel da companhia adquirido por R$ 500.000,00, 
com vida útil estimada de 25 anos, não tinha sido contabilizada. 
Em função dos ajustes corretamente efetuados pelo auditor, o resultado do 
exercício 
a) aumentou em R$ 13.000,00. 
b) aumentou em R$ 3.000,00. 
c) ficou inalterado. 
d) diminuiu em R$ 9.000,00. 
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e) diminuiu em R$ 29.000,00. 
 
17- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldo crescentes: 
a) estouro de caixa dissimulado. 
b) passivo fictício. 
c) despesas pagas não contabilizadas. 
d) simulação de suprimentos de caixa. 
e) ativo não contabilizados. 
 
18- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
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de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão, que não consta 
como pendente do exercício de sua emissão: 
a) estouro de caixa dissimulado 
b) simulação de suprimento de caixa 
c) despesas pagas não contabilizadas 
d) ativos não contabilizados 
e) passivo fictício 
 
19- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
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portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Duplicata a receber baixada em data anterior à do efetivo recebimento: 
a) simulação de suprimentos de caixa. 
b) estouro de caixa dissimulado. 
c) despesas pagas não contabilizadas. 
d) passivo fictício. 
e) ativos não contabilizados. 
 
20- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
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I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Folha de pagamento paga mas sem registro: 
a) estouro de caixa dissimulado 
b) simulação de suprimento de caixa 
c) despesas pagas não contabilizadas 
d) passivo fictício 
e) ativos não contabilizados 
 
21- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão

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