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Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 19 de 71 www.exponencialconcursos.com.br - Reserva de capital; - Ajustes de avaliação patrimonial; - Lucros ou prejuízos acumulados; - Ações em tesouraria. A auditoria das contas do patrimônio líquido consiste em o auditor checar as transações que ocorreram durante o período auditado, observando se foram atendidas, principalmente as disposições societárias e estatutárias. Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um curso Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010”, os principais procedimentos de auditoria são: Preparar/obter papel de trabalho com as informações das seguintes contas do PL: - saldo no início do período; - ajustes de exercícios anteriores; - subscrições e aumentos do capital social - contribuições para as reservas de capital social - constituições e reversões de ajustes de avaliação patrimonial - lucro ou prejuízo líquido do exercício - dividendos propostos - saldo no fim do período. Conferir o saldo no início do período com os papeis de trabalho da auditoria do ano anterior Ler os livros sociais (atas de reuniões) para comprovar se as transações ocasionaram mutações no patrimônio líquido foram devidamente aprovadas, e se tem situações que exigem divulgação de notas explicativas (mudança de controle acionário, etc). Revisar a movimentação das contas de capital. Verificar se os ágios de ações/debêntures foram registrados corretamente Verificar os valores da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial Certificar-se do valor de reserva legal (5% do LLE, máx 20% do capital social) Conferir o saldo no fim do período com o razão da contabilidade p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 23 de 71 www.exponencialconcursos.com.br saldos de caixa de dias anteriores. Outra forma de comprovar é mediante o exame de duplicatas cobradas, em carteira ou em cobrança bancária sem respaldo equivalente em notas fiscais. Levantamento Quantitativo por Espécie Vamos agora ver o Art. 286: “Art. 286. A omissão de receita poderá, também, ser determinada a partir de levantamento por espécie de quantidade de matérias-primas e produtos intermediários utilizados no processo produtivo da pessoa jurídica. § 1º Para os fins deste artigo, apurar-se-á a diferença, positiva ou negativa, entre a soma das quantidades de produtos em estoque no início do período com a quantidade de produtos fabricados com as matérias-primas e produtos intermediários utilizados e a soma das quantidades de produtos cuja venda houver sido registrada na escrituração contábil da empresa com as quantidades em estoque, no final do período de apuração, constantes do Livro de Inventário. Ou seja, se considerar o estoque inicial, somando a quantidade de produtos fabricados/comprados e descontar a quantidade de produtos vendidos, chega- se no estoque final que deve ser comparado com o constante no Livro de Inventário, com o intuito de detectar qualquer diferença existente. A diferença de controle quantitativo ocorre quando o controle de estoques (se houver) acusar diferenças. Por exemplo: comprou-se 200 unidades da mercadoria Y, vendeu-se 80, mas no estoque estão apenas 10. A diferença tributável é de 200 - 80 - 10 = 110, que é a quantidade que “sumiu” do estoque sem o registro oficial da venda. Depósitos Bancários Por fim, chegamos no Art. 287. Vejamos: “Art. 287. Caracterizam-se também como omissão de receita os valores creditados em conta de depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o titular, pessoa jurídica, regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações. ” p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 24 de 71 www.exponencialconcursos.com.br A situação mais comum é a existência de contas bancárias não contabilizadas, em nome da pessoa jurídica. Como não estão registrados, os valores de depósitos ou créditos nas respectivas contas dificilmente podem ter sua origem comprovada. Daí a presunção de omissão de receita. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 26 de 71 www.exponencialconcursos.com.br iguais e sucessivas de R$ 1.250.000,00 nos meses de fevereiro, março e abril do mesmo ano-calendário. A vida útil da máquina foi estimada em 10 anos e não houve previsão de valor residual. A companhia começou a utilizar a máquina em suas atividades operacionais imediatamente após a aquisição e utiliza o método linear para a depreciação de seus ativos. Ao examinar os registros contábeis da depreciação da referida máquina, o auditor terceirizado verificou que, no ano calendário de 2011, haviam sido lançado despesas de depreciação no valor de R$ 125.000,00. Tendo em vista esse fato, em relação ao exercício de 2011, o auditor, agindo corretamente, a) concluiu que os lançamentos relativos à depreciação estavam corretos. b) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 31.250,00. c) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 62.500,00. d) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 93.750,00. e) solicitou o estorno total da despesa de depreciação no exercício. Resolução: O enunciado da questão afirma que a vida útil da máquina é de 10 anos, sendo que a sua utilização começou junto com a sua aquisição (que foi em janeiro de 2001. Sendo assim, no exercício de 2011, a máquina já está totalmente depreciada, não sendo devido nenhum lançamento de despesa de depreciação, por isso é necessário que o auditor solicite a empresa que estorne todo este valor (R$ 125.000,00), o que torna o gabarito da questão a alternativa E. Vale ressaltar que a depreciação é dada a partir da data da utilização do bem, independentemente de quando foi efetuado o seu pagamento. Gabarito: E. 4- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A empresa Control Service S.A. foi constituída em novembro de 2011. Como é uma empresa de alta tecnologia imediatamente fechou dez contratos para pagamentos em três parcelas, com vencimento da primeira parcela para 30 de janeiro de 2012, no valor de R$ 24.000.000,00. Seus contratantes, com o objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para 2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em dezembro de 2011. O cronograma da prestação dos serviços estava previsto para ser executado em 12 meses, a iniciar em 01 de janeiro de 2012. Dessa forma, para que o auditor externo valide as demonstrações financeiras de 2011, a empresa deverá registrar o fato a: p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 27 de 71 www.exponencialconcursos.com.br a) D Bancos / C Receita de Vendas R$ 24.000.000,00 b) D Banco / C Ajustes Patrimoniais R$ 24.000.000,00 c) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 1.000.000,00 e C Receitas de Vendas Diferidas R$ 23.000.000,00 d) D Bancos / C Adiantamento de clientes 24.000.000,00 e) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 8.000.000,00 e C Receitas de Vendas Diferidas R$ 16.000.000,00. Resolução: Antes de resolver esta questão, gostaria de salientar que o conteúdo abordado é de contabilidade (e não de auditoria), embora conste na prova classificado na parte de auditoria. Como a empresasolicitou que 100% das parcelas fossem faturadas em dezembro de 2011, ela realizou um adiantamento neste valor, no total de R$ 24.000.000,00. O adiantamento de clientes será lançado na Control do seguinte modo: D - Bancos 24.000.000,00 C - Adiantamento de clientes 24.000.000,00 A receita deverá ser reconhecida pelo regime de competência, conforme os serviços sejam prestados (que, de acordo com o enunciado, é a partir de janeiro de 2012). Portanto, as demonstrações contábeis de 2011 devem estar conforme expostos acima, o que torna o gabarito da questão a alternativa D. Gabarito: D 5- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRF 2ª / 2012) Na auditoria das contas de patrimônio líquido de uma empresa estruturada sob a forma de uma sociedade por ações, o profissional encarregado do trabalho obteve as seguintes informações sobre a constituição da reserva legal no exercício encerrado em 31-12-2011: Lucro líquido do exercício R$ 500.000,00 Saldo da Reserva Legal em 31-12-2010 R$ 220.000,00 Saldo da conta Capital Social (totalmente integralizado)R$ 1.200.000,00 Saldo da conta Prejuízos Acumulados R$ 50.000,00 Com base nessas informações, ao efetuar a conferência dos cálculos sobre o valor acrescido à reserva legal no exercício, o auditor constatou que o mesmo estava incorreto. Procedeu à recomendação da retificação do valor contabilizado para o valor correto que, em R$, era a) 20.000,00 p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 28 de 71 www.exponencialconcursos.com.br b) 22.500,00 c) 23.750,00 d) 25.000,00 e) 21.250,00 Resolução: Quais são as regras para a Reserva Legal? 5% do Lucro Líquido do Exercício (LLE) e 20% do Capital Social (CS). Neste caso, 5% do LLE = 20mil e 20% do CS = 240mil. Simples né? Qual a pegadinha? Veja que como já tem 220mil de reserva legal, a empresa só poderá fazer mais 20mil de reserva legal. Gabarito: A 6- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) No processo de auditoria do ativo imobilizado da empresa Cracatua S.A. o auditor evidenciou que havia uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00, na principal unidade de negócios da empresa. Considerando que a empresa, no ano anterior, já havia contabilizado R$ 150.000,00 como perda de valor recuperável na mesma unidade de negócios e que referido ativo possui reavaliação de R$ 300.000,00, o lançamento para escrituração a ser recomendado pela auditoria é: a) D: Ativo Imobilizado; C: Receita com Valor Recuperável b) D: Despesa – Perda de Valor Recuperável; C: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável c) D: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável; C: Receita com Valor Recuperável d) D: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável Ativo Imobilizado; C: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperável e) D: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperáveis; C: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável Resolução: Conhecimento mais contábil do que de auditoria. Vamos lá: “CPC 01. 60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação. Ou seja: p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 29 de 71 www.exponencialconcursos.com.br (...) Lançamento para perda por desvalorização de ativo reavaliado: D - Reserva de Reavaliação (Patrimônio Líquido) C - Perda de Valor Recuperável (Ativo Imobilizado)” Gabarito: D 7- (FCC / Auditor Infraero / 2011) Nos procedimentos de auditoria independente da Cia. ABC foram constatadas as seguintes incorreções pelo auditor: I. O saldo da conta Bancos C/Movimento estava superior em R$ 2.250,00 ao saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de juros nesse montante cobradas pela instituição financeira. II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00, cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor. III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$ 8.000,00, que já tinha sido recebida pela companhia. IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor de R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já que o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de dedução do imposto. Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da companhia estava superestimado na importância equivalente, em R$, a a) 14.450,00. b) 13.750,00. c) 12.850,00. d) 6.450,00. e) 5.750,00. Resolução: Item I: despesa 2250 (-) Item II: cmv 12000 (-) Item III: não envolve conta do resultado Item IV: IR 500 (+) Portanto, 500 – 2250 – 120000 = -13750. Gabarito: B p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 30 de 71 www.exponencialconcursos.com.br 8- (FCC / Técnico Superior em Análise Contábil PGE RJ / 2009) O auditor, ao avaliar as provisões para processos judiciais decorrentes de ações trabalhistas existentes contra a empresa, constatou que foi efetuada classificação errônea de dois processos. Ao invés de os processos terem sido considerados como possíveis de perda foram classificados como remoto. Nesse caso, a) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão subavaliadas. b) a provisão no passivo está superavaliada e a provisão no resultado está subavaliada. c) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão superavaliadas. d) a provisão está correta, por não serem base para a provisão os processos considerados possíveis de perda. e) a provisão no passivo está subavaliada e a provisão no resultado está superavaliada. Resolução: Quando se classifica como remoto, a empresa não precisa fazer a provisão, mas quando se classifica como possíveis, precisa. Portanto, as contas do passivo (e resultado) estão subavaliadas. Gabarito: A 9- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor externo está realizando auditoria em uma empresa do setor industrial, na área de ativo imobilizado. Ao analisar os parâmetros do sistema de cálculo da depreciação da conta Móveis e Utensílios do Escritório Administrativo, constata que a taxa de depreciação, que deveria ser de 5% ao ano, foi cadastrada como 10% ao ano. Dessa forma, o auditor pode concluir que: a) a conta de Estoque de Produtos Acabados, no período, está subavaliada. b) a conta de Depreciação Acumulada, no período, está subavaliada. c) a Despesa de Depreciação, no período, está superavaliada. d) a Depreciação Acumulada está com o saldo acumulado correto. e) o Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. Resolução: Depreciou mais do que o podia, logo, está superavaliada. Gabarito: C p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 31 de 71 www.exponencialconcursos.com.br 10- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Pode ocorrer saldo credor das disponibilidades de uma pessoa jurídica se a) o volume de compras for maior que o volume de vendas à vista. b) ocorreu omissão de registro de vendas já recebidas. c) o volume de compras for maior que o volume de vendas a prazo. d) as receitas de vendas forem menoresdo que o custo das mercadorias ou produtos vendidos. e) ocorreu omissão do registro de vendas ainda não recebidas. Resolução: Conforme princípio da competência, as demonstrações contábeis não têm erro com eventual “falha de caixa” ou dessincronizarão entre vendas e compras (receitas e despesas). Para a conta de natureza devedora estar com saldo credor, quer dizer que foi lançado a parte da conta credora (despesa) mas não na conta devedora (disponibilidades), logo, seria omissão de vendas recebidas. Gabarito: B 11- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Um auditor constatou, no decurso de seus trabalhos, que várias obrigações com terceiros da companhia auditada já tinham sido quitadas, mas seu valor ainda constava do balanço patrimonial da entidade. Esse tipo de erro ou fraude é denominado a) Passivo a descoberto. b) Ativo Oculto. c) Passivo Real. d) Ativo Nominal. e) Passivo Fictício. Resolução: Quando o livro contábil tem algo que de fato não existe, é o caso do “fictício”. Quando o livro contábil NÃO TEM algo que de fato existe, é o caso do “oculto”. Vejamos as seguintes definições: 1 – Ativo Fictício: Bens e direitos que somente existem nos registros contábeis, mas de fato não constam no patrimônio da empresa. 2 – Passivo Fictício: Obrigações que somente constam nas demonstrações, mas de fato não existem (ou já foram liquidadas). 3 – Ativo Oculto: Bens e direito que existem de fatos, mas não possuem registro nos documentos contábeis. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 32 de 71 www.exponencialconcursos.com.br 4 – Passivo Oculto: São obrigações que existem, mas não estão contabilizadas nas demonstrações. Quando falamos em Oculto, estamos falando de algo que existe de fato, mas não tem registro contábil. Veja que quando se fala em Fictício, estamos falando em algo que NÃO existe de fato, mas tem registro, que é o caso do enunciado, chegando na alternativa E, gabarito da questão. Gabarito: E. 12- (FCC / Auditor TCE SP / 2008) A empresa Avançada S.A. contratou empréstimo no exterior em banco que atende a sua matriz. O valor do empréstimo foi de US$ 1.000.000,00, sendo os recursos liberados em 01-10- 2007, data em que foi feita a conversão para reais. Naquele momento, o US$, em relação ao R$, estava cotado em R$ 1,76. Em 30-10-2007, a cotação era de R$ 1,70 e a empresa não registrou a variação cambial, alegando atender ao princípio do conservadorismo. Com relação a esse procedimento, é correto afirmar que a) o saldo da conta variação monetária ativa está subavaliado. b) o saldo da conta de empréstimos está superavaliado. c) a empresa está correta atendendo ao princípio do conservadorismo. d) o resultado do período está menor do que o que deveria. e) não há efeito na demonstração, visto que os valores são registrados em reais. Resolução: Como não foi feita a reavaliação da conta empréstimo para menos (já que o câmbio variou de 1,76 para 1,70), a conta empréstimos está SUPERavaliada (maior do que deveria estar). Gabarito: B 13- (FCC / Analista Tecnico de controle externo – Obras Públicas TCE AM / 2008) O auditor externo ao realizar procedimento de conferência dos valores de depreciação, calculados sobre o imobilizado da empresa, constata que o cálculo estava incorreto, tendo sido utilizado taxa menor do que a permitida. Nesse caso, o saldo da conta de a) Imobilizado está subavaliado. b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. c) Estoques de Produtos Acabados está superavaliado. d) Depreciação Acumulada está subavaliado. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 33 de 71 www.exponencialconcursos.com.br e) Despesa de Depreciação está superavaliado. Resolução: Se depreciou MENOS do que permitia, o resultado ficou MAIOR assim como a conta Ativo Imobilizado (contas superavaliadas). Logo, a conta depreciação acumulada está subavaliada (deveria estar maior, já que seria maior a depreciação). Gabarito: D 14- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) O auditor, ao inspecionar a conta corrente que a companhia auditada mantinha junto ao Banco União S/A, verificou que o valor constante no extrato bancário e o saldo da respectiva conta no livro Razão eram divergentes. Aprofundando seu exame, constatou: I. Dois cheques emitidos pela entidade, no valor total de R$ 2.500,00, não haviam sido descontados junto à instituição financeira. II. O banco havia cobrado taxas e comissões sobre seus serviços no valor de R$ 980,00, fatos não contabilizados na entidade. III. O banco devolveu uma duplicata descontada de emissão da companhia no valor de R$ 3.050,00, em virtude de não-pagamento, fato não contabilizado na entidade. IV. O banco cobrou juros de R$ 2.020,00 sobre um empréstimo à companhia, ainda não-quitado, sendo que esta não o contabilizou desrespeitando, portanto, o princípio da competência. Se o extrato bancário, antes da reconciliação, indicava um saldo credor de R$ 3.200,00, o saldo devedor da conta corrente no livro Razão, antes da reconciliação, correspondia, em reais, a a) 8.200,00 b) 6.750,00 c) 6.050,00 d) 3.750,00 e) 700,00 Resolução: Trata-se de uma atividade de conciliação bancária. Vamos aos efeitos item a item: Item I – Livro razão (-2500 em relação ao banco) Item II – Banco (-980 em relação ao livro razão) Item III – Banco (-3050 em relação ao livro razão) Item IV – Banco (-2020 em relação ao livro razão) p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 34 de 71 www.exponencialconcursos.com.br Como a pergunta é sobre o Livro Razão, precisamos somar os items II, III, IV e diminuir o item I: R$ 3200 – 2500 + 980 + 3050 + 2020 = 6750. Gabarito: B 15- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) Uma auditoria independente efetuada na Cia. Gomes Carvalho constatou: I. Uma máquina que sofreu um acréscimo patrimonial de R$ 50.000,00, em função de uma reavaliação aprovada pela assembleia geral, foi depreciada em 10% no final do exercício, sem que fosse efetuada a correspondente baixa na reserva de reavaliação contra a conta de Lucros Acumulados. II. Uma aplicação financeira de R$ 100.000,00 em um CDB de 90 dias, com vencimento em 30 de janeiro do ano-calendário seguinte, cujo rendimento prefixado era de R$ 4.500,00, não tivera parte dessa receita apropriada no exercício, em desacordo com o princípio da competência. III. Uma venda à vista efetuada nos últimos dias do ano no valor de R$ 25.000,00, com custo de mercadoria vendida de R$ 15.000,00, não havia sido contabilizada, sendo que os impostos e contribuições sobre o lucro da companhia são cobrados à alíquota de 30%. No balanço patrimonial da companhia, que adota o sistema de inventário permanente, em decorrência dos ajustes feitos pela auditoria, houve um aumento do a) Resultado do Exercício em R$ 4.500,00. b) Ativo Circulante em R$ 13.000,00. c) Ativo Circulante em R$ 8.500,00. d) Passivo Circulante em R$ 7.000,00. e) Resultado do Exercício em R$ 13.500,00. Resolução: O imóvel foi reavaliado, aumentou seu valor em 50.000, mas o contador esqueceu de depreciar esse "extra" pela taxa de 10% ao ano. I) D: Lucros Acumulados / C: Reserva de Reavaliação 5.000 O auditor está auditando algum período de 30/12/X1. Se o rendimento é de 90 dias e vai até 30/01/X2, então é porque já se passaram 2 meses, devendo ser contabilizado tais meses (princ. da competência): II) D: BCM / C: Juros Ativos 3.000 Contabilizando as vendas e o CVM: p g p ( ) Teoriae Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 35 de 71 www.exponencialconcursos.com.br III) D: CMV / C: Mercadorias 15.000 D: Caixa / C: Vendas 25.000 No resultado (DRE) teremos: LL = (25.000 - 15.000) x 0,7 = 7.000 Agora é só analisar as alternativas. A "B" está correta porque temos as seguintes alterações no AC baseado nos lançamentos acima: AC = +3.000 (BCM) + 25.000 (Caixa) - 15.000 (Mercadorias) = 13.000 Gabarito: B 16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006) Na auditoria da Demonstração de Resultado do Exercício de uma companhia, foi constatado pelo auditor: I. Um prêmio de seguro pago no dia 1o de julho do exercício, no valor de R$ 84.000,00, com vigência de dois anos, a partir dessa data, foi lançado integralmente como despesa. II. Duplicatas aceitas por uma empresa cliente no valor de R$ 30.000,00, com pagamento atrasado em mais de dez meses, sem perspectiva nenhuma de recebimento, que estão classificadas no ativo circulante da companhia auditada. III. A depreciação de um imóvel da companhia adquirido por R$ 500.000,00, com vida útil estimada de 25 anos, não tinha sido contabilizada. Em função dos ajustes corretamente efetuados pelo auditor, o resultado do exercício a) aumentou em R$ 13.000,00. b) aumentou em R$ 3.000,00. c) ficou inalterado. d) diminuiu em R$ 9.000,00. e) diminuiu em R$ 29.000,00. Resolução: Item I – Reverter despesa: 3/4 x 84mil = +63mil Item II – Despesa (PDD) = -30mil Item III – Despesa (depreciação) = -20mil Ajustando a DRE, teremos +63 – 30 – 20 = +13mil, alternativa A. Gabarito: A p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 36 de 71 www.exponencialconcursos.com.br 17- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldo crescentes: a) estouro de caixa dissimulado. b) passivo fictício. c) despesas pagas não contabilizadas. d) simulação de suprimentos de caixa. e) ativo não contabilizados. Resolução: Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldos crescentes significa que a empresa vem utilizando uma conta específica de empréstimos (com contra-partida no caixa da empresa) de forma que cada vez mais o saldo desta conta (passivo) está sendo aumentado. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 37 de 71 www.exponencialconcursos.com.br Veja que quando temos uma concentração grande de empréstimo em uma conta e ele é crescente, PODE ser que a empresa esteja simulando o suprimento de caixa (que não está acontecendo, de fato), de forma que seja evitado o surgimento de saldo credor na conta caixa. Desta forma, a empresa estaria efetuando um passivo fictício (já que este empréstimo, de fato, não existe) e estaria simulando o suprimento de caixa, ou seja, a questão possui duas alternativas corretas: B e D. No entanto, como o “suprimento de caixa não comprovado” é uma espécie do gênero passivo fictício, a alternativa D foi considerada o gabarito da questão pela banca, por ser mais específica. Gabarito: D 18- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 38 de 71 www.exponencialconcursos.com.br Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão, que não consta como pendente do exercício de sua emissão: a) estouro de caixa dissimulado b) simulação de suprimento de caixa c) despesas pagas não contabilizadas d) ativos não contabilizados e) passivo fictício Resolução: Vamos analisar a alternativa, dividindo a afirmação em duas partes: “Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão ok. que não consta como pendente do exercício de sua emissão” ???? Veja que a empresa quitou uma duplicata que, de fato, não existia (pois não constava como pendente no período em que supostamente foi emitida). Sendo assim, trata-se de um passivo fictício, sendo a alternativa “E” o gabarito da questão. Gabarito: E 19- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus própriosnegócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 39 de 71 www.exponencialconcursos.com.br Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. Duplicata a receber baixada em data anterior à do efetivo recebimento: a) simulação de suprimentos de caixa. b) estouro de caixa dissimulado. c) despesas pagas não contabilizadas. d) passivo fictício. e) ativos não contabilizados. Resolução: A alternativa “A” se refere aos casos de empréstimos e aportes de capital não comprovado. A alternativa “C” e “D” não tem relação ao caso hora em análise, tendo em vista que se trata de um direito (duplicatas a receber) com contrapartida na conta caixa (ativo). A alternativa “E” fala de ativo não contabilizado, no entanto, o ativo estava contabilizado, sendo que o que ocorreu foi a simulação de seu recebimento em período anterior do que efetivamente aconteceu. Assim, podemos concluir que a empresa, ao baixar uma duplicata a receber em período anterior ao de efetivo recebimento está dissimulando o estouro de caixa, ou seja, está tentando disfarçá-lo (ou esconde-lo). Gabarito: B 20- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 40 de 71 www.exponencialconcursos.com.br I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. Folha de pagamento paga mas sem registro: a) estouro de caixa dissimulado b) simulação de suprimento de caixa c) despesas pagas não contabilizadas d) passivo fictício e) ativos não contabilizados Resolução: A alternativa afirma que foi feito o pagamento da folha de pagamento (despesa) que não estava contabilizada (sem registro). Sendo assim, temos uma despesa paga não contabilizada. Gabarito: C 21- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 41 de 71 www.exponencialconcursos.com.br exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. Existência física mas sem registro contábil: a) estouro de caixa dissimulado b) simulação de suprimento de caixa c) despesas pagas não contabilizadas d) ativos não contabilizados e) passivo fictício Resolução: A existência física sem a existência contábil é um caso de ativo oculto (não contabilizado). As outras alternativas não são aplicáveis ao caso. Gabarito: D 22- (FGV - Prefeitura de Cuiabá - MT / Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal / 2016) Um auditor precisa avaliar os estoques de entidade auditada. As opções a seguir apresentam possíveis procedimentos de auditoria para lidar com riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude em relação à quantidade do estoque, à exceção de uma. Assinale-a. a) Examinar os registros de estoque da entidade, identificando os locais que exigem atenção específica durante ou após a contagem física do estoque. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 42 de 71 www.exponencialconcursos.com.br b) Realizar contagens físicas de estoque em datas pré-agendadas e traçar umcronograma escalonado para contagens físicas de estoques em diferentes localidades. c) Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte. d) Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física de estoques, como examinar mais rigorosamente o conteúdo de itens encaixotados. e) Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores por classe ou categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com registros de estoques. Resolução: Conforme item A38 da NBC TA 240: “A38. Se o auditor identifica um risco de distorção relevante decorrente de fraude que afete as quantidades dos estoques, examinar os registros de estoque da entidade pode ajudar a identificar localidades ou itens que requerem atenção específica durante ou após a contagem dos estoques. Tal revisão pode levar a uma decisão de observar contagens de estoques em certas localidades, observando o caráter de surpresa ou conduzir contagens de estoque em todos os locais na mesma data.” Com isto chegamos ao gabarito, alternativa B. Continuando, indo até o apêndice 2 da NBC TA 240, temos o seguinte: “Quantidades do estoque • Examinar os registros de estoque da entidade para identificar locais que exijam atenção específica durante ou após a contagem física do estoque. • Observar contagens físicas de estoque em certas localidades sem anúncio prévio ou conduzir contagens físicas de estoque em todos os locais na mesma data. • Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte para minimizar o risco de manipulação inadequada durante o período entre a contagem e o fim do período sob exame. • Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física de estoques. Por exemplo, examinar mais rigorosamente o conteúdo de itens encaixotados, a maneira como os itens são empilhados (por exemplo, quadrados vazios) ou etiquetados e a qualidade (isto é, pureza, grau ou concentração) de substâncias líquidas como perfumes ou substâncias químicas especiais. Usar o trabalho de especialista pode ser útil neste aspecto. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 43 de 71 www.exponencialconcursos.com.br • Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores por classe ou categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com registros de estoques. • Usar técnicas de auditoria assistidas por computador para testar adicionalmente a compilação das contagens físicas dos estoques, por exemplo, organização por número de etiqueta para testar o controle de etiquetas ou por número de série de item, para testar a possibilidade de omissão ou duplicação de itens.” Gabarito: B. 23- (FGV / Agente de Fiscalização TCM SP / 2015) O contador está envolvido em um esquema de desfalques no caixa da empresa em que trabalha. A empresa mantém contas nos bancos X e Y. Com o objetivo de encobrir falta de dinheiro na conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a quantia que faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. Porém, o cheque só foi registrado como desembolso na conta do banco Y em janeiro do ano seguinte. Na reconciliação bancária a falta de dinheiro no caixa é temporariamente ocultada em decorrência do tempo de compensação do cheque. Nos trabalhos de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado: a) desfalque encoberto; b) desfalque sistêmico; c) encaixe; d) kiting; e) lapping. Resolução: Segundo Crespaldi, existem dois tipos de desfalques: encoberto e não encoberto. Como vocês podem deduzir, os encobertos são aqueles desfalques que têm lançamentos de compensação nos registros contábeis (ou seja, tentam esconder o desfalque). Dentre os tipos de desfalques não encobertos, vamos falar sobre os dois tipos mais comuns: O Kiting é um tipo de desfalque de caixa que envolve os desembolsos aí feitos. É, essencialmente, um sistema de encobrir falhas de dinheiro de transferências, em cheques não registrados, portanto, gabarito da questão. Por fim, apenas para complementar o tema, temos o lapping, que geralmente se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os resultados de cobranças, substituindo-se o montante desviado por cobranças posteriores. Gabarito: D. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 45 de 71 www.exponencialconcursos.com.br que em determinado dia a conta "caixa" da entidade apresentava saldo contábil credor. Em relação a esse fato, assinale a melhor explicação. a) Trata-se de ativo fictício, uma vez que há valores registrados que, de fato, inexistem. b) Trata-se de passivo oculto, tendo em vista que dívidas contratadas foram registradas erroneamente no passível exigível a longo prazo. c) Corresponde a "estouro de caixa", situação decorrente, por exemplo, de receitas recebidas, mas não contabilizadas. d) Corresponde a "estouro de caixa", decorrente, por exemplo, de mercadorias adquiridas e pagas, mas não contabilizadas. e) Corresponde ao que culturalmente chamamos de "caixa 2", prática sabidamente conhecida e permitida pela legislação. Resolução: O saldo credor na conta caixa é exatamente o “estouro” da conta, já que ela tem natureza devedora e não poderia ter saldo credor, e é indício lógico de falta de escrituração de receitas. Isto ocorre quando sai mais dinheiro do caixa do que entra (na contabilidade, não fisicamente). A alternativa D não se aplica ao caso pois o lançamento seria: D – Mercadorias, C – Caixa; e o não registro disto deixaria a conta com saldo devedor (maior do que deveria), e o caixa 2 não é prática permitida pela legislação, o que torna as demais alternativas incorretas. Gabarito: C 26- (ESAF / Contador MF / 2013) O Auditor, ao analisar a demonstração contábil elaborada com base nestes dados, poderá certificar que o: p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 46 de 71 www.exponencialconcursos.com.br a) passivo não circulante é de R$ 45.000,00. b) ativo não circulante é de R$ 43.000,00. c) ativo circulante é de R$ 25.000,00. d) passivo circulante é de R$ 40.000,00. e) patrimônio líquido é de R$12.000,00. Resolução: Questão de contabilidade dentro de auditoria? Antes de sair fazendo conta, veja se tem alguma alternativa que está “entregando” o gabarito. Aqui, temos 2 itens apenas do Patrimônio Líquido, que são: Capital Social e Ações em Tesouraria(-). Portanto, ficou fácil e o PL é de 12mil. Gabarito: E. 27- (CETRO / ISS SP / 2014) Um Auditor Independente, auditando as demonstrações financeiras de um cliente no ano de 2013, notou que, no ano de 2012, a empresa deixou de reconhecer uma despesa de depreciação no valor de R$18.000,00. Notou, também, que uma provisão para pagamento de processos trabalhistas no valor de R$25.000,00, contabilizada em 2012, deve ter o seu valor revertido, pois o departamento jurídico da empresa informou que, segundo novas informações do processo, a perda desse valor é remota, não justificando mais a sua contabilização. O acerto dessas duas operações em 2013 causará o seguinte impacto no resultado líquido da empresa: p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 47 de 71 www.exponencialconcursos.com.br (A) aumento de R$43.000,00. (B) aumento de R$18.000,00. (C) redução de R$43.000,00. (D) aumento de R$25.000,00. (E) redução de R$25.000,00. Resolução: Ano de 2012 = 1º faltou registrar despesade 18mil (+ despesa) em 2012 2º provisão de 2012 deve ser revertida já que a provisão passou (2013) a ser de perda remota (nessa condição a norma não solicita nem provisão nem divulgação) Portanto, como a depreciação é de 2012, não interfere no resultado de 2013, logo, temos apenas a reversão de uma provisão de 25mil, o que aumenta o resultado da empresa neste valor em 2013. Gabarito: D. 28- (CETRO / ISS SP / 2014) A Auditoria das disponibilidades da empresa é aquela realizada nos Caixas ou Equivalentes de Caixa, que significa a movimentação dos recursos financeiros, incluindo não somente saldo de moeda em caixa ou depósito em conta bancária, mas também outros tipos de contas que tenham as mesmas características de liquidez e de disponibilidade imediata, devendo ser consideradas as aplicações financeiras com características de liquidez imediata. Assinale a alternativa que apresenta o evento que não deve ser observado pelo Auditor Independente na realização da Auditoria das disponibilidades. (A) Os numerários em mãos, em trânsito e os saldos bancários que possam ser livremente utilizados. (B) As aplicações temporárias em ações. (C) Os cheques à vista em poder da entidade. (D) As aplicações em títulos negociáveis com conversibilidade imediata. (E) As aplicações em poupança. Resolução: A questão quer saber o que não tem disponibilidade equivalente ao de caixa, ou seja D+0 (disponível hoje, alta liquidez). Das alternativa relacionadas, a única que depende de terceiros para conseguir liquidar (portanto, não pode- se afirmar que seja extremamente líquida) é a alternativa B, aplicação em ação. Gabarito: B. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 48 de 71 www.exponencialconcursos.com.br 29- (FUNDATEC / AFRE-RS / 2014) Ao realizar uma auditoria no caixa da Companhia X, em 31 de dezembro de 2013, o auditor apurou os seguintes dados: · O saldo em 30 de dezembro de 2013, apontado no boletim de caixa assinado pelo responsável, era de R$ 300.000,00. · Não ocorreram movimentações de saídas de valores, em 31 de dezembro de 2013, até o início da contagem. · Havia uma operação de entrada de valores, relativa a um recebimento em espécie de cliente em 30 de dezembro de 2013, que ainda não havia sido registrada no boletim de caixa, no valor de R$ 15.000,00. · Existiam vales no caixa de ex-funcionários demitidos há mais de uma semana, que totalizavam R$ 15.000,00. . Existiam cheques de clientes com prazos concedidos para depósitos a partir de 01 de fevereiro de 2014, no montante de R$ 80.000,00. · Existiam vales concedidos a alguns funcionários em 30 de dezembro de 2013, para acerto no dia seguinte, no montante de R$ 15.000,00. · Foi apurada uma falta de caixa de R$ 80.000,00. Considerando os dados apurados na contagem de caixa e sabendo que o critério adotado pela Companhia X (validado pelo auditor) é de somente manter como saldo de caixa o valor em espécie e os demais documentos somente para solução em até 48 horas da data do evento, qual deverá ser o saldo de caixa correto, em 31 de dezembro de 2013, após a contabilização de todos os ajustes que deverão ser sugeridos pelo auditor? a) R$ 140.000,00. b) R$ 220.000,00. c) R$ 155.000,00 d) R$ 135.000,00. e) R$ 300.000,00. Resolução: Para fazer este ajuste, precisamos considerar os 300mil apontados inicialmente (30/12) e: - Somar R$15.000,00: entrou $ mas não foi registrado; - Subtrair R$15.000,00: pois o funcionário já foi demitido, deve ser dado baixa no registro (evento antigo); - Subtrair R$80.000,00: o depósito ocorrerá só em fevereiro, quando deverá fazer o devido registro (só registra o que tiver em espécie); p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 49 de 71 www.exponencialconcursos.com.br - Subtrair R$80.000,00: se tem falta de caixa (desfalque não contabilizado), é preciso fazer descontar do valor do caixa. Total: 300+15-15-80-80 = 140.000,00 PS. Valor de R$15.000,00 concedido à funcionário, como foi ajustado no dia seguinte (dia 31), não demanda ajuste na contabilização. Gabarito: A. 30- (CONSULPLAN / Analista Judiciário - Contabilidade TSE / 2012) A finalidade da auditoria do passivo é verificar se todas as obrigações estão devidamente registradas. Considerando que a auditoria do passivo constate a existência de valores ocultos, é correto afirmar que o erro constatado pode ter como efeito a) o aparecimento de juros falsos com o aumento das despesas financeiras. b) a interferência no cálculo do indicador do retorno do patrimônio líquido, para maior. c) a superavaliação do passivo: melhoria na aparência da empresa junto a credores. d) os valores ocultos: interferência no cálculo do indicador de liquidez, para maior. Resolução: Oculto = existe, mas não está registrado nas demonstrações contábeis. Alternativa A – Incorreta. Não apareceriam juros falsos pois não tem registro do passivo em si. Alternativa B – Incorreta. ROE = LLE/PL, portanto, sem interferência. Alternativa C – Incorreta. No caso não seria super, mas subavaliação do passivo (pois teriam menos passivos nas demonstrações contábeis do que tem de fato). Alternativa D – Correta. Indicador de liquidez = AC/PC, logo, se o valor do passivo for menor, o indicador aumenta. Isto considerando que os erros do passivo estão também no passivo circulante. Gabarito: D. 31- (CONSULPLAN / Analista Judiciário - Contabilidade TSE / 2012) 8. A auditoria das contas de resultado exige maior tempo do auditor, devido ao volume de lançamentos efetuados nas mesmas. São objetivos da auditoria das contas de resultado, EXCETO: a) Verificar se as receitas, despesas e os custos são pertinentes às atividades da empresa e estão suportadas por documentação. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 50 de 71 www.exponencialconcursos.com.br b) Constatar a existência, posse e propriedade dos itens que justificam a existência das receitas, despesas e dos custos. c) Assegurar que as receitas, despesas e os custos foram contabilizados corretamente de acordo com as normas contábeis e regulamentares. d) Determinar se os custos e as despesas estão corretamente contrapostos às receitas referentes ao período. Resolução: Única alternativa que faz referência a procedimentos que não são o foco/direção dos testes das contas de resultado é a alternativa B, que fala sobre verificação da posse e propriedade (ativo). Gabarito: B. 32- (CEPERJ / Analista de Controle Interno SEFAZ-RJ / 2011) Constitui objetivo de auditoria na verificação do Ativo Imobiliário: a) verificar se todas a exigibilidades representam passivos incorridos até a data do encerramento do exercício b) identificar cláusulas restritivas ou outros dados importantes constantes de contratos de empréstimos ou financiamentos apresentados nas demonstrações financeiras ou notas explicativas c) julgar a adequação do programa de depreciação em relação à vida útil do bem. d) levantar taxas e instrumentos de mercado utilizados para precificar externalidades e) calcular reservas de receitas para despesas eventuais com manutenção e conservação de bens imobiliários Resolução: A única alternativa que faz referência a algo que tem correlação direta com Ativo Imobilizado é a que fala sobre a depreciação em relação à vida útil do bem, portanto, gabarito alternativa C. Gabarito: C. 33- (CESGRANRIO / Auditor INEA / 2008) Na auditoria realizada na Cia. ALFA em janeiro de 2008, foi efetuada a seguinte conciliação bancária pelo auditor: p g p ( )Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 51 de 71 www.exponencialconcursos.com.br Informações adicionais 1) O depósito de R$ 92.000,00 não é suportado por nenhum documento probatório da empresa auditada. 2) A auditoria não encontrou nenhuma fraude nos exames e testes realizados. Considerando exclusivamente as informações recebidas, o saldo final conciliado que iguala o extrato bancário ao Razão Analítico, em reais, é de a) 247.600,00 b) 165.500,00 c) 155.144,10 d) 98.144,10 e) 77.444,10 Resolução: Extrato bancário Saldo em 31/07/2007......................................257.344, 10 p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 52 de 71 www.exponencialconcursos.com.br (-) cheques emitidos, mas ainda não compensados ...cheque 063.423........................................... (20.000,00) ...cheque 063.423........................................... (37.000,00) ...cheque 063.426........................................... (30.900,00) (-) Depósito não identificado..........................(92.000,00) (=) Saldo conciliado........................................ 77.444.10 Razão analítico Saldo em 31/07/2007.........................................155.6 00,00 (-) cheque descontado, mas não contabilizado ...cheque 063.422........................................... .....(78.000,00) (-) CPMF.............................................. ..................(155,90) (=) Saldo conciliado........................................ ....77.444.10 Obs. O depósito não identificado não deve ser considerado já que não tem documento que respalde e não foi encontrado nenhuma fraude nos testes. Ou seja, na dúvida, não considera. Gabarito: E. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 54 de 71 www.exponencialconcursos.com.br c) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 62.500,00. d) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 93.750,00. e) solicitou o estorno total da despesa de depreciação no exercício. 4- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A empresa Control Service S.A. foi constituída em novembro de 2011. Como é uma empresa de alta tecnologia imediatamente fechou dez contratos para pagamentos em três parcelas, com vencimento da primeira parcela para 30 de janeiro de 2012, no valor de R$ 24.000.000,00. Seus contratantes, com o objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para 2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em dezembro de 2011. O cronograma da prestação dos serviços estava previsto para ser executado em 12 meses, a iniciar em 01 de janeiro de 2012. Dessa forma, para que o auditor externo valide as demonstrações financeiras de 2011, a empresa deverá registrar o fato a: a) D Bancos / C Receita de Vendas R$ 24.000.000,00 b) D Banco / C Ajustes Patrimoniais R$ 24.000.000,00 c) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 1.000.000,00 e C Receitas de Vendas Diferidas R$ 23.000.000,00 d) D Bancos / C Adiantamento de clientes 24.000.000,00 e) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 8.000.000,00 e C Receitas de Vendas Diferidas R$ 16.000.000,00. 5- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRF 2ª / 2012) Na auditoria das contas de patrimônio líquido de uma empresa estruturada sob a forma de uma sociedade por ações, o profissional encarregado do trabalho obteve as seguintes informações sobre a constituição da reserva legal no exercício encerrado em 31-12-2011: Lucro líquido do exercício R$ 500.000,00 Saldo da Reserva Legal em 31-12-2010 R$ 220.000,00 Saldo da conta Capital Social (totalmente integralizado)R$ 1.200.000,00 Saldo da conta Prejuízos Acumulados R$ 50.000,00 Com base nessas informações, ao efetuar a conferência dos cálculos sobre o valor acrescido à reserva legal no exercício, o auditor constatou que o mesmo estava incorreto. Procedeu à recomendação da retificação do valor contabilizado para o valor correto que, em R$, era p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 55 de 71 www.exponencialconcursos.com.br a) 20.000,00 b) 22.500,00 c) 23.750,00 d) 25.000,00 e) 21.250,00 6- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) No processo de auditoria do ativo imobilizado da empresa Cracatua S.A. o auditor evidenciou que havia uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00, na principal unidade de negócios da empresa. Considerando que a empresa, no ano anterior, já havia contabilizado R$ 150.000,00 como perda de valor recuperável na mesma unidade de negócios e que referido ativo possui reavaliação de R$ 300.000,00, o lançamento para escrituração a ser recomendado pela auditoria é: a) D: Ativo Imobilizado; C: Receita com Valor Recuperável b) D: Despesa – Perda de Valor Recuperável; C: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável c) D: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável; C: Receita com Valor Recuperável d) D: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável Ativo Imobilizado; C: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperável e) D: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperáveis; C: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável 7- (FCC / Auditor Infraero / 2011) Nos procedimentos de auditoria independente da Cia. ABC foram constatadas as seguintes incorreções pelo auditor: I. O saldo da conta Bancos C/Movimento estava superior em R$ 2.250,00 ao saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de juros nesse montante cobradas pela instituição financeira. II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00, cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor. III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$ 8.000,00, que já tinha sido recebida pela companhia. IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor de R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já que p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 56 de 71 www.exponencialconcursos.com.br o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de dedução do imposto. Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da companhia estava superestimado na importância equivalente, em R$, a a) 14.450,00. b) 13.750,00. c) 12.850,00. d) 6.450,00. e) 5.750,00. 8- (FCC / Técnico Superior em Análise Contábil PGE RJ / 2009) O auditor, ao avaliar as provisões para processos judiciais decorrentes de ações trabalhistas existentes contra a empresa, constatou que foi efetuada classificação errônea de dois processos. Ao invés de os processos terem sido considerados como possíveis de perda foram classificados como remoto. Nesse caso, a) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão subavaliadas. b) a provisão no passivo está superavaliada e a provisão no resultado está subavaliada. c) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão superavaliadas. d) a provisão está correta, por não serem base para a provisão os processos considerados possíveis de perda. e) a provisão no passivo está subavaliada e a provisão no resultado está superavaliada. 9- (FCC/ Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor externo está realizando auditoria em uma empresa do setor industrial, na área de ativo imobilizado. Ao analisar os parâmetros do sistema de cálculo da depreciação da conta Móveis e Utensílios do Escritório Administrativo, constata que a taxa de depreciação, que deveria ser de 5% ao ano, foi cadastrada como 10% ao ano. Dessa forma, o auditor pode concluir que: a) a conta de Estoque de Produtos Acabados, no período, está subavaliada. b) a conta de Depreciação Acumulada, no período, está subavaliada. c) a Despesa de Depreciação, no período, está superavaliada. d) a Depreciação Acumulada está com o saldo acumulado correto. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 57 de 71 www.exponencialconcursos.com.br e) o Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. 10- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Pode ocorrer saldo credor das disponibilidades de uma pessoa jurídica se a) o volume de compras for maior que o volume de vendas à vista. b) ocorreu omissão de registro de vendas já recebidas. c) o volume de compras for maior que o volume de vendas a prazo. d) as receitas de vendas forem menores do que o custo das mercadorias ou produtos vendidos. e) ocorreu omissão do registro de vendas ainda não recebidas. 11- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Um auditor constatou, no decurso de seus trabalhos, que várias obrigações com terceiros da companhia auditada já tinham sido quitadas, mas seu valor ainda constava do balanço patrimonial da entidade. Esse tipo de erro ou fraude é denominado a) Passivo a descoberto. b) Ativo Oculto. c) Passivo Real. d) Ativo Nominal. e) Passivo Fictício. 12- (FCC / Auditor TCE SP / 2008) A empresa Avançada S.A. contratou empréstimo no exterior em banco que atende a sua matriz. O valor do empréstimo foi de US$ 1.000.000,00, sendo os recursos liberados em 01-10- 2007, data em que foi feita a conversão para reais. Naquele momento, o US$, em relação ao R$, estava cotado em R$ 1,76. Em 30-10-2007, a cotação era de R$ 1,70 e a empresa não registrou a variação cambial, alegando atender ao princípio do conservadorismo. Com relação a esse procedimento, é correto afirmar que a) o saldo da conta variação monetária ativa está subavaliado. b) o saldo da conta de empréstimos está superavaliado. c) a empresa está correta atendendo ao princípio do conservadorismo. d) o resultado do período está menor do que o que deveria. e) não há efeito na demonstração, visto que os valores são registrados em reais. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 58 de 71 www.exponencialconcursos.com.br 13- (FCC / Analista Tecnico de controle externo – Obras Públicas TCE AM / 2008) O auditor externo ao realizar procedimento de conferência dos valores de depreciação, calculados sobre o imobilizado da empresa, constata que o cálculo estava incorreto, tendo sido utilizado taxa menor do que a permitida. Nesse caso, o saldo da conta de a) Imobilizado está subavaliado. b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. c) Estoques de Produtos Acabados está superavaliado. d) Depreciação Acumulada está subavaliado. e) Despesa de Depreciação está superavaliado. 14- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) O auditor, ao inspecionar a conta corrente que a companhia auditada mantinha junto ao Banco União S/A, verificou que o valor constante no extrato bancário e o saldo da respectiva conta no livro Razão eram divergentes. Aprofundando seu exame, constatou: I. Dois cheques emitidos pela entidade, no valor total de R$ 2.500,00, não haviam sido descontados junto à instituição financeira. II. O banco havia cobrado taxas e comissões sobre seus serviços no valor de R$ 980,00, fatos não contabilizados na entidade. III. O banco devolveu uma duplicata descontada de emissão da companhia no valor de R$ 3.050,00, em virtude de não-pagamento, fato não contabilizado na entidade. IV. O banco cobrou juros de R$ 2.020,00 sobre um empréstimo à companhia, ainda não-quitado, sendo que esta não o contabilizou desrespeitando, portanto, o princípio da competência. Se o extrato bancário, antes da reconciliação, indicava um saldo credor de R$ 3.200,00, o saldo devedor da conta corrente no livro Razão, antes da reconciliação, correspondia, em reais, a a) 8.200,00 b) 6.750,00 c) 6.050,00 d) 3.750,00 e) 700,00 15- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) Uma auditoria independente efetuada na Cia. Gomes Carvalho constatou: p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 59 de 71 www.exponencialconcursos.com.br I. Uma máquina que sofreu um acréscimo patrimonial de R$ 50.000,00, em função de uma reavaliação aprovada pela assembleia geral, foi depreciada em 10% no final do exercício, sem que fosse efetuada a correspondente baixa na reserva de reavaliação contra a conta de Lucros Acumulados. II. Uma aplicação financeira de R$ 100.000,00 em um CDB de 90 dias, com vencimento em 30 de janeiro do ano-calendário seguinte, cujo rendimento prefixado era de R$ 4.500,00, não tivera parte dessa receita apropriada no exercício, em desacordo com o princípio da competência. III. Uma venda à vista efetuada nos últimos dias do ano no valor de R$ 25.000,00, com custo de mercadoria vendida de R$ 15.000,00, não havia sido contabilizada, sendo que os impostos e contribuições sobre o lucro da companhia são cobrados à alíquota de 30%. No balanço patrimonial da companhia, que adota o sistema de inventário permanente, em decorrência dos ajustes feitos pela auditoria, houve um aumento do a) Resultado do Exercício em R$ 4.500,00. b) Ativo Circulante em R$ 13.000,00. c) Ativo Circulante em R$ 8.500,00. d) Passivo Circulante em R$ 7.000,00. e) Resultado do Exercício em R$ 13.500,00. 16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006) Na auditoria da Demonstração de Resultado do Exercício de uma companhia, foi constatado pelo auditor: I. Um prêmio de seguro pago no dia 1o de julho do exercício, no valor de R$ 84.000,00, com vigência de dois anos, a partir dessa data, foi lançado integralmente como despesa. II. Duplicatas aceitas por uma empresa cliente no valor de R$ 30.000,00, com pagamento atrasado em mais de dez meses, sem perspectiva nenhuma de recebimento, que estão classificadas no ativo circulante da companhia auditada. III. A depreciação de um imóvel da companhia adquirido por R$ 500.000,00, com vida útil estimada de 25 anos, não tinha sido contabilizada. Em função dos ajustes corretamente efetuados pelo auditor, o resultado do exercício a) aumentou em R$ 13.000,00. b) aumentou em R$ 3.000,00. c) ficou inalterado. d) diminuiu em R$ 9.000,00. p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 60 de 71 www.exponencialconcursos.com.br e) diminuiu em R$ 29.000,00. 17- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldo crescentes: a) estouro de caixa dissimulado. b) passivo fictício. c) despesas pagas não contabilizadas. d) simulação de suprimentos de caixa. e) ativo não contabilizados. 18- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 61 de 71 www.exponencialconcursos.com.br de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão, que não consta como pendente do exercício de sua emissão: a) estouro de caixa dissimulado b) simulação de suprimento de caixa c) despesas pagas não contabilizadas d) ativos não contabilizados e) passivo fictício 19- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 62 de 71 www.exponencialconcursos.com.br portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. Duplicata a receber baixada em data anterior à do efetivo recebimento: a) simulação de suprimentos de caixa. b) estouro de caixa dissimulado. c) despesas pagas não contabilizadas. d) passivo fictício. e) ativos não contabilizados. 20- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as denominadas: p g p ( ) Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 63 de 71 www.exponencialconcursos.com.br I. Estouro de Caixa dissimulado; II. Simulação de Suprimentos de Caixa; III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; IV. Passivo Fictício; V. Ativos Não Contabilizados. Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita. Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se prestaria. Folha de pagamento paga mas sem registro: a) estouro de caixa dissimulado b) simulação de suprimento de caixa c) despesas pagas não contabilizadas d) passivo fictício e) ativos não contabilizados 21- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
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