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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 Instituto de Ciências Humanas 
 Curso de Psicologia 
 
 SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAMPINAS – SWIFT 
 
 2015
 
 
 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
 Instituto de Ciências Humanas 
 Curso de Psicologia 
 
 SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de Atividades Práticas 
Supervisionadas (APS), sob orientação da Prof. Cristiane 
 
CAMPINAS – SWIFT 
2015
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4 
2. RELATÓRIOS .......................................................................................................................... 5 
3. ANALISE E COMPARAÇÃO DAS PERCEPÇÕES .......... Erro! Indicador não definido. 
4. CONCLUSÃO ........................................................................ Erro! Indicador não definido.5 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................. Erro! Indicador não definido.7 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................... Erro! Indicador não definido.8 
 
 
4 
 
 INTRODUÇÃO 
Com o tema sensação e percepção, é comum nos referirmos aos 5 sentidos, entretanto, 
apesar de serem definidos como básicos ou primários, nenhum é totalmente independente . 
Existem várias outras sensações ao nosso modo pessoal de ver, que são possíveis de 
receberem a nomenclatura, sem necessariamente efetuarmos alguma análise simplicista 
desse assunto. 
O estudo dos processos psicológicos básicos envolve processos mentais, a memoria, e 
outros pontos que podem influenciar na interpretação de todos percebidos. O 
comportamento de cada pessoa é baseado na interpretação que fazem da realidade. 
Na percepção visual demonstram que é possível identificar mudanças ao adquirirmos novas 
informações como: ilusões de óptica e alguns jogos. 
Contudo entendemos que é basicamente uma estratégia de figura e fundo, para nos 
proporcionar de certa forma essa duvida de fatores cada qual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Aluno: Bruno Del Cool 
Entrevista 01 
O primeiro entrevistado é daltônico e por isso despertou mais expectativa no pesquisador 
sobre o resultado. Ele relatou que logo de cara notou o perfil de um senhor idoso, barbudo e 
de cabelos longos, porem calvo. Logo após analisar melhor a foto, visualizou uma pessoa 
montada sobre um cavalo e uma pessoa deitada. 
Entrevista 02 
Ao contrário da hipótese, a pessoa entrevistada visualizou primeiro uma pessoa montada num 
cavalo e após visualizou uma praia. Ao analisar melhor a foto, relatou que as imagens 
formavam o perfil de um senhor e visualizou uma pessoa deitada, com um cobertor por cima, 
numa praia. 
 
Aluno: Erika Fernanda Apel de Abreu 
Entrevista 01 
Primeiramente a pessoa vê um cavalo, um homem... Um velho e um mexicano. Comenta 
sobre uma arvore no canto direito da imagem e um peixe no rio... Ou um sapo. Alega que a 
influencia do ângulo interfere na visualização. Em seguida vê uma pessoa deitada com a perna 
encolhida, usando capuz, e um rio. O braço do homem sobre o cavalo, que parece nariz, 
cabelo branco formado pelo rio. 
Entrevista 02 
Visualiza um cavalo... Uma pessoa em cima do cavalo... Um rio, uns galhos, uma pessoa 
deitada. Novamente observa o homem, mas agora parece estar em cima de um unicórnio. Obs: 
Demora a distinguir a face do homem completamente com a barba e a farda amarela. 
Comentas que quanto maior a distancia melhor se torna a percepção e distinção da figura do 
homem velho. 
 
 
 
6 
 
Aluno: Jaciane Souza Cruz 
Entrevista 01 
Primeiramente foi visto um homem barbudo, com um pouco mais de observação pela pessoa 
questionada, disse ver um cavalo e seguindo a observação ela vê um homem de chapéu e por 
fim, vê um homem deitado e coberto e diz não conseguir ver mais nada. 
Entrevista 02 
Primeiramente foi visto um homem montado no cavalo, com um pouco mais de observação 
ele diz que o homem está olhando para a pessoa que está deitada e assim não consegue ver 
mais nada. 
 
 
Aluno: Lucas de Oliveira Menegon 
Entrevista 01 
Focou o olhar na imagem e disse ver o rosto de um homem idoso e um cavalo, ao analisar um 
pouco mais, corrigiu-se para um homem montado em um cavalo e que a cabeça e o chapéu 
deste homem formavam o olho e a sobrancelha do idoso. Relatou ter observado o olho do 
idoso primeiro. 
Entrevista 02 
Olhou a imagem e fez uma feição de dúvida, mexendo os olhos e a boca. Alegou ver um 
homem montado em um cavalo usando um chapéu. Analisando mais, disse que a imagem 
possuía o rosto de um velho, mas não sabia dizer se era uma estátua ou apenas o fundo da 
imagem e que também via uma mulher deitada, mas tinha dúvidas de que essa mulher fosse 
uma tatuagem no ombro da estátua. 
 
 
 
 
7 
 
Aluno: Odinei Gomes Vaz 
Entrevista 01 
“A primeira coisa que eu vejo é um homem montado em um cavalo, observando mais 
enxergo uma pessoa deitada no chão e uma trilha." 
Fez cara de duvida, gesticulou as mãos para explicar o que estava observando. 
Entrevista 02 
“A primeira coisa que eu vejo é um homem montado em um cavalo observando uma mulher 
deitada, no fundo tem um rio e observando um pouco mais tem a cabeça de um homem 
barbado.” 
Fez cara de duvida ao ver a imagem. 
 
 
Aluno: Thalita Fortunato Ruthes 
Entrevista 01 
A pessoa entrevistada transpareceu feições de confusão e dúvida. 
"Olha, eu consigo ver um senhor com um cabelo comprido e uma barra, eu vejo uma mulher 
deitada e toda coberta. Vejo um cavalo, um homem em cima dele com um chapéu de palha, 
um caminho... Uma estrada. Esse senhor tem "a cara bem fechada". Vejo também um lugar 
escuro aqui no canto e uma parede atrás com uma porta no fundo." 
Entrevista 02 
A pessoa entrevistada também demonstrou feições de confusão e atenção. 
"Ao olhar eu consigo ver um senhor de perfil com um aspecto de filósofo, estando focado em 
algo, olhando fixamente para alguém. Tendo a aparência de um ancião. Agora, olhando de 
outro ângulo, posso ver um homem sentado sobre um cavalo e um rio corrente logo atrás e ao 
lado, há também árvores no fundo. Esse homem no cavalo parece ser um fazendeiro. Há 
também uma pessoa deitada perto deste fazendeiro viajante. Também tem uma ponte atrás." 
 
 
 
8 
 
Aluno: Renan Carvalho 
Entrevista 01 
Visualizou um homem usando um chapéu em cima de um cavalo branco, afirmou que este 
homem está olhando para uma pessoa no chão, coberta com um lençol amarelo, e parece 
passar um rio acima dele. O chão é de terra e o fundo parece ser um rosto de perfil, tem 
também tem alguns galhos no canto direito superior. 
Entrevista 02 
O entrevistado alega ter visualizado um cavalo com um homem em cima e uma pessoa 
deitada. O homem usa um chapéu que parece um sombreiro e também tem a face de um 
homem de perfil no fundo, o chão é de terra. A imagem possui um fundo escuro parecendo 
uma pintura antiga, e o homem de perfil ao fundo parece estar usando um turbante. 
 
Aluno: Tuany Oliveira 
Entrevista 01 
Primeiramente ele viu um velho com bigode na folha toda, depois ele viu um homem com 
chapéu montado em um cavalo. Logo depois viu uma moça coberta com um manto, um rio, 
uma ponte e alguns galhos sem folhas no canto da imagem. Ele não pareceu confuso e viu as 
imagens claramente. 
Entrevista 02 
Primeiro ela viu um cavalo branco e um idoso em cima do cavalo, um rio, uma montanha e 
uma árvore no canto da folha, também viu um alce. Ela pareceu muito confusa, não conseguiu 
ver o velho na folha toda e não viu mais detalhe nenhum, elaestava sem óculos e isso pode ter 
influenciado de alguma forma a execução de como ela via as figuras. 
 
Aluno: Pamela Miciato 
 
 
9 
 
Entrevista 01 
A primeira pessoa ficou observando a figura por aproximadamente 10 segundos antes de se 
manifestar e o primeiro detalhe observado foi a figura de um velho. Em seguida perguntei se 
ela enxergava mais alguma coisa e a mesma acabou entrando em contradição, dizendo que 
não era um velho. Me pediu para aguardar, pois necessitava entender melhor a figura. Depois 
de instantes, disse que a primeira impressão é realmente a imagem de um senhor, mas que não 
havia somente isso; observou um cavalo e uma pessoa em cima, com um chapéu na cabeça. 
Foi observado também uma pessoa deitada no chão com uma coberta amarela. Ficou 
observando mais um tempo em silencio. Depois de mais alguns segundos, manifestou ter 
enxergado uma ramificação na lateral (folhagens secas), uma rocha atrás do rosto do velho e 
um arado de vegetação, onde representa o cabelo do senhor. Ainda observando em silencio, 
percebeu um horizonte na “careca” do velho e a aparência de uma pessoa na testa do mesmo, 
com um turbante na cabeça, olhos, bigode e nariz. E por ultimo, identificou uma rocha, que 
aparentemente se parece com uma entrada, um “fundo rochoso”. 
 - O que influenciou sua percepção? 
A sua visão e a facilidade para interpretar obras de arte ajudou na interpretação da imagem. 
Entrevista 02 
O primeiro comportamento da pessoa entrevistada foi colocar a imagem perto dos olhos, 
afastando logo em seguida para uma melhor observação. Observou a imagem de um senhor e 
depois a de um homem em cima do cavalo, saindo de um túnel. Na mesma observação foram 
identificados trilhos, onde o homem no cavalo está observando uma pessoa deitada no chão 
com uma coberta. Na mesma observação, percebeu que a coberta é a roupa do velho e a 
sobrancelha do mesmo, representa o chapéu do homem no cavalo. 
 Depois de alguns instantes, enxergou um rio, que seria os cabelos do senhor, e folhagens na 
lateral da imagem. 
 - O que influenciou sua percepção? 
As cores influenciaram na percepção da imagem. 
 
Aluno: Tarsila Cavalcanti 
 
 
 
10 
 
Entrevista 01 
Ao entregar-lhe a figura, observou-a atentamente por alguns segundos, aproximando-a do 
rosto uma vez. 
"Em primeiro plano tem um mexicano num cavalo branco olhando para uma pessoa deitada à 
beira de um riacho que passa por baixo de um arco. Em segundo plano, tem um velho com 
uma longa barba branca." 
 - O que influenciou sua percepção? 
"As mudanças de sombra da imagem, porque ao prestar atenção a imagem mudava, e a falta 
de detalhes na imagem do velho me fez procurar outras imagens e a cada imagem encontrada, 
eu procurava mais uma." 
Entrevista 02 
Observou a imagem por pouco tempo, tomou ar para falar mas interrompeu, distanciou a 
imagem e reaproximou-a então falou: 
"Um velho e um homem no cavalo do lado de um riacho, vi primeiro o velho. Também tem 
uma pessoa deitada no chão." 
 - O que influenciou sua percepção? 
"Ah, depende do ponto de vista. Tipo, se você for ver no geral parece o velho mas se for ver 
nos detalhes, você vê as outras figuras. Tipo, agora é difícil ver o velho, só vejo o cavalo." 
 
Aluno: Thamyres Targino Dantas 
Entrevista 01 
Na apresentação da figura, o entrevistado observa atentamente durante alguns segundos e logo 
após começa a descrever o que identifica: um senhor com barba branca e um ‘mendigo’ 
deitado no chão ao lado direito. 
Peço que ele observe com mais atenção, pois existem outras imagens. Ao prestar mais atenção 
observa mais imagens ocultas: um túnel e logo abaixo um rio, além do homem de vermelho 
no cavalo branco. 
Entrevista 02 
 
 
11 
 
Na apresentação da figura, o entrevistado olha rapidamente e já observa algumas das figuras: 
o senhor de cabelo branco, o rio e a ‘criança’ deitada ao lado. 
Mesmo após alertar que haviam mais figuras (o homem montado no cavalo), o entrevistado 
não consegue identificar. 
 
 
Aluno: Vinicius D. Rampazo 
 
Entrevista 01 
Na primeira observação o entrevistado observou primeiramente um senhor de idade e um 
cavalo que formava a barba do senhor. Já na segunda observação, visualizou novamente um 
cavalo como barba, sendo surpreendida por um riacho e uma pessoa deitada no chão coberta 
por um pano. Novamente ao observar o cavalo notou, sobre ele, um homem montado usando 
chapéu. 
Entrevista 02 
Na primeira observação visualizou a face de um senhor decrepto, uma pessoa montada em um 
cavalo e outra pessoa deitada. O cabelo do senhor agora formava um rio. Na segunda 
observação, reiterou os pontos ditos anteriormente. 
 
 
 
Aluno: Wallace Matheus Calegão Crivelli 
 
Entrevista 01 
Primeira pessoa viu em primeira instância o velho formado pelo conjunto de imagens, depois 
foi identificando as imagens uma a uma e ao final da observação tinha encontrado o homem 
com o chapéu, o cavalo no qual o homem estava montado, o corpo deitado ao chão e o riacho 
 
 
12 
 
ao qual o homem estava deitado à beira. 
Entrevista 02 
A segunda também identificou o rosto, mas logo não conseguiu mais "encontrá-la", ficou 
virando pra procurar de outros ângulos e sua capacidade de perceber o rosto oscilava (por 
vezes o via sem dificuldade, por vezes tinha de se concentrar e por vezes conseguia perceber 
apenas o homem sobre o cavalo, o riacho e a pessoa deitada no chão). Ao final da observação 
conseguiu identificar todas as imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
ANALISE E COMPARAÇÃO DAS PERCEPÇÕES 
Em reunião com o grupo, decidiu-se a utilização da imagem a baixo, para nosso estudo de 
percepção. 
 
Acordamos que a analise seria em cima do plano em que a maioria visualizou; a face de um 
senhor de idade, com cabelos brancos, barba branca, vestindo uma túnica com uma faixa 
amarela transversal e um botão, tendo um solidéu na cabeça e uns ramos por traz do mesmo. 
Em segundo plano, ver-se-ia um homem usando um chapéu, montado sobre o cavalo, 
cavalgando sob uma ponte, observando com face rude, uma pessoa deitada às margens de um 
rio estando envolto em um cobertor amarelo, olhando de soslaio para o homem na montaria. 
Sobre pondo estas imagens (do segundo plano) em duas dimensões, tem-se a percepção da 
face do homem velho; sendo o Cavalo suas Barbas; o homem sobre ele, moldando seu nariz, 
olhos e sobrancelhas; o rio, os cabelos; A paisagem ao fundo, testa e solidéu; O arco da ponte, 
faz-se fundo; E os ramos secos, sendo os próprios. 
Feita as entrevistas, onde cada integrante entrevistou duas pessoas, coletando as reações, 
dissertando considerações de acordo com as percepções de seus entrevistados, concluímos 
 
 
14 
 
que, em primeiro contato visualizou-se o “Velho” (Fig.1), em seguida viu-se o “Homem sobre 
o cavalo” (Fig.2) e, em menor quantidade, o “Cavalo” (Fig.3) e a “Pessoa deitada” (Fig.4); 
como consta no gráfico: 
 
 
Houve quem apenas visualiza-se o “Fig.2” e “Fig.4”, outros apenas o “Fig.1e Fig.3”, alguns; 
“Fig.1, Fig.2” e quatro casos de pessoas que viram muito além, por suas percepções: Um 
Unicórnio, um peixe, um sapo, rochas, arado, vegetação, uma criança. Teve quem NÃO 
conseguisse visualizar, por mais que olhasse a imagem, o homem sobre o cavalo, uma pessoa 
deitada, e a figura do velho. 
Concluiu-se a priori que o objetivo principal fora alcançado; que a maioria visualizaria a 
imagem do “Velho”, composta pelas outras figuras sistematicamente dispostas na cena. 
De fato, os diferentes meios de interpretação também se devem a fatos biológicos e/ou físicos 
externos, com óculos, sem óculos, luminosidade, aproximação da imagem ou mesmo vontade. 
Alguns trabalharam com a imagem original colorida, e outros com ela formatada em preto e 
branco, exatamente para comparar se a alteração surtiria algum efeito, positivo ou negativo, 
sobre o teste. 
0
2
4
6
8
10
12
Fig.1Fig.2 Fig.3 Fig.4
1ª Entrevista
2ª Entrevista
 
 
15 
 
CONCLUSÃO 
No processo de percepção, a visão é um meio pelo qual nosso cérebro captura energia 
luminosa, e as transforma em mensagens neurais, processando e formando aquilo que vemos 
conscientemente. O que vemos como cor, nada mais é que uma fina fatia de todo o espectro 
de radiação eletromagnética. (MYERS, D. Psicologia – 2012) Existem duas características 
físicas da luz que ajudam a determinar a nossa experiência sensorial: comprimento de onda e 
a intensidade. 
Segundo David Hubel e Torsten Wiesel (1979),os neurônios do córtex visual do globo 
occiptal, recebem informações de células ganglionares individuais da retina, tais células 
detectoras de características tem a capacidade de responder as características específicas de 
uma cena ( bordas, linhas, ângulos e movimentos particulares). (MYERS, D. Psicologia – 
2012 ) 
Em nossa hipótese utilizamos a técnica da ilusão perceptiva e geralmente nós percebemos o 
que esperamos ver. 
O nosso conjunto perceptivo pode influenciar o que ouvimos assim como o que vemos. 
(MYERS, D. Psicologia – 2012) 
Pela experiência nós formamos conceitos, ou esquemas, que organizam e interpretam 
informações desconhecidas. Nossos esquemas preexistentes influenciam o modo como 
interpretamos sensações ambíguas com processamento superior (top-down). Confrontadas 
com um objetivo em movimento no céu, pessoas diferentes pode, aplicar esquemas diferentes: 
“é um pássaro.” “É um avião.” “É o super-homem!”. (MYERS, D. Psicologia – 2012) 
Um determinado estímulo pode disparar percepções radicalmente diferentes, em parte por 
causa de nossos esquemas diferentes, mas também por causa do contexto imediato. (MYERS, 
D. Psicologia – 2012) 
As evidências claras de que a percepção é influenciada pelas nossas experiências – nossas 
crenças e suposições aprendidas – bem como pelas informações sensoriais vêm das muitas 
demonstrações de conjuntos perceptuais e de efeitos contextuais. Os esquemas que já 
aprendemos nos ajudam a interpretar estímulos que de outra forma seriam ambíguos, um fato 
 
 
16 
 
que ajuda a explicar por que algumas pessoas “veem” monstros, rostos e óvnis e outras não. 
(MYERS, D. Psicologia – 2012). 
No estudo dos processos psicológicos básicos, existe um termo chamado percepção de forma, 
nos possibilitando a diferenciar imagens. O processo de figura e fundo foi bem utilizado 
durante a realização do trabalho (quando primeiramente temos a tarefa perceptiva de 
identificar qualquer objeto – a figura – como distinto de seus arredores – o fundo). Este 
processo inverte-se continuadamente. Logo após o processo de figura e fundo, nós agrupamos 
as informações de uma forma significativa. 
Nos relatórios, cada pessoa teve uma percepção totalmente diferente da outra. Alguns 
conseguiram ver alguns detalhes na imagem, e outros não. Nos entrevistados, possuíamos 
indivíduos de todos os tipos: um daltônico, uma pessoa que já havia enfrentado um acidente 
de carro, alguns com certa “preguiça” de observar e descrever a imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Claramente a percepção é influenciada pela nossa subjetividade e história de vida, além de 
fatores como os limites físicos (uso de óculos, catarata, etc) e deficiências. Os esquemas 
aprendidos juntamente com as deficiências e os limites físicos de cada um faz com que nossa 
percepção seja única e a ideia de mundo seja extremamente individualista. 
Consideramos em nossa hipótese a ilusão perceptiva como meio de pesquisa e concluímos 
que realmente percebemos aquilo que esperamos ver. As sensações e percepções dos 
indivíduos são extremamente influenciáveis (pelo contexto imediato e por influências do 
ambiente), não as tornando absolutas ou imutáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
BIBLIOGRAFIA 
• MYERS, D. Psicologia – 2012

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