Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Expressão grá�ca Aula 1: Desenho técnico como ferramenta de expressão grá�ca Apresentação Se você comprar uma estante de madeira para sua casa, receberá, além das peças e componentes, um manual de instruções para montagem do móvel. Esse manual, quase sempre, apresenta esquemas que ilustram como fazer a montagem. Nos esquemas, as peças que compõem o móvel são representadas gra�camente, indicando como fazer a ligação adequada entre elas. Se as instruções fossem dadas em forma de um texto, mesmo que bem escrito, muito provavelmente você sentiria di�culdade para compreender como montar a estante. O desenho é tão importante quanto a escrita como meio de comunicação, além de ser uma ferramenta essencial para todas as pessoas, especialmente aquelas responsáveis por projetar e construir, como engenheiros e arquitetos. Claramente, é mais fácil descrever um objeto em sua forma, localização e dimensões utilizando um desenho do que utilizando palavras. Nesta aula, você perceberá a diferença entre o desenho técnico e o artístico, conhecerá os modos de representação grá�ca de um objeto, utilizando a precisão do desenho técnico como ferramenta de expressão grá�ca. Você compreenderá a evolução do desenho técnico com o surgimento da computação grá�ca e a importância de seu estudo para os pro�ssionais de engenharia. Serão apresentados, ao �m da aula, os padrões técnicos estabelecidos pelas normas técnicas associadas ao desenho técnico. Objetivos Diferenciar o desenho artístico do desenho técnico, com base na necessidade do desenho técnico para a Engenharia; Identi�car os modos de representação grá�ca utilizados no desenho técnico, a partir de suas duas categorias: perspectiva e vistas; Reconhecer os padrões existentes para representação de textos, linhas e para a forma e o tamanho de folhas de desenho, de acordo com as normas técnicas vigentes. Expressão grá�ca A expressão grá�ca é uma linguagem utilizada em vários campos da engenharia para descrever a posição, a forma e as dimensões de um objeto em processo de criação e construção. Deve-se usar uma linguagem que represente de maneira rigorosa a forma e as dimensões do objeto. Devemos lembrar que a engenharia demanda exatidão de dados. Assim, não basta ilustrar, é preciso representar o que se pretende de forma precisa, sem a possibilidade de interpretação distinta de pessoa para pessoa. Desenho artístico O desenho artístico segue o gosto e a sensibilidade do artista. Quem o desenha não tem compromisso em retratar �elmente a forma e as dimensões do que está represengostotando. Muitas vezes, o desenho artístico é completamente diferente da realidade, podendo, inclusive, apresentar diferentes interpretações e signi�cados. Na �gura a seguir, por exemplo, é possível identi�car do que se trata a imagem, mas não é possível saber detalhes como as dimensões das janelas e portas e quais foram os materiais utilizados na construção das casas. Isso ocorre porque o desenho artístico não tem como �nalidade projetar ou construir algo, mas ser uma ferramenta de linguagem visual que apresente as características de um objeto da forma que o artista deseja. Fonte: Por Animatorro / Shutterstock. Cada um pode tirar alguma conclusão a respeito dos detalhes não informados. É isso que torna o desenho artístico inviável de ser utilizado para projetar e construir. Por isso, é preciso adotar um método padronizado de expressão grá�ca, que é o desenho técnico. Desenho técnico O desenho técnico é uma ferramenta de expressão grá�ca diferente do desenho artístico. Ele é utilizado para facilitar a descrição e a representação de um objeto com todas as suas características geométricas e dimensionais, através de uma linguagem visual que transmita, com exatidão, as características do que pretende representar, sem causar dúvidas a quem o vê. Como todo processo padronizado, este tipo de desenho tem normas técnicas que indicam a forma correta de representar gra�camente textos, linhas, além de indicar as dimensões do objeto. Observe a �gura a seguir. Suas linhas contínuas representam arestas visíveis do objeto, detalhes, reentrâncias. As cotas permitem conhecer suas dimensões. Com prática e com desenvolvimento de raciocínio espacial, as vistas são su�cientes para a compreensão da volumetria do objeto. Existem três métodos para elaboração de um desenho técnico: À mão livre (esboço) Desenho com instrumentos Desenho com o computador O esboço é feito sem a utilização de instrumentos, em geral, com lápis ou lapiseira e papel. O esboço, segundo French e Vierck, em sua publicação Desenho técnico e tecnologia grá�ca, é: Um excelente método durante o processo de aprendizagem devido à sua rapidez porque, neste estágio, o estudo [...] é mais importante do que a exatidão do traçado. O desenho com instrumentos é um método padronizado. Os instrumentos conferem precisão e padronização às linhas e curvas. Uma pessoa sem habilidade de fazer um desenho artístico à mão livre pode elaborar um desenho técnico de qualidade, através da prática na utilização dos instrumentos de desenho. Desenho técnico nos dias de hoje Até meados dos anos 1980, a maioria dos desenhos técnicos no Brasil era feito à mão, em pranchetas. Os desenhos eram elaborados por desenhistas em papel vegetal ou papel manteiga com tinta nanquim ou gra�te, utilizando instrumentos de desenho (lápis, lapiseiras, canetas, réguas, esquadros e compassos). A evolução da informática permitiu o aprimoramento da representação grá�ca, com o computador como instrumento para a elaboração de desenhos técnicos. Nesse momento, as pranchetas foram substituídas pelos sistemas CAD. Fonte: Shutterstock. Esse momento marca o surgimento da computação grá�ca. A computação grá�ca se divide em dois momentos: Primeiro momento A computação grá�ca permitiu que a representação bidimensional (2D) dos objetos fosse feita substituindo o desenho em papel pelo desenho feito no sistema CAD. Segundo momento A etapa seguinte foi a evolução dos sistemas, que permitiu a modelagem tridimensional (3D). A partir do modelo 3D, as representações bidimensionais são automaticamente obtidas, representando economia de horas de trabalho. Apesar da evolução dos computadores e dos sistemas de computação grá�ca, a operação dos sistemas e a entrada de dados necessários para representar gra�camente um objeto depende de um pro�ssional responsável. Ele não utiliza mais esquadros e lapiseiras, mas precisa compreender de que maneiras um objeto deve ser representado para que suas características dimensionais e sua volumetria sejam adequadamente compreendidas para sua fabricação ou construção. Comentário Ao longo de todo o curso, vocês desenvolverão o raciocínio espacial necessário, que os tornará capazes de representar um objeto gra�camente e de compreender um projeto já existente. Para isso, vamos compreender quais são os modos de representação grá�ca possíveis, estudar a teoria básica necessária para desenvolvimento de raciocínio espacial e conhecer todas as normas e padronizações necessárias para um desenho técnico de qualidade. Nos dias de hoje, é possível, inclusive, elaborar esboços em dispositivos móveis como celulares e tablets, com aplicativos para elaboração de desenhos à mão livre. A tecnologia não deve ser uma desculpa para negligenciar esse conhecimento, já que não precisamos de papel e lápis para fazer um esboço. A importância do desenho técnico para a engenharia. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Modos de representação grá�ca no desenho técnico Existem diversas formas de representar gra�camente um objeto. Cada uma delas terá objetivos principais, como fornecer informações para que você compreenda a forma do objeto, sua localização, suas dimensões e detalhes. O engenheiro deve selecionar o modo que melhor se aplica à situação analisada. A compreensão da volumetria de um objeto é facilmente compreendida pelo desenho em perspectiva, que é semelhante à foto do objeto. Para entender um desenho em perspectiva,não é necessário ter uma formação técnica, pois é uma linguagem de expressão grá�ca muito utilizada no dia-a-dia. Exemplo de representações de um objeto em perspectiva e em vistas. Como a perspectiva é uma visão plani�cada do objeto tridimensional, tal como uma fotogra�a, ela apresenta informações de apenas algumas faces do objeto, não sendo capaz de fornecer todos os seus detalhes. Para suprir essa necessidade, utiliza-se a representação em vistas. As vistas podem apresentar diversas informações das faces do objeto, tais como: Indicação de suas dimensões. Notas a respeito dos materiais utilizados em sua fabricação. Detalhes especí�cos sobre montagem. ABNT: Normas brasileiras. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atividade 1. Como distinguir um desenho técnico de um desenho artístico? Desenho técnico e a engenharia Você deve ter em mente que o desenho técnico será uma excelente ferramenta de linguagem durante o seu curso e sua carreira pro�ssional. É essencial que um pro�ssional da área compreenda as informações contidas em um desenho técnico, visto que a representação grá�ca técnica é elaborada seguindo normas e padrões preestabelecidos. Em todas as engenharias, o desenho técnico tem importância inquestionável: Engenheiros de produção Precisam compreender projetos que apresentem a disposição de equipamentos da linha de produção de uma empresa. Engenheiros elétricos Podem trabalhar no projeto e instalação de cabeamentos elétricos em uma edi�cação. Engenheiros civis Podem projetar as estruturas de concreto ou de aço de uma construção. Engenheiros mecânicos Podem trabalhar no projeto e fabricação de peças de um motor. Geometria descritiva e desenho técnico A Geometria descritiva (GD) é um campo da geometria que estuda os objetos através de suas projeções em planos perpendiculares entre si. Os conceitos fundamentais de GD foram apresentados por Gaspard Monge (1746-1818) em seu livro La Géométrie Descriptive, publicado em 1975. Os conceitos que estudaremos ao longo de todo o curso de Expressão Grá�ca vêm da aplicação de fundamentos da geometria descritiva. Estudamos um objeto qualquer no espaço conhecendo suas características geométricas através da projeção do objeto em um ou mais planos de projeção presentes no espaço. Representação gráfica no desenho técnico. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Padronização no desenho técnico O desenho técnico é uma ferramenta de expressão grá�ca utilizada em diversas áreas do conhecimento, como a arquitetura, a engenharia civil, a engenharia elétrica etc. Por esse motivo, existem normas gerais e normas especí�cas, que atendem às necessidades de cada área. As padronizações são desenvolvidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ou mesmo por empresas, de acordo com as especi�cidades de sua atuação. Os desenhos elaborados em sistemas CAD costumam ser impressos em papel. Por esse motivo, existem critérios padronizados para a representação de linhas e suas espessuras de acordo com o tamanho (formato) do papel, dobramento de pranchas de desenho, caligra�a e demais elementos que façam parte do desenho técnico �nalizado. Veremos, agora, as padronizações e normas ABNT associadas ao desenho técnico clássico, comum à maioria das áreas. Caligra�a técnica A norma ABNT que indica as características para quaisquer informações escritas em um desenho (números ou letras) é a ABNT NBR 8402:1994 - Execução de caracter para escrita em desenho técnico. A norma faz exigências com o objetivo de dar legibilidade e uniformidade aos caracteres, bem como adequá-los aos processos de reprodução. Considerando a altura das letras maiúsculas como h, devem ser respeitadas as proporções na escrita de letras e algarismos apresentadas na tabela a seguir. Características Relação Dimensões (mm) Altura das letras maiúsculas h (10/10) h 2,5 3,5 5 7 10 14 20 Altura das letras minúsculas c (7/10) h - 2,5 3,5 5 7 10 14 Distância mínima entre caracteres a (2/10) h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4 Distância mínima entre linhas de base b (14/10) h 3,5 5 7 10 14 20 28 Distância mínima entre palavras e (6/10) h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12 Largura da linha d (1/10) h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 Proporções e dimensões de símbolos gráficos. | Fonte: ABNT NBR 8402 (1994, p. 2). Observe a �gura a seguir, que apresenta os parâmetros descritos na Tabela 1, considerando h = 3,5 mm, como exemplo das proporções indicadas. Algumas das dimensões apresentadas são mínimas (a, b, e) e podem ser maiores do que as especi�cadas na norma. Exemplo de proporções e dimensões de letras. Os sistemas CAD facilitam a vida do desenhista, pois apresentam estilos de texto padronizados facilmente selecionáveis para uso. Ainda assim, é preciso atentar para as condições estabelecidas na norma. Uma delas, por exemplo, diz respeito à inclinação da escrita, conforme especi�cado no item 3.3 da norma 8402:1994: A escrita pode ser vertical ou inclinada, em um ângulo de 15º para a direita em relação à vertical. Veja o exemplo a seguir: Exemplo de proporções e dimensões de letra. Atividade 2. Um engenheiro que não trabalha na elaboração de projetos precisa aprender desenho técnico. Por que? Tipos de linha e suas aplicações Os diferentes tipos e espessuras de linha facilitam a leitura do desenho e sua interpretação. Quando os desenhos eram feitos com canetas de tinta nanquim e instrumentos, as larguras das linhas eram escolhidas de acordo com a disponibilidade de espessura das canetas. Hoje em dia, com a computação grá�ca, a impressão dos desenhos permite in�nitas possibilidades. Recomenda-se, portanto, bom senso, para escolher a espessura da linha de acordo com o tamanho do desenho e densidade de linhas representadas. A norma ABNT NBR 8403:1984 - Aplicação das linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas de�ne os tipos de linhas que podem ser utilizados em um desenho técnico. Veja, a seguir, os tipos de linha e seus usos mais comuns. Linhas Descrição Aplicações A Contínua larga Contornos e arestas visíveis B Contínua estreita B1 B2 B3 B4 B5 Linhas de cotas Linhas auxiliares Linhas de chamadas Hachuras Linhas de centros curtas C Contínua estreita à mão livre Contínua estreita em ziguezague C1 C2 Limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidos D Tracejada larga Tracejada estreita D1 D2 Contornos e arestas não visíveis E Traço e ponto estreito E1 E2 E3 Linhas de centro Linhas de simetria Trajetórias de peças móveis F Traço e ponto larga Linhas ou superfícies com indicação especial G Traço dois pontos estreitos G1 G2 G3 G4 Contornos de peças adjacentes Posição limite de peças móveis Centróides Arestas e contornos situados antes do plano de corte Tipos de linhas e suas aplicações. | Fonte: Adaptado de: Dados do item 3.4 NBR 8403:1984. A utilização de uma linha com espessura diferente ao longo de seu comprimento também é adotada no desenho técnico. Um exemplo comum é o uso das linhas mistas traço e ponto, utilizadas para representar a posição de planos de corte. Linha mista Descrição H Linha mista traço e ponto estreita, com parte contínua larga nos extremos da linha e nas mudanças de direção. Tipos de linhas e suas aplicações. | Fonte: Adaptado de: Dados do item 3.4 NBR 8403:1984. A �gura que você verá a seguir apresenta a legenda junto às linhas, referenciando cada uma delas aos tipos de linhas especi�cados nas tabelas anteriores com o seu emprego no desenho. Exemplo de emprego de linhas com tipos diferentes. Fonte: Adaptado de: Figura 1a da NBR 8403:1984. Note como a diferenciação entre as linhas e suas espessuras auxilia a leitura do desenho técnico. Dica Muitos autores modi�cam a forma de designar as linhas estreita e larga, chamando essas linhas de �na e grossa, respectivamente. Essa mudança é prática, pois torna a compressão do assunto mais fácil. Por esse motivo, apesar da diferença com relação à nomenclatura da NBR, essa será a nomenclatura da espessura das linhas adotada ao longode todo o curso. Formato das folhas de desenho Os papéis a serem utilizados em desenhos técnicos devem ter dimensões que atendam à norma da ABNT NBR 10068:1987 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões. As folhas de desenho podem ser utilizadas na posição horizontal ou vertical, devem ter formatos de acordo com a Série A, da qual faz parte o padrão A4, formato de papel mais utilizado em casas e escritórios. As dimensões dos formatos estão indicadas na tabela a seguir. Designação Dimensões (mm) A0 841 x 1189 A1 597 x 841 A2 420 x 594 A3 297 x 420 A4 210 x 297 Formatos de papel da série A. | Fonte: ABNT NBR 10068:1987. A �gura abaixo apresenta a relação dimensional entre os formatos. Dimensão relativa dos diferentes formatos da série A. Margens Dentro de cada formato de papel, delimita-se a área efetiva de desenho na folha através da colocação de um quadro, que corresponde a um retângulo representado com linha contínua grossa. As margens são os espaços entre a borda do papel de desenho e o quadro. Cada desenho terá, portanto, quatro margens, com dimensões de�nidas pela NBR 10068 e apresentadas na tabela a seguir. Formato Largura da margem (mm) Espessura da linha do quadro Esquerda Direita A0 25 10 1,4 A1 25 10 1,0 A2 25 7 0,7 A3 25 7 0,5 A4 25 7 0,5 Formatos de papel da série A. | Fonte: ABNT NBR 10068:1987. O exemplo representado abaixo é o formato A2, que possui dimensões 594 x 420mm. Esse formato possui margem esquerda de 25mm e demais margens de 7mm. Dimensão relativa dos diferentes formatos da série A. Legenda do desenho A legenda do desenho é uma região da folha de desenho composta por um ou diversos campos delimitados por retângulos. Segundo a ABNT NBR 10582:1988 – Apresentação da folha para desenho técnico, a legenda é uma região usada para informação, indicação e identi�cação do desenho. Deve ser localizada, em geral, no canto inferior direito da folha de desenho, com informações relativas ao desenho, como o título do desenho, o nome dos pro�ssionais responsáveis pelo conteúdo do desenho, data da emissão, entre outras informações. O comprimento máximo da legenda deve ser de 178mm para os formatos A4, A3 e A2 e de 175mm para os formatos A1 e A0. A altura é variável conforme as necessidades de informações do desenho. Veja, na �gura a seguir, um exemplo de legenda para uma folha de desenho que poderia ser utilizada para desenhos da disciplina Expressão Grá�ca. As informações da legenda e sua disposição mesmas é uma escolha do responsável pelo desenho. As empresas possuem padrões próprios, de acordo com as necessidades dos projetos que elaboram. Exemplo de legenda para uma folha de desenho de formatos A4, A3 e A2. Atenção Note que o contorno dos campos presentes na legenda é representado com linhas contínuas largas e que os textos devem seguir os padrões de escrita técnica citados anteriormente. Dobramento das folhas As folhas de formato A3, A2, A1 e A0 devem ser dobradas para facilitar o arquivamento. Veremos aqui algumas características do dobramento de folhas: A folha dobrada, independentemente do tamanho, �ca com dimensão de uma folha A4, ou seja 210 x 297 mm. A legenda deve estar perfeitamente visível após o dobramento. A margem à esquerda da folha �ca visível, pois é destinada à perfuração ou grampeamento para arquivamento. As �guras a seguir apresentam a forma de dobrar folhas deitadas com legenda no canto inferior direito (situação comum na engenharia). O dobramento deve iniciar a partir do lado direito da planta, onde �ca a legenda. Dobramento de folha deitada formato A0 com legenda no canto inferior direito. Dobramento de folha deitada formato A1 com legenda no canto inferior direito. Dobramento de folha deitada formato A2 com legenda no canto inferior direito. Dobramento de folha deitada formato A3 com legenda no canto inferior direito. Atividade 3. Quais são as vantagens da representação tridimensional de objetos com relação à representação bidimensional? 4. Quais são as dimensões padronizadas pela NBR 8402:1994 para a altura das letras maiúsculas utilizadas no desenho técnico? Cite também dois objetivos da normatização de caracteres de escrita no desenho técnico. 5. A norma NBR 10068:1987 indica espessuras para as linhas do quadro que delimitam a área de trabalho da folha de desenho. Observando as espessuras apresentadas, você conseguiria explicar por que as espessuras diminuem com a redução dos tamanhos das folhas de desenho? Notas Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: execução de caracter para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: aplicação das linhas em desenhos - tipos de linhas - larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068: folhas de desenho - leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10582: apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro, 1988. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13142: desenho técnico - dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999. FRENCH, Thomas; VIERCK, Charles. Desenho técnico e tecnologia grá�ca. 6. ed. São Paulo: Globo, 2005. MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patricia. Desenho técnico básico. 4. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010. SILVA, A. et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2006. Próxima aula Elementos fundamentais do desenho geométrico básico: ponto, linha e plano, ângulos, círculos e polígonos; Posição relativa entre círculos e circunferências; Conceitos de lugar geométrico e bissetriz. Explore mais Leia o trecho entre as páginas 10 e 17, Unidade II, do livro a seguir. MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patricia. Desenho técnico básico. 4. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010. Consulte também o trecho entre as páginas 2 e 7 do capítulo 1 e o segundo capítulo do seguinte livro: SILVA, A. et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2006.
Compartilhar