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Psicanálise para infantes e púberes

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INSTITUTO CARLOS MUSSATO
PSICANÁLISE PARA INFANTES E PÚBERES
Tema: “Ajudando uma criança a ser mais feliz”
 Aluna: Maria Júlia G. Rizzolo (Majú)
 Turma: 4ª Turma
 Módulo: 28º Módulo
 Data: Outubro/2019
 Profª.: Marilandi dos Santos 
 Polo: Piracicaba – SP
INTRODUÇÃO, OBETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O objetivo maior é ouvir e ver a criança, pelas palavras e desenhos dela própria e perceber então o que a incomoda tanto.
Obter os dados indiretos trazidos pelos pais e pela escola. Mas, sentir e ouvir também a própria criança que traz sempre brilhantes informações.
Apoiar-se na compreensão de que a própria criança tem de si mesma.
A partir desta convivência com a própria criança ajudá-la a descobrir-se a si mesma.
Proporcionar um reencontro entre as suas partes que foram abandonadas (desconectadas).
DESENVOLVIMENTO DO TEMA
	Através do tratamento da psicanálise pode-se ajudar uma criança a ser mais feliz e viver com maior intensidade sua vida infantil.
Os pais não precisam sentir-se culpados ou responsáveis em estar ajudando os filhos a fazer terapia.
A ajuda vai facilitar a vida da família toda. Vamos desmistificar o fato de que a criança não tem inconsciente! A importância do brincar na clínica como recurso terapêutico é importante para o processo de análise, bem como o papel do psicólogo frente a essa questão e conhecer as formas como essa estrutura se manifesta além do surgimento de psicopatologias na infância, até seu processo de análise, através do brincar.
A infância é a fase onde o indivíduo acumula vivência e experiências que lhe servirão de base na construção de sua subjetividade, deste modo, também, é nesse período que o indivíduo começa a estruturar a sua personalidade. Entre os transtornos mais comum na infância estão a ansiedade; mudança de humor; déficit de atenção e hiperatividade.
Quando o psicanalista propõe sessão analítica do brincar, feita em um ambiente de confiança e relaxamento e que visa a descoberta e construção do eu, isto é feito de forma que sustenta a psicopatologia.
Para Winnicotte é importante para nós não encontramos qualquer linha nítida entre a saúde e o estado de esquizofrenia plenamente desenvolvida.”
É importante ressaltar que fazendo uma revisão da literatura acerca do tema, percebemos que as teorias sobre “complexo de Édipo”, tanto em Freud, Klein, Winnocott e Lacan, apresentam a concepção de um sujeito marcado pelo universo da castração.
A partir dela que a sexualidade infantil encontra um ponto de ordenação e é esta que oferece condições de construção da identidade sexual.
Para Freud apenas impulsos sexuais impregnados de desejo da infância, que experimentam “repressão”, durante o período de desenvolvimento infantil, são capazes de ser revividos durante período de desenvolvimento posteriores, e acham-se assim aptos a fornecer a força motivadora para a formação de sintomas.
O infantil é o que fica abaixo da barra da cintura, o sexual, para Freud sempre traumático.
O sintoma aparece no lugar do trauma sexual, e nisso as articulações iniciais de Lacan fazem retornar Freud.
A partir do complexo de Édipo, e da forma como o sujeito lida com a castração é que vai construir as estruturas, a saber, neurótica, psicótica ou perversa e à partir delas podem surgir psicopatologias ou não, as mais diversas.
“O brincar na clínica psicanalítica”
	A criança, ao nascer, vem como um ser frágil, como um ser familiar, inédito. Desta forma, há a necessidade de reorganização do tempo, do espaço, dos sentimentos e das expectativas.
Então, de acordo com a hospitalidade recebida e com a relação desenvolvida entre o novo sujeito, a mãe e o pai (ou a quem assuma a função de cuidadores). E estruturarão o psiquismo do sujeito.
Nos primeiros meses após o nascimento (a mãe possui a função do ego auxiliar da criança).
Desta forma, o narcisismo deve ser alimentado pela mãe em relação ao bebê, tal investimento é fundamental que a mãe e cuidadores alimentem a questão narcísica não só pelo amor, carinho e atenção destinadas à criança, mas também através da estimulação adequada e necessária para o desenvolvimento físico e psicossocial deste sujeito. Entretanto, para a estruturação do psiquismo, é imprescindível a frustação da questão narcísica no sentido de mostrar para a criança limites e o entendimento de que o mundo não deve inspirar somente o seu desejo. Portanto, é através das frustrações que o sujeito irá aprender a canalizar os seus desejos, e assim, poderá desenvolver e vivenciar a ética em relação aos seus desejos e ao outro.
As brincadeiras oferecem uma maneira de entrar no universo infantil. Através do brincar, a criança acelera seu desenvolvimento. Ela aprende a fazer, conviver, a prende a ser instigada a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionar o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção.
O brincar é uma atividade lúdica não estruturada. Para Vygotsky (1991) a brincadeira é uma situação imaginária criada pela criança e onde ela pode, no mundo da fantasia, satisfazer desejos até então impossíveis para uma realidade.
A brincadeira é simbólica, livre, não estruturada e tem um fim em si mesma, trata-se da brincadeira pelo prazer de brincar. Assim, o brincar favorece o desenvolvimento cognitivo, os processos de simbolização e representação levam ao pensamento abstrato. O ato de brincar, pode incorporar valores morais e culturais, e assim, a criança se prepara para enfrentar o meio social. Também ocorre o desenvolvimento das inteligências e das emoções. A brincadeira é importante para incentivar o desenvolvimento geral da criança e competências cognitivas e sociais.
Segundo Aberastury, a crianças que brinca, investiga e precisa ter uma experiência total que deve ser respeitada. Seu mundo está em contínua mudança.
Em “O brincar e a realidade” Winnicott fala que o brincar é essencial porque é através dele que se manifesta a criatividade.
Para Lacan, o brincar é entendido como um ato, surgido como efeito. O que importa é o brincar e não o brinquedo, pois o brincar faz a criança querer conhecer o outro.
CONCLUSÃO
	O brincar sempre foi o foco principal com este público (infantil), através dele a criança projeto seu mundo psíquico na brincadeira.
O setting (espaço) terapêutico para crianças é lúdico, de descobertas e de prazer para o paciente como para o analista.
Portanto, ressaltamos a importância do brincar para as crianças, através dele, ela ressignifica suas angústias. Na análise, o brincar criativo é uma possibilidade da criança diante da sua realidade, onde possa se reorganizar e perceber possibilidade diante da realidade vivida por ela.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
FREUD, Ana
FREUD, S. Compêndio de Psicanálise.
KLEIN, Melane
OAKLANDER, Violet
WINNICOTT, D. W

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