Buscar

Estudo de caso - Psicopatologia na aprendizagem

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM PSICOPEDAGOGIA
Resenha Crítica de Caso 
Nome da aluna Larissa Rodrigues Silva
Trabalho da disciplina Psicopatologia na Aprendizagem
 
 Tutor: Prof. GLAUCIA PEREIRA BRAGA
Brasília
2020
Inclusão Escolar Dos Alunos Com Necessidades Especiais 
Referência: 
Alberton Frias, Elzabel Maria e Berdusco Menezes, Maria Christine "INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: CONTRIBUIÇÕES AO PROFESSOR DO ENSINO REGULAR” disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1462-8.pdf
Nesse momento da educação, ao redor de todo o mundo se fala sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede de ensino regular. As leis quanto a isso são bem específicas sobre a obrigatoriedade das escolas na matrícula e no acolhimento dessas crianças, entretanto somente esse acolhimento não é suficiente, pois o aluno com necessidades educacionais especiais precisa ter condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento das suas potencialidades.
É de responsabilidade da equipe diretiva, garantir que o processo de inclusão possa fluir da melhor maneira possível e para que isso aconteça é muito importante que eles tenham conhecimento e condições físicas e pedagógicas para aplicá-lo no dia a dia da escola. Porém, é um grande desafio fazer com que a Inclusão ocorra garantindo o avanço na aprendizagem e também no desenvolvimento integral do indivíduo com necessidades educacionais especiais.
Sassaki (2006) ao explicar sobre o processo de inclusão ou integração educacional, fala de quatro fases que aconteceram ao longo da história da inclusão: houve a fase de exclusão, que foi o período em que não havia nenhuma preocupação especial com as pessoas com deficiências ou com necessidades especiais; a fase da segregação institucional, que foi neste período que as pessoas com necessidades especiais eram afastadas de suas famílias e recebiam atendimentos em instituições religiosas ou filantrópicas; a fase da integração, que foi a fase que algumas pessoas com necessidades especiais eram encaminhadas para as escolas regulares, classes especiais e salas de recursos, após passarem por testes de inteligência; e a fase de inclusão, em que os ambientes físicos e os procedimentos educativos é que devem ser adaptados aos alunos, conforme suas necessidades e especificidades, e todas as pessoas com necessidades especiais devem ser inseridas em classes comuns.
De acordo com o autor Mazzotta (2005), pode-se destacar três atitudes sociais que marcaram o progresso da Educação Especial no tratamento dado às pessoas com necessidades especiais, especialmente no que diz respeito às pessoas com deficiência: Houve a marginalização, com atitudes de total incredulidade na capacidade de pessoas com deficiência, o que gera uma grande omissão da sociedade na disposição de serviços para esse grupo da população; houve o assistencialismo, que as pessoas tinham atitudes caracterizadas por um sentido filantrópico, paternalista e humanitário, que somente buscavam dar proteção às pessoas com deficiência, permanecendo a incredulidade quanto ao potencial destes indivíduos; e houve a educação/reabilitação, que com atitudes de confiança nas possibilidades de mudança e desenvolvimento das pessoas com deficiência e na preocupação com o preparo de serviços educacionais. 
Sabemos que os termos podem ser considerados por algumas pessoas, corretos ou incorretos em função de diferentes valores e opiniões que existem em cada sociedade e em cada época. No Brasil, vem ocorrendo tentativas de se estabelecer terminologias corretas ao se tratar principalmente de assuntos relativos à deficiência. A preocupação com a terminologia está no fato de que, precisa-se desencorajar práticas discriminatórias e, com o uso incorreto de um determinado termo ou palavra, pode-se reforçar e perpetuar ideias e informações equivocadas ou conceitos ultrapassados.
A garantia de uma educação de qualidade para todos sugere, entre vários outros fatores, uma indicação da escola não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças de cada um. Para isso, é conveniente possibilitar aos professores a participação em cursos que discutam novas estratégias educacionais dirigindo-se à participação ativa e consciente de todos os alunos no processo de ensino-aprendizagem.
Portanto, para que as mudanças aconteçam consideravelmente, independente de qual terminologia for empregada, faz-se necessário motivar reações diferentes no pensamento e no sentimento das pessoas, ou seja, que as pessoas comecem a agir com consciência diante desta realidade, que já não é tão nova para nós.

Continue navegando