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18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 1/11 Cabeamento Aula 1 - Introdução ao Cabeamento de Redes de Computadores INTRODUÇÃO Nesta aula, vamos destacar o histórico das redes e dos sistemas estruturados. Vamos diferenciar a infraestrutura física e a lógica, a classi�cação do cabeamento, de�nindo o cabeamento não estruturado, o genérico, o total e o estruturado. OBJETIVOS 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 2/11 Reconhecer as características físicas e lógicas de redes de comunicação digital: Infraestrutura física e Infraestrutura lógica; De�nir os conceitos gerais sobre cabeamento estruturado e as especi�cações utilizadas por pro�ssionais da área de redes de computadores. 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 3/11 HISTÓRICO DAS REDES No início da década de 1960, os sistemas Mainframe (Computadores de grande porte) dominavam o mercado. Sempre houve a necessidade de compartilhamento de informações. Numa primeira fase, a única opção era o compartilhamento de mídias móveis que pudessem ser lidas e gravadas em diferentes dispositivos. Essa solução é, obviamente, limitada. Transporte-a para os dias atuais e imagine se, para enviar uma foto a um amigo, fosse necessário postar num malote o seu pendrive ou um disquete �exível de 5 ¼ de polegada, em que cabia 1Mbyte e que, se fosse dobrado ou amassado, perderia os dados. A solução adotada passou pela implementação de soluções proprietárias. Cada fabricante buscou uma solução para os seus produtos. Em 1964, nos Estados Unidos, o primeiro sistema integrado de rede foi implantado para controle de reservas de passagens. Esse sistema era limitado, pois exigia o uso exclusivo de computadores de um mesmo fabricante, ainda insu�ciente. Durante a década de 1970, seguiu-se o mesmo cenário, mas os diferentes fabricantes perceberam que a padronização da rede poderia melhorar a qualidade dos serviços e, consequentemente, proporcionar maior uso dos seus produtos. 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 4/11 Nos anos 1980, as empresas Xerox, Digital e Intel se uniram e lançaram o padrão Ethernet no mercado, que é, até hoje, o padrão mais utilizado no mundo. Ele teve inúmeras evoluções ao longo do tempo, adaptando-se às inovações tecnológicas, contudo, manteve sua essência: a facilidade de implantação. Surgiram, então, os conceitos de Networking (glossário) e Downsizing (glossário), referindo-se ao processo de implementação de redes de microcomputadores. Visão dos Anos 1980: • Cabeamento Dedicado; • Sistemas Proprietários; • Processamento Centralizado; • Voz/Dados; • Até 10 Mbps. A falta de normas para o mercado de redes locais levou os fabricantes a criarem sistemas proprietários para atender a demanda. A rápida evolução e a popularização dos PC levaram fabricantes e organismos internacionais a desenvolverem normas e padrões para o setor. 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 5/11 A partir de 1988, os primeiros sistemas de cabeamento, integrando voz, vídeo e dados, foram lançados comercialmente. Surgiu no mercado de redes o conceito SCS – Structured Cabling System – em português, "Sistema de Cabeamento Estruturado". Ele pode ser de�nido como um conjunto de produtos de conectividade, empregado de acordo com regras especí�cas, cujas características principais são: • Arquitetura aberta; • Meio de transmissão e disposição física padronizados; • Aderência a padrões internacionais; • Projeto e instalação sistematizados. Visão dos Anos 1990: • Sistema Integrado de Cabeamento; • Arquitetura Aberta; • Processamento Distribuído; • Voz/Dados/Imagem/Vídeo/Controles; • 100 Mbps, 1Gbps etc. Com a introdução de padrões internacionais, os sistemas de cabeamento passaram a ser produzidos sob normas de�nidas internacionalmente. A liberdade de escolha de fornecedores pelo usuário tornou mais �exível e barato o projeto de sistemas de informação, além de preservar seus investimentos. INFRAESTRUTURA FÍSICA E LÓGICA A Infraestrutura lógica de�ne a forma como os dados vão trafegar. Seu estudo se preocupa com os �uxos de dados, os locais de armazenamento e a autenticação. Nessa abordagem, é de�nida a arquitetura de aplicação, cliente-servidor ou ponto a ponto, en�m, como os dados serão tratados pelos programas através da rede. A infraestrutura física se refere à distribuição do cabeamento no espaço, às conexões, aos dutos, às passagens etc. 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 6/11 Nessa abordagem, estudamos as principais topologias de rede, as mídias de transmissão, os equipamentos de interligação e a arquitetura de conexões dentro da rede e com as outras redes. Fonte: giphy.com SISTEMAS ESTRUTURADOS Fonte da Imagem: Os sistemas estruturados representam a rede física capaz de suportar sinais de voz, dados, imagens e controles (comandos de automação). Numa rede estruturada, temos a melhor relação custo-benefício, pois: • Integramos diversos meios numa mesma infraestrutura; • Temos facilidade de manutenção pela existência de documentação e de padrões de projeto; • A expansão e as mudanças na rede podem ser realizadas com facilidade; • Ocorre a redução dos problemas físicos da rede; • Há melhora a performance da rede. No mercado, encontramos diversas redes em funcionamento, algumas próximas da perfeição, outras nem tanto. Ao analisarmos a estrutura de uma rede, podemos classi�car as diversas partes. Uma das possíveis divisões é em cabeamento horizontal (glossário) e vertical (glossário). Outra divisão possível do estudo da rede se refere aos setores típicos do cabeamento. Cada um deles possui características especí�cas quanto à sua função e distribuição dos meios, como veremos a seguir. SETORES DE INFRAESTRUTURA Fazem parte dos setores de infraestrutura: ÁREA DE TRABALHO 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 7/11 É o local onde o usuário interage com os equipamentos terminais de telecomunicações. Os componentes dessa área são todos aqueles compreendidos entre as tomadas e os equipamentos. No máximo 3m de comprimento de patch- cords são admitidos na área de trabalho. SALA DE TELECOMUNICAÇÕES É o local onde estão localizados os equipamentos ativos do sistema, bem como suas interligações com sistemas externos. Pode ser uma sala especí�ca, um quadro ou shaft. Costuma-se, também, instalar no local o painel principal de manobras (Main Cross-Connect), que pode ser composto de patch-panels, blocos 110, blocos de saída RJ-45 ou distribuidores óticos; pode conter, também, hubs ou switches. Existem, frequentemente, uma ou mais salas de telecomunicações por andar. SALA DE EQUIPAMENTOS 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 8/11 É a sala onde �cam os sistemas de comunicação, a central telefônica, os modems, os roteadores, os hubs da rede e, algumas vezes, os servidores. É possível, também, ter as facilidades de uma sala de telecomunicações, que pode estar localizada na área de entrada. Ela deve ser segura, ter uma ventilação adequada, fontes de energia auxiliares e espaço para os racks de equipamentos. ENTRADA DA EDIFICAÇÃO Conhecido como Distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT), normalmente, �ca alojado notérreo ou no subsolo, tendo dimensões maiores que as Salas de Telecomunicações e reunindo os cabos que vêm da concessionária de serviços públicos ou de outros prédios. Especi�ca a área onde os cabos externos são conectados com o sistema de cabos internos da edi�cação. É tipicamente uma sala segura (de acesso restrito), onde a responsabilidade do provedor de serviços de telecomunicações termina e a dos administradores do sistema local começa. Fontes: Rawpixel.com / Shutterstock, Dmitry Kalinovsky / Shutterstock, Timofeev Vladimir / Shutterstock e hxdyl / Shutterstock CLASSIFICAÇÃO DE CABEAMENTO Agora, conheceremos os tipos de cabeamento: CABEAMENTO NÃO ESTRUTURADO Normalmente, é executado sem planejamento prévio. Seu dimensionamento não leva em consideração modi�cações ou expansões futuras na rede; Utiliza cabos especí�cos para os diferentes tipos de aplicação: cabos para voz, cabos para dados, cabos para sistemas de controle etc. Os diversos padrões, topologias, conectores e ligações sofrem modi�cações em cada alteração de layout; O custo inicial é relativamente baixo, e o tempo para implantação é pequeno quando comparado ao do cabeamento estruturado; Mostra aspectos vantajosos quando o ambiente di�cilmente sofre modi�cações em seu layout físico. A rede deve crescer de forma muito lenta, no que se refere à instalação de novos pontos. CABEAMENTO GENÉRICO O termo é mais empregado em projetos de sistemas de automação predial; É o cabeamento universal para o uso integrado dos sistemas de voz, de dados, de imagem e de controle. Preparado para atender aos diversos projetos de redes; Foi desenvolvido para durar por um longo período de tempo, sem exigir modi�cações físicas da infraestrutura de rede existente; Prevê a instalação de cabos e conectores padronizados além de equipamentos para suporte a diferentes tipos de sistemas. CABEAMENTO TOTAL É aplicado em situações especí�cas, principalmente, devido ao seu elevado custo de projeto e implantação; Utiliza o conceito de que as mudanças ocorrem entre humanos e não entre máquinas; Não ocorre remanejamento de equipamentos. Quem muda é o usuário e não a máquina; Há preservação do investimento no cabeamento (que não sofre alterações). De�ne um padrão de acondicionamento dos usuários em espaços físicos determinados; Esse conceito é o mesmo empregado nas empresas que utilizam "escritórios virtuais" – solução pouco utilizada. 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182db… 9/11 CABEAMENTO ESTRUTURADO É o cabeamento adequado para a infraestrutura de redes locais de computadores; Tem suas origens nas instalações dos sistemas telefônicos comerciais; Baseia-se na previsão adequada dos recursos necessários para atender a quaisquer exigências de expansão ou movimentação dos pontos de rede na infraestrutura física das edi�cações; É uma solução que oferece uma excelente relação custo/benefício. O foco do estudo da nossa disciplina é o cabeamento estruturado, mas sabemos que nem sempre será possível atingir o nível desejado de excelência. Ao mesmo tempo, podemos melhorar o funcionamento de uma rede ao adotarmos medidas baseadas em padrões internacionais e procedimentos típicos da rede estruturada. Pequenos detalhes, como um esboço da rede física, a numeração dos pontos de rede, os caminhos comuns para cabos separados da rede elétrica etc. podem ser empregados em qualquer rede, inclusive na sua rede residencial. Nas próximas aulas, veremos diversos conteúdos que podem proporcionar melhoria nas redes existentes. ATIVIDADE Para �xar os conteúdos desta aula, propomos a seguinte atividade: observe alguma rede a que você tenha acesso, na empresa em que trabalha ou no seu campus. Veja como está distribuído o cabeamento, como estão posicionados os pontos de rede, as passagens de cabo etc. A partir dessas observações e das de�nições que aprendeu, quali�que a rede como não estruturada, genérica, estruturada ou total. Com essa experiência vá, ao longo das aulas, observando mais detalhes que, neste momento, podem parecer irrelevantes. Resposta Correta Fonte: Norman Chan / Shutterstock 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182d… 10/11 Glossário NETWORKING Interligação de computadores em rede. DOWNSIZING Processo de produção de computadores com tamanho reduzido, principalmente quando comparados aos enormes mainframes. Foi essa tendência que chegou aos desktops, notebooks, smartphones e smartwatch (será que já atingimos o limite?). HORIZONTAL Constituído dos cabos que ligam o painel de distribuição até o ponto �nal do cabeamento (outlets); Por ele trafegam todos os serviços (voz, dados, vídeo, controle, etc.); A topologia física é em estrela. Cada conector ou tomada de telecomunicações tem a sua própria posição mecânica no ponto de conexão horizontal, no armário de telecomunicações, incluindo, também, cabos, conectores e tomadas de telecomunicações, terminais mecânicos, jumpers e demais cordões de manobra no armário. São elementos do cabeamento horizontal: • Cabos de distribuição horizontais; • Saídas de telecomunicações na área de trabalho; • Terminação mecânica do cabo de mídia; • Patch cords e jumpers no armário de telecomunicações; 18/10/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2228948&courseId=13444&classId=1186048&topicId=2768742&p0=03c7c0ace395d80182d… 11/11 • O meio de transmissão reconhecido é o cabo de par trançado sem blindagem 4 pares x 100 Ohms (UTP); • A ISO/IEC permite, ainda, o uso da �bra multimodo 50/125 µm e o cabo UTP 120 Ohms; • No que se refere aos conectores e tomadas, recomenda-se um mínimo de duas tomadas para cada 10 m² de área de trabalho. VERTICAL O Cabeamento vertical (backbone cabling) é o conjunto permanente de cabos primários que interligam a sala de equipamentos aos armários ou salas de telecomunicações e aos pontos de entrada. Utiliza a topologia estrela hierárquica, e a escolha da mídia de distribuição dependerá das características das aplicações especí�cas. Fatores que in�uenciam nessa escolha são: �exibilidade, serviços suportados, vida útil do cabo de backbone, tamanho do local e população de usuários.
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