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REDAÇÃO EMPRESARIAL E TEXTOS INFORMATIVOS A produção de textos técnicos exige de um autor as mesmas habilidades que o autor de outros tipos de textos precisa ter. Mas o que distingue a redação técnica de textos livres e/ou artísticos é o seu caráter mais objetivo e preciso. Os documentos que circulam em uma organização constituem-se em exemplos de textos técnicos e memorandos, relatórios, manuais e comunicados enquadram-se nesta categoria. A tarefa de redigir um texto técnico deve começar com a reflexão sobre algumas questões: • Que ideia ou necessidade o autor tem em mente? • Que resposta ou atitude o texto deve provocar no destinatário/leitor? • Quem é o destinatário e o que ele já sabe sobre o assunto do texto? • Qual é o melhor meio/veículo para enviar a mensagem? • Como obter o feedback? As respostas a essas questões servem como instrumentos para o planejamento da comunicação, o que é indispensável para que se estabeleça uma comunicação eficaz. É hora agora de resgatar o conhecimento sobre os elementos que fazem parte do processo de comunicação. Vamos simular uma situação de comunicação em uma empresa para exercitar o planejamento. COESÃO E COERÊNCIA Para que um texto seja claro e objetivo, há dois pontos essenciais para sua elaboração: a coesão e a coerência. A construção de um texto requer o estabelecimento de relações claras entre as várias ideias/assuntos a serem tratados/apresentados. A junção das palavras a fim formar um (efeito) texto compreensível e levar as informações necessárias ao seu interlocutor, depende de dois níveis: Oliveira (2013), dá ótima dicas para uma boa escrita: 1. Evite repetir a mesma palavra, porque essa palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto em que a palavra se encontre repetida! 2. Fuja ao máx. da utiliz. de abrev., pq elas tb empobrecem qq txt ou mensag. que vc escrev. 3. Remember: Estrangeirismos never! Eles estão out! Já a palavra da língua portuguesa é very nice! Ok? 4. Você nunca deve ficar usando o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vai estar lendo o que você vai estar escrevendo. Por isso, deve ficar prestando atenção, pois, caso contrário, quem vai estar recebendo a mensagem vai ficar comentando que esse seu jeito de estar redigindo vai estar irritando todas as pessoas que vão estar lendo! 5. Não apele pra gíria, mano, ainda que pareça tipo assim, legal, da hora, sacou? Então joia. Valeu! 6. Abstraia-se, peremptoriamente, de grafar terminologias vernaculares classicizantes, pinçadas em alfarrábios de priscas eras e eivadas de preciosismos anacrônicos e esdrúxulos, inconciliáveis com o escopo colimado por qualquer escriba ou amanuense! 7. Jamais abuse de citações. Como alguém já disse: “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho”. E “Todo aquele que cita os outros não tem ideias próprias”! 8. Lembre-se: o uso de parêntese (ainda que pareça ser necessário) prejudica a compreensão do texto (acaba truncando seu sentido) e (quase sempre) alonga (desnecessariamente) a frase. 9. Frases lacônicas, com apenas uma palavra? NUNCA! 10. Não use redundâncias, ou pleonasmos ou tautologias na redação. Isso significa que sua redação não precisa dizer a mesmíssima coisa de formas diferentes, ou seja, não deve repetir o mesmo argumento mais de uma vez. Isso que quer dizer, em outras palavras, que não se deve repetir a ideia que já foi transmitida anteriormente por palavras iguais, semelhantes ou equivalentes. 11. A hortografia merece muinta atensão! Preciza ser corrigida exatamente para não firir a lingúa portuguêza! 12. Não abuse das exclamações! Nunca!! Jamais!! Seu texto ficará intragável!! Não se esqueça!!!!!!!! 13. Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui para frente, pôr-se-á cada dia mais na memória: “Mesóclise: evita-la-ei”! Exclui-la-ei! Abominá-la-ei!” 14. Muita atenção para evitar a repetição de terminação que dê a sensação de poetização! Rima na prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, além de horrorosa! 15. Fuja de todas e quaisquer generalizações. Na totalidade dos casos, todas as pessoas que generalizam, sem absolutamente qualquer exceção, criam situações de confusão total e geral. 16. A voz passiva deve ser evitada, para que a frase não seja passada de maneira não destacada junto ao público para o qual ela vai ser transmitida. 17. Seja específico: deixe o assunto mais ou menos definido, quase sem dúvida e até onde for possível, com umas poucas oscilações de posicionamento. 18. Como já repeti um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de exatamente todo o mundo. 19. Por fim. Lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas sempre dão margem a ?????????? EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO ABERTURA DE DOCUMENTOS Conforme o Manual de Redação da Presidência da República (2010), o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado: Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: a) do Poder Executivo: Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários- Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais. b) do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. c) do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar. Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador; Senhor Juiz; Senhor Ministro; Senhor Governador. FECHOS PARA COMUNICAÇÕES O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. O Manual de Redação da Presidência da República estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial: a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente, b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente, REGRAS GRAMATICAIS TRANSITIVIDADE E REGÊNCIA VERBAL Vimos que a regência verbal é a relação entre o verbo e seu complemento. As dúvidas mais frequentes sobre o tema dizem respeito à necessidade ou não de haver uma preposição entre o verbo e seu complemento e à preposição que deve ser usada. No Ensino Fundamental, aprendemos que os verbos que exigem complemento são os chamados verbos transitivos, que podem ser transitivos diretos (quando não há necessidade de preposição) ou transitivos indiretos (quando exigem preposição antes do seu complemento). Vamos analisar os exemplos a seguir: • Mesmo sem sono, Carlos dormiu. – Neste exemplo, DORMIR é um verbo intransitivo • Carolina trouxe os ingredientes para o almoço. – TRAZER é um verbo transitivo direto(... trouxe os ingredientes...) • Os estagiários precisavam da ajuda dos profissionais mais antigos. – PRECISAR é verbo transitivo indireto (...precisavam DA ajuda...) As frases anteriores são exemplo simples, têm verbos cuja transitividade é fácil identificar. Mas há casos especiais, que causam muitas dúvidas. Para eles, existem dicionários de regência que podem ser consultados. A seguir, você tem uma pequena lista para ajudá-lo a memorizar alguns casos especiais. É importante salientar que a transitividade de um verbo depende sempre da situação em que está sendo usado e da sua significação. É o caso do verbo ASSISTIR, por exemplo, que, quando significa ajudar, auxiliar, é transitivo direto, e que, quando significa estar presente, ver, é transitivo indireto. • Os voluntários assistiram os sobreviventes da enchente. (sem preposição) • As crianças assistiram ao novo filme de Harry Potter. (com a preposição A) REGÊNCIAS - REGÊNCIA VERBAL É quando o regente é um verbo. É de interesse da regência verbal o estudo entre a relação que o verbo estabelece com os termos que o complementam (objeto direto e objeto indireto) ou caracterizam (adjunto adverbial). É graças a esse estudo que é possível inteirar-se sobre as possíveis significações de um verbo apenas com a presença ou não da preposição. Alguns verbos apresentam mais de uma regência, dentre eles: aspirar, assistir, custar, esquecer, implicar, lembrar, informar, pagar, perdoar, proceder, querer, visar etc. Importante - Nos momentos de dúvidas, recorrer ao dicionário pode ser de grande ajuda. Assim como, pensar sobre o significado que a palavra assume no contexto da frase, pois dessa forma você encontrará a preposição e os complementos adequados. - REGÊNCIA NOMINAL A regência nominal ocupa-se da relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio e o seu complemento nominal, respectivamente. Exemplos: • alheio a, de • acessível a • acostumado a; com • alusão a • ansioso por; para; de • atenção a; para • ambicioso de • compatível com • curioso a; de • desfavorável a • estranho a • fiel a habituado a • incompatível com • junto a; de • maior de • natural de • necessidade de • posterior a • preferência por; por a • próximo a; de • sensível a • simpatia por • útil a; para TEMPOS VERBAIS Continuando nosso caminho para o desenvolvimento da competência comunicar, vamos relembrar os modos e os tempos verbais, conteúdo estudado no Ensino Fundamental. Indicativo - indica um fato certo, real. Divide-se em: presente, pretérito perfeito, mais-que-perfeito e imperfeito, futuro do presente e do pretérito. Imperativo - exprime ordem, conselho, solicitação. Como se direciona sempre àquele a quem se fala, não existe flexão da 1ª pessoa do singular. Divide-se em afirmativo e negativo. Subjuntivo - indica um fato incerto, eventual ou irreal. Divide-se em presente, pretérito imperfeito e futuro do presente. É importante relembrar também que temos os verbos regulares e os irregulares. A conjugação dos verbos regulares é mais fácil porque se segue um padrão para os verbos terminados em -AR, -ER e -IR. AR – 1ª conjugação: eu canto, eu ando, eu danço ER – 2ª conjugação: ele come, ele vende, ele corre IR – 3ª conjugação: tu dormes, tu partes, tu vestes Importante - Já os chamados verbos irregulares apresentam particularidades na sua conjugação que exigem memorização. Em boas gramáticas, encontramos a relação dos principais verbos irregulares conjugados em todos os modos, tempos e pessoas. NEXOS Denominamos nexos ou conectores os elementos de ligação que permitem explicitar a relação entre as ideias expressas em um enunciado. Esse vínculo pode ser feito por advérbios, preposições, pronomes relativos e conjunções. Veja os exemplos a seguir. NORMAS GERAIS PARA A ESCRITA DO TEXTO Segundo as normas técnicas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), veremos, a seguir, uma síntese das principais regras para elaboração de trabalhos: • Título da capa e folha de rosto: tamanho 12 a 14; • Fontes: Times New Roman ou Arial; • Corpo do texto: tamanho 12 • Sumário • o 1 NEGRITO E MAIÚSCULO o 1.1 SEM NEGRITO E MAIÚSCULO o 1.1.1 Negrito e primeira letra maiúscula o 1.1.1.1Sem negrito e primeira letra maiúscula o 1.1.1.1.1 Sem negrito e itálico • Nota de rodapé: tamanho 10 Para uma boa visualização do texto, ele deve estar formatado com as seguintes margens: • Superior: 3,0 cm; • Inferior: 2,0 cm; • Esquerda: 3,0 cm; • Direita: 2,0 cm; • Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (tabulação padrão). • Alinhamento do texto: justificado; • Alinhamento de títulos de capítulos e seções (com indicação numérica): à esquerda • Alinhamento de títulos sem indicação numérica (resumo, listas, sumário, referências): centralizado; • Os capítulos correspondentes aos títulos das seções devem começar na parte superior da margem e separados do texto que o sucede por dois “Enter”, com espaçamento de 1,5 entre linhas. REGRAS PARA ESPAÇAMENTO E PAGINAÇÃO Para finalizar a nossa formatação, mais algumas dicas para deixar o seu trabalho adequado: • Parágrafo: espaçamento entre linhas de 1,5; • Citações diretas longas (mais de 3 linhas), notas de rodapé e resumo: espaçamento simples; • Título e fonte de ilustrações e tabelas: espaçamento simples; • Títulos das divisões de capítulos (seções): devem ser separados do texto que os precede ou sucede por 2 espaços (dois “Enter”, 1,5 entre linhas) no formato do parágrafo em uso; • Os capítulos (seções primárias) devem começar sempre em nova página. No que se refere a paginação, destacamos que as páginas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto, MAS NÃO NUMERADAS. De acordo com a NBR 14724, a numeração das páginas deve ser inserida somente a partir da primeira folha da PARTE TEXTUAL. USO DE CITAÇÕES NO TEXTO A pesquisa em referências bibliográficas acrescenta muito em seu texto, porém, é muito importante lembrar que podemos utilizar o material dos mais diversos autores, desde que esses sejam referenciados. Há duas formas de utilizar as citações: a) Citação curta (até três linhas): deve ser inserida no parágrafo, entre aspas duplas. No caso de parte da citação estar entre aspas no texto original, deve-se utilizar aspas simples (apóstrofo) neste trecho, pois se trata de citações ou conceitos de outros autores. Exemplos: Segundo Souza e Silva (2004, p. 15), “a natureza deve ser mantida com o uso de recursos financeiros próprios”. “A natureza deve ser mantida com o uso de recursos financeiros próprios”. (SOUZA; SILVA, 2004, p. 15). b) Citação longa (com mais de três linhas): deve ser apresentada destacada do texto. A citação deve estar recuada a uma distância de 4 cm da margem esquerda, em fonte similar a do texto, mas com tamanho 10 e espaçamento simples entre linhas. Neste tipo de citação, as aspas não são utilizadas. Exemplo: Quanto à análise de projetos comerciais Lapponi (2003) afirma que: O projeto 1 inicia o desenvolvimento do primeiro modelo das operações comerciais com margem bruta sobre o preço apresentando todos os resultados com duas células, uma para todos os resultados desejados e a outra para o título que identifica esse resultado. Na primeira parte do projeto, foram definidos o layout e as especificações do modelo (LAPPONI, 2003, p. 59). AVISO Assunto: Aviso genérico O Departamento de Recursos Humanos comunica a todos os funcionários que a Diretoria, por liberalidade, resolveu que não haverá expediente na quinta-feira, dia de 26 de maio, em virtude do feriado de Corpus Christi. O expediente voltará ao normal na sexta-feira, 27 de maio, às 09:00. Porto Alegre, 28 de janeiro de 2016. Silvia Rocha Diretora de RH RECIBO R$ 25.000,00 Recebi de Carlos EduardoVarella a importância de R$ 25. 000,00 (vinte e cinco mil reais) referente à venda de um automóvel, marca Gol, azul-metálico, ano 2000, placa III-0001, devidamente quitado. Pontes, 7 de janeiro de 2016. Cícero Agostini. RG nº 9999888877 ATESTADO DE TRABALHO Declaramos para os devidos fins que o Sra. Claudia Ferreira, Secretária, inscrita no CPF sob o nº 123.456.789.00 e portadora da CTPS nº 12314-RS, é colaboradora desta empresa, laborando das 8:00 às 11:30 e das 13:00 às 17:00. Porto Alegre, 10 de janeiro de 2016. (Assinatura) Ricardo Neto Cesar Diretor Administrativo EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Presidente do Partido da Responsabilidade Cidadã - Comissão Provisória Municipal em ......................................., conforme determina o artigo 24 do Estatuto Partidário, CONVOCA seus convencionais, para participarem da Convenção Municipal a realizar- se no dia 01 de Junho de 2016, na Rua das Flores, 1919, às 18 horas, nesta cidade, para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: - Escolha dos candidatos a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores para as eleições deste ano; - Aprovar possíveis coligações com outras agremiações partidárias, tanto para as eleições majoritária e proporcional; - Outros assuntos de interesse partidário Porto Alegre, 20 de janeiro de 2016. _________________________________ Nome e assinatura do Presidente E-MAIL Todos os dias, circulam pelas organizações, independentemente de seu porte, um grande número de e-mails que tanto podem ter conteúdo formal, vinculado à rotina de trabalho, quanto podem compreender conteúdo informal, não relacionado a nenhum interesse da empresa. Este é o caso, por exemplo, de convites para almoço, de piadas e de outras mensagens com conteúdo dos mais variados. Essa situação exige uma reflexão sobre dois aspectos: • De que forma administrar diariamente essa avalanche de mensagens na caixa de entrada? • Qual a linguagem e formatação adequadas para um e-mail formal? A ADMINISTRAÇÃO DA CAIXA DE ENTRADA A primeira regra para uma boa administração da caixa de entrada é evitar o acúmulo de mensagens não respondidas. Então, é importante que se estabeleça uma rotina diária, a partir da definição de um horário para ler as mensagens e respondê-las. Priorize aquelas que têm caráter urgente e apague diretamente spams, correntes e e-mails publicitários. Construa textos com respostas objetivas, claras e que contenham todas as informações solicitadas. As mensagens já respondidas e com assuntos resolvidos devem ser apagadas ou arquivadas fora da caixa de entrada. LINGUAGEM E FORMATAÇÃO A comunicação por e-mail deve seguir os mesmos critérios do bom senso das situações de comunicação face a face ou escrita. Nos ambientes profissionais, exige- se maior formalidade. Evite abreviaturas e ícones próprios dos editores de mensagens instantâneas. Inicie a mensagem com uma saudação que respeite a posição hierárquica do destinatário. Não escreva utilizando letras maiúsculas e escolha uma fonte de fácil leitura, como Arial, Times ou Verdana. Revise a escrita e faça os ajustes necessários. DICAS PARA A ESCRITA DE E-MAILS 1. Escreva e-mails curtos: uma situação pode acontecer com e-mails longos: a) Não recebimento de resposta, pois o e-mail não foi e não será lido. 2. Limite o e-mail em um assunto apenas: se você quer uma resposta, deve fazer com que essa tarefa seja fácil para a outra pessoa. A melhor forma de fazer isso é não sobre carregá-la com um monte de informações. 3. Escreva e-mails claros: evite abreviações, cuide da gramática e tenha atenção com a linguagem utilizada. Ainda que seja para um colega de trabalho, não se esqueça de que o e-mail é uma ferramenta de trabalho, portanto ficar atento com a linguagem é fundamental. 4. Informe exatamente o que você quer: se deseja que algo seja feito, peça educadamente. Mantenha o foco no objetivo e o comunique de forma direta. 5. Preencha o campo “assunto” depois que terminar o e-mail: escreva a mensagem, para saber do que se trata. Em seguida, escreva o assunto do e-mail. 6. O(s) destinatário(s) é a última informação que você deve escrever: ao esperar até o último momento para escrever o destinatário, você previne o embaraço de enviar um e-mail pela metade ou de falar coisas que não deve para um destinatário incorreto. OUTRAS DICAS IMPORTANTES • E-mail para empresas exigem formalidade. • Ser formal não significa falar como se estivesse no século XIX, mas escrever de forma correta e clara, sem fazer uso de gírias ou de linguagem coloquial, como o “internetês”. Sempre comece um e-mail por um tratamento ao destinatário, seguido por uma qualificação que identifique e individualize a pessoa: • Caro Rodrigo, diretor de vendas; • Prezado João, gerente de compras; • Estimado Silva, profissional de marketing; • Prezado(a) Senhor(a) (caso não saiba a qualificação do destinatário.) • Não utilize frases e orações em caixa alta, pois isso pode significar que você está sendo indelicado; • Nunca use emoticons em um e-mail profissional; • Leia o texto novamente; • Confira a lista de destinatários. CC: significa Carbon Copy, ou seja, seu e-mail vai como cópia para outros destinatários. CCo: significa Carbon Copy ocult, ou seja, seu e-mail vai como cópia oculta, portanto os outros destinatários não saberão quem recebeu a mensagem também. ABERTURA, DESENVOLVIMENTO E FECHO DE E-MAILS FORMAIS Abertura Prezado (a) Senhor (a); Caro(a) Senhor (a); Prezado(a) (Nome da pessoa); Caro(a) (nome da pessoa) Corpo do texto Escrevo a respeito de... Com referência à.... Escrevo para saber se / sobre / de... Fecho Caso necessite de alguma assistência extra, entre em contato... Estou à disposição para esclarecimentos... Desde já agradeço a atenção... Aguardo retorno... Atenciosamente ou ATT... As empresas costumam ter políticas e normas para uso dos recursos de tecnologia da informação, incluindo regras de recebimento e de envio de e-mail. É dever de todo empregado conhecê-las e segui-las. Para aprofundar o conhecimento sobre os assuntos aqui abordados, leia o capítulo 2 (Comunicação por e-mail) do livro Comunicação, de Garry Kranz. EXEMPLOS DE E-MAILS EXEMPLO DE E-MAIL MAL ESCRITO REGRAS GRAMATICAIS TRANSITIVIDADE E REGÊNCIA VERBAL Vimos que a regência verbal é a relação entre o verbo e seu complemento. As dúvidas mais frequentes sobre o tema dizem respeito à necessidade ou não de haver uma preposição entre o verbo e seu complemento e à preposição que deve ser usada. No Ensino Fundamental, aprendemos que os verbos que exigem complemento são os chamados verbos transitivos, que podem ser transitivos diretos (quando não há necessidade de preposição) ou transitivos indiretos (quando exigem preposição antes do seu complemento). Vamos analisar os exemplos a seguir: • Mesmo sem sono, Carlos dormiu. – Neste exemplo, DORMIR é um verbo intransitivo • Carolina trouxe os ingredientes para o almoço. – TRAZER é um verbo transitivo direto (... trouxe os ingredientes...) • Os estagiários precisavam da ajuda dos profissionais mais antigos. – PRECISAR é verbo transitivo indireto (...precisavam DA ajuda...) As frases anteriores são exemplo simples, têm verbos cuja transitividade é fácil identificar. Mas há casos especiais, que causam muitas dúvidas. Para eles, existem dicionários de regência que podem ser consultados. A seguir, você tem uma pequena lista para ajudá-lo a memorizar alguns casos especiais. É importante salientar que a transitividade de um verbo depende sempre da situação em que está sendo usado e da sua significação. É o caso do verbo ASSISTIR, por exemplo, que, quando significa ajudar, auxiliar, é transitivo direto, e que, quandosignifica estar presente, ver, é transitivo indireto. • Os voluntários assistiram os sobreviventes da enchente. (sem preposição) • As crianças assistiram ao novo filme de Harry Potter. (com a preposição A) REGÊNCIAS - REGÊNCIA VERBAL É quando o regente é um verbo. É de interesse da regência verbal o estudo entre a relação que o verbo estabelece com os termos que o complementam (objeto direto e objeto indireto) ou caracterizam (adjunto adverbial). É graças a esse estudo que é possível inteirar-se sobre as possíveis significações de um verbo apenas com a presença ou não da preposição. Alguns verbos apresentam mais de uma regência, dentre eles: aspirar, assistir, custar, esquecer, implicar, lembrar, informar, pagar, perdoar, proceder, querer, visar etc. Importante - Nos momentos de dúvidas, recorrer ao dicionário pode ser de grande ajuda. Assim como, pensar sobre o significado que a palavra assume no contexto da frase, pois dessa forma você encontrará a preposição e os complementos adequados. - REGÊNCIA NOMINAL A regência nominal ocupa-se da relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio e o seu complemento nominal, respectivamente. Exemplos: • alheio a, de • acessível a • acostumado a; com • alusão a • ansioso por; para; de • atenção a; para • ambicioso de • compatível com • curioso a; de • desfavorável a • estranho a • fiel a habituado a • incompatível com • junto a; de • maior de • natural de • necessidade de • posterior a • preferência por; por a • próximo a; de • sensível a • simpatia por • útil a; para TEMPOS VERBAIS Continuando nosso caminho para o desenvolvimento da competência comunicar, vamos relembrar os modos e os tempos verbais, conteúdo estudado no Ensino Fundamental. Indicativo - indica um fato certo, real. Divide-se em: presente, pretérito perfeito, mais-que-perfeito e imperfeito, futuro do presente e do pretérito. Imperativo - exprime ordem, conselho, solicitação. Como se direciona sempre àquele a quem se fala, não existe flexão da 1ª pessoa do singular. Divide-se em afirmativo e negativo. Subjuntivo - indica um fato incerto, eventual ou irreal. Divide-se em presente, pretérito imperfeito e futuro do presente. É importante relembrar também que temos os verbos regulares e os irregulares. A conjugação dos verbos regulares é mais fácil porque se segue um padrão para os verbos terminados em -AR, -ER e -IR. AR – 1ª conjugação: eu canto, eu ando, eu danço ER – 2ª conjugação: ele come, ele vende, ele corre IR – 3ª conjugação: tu dormes, tu partes, tu vestes Importante - Já os chamados verbos irregulares apresentam particularidades na sua conjugação que exigem memorização. Em boas gramáticas, encontramos a relação dos principais verbos irregulares conjugados em todos os modos, tempos e pessoas. NEXOS Denominamos nexos ou conectores os elementos de ligação que permitem explicitar a relação entre as ideias expressas em um enunciado. Esse vínculo pode ser feito por advérbios, preposições, pronomes relativos e conjunções. Veja os exemplos a seguir. Memo n.º 123/2013 Estrada Feliz, 1 de janeiro de 2014. De: José Antônio Taveira Para: André Carvalho Assunto: Solicitação de número de matrícula Senhor André, Solicitamos, com a possível urgência, o número de matrícula do aluno Rafael Bernardo Ferreira, matriculado na Escola Estadual Nossa Senhora da Graça. José Antônio Taveira Chefe Administrativo 1 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 1 CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RES. FLORESTA 2 Aos vinte e cinco dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis, às 20h 3 em segunda e última convocação, reuniram-se em Assembleia Geral Ordinária, no 4 salão de festas do Condomínio Edifício Res. Floresta, sito à Av. das Flores, 1234, 5 Porto Alegre/RS, os condôminos do edifício, que registraram suas presenças na página 6 019 do livro de atas. Presidiu e secretariou a assembleia a Sr.ª. Maria Cristina Antunes, 7 representante da administradora do condomínio, Navegantes Imóveis. 1. Prestação de 8 contas: Após uma breve explanação sobre o saldo atual do condomínio e alguns 9 esclarecimentos, as contas foram submetidas à votação, sendo aprovadas pela 10 unanimidade dos presentes, sem ressalvas. 2. Eleição de Síndico, Subsíndico e 11 Conselheiros: Como não houve candidatos ao cargo de Síndico, os presentes 12 definiram que a Sr.ª. Teresa, Subsíndica, assuma as funções de Síndica no lugar do 13 Sr. José da Silva, que não reside mais no condomínio, e será convocada uma nova 14 assembleia para tratar da eleição no mês de maio de 2014. 3. Entrega de orçamentos 15 para impermeabilização e renovação da fachada: O Sr. José da Silva apresentou os 16 orçamentos, conforme solicitado na última reunião. O Sr. Antônio sugeriu que não se 17 realize qualquer obra até que seja terminada a obra do túnel próximo ao condomínio, 18 pois certamente irão ocorrer abalos que poderão afetar novamente a fachada. O Sr. 19 Antônio sugeriu, também, realizar um laudo técnico para avaliar a situação atual do 20 prédio antes e depois da obra do túnel. Os presentes definiram aguardar a conclusão 21 da obra do túnel e planejar uma arrecadação para a realização das reformas 22 necessárias no condomínio. 4. Sugestão de índice para reajuste anual, 2,5% 23 conforme inflação: Após breves comentários, os presentes definiram aguardar a 24 eleição da nova administração para tratar o assunto de reajuste. Nada mais a tratar, 25 deu-se por encerrada a reunião. Encerramento dos trabalhos: 20h30min. 26 27 28 29 Maria Cristina Antunes 30 Presidente/Secretária 31 MSantos e Cia. Ltda. Comércio de vestuários Av. Floresta, 1400 Ilha das Flores - RS Ilha das Flores, 25 de janeiro de 2016. Ao diretor Mario Cardoso Rua das Américas, 800 Rio Bonito - MS Prezado Senhor: Confirmamos ter recebido um requerimento de depósito, no valor R$ 5.000,00 (cinco mil reais), referente ao mês de dezembro de 2015. Informamos-lhe que o referido valor foi depositado no dia 27 de janeiro de 2016, na agência 21211, conta corrente 1234, Banco dos Lojistas. Solicitamos que o Sr. verifique o extrato e nos confirme o recebimento do pagamento. O referido depósito não havia sido feito, pois não tínhamos as informações necessárias para realizá-lo. Nada mais havendo, agradecemos sua atenção. Atenciosamente, Karoline Antunes Gerente comercial Porto Alegre, 27 de janeiro de 2016. Mais Cacau Alimentos Ltda. Carta Circular nº 0017 ASSUNTO: Obras no Estacionamento Entre os dias 01 e 02 de fevereiro de 2016, o setor de estacionamento da empresa passará por obras de reforma estrutural, de modo a melhorar o serviço prestado aos funcionários. Durante este período, o local estará interditado, sendo liberado o uso do pátio dos fundos para guarda dos veículos. Atenciosamente, Ricardo Junqueira Diretor de RH http://www.tudobox.com/373/modelo_de_carta_circular.html Memo n.º 123/2013 Estrada Feliz, 1 de janeiro de 2014. De: José Antônio Taveira Para: André Carvalho Assunto: Solicitação de número de matrícula Senhor André, Solicitamos, com a possível urgência, o número de matrícula do aluno Rafael Bernardo Ferreira, matriculado na Escola Estadual Nossa Senhora da Graça. José Antônio Taveira Chefe Administrativo Praia Grande, SC, 10 de abril de 2015. 50ª Coordenadoria Regional de Educação Praia Grande/SC Ex.ª. Sr.ª. Secretária de Educação Conforme seu ofício de 20 de março de 2015, protocolado sob nº 4020, envio a listagem dos alunosmatriculados para a capacitação Meu Primeiro Emprego, a ser realizada nos meses de maio a julho do corrente ano. Colocamo-nos à disposição para qualquer esclarecimento. Atenciosamente, Adriana Rocha Figueiredo Diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Olavo Bilac Malacara – Praia Grande/SC DECLARAÇÃO DE ENDEREÇO Eu, José da Silva, brasileiro, divorciado, administrador, CPF nº 123.456.789.00, RG nº 1234567890, declaro para os devidos fins que Maria Aparecida Siqueira, brasileira, solteira, professora, CPF nº 112.233.445.56, reside na Av. das Flores, 897, Bairro Primavera, na cidade de Porto Alegre/RS. Por ser a expressão da verdade, firmo a presente para efeitos legais. Porto Alegre, 13 de março de 2015. (assinatura) (nome completo) RELATÓRIO SOBRE A CONTRATAÇÃO DE COLABORADORES 2015 ANA FLAVIA TEIXEIRA NOGUEIRA PORTO ALEGRE 2016 RELATÓRIO SOBRE A CONTRATAÇÃO DE COLABORADORES 2015 ANA FLAVIA TEIXEIRA NOGUEIRA Relatório para apresentação ao Gestor de RH da Rambla Arquitetura PORTO ALEGRE 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 03 2 CAPÍTULO 1 05 2.1 SUBTÍTULOS 07 3 CAPÍTULO 2 12 3.1 SUBTÍTULOS 15 4 CONCLUSÕES 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23 ANEXOS 25 1 INTRODUÇÃO O presente relatório, a ser apresentado ao Departamento de RH, da Empresa Rambla Arquitetura, visa…. 2 CAPÍTULO 1 É o início do desenvolvimento de seu relatório. A cada tópico diferente, sugere-se que seja iniciado um novo capítulo. ão há um padrão de quantidade de capítulos, portanto, serão elaborados tantos capítulos quantos forem necessários para que seu relatório seja claro e objetivo. 2.1 SUBTÍTULO Dentro do assunto do capítulo, você pode dividir em pontos diferentes. Sendo assim, serão inseridos novos subtítulos. 3 CAPÍTULO 2 Um novo capítulo, para um novo ponto a ser abordado em seu relatório. 3.1 SUBTÍTULO 1 Nos capítulos, você poderá ter tantos subtítulos quanto achar necessário. Não se esqueça de que todos os capítulos e subtítulos (ou subcapítulos) devem ser numerados, ok? 4 CONCLUSÃO Aqui são apresentadas todas as conclusões do relatório, após serem analisados os dados apresentados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Autores e obras consultadas para a elaboração de seu relatório: livros, revistas, sites, periódicos e etc. Um ponto importante: todas as obras utilizadas ou somente consultadas para a elaboração de seu relatório devem constar nas referências, pois a apropriação indevida de ideias de terceiros caracteriza-se como plágio, certo? Algumas dicas para a elaboração das Referências Bibliográficas: LIVROS a) Quando uma obra for escrita por um, dois ou três autores, todos devem ser nomeados. LINS, Osman. Problemas Inculturais Brasileiros. 3.ed. São Paulo: Summus, 1982. BONAZZI, Marisa; ECO, Umberto. Mentiras que parecem verdade. 4 ed. São Paulo: Summus, 1980. p. 265. MOREIRA, Marília; FERNANDES, Lourdes; CASTRO, Vera Lúcia. Os Lobos do Asfalto. Campinas: Verbo, 2003. p. 325. b) Quando houver mais de três autores, indica-se apenas o nome do primeiro, seguido da expressão latina et al. (significa “e outros”). FALCONE, Francesco. Et al. Como interpretar o choro do bebê. Porto Alegre: Luzes, 2000. ______________________________________________________________________ OUTROS EXEMPLOS DE LIVROS a) Com organizador, coordenador, compilador, editor ou algo assemelhado: BROOKESMITH, Peter (Org.). O impossível acontece. São Paulo: Círculo do Livro, 1984. b) Sem autoria conhecida (Sem autor): A GRANDE Magia do Circo. São Paulo: Contrex, 1987. OS DESENCONTROS de dois Irmãos de Sangue. Rio de Janeiro: Santana, 1988. c) Quando o autor for entidade: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: 2000. OBS: No caso de algum dado ser desconhecido e não existir possibilidade de se fazer uma identificação, registra-se, entre colchetes, conforme o caso. a) Na falta do local: [S. l.] ou [s.l.] b) Na falta do editor: [S.n.] ou [S. ed.] ou [s.n.] ou [s.ed.] Caso não seja possível encontrar nenhuma data explícita na obra, registra-se, entre colchetes, conforme se apurar: [2001 ou 2002] – um ano ou outro [2009?] – data provável [2003] – data certa, mas não indicada na obra ______________________________________________________________________ __ SÉRIES E COLEÇÕES a) CARVALHO, M. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994. 95 p. (Princípios, 243) OBS: As obras devem ser mencionadas em ordem alfabética. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: 2000. BROOKESMITH, Peter (Org.). O impossível acontece. São Paulo: Círculo do Livro, 1984. CARVALHO, M. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994. 95 p. (Princípios, 243). REVISTAS E PERIÓDICOS BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 1975-. TRANSFORMAÇÃO. Campinas. PUCCAMP. 1989-1997. ______________________________________________________________________ __ DICIONÁRIO FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1973. ______________________________________________________________________ __ INTERNET ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 fev. 2014. ANEXOS Constrói-se a partir dos gráficos e tabelas que não foram incluídos no desenvolvimento. Cabe salientar que, ao elaborar o desenvolvimento de seu relatório, podem ser incluídos gráficos e tabelas explicativas, certo? Nesse caso, não serão apresentados ao final de seu relatório. É a exposição, oral ou escrita, das características e circunstâncias de um assunto. Trata-se da ação de relatar. Um relatório é o documento que se caracteriza por conter informação que reflete o resultado de uma investigação ou de um trabalho, adaptado ao contexto de uma determinada situação. Trata-se, muitas das vezes, da narração escrita e circunstanciada dos factos ocorridos na administração de uma sociedade, ou dos dados recolhidos numa inspeção. Quanto ao tipo de relatório, seu formato pode ser simples, com títulos e subtítulos que indicam o assunto abordado, ou complexo, com gráficos, imagens, tabelas, diagramas, anexos, resumos, notas e referências. • Capa: contendo o título do relatório, o nome do autor, o nome da instituição ou da empresa pela qual se executoua atividade objeto do relatório, o local onde foi escrito e a data (geralmente mês e ano ou só ano). • Folha de rosto: incluindo os dados bibliográficos essenciais do relatório: título (e subtítulo, se houver), autor(es), editor (se houver), local e data da edição (se for o caso). • Sumário – índice dos tópicos tratados, com a indicação das páginas. • Introdução – declarando-se o propósito do relatório, ou seja, os motivos pelos quais o relatório foi redigido. • Desenvolvimento – relatando-se pormenorizadamente os procedimentos realizados e os fatos ocorridos ou apurados, com a indicação de data(s), local(is), método(s) adotado(s), pessoas/equipamentos envolvidos, julgamento dos fatos ou considerações sobre os fenômenos observados. Em geral, é dividido em tópicos e subtópicos específicos que devem ser intitulados. • Conclusão – contendo as considerações finais a respeito da tarefa, da pesquisa ou da investigação, tais como: retomada das conclusões parciais (de cada tópico), interpretação e crítica dos fatos apurados, recomendação de providências cabíveis, sugestões. • Fecho – incluindo o local, a data e a assinatura do autor. • Anexos – contendo tabelas, dados estatísticos, gráficos, ilustrações, documentos comprobatórios e etc., os quais não se incluem diretamente no desenvolvimento. COMUNICADO INTERNO De: Diretoria Para: Colaboradores Comunicamos a todos os colaboradores que, na próxima segunda-feira, dia 01/02/2016, às 19h, será realizada, em nosso centro de eventos, uma palestra ministrada pelo Dr. Antonio Carlos Camargo, abordando o tema “Zica Vírus”. Em virtude do evento, não haverá expediente nesse período, sendo que todos os colaboradores estão convidados a participar dessa palestra. Maria Lucia Ferreira Diretora de RH
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