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Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia
LORENA pôrto santos
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Boquira-Ba
2019/02
LORENA pôrto santos
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de: Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Ética, Política e Cidadania, Políticas Públicas da Educação Básica, Metodologia Científica, Educação e Diversidade, Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem.
 Tutor à Distância: Fernanda Silva Camargo
Boquira-Ba
2019/02
Quantas vezes já não escutamos ou presenciamos uma situação onde alunos e conhecidos que sofrem com a desigualdade de gêneros. E esta cada vez mais difícil ate mesmo no ambiente escolar, contornar essa questão, pois não somente na escola, mas também muitos sofrem em casa,nas ruas, certos de preconceito com relação a diversidade.
E com o objetivo de alertar os demais envolvidos, é preciso construir momentos de discussão e também reflexão sobre a desigualdade com professores, juntamente com a equipe escolar e os pais para que juntos possam conseguir fazer uma mobilização para ajudá-los com que enxergarem os direitos das diversidades de gênero.No espaço educacional é preciso abordar propostas que visem no novo, para que não fiquem acomodados diante dessa situação, é de suma importância se arriscar em alguns momentos, não ter medo de começar novos projetos.
Começar a investir em novas praticas e influencias para ter transformações na escola, para que possa ter qualidade social no ensino e que os alunos e alunas tenham confiança que precisam e buscam.As campanhas têm que ter a finalidade de superar e combater o preconceito e discriminação, pensando na valorização das diferenças.É nesse caminho a busca para apresentar sobre o trabalho referido a desafios e possibilidades da igualdade de gênero nas instituições escolares.
É tão grande o problema da desigualdade que na maioria das vezes, acabam se agravando, ocorrendo então uma violência física, psicológica, que pode ocorrer em escolas, ruas, ou ate mesmo em casa, pode ser incluído também o bullying, que é o que mais os jovens sofrem atualmente.Os materiais didáticos escolares é preciso que sejam revisados para que não esteja de acordo com esse problema da desigualdade, para que seja possível facilitar a introdução sensível ao gênero, fazendo com que estejam livres de preconceitos de gênero e que ajudem na igualdade nas relações de gênero.A forma com que os alunos se desenvolvem é justamente pelo falo, em certa parte, pelo que experimentam na escola.
A falta de pratica por partes dos educadores, e a falta de apoio da escola, e o pouco dialogo sobre a sexualidade são algumas das barreiras vivenciadas para o impedimento do problema.Ao observar, os meninos tendem a ser mais inquietos em relação as meninas no sentido de ficarem sentados por um determinado tempo.
No período do ensino fundamental, as habilidades motoras se desenvolvem tanto para meninos quanto para as meninas. Ambos podem ter as mesmas aulas, podem pular, correr, fazerem coisas do mesmo tipo, embora haja, visivelmente,significativas diferenças entre os indivíduos.Certamente os meninos tendem a se adiantarem em questão de participarem mais nos esportes, não que meninas não se esforcem, mas devido também pelas influencias da sociedade e colegas os meninos são mais solicitados.É notável que com o passar do tempo os meninos tem certas vantagens sobre as meninas que gostam de esportes físicos, pois eles acabam se tornando mis altos e mais fortes nas maiorias das vezes, que, no entanto é o que a maioria dos esportes procura.
Cada educador tem o conhecimento que há alunos que não possuem porte físico para atividades físicas e que preferem ficar quietos, e por outro lado meninas que já são mais inquietas. Existe registros que desde os tempos antigos, antes das civilizações tem registros que mostram a desigualdade de gênero.Estamos em uma realidade onde a desigualdade de gênero continua a existir em ambientes escolares, na sociedade brasileira e ate mesmo nos próprios lares, tendo como exemplo e conseqüência a violência contra mulher. No Brasil tem o um alto índice em relação a taxa de feminicidio que é registrado como a 5º mais alta do mundo. As motivações nas maiorias das vezes é o desprezo, ate mesmo a perda do controle, por não aceitar certas atitudes, que os parceiros não aceitam ou acham que não é adequada como trabalhar, não querer ser dona de casa.
A questão da homossexualidade onde as causas são geralmente arrogância por não saber respeitar a escolha do próximo e sua maneira de viver.A escola por sua vez, não é a única que participa desse processo de aprendizagem, que ensinam o respeito e a tolerância a igualdade, mas é uma das mais importantes.
É preciso ressaltar a importância de prevenir o respeito no ambiente escolar. Deixar que uma pessoa comece a julgar outra sem limites, seja a vitima menina ou menino simplesmente pelo fato de não aceitar as escolhas, como por exemplo, a menina gostar de jogar futebol mais que o coleguinha do lado, ou não querer ser dona de cãs, ou o menino gostar de dançar não da o direito a ninguém de falta o respeito.“Todos já ouvimos um conhecido ou da família dizer para um garoto “não chore como uma menina, você é homem”,” rosa é de mulher”, e para garotas por sua vez “que elas devem brincar de boneca não de carrinho”, “brincar de casinha para que possam pratica e saber como é ser dona de casa”.
Ate hoje a desigualdade é bem visível. Para ser mais claro em questão da desigualdade, temos o exemplo do voto feminino que só foi possível em 1893, na Nova Zelândia, com a ajuda de Kate Sheppard, que foi a líder do movimento que durante anos juntamente com outras mulheres deram oportunidades as outras mulheres a poderem votar.Mas no Brasil só foi possível a partir de 1932. Assim como Kate, a professora Leolinda Daltro que lutou pela autonomia das mulheres, e foi ela quem criou o Partido Republicano feminino, e 1917, liderou uma passeata exigindo a extensão do direito ao voto as mulheres.Pelo fato de ser muito discutida a questão da igualdade de gênero, as medidas ainda são poucas praticadas no ambiente escolar. A maioria das mulheres por muita das vezes já sofreram algum tipo de preconceito na escola ou mesmo na faculdade com relação ao seu gênero. É preciso ter acesso a educação, pois é de suma importância para o processo de socialização.
Apesar de que em muitos países, a igualdade de gênero ser um processo mais avançado, ainda é preciso ser alcançados em todos os países, em relação ao espaço escolar, deve prover o mais rápido práticas, que quando se há compartilhamento de informações do que pode ser feito a princípio, juntamente com o Ministério da Educação, uma campanha com o tema sobre a importância do respeito ao gênero seja na escola pública ou seja ela privado. E por parte dos educadores não devem ter nenhum tipo de comparação, nada de menino e outra de menina, para que não seja produzido estereótipos e preconceitos dentro da escola. Desta maneira cabe a escola, não ficar somente com o processo de ensinar os alunos a escrever e ler, mas também construir e ensinar no desenvolvimento do ser humano. Assim como a escola, a família e sociedade devem contribuir para cidadãos de bom caráter.
Para que isso seja concluído com sucesso é necessário o compromisso e a solidariedade sempre visando os valores que são fundamentais, com o compromisso da escola, sociedade e da família. Durante o trabalho, percebemos que devem ser desenvolvidos pela escola um trabalho com uma grande amplitude em questão da desigualdade de gênero. É hora de não ter medo do novo e ir em frente cruzando barreiras que impedem a construção de relações de confiança. É, portanto, importante lembrar que ao tratar sobre a homofobia nas escolas, possam ver que é necessitamos de manifestações para que seja possível o Maximo combater.
Para alguns, o mais importante que deve ser submetidoem uma escola é manter a ordem, usando em muitas reuniões discursos falaciosos a fim de manipular as informações com negatividade, podendo então fazer com que as opiniões populares sejam negativas.
Referencias:
Caderno Orientações técnicas de Educação em Sexualidade para o Cenário Brasileiro: tópicos e objetivos de aprendizagem, da Unesco, Vanessa Leite (CLAM) e César Nunes (Unicamp e Abrades)
LOURO, Guacira Pedagogias da sexualidade.in: LOURO, G.L.O corpo educado. Pedagogias da sexualidade, Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
LOURO, Guacira L.Genêro, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista 4ª.ed.Petrópolis: Vozes, 2001.
MEYER, Dagmar E.E Gênero e educação: teoria e politica in: Corpo, Gênero e sexualidade.2 ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
RAMIREZ NETO, José, Habitus de gênero e experiência escolar: Jovens gays no ensino médio em São Paulo. São Paulo: USP, 2006. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de educação São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.
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