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PIM I (atualizado)

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE GESTÃO TECNOLÓGICA
GESTÃO EM PROCESSOS GERENCIAIS.
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I
EMPRESA SIMPLE ENERGY
São Paulo/SP
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE GESTÃO TECNOLÓGICA
GESTÃO EM PROCESSOS GERENCIAIS.
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I
EMPRESA SIMPLE ENERGY
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM
apresentado à Universidade Paulista – 
UNIP, para avaliação semestral em
Curso de Gestão em processos gerenciais
Orientadora: Profa. Ma. Angélica de P Marcello
São Paulo/SP
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE GESTÃO TECNOLÓGICA
GESTÃO EM PROCESSOS GERENCIAIS.
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I
EMPRESA SIMPLE ENERGY
Elizabeth Moura – RA N5446E-0 / João Otávio Simon – RA T693IJ-3
Livia Alessandra – RA N636JD-0 / Raquel Pereira Morais – RA F26III- 2
Talita Chagas – RA XXXXXX-X
Aprovado em: / /2020
Prof. Francisco A. Regina
Coordenador
Profª Ma. Angélica de P. Marcello
Orientador
São Paulo/SP
2020
RESUMO
Retratamos a organização Simple Energy, a qual atua no ramo de serviços de consultoria de consumo de energia, auxiliando grandes empresas a terem cada vez mais economia com simples ações, consolidada no mercado a cerca de 08 anos, buscamos demonstrar seus pontos fortes e as fraquezas que este mercado possuem. Ao decorrer do levantamento bibliografico apresentamos teorias sobre definições dos temos utilizados ao longo da pesquisa, bem como práticas utilizadas nas organizações como é o caso do cliclo PDCA que visa dentre outros fatores promover a melhoria continua na organização, abordamos tambem termos e aspectos relacionados a economia e trazemos a realidade atual para nossa apresentação de dados, acreditamos que este estudo de caso abre precedentes para analises mais detalhadas tanto da organização como do seu ramo de atuação.
Palavras-chaves: Mercado energético, estudo de caso, energia, economia e administração.
SUMÁRIO
1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO	7
2. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO	8
3. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL	12
4. ECONOMIA E MERCADO	13
5. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS	18
6. TÉCNICAS DE INFORMÁTICA	20
7. MATEMÁTICA APLICADA	22
REFERÊNCIAS	24
INTRODUÇÃO
O objetivo de realizar este trabalho é analisar, bem como, exercitar, todo o processo gerencial estudado até o presente momento, como afirma TRIGUEIRO, “as empresas com fins lucrativos buscam, além de aumentar seus lucros, também atender às necessidades de diversos públicos de interesse, tais como os: clientes, fornecedores, comunidade, governo, funcionários e outros com os quais mantenham relacionamentos diretos ou indiretos” (TRIGUEIRO, 2009, p.16). O autor de uma forma sucinta nos chama a atenção para que as empresas não surgem apenas para agradar determinado público ou até mesmo para fazer caridade, toda empresa possui seu objetivo especifico de existência, com isso temos por objetivo entender quais as premissas de existência da Simple Energy, empresa escolhida para este estudo de caso.
A empresa Simple Energy tem como slogan “conhecimento é energia” e difunde este princípio em toda a organização, uma empresa fundada em meados de 2012 e consolidada no mercado contando com empresas renomadas como Unilever, Toyota, Montevérgine e Avon como seus parceiros, pois é desta forma que a empresa trata seus clientes, para a Simple Energy cada cliente independente de seu tamanho é um parceiro e possui potencial de ascensão. Ao longo da pesquisa apresentaremos os valores contidos nas decisões organizacionais desta empresa a qual tem tanto a contribuir para a sociedade. Buscamos ao longo desta pesquisa demonstrar o conteúdo de forma clara e coesa visando facilitar o entendimento do leitor, bem como a interpretação dos dados aqui apresentados. É indispensável enfatizar que nossa pesquisa se deu por base no site e dados publicados não sendo realizados estudos em campo.
1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
A Simple Energy fundada em 2012 consiste em uma empresa de comercialização de energia elétrica, que surgiu para suprir as necessidades apresentadas pelos participantes do mercado, por serviços especializados relacionados à otimização de custos despendidos e às receitas capturadas no que tange, respectivamente, ao consumo e a geração desse essencial insumo. 
Ao contrario do que muitos pensam, a Simple Energy não é uma empresa de distribuição de energia elétrica, tal como a Enel, a empresa tem como foco a gestão da energia elétrica, auxiliando empresas para que consigam gerir de forma eficiente esse recurso. 
 
A Simple Energy trabalha com o mapeamento de informações relativos a energia elétrica estabelecendo o diagnóstico dos mais variados perfis de consumo e geração, compartilhando inteligência que permite o devido enquadramento dos custos, através do desenvolvimento de um projeto personalizado, ligado a necessidades e ambições individuais no que diz respeito a migração de mercados, contratação de energia, percepção de riscos e suporte regulatório. Conta com uma equipe formada por profissionais com larga experiência na prestação de serviços, o que de certo modo facilita o trabalho de uma forma geral, pois o conhecimento técnico-regulatório que estes profissionais possuem, fazem com que a empresa tome decisões mais assertivas, trazendo então maior credibilidade ao seu trabalho.
No decorrer da história da organização, além da participação em relevantes discussões do setor elétrico, tiveram a oportunidade de gerenciar carteiras de grandes clientes, dispostas em variados segmentos, atuando de maneira ativa e eficiente na busca de resultados e no desenvolvimento de relacionamento. O foco da empresa não é ser somente mais um fornecedor de serviços de seus clientes, mas sim ser parte da empresa, ou seja, essencial a seu funcionamento.
2. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
A palavra administração, vem do latim ad, que significa direção e minister, subordinação ou obediência; isto é, uma atividade realizada por alguém sob o comando de outro (TRIGUEIRO, 2009, p.14). O autor de maneira simples e direta alinha a estrutura da palavra a definição da mesma, na qual fica claro que esta relacionada a comando, porém é sabido que ao longo do tempo os enfoques se alteram e teorias se aprimoram.
Nesta concepção Ronaldo Guedes em sua coluna no site administradores.com afirma que “a Administração obteve diversos enfoques e visões diferentes através do tempo, contudo, apesar dos diferentes tratamentos da Administração pelo tempo, ela permanece como forma de aprimorar os meios para atingir os melhores fins”. A afirmativa de Guedes vem de encontro não somente a nossa indagação supracitada, mas também ao conceito empregado na empresa estudada, na qual possui uma visão ampla e gestão estruturada visando sempre o crescimento e satisfação de clientes internos e externos.
A Simple Energy se caracteriza como setor secundário, pois esta relacionada ao comércio de energia, tal caracterização faz com que a mesma esteja inserida no setor de serviços, tendo desta maneira peculiaridade únicas e caracteristicas deste segmento.
É por meio da administração, que as organizações funcionam, já que necessitam de diretrizes, ações estratégicas e instrumentos que controlem os resultados e o desempenho pretendido (TRIGUEIRO, 2009, p.158). Como afirma o autor a administração dentre as suas funções tende a guinar os negócios e coloca-los nos eixos, muitas são as estratégias utilizadas pelas organizações para garantir essa evolução.
Uma das estratégias utilizadas é o famoso ciclo PDCA ( Planejar, Fazer, Verificar, Agir) o qual podemos aplica- los para que identifiquemos problemas e consigamos achar soluções, como, pontos fortes e fracos de uma determinada empresa, sendo ela de grande porte ou não. Ou podendo até mesmo aperfeiçoar algo que ja está bom. Para isso precisa-se estudar cadadetalhe desta estratégia para obter resultados.
Como afirma Bill Gates “seus mais insatisfeitos clientes são sua maior fonte de aprendizado”. Nesta conotação o sabio empresário nos abre os olhos para que estudemos nossos clientes insatisfeitos, pois neles estão retratadas nossas falhas e com isso podemos identifica-las, trata-las e melhorar continuamente. É importante enfatizar que isso não significa que devemos ter clientes insatisfeitos, mas sim trabalhar para não te-lo e quando fugir do nosso poder e acabar acontecendo utilizar todo o aprendizado para evoluir.
Vários são os fatores importantes para a administração de uma empresa, dentre estes fatores estão: 
· Comunicação Empresarial: A Comunicação é o ato de dividir, partilhar, tornar comum o que se pensa e até mesmo troca de opiniões. O conceito de comunicação empresarial e organizacional está relacionado a um conjunto de maneiras e ferramentas utilizadas por uma empresa para que ela possa dialogar com seu público interno e externo, fornecedores e comunidade a sua volta. Para a empresa Simple Energy todos estes canais são de grande importância e além de e-mails, reuniões periódicas e reuniões focadas no público interno, possuem também os canais externos como site da organização, telefones disponíveis e até mesmo um canal direto disponível na portaria para comunicação da comunidade.
· Cultura Organizacional: A cultura organizacional é um conjunto complexo de valores, crenças e pressupostos que definem o modo como a empresa conduz seus negócios, compartilhado entre todos os seus membros. É o sistema que fundamenta toda a organização e a diferencia das outras, como resultado da dinâmica cultural interna e em relação a sociedade. Assim, podemos dizer que a cultura organizacional representa a maneira de perceber, pensar, sentir e agir dos colaboradores, que é passada adiante e validada por todos. E assim criando um ambiente mais confortável de se trabalhar, podendo trazer mais produtividade para a empresa, tendo em mente que cada empresa tem a sua própria cultura. A cultura organizacional da Simple Energy tem como base transparência e confiança e tal principio se faz presente em todas as atitudes e tomada de ação que envolvem a organização.
· Economia e Mercado: Economia e mercado é um sistema em que a economia é controlada por agentes econômicos de iniciativa privada. Além de a maior parte das empresas ser privadas, são elas próprias que definem o seu funcionamento e a sua estratégia financeira. Na economia planificada, essa é uma função do Estado. Tendo como base de pesquisa a taxa de SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia). Este é um ponto que infelizmente as empresas não tem total controle e para a Simple Energy não é diferente, existem dentro da organização setores especializados para garantir o acompanhamento das decisões do COPOM, porém mesmo assim não é possível se precaver de todas as influencias que estas decisões possuem no mercado em que a organização estudada.
· Práticas de Gestão: Gestão de pessoas é um conjunto de práticas que visa o desenvolvimento do capital humano nas empresas, dentre as práticas de gestão ainda podemos citar gestão financeira, administrativa e até mesmo operacional. As técnicas de gestão de pessoas na Simple Energy envolvem motivação, retenção e capacitação do colaborador com o objetivo de melhorar seu desempenho e o da empresa.  
Para o segmento de atuação da Simple Energy, podemos citar como pontos fortes ser um produto essencial, ou seja, mesmo em diante das crises o mercado não fica estagnado por muito tempo, a matriz energética gerida pela empresa possui baixo poder poluente e dentre seus clientes possuem inúmeras empresas grandes e consolidadas, como pontos fracos podemos citar a interferência constante do governo, a concorrência internacional em ascensão e a falta de investimentos nesta área por muitas organizações. 
A Simple Energy tendo como organização o organograma simples, que basicamente é onde estão informados os cargos e funções de cada funcionário na empresa. Representando assim o padrão democrático, que consente que os demais integrantes consigam ser mais participativos na empresa. 
Sendo a Simple Energy uma empresa fornecedora de energia, e com base na taxa SELIC o consumo de energia cresce cerca de 2% e deverá dobrar em 30 anos se prosseguirem as tendencias atuais. É indiscutível que seu crescimento é fato e diante disso nosso negócio tende a ter bons resultados por longo período.
3. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
A comunicação dentro de uma empresa é de extrema importância tendo em vista que sem ela nada funciona com excelência. Mas afinal, o que é comunicação? Segundo Chiavenato (2000, p.142) comunicação é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação. Constitui um dos processos fundamentais da experiência humana e da organização social.
Já a comunicação empresarial segundo Tavares (2007) é a comunicação existente entre a organização (empresas privadas, empresas públicas, instituições, etc.) e os seus públicos de interesse: cliente interno ou funcionário da organização, fornecedores, distribuidores, clientes, mídia e sociedade em geral.
Nassar e Figueiredo (2005, pp. 73-74) afirmam que a comunicação interna “é uma ferramenta que vai permitir que a administração torne comum as mensagens destinadas a motivar, estimular, considerar, diferenciar, promover, premiar e agrupar os integrantes de uma organização”, visto que “a gestão e seu conjunto de valores, missão e visão de futuro proporcionam as condições para que a comunicação empresarial atue com eficácia”. Dentro da Simple Energy, a comunicação interna se propaga através de comunicados enviados por e-mail, de reuniões mensais e reuniões por departamento que são realizadas diariamente, através desses canais de que a empresa consegue tornar comum os seus valores e missão. 
A comunicação externa é utilizada pelas organizações com o propósito de divulgar seu produto ou serviço ao seu cliente. E também com o intuito de passar a imagem da empresa para a sociedade em geral. Uma das prioridades da Simple Energy é fazer com que seus clientes fiquem satisfeitos com os serviços prestados, tornando a parceria mais duradoura. Essa satisfação acontece por meio de contato telefônico, e-mail e reuniões com os clientes. Com profissionais qualificados a Simple consegue se comunicar com clareza fazendo com que a comunicação externa seja satisfatória. 
Em vista dos fatos mencionados, podemos concluir que a comunicação é essencial no processo de construção da imagem de uma corporação perante seu público interno e externo. A relação das empresas com seus clientes, funcionários e sociedade, reflete o “estado de saúde” da corporação no mercado. Transparência, credibilidade, boas condições de trabalho, produtos e serviços de excelência, tudo isso colabora para um ambiente saudável, que influenciará diretamente no reflexo da percepção da imagem dentro e fora da organização. 
4. ECONOMIA E MERCADO
Antes de analisarmos o impacto da taxa SELIC no setor de serviços, mais especificamente no setor de segurança privada, buscamos entender o que é a taxa SELIC, o autor IUBEL define como “A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no sistema” (IUBEL, 2012, p.15).
 
Já SANTOS traz as definições semelhantes de uma linguagem um pouco diferente afirmando que “A taxa SELIC serve de referência para as taxas de juros na economia brasileira, que norteiam a troca de reservas entre as instituições financeiras e é considerada como o principal indicador da política monetária do governo” (SANTOS, 2014, p.11). De forma geral ao analisar a colocação dos dois autores podemos afirmar que a taxa SELIC é uma espécie de norte para as demais taxas e dela que se origina todas as demais taxas do mercado, com isso é mais simples entender como a mesma interfereno negócio da Simple Energy.
 
Para entender melhor como a SELIC funciona, diversos autores realizam estudos com esse enfoque, para SANTOS, “os aumentos na taxa de juros SELIC, no curto prazo, provocam impactos negativos, reduções no retorno do mercado de ações brasileiro, e vice e versa, uma vez que os coeficientes da variação da taxa SELIC apresentaram sinais negativos” (SANTOS, 2014, p.22).
 
A taxa de juros Selic causa efeitos em diversos segmentos da economia, entre elas na inadimplência, mercado de capitais, política fiscal, etc (IUBEL, 2012, p.17). O autor IUBEL complementa a indagação de SANTOS e deixa claro como a taxa de juros SELIC influencia os negócios.
 
Para o nosso negócio podemos citar alguns impactos diretos sendo eles, o aumento da inadimplência dentre os clientes, redução dos nosso rendimentos de forma geral, aumento de preços de materiais necessários ao nosso negócio, aumento de custos fixos como contas básicas de energia, água, telefone, dentre outros, como explicado anteriormente a taxa SELIC seria uma “mão invisível na economia” que mesmo sem a conhecermos indiretamente tem impacto não só em nosso negócio mas em todos os negócios do Brasil.
 
Para controle da taxa de juros em 1996 foi criado o Copom como cita os autores OLIVEIRA e COSTA, “O Banco Central do Brasil (BACEN), ao criar o Comitê de Política Monetária (Copom) em 1996, teve como objetivo aumentar o grau de transparência das decisões tomadas acerca da SELIC”. (OLIVEIRA e COSTA, 2013, p.3). Sabemos que essa criação foi realizada para auxiliar o mercado de forma geral, porém a atuação dos mesmos não é tão transparente como necessitamos, dessa forma dificultando as decisões estratégicas das organizações como um todo.
O consumo de energia no mundo cresce cerca de 2% ao ano e deverá dobrar em 30 anos se prosseguirem as tendências atuais (GOLDEMBERG, 2009, p.01). Como afirma o autor na área de energia, o qual atuamos é indiscutível que seu crescimento é fato e diante disso nosso negócio tende a ter bons resultados por longo período, estes dados não estão levando em conta somente o Brasil.
 
Em um planeta extasiado pelo crescimento exagerado e produção em massa, vem-se tentando, a muito custo, criar uma consciência em direção a um desenvolvimento sustentável (SOUZA, 2009, p.24). O autor complementa o descrito por GOLDEMBERG, porém nos alerta para necessidade do desenvolvimento sustentável, pois este aspecto está ligado a durabilidade do nosso negócio, infelizmente a maior parte da energia consumida em nosso pais não é limpa e caso o consumo não seja consciente se tornara escassa ao longo do tempo. Porém mesmo com toda a demanda que possuímos não estamos isolados da crise econômica que diretamente impacta nosso segmento.
 
A crise econômica é uma realidade em nosso ramo, mas não podemos deixar de levar em conta que diversos artifícios têm sido utilizados para driblar a crise, como afirma SOUZA, “as soluções tradicionais para a volta por cima de uma crise econômica são baseadas na adoção de políticas de manejo da taxa de juros, reduzindo-as quando é necessário o aquecimento da economia e aumentando-as para frear a expansão” (SOUZA, 2009, p.17). Conforme demonstra o autor o poder público direta ou indiretamente interfere e tenta minimizar esta crise utilizando dos artifícios que lhe são cabíveis.
 
Ainda neste aspecto VILAR afirma que “o Estado, por exemplo, pode aparecer como instituição propriamente econômica ao gerir as finanças públicas ou as empresas nacionalizadas” (VILAR, 2009, p.51). O que o autor nos demonstra é que o estado toma ações ora como instituição propriamente dita e ora como gestor de finanças.
 
Mesmo que exista uma utilização da energia por pequenos consumidores, este consumo é muito pequeno comparado as empresas e esse dado não é uma realidade somente do Brasil como afirma GOLDEMBERG, “aproximadamente 20% de toda a energia usada nos países da União Europeia é consumida em casas e apartamentos, sendo que a situação não é muito diferente no resto do mundo” (GOLDEMBERG, 2009, p.03).
 
SOUZA completa a afirmação de GOLDEMBERG, “quando as economias são vulneráveis ao pânico auto validável, a crença se converte em realidade: as expectativas e preconceitos dos investidores se transformam em fundamentos econômicos” (SOUZA, 2009, p.17). Com base nestas afirmações levantadas podemos concluir que no Brasil e no Mundo o mercado energético é instável e mesmo que com uma curva ascendente de consumo passamos por crises da mesma forma que outros mercados e temos que sempre ter artifícios para se manter saudável financeiramente.
Etimologicamente, a palavra “economia” vem dos termos gregos oikós (casa) e nomos (norma, lei). Pode ser compreendida como “administração da casa”, pois, administrar uma casa é algo bastante comum na vida das pessoas (MENDES e TREDEINI, 209, p.05). A colocação dos autores nos direcionam não somente para administração casual, mas sim principalmente para a administração de empresas e seus respectivos ramos de atuação.
Ainda MENDES e TREDEINI complementam sua colocação afirmando que “Em outras palavras, podemos dizer que a Economia estuda a maneira como se administram os recursos disponíveis com o objetivo de produzir bens e serviços, e como distribuí-los para seu consumo entre os membros da sociedade” (MENDES e TREDEINI, 209, p.07). Em suma a economia está ligada a forma que administramos nossos conflitos econômicos e estes conflitos está diretamente ligado as preocupações que soam a humanidade constantemente.
O panorama mundial está mudando rapidamente, por motivos ligados a três das grandes preocupações da humanidade nesse início de século: meio ambiente, energia e economia global (VICHI e MANSOR, 2009, p.01). Como afirma os autores referente as três preocupações da humanidade o ramo estudado está diretamente envolvido nos três, a empresa estudada atua com compra e venda de energia, que por sua vez tem aspectos ambientais, bem como ligação direta com a economia global que por sua vez depende diretamente da inflação e deflação dos países.
PEREIRA define Inflação como um aumento persistente e generalizado no índice de preços, oriundos do tipo de estrutura do mercado, grau de abertura da economia ao comércio exterior e pela estrutura das organizações trabalhistas (PEREIRA, 2014, p.26). Em sua a inflação dita as regras sobre os preços praticados no país que por sua vez está diretamente ligada ao poder de compra das pessoas, quanto menor os preços mais as pessoas compram e menos pessoas ficam desempregada com um mercado aquecido.
Porém nem todos veem a inflação com esta perspectiva como afirma SICSÚ, “Para os defensores da adoção de metas de inflação acreditam que a política monetária não é um instrumento que pode estimular o investimento e, consequentemente, reduzir o desemprego” (SICSÚ, 2002, p.24). Segundo o autor a inflação não tem o poder de ditar regras contrariando de certa forma o que defende PEREIRA.
Para PEREIRA, “As metas inflacionárias funcionam como uma âncora monetária onde as autoridades monetárias se comprometem a cumprir as metas de inflação estabelecidas para o ano corrente” (PEREIRA, 2014, p.35). Como o autor defende as metas inflacionárias tende a movimentar a economia positivamente ou negativamente e está ligada a ela a estabilização da economia.
No mercado estudado a inflação e deflação estão ligadas diretamente ao poder de compra dos investidores e consumidores do mercado de energia indo ao encontro da teoria defendida por muitos economistas, como afirma SICSÚ “Não há também evidências, amplamente aceitas pelos economistas, de que a taxa natural de desemprego e a teoria da curva expectacional de Phillips, que sustentam a proposição das metas inflacionárias, tenham a capacidade de explicar a realidade” (SICSÚ, 2002, p.25), porém sua teoria traz grandes indícios e tem grande poder assertivo no comportamento dos consumidores.
5. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Recursos é tudo aquilo que gera ou pode gerar riqueza, administrar recursos é prever, organizar,comandar, coordenar e controlar e um conceito que toda empresa deve obter. Entendemos também que a administração compreende três campos básicos: pessoal, material e financeiro.
Recursos Materiais são componentes que uma empresa utiliza nos processos diários para a construção do seu produto final, matéria prima (material direto), material em processo e matéria indireto.
Recursos Patrimoniais resume-se no conjunto de riquezas da empresa, os prédios, equipamentos, instalações, e veículos e podem ser classificados como;
•    Tangivés; são os que podem ser tocados, como por exemplo, máquinas e veículos e,
•    Intangivéis aqueles que não podemos tocar, por exemplo, o logotipo.
A principal finalidade na utilização da Administração de Materiais é assegurar o abastecimento de materiais da melhor forma possível, ou seja, reduzindo os custos e a quantidade de material estocado e consequentemente aumentando os lucros. A Administração de Materiais precisa garantir a qualidade dos produtos e serviços vindos dos fornecedores e também dos produtos e serviços gerados para o consumo, garantindo assim continuidade de fornecimento.
Os recursos são distribuídos em cinco partes:
- RECURSOS FISICOS OU MATERIAIS, compreendem o processo produtivo, a tecnologia usada nos serviços. Orienta e controla as atividades de matérias da organização, conforme os planos estabelecidos e a política adotada;
- RECURSOS FINANCEIROS, compreendem os recursos na forma de capital, fluxo de caixa, investimentos, aplicações, empréstimos, financiamento etc; 
- RECURSOS HUMANOS, estão distribuídos nos diversos níveis institucionais (direção), no nível intermediário (gerencia e assessoria) e no nível operacional (técnicos, colaboradores, alem dos supervisores de linha). 
- RECURSOS MERCADOLOGICOS, análise de mercado (consumidor e concorrente) planejamento de venda, execução e controle de qualidade, promoções, propagandas pelos meios de comunicação, lançamentos de novos produtos com novas tecnologias e assistência técnica;
- RECURSOS ADMINISTRATIVOS, coordenação utilizada pela organização, compreendem as atividades de planejamento e organização e controle das tomadas de decisões. É o setor responsável pela distribuição de informações dentro e fora da organização.
O Gestor de contratos tem uma grande responsabilidade pelos seus resultados, devendo observar, toda a gestão de contratos vigentes em execução, observando o efetivo acompanhamento dos contratos firmados. O fluxo de contratos é bem baixo, praticamente não é feita contratações, como nossa empresa tem um porte bem pequeno, geralmente se contrata quando é preciso substituir ainda vaga.
Toda organização existe, não para si mesma, mas para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos objetivos e resultado que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. A ênfase colocada nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos como forma de avaliar o desempenho das organizações. Os objetivos são recursos utilizados para obter os resultados desejados pelas organizações.Todos os Recursos organizacionais precisam ser captados do ambiente, aplicados internamente dentro do sistema, mantidos, desenvolvidos e controlados, para que o sistema seja eficaz e eficiente, porém, as empresas não existem simplesmente para ter pessoas, as pessoas são apenas recursos utilizados pelas empresas para alcançar seus objetivos, mas sem pessoas nas organizações todos os outro recursos ficam inoperantes.
6. TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Simple energy é uma empresa de energia que trabalha totalmente na área da tecnologia da informação e comunicação, usando também as ferramentas (CRM, ERP, WMS, SI). Para Tecnologia da Informação e Comunicação na Simple energy tem sido amplamente utilizada por gestores de diferentes áreas a fim de proporcionar uma melhor comunicação entre os colaboradores e até com público.​​​​​Mas afinal, o que seria a tecnologia da informação e comunicação? Mas conhecida como TIC, pode ser definida como um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino aprendizagem, na Educação a distância. ​​​​​​​​Dentro da Simple energy, a TIC é propagada através do dia a dia de trabalho com a informática e comunicação entre funcionário. Desse modo a empresa consegue cada vez mais se aproximar de recursos tecnológicos. 
 
 As ferramentas de tecnologia (CRM, ERP, WMS, SI) são de grande importância para uma empresa, colocando como se não tivesse essas ferramentas a empresa estaria desestabilizada. A final o que são essas ferramentas? e o quanto é a importância delas para uma empresa ? ferramentas tecnológicas eram considerados distratores do aprendizado. Contudo, o cenário educacional está se modificando cada vez mais e a tecnologia vem se tornando uma aliada no processo de ensino-aprendizagem. E o que são as ferrametas? O CRM é a sigla de Customer Relationship Management (Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente). Mais do que um software, o CRM precisa ser um cultura dentro da empresa, envolvendo todos os setores e ditar a maneira como o negócio vê o cliente. Nada deve ser mais importante do que o seu cliente. ERP é a sigla para Enterprise Resource Planning e trata-se de um software integrado de gestão empresarial que reúne numa única solução as informações gerenciais dos setores de uma empresa, tais como: como Contabilidade, Finanças, Fiscal, RH, Suprimentos, Patrimônio e Vendas. Um sistema de gerenciamento de armazém WMS (Warehouse Management System) é um software e processos que permitem às organizações controlar e administrar as operações do armazém a partir do momento em que bens ou materiais entram em um armazém até que se mudem. O Sistema Internacional de Unidades, ou, abreviadamente, SI, é um conjunto de unidades métricas oficiais para cada grandeza física. Tal sistema foi estabelecido em 1960 na Conferência Geral de Pesos e Medidas, realizada em Paris.
7. MATEMÁTICA APLICADA
A matemática aplicada, oferece um campo infinito de aplicações. É uma ciência mãe, e de suas variadas formas de aplicação na prática cotidiana, foram surgindo as diversas ciências que chamamos hoje de exatas, humanas, etc. Em qualquer processo, costuma utilizar muitas ferramentas estatísticas No controle da qualidade, por exemplo, se usa muito a amostragem, para então estimar as características de toda a população. Podemos usar a Matemática para calcular número de empregados de uma empresa, faturamento médio, market share (fatia de mercado).
Alguns lucros da empresa analisada: 
-Lucro financeiro (em R$ milhões): 0,2
-Lucro das atividades (em R$ milhões): 12,1
-Lucro líquido (em R$ milhões): 7,9.
Abaixo iremos mostrar o número de empregados total e sua distribuição (idade, sexo):
70%	18 a 29 anos 
15%	40 a 30 anos 
15%	50 a 60 anos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concluir com este breve levantamento de dados que de fato a empresa Simple Energy tem incorporado em sua empresa que “conhecimento é energia”, pois é notório o quanto os funcionários são ligados em informações analisar dados e tomar decisões, sejam decisões voltadas ao mercado financeiro ou até mesmo a administração propriamente dita.
E como afirma TRIGUEIRO “é por meio da administração, que as organizações funcionam, já que necessitam de diretrizes, ações estratégicas e instrumentos que controlem os resultados e o desempenho pretendido” (TRIGUEIRO, 2009, p.158). Ao analisar a Simple energy vimos que as premissas defendidas por TRIGUEIRO são coesas as ações adotadas pela organização estudada desde sua atividade que possui diretrizes e ações estratégicas até suas decisões frente a atuação no mercado e até mesmo o foco em clientes consolidados citados ao decorrer deste trabalho.
Um ponto positivo a serdestacado na empresa estudada está relacionado a parte da tecnologia da informação na qual a organização tem investido amplamente, além de ser utilizada pelos gestores constantemente para as decisões estratégicas da organização, este deve ser um ponto a ser difundido entre outras organizações e aprimorado a todo momento na própria Simple Energy.
Por fim acreditamos que muito ainda se tem a analisar não somente sobre a Simple Energy mas também sobre o mapeamento de informações relativos a energia elétrica, pois este é um ramo que tende a se expandir constantemente tendo em vista que energia tende a cada vez mais ser algo escasso principalmente se não forem tomadas ações para maximizar a matriz energetica do nosso país.
REFERÊNCIAS
CRUZ, M.J.V e CURADO, M.L. Sistema financeiro Nacional: taxa básica de juros do mercado financeiro- taxa de juros SELIC. Porto Alegre, 2012.
GOLDEMBERG,J. Pesquisa e Desenvolvimento na área de Energia. São Paulo, 2009.
 
IUBEL, S.E. Sistema financeiro Nacional: taxa básica de juros do mercado financeiro- taxa de juros SELIC. Porto Alegre, 2012.
 
OLIVEIRA, F.N e COSTA, A.R.R. Os impactos das mudanças inesperadas da SELIC no mercado acionário brasileiro. Rio de Janeiro, 2013.
 
SANTOS, L.R.S. Impacto da taxa de juros SELIC no mercado de capitais brasileiro. Brasília, 2014. 
 
SOUZA, M.F.P. O cenário da crise econômica e climática do século XXI: uma análise da atuação dos países chave do G20. Brasília, 2009.
TRIGUEIRO, Francisco Mirialdo Chaves Teorias da Administração I/ Francisco Mirialdo Chaves Trigueiro, Neiva de Araújo Marques. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009. 
 
VILAR, F.S.O. O mercado da segurança privada: A construção de uma abordagem a partir da sociologia econômica. Goiânia, 2009.
Sites:
https://administradores.com.br/artigos/administracao-uma-introducao acesso em 05/05/20 ás 15:00.
https://brasilescola.uol.com.br/ acesso em 03/05/20 às 16:33.
https://sambatech.com/blog/insights/comunicacao-interna/ acesso em 07/05/20 ás 09:15.
https://www.sbcoaching.com.br/ acesso em 05/05/20 às 17:05.
https://www.simpleenergy.com.br/ acesso em 06/05/20 às 09:00.
https://siteantigo.portaleducacao.com.br acesso em 05/05/20 às 15:30.
http://slideplayer.com.br/ acesso em 05/05/20 às 14:00.
https://www.todamateria.com.br/ acesso em 04/05/20 às 12:35.
https://www.xerpa.com.br/ acesso em 05/05/20 às 16:15.

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