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Aula 2- Função do Músculo- melhorar

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Aula 2- Função do Músculo
Sistema Muscular
Os movimentos humanos como:
Piscar de olhos;
Uma corrida;
O Levantar 
Dependem do funcionamento adequado do músculo esquelético. Há três tipos de músculos, sendo eles:
Liso;
Cardíaco;
Esquelético.
Musculo Esquelético: Sua Estrutura e Função.
Quando pensamos nos músculos, tendemos a considerar cada um deles como uma unidade. Isso é natural, pois o músculo esquelético parece atuar como uma entidade única.
Musculo Esquelético: Sua Estrutura e Função.
A parte mais externa é composta pelo tecido conjuntivo externo, que envolve todo o músculo e o deixa unido, este é o EPIMÍSIO.
Ao seccionar o Epimísio é observado pequenos feixes de fibras envoltas por uma bainha de tecido conjuntivo, que é denominado PERIMÍSIO. E os pequenos feixes são denominados fascículos.
Após a secção do PERIMÍSIO é observado as Fibras Musculares e cada fibra muscular é recoberta por uma bainha de tecido conjuntivo chamado ENDOMÍSIO.
A célula muscular é conhecida como fibra muscular.
A fibra muscular
O diâmetro das fibras musculares varia de 10 a 80 micrometros, sendo praticamente invisível a olho nu.
O sarcolema
Cada fibra muscular é envolta por uma membrana plasmática que é denominada SARCOLEMA.
Na extremidade de cada fibra muscular, o sarcolema funde-se com o tendão, o qual se insere no osso.
O Sarcoplasma
No interior do sarcolema, cada fibra muscular contém subunidades cada vez menores. 
As maiores são as MIOFIBRILAS. Uma substância gelatinosa preenche os espaços entre as miofibrilas, sendo o SARCOPLASMA.
Este contém proteínas, minerais, glicogênio e gorduras dissolvidas
O Sarcoplasma também contém uma rede extensa de TÚBULOS TRANSVERSOS ou TÚBULOS T, os quais são extensões do sarcolema e passam lateral a fibra muscular.
Esses túbulos são interconectados quando passam entre as miofibrilas, permitindo que os impulsos nervosos recebidos pelo sarcolema sejam rapidamente transmitidos às miofibrilas.
Além de prover acesso a substâncias transportados nos líquidos extracelulares, como a GLICOSE, OXIGÊNIO E OS ÍONS.
O Sarcoplasma
Uma rede longitudinal de túbulos, conhecido como RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO, é encontrado no interior das fibras musculares.
Este canais membranosos têm um trajeto paralelo ao das miofibrilas e formam alças em torno delas. 
O RS serve como local de armazenamento de cálcio, o qual é essencial para a contração muscular.
A MIOFIBRILA
Cada fibra muscular contém várias centenas e milhares de MIOFIBRILAS. Esses são os elementos contráteis do músculo esquelético. As miofibrilas aparecem como longas faixas de subunidades ainda menores, os sarcômeros.
Estrias e Sarcômero
O músculo esquelético apresenta um aspecto estriado. Essas estrias são igualmente observados no músculo.
Na figura abaixo pode se ver estas estrias, com suas bandas.
Estrias e Sarcômero
Um Sarcômero é a unidade funcional básica de uma miofibrila. Cada miofibrila é compostas numerosos sarcômeros unidos pelas extremidades nas Linhas Z. Cada sarcômero inclui o que é encontrado entre cada par de Linha Z, na seguinte sequência:
Uma banda I (zona clara);
Uma banda A (zona escura);
Uma zona H ( no meio da banda A)
O resto da banda A
Uma segunda banda I
Estrias e Sarcômero
Nessas estrias pode encontrar os filamentos protéicos que são responsáveis pela ação muscular. Os filamentos mais finos são de ACTINA e os mais espessos são de MIOSINA.
Filamentos de Miosina
Cada miofibrila contém cerca de 3000 filamentos de actina (finos) e 1500 de miosina (espessos). Cerca de dois terços das proteínas totais do músculo esquelético correspondem à miosina. 
Cada molécula de miosina é composta por dois filamentos protéicos retorcidos. Uma extremidade de cada filamento é envolta numa cabela globular denominada cabeça da miosina.
Cada filamento contém várias dessas cabeças. Essas cabeças interagem durante a ação muscular com sítios ativos especializados sobre os filamentos de actina.
Filamentos de Actina
Cada filamento de actina contém um sítio ativo ao qual a cabeça da miosina pode se ligar.
Cada filamento fino é composto por três moléculas protéicas diferentes: Actina, Tropomiosina e a Troponina.
As moléculas de actina são globulares e se unem para formar filamentos de moléculas de actina, formando dois filamentos retorcidos num padrão helicoidal.
Filamentos de Actina
Cada molécula de actina possui um sítio de ligação ativo que serve como ponto de contato com a cabeça da miosina.
A tropomiosina: é uma proteína em forma de tubo que se retorce em torno dos filamentos de actina, encaixando-se na incisura existente entre eles.
A troponina é uma proteína mais complexa que se fixa em intervalos regulares , tanto de actina como de tropomiosina.
A troponina e a tropomiosina atuam em conjunto com os íons de cálcio para manter o relacamento ou iniciar a ação da miofibrila.
Ação da Fibra Muscular 
Cada fibra muscular é inervada por um nervo motor simples terminando próximo do meio da fibra muscular.
Um nervo motor simples e todas as fibras musculares são denominados UNIDADE MOTORA.
A sinapse entre um nervo motor e uma fibra muscular é denominada JUNÇÃO NEUROMUSCULAR e é nesse local que ocorre a comunicação entre os sistemas nervoso e muscular.
O impulso motor.
É iniciado por um impulso nervoso motor originário do cérebro ou da Medula Espinhal.
O impulso neural chega nas terminações nervosas, denominados terminais axônicos, os quais estão localizados muito próximos do sarcolema.
Nestas terminações é secretado uma substância neurotransmissora denominada Acetilcolina- ligando a receptores localizados sobre o sarcolema.
Teoria do Filamento Deslizante: Como o Músculo cria o movimento.
Quando as pontes cruzadas da miosina são ativadas, elas se ligam fortemente à actina, resultando numa alteração da conformação da ponte cruzada, a qual faz com que a cabeça da miosina incline em direção ao braço da ponte cruzada e tracione os filamentos de actina e de miosina em direções opostas.
Essa inclinação da cabeça é denominada Ligação forte.
Teoria do Filamento Deslizante: Como o Músculo cria o movimento.
A tração do filamento de actina sobre o de miosina resulta no encurtamento e na geração de força.
Quando as fibras não estão se contraindo, a cabeça da miosina permanece em contato com o sítio de ligação de miosina, mas a ligação molecular no local é enfraquecida ou bloqueada pela tropomiosina.
Teoria do Filamento Deslizante: Como o Músculo cria o movimento.
Imediatamente após ocorrer a inclinação da cabeça da miosina, ela se separa do sítio ativo, toda de volta à sua posição original e se fixa a um novo sítio ativo mais distante ao longo do filamento da actina. 
Fixações repetidas e ligações fortes fazem com que os filamentos deslizem entre si dando origem ao termo de filamento deslizante.
Durante esse deslizamento, os filamentos de actina são traxidos mais próximos uns dos outros e formam uma protusão na zona H, onde, finalmente, eles se sobrepõem. Quando isso ocorre, a zona H deixa de ser visível.
A energia para a Ação Muscular.
A ação muscular é um processo ativo que exige energia.
Além do sítio de ligação com a actina, uma cabeça de miosina contém um sítio de ligação para ATP (adenosina trifosfato).
A molécula de miosina deve se ligar a ATP para que ocorra a ação muscular.
A enzima ATPase, localizada sobre a cabeça da miosina, quebra a ATP produzindo ADP. A energia liberada é utilizada para ligar a cabeça da miosina ao filamento de actina.
A ATP é a fonte energética química da aão muscular.
Término da Ação Muscular.
A ação muscular continua até ocorrer a depleção de cálcio.
O cálcio é então bombeado de volta para o RS, onde é armazenado até a chegada de um novo impulso nervosos à membrana da fibra muscular. 
Quando o cálcio é removido a troponina e a tropomiosina são desativadas. Isso bloqueia a ligação entre as pontes cruzadas da miosina e os filamentos de actina e interrompem a utilização da ATP.
EFICIÊNCIA DA CONTRAÇÃO
Porcentagem de energia convertida em trabalhoem vez de calor - apenas 20 a 30% (mesmo sob as melhores condições).
Máxima eficiência obtida com a contração muscular sob velocidade moderada (aproximadamente de 30% da velocidade máxima).
Tensão e carga são forças opostas e a ocorrência ou não de encurtamento do músculo dependerá da magnitude de tais forças.
Com aumento da carga - diminuição da velocidade de contração.
Quando a carga exceder a força máxima que o músculo pode realizar, a velocidade de contração torna-se nula.
Receptores Musculares
Contração de 2 tipos – isométrica e isotônica
Na contração ISOMÉTRICA - sem alteração de comprimento, apenas aumento de tensão, sem realização de trabalho, toda a energia gasta é dissipada como calor.
Na contração ISOTÔNICA - com diminuição de comprimento, com manutenção do tônus muscular e realização de trabalho mecânico por transformação de energia potencial em cinética.
Origem e Inserção
Origem (ponto fixo) – Extremidade do músculo presa à peça óssea que não se desloca. 
Nos membros, em geral, é proximal.
Inserção (ponto móvel) – Extremidade do músculo presa à peça óssea que se desloca.
Nos membros, em geral,
 é distal.
Número de Músculos
327 pares de músculos esqueléticos
5 músculos ímpares
M. orbicular da boca
M. longitudinal superior da língua
M. aritenóideo transverso
M. do esfíncter urinário externo (da uretra)
M. do esfíncter anal externo (do ânus)
Classificação dos Músculos
Quanto à (ao):
- forma e arranjo das fibras musculares
- origem
- inserção
- ventre muscular
- ação
- topografia
Quanto à forma e ao arranjo de suas fibras
 - disposição paralela das fibras – em músculos longos e largos
Nos longos (ex.: esternocleidomastóideo) , é comum convergência das fibras musculares em direção aos tendões de origem e inserção, com maior diâmetro na parte média que nas extremidades (músculos fusiformes) ex.: bíceps braquial 
Nos largos (ex.: glúteo máximo), as fibras podem convergir para um tendão em uma das extremidades, tomando o aspecto de leque. ex.: peitoral maior.
 FUSIFORME EM LEQUE
- disposição oblíqua das fibras – músculos peniformes
Se os feixes musculares se prendem numa só borda do tendão – unipenados
ex.: extensor longo dos dedos do pé
Se os feixes se prendem nas duas bordas do tendão – bipenados
ex.: reto da coxa 
- disposição circular das fibras – músculos circulares ( que rodeiam orifícios e canais)
ex.: orbicular do olho
Quanto à origem (número de tendões de origem)
bíceps, tríceps, quadríceps
Quanto à inserção (número de tendões de inserção)
monocaudados, bicaudados,
policaudados
Quanto ao ventre
muscular (número de
 tendões intermediários entre eles)
digástricos e poligástricos
- Quanto à ação (segundo a principal resultante da contração)
ex.: extensor, flexor, abdutor, adutor, flexor dorsal, flexor plantar, levantador ou elevador, depressor ou abaixador, dilatador, rotador lateral ou medial etc.
- Quanto à topografia
axiais e apendiculares
Classificação funcional dos músculos
Agonista – Quando o músculo é o agente principal na execução de um movimento.
Antagonista – Quando um
músculo se opõe ao trabalho
de um músculo agonista, seja
para regular a rapidez ou a 
potência de ação deste agonista.
 Músculos braquial x tríceps braquial 
Sinergista – Quando um músculo atua no sentido de eliminar algum movimento indesejado que poderia ser produzido pelo agonista.
Fixadores ou posturais – Músculos que não estão diretamente relacionados com o movimento principal, mas que estabilizam as diversas partes do corpo para tornar possível a ação principal.
Coordenação Motora – Processo pelo qual a ação conjunta de músculos próximos ou distantes leva ao desempenho preciso de um complexo intencional de movimentos. Como os movimentos mais simples exigem a contração de mais de um músculo, sempre existe coordenação muscular. 
TIPOS DE FIBRA MUSCULAR ESQUELETICA
Fibras tipo I (ou lentas) ou vermelhas:
pequeno diâmetro;
inervação por fibras nervosas delgadas;
maior número de mitocôndrias e conseqüentemente maior metabolismo oxidativo;
maior quantidade de mioglobina;
suprimento sangüíneo abundante;
grande resistência à fadiga muscular;
função adaptada a contrações lentas e prolongadas, como o apoio do peso corporal.
Fibras tipo II (ou rápidas) ou brancas:
grande diâmetro, gerando maior força de contração;
inervação por fibras nervosas grandes;
menor suprimento sangüíneo e menor número de mitocôndrias (metabolismo oxidativo secundário, pelo menos nas fibras IIB); 
menor quantidade de mioglobina;
maior quantidade de enzimas glicolíticas para a rápida liberação de energia pela glicólise;
retículo sarcoplasmático mais extenso, facilitando a rápida liberação de íons Ca++ para o sarcoplasma;
pequena resistência à fadiga muscular;
função adaptada para contrações rápidas e poderosas (como corridas de pequenas distâncias com grande velocidade) ou finas (dependentes de habilidade).

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