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Avaliação a Distância (AD2) 
CURSO: LICENCIATURA EM FÍSICA
POLO: VOLTA REDONDA
ALUNO: JOELMIR SIMONAL SILVA
MATRÍCULA: 15214040191
DATA: 10 / 05 / 2020
AD2 de Movimentos Sociais e Educação – 2020.1
Caro (a) aluno (a):
 Essa é a sua segunda avaliação à distância!
* Leia atentamente as Instruções abaixo:
* Você vai encontrar DUAS questões nesta prova;
* Leia atentamente todas as questões
* Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras;
* Responda somente online, na plataforma; (individualmente na ferramenta ATIVIDADES)
* Verifique a pontuação máxima de cada questão
ATENÇÃO!!
ANTES DE FAZER E ENVIAR SUA AD2, POR FAVOR LEIA O AVISO POSTADO NA PLATAFORMA ONDE COLOCAMOS TODAS AS ORIENTAÇÕES/INFORMAÇÕES SOBRE COMO REALIZAR ESSA ATIVIDADE.
*** SUGERIMOS QUE GUARDE UMA CÓPIA DA SUA AD2 ***
 
QUESTÕES
(10,0 pontos no total) 
Questão 1 (valor: até 5,0 pontos)
Leia o trecho abaixo: 
“(...) Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando para a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(e, sem dúvida, sobretudo o verso)
É que pode lançar mundos no mundo.”
(Caetano Veloso, Livros)
A falta do hábito de leitura aponta para uma questão de ordem política, já que infere no direito do cidadão de ter acesso ao conhecimento produzido, a informação sistematizada, a ampliação do conhecimento. Seria o analfabetismo (o impedimento de ler) e a falta do hábito de leitura fatores impossibilitadores para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária? Comente a sua resposta.  
 Resposta: Concordo que o analfabetismo e a falta de hábito de leitura são um dos fatores que impossibilitam a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Vivemos numa sociedade que muda a todo tempo e que não para um só segundo e que não se adaptar ficará cada vez mais despreparado para enfrentar o dia-a-dia, e a alfabetização é uma ferramenta que auxiliara sempre em qualquer linha do tempo os seres humanos que ocupam essa sociedade.
Devemos pensar em alfabetização (concordo com Tfouni) como um processo contínuo e sem fim, e que não apenas “saber ler” já seria suficiente. Devemos compreende-la com um processo que se caracteriza pelo seu aspecto complexo e que o ato de descrever os objetivos a serem atingidos durante o processo de alfabetização deveria explorar mais as formalizações das práticas escolares e da sociedade que cerca a Escola.
Não devemos apenas o processo de alfabetização acontecer no espaço físico escolar onde se inicia, é preciso compreender que esse processo significa que iremos ser submetidos à leitura e escrita em todo processo que participemos em nossas vidas seja dentro da nossa ou em outra comunidade, pelo simples fato de compras, nossa vida profissional e até na escolha dos nossos representantes políticos.
Não devemos e não podemos ser “robôs” que repetem uma linguagem de programação especifica e não questiona o caminho que irá percorrer para atender um objetivo particular dentro de uma linha de produção! Somos seres conscientes e que lutamos por nossos direitos e cumprimos nossos deveres!
Não podemos pagar o preço de ter uma sociedade cega, alienada, egocêntrica e sabemos que essa alienação está vinculada a política dos municípios, estados e nacional, pois é mais fácil controlar uma sociedade, onde não há questionamentos. 
Nossa luta contra essas pessoas começa dentro da escola e é preciso que ela continue fora da mesma, com a busca incansável da leitura e escrita. Todos os cidadãos dentro de uma sociedade têm que buscar seus direitos e deveres em todos os sentidos já mencionados anteriormente, para não serem julgados ou maltratados por pessoas que se acham acima de qualquer coisa.
Para finalizar, as pessoas das sociedades estão o tempo todo lidando com processos de conhecimentos e devemos como professores sermos os primeiros a mostrar que não podemos ser meramente “robôs” e sim os “programadores”, pois somos questionadores da linha temporal e só assim construiremos uma sociedade mais justa no nosso Brasil e mundo. 
Questão 2 (valor: até 5,0 pontos)
Leia o trecho e responda:
“Aí está uma das tarefas da educação democrática e popular, da Pedagogia da esperança – a de possibilitar nas classes populares o desenvolvimento de sua linguagem, jamais pelo blábláblá autoritário e sectário dos ‘educadores’, de sua linguagem, que, emergindo da e voltando-se sobre sua realidade, perfile as conjecturas, os desenhos, as antecipações do mundo novo. Está aqui uma das questões centrais da educação popular – a da linguagem como cominho de invenção da cidadania.” (Paulo Freire, Pedagogia da esperança, 1992, p.41). 
Apresente exemplos sobre como a linguagem pode servir de base para uma educação popular, não autoritária, permitindo aos indivíduos se reconhecerem como atores sociais em seus grupos e nas suas vivências coletivas. Comente esses exemplos. 
Resposta: Posso começar com um exemplo prático para uma educação popular, ministro aulas de mecatrônica no ensino profissionalizante (SENAI), onde nós instrutores atuamos como mediador dos alunos.
Nossa didática faz com que os alunos sejam o tempo todo provocados e com isso surja os questionamentos do assunto abordado. Neste primeiro exemplo é preciso que nossa linguagem seja a mesma dos alunos, já que estamos lidando com adolescentes entre 15 e 17 anos de idade. O mais fascinante é que eu já tive essa idade, e mesmo que o mudo mudou, as gírias mudaram, tendo de compreender seus anseios, pois já estive no mesmo processo dos meus alunos, então procuro sempre entender suas angustias, aflições e impulsos para conduzir uma linguagem pura e comunicativa, sempre com respeito mútuo entre as partes. Assim, todos nós transformamos, porque tanto os alunos e eu, mobilizamos os próprios saberes e a própria leitura da nossa realidade.
Já ministrei por um período pequeno de tempo (infelizmente), algumas aulas de reforços para crianças e adolescentes assim que me graduei em engenharia elétrica, e sem saber das ações pedagógicas que envolvem o aprendizado, buscava sempre associar os conteúdo que me eram apresentados aos conceitos da realidade que vivíamos naquela época, sempre buscando que meus alunos compreendessem da melhor forma o aprendizado, seja associando letras de músicas com as palavras-chaves dos conteúdos até experiências práticas em meu mini laboratório. 
Nesta época, já percebia o poder da Educação nos olhos desses alunos e até hoje com meus alunos do Senai, percebo a alegria deles quando os encontros já com seus objetivos definidos e bem traçados e dizendo que fui e sou o responsável por esse processo, isso é para mim fantástico e me emociono sempre.
Estudei em escola pública e tive exemplos de professores que sempre buscavam a educação popular e são nestes professores que busco minhas referências para que nunca deixe esquecer de como era bom estar presente nas aulas deles. Me lembro de um professor de História que para torna suas aulas atrativas, criava miniteatros com os temas. Professor de física que sempre pedia para levarmos algumas matérias para sala de aula e realizávamos experiências fantásticas. Professora de biologia que fez com que abríssemos um coração de boi e estudássemos suas estruturas e muitos outros. 
São exemplos como estes citados acima, que faz com que nós educadores tenhamos em nossa mente a grande responsabilidade que temos para frente com nossos educandos, pois hoje o mundo pode sim estar mudado mais uma coisa que nunca mudará, será a forma de encantar nossos alunos, seja por experiências práticas, apresentações em grupos ou desenvolvimentos de projetos escolares, mais que tenham a linguagem deles e que nós adaptemos as suas realidades.

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