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INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA - ATIVIDADE 1 - REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
 
 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS ..................................................... 1 
1.1 “Educação? Educações: aprender com o índio” .............................................. 1 
1.2 “O fax do Nirso” ................................................................................................ 2 
1.3 “A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)” ............................ 2 
1.4 “Uma pescaria inesquecível” ............................................................................ 3 
1.5 “A Folha Amassada” ........................................................................................ 4 
1.6 “A Lição dos Gansos” ....................................................................................... 4 
1.7 “Assembleia na Carpintaria” ............................................................................. 5 
1.8 “Colheres de Cabo Comprido” ......................................................................... 5 
1.9 “Faça parte dos 5%” ......................................................................................... 6 
1.10 “O Homem e o Mundo” .................................................................................. 7 
1.11 “Professores Reflexivos” ................................................................................ 7 
1.12 “Um Sonho Impossível” .................................................................................. 8 
1.13 “Pipocas da Vida” ........................................................................................... 9 
 
2 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 10 
 
 
 
1 
 
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
1.1. “Educação? Educações: aprender com o índio” 
Não podemos tratar a educação de outros povos que nos pareçam primitivos 
(índios, por exemplo), como um povo sem educação, pois não significa que lhe faltem 
algo; muito pelo contrário, devemos respeitar as diferentes nações, que possuem cada 
uma, suas respectivas culturas, costumes, educação e valores, os quais se perpetuam 
de geração em geração, de acordo com suas necessidades. Diferentes conceitos não 
podem fazer com que um indivíduo não tenha suas qualidades reconhecidas em um 
determinado grupo. 
Segundo Montesquieu: “Nestas conquistas, não é suficiente deixar para a nação 
vencida suas leis, é necessário deixar-lhes seus costumes, porque um povo conhece, 
ama e defende melhor seus costumes, do que suas leis.”, ou seja, mesmo quando 
ocorre a dominação de um povo, os dominadores devem conservar tudo o que 
encontraram entre os dominados, inclusive a educação, para que obtenham melhores 
resultados e progresso em sua dominação, caso contrário, podem extinguir esta 
nação encontrada, e colocar a perder todo seu esforço. 
Podemos afirmar que a educação existe desde que o mundo foi criado, e sem 
esta, dificilmente uma nação seria capaz de se desenvolver e sobreviver, portanto 
existem diferentes tipos e maneiras de se educar, vai muito além de professores e 
alunos em salas de aula tradicionais, em uma escola também tradicional. 
A escola é parte importante para adquirirmos e aperfeiçoarmos nossos 
conhecimentos, que são essenciais na formação de nosso Ser, e o que tornaria esta 
experiência constantemente diferente e estigante, seria o fato de aceitarmos que não 
existe uma verdade absoluta no aprender e ensinar. 
Hoje somos educados para ser o primeiro nome da lista de aprovados, o melhor 
candidato na entrevista de emprego, somos educados para disputas, será que isso 
nos faz melhor realmente? 
A educação no Brasil falha em muitos pontos, deveríamos testar diferentes 
formas de educar e adicionar outros importantes conhecimentos, para porporcionar a 
capacidade de raciocínio e compreensão de diferentes situações, para que os 
indivíduos cresçam como pessoa – o ser - e consequentemente como nação. 
 
2 
 
1.2. “O fax do Nirso”; 
Hoje, as pessoas que possuem formação específica, curso técnico ou ensino 
superior, conseguem melhores oportunidades de cargos e salários no mercado de 
trabalho. Mas não basta a formação e a prática, segundo João Batista Oliveira: “... o 
segredo está numa formação que assegure ao indivíduo capacidade de continuar a 
aprender ao longo da vida para se adaptar às mudanças que certamente virão.”, com 
isso, as instituções de ensino precisam constantemente se adaptar também a estas 
mudanças, procurando modernizar os métodos de ensino e torná-los atrativos aos 
alunos. 
Para que as pessoas consigam desenvolver constante crescimento, 
conhecimento, habilidades e ascensão profissional, é necessário que estudem, leiam, 
pesquisem, se atualizem cotidianamente e se especializem. 
Mesmo com tanto esforço para atingir as melhores metas, produtividade e 
excelência no desenvolvimento de nossas atividades profissionais, vale a pena refletir 
sobre o ponto de vista de João Batista Oliveira, no que diz respeito a educação e 
mercado de trabalho: “O setor produtivo não espera que pessoas e governos estejam 
preparados para os desafios: ele opera pragmaticamente dentro de suas restrições. 
Se uma sociedade não tem pessoas bem educadas e bem formadas para o mundo 
do trabalho, as empresas adotam tecnologias de produção para usar o que está 
disponível – o que compromete a produtividade de um país. É o que se chama de 
nivelar por baixo.” 
Será que os mais competentes são realmente tão competentes quanto acreditam 
ser? Infelizmente não temos tantos investimentos na educação, buscando o 
aperfeiçoamento de nosso profissionais, mas trata-se de tantas outras questões 
políticas, que geram inúmeras discussões... enquanto isso, Nirso vende muito bem, 
ou não. 
 
1.3. “A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)” 
Não devemos impor uma verdade única e absoluta no método de aprendizado e 
ensino. Não podemos pensar que somente nossa opinião é verdadeira e deve ser 
aceita por outras pessoas, sem dar a chance destas se manifestarem a respeito do 
assunto, daí a importância do professor ouvir o aluno e entender seu ponto de vista. 
 
3 
 
Geralmente, tudo que aprendemos é baseado na visão de uma pessoa, na visão 
que ela entende como verdadeira, mas apreciar diferentes perspectivas, aumentam 
nossa capacidade de raciocínio, entendimento e aceitação do novo. Por isso se faz 
importante a problematização de uma situação duvidosa, esta trará um debate com 
várias verdades, proferidas por pessoas que pensam de forma diferente. Claro que 
quando tratamos de matérias exatas, torna-se difícil não assumir apenas uma verdade 
absoluta, afinal de contas um mais um é igual a dois e ponto final. 
É muito polêmica e complexa a relação entre verdade absoluta (uma única 
verdade imutável) e a verdade relativa (verdades de acordo com o ponto de vista do 
observador), passível de muita discussão, tanto que até hoje não existe uma verdade 
absoluta sobre o assunto. 
Será o lobo processado por tentativa de homicídio, o advogado de defesa do 
lobo alegará legítima defesa - na verdade o lobo é a vítima aqui, sofreu lesão corporal 
e tentativa de homicídio. E agora qual será a verdade? Cabe ao juiz decidir. 
 
1.4. “Uma pescaria inesquecível” 
Quando pensamos em ética, de imediato nos vem a cabeça, agir de maneira 
moralmente correta, fazer o que é certo, seguir leis, procedimentos e normas, que 
terão efeitos sobre o próprio indivíduo e os demais. Segundo Bittar, a ética socrática: 
“significa conhecimento, tendo‑se em vista que, ao praticar o mal, crê-se praticar algo 
que leve à felicidade, e, normalmente, esse juízo é falseado por impressões e 
aparências puramente externas. Para saber julgar acerca do bem e do mal, é 
necessário conhecimento, este simverdadeira sabedoria e discernimento.”, ou seja, 
somente o conhecimento nos levará ao que realmente é certo ou errado. 
Muitas vezes este conhecimento nos é passado através dos costumes de nossa 
família, e da sociedade em que estamos inseridos, em diversos meios, como no 
trabalho, igreja e escola. Desta forma, os educadores tem como uma de suas missões 
ensinar sobre a moral e ética, afim de que seus alunos absorvam tais informações e 
as coloquem em prática, formando assim, uma sociedade que respeita, é digna e 
justa. 
Devemos mostrar que o peixe deve ser devolvido, mesmo que ninguém veja, 
mesmo que ninguém saiba, porque é o correto a se fazer. Não podemos comprometer 
um cardume ou uma sociedade, por tomar de forma dolosa, uma conduta errada. 
 
4 
 
1.5. “A Folha Amassada” 
Nos dias de hoje, é tarefa difícil a de ser professor, pois estamos vivendo um 
momento de inversão e perda de valores, além de desrespeito ao próximo. 
Antigamente o professor era visto como uma autoridade em sala de aula, hoje, muitas 
vezes, os alunos agem como se o professor não existisse, ou não estivesse em sala. 
Já vi muitas cenas de violência contra o professor, e imagino o quanto deva ser difícil 
lidar com tudo isso, sem inteligência emocional. 
Segundo o site A Mente é Maravilhosa: “os professores com inteligência 
emocional irão realizar atividades de estimulação afetiva, (...), criação de ambientes 
que estimulem o desenvolvimento de capacidades socioemocionais e de solução de 
conflitos interpessoais, (...), irão fomentar que os alunos desenvolvam sua própria 
inteligência emocional, fundamental para um bom bem-estar físico e mental. As 
crianças descobrirão a diversidade emocional, terão maior percepção e compreensão 
dos sentimentos próprios e alheios.”, Ou seja, o professor precisa encorajar o aluno a 
identificar e enfrentar seus problemas e medos, no caso das crianças pequenas, 
podemos explorar seus medos com uma contação de histórias. 
O alunos absorvem informações e reproduzem o que veem ao seu redor, e 
muitas vezes empregam a violência em seus atos, então é necessário que o educador 
consiga acalmar o aluno, e orientá-lo a lidar com suas frustrações de forma sábia, sem 
uso da força, mostrando que o papel amassado não voltará a ser o mesmo. Como 
afirma Augusto Cury: “O educador é um pacificador da mente das crianças e dos 
jovens.” 
 
1.6. “A Lição dos Gansos” 
Sem dúvida alguma precisamos exercer a liderança em sala de aula, de forma 
a conquistar a atenção dos alunos, fazendo com que estes voem juntos, busquem o 
conhecimento e aprendam, ajudem uns aos outros e cresçam. 
Como líderes, precisamos: ter a consciência de que podemos errar em algum 
momento, e será preciso reparar o erro; ser empático, nos colocarmos no lugar dos 
alunos, afim de identificar suas dificuldades para saná-las; atentar às expectativas dos 
alunos, preparar as aulas da melhor maneira possível; ser ético, cobrar 
comportamentos de acordo com nossas atitudes; ouvir o que os alunos tem a dizer, 
levar em conta suas opiniões; nos mantermos sempre atualizados, pesquisar, estudar, 
buscar informações no dia a dia; identificar os alunos que tem maior dificuldade para 
 
5 
 
auxiliá-los de maneira diferenciada; administrar bem o tempo; e ser muito humilde, 
pois somos formadores de opiniões e influenciadores de comportamento. 
Nossas atitudes e métodos como professor podem fazer com que os alunos 
se unam e tentem dar o melhor de si; é necessário explorar a capacidade de cada um, 
extrair o que há de melhor em cada indivíduo, e provar a eles mesmos que sempre 
poderão crescer, enquanto se ajudarem. 
 
1.7. “Assembleia na Carpintaria” 
É necessário sabedoria para apontar os pontos fortes e fracos do aluno, para 
que haja equilíbrio nas atitudes do mesmo. Se apenas elogiarmos, corre-se o risco do 
aluno estacionar, pois pensará que está tudo bem e não precisa melhorar, o que pode 
levá-lo ao fracasso com o passar do tempo, apenas apontar o que é ruim, pode fazer 
dele um aluno revoltado a ponto de abandonar tudo e não acreditar mais em si. 
Acredito que os elogios devam ser feitos em público, para que sirva de bom 
exemplo para todos, já as “puxadas de orelha” devem ser em particular, afim de não 
constranger o aluno, e comentado para a turma de uma forma que não exponha o 
aluno. 
Temos que tomar cuidado ao tomar estas atitudes, para não criar um mal estar 
entre o próprios alunos, por isso é importante observar cada um e explorar seu 
potencial, mostrar ao aluno o que há de bom nele e explicar a importância dele investir 
e trabalhar suas qualidades e habilidades, para que se torne cada vez melhor. E 
aquele que é bom em matemática ajuda o amigo que tem dificuldade na matéria, mas 
domina o português, que ajudará o outro que é bom em ciências... e assim 
chegaremos do rústico, ao fino móvel. 
 
1.8. “Colheres de Cabo Comprido” 
É muito importante trabalharmos em equipe, seja em qualquer ramo 
profissional, muitas vezes pode não ser fácil, pois cada um tem sua própria forma de 
pensar e agir em determinada situação, mas sem dúvida alguma, juntos somos mais 
fortes. 
Para trabalhar em equipe precisamos sempre manter uma boa comunicação, 
para que todos estejam cientes dos objetivos a serem alcançados; conhecermos 
nossos colegas, verificar as afinidades, para nos ajudarmos mutuamente; aprender a 
lidar com adversidades, ouvir a opinião de todos e filtrar o que há de melhor e usar a 
nosso favor, afinal temos que nos unir para atingir o objetivo e não competir; 
 
6 
 
precisamos ter paciência e sabedoria na condução dos trabalhos; organização e 
planejamento das atividades a serem desenvolvidas. 
É necessário o bom relacionamento e respeito entre todos os membros da 
escola, senão os projetos a serem desenvolvidos ao longo do tempo, não atingirão as 
expectativas. Se queremos uma escola saudável, devemos começar pelos próprios 
funcionários e estender à sala de aula e à família. 
O professor não educa o aluno em um sentido restrito ao que os livros e 
apostilas contém como material didático, somos formadores de opiniões, de cidadãos, 
de pessoas que estão se preparando para a vida, que precisarão de muitas qualidades 
para sobreviver a tantas mudanças. A era da comunicação digital, parece ter 
transformado friamente as pessoas, mas precisamos salientar a importância da 
sociabilidade, urbanidade e solidariedade com o próximo. Peguemos nossas colheres. 
 
1.9. “Faça parte dos 5%” 
Certamente algumas pessoas fazem a diferença, são poucas, visto que para 
fazer a diferença, é preciso investir em conhecimento, o que é pouco praticado em 
nossa sociedade. 
As palavras do professor podem parecer ásperas, mas são de grande valia, 
pois faz com que os alunos reflitam sobre seu futuro, o que estão fazendo para 
alcançar o que desejam, qual caminho estão percorrendo para alcançar o objetivo, se 
estão realmente dispostos a encarar os desafios que virão pela frente. 
Claro que devemos nos esforçar por todos, dar o melhor de nós como 
educadores, mas por que não dizer algo que os incomode de alguma forma e os faça 
pensar? Lembrei de uma professora que tive no curso técnico, minha turma 
costumava a desrespeitar, um dia esta professora pediu que fechassemos os olhos e 
fizessemos um desenho de acordo com suas instruções, ao final parecia um bicho, 
algo que lembrava um dragão horrível, então ela associou nosso comportamento ao 
fato de não enxergar o que estavamos fazendo, que estavamos perdendo uma grande 
oportunidade; passaram-se 20 anos, eu me lembro da situação e do nome dela, Ivone. 
Estes professores marcam nossa vida, pois nos abrem os olhos para lutarmos 
pelo sucesso e fazer parte dos percentuais vitoriosos, seja ele 5%, 10%, ou 15%... 
não importa o número em si, o importante é fazer a diferença na vida dos alunos, ter 
uma atitude que os tirem da zona de conforto, para que este número aumente sempre.7 
 
1.10. “O Homem e o Mundo” 
A partir do momento em que damos a oportunidade do aluno participar da aula 
dando sua opinião ou fazendo perguntas, iremos pesquisar mais sobre o assunto e 
automaticamente aprenderemos mais, desta forma, vamos procurar melhorar a aula 
apresentada, além de criar uma linha de raciocínio que irá melhorar também as futuras 
aulas. Precisamos entender sobre a realidade do aluno e procurar trazer o cotidiano 
deles para explanar algum tema. Desta forma os professores aprendem sim com seus 
alunos. 
Segundo Maria Helena: “O ensinar e o aprender acontece no desenrolar da 
interação entre o professor e o aluno. Por exemplo: quando fui fazer com os alunos a 
atividade sobre a estrutura da matéria, o aluno fez perguntas sobre as quais eu não 
havia pensado e eu também coloquei para ele questões nas quais ele não havia 
pensado. Então, o ensinar e o aprender está ligado com a resolução de situações 
(problemas) que surgem desta interação; portanto não tem fim e na medida em que o 
aluno e o professor forem cada vez mais desenvolvendo esta capacidade de formular 
e resolver problemas, a aprendizagem está ocorrendo.” Por isso é muito importante 
dar a oportunidade do aluno participar da aula, a partir do que ele diz, teremos certeza 
de que estão aprendendo e consequentemente os professores também. 
Rosa Valério afirma: “O ensinar e aprender estão muito associados. (...) O 
professor que busca aprender a importância do planejar, e de como e por que dialogar 
com seus alunos, levando em consideração suas falas, consegue melhorar suas 
aulas, pois o aluno sente-se estimulado e mais envolvido com o compromisso de 
aprender.” Quando os professores dão oportunidade do aluno falar, deixam as aulas 
mais suaves e interessantes, e todos naturalmente se dedicarão mais, desta forma, 
todos aprendem. 
Enquanto um professor sozinho leva dias para “consertar o mundo”, um outro 
conserta rapidamente com a ajuda de seus alunos. 
 
1.11. “Professores Reflexivos” 
Quando um aluno começa uma nova etapa, ou transfere a escola, com certeza 
sentirá a mudança mesmo antes que ela ocorra, pois irá se deparar com incertezas, 
portanto é importante que os pais conversem para tirar este sentimento de angústia e 
medo. 
A partir do momento em que o aluno entrar na escola, deve ser assistido pela 
equipe (professores, coordenador, diretor, assistente, etc.) para que a insegurança 
 
8 
 
não atrapalhe o aprendizado e a sociabilização; quando a escola possui um psicólogo, 
é interessante que este auxilie na inclusão destes estudantes, afim de evitar 
frustrações e futuros problemas. 
Estamos sempre em constante mudança, por isso é importante que exista o 
diálogo em casa com a família e na escola, assim a criança se adaptará com maior 
facilidade, é válido apontar também os benefícios da mudança, como por exemplo o 
fato de fazer novos amigos. É importante ter muita paciência e passar segurança e 
confiabilidade ao aluno. 
Segundo Sócrates: “O segredo da mudança é não focar toda sua energia em 
lutar com o passado, mas em construir o novo” 
 
1.12. “Um Sonho Impossível” 
Tivemos no Brasil uma queda da desigualdade social associada ao aumento 
educacional da população, portanto podemos dizer que a partir do momento em que 
aumentamos o grau de educação dos indivíduos, diminuiremos as diferenças entre 
eles. Já tivemos melhoras significativas em relação ao analfabetismo adulto, mas 
ainda é necessário investir muito em educação, como observamos na frase de Priscilla 
Bonini Ribeiro “...hoje é preciso realinhar o ensino brasileiro com metas iguais para 
condições desiguais.” 
O professor que trabalha na rede pública deve se esforçar da mesma forma 
que se esforçaria na instituição particular, ou ir além, pois com certeza na rede pública 
encontramos crianças extremamente carentes, que muitas vezes não são orientadas 
em casa, por falta de conhecimento dos pais. 
Dados do Censo Escolar levantados pela Folha de São Paulo, mostram que 
a estrutura das escolas públicas estão melhores do que muitas particulares, e que 
hoje o maior problema é a falta de professores por licença, greve ou não 
comparecimento. Portanto, entendemos que há infraestrutura nas escolas, como 
quadra, banheiro, biblioteca e pátio, mas nos falta o educador. 
Infelizmente muitos profissionais aderem a estas causas, devidos aos maus 
salários. Mas além de faltarem professores, muitas vezes os alunos desistem dos 
estudos. A desistência pode ser consequência de Condições socioeconômicas, 
culturais, geográficas e a baixa qualidade da escola. 
A evasão escolar deve ser combatida com uma aliança entre a escola e a 
família; a escola deve procurar a família e o próprio aluno para verificar o que está 
acontecendo, saber o porquê da desistência e trabalhar para que este aluno volte o 
 
9 
 
mais rápido possível. Acredito que se a escola e professores mudassem algumas 
técnicas de didática para tornar a escola mais interessante, resgataria muito destes 
alunos. 
E sábias são as palavras de Albert Einstein: “Tenha em mente que tudo que 
você aprende na escola é trabalho de muitas gerações (...) Receba essa herança, 
honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos.” 
 
1.13. “Pipocas da Vida” 
É muito difícil falar em segurança quando o assunto é mudança, claramente 
a mudança pode ser algo ruim ou bom, ou até mesmo as duas coisas, mas o 
importante é saber trabalhar o momento para que ela seja o melhor possível. Ocorre 
que sair da zona de conforto exige de nós adaptações e aceitações. 
Algumas pessoas preferem manter-se onde estão, pois acreditam já terem 
atingido o patamar desejado e se garantem em sua competência, o que os 
tranquilizam, mas por que não ir além? Com certeza nos fará crescer cada vez mais, 
inclusive como SER. assim diz Charles Darwin (criador da teoria da evolução das 
espécies): “As espécies que sobrevivem não são as mais fortes, nem as mais 
inteligentes, e sim aquelas que se adaptam melhor às mudanças”. Pode ser que neste 
mundo tão competitivo o piruá acabe sendo jogado no lixo. 
Assim como devemos sair de nossa zona de conforto, precisamo provocar os 
alunos, para que estes também busquem constantemente as mudanças e cresçam, 
amadureçam em todos os sentidos, para enfrentarem a vida. desta forma, cada um 
caminhará no seu tempo, de acordo com suas expectativas, mas todos chegarão ao 
objetivo e atingirão suas metas. Como já disse: somos formadores de opiniões e 
influenciadores de comportamento. 
E finalizo com Mahatma Gandhi “Você tem que ser o espelho da mudança 
que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim” 
 
 
 
 
10 
 
REFERÊNCIAS (inserir os dados do livro-texto da disciplina) 
Silva, Wanderlei Sérgio. Prática de Ensino – Introdução à Docência. UNIP Interativa. 
Montesquieu. O espirito das leis. 2ª Edição. Editora Martins Fontes. Livro 10, Capítulo 
XI, Página 157. 1996. 
Oliveira, João Batista. Educação e emprego – há uma receita para o sucesso 
profissional?. Disponível em <https://veja.abril.com.br/blog/educacao-em-
evidencia/educacao-e-emprego-ha-uma-receita-para-o-sucesso-profissional> acesso 
em 14/05/2019. 
Bittar, Eduardo C. B. e Almeida, Guilherme Assis. Curso de filosofia do direito. 11ª 
Edição. Editora Atlas. Capítulo 3, Página 115. 2015. 
A importância da inteligência emocional. Disponível em 
<https://amenteemaravilhosa.com.br/importancia-da-inteligencia-emocional/> Acesso 
em 14/05/2019. 
Escola da Inteligência. Disponível em <https://escoladainteligencia.com.br/educacao-
emocional-para-criancas/> Acesso em 16/05/2019. 
Cury, Augusto. 20 regras de ouro para educar filhos e alunos. Página 46. 1ª Edição. 
Editora Planeta do Brasil. Capítulo 5. Página 46. 
Melo, Luísa. 13 atitudes que diferenciam bons líderes de chefes. Revista Veja. 
Disponível em < https://exame.abril.com.br/negocios/13-atitudes-que-diferenciam-bons-lideres-de-chefes/> Acesso em 16/05/2019. 
7 passos fundamentais para o trabalho em equipe nas organizações. Disponível em 
<https://artia.com/blog/trabalho-em-equipe-passos-fundamentais/> Acesso em 
19/05/2019. 
Eletromagnetismo no Ensino Médio. Disponível em 
<http://fap.if.usp.br/~lumini/e_avalia/refapr/1aprenensindo.htm> Acesso em 
22/05/2019. 
Brotto, Thaiana. Mudar os filhos de escola: como conversar com eles sobre isso. 
Psicólogo e Terapia. Disponível em <https://www.psicologoeterapia.com.br/ 
psicologia-infantil/mudar-os-filhos-de-escola/> Acesso em 24/05/2019. 
 
11 
 
Silva, Douglas. Agendor Blog. 20 frases de mudança de atitude para dar um gás em 
qualquer time. Disponível em <https://www.agendor.com.br/blog/frases-de-mudanca-
de-atitude/> Acesso em 24/05/2019. 
Ribeiro, Priscilla Bonini. Educação como ação contra as desigualdades. Agência 
Envolverde Jornalismo. Disponível em <http://envolverde.cartacapital.com.br/ 
educacao-como-acao-contra-desigualdades/> Acesso em 27/05/2019. 
Soares, Marcelo. A diferença entre escola pública e particular é a presença do 
professor. Folha de São Paulo. 2012. Disponível em 
<https://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/12/01/a-diferenca-entre-escola-
publica-e-particular-e-a-presenca-do-professor/> Acesso em 27/05/2019. 
Frases de Albert Einstein. Disponível em <https://citacoes.in/autores/albert-
einstein/citacoes-de-escola/> Acesso em 28/05/2019.

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