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10/05/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 1/3 Acadêmico: Marcelo Kruger (1352592) Disciplina: Tópicos Especiais (TE2015) Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:512723) ( peso.:4,00) Prova: 17284684 Nota da Prova: - 1. Nos últimos cinco anos, a quantidade de processos movidos por pacientes para obrigar o Estado a fornecer fármacos e tratamentos que ainda não são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou ainda não foram registrados no país aumentou 92%. Apenas em 2015, o governo paulista gastou R$ 1,2 bilhão em remédios e insumos para 57 mil pacientes que recorreram aos tribunais. "Esse valor é quase o necessário para sustentar por um ano o Hospital das Clínicas [da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM-USP)], onde são atendidos 35 mil pacientes por dia". O fenômeno conhecido como judicialização da saúde é multifacetado. Por um lado, as ações judiciais comprometem uma parcela significativa do orçamento para atender demandas específicas de alguns pacientes; por outro, podem significar o único caminho para salvar ou prolongar a vida de pacientes, especialmente de pessoas com doenças raras ou crônicas, como diabetes e câncer, que dependem de medicamentos de alto custo. Com base no exposto e na imagem, explique porque há tantos processos na justiça para compra de medicamentos e qual a importância do SUS para o atendimento à população carente. FONTE: http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/02/10/demandas-crescentes/. Acesso em: 26 jul. 2018. 10/05/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 2/3 Resposta Esperada: O aumento nos processos na justiça para obrigar o Estado a fornecer medicamentos se dão devido ao surgimento de novos fármacos que ainda não são oferecidos pelo SUS ou ainda não foram registrados no país. A importância do SUS para a população carente é imensurável, pois possibilita dar acesso a medicamentos de alto custo e para o tratamento de doenças raras a toda a população que solicita. 2. O ENADE 2017 apresentou duas questões dissertativas relacionadas a temas polêmicos da atualidade: doenças sexualmente transmissíveis e gênero. Em uma delas foi solicitado discorrer sobre a importância do nome para as pessoas transgêneras" e propor uma medida que "facilite o acesso dessas pessoas à cidadania. A questão sofreu várias críticas nas redes sociais, argumentando um viés ideológico sem possibilitar ao acadêmico um posicionamento crítico sobre o tema. Assim, sobre o conceito de gênero, que é atribuído a uma construção social de ideias relativas às relações entre homens e mulheres, de forma a negar as diferenças biológicas como constituidoras das identidades dos seres humanos, disserte sobre a ampla divulgação deste termo (gênero) nos meios de comunicação oficiais e se o uso do termo é benéfico para a valorização da pessoa humana. 10/05/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 3/3 Resposta Esperada: Pode haver resposta favorável ao uso do termo gênero, como também, opiniões contrárias ao uso deste termo nos meios de comunicação. O acadêmico pode argumentar que o ser humano é um ser biológico e como tal, a base genética é determinante do sexo desde a concepção, ou seja, sexo masculino (XY) ou sexo feminino (XX). Mesmo que no decorrer da vida de uma pessoa, por exemplo, do sexo masculino, ela queira viver se comportando como do gênero feminino, o sexo desta pessoa continuará sendo masculino (XY). Assim, o uso do termo gênero não apresenta evidências de valorização da pessoa, pelo contrário, gera uma sensação de relativismo quanto a própria existência, pois onde tudo pode, nada tem valor. Por outro lado, pode haver resposta favorável ao uso do termo gênero, argumentando, por exemplo, que essa temática favorece a valorização da pessoa humana, uma vez que reconhece as diferenças individuais das pessoas com relação ao seu comportamento na sociedade, e o sexo biológico não influenciaria no gênero escolhido para viver.
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