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AV1 - Saúde Coletiva (Respostas)

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AV1
Nota: 
	CURSO: ENFERMAGEM
	DISCIPLINA: ENSINO CLÍNICO EM SAUDE COLETIVA
	PROFESSORA: Raquel Lopes
	Turma: Manhã 1001
	DATA: 11/05/2020
	ALUNO (A): João Paulo Guimarães de Lima 
Leia o caso clínico a seguir para responder as questões de 1 a 3
A enfermeira realizou uma visita domiciliar à criança P.P.R., segunda filha de T.P.R., o acompanhamento pré-natal foi realizado com a própria enfermeira C.L.P., na unidade de saúde, sem intercorrências. T.P.R é casada, vive com seu esposo e a primeira filha do casal de 8 anos de idade, em casa de alvenaria, saneamento básico e água potável. Após a VD, a enfermeira fez a seguinte anotação no prontuário da família: VD a criança P.P.R., 5º dia de vida. Teve alta da maternidade com três dias. Parto normal, peso ao nascer de 3.540g, peso de alta de 3.440g. Recebeu as vacinas BCG e Hepatite B. Está em Aleitamento materno exclusivo em livre demanda. Observo boa interação da mãe com o bebê. Na sequência das anotações da enfermeira, constava que, ao exame físico, a criança estava corada, hidratada, anictérica e apresentava: fontanela bregmática normotensa, perímetro cefálico de 37cm, T.: 36ºC; FR: 40ipm; FC: 120bpm; murmúrios vesiculares (MV+) bilateralmente; abdômen globoso e flácido; RHA +; coto umbilical mumificado, região periumbilical com hiperemiada e presença de secreção purulenta no umbigo; em genitália: grandes lábios róseos e úmidos, anus íntegro, sem dermatites. Presença dos reflexos de preensão palmar e plantar, de marcha e de voracidade. Ao finalizar suas anotações, a enfermeira registrou informações relatadas pela mãe: a criança tem acordado, chorando, duas ou três vezes durante a madrugada e para de chorar quando é alimentada. O pai trabalha o dia todo, ao chegar não toca na criança por medo de machucá-la, a irmã mais velha ajuda nos cuidados com a criança enquanto a mãe dorme. Refere que a irmã coloca a criança para dormir. 
1. Quais as orientações devem ser fornecidas sobre a participação paterna?
R: A participação paterna é algo difícil de ser trabalhado, pois, ainda há muita resistência quando o assunto trata de cuidados interpessoais. Há uma separação nas atribuições materna e paterna, onde o pai é o responsável pelo sustento da casa, atribuindo o cuidado direto para a mãe. É de grande importância trabalhar na quebra desse paradigma para mostrar o quanto é importante a participação paterna no processo de desenvolvimento, incentivando a execução de atividades com a higiene e alimentação do bebê para o desenvolvimento de um vínculo. 
2. Em relação a rede de apoio, no caso citado existe esse estímulo? Como a enfermeira deverá orientar?
R: Não há estímulo. As unidades de saúde deve estimular a participação paterna desde a gestação, encorajando a sua participação nas consultas de pré-natal, para tirar dúvidas e enfatizar a importância deste vínculo durante o processo de desenvolvimento infantil.
3. De acordo com o calendário básico de puericultura quando será a próxima consulta no serviço de saúde?
R: Em até 30 dias. 
4. A enfermeira K. M. S. assumiu a UBS Paulo Gouveia e identificou na sala de vacinação alguns erros quanto ao armazenamento, manuseio e administração dos imunobiológicos, quais as orientações que a Enfermeira deve fornecer para os funcionários da equipe de enfermagem quanto a rotina adequada da sala de vacina?
R: Orientar a equipe sobre a temperatura ideal da geladeira e caixa térmica, que deverá monitorar, checar e anotar de maneira correta a temperatura máxima, mínima e do momento. Orientar quanto a organização das vacinas, preparo da sala e higiene do local para antes do início das atividades diárias. Esclarecer quaisquer dúvidas quanto a forma de diluição, administração e descarte de matérias, além de se prontificar a tirar dúvidas futuras que poderá surgir e interferir na qualidade do atendimento prestado pela equipe. 
5. P. V. L. é o único técnico de enfermagem da sala de vacina de uma UBS que serve a uma pequena população. Ele mantém o centro limpo e arrumado e é bem organizado. Ele prepara tudo antes que as pessoas cheguem. Ele retira do refrigerador as vacinas que ele pensa que irá necessitar. Reconstitui as vacinas BCG, contra o sarampo e contra febre amarela. Abre um frasco de cada das vacinas e coloca na caixa térmica. Na maioria das sessões comparecem apenas poucos clientes. Frequentemente acontece que ele imuniza uma ou duas crianças com vacina Pentavalente, VOP, DPT, ou contra a hepatite B e nenhuma delas necessita vacina BCG, contra o sarampo ou febre amarela. Os registros cuidadosos de P. V. L. mostram que ele está desperdiçando mais que 80% de suas vacinas. O que poderá ser feito para diminuir as perdas de imunobiológicos? 	
R: Orientar quanto a separação dos cartões de controle dos indivíduos com vacinação aprazada para o dia de trabalho ou consultar o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) para verificar os aprazamentos, prosseguir com a retirada das vacinas do equipamento de refrigeração que correspondem a quantidade necessária ao consumo na jornada de trabalho, considerando os agendamentos previstos para o dia e a demanda espontânea.
6. Você, enfermeira (o) da Unidade Básica de Saúde (UBS), realiza uma consulta de crescimento e desenvolvimento em uma criança de 3 anos de idade, com cicatriz vacinal no braço direito. A mãe refere nunca ter realizado vacinas na Unidade de Saúde, apenas em campanhas. Quais vacinas você faria? Quantas doses? Quais as orientações deverão ser fornecidas a mãe da criança sobre efeitos das vacinas e calendário vacinal?
R: Pentavalente (1ª dose, 2ª após 60 dias), VIP (1ª dose, 2ª após 60 dias), Meningocócica (1ª dose, reforço após 60 dias), Pneumocócica 10-valente (1ª dose, 2ª após 60 dias).
Explicar o que é vacina, como age no organismo e a importância da mesma para a saúde da criança. Recomendar aplicação de crioterapia (até 48h após a aplicação) no local de administração, orientar sobre a ocorrência de dor local, rubor e febre, que pode advir ao surgimento de irritabilidade e agitação.
Quanto ao calendário vacinal, o enfermeiro deverá orientar o responsável sobre a importância do retorno no dia determinado para administração da dose seguinte ou reforço.
Boa prova!
Good test!
Bonne preuve!
Buena prueba!