Buscar

RESUMO psicologia juridica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO- PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
Respondendo à nossa demanda inicial, o que é a Psicologia?, concluímos que é uma disciplina, uma profissão, uma área do conhecimento que, ao estudar o homem, convive com a Antropologia, com a Filosofia, com a Fisiologia, com a Medicina, com a Sociologia, com a Física, com o Direito numa relação horizontalizada e de atravessamentos.
O objeto de estudo da Psicologia é indiscutivelmente o Homem em sua integralidade/humanidade. Homem, enquanto ser simbólico, capaz de perceber, de refletir, de sentir e de significar e resignificar o mundo constantemente. Sua capacidade de linguagem e raciocínio o possibilita transformar suas relações com o mundo e com os outros homens. Enquanto ser histórico, é capaz de criar história, de perceber passado, presente e futuro, de ter planos, projetos, medos, sonhos, expectativas e desejos.
A CONCEPÇÃO DE SER HUMANO
 Nesse instante, tentando entender os objetos da Psicologia, cabe uma indagação: Quem é, então, o Homem na Psicologia?
 • Há os que atribuem as características humanas a nossa herança genética, e o seu desenvolvimento a um processo de maturação. Para esses, os fenômenos psicológicos são basicamente fenômenos orgânicos (neuropsicológicos) como: a percepção, a memória, as emoções, a atenção, dentre outros. 
• Outros pontuam o meio ambiente como o responsável pelo desenvolvimento de habilidades e de competências. A parcela de psicólogos que se ancora nessa concepção teórica, apresenta uma preocupação em aplicar técnicas e métodos sem levar em conta a realidade e as condições em que o indivíduo se insere, preocupando-se apenas em interpretar os fenômenos psicológicos isoladamente. Dessa forma, tentam fazer com que o indivíduo se adapte a determinado contexto, como se uma nova estruturação do homem fosse suficiente para sua adequação psíquica e social, ignorando seus direitos como indivíduo diferenciado. Os problemas que o indivíduo apresenta passam a ser interpretados como crises individuais, ignorando-se que possam ser decorrentes das condições sociais do sujeito, acobertando a realidade de vida e retornando ao indivíduo 
a total responsabilidade pelo seu bem-estar.

Outros materiais