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Psicologia Social
 A Psicologia Social mantém-se aqui como uma área de co
nhecimento da Psicologia, que procura aprofundar o conhecimento da natureza social do fenômeno psíquico.
 O que quer dizer isso?
A subjetividade humana, isto é, esse mundo interno que
possuímos e suas expressões são construídas nas relações sociais, ou seja, surge do contato entre os homens e dos homens com a Natureza.
Assim, a Psicologia Social, como área de conhecimento, pas
sa a estudar o psiquismo humano, objeto da Psicologia, buscando compreender como se dá a construção desse mundo interno a partir das relações sociais vividas pelo homem. 
O mundo objetivo passa a ser visto, não como fator de influência para o desenvolvimento da subjetividade, mas como fator constitutivo.
Numa concepção como essa, o comportamento deixa de
ser “o objeto de estudo” para ser uma das expressões do mundo psíquico e fonte importante de dados para compreensão da subjetividade, pois ele se encontra no nível do empírico e pode ser observado; no entanto, essa nova Psicologia social pretende ir além do que é observável, ou seja, além do comportamento, buscando compreender o mundo invisível do homem.
Além disso, essa Psicologia social abandona por completo a diferença entre comportamento em situação de interação ou não interação. Aqui o homem é um ser social por natureza.
 
 Entende-se aqui que cada indivíduo aprende a ser um homem nas relações com os outros homens, quando se apropria da realidade criada pelas gerações anteriores, apropriação essa que se dá pelo manuseio dos instrumentos e aprendizado da cultura humana
 
 O homem como um ser social, como um ser de relações sociais, está em permanente movimento. Estamos sempre nos transformando apesar de aparentemente nos mantermos iguais.
Isso porque nosso mundo interno se alimenta dos conteúdos que vêm do mundo externo e, como nossa relação com esse mundo externo não cessa, estamos sempre como que fazendo a “digestão” desses alimentos e, portanto, sempre em movimento, em processo de transformação .
E para compreender seu surgimento... 
 A Psicologia Social e uma nova concepção do homem para a Psicologia 
 			 Silvia Lane 
 A Psicologia Social...
Deve ser compreendida em sua perspectiva histórica, quando na década de 50 se iniciam sistematizações em termos de psicologia social, dentro de duas tendências predominantes:
		1) Perspectiva Pragmática;
		2) Perspectiva Fenomenológica.
 Perspectiva Pragmática...
Origem nos Estados Unidos;
Raízes no Behaviorismo;
Busca intervir nos grupos para harmonizá-los e garantir a produtividade do grupo;
Visa minimizar os conflitos, tornando os homens “felizes” reconstrutores da humanidade que acabava de sair da destruição de uma II Guerra Mundial.
 Perspectiva Fenomenológica...
Origem na Europa;
Raízes na Fenomenologia e Gestalt;
Busca conhecimentos que evitem novas catástrofes mundiais, segue a tradição filosófica européia;
Procura modelos totalizantes, como Lewin e sua teoria de Campo.
 Crise da Psicologia Social...
Após a euforia dos anos 50 e 60;
Crise do conhecimento que não conseguia intervir nem explicar, muito menos prever comportamentos sociais.
Começa-se a questionar:
 sua eficácia;
 seu caráter ideológico das práticas;
 sua dicotomia entre o eu e a sociedade.
 Na França, a tradição psicanalista é retomada com toda a veemência após o movimento de 68, e sob sua ótica é feita uma crítica à Psicologia Social norte-americana como uma ciência ideológica, reprodutora dos interesses da classe dominante, e produto de condições históricas específicas.
 
 Na América Latina, Terceiro Mundo, dependente econômica e culturalmente, a Psicologia Social oscila entre o pragmatismo norte americano e a visão abrangente de um homem que só era compreendido filosófica ou sociologicamente, ou seja, um homem abstrato.
Psicólogos brasileiros faziam críticas, procurando novos rumos para uma Psicologia Social que atendesse à nossa realidade. Esses movimentos culminam em 1979 com propostas concretas de uma Psicologia Social em bases materialista-históricas e voltadas para trabalhos comunitários, agora com participação de psicólogos peruanos, mexicanos e outros.
 Superação da Crise...
 
 O primeiro passo para a superação da crise foi a constatação da tradição biológica da Psicologia; em que o indivíduo era considerado um organismo que interage no meio físico, sendo que os processos psicológicos ( o que ocorre “dentro” dele) são assumidos como causa, ou uma das causas que explicam o seu comportamento.
 
.
Ou seja, para compreender o indivíduo bastaria conhecer o que ocorre “dentro” dele, quando ele se defronta com estímulos do meio.
Porém o homem fala, pensa, aprende e ensina, transforma a natureza; 
Homem é cultura, é história, é produto de sua condição social, e também produtor.
O seu organismo é uma infra-estrutura que permite o desenvolvimento de uma superestrutura que é social e, portanto, histórica. 
Esta desconsideração da Psicologia em geral, do ser humano é que a torna, uma ciência que reproduziu a ideologia dominante de uma sociedade, quando descreve comportamentos e baseada em frequências tira conclusões sobre relações causais pela descrição pura e simples de comportamentos ocorrendo em situações dadas.
É indiscutível a validade das leis da aprendizagem, que o reforço aumenta a probabilidade do comportamento, assim como a punição o extingue. Mas porque objetos são considerados reforçadores e outros punidores?
Um outro ponto de desafio para a Psicologia Social
Sabíamos das determinações sociais e culturais de seu comportamento, porém onde fica a criatividade, o poder de transformação da sociedade por ele construída?
Como exemplo, podemos citar Skinner, que causou uma revolução na Psicologia, mas as condições histórico-sociais que o cercam, impediram-no de dar um outro salto qualitativo. Ao superar o esquema S-R, chamando atenção para a relação homem-ambiente, para o controle que este ambiente exerce sobre o comportamento; criticando o reducionismo biológico, permitiu a Skinner ver o homem como produto das suas relações sociais, porém não chega a ver estas relações como produzidas a partir da condição histórica de uma sociedade.
 
 Se a Psicologia apenas descrever , o que é observado ou enfocar o indivíduo como causa e efeito de sua individualidade ela terá uma ação conservadora, estatizante, ideológica, quaisquer que sejam as práticas decorrentes.
A partir de críticas à Psicologia Social “tradicional”, pudemos perceber dois fatos fundamentais para o conhecimento do indivíduo:
O homem não sobrevive a não ser em relação com outros homens, portanto a dicotomia indivíduo x grupo é falsa, pois desde o seu nascimento o homem está inserido num grupo social.
b) A sua participação, as suas ações, por estar em grupo, dependem fundamentalmente da aquisição da linguagem que preexiste ao indivíduo como código produzido historicamente pela sua sociedade, mas que ele apreende na sua relação com outros indivíduos.
O resgate destes dois fatos empíricos permite ao psicólogo social se aprofundar nas relações grupais,linguagem,pensamento e ações (atividades ) que junto com outros indivíduos satisfazem uma necessidade comum.
Toda Psicologia é social?

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