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Aspectos da bioetica

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1. Introdução 
O presente trabalho pertence disciplina de Filosofia, como tema Aspecto bioéticas e questões morai, sendo assim este trabalho abordaram matérias que tem a ver com aborto e a distanásia e eutanásia.
 2. Objectivos 
 2.1. Objectivos Gerais 
· Falar de Aspecto Bioéticas e questões morai
 2.2. Objectivos Específicos 
· Conceituar a Bioética e o aborto;
· Objectivos e funções da Bioética;
· Principais temas da bioética;
· Ilustrar os tipos de aborto.
3. Metodologia do trabalho
 Na realização deste trabalho o grupo recorreu a revisão bibliografia.
 4. Aspectos da bioética 
4.1. Noção de bioética 
 David J. Roy, Director do Centro de Bioética da Universidade de as Montreal, define a bioética como o estudo sistemático das dimensões morais das ciências da vida e de atenção à saúde, utilizado uma variedade de metodologias éticas num cenário interdisciplinar, pois a sua pratica e o seu discurso envolvem varias tecnociências, com especial destaque para a medicina e biologia, ciências humanas (psicanálise, politologia, psicologia e sociologia) e disciplinas como a ética, direito, a filosofia e a teologia.
 Portanto, além de ser um conjunto de estudos, debates, discursos e práticos face aos problemas provocados pelo progresso da ciência e da técnica na sociedade, a Bioética é uma prática racionalizada e conjugada de um saber, uma experiência e uma competência normativa no contexto do agir humano.
 5. História da Bioética 
O termo «bioética» é um neologismo que resulta da junção de duas palavras gregas «bio», que quer dizer «Vida», e «ethos», relativo a ética.
 Este termo foi introduzido pela primeira vez pelo biólogo e medico oncologista Van Rensslaer Potter, em 1971, na sua obra Bioética: ponte para o futuro, como ética da vida, ou seja, o estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e cuidados de saúde, enquanto essa conduta é examinada à luz dos princípios morais e valores. 
 Com o tempo, o termo Bioética foi-se aprimorando d tal modo que, nos nossos dias, o mesmo ganhou um significado mais profundo. Como tema de criz filosófica, a bioética começa a consolidar-se após a Segunda Guerra Mundial, quando chocado com as praticas abusivas e desumanas dos médicos nazis nos campos de concentração, o Ocidente cria o código para por fim os tais estudos. 
Tal código tinha como principio fundamental o respeito pela vida dos seres animados, em geral, e sobretudo, a dos homens, julgando-se necessário que o progresso da ciência e da técnica fosse controlado e acompanhado, em nome da consciência da humanidade, no que diz respeito aos efeitos que podem provocar no mundo e na sociedade.
 Em 1974, o tribunal de Nuremberga, que julgou os crimes cometidos na Segunda Guerra Mundial, criou um código no qual se reconhece a dignidade de todos os seres humanos, independentemente da raça ou da cultura, e prescreve que nenhuma experiência científica pode ser realizada em seres humanos sem o consentimento dos mesmos. É importante que o homem perante os progressos da técnica e da ciência, tome decisões éticas de maneira a salvaguarda e possibilitar um mundo humanizado.
 6. Objectivos e funções da Bioética
Como ética ou prática, a bioética tem como objecto o esclarecimento e a resolução de questões éticas que advêm dos progressivos avanços e aplicações das tecnologias biomédicas.
Como ramo da filosofia, a bioética tem uma tripla função, a saber:
 6.1. Função descritiva 
Consiste em descrever e analisar os conflitos que surgem nas sociedades, provocados pelos progressos da técnica e da ciência na área da Medicina (na vida e na saúde humana, assim como na dos animais);
 6.2. Função normativa
Consiste em estabelecer normas com relação a tais conflitos, por um lado prescrevendo os comportamentos prováveis e, por outro, prescrevendo comportamento os moralmente aceitáveis;
 6.3. Função proteccionista 
Consiste em proteger na medida do possível, os envolvidos em disputas de natureza axiológica de valores, dando maior primazia aos mais fracos.
 Entre os temas mais debatidos na Bioética, encontramos: a eutanásia, a distanásia, a clonagem, o aborto, entre outros.
 7. Principais temas da bioética
Eutanásia e Distanásia
 Etimologicamente, a palavra «eutanásia», provem do grego «eu», que significa "bem", e «thanasia» que quer dizer “morte”. Por isso, literalmente o termo eutanásia significa boa morte, isto é, morte apropriada, ou seja morte tranquila.
 A eutanásia pode ser definida, nos tempos actuais, como morte, deliberada, ou seja, causada a uma pessoa que padece de uma enfermidade classificada tecnicamente como incurável. E uma morte que visa aliviar o doente que se encontra no estado terminal (quem se encontra numa agonia demasiado longa e prolongada). Trata-se de uma morte piedosa, ou seja, a morte de alguém por motivos de piedade e compaixão. Portanto a eutanásia é um acto médico que tem por finalidade acabar com a dor e a indignidade na doença crónica e no morrer, eliminando o portador da dor.
 O contrário da eutanásia é distanásia, que é um outro procedimento médico que consiste no uso da tecnologia médica para prolongar a vida do paciente que se encontra em fase terminal.
A eutanásia e a distanásia, como procedimentos médicos, têm em comum a preocupação com a morte do ser humano e a maneira mais adequada de lidar com isso. Enquanto a eutanásia se preocupa prioritariamente com a qualidade da vida humana na sua fase terminal (aliviar a dor e o sofrimento do paciente), a distanásia dedica-se a prolongar ao máximo a duração da vida humana, combatendo a morte como o grande e ultimo inimigo.
 Porem, no olhar modernista do filósofo e do cientista, a eutanásia corresponde a uma morte piedosa, é um investimento numa «boa morte», considerando que o doente tem o direito de morrer em paz, evitando um sofrimento doloroso e prolongado, Porem, na perspectiva religiosa, esta prática é considerada, um acto pecaminoso e ilícito, assim como o acto de prolongar a vida em condições e meios naturais adversos (distanásia).
 7.1. O aborto
Entende-se por aborto a interrupção da gravidez quando o feto ainda não pode subsistir fora do ventre materno. O aborto pode ser:
 7.1.1. Aborto espontâneo 
Aquele que ocorre devido a causas naturais, sem a vontade das pessoas ou de qualquer intervenção humana. Por isso, é livre de qualquer avaliação moral.
 
 7.1.2. Aborto provocado
Aquele em que, por causas económicas (falta de recursos pala sustentar e criar um folho) ou sócio-psíquico (o desejo de não se ser mãe solteira), o ter sido vítima de uma violação a fecundação não foi livre e consentida pela mulher, se procura intencionalmente a morte do feto, por isso, constitui objecto de avaliação moral.
 7.1.3. Aborto terapêutico 
É aquele que resulta como forma de salvar a vida da mãe seriamente ameaçada devido as suas causas e a sua finalidade, este tipo de aborto não constitui objecto de avaliação moral. O aborto suscita muitas questões éticas, discutindo-se muito a moralidade e o direito de realizar ou não um aborto.
 8. Questões morais 
Será que as mulheres têm o direito de interromper uma gravidez não desejada? Ou estará o estado habilitado (senão mesmo eticamente obrigado) a proibir o aborto intencional? Deverão alguns abortos ser permitidos enquanto outros não? O estatuto legal do aborto decorre directamente do seu estatuto moral? Ou devera o aborto ser legalizado, mesmo que seja algumas vezes, ou mesmo sempre, moralmente errado? Estas questões suscitaram intensos debates ao longo das duas últimas décadas. Curiosamente, e grande parte do mundo industrializado o aborto não era considerado um crime, ate que uma serie de leis anti-aborto foram promulgadas durante a segunda metade de século XIX. Por essa altura, os proponentes da proibição do aborto realçavam os perigos clínicos do aborto. Por vezes também se argumentava que os fetos são seres humanos a partir do momento da concepção e, como tal, o aborto intencional seria uma forma de homicídio.
Agora que os avançosmédicos tornaram os abortos, quando correctamente efectuados, mais seguros do que os partos, o argumento clínico perdeu toda a forca que alguma vez possa ter tido. Consequentemente, o ponto central dos argumentos anti-aborto mudou-se da segurança física das mulheres para o valor moral da vida do feto.
 Quem defende o direito de as mulheres escolherem o aborto respondeu de diversas formas ao
Argumento anti-aborto. Examinarei três linhas de argumentação da perspectiva do direito de escolha: 1) que o aborto deve ser permitido, pois a proibição do aborto leva a consequências altamente indesejáveis; 2) que as mulheres tem o direito moral de escolher o aborto; e 3) que os fetos ainda não são pessoas e, como tal, ainda não têm um direito substancial a vida.
 9. Conclusao 
Apos a leitura o grupo concluiu que david J. roy, director do Centro de Bioética da Universidade de as Montreal, define a bioética como o estudo sistemático das dimensões morais das ciências da vida e de atenção à saúde, utilizado uma variedade de metodologias éticas num cenário interdisciplinar, pois a sua pratica e o seu discurso envolvem varias tecnociências, com especial destaque para a medicina e biologia, ciências humanas (psicanálise, politologia, psicologia e sociologia) e disciplinas como a ética, direito, a filosofia e a teologia. 
O termo «bioética» é um neologismo que resulta da junção de duas palavras gregas «bio», que quer dizer «Vida», e «ethos», relativo a ética. Este termo foi introduzido pela primeira vez pelo biólogo e medico oncologista Van Rensslaer Potter, em 1971, na sua obra Bioética: ponte para o futuro, como ética da vida, ou seja, o estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e cuidados de saúde, enquanto essa conduta é examinada à luz dos princípios morais e valores. 
E também a palavra «eutanásia», provem do grego «eu», que significa "bem", e «thanasia» que quer dizer “morte”. Por isso, literalmente o termo eutanásia significa boa morte, isto é, morte apropriada, ou seja morte tranquila, A eutanásia pode ser definida, nos tempos actuais, como morte, deliberada, ou seja, causada a uma pessoa que padece de uma enfermidade classificada tecnicamente como incurável. E uma morte que visa aliviar o doente que se encontra no estado terminal (quem se encontra numa agonia demasiado longa e prolongada). Trata-se de uma morte piedosa, ou seja, a morte de alguém por motivos de piedade e compaixão.
 O contrário da eutanásia é distanásia, que é um outro procedimento médico que consiste no uso da tecnologia médica para prolongar a vida do paciente que se encontra em fase terminal.
E entende-se por aborto a interrupção da gravidez quando o feto ainda não pode subsistir fora do ventre materno. O aborto pode ser: aborto espontâneo, aborto terapêutico e aborto provocado.
 10. Referencia Bibliográfica 
Livro de Filosofia 11ª Classe Autores, Eduardo Geque e Manuel Biriate, Editor Longman Moçambique.
Anjos, M. F., Eutanásia em Chave de Libertação, Boletim do ICAPS, 1989.
Bizatto. J. l. Eutanásia e Responsabilidade Medica, Parto Alegre. Sagra, 1990.
Vida, M., «Moral da pessoa e bioética teológica» in Moral de Atitudes, 4ª. Ed., São Paulo, Santuário, 1997 vol.2, t.l.
Índice
1. Introdução	1
2. Objectivos	1
2.1. Objectivos Gerais	1
2.2. Objectivos Específicos	1
3. Metodologia do trabalho	1
4. Aspectos da bioética	2
4.1. Noção de bioética	2
5. História da Bioética	2
6. Objectivos e funções da Bioética	3
6.1. Função descritiva	3
6.2. Função normativa	3
6.3. Função proteccionista	3
7. Principais temas da bioética	4
7.1. O aborto	5
7.1.1. Aborto espontâneo	5
7.1.2. Aborto provocado	5
7.1.3. Aborto terapêutico	5
8. Questões morais	5
9. Conclusao	7
10. Referencia Bibliográfica	8
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