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O uso do ultrassom na endodontia

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ISIS VICTÓRIA CARDOSO RAMOS 
 
PABLO DE PAULA TAVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DO ULTRASSOM NA ENDODONTIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho/RO 
 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISIS VICTÓRIA CARDOSO RAMOS 
 
PABLO DE PAULA TAVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DO ULTRASSOM NA ENDODONTIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado à Banca Examinadora do 
Centro Universitário São Lucas, como 
requisito de aprovação para obtenção do 
Título de Cirurgião Dentista. 
Orientador: ProfªEsp.Vania Meire 
Moreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho/RO 
 
2019 
 
 
 
 
 
 
Título: Uso do ultrassom na Endodontia 
 
 
Pablo de Paula Taveira² 
 
Isis Victoria Cardoso Ramos³ 
 
 
RESUMO:Alguns estudos mostram que o tratamento endodôntico beneficiou-se do desenvolvimento 
de novas técnicas e equipamentos, que melhoraram o resultado e a previsibilidade. O objetivo deste 
estudo foi abordar o uso do ultrassom consistindo em aprimorar e melhorar várias fases do 
tratamento endodôntico, onde tem se diversificado com seus incertos, assim o ultrassom está se 
apresentando cada vez mais no mercado odontológico, produzindo uma extensa variedade de 
ferramentas específicas para a especialidade. O ultrassom fortaleceu a característica do tratamento 
endodôntico como em várias outras especialidades, além de representar um complemento importante 
no tratamento de casos difíceis. O objetivo principal foi pesquisar o ultrassom como um todo, 
entendendo seus princípios, conceito, maneira de uso e principalmente sua importância. Desde a sua 
introdução, o ultrassom foi cada vez mais útil em aplicações como acesso a aberturas coronárias, 
limpeza, irrigação, modelagem dos canais radiculares com grande eficácia e sucesso na terapia 
endodôntica, bem como a introdução de medicação intracanal entre outras. Foi designado artigos de 
2000 a 2018 referentes a eficiência do tratamento e utilização do ultrassom na endodontia. 
Concluímos, que o ultrassom e os seus insertos deve estar em conjunto com o andamento dos casos 
endodônticos, onde deverá ser encarado como instrumentos odontológicos endodônticos, assim irá 
aumentar e elevar o nível dos tratamentos endodônticos, podendo ser considerados de grande 
utilidade para o cirurgião dentista. 
 
Palavras-chave: Ultrassom, endodontia, terapia por ultrassom. 
 
 
TITLE: Ultrasound Usage in Endodontics 
 
ABSTRACT:Some studies show that endodontic treatment benefited from the development of new 
techniques and equipment, which improved outcome and predictability. The aim of this study was to 
address the use of ultrasound consisting in improving and improving various stages of endodontic 
treatment, where it has diversified with its uncertainty, so ultrasound is increasingly appearing in the 
dental market, producing a wide variety of specific tools for the specialty. Ultrasound strengthened the 
characteristic of endodontic treatment as in many other specialties, and represents an important 
complement in the treatment of difficult cases. The main objective was to research the ultrasound as a 
whole, understanding its principles, concept, way of use and especially its importance. Since its 
introduction, ultrasound has been increasingly useful in applications such as access to coronary 
openings, cleaning, irrigation, root canal modeling with great efficacy and success in endodontic 
therapy, as well as the introduction of intracanal medication among others. Articles from 2000 to 2018 
concerning the efficiency of ultrasound treatment and use in endodontics were designated. We 
conclude that ultrasound and its inserts should be in conjunction with the progress of endodontic 
cases, where they should be regarded as endodontic dental instruments, thus increasing and 
increasing the level of endodontic treatments, and can be considered of great use to the dental 
surgeon. 
 
Keywords:Ultrasound,endodontics,ultrasound,therapy 
 
 
1Artigo apresentado no Curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, como requisito parcial para conclusão do curso, sob orientação 
da Prof.ª. Esp. Vânia Meire Moreira, 2019. 
E-mail: vmoreira_endo@hotmail.com 
²Isis Victoria Cardoso Ramos, graduando em Odontologia pelo Centro Universitário São Lucas, 2019. 
E-mail: isinhacardoso_pvh@hotmail.com 
³Pablo de Paula Taveira graduando em Odontologia pelo Centro Universitário São Lucas, 
2019 E-mail: pablotaveira@gmail.com 
https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/endodontic-therapy
 
 
4 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O estudo do ultrassom estabeleceu em 1883, quando Galton implementou o 
primeiro ressonador de elevada frequência para analisar o limite da audição 
humana, onde em seguida foram criados diversos tipos de dispositivos que 
mudariam a frequência ultrassônica no mercado (VALDIVIA, 2015). 
 
No começo o ultrassom foi aplicado na odontologia para preparo de 
cavidades, que tinha o conceito "Odontologia Minimamente Invasiva" assim, fazer 
preparos cavitários de menores tamanhos significou uma utilização maior do 
ultrassom. Infelizmente, atéentão ele não havia se tornado popular, até 1955, 
quando se iniciou a utilização para remover depósitos de cálculo dentário e placas 
dentárias (SOFIA, 2016). 
 
Para compreendermos como ele trabalha nas diferentes aplicações no 
decorrer do tratamento endodôntico. Inicialmente precisaremos saber o que é o 
ultrassom, de fato. Este é um som ruídos apresentam frequências superiores ao 
limite audível do ser humano, então, acima de 20.000 Hz, essas ondas ultrassônicas 
reproduzem energia em um meio, ao alcançar um tecido dental, por exemplo, uma 
porção dela é refletida e parte é propagada. Elas podem modificar biologicamente 
tecidas criando calor, forças de radiação, passando-se reações hidrodinâmicas que 
induzem a perturbação destes tecidos, retirando cálculo dental e pinos 
intrarradiculares (SOFIA, 2016). 
 
Mesmo que o sucesso da terapia endodôntica teve um aumentado 
significativamente com o desenvolvimento e utilização de novas tecnologias, está 
bem determinado que a eliminação das bactérias dos canais radiculares é complexa, 
e que as técnicas atuais endodônticas se apresentam limitadas para a desinfecção 
total do sistema de canais. Um dos maiores desafios são a complexidade 
morfológica do sistema radicular, e a organização ecológica da microbiota em 
biofilmes bem como as limitações dos próprios matérias e técnicas (WILSEMAN, 
2011). 
 
Assim na endodontia, têm sido feitos vários sistemas de ultrassom eficazes 
para ativar as soluções irrigadoras no sistema de canais radiculares. Onde estes 
sistemas partiram em duas categorias: agitação manual e mecânica. As técnicas 
mecânicas incluem o exercício de irrigação simultânea junto com instrumentação 
 
 
5 
 
 
 
rotatória do canal, escovas rotatórias, aplicativos de revezamento de pressão, de 
som e conjunto de ultrassom. Todos com a finalidade de potencializar a limpeza do 
canal radicular (SOFIA, 2016). 
 
Segundo Fonseca et al. em 2008, Richman divulgou o primeiro trabalho em 
1957, com relação ao ultrassom onde ele auxiliava na instrumentação e limpeza do 
canal radicular, todavia o seu baixo controle de corte quando semelhante com 
instrumentos de alta e baixa rotação levou à interrupção desta utilização do 
ultrassom, ondeproporcionou uma análise em outras áreas das características 
conservadoras, de uma melhor visualização, da sua seletividade e clareza nas 
características dos aparelhos ultrassônicos. 
 
Nos dias de hoje existem disponíveis no mercado inúmeras pontas de 
ultrassom, onde são chamadas de insertos, para diversos dispositivos. Estes são 
empregados em diferentes tipos de tratamentos odontológicos nas inúmeras áreas, 
como, Dentística Restauradora, Endodontia, Periodontia, Ortodontia, Prótese, 
Cirurgia Bucomaxilofacial e Diagnóstico Bucal (LOPES, 2010). 
 
Conhecemos que, o resultadodo tratamento endodôntico está profundamente 
ligado à adequação da limpeza e assepsia dos canais radiculares. Recentemente, a 
tecnologia proporciona diversos recursos para simplificar esse processo, bem como 
os sistemas rotatórios, entretanto, estudos apresentam que tanto a instrumentação 
rotatória, bem como a mecânica, muito provavelmente não eliminara completamente 
a smearlayer e os debris que se integram no sistema de canais no decorrer da 
instrumentação (PEDROCHE, 2013). 
 
Dentre as suas diversas funções, o ultrassom tem como contribuir para a 
potencialização de diversas substâncias químicas pelo meio da formação de ondas 
ultrassônicas, que influenciam à vibração da solução irrigante e consequentemente o 
aumento da temperatura sendo capaz de ser um ótimo preenchimento no momento 
da irrigação ativa possibilitando maior limpeza. Pode ainda ser empregado para a 
remoção do hidróxido de cálcio, auxiliando também na remoção de instrumentos 
fraturados, e nas desobturações do canal radicular (LOPES, 2010). 
 
O objetivo deste trabalho através de uma revisão de literatura é mostrar a 
importância e papel do Ultrassom na Endodontia, onde o uso tem contemplado há 
muito tempo no tratamento de casos complexos na endodontia sobre várias 
aplicações mostrando suas contribuições nas fases de cirurgia de acesso, 
localização de canais radiculares, irrigação, obturação, aplicação e remoção de 
 
 
6 
 
 
 
medicamentos intracanal, remoção de instrumentos fraturados e retratamento, para 
melhorar os índices de sucesso. 
 
2. UTILIDADES DO ULTRASSOM 
 
 
Um dos grandes desafios que a Endodontia nos propõe, é a localização e 
acesso ao canal radicular, também a irrigação e a obturação com a finalidade que os 
mesmos consigam ser limpos, transformados e obturados corretamente. Nesta fase 
do tratamento endodôntico é comum ser dificultada pela presença de nódulos 
pulpares e substratos de dentina secundária na câmara pulpar, tanto, parcialmente 
ou totalmente a anatomia radicular. Várias brocas rotativas estão disponíveis no 
mercado odontológico; no entanto, uma das grandes vantagens das pontas 
ultrassônicas são que as mesmas não giram como as rotativas, assim 
proporcionando mais segurança e controle, enquanto mantêm uma alta eficiência no 
corte (LOTTANTI, 2009). 
 
Lembrando que, cada dente tem uma anatomia, ou seja, a forma de cirurgia 
de acesso será divergente. Assim sendo, é incomparável o controle que as pontas 
ultrassônicas proporcionam com quaisquer instrumentos rotatórios para realizar um 
acesso correto, respeitando a anatomia original do mesmo, e não alterando o 
assoalho da câmera pulpar (CANTATORE, 2009). 
 
Os mecanismos com maior numeram para realizar cavidade de acesso e 
também localização de canais é com a utilização são as pontas Start-X com 
acréscimos de ultrassom específicos para o aperfeiçoamento na cavidade de 
acesso. Com as mesmas pontas, ainda é possível fazer a regularização de 
remoções de calcificações existentes, cavidade de acesso, entre outros 
(CANTATORE, 2009). 
 
 
 
7 
 
 
 
TIAGO, A utilização de ultrassons na endodontia,Universidade Fernando pessoa, 2017. 
 
 
 
Após a realização do acesso e localização dos canais, posteriormente será 
realizada a irrigação dos mesmos, pois promove a remoção dos tecidos pulpares e 
também do sistema de canais radiculares.A irrigação também tem como objetivo 
remover a camada de smearlayer e os detritos de dentina que se acumulam após a 
instrumentação do canal radicular. Tal eficácia depende dos mecanismos de 
trabalho do irrigante e da capacidade de colocar o irrigante em contato com esses 
elementos como materiais e estruturas que estarão incluso no sistema de canais, 
que devem ser removidos (LOTTANTI, 2009). 
 
Assim sendo, existem dois tipos de irrigação com ultrassom, sendo uma em 
que a irrigação seria combinada com instrumentação ultrassônica continua (CUI, 
sigla no inglês), e a outra irrigação ultrassônica passiva (PUI sigla em inglês). O PUI 
conta com a propagação de energia acústica de um instrumento ultrassônico 
juntamente com uma solução irrigante no canal radicular. A energia é propagada por 
meio de ondas ultrassônicas que podem induzir a transmissão acústica e a cavitação 
na irrigação ultrassônica contínua, o irrigante é ativado em conjunto com a 
instrumentação pelo ultrassom (LOTTANTI, 2009). 
 
Num estudo realizado em 2009 por Lottanti, entre todos os irrigantes famosos 
disponíveis, nenhum deles comprovou ser mais eficaz que o hipoclorito de sódio a 
5.25%. O NaOCl em combinação com a atividade do sistema do ultrassom, tem o 
melhor resultado antibacteriano, pois estimula o aquecimento da substância 
irrigante, eliminando os detritos, assim, alcançando um melhor efeito de 
limpeza(DESAI, 2009). 
 
O ultrassom pode ser usado como acréscimos de limpeza, úteis em áreas 
anatômicas de difícil acesso, comprovando poder de limpeza dos canais radiculares, 
que estará diretamente acompanhado ao irrigante utilizado (DESAI, 2009). 
 
Desta forma, a PUI mostrou ser mais efetiva que a irrigação que utiliza 
seringas convencionais com agulhas acopladas para melhor limpeza de tecido 
pulpar e detritos dentinários. Tal diferença deve-se ao fato que o ultrassom aumenta 
a velocidade e também o volume de fluxo do irrigante sobre o canal durante a 
irrigação, fazendo uma melhor eliminação de detritos, diminuindo o acumulo no 
ápice e melhorando o acesso nos canais acessórios (VAN DER SLUIS, 2007). 
 
 
8 
 
 
 
Todo procedimento do tratamento endodôntico, para se fazer remoção de 
instrumentos fraturados tem um grande desafio, onde várias técnicas e dispositivos 
têm surgido na literatura, entretanto, nenhuma com resultado assegurado. A ‘Staging 
Platform’ é uma técnica que concorda com acesso ao instrumento fraturado seja 
efetuada com uma broca de Gates-Glidden com aproximadamente um diâmetro 
maior ao do instrumento fraturado como se fosse uma ‘calha’ em coronal do 
instrumento facilitando assim o acesso da ponta ultrassônica, então irá repelir pelas 
suas vibrações (CHEUNG, 2009). 
 
Encontra-se na literatura várias opções de procedimentos para remoção do 
fragmento fraturado, em que o método tradicional é usar kits como o Masserann 
(Micro-mega, Besancon, França), que é eficaz quando a fratura do instrumento 
localiza-se na porção cervicaldo canal, entretanto, não deverá ser empregado 
quando o fragmento estiver nos terços médio, apical ou em canais curvos, pois esse 
procedimento remove grande quantidade de dentina, aumentando o 
enfraquecimento da raiz e chance de perfuração (FONSECA, 2008). 
 
 
2.1 Acesso e Localização de Canais Radicular 
 
 
Os dispositivos ultrassônicos são importantes na localização do canal mésio-
palatinos (quarto canal) de molares superiores pela decorrência do efeito de 
cavitação e quando associados ao uso do microscópio operatório esses benefícios 
são ainda maiores. Em 2017, Morgana revelou que quando a microscopia e 
ultrassom foram utilizadas juntas, a chance de encontrar os canais mésio-palatino 
aumentou para 93%. 
 
 
 
9 
 
 
 
TIAGO, A utilização de ultrassons na endodontia, Universidade Fernando Pessoa, 2017. 
 
 
 
Foi feito uma comparação de eficácia sobre o corte de dentina de quatro 
pontas de ultrassom de uso comum no acesso à câmara pulpar: CPR-3D (Obtura 
Spartan, Algonquin, IL). As pontas foram ligadas em um mesmo equipamento de 
ultrassom e colocadas na mesma potência recomendada pelo fabricante. Os autores 
mostraram que a ponta CPR-3D removeu significativamente uma grande quantidade 
de dentina quando comparado com as outras, podendo estar associada a sua 
estabilidade, forma e topografia (GODFREY, 2013). 
 
Em 2013, foi feito a realização de um estudo ao vivo por Cottle et al. que iria 
localizar o quarto canal em 60 molares superiores sendo ampliado por meio de um 
microscópio operatório, mas não foi usado somente um microscópio,mas vários 
como(DOM®, Carl Zeiss, Astrazenca, Bangalore) e pontas ultrassônicas de variados 
fabricantes. 
 
No decurso da avaliação do uso das pontas ultrassônicas, uma calha de 03 
 
mm de comprimento foi feita partindo do canal mésio-vestibular (MV) em direção ao 
canal palatino e foi averiguado de novo sob microscópio operatório para certeza da 
localização do canal, logo depois do canal ter sido localizado, foi feita de partes em 
partes com limas K, que foi fotografado pelo microscópio operatório sendo 
posteriormente radiografado(MELO, 2010) 
 
Ao olho humano, o quarto canal foi localizado em 12 dentes, com o uso do 
microscópio operatório em 21 dentes adicionais; juntamente combinado com ponta 
ultrassônica/microscópio operatório, em seguida foi localizado em nove dentes a 
mais. Onde houve uma diferença estatística significativa entre os métodos 
empregados. O quarto canal estava localizado a uma distância de 05 mm do canal 
MV em quase todos os casos. (COTTLE, 2013) 
 
A magnificação da imagem, somada com uma melhor e maior iluminação do 
campo operatório, melhora incrivelmente a sua visualização de todas as 
calcificações e do assoalho da câmara pulpar. Os insertos de ultrassom fazem com 
que realize desgastes conservadores, minimizando erros durante a remoção desses 
nódulos (CASTRO, 2016). 
 
Além de contribuir para a localização de canais, fazendo uma maior remoção 
de dentina secundária e reacional depositada em intimo contato com o assoalho da 
 
 
10 
 
 
 
câmara pulpar, o ultrassom é empregado para remoção de 16 calcificações 
pulpares. A forma mais satisfatória de tratar esta patologia é combinar a 
magnificação ao ultrassom. (COTTLE, 2013) 
 
 
 
 
 
 
2.2 Remoção de Instrumentos Fraturados e Retentores Intrarradiculares 
 
 
Existem inúmeras causas que influenciam na fratura de instrumentos 
endodônticos, bem como, anatomia do canal radicular, tamanho da curvatura da 
raiz, espessura, por estes motivos, várias técnicas estão sendo indicadas para 
remoção dos retentores intrarradiculares como brocas, instrumentos rotatórios e o 
próprio ultrassom. Estas fraturas no canal radicular impedem a taxa de sucesso no 
tratamento endodôntico (BRAGA, 2012). 
 
A conciliação da endodontia com dispositivos ultrassônicos sugere ser 
vantajosa em inúmeros casos, proporcionando a instrumentação do canal radicular 
com desgaste mínimo de estrutura dentária. No espaço criado entre a parte exposta 
da lima e a parede do canal é inserida ponta ultrassônica, onde a vibração da ponta 
ativa vai fazer com que a lima ‘desaparafuse’ ou seja, solte das paredes, fazendo 
com que seja removida(NABESHIMA, 2009). 
 
A eficiência está associada com a vibração que o ultrassom causa o tipo de 
ponta utilizada e o manuseio, onde induz fragmentos presentes iniciando um espaço 
para fazer sua remoção, tendo em vista que é uma técnica segura, veloz, 
principalmente porque preserva a anatomia do canal radicular sem haver 
necessidade de desgaste de dentina (BRAGA, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIAGO, A ultilização de ultrassons na endodontia,Universidade Fernando pessoa, 2017. 
 
 
11 
 
 
 
Existe uma técnica denominada ‘Staging Platform’ onde permite o acesso ao 
instrumento fraturado. Elaseria efetuada com uma broca de Gates-Gilden com um 
diâmetro ligeiramente superior ao do instrumento fraturado, que iria criar uma ‘calha’ 
em coronal do instrumento, assim facilitando o acesso da ponta ultrassônica, que em 
seguida, irá removê-lo através da sua vibração (CHEUNG, 2009). 
 
No ano de 2012, Braga, fez uma comparação de diferentes meios para 
remoção de instrumentos intrarradiculares. Onde três grupos foram compostos, o 
primeiro não tem a utilização ultrassônica, o segundo está com uma ponta situada 
perpendicular a cima do núcleo bem perto a borda incisal, o terceiro está situado 
perpendicular a cima do núcleo na borda cervical próximo a linha do cimento. Diante 
dos resultados, foi constada uma grande diferença entre eles. As que foram 
expostas a vibração ultrassônica precisou de menor carga para remover os pinos 
alojados quando relacionada às que não usaram o ultrassom. E o terceiro grupo que 
se mostrou inferior ao valor de carga ultrassônica foi provado ser o mais eficiente na 
remoção. 
 
Os Cirurgiões Dentistas devem estar capacitados caso ocorra, por algum 
motivo ou causa, a fratura de um instrumento endodôntico, controlando a situação 
da melhor forma maneira possível, clínica e médico legalmente. Portanto o dentista 
tem o dever de se basear num conhecimento profundo das taxas de sucesso de 
cada opção de tratamento, assim, correspondendo com situação de potencial de 
risco a remoção ou retenção do instrumento (LOPES, 2010). 
 
Para um dente com um instrumento fraturado ter um prognóstico positivo 
dependera de inúmeros fatores como condição pré-operatória da polpa e tecidos 
periapicais, etapa que acontece a fratura. Ela determina pela estadia da polpa 
necrosada no canal, e também consequentemente bactérias resultantes da presença 
dos instrumentos. Teoricamente a melhor fase da fratura seria no final da 
instrumentação, porque nela já haveria ter removida a polpa (BRAGA, 2012). 
 
No ano de 2008, Fonseca et al. desenvolveu e fez uma avaliação de remoção 
de limas Niti que se utiliza no ultrassom para ver a taxa de sucesso, avaliando uma 
força também que fraturasse uma raiz. 70 pré-molares foram divididos em dois 
grupos com experimental e controle. A lima que foi fraturada no canal seria a lima 
hero, onde através das radiografias, localizaram exatamente a lima no terço apical. 
Foi utilizado Gates-Glidden. Os resultados mostraram que em cerca de 80% destes 
 
 
12 
 
 
 
casos obtiveram êxitos. No caso da fratura radicular, testes obtiveram amostras que 
teve grande discrepância dos dois grupos. 
 
 
 
2.3 Obturação do Sistema de Canais Radiculares 
 
 
 
 
Uma ideal obturação da guta-percha seguida com o cimento deverá ser 
homogênea, assim, atingindo totalmente a amplitude do canal. Quando comparada 
com diversas técnicas utilizadas de obturação, citando caso parecido como, 
condensação lateral, que onde se desempenha a etapa do tratamento endodôntico 
quando usada com o ultrassom, mostra uma obturação mais homogênea e densa, 
assim, exibindo melhor adaptação para suas irregularidades em toda ampliação dos 
canais radiculares (SOFIA,2016). 
 
O ultrassom usado na condensação lateral é um meio para fazer plastificação 
da guta-percha, ou seja, ele condensa toda guta-percha, infelizmente é pouco 
estudado o ultrassom na agitação mecânica do cimento, onde são inseridos no canal 
pela técnica convencional, que melhora a penetrabilidade do cimento, tendo melhor 
capacidade seladora (SOFIA,2016). 
 
Valdivia et al. em 2015 fizeram uma pesquisa avaliativa, que foram usados 50 
raízes de molares, que foram comparados a obturação manual com a ultrassônica. A 
conclusão foi que o dispositivo ultrassônico foi melhor em questão com uma grande 
quantidade de diferença, quando comparado com o manual. 
 
Foi publicado um estudo por Rossetto em 2014 onde o objetivo foi avaliar o 
controle de diferentes procedimentos de compactação lateral na particularidade de 
obturação pensando no tempo gasto para a técnica. Então, 30 dentes anteriores 
foram usados. Onde foram obturados pelo método da compactação lateral e pelos 
métodos convencionais onde foram codificados para melhorar o espaço facilitando a 
colocação dos cones acessórios: método manual, mecânico e ultrassônico. O 
cimento endodôntico usado em todos os grupos foi AH Plus que foram combinados 
com corante fluorescente de rodamina B. No primeiro método que foi o manual, um 
cone que foi utilizado como principal foi coberto com selante e depois colocado no 
comprimento de trabalho, em seguida um espaçador foi injetado, após a remoção, 
 
 
13 
 
 
 
um segundo cone, que seria acessório foi colocado até todo comprimentototal do 
canal ser preenchido. 
 
A obturação foi executada da mesma maneira no método mecânico, 
entretanto, o espaçador foi ligado com uma peça de mão. Na estratégia com 
ultrassom a metodologia seguida foi igual realizado com o manual, com a injeção de 
dois cones acessórios. Adiante, incluiu o espaçador no canal conectado pelo 
ultrassom a uma frequência de 30.000 Hz, com uma força de nível cinco. Em 
seguida, foi feita a remoção do espaçador, logo, cones acessórios foram inseridos 
até preencher completamente o canal. Foi registrado o tempo que levou a ser feito, e 
também foram feitas tomadas radiográficas. Seleciono amostra de 02, 03 e mm do 
ápice. O resultado foi que todos os grupos tiveram a mesma porcentagem de espaço 
vazio, o usado com o ultrassom teve valores médios em comparação com os outros, 
tendo o tempo praticamente o mesmo. (ROSSETTO, 2014) 
 
 
2.4 Aplicação e Remoção de Medicação Intracanal 
 
 
Os medicamentos usados no tratamento endodôntico são imprescindíveis, 
onde precisam ter excelentes atributos para acompanhar o tratamento endodôntico. 
Então, para ter boa taxa de sucesso, deverão ser empregados em todo canal 
radicular, assim, eliminando todos os micro-organismos, aonde nesta fase que o 
ultrassom é utilizado.Em quase todos os casos do tratamento endodôntico se faz 
necessário o uso da medicação intracanal para fazer o papel de auxiliar e estarem 
ativos para o tratamento. Por isso, o medicamento deverá atingir toda a porção do 
canal eliminando assim os micro-organismos e tecidos necrosados (DELGALLO, 
2018). 
 
Foi publicado um estudo feito por Nabeshima et al. em 2009 de uma avaliação 
micro-CT para remoção do hidróxido de cálcio por meio de irrigação ultrassônica 
passiva associada ou não a um instrumento adicional. Neste estudo foram 
selecionados 32 dentes unirradiculares. O hidróxido de cálcio foi levado para os 
canais misturando com propilenoglicol. 
 
Estes dentes foram distribuídos em 4 grupos de acordo com cada 
procedimento para remoção de hidróxido de cálcio, no primeiro grupo do controle, o 
medicamente foi removido por irrigação de hipoclorito de sódio a 1% e EDTA 17% 
 
 
14 
 
 
 
por pelo menos1 min. Os espécimes que tiveram uma lima adicional, o instrumento 
rotatório ProTaper F5 foi inserido até o CT com no mínimo05 ml de hipoclorito de 
sódio e posteriormente o canal foi preenchido com 03 mL de EDTA 17% por 01 min 
também. Seguindo, os outros espécimes, na qual a lima adicional e PUI foram 
utilizados, depoisdo uso do IM e da lima adicional, A PUI foi realizada por um minuto 
com uma ponta ultrassônica intracanal, que tem uma espessura de 24 mm. A02 mm 
do CT em conjunto com 17% de EDTA, que foi renovado a cada 15s(NABESHIMA, 
2009) 
 
O dispositivo foi aumentado para 80% da potência 30 máximas. Os 
espécimes onde somente PUI foi utilizado, foi feito o preenchimento do canal com 
EDTA, onde foi realizado a PUI por 01 minuto.Foram feitos três microstomografias 
de varredura que foram realizadas em cada amostra: após a preparação do canal, 
após 30 dias com o medicamento intracanal e após a remoção do medicamento. 
Todas as imagens foram analisadas com o software. Foi feito o volume do canal 
após 30 dias e o volume residual que também foram avaliados. De acordo com os 
dados obtidos, não teve grande diferença dos dois volumes entre os grupos nos 
terços do canal. Somente que o volume de resíduos foi consideravelmente maior no 
terço apical e significativamente menor nos grupos PUI.Entre o volume do canal e 
residual, nenhuma delas as interações entre fatores foi significativa. O volume 
residual foi maior na região apical em relação à região cervical, enquanto que no 
terço médio foi semelhante em ambos. O uso de PUI resultou em um menor do 
volume do canal e residual em relação aos grupos onde não foi utilizado e o uso do 
instrumento adicional não houve influencia (NABESHIMA, 2009). 
 
Assim como a aplicação é feita, deverá fazer a remoção do medicamento, e 
deve ser primordial definir a técnica mais competente, que tenha qualidade de uma 
melhor remoção possível. Usualmente, o procedimento utilizado com mais 
frequência é o instrumento manual com a irrigação, que são usadas seringas e 
pontas de irrigação, que a principal solução irrigadora é o hipoclorito de sódio, 
posteriormente o EDTA. Mas segundo pesquisas, absolutamente nenhuma técnica 
tem poder de remover por completo a medicação do canal radicular. Então, para ter 
uma maior qualidade de remoção do canal, deverá ser importante uma irrigação 
adequada, que possa ter um maior processo de limpeza, particularmente em áreas 
de difícil acesso a instrumentação (DELGALLO, 2018). 
 
 
15 
 
 
 
Plonito et al. em 2007, realizou um estudo para avaliar a quantidade de 
hidróxido de cálcio nos remanescentes nos canais de pré-molares mandibulares, 
onde após ter feito uma tentativa de remoção com combinações de irrigantes, 
instrumentos rotativos, Canal Brush ou ultrassom. Para isso foi utilizado 24 dentes 
pré-molares unirradiculares, onde os dentes receberam a preparação de hidróxido 
de cálcio em seguida ele foi removido por quatro técnicas diferentes, que foi dividido 
os grupos de acordo com a técnica de remoção. No primeiro grupo os canais foram 
irrigados com 5 mL de hipoclorito de sódio a 2,5%, foram limados manualmente com 
um instrumento F3, em seguida, irrigados com 05 mL de EDTA a 17% e irrigação 
final de 05 mL de hipoclorito de sódio 2,5%. 
 
O segundo grupo também recebeu a mesma irrigação do primeiro, contudo 
utilizou-se um instrumento ProTaper F3 num motor depois a irrigação final de 05 mL 
de hipoclorito de sódio 2,5%. No terceiro grupo, uma unidade piezoelétrica foi 
manuseada com uma lima de tamanho 15 inserida no CT e ativado durante 30 s em 
cada canal. No quarto grupo, foi colocado numa peça de mão de baixa velocidade. O 
controle negativo não recebeu hidróxido de cálcio, e o controle positivo foi feito 
curativo, porém não foi feito nenhuma remoção. Posteriormente foi feito as imagens 
digitais que foram tomadas e importadas para o Image Analyzer Software e a 
quantidade de hidróxido de cálcio residual nas paredes do canal foi um parâmetro. 
Os resultados apresentaram que a quantidade média de hidróxido de cálcio 
remanescente foi maior em relação ao primeiro grupo seguido pelo segundo e 
terceiro, aonde o menor foi observado no quarto grupo. Os terceiros e quartos 
removeram significativamente mais hidróxido de cálcio do que as outras duas 
técnicas (PLONITO, 2007) 
 
Portanto a irrigação com ultrassom está sendo utilizada frequentemente como 
ferramenta para melhorar a eficiência e consequentemente remove mais os detritos 
e restos da medicação. E já são bem comentados que a medicação deverá ser 
removida anteriormente a obturação, que assim, iráimpulsionar um excelente 
selamento hermético (DELGALLO, 2018). 
 
 
2.5 Retratamento Endodôntico 
 
 
16 
 
 
 
O principal objetivo do tratamento endodôntico seria a limpeza e desinfecção 
dos canis radiculares, tentando eliminar os micro-organismos completamente, 
eliminando tecido necrótico também, assim selando os canais tratados tentando 
evitar recontaminação ou de outros tecidos envolventes (MOZO, 2012) 
 
Por mais que a taxa do tratamento endodôntico seja muito alta, sempre 
existira uma chance de insucesso de 14 – 16%. Muitas das causas acontecem de 
razões intrarradiculares que persistem nos canais não instrumentados, também 
podem ser túbulos dentinários não instrumentados, pelo fato de ter mais dificuldade 
em chegar nestes pequenos túbulos, extraradiculares e corpos estranhos também 
são causas (PARIROKH, 2009). 
 
Quando houver falhas no tratamento endodôntico o melhor meio seria o 
retratamento, que seria a remoção do material obturador, fazendo uma limpeza, 
desinfecção e instrumentação novamente, tentando corrigir antigas complicações, 
em seguida, fazer novamente a obturação (BERNARDES,2015). 
 
Em comparação com as técnicas que usam instrumentos manuais tradicionais 
e solventes para remoção de guta-percha o retratamento cirúrgico junto com a 
utilização de ultrassons, tem uma tendência de produzir calor, que seria resultante 
da vibração de alta frequência onde iria amolecer a guta e facilita a sua remoção. 
Estudos feitos revelam que a técnica ultrassônica de remoção de guta-percha é 
imediata, sendo mais eficaz que a técnica tradicional (RODIQ, 2011). 
 
Uma avaliação feita em 2015 pelo Bernades foi feita uma avaliação em 
pequenos resíduos após o uso com e sem ultrassom, onde também as paredes dos 
canais e túbulos dentinários foram avaliadas. Para a pesquisa, 108 dentes incisivos 
inferiores que tinham umas anatomias ovais, foram obturados. Depois houve uma 
divisão em três grupos, onde cada grupo teve três tipos usados para remoção do 
material obturador. O G1 com Reciproc, sem ultrassom e com ultrassom; O G2 com 
Protaper, sem ultrassom e com ultrassom; E o G3 com limas manuais e Gates-
glideen também sem ultrassom e com ultrassom.O resultado final foi que todos os 
dentes continuaram apresentando pequenos resíduos de material obturador no 
interior dos canais, mas o os que foram usados com o ultrassom, foi mostrado uma 
grande diferença significante tanto nos grupos G2 e G3. 
 
 
2.6 Irrigação Endodôntica 
 
 
17 
 
 
 
O principal objetivo do tratamento endodôntico seria a limpeza e desinfecção 
dos canis radiculares, tentando eliminar os micro-organismos completamente, 
eliminando tecido necrótico, a irrigação no tratamento endodôntico também pode ser 
usada com o ultrassom em duas formas, que seria a combinação simultânea do 
ultrassom com irrigação e a irrigação ultrassônica passiva. A irrigação ultrassônica 
passiva tem dois modos de irrigação, continua ou intermitente. O primeiro modo 
diminui o tempo de irrigação, e o segundo modo, com seu fluxo ele auxilia melhor a 
remoção de detritos com mais destreza e eficácia (WESSELINK, 2009). 
 
Existem duas combinações na utilidade do ultrassom na irrigação que são 
abreviadas, a primeira seria uma combinação simultânea de irrigação ultrassônica e 
instrumentação (CUI) e outra sem instrumentação simultânea, conhecida como 
irrigação ultrassônica passiva (PUI).O termo passiva propõe uma ação não cortante 
da lima que é ativada pelo ultrassom.Então a PUI, que a energia é transmitida da 
lima para o irrigante com suaves oscilações por meio de ondas ultrassônicas, onde 
irá induzir dois fenômenos físicos: a microcorrente acústica e cavitação da solução 
irrigante. A primeira que é microcorrente seria uma dinâmica rápida do fluido em 
formato circular em torno da vibração da lima. E a cavitação seria definida como a 
criação de bolhas de ar ou a sua própria expansão, contração e distorção de bolhas 
preexistentes em certo líquido (MOZO, 2012). 
 
Rahde et al. em 2012, fez uma comparação sobre a eficácia da PUI que seria 
contínua e intermitente, ou seja, dois tipos de PUI na remoção de debris dentinários 
e canaletas artificiais que foram realizadas nas paredes dos canais radiculares de 75 
caninos superiores. Estas canaletas foram preenchidas por debris que se formaram 
pela mistura de raspas de dentina com hipoclorito de sódio 2% por 10 min. Os 
remanescentes foram separados em cincos grupos experimentais, onde receberam 
irrigação com hipoclorito de sódio 2%. 
 
Nos grupos um e dois foi realizada a PUI contínua (que seria a irrigação 
partindo direto da peça de mão), e nos grupos três e quatro foi realizada a PUI 
intermitente (que seria a irrigação manual por meio de seringa). Em todos os grupos 
o tempo de ativação ultrassônica foi de pelo menos 01 minuto e entre os grupos da 
mesma técnica (tanto contínua como intermitente) foram aplicados tempos de 
irrigação diferentes, de pelo menos 1,5 e 03 min. Então no grupo 5 foi realizada a 
irrigação convencional com seringa e agulha por 01 min. Todas as imagens das 
canaletas artificiais foram feitas por meio de um microscópio ótico com aumento de 
 
 
18 
 
 
 
40x. Um sistema de escore de um a cinco foi utilizado para determinar a quantidade 
de debris remanescentes (RAHDE, 2012). 
 
Os resultados finais constataram que a PUI promoveu uma melhor remoção 
de debris em relação à irrigação convencional, e que os meios de irrigação contínua 
foram excelentes, ao contrário dos intermitentes. De acordo com a pesquisa, o 
tempo de irrigação não influenciou estatisticamente os resultados (RAHDE, 2012). 
 
Segundo Jianq et al. em 2011, entre todos os irrigantes conhecidos 
atualmente na odontologia, nenhum confirmou ser mais efetivo na qualidade e 
uso,do que o hipoclorito de sódio (NaOCl) a 5.25%. A irrigação com hipoclorito de 
sódio combinada junto com o sistema de vibração ultrassônica vem tendo o melhor 
efeito antibacteriano, porque ocorre o aquecimento da substância irrigante, 
eliminando os detritos e, por isso, alcança-se um melhor efeito de limpeza. 
 
Um estudo realizado por Ordinola et al. em 2013 que foi comparado a 
eficiência de remoção do biofilme pela irrigação convencional por agulha, pelo 
sistema Endoactivator,Irrigação ultrassônica passiva e a irrigação ativada por laser e 
água destilada, onde foi feita uma divisão em cinco grupos na mesma ordem, blocos 
tipo bovino foram estéreis e posteriormente infectados por um dispositivo 
ortodôntico. Em 10 incisivos bovinos foram feitas cavidades de acesso. Onde tinham 
03 mm aquém do forame apical, foram irrigados com 4 ml de hipoclorito a 6% por 04 
minutos. Foi feita uma escala de pontuação demonstrando uma porcentagem da 
ausência de biofilme na irrigação. Ao final, foi feita a analise final mostrando 
resultado esperado, onde a irrigação ultrassônica passiva foi menor comparado as 
outras com do Endoactivator e Irrigação convencional. 
 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
Foi elaborada uma revisão bibliográfica sobre O Uso do Ultrassom em 
Endodontia, onde foram abordadas as propriedades, características e diferentes 
aplicações no tratamento endodôntico, entre os anos de 2000 a 2018. Esta pesquisa 
foi realizada em diversos portais como, na biblioteca da Universidade São Lucas. 
Neste estudo bibliográfico utilizou as fontes de pesquisa: Pubmed, Scielo, Google 
Acadêmico, sendo selecionados artigos de melhor índice de QUALIS, bem como, 
anos mais recentes. Na aplicando dos critérios de exclusão foram rejeitados artigos 
dos quais o teor não teria relevância para a concretização do trabalho, artigos com 
 
 
19 
 
 
 
idiomas estrangeiros (com exceção de Inglês), artigos fora dos limites temporais. A 
pesquisa resultou total de 55 artigos dos quais foram utilizados 37. 
 
 
4 DISCUSSÃO 
 
 
Segundo Sofia em 2016 publicou um artigo, onde o ultrassom é considerado 
uma técnica segura que viabiliza apresentar diversas vantagens não só na 
endodontia, mas como em todas as especialidades da odontologia. Com o auxílio de 
instrumentos ultrassônicos, podemos complementar do procedimento mais simples 
aos mais complexos, obtendo uma ótima eficácia. 
 
Desta forma, nota-se um crescimento massivo nos tratamentos endodônticos 
nos últimos anos. Com o tempo os pacientes vão se tornando mais confiantes na 
escolha do tratamento endodôntico, devido a evolução de técnicas e materiais a taxa 
de sucesso e de suportar a dor tornaram-se mais suscetíveis (RODIQ, 2011). 
 
Segundo Park em 2013, o início do tratamento seria a preparação da 
cavidade de acesso que muitas das vezes é complicada, pelo fato da presença de 
calcificações que adultera a anatomia do canal radicular, então, nestas situações é 
complicado fazer uma cavidade de acesso que seja totalmente correta dando 
sucesso ao tratamento, assim, respeitando a sua anatomia original do dente, 
fazendo com que não tenha nenhuma alteração do chão da câmara pulpar e 
localizando corretamente as entradas do sistema de canais. O ultrassom, por 
fornecer um elevado controlee precisão de corte para o cirurgião dentista, aumenta 
melhorando a visibilidade do campo cirúrgico. 
 
As pontas ultrassônicas que tem revestimentos abrasivos ajudam a auxiliar e 
remover dentina de forma conservadora. A extremidade dessas pontas é 
aproximadamente dez vezes menor do que as brocas esféricas que estão 
disponíveis para o cirurgião dentista, sendo assim, eles ajudam a melhorar o campo 
de visão do operador, tornando fácil a localização dos orifícios de entrada dos 
canais. Além do mais o desgaste realizado nas paredes e assoalho da câmara 
pulpar é mais preciso e conservador (MELO, 2010). 
 
O acesso à entrada de canais difíceis e obliterados pode ser facilitado através 
do ultrassom. Com estas pontas ultrassônicas é possível alcançar uma melhor visão 
do assoalho da câmara pulpar no momento de acessar a localização do canal. 
 
 
20 
 
 
 
Normalmente estas pontas são usadas com refrigeração, sendo especialmente 
elaboradas para o preparo do terço coronário do canal radicular (LEE, 2004). 
 
Apesar de que alguns problemas ainda devam ser considerados, bem como 
os ruídos de alta frequência e as interferências com marca-passos, os resultados de 
estudos anteriores indicam que os instrumentos ultrassônicos têm um alto potencial 
para se tornar uma ferramenta conveniente e eficiente para vários tratamentos 
dentários e merece desenvolvimento futuro (CHEN, 2013). 
 
A aplicação do ultrassom na terapia endodôntica possui intensidades, na qual 
sua utilização em baixa intensidade tem como objetivo conduzir a energia entre um 
meio e assim sendo receber informações do mesmo, bem como, sua utilização em 
alta intensidade produz variação pela qual a onda se espalha (WESSELINK, 2009). 
 
A irrigação com hipoclorito de sódio é mais eficiente do que com água e a 
irrigação por ultrassom é mais operativo que a irrigação sônica na remoção de 
detritos de dentina do canal radicular (WESSELINK, 2009). 
 
Em estudo realizado, entre todos os irrigantes famosos atualmente, o melhor 
foi que o hipoclorito de sódio (NaOCl) a 5.25% está em combinação com a atividade 
do sistema do ultrassom, onde mostrou o melhor resultado antibacteriano, 
estimulando a substância irrigante a se aquecer, eliminando os detritos, assim, 
alcançando um melhor efeito de limpeza(DESAI, 2009). 
 
Porém, segundo Jianq et al. em 2011 afirmou que NaOCl a 1% contribuem 
para a desinfecção, mas são incapazes de eliminar bactérias dos canais radiculares. 
Os vigentes resultados sugerem que o uso de uma solução irrigadora com atividade 
antimicrobiana desempenha um papel primordial na desinfecção do canal radicular. 
 
Encontram-se dois métodos para a utilização do ultrassom: o primeiro utiliza a 
magnetoestrição que transmuda a carga eletromagnética em carga mecânica; e o 
segundo, que se alicerça ao princípio piezoelétrico, que utiliza um cristal que 
redireciona a dimensão ao ser utilizado sobre ele toda carga elétrica e sua 
deformação transformam-se em instabilidade mecânica sem produzir aquecimento, 
no qual, para a endodontia é o ideal, pois o mesmo trabalha de modo linear. (VAN 
DER SLUIS, 2007). 
 
Tem vários casos onde ocorre fratura de instrumentos no interior dos canais, 
tem várias técnicas e maneiras de remover, uma delas é o ultrassom, que emitem 
vibrações e ruídos, causando agitações no interior do canal, fazendo com que os 
 
 
21 
 
 
 
pequenos fragmentos inseridos, se desprendam automaticamente, tudo isso 
causado pela energia ultrassônica (MENEZES, 2008). 
 
Foi feita uma comparação de diferentes meios para remoção de instrumentos 
intrarradiculares onde foi constada uma grande diferença de resultado entre eles. A 
melhor que foi exposta seria a vibração ultrassônica que precisou de menor carga 
para remover os pinos alojados quando relacionada as que não usaram o ultrassom. 
E o terceiro grupo que se mostrou inferior ao valor de carga ultrassônica foi provado 
ser o mais eficiente na remoção (BRAGA, 2012). 
 
A fratura do instrumento é uma peripécia desagradável durante o tratamento 
endodôntico do canal radicular. Enquanto a grande maioria dos instrumentos feitos 
pelo aço inoxidável parece falhar por quantidades excessivas de torque, por isso 
uma ação combinada de tensão de torção e carga cíclica é responsável pela quebra 
dos arquivos rotativos NiTi em uso(CHEUNG, 2009). 
 
Os fatores que acometem a incidência e o modo de falhas que incluem 
diversas técnica de instrumentação, como o uso de motor controlado por torque, a 
dimensão junto com a condição da superfície do instrumento, taxa de rotação, raio 
da curvatura do canal e presença de acesso em linha reta e um 'caminho de 
deslizamento' para a porção apical do canal. Gerenciada satisfatoriamente, a 
presença de um fragmento quebrado apenas, pode não afetar infortuno o resultado 
do tratamento do canal radicular (CHEUNG, 2009). 
 
Por mais que seja apropriada sua utilização em várias fases do tratamento 
endodôntico, não é aconselhada a aplicação de ultrassom em pacientes portadores 
de marca passo, devido a diversas oscilações ultrassônicas, que pode intercorrer no 
funcionamento deste aparelho (LANDOLO, 2015). 
 
Tem casos que foi a avaliado o uso do ultrassom na obturação como tempo e 
quantidade de selante levado aos canais, tendo outros tipos de como método 
manual e mecânico, porem foi registrado que o tempo foi praticamente o mesmo, 
induzido que a obturação não tão favorável quando utilizado com o ultrassom, 
podendo variar o uso normal de uma obturação, ele sendo eficaz na colocação do 
selante, mas o tempo ocorreria o mesmo como um método manual ou mecânico 
(ROSSETTO, 2014). 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
22 
 
 
 
O uso de ultrassom é um grande aliado do tratamento endodôntico, permitindo 
obter um melhor selamento tridimensional, levando assim ao objetivo principal do 
tratamento que é desinfectar ou evitar reinfecção da região periapical. É considerado 
uma técnica segura e viável onde apresenta várias vantagens. 
 
Com o auxílio de instrumentos ultrassônicos (insertos), o tratamento 
endodôntico, torna-se mais eficaz e dinâmico, proporcionando resultados positivos 
de precisão e conservação das estruturas dentinárias da câmara pulpar. O ultrassom 
pode ser considerado um grande meio facilitador, no que se refere às técnicas da 
Endodontia. 
 
Portanto, concluímos que o ultrassom hoje é considerado um equipamento 
indispensável na endodontia de resultado. 
 
 
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