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Ética 28-04 - Explicação sobre o Código de Ética de 1993 - PDF

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Explicação sobre o Código de Ética de 1993 – Explicação Fausta 
OBS: Para melhor entendimento de alunas, escreverei a explicação do Código 
de Ética, de acordo com a leitura das páginas. 
Bons Estudos =) 
 
Página 13 e 14: Apresentação à Edição de 2011 
 
- Lei 8662/93 aprovada pelo CFESS 594. Sua resolução foi realizada em 21 de 
janeiro de 2011, mas publicada em 24 de janeiro de 2011 para o regulamentação 
da profissão; 
- Possui um eixo na perspectiva da teoria marxista, sendo mais elaborado, 
trazendo uma discussão atualizada do serviço social; 
- Mantém e aprimora a linha de conhecimento teoria marxista, da lógica da 
sociedade e da busca por efetivação do projeto de/da sociedade, uma direção 
política do nosso projeto, como o eixo ético político no marco da profissão. 
- Modificação da Lei de Regulamentação da Profissão, Lei 12.317/10. Marco 
importante para o exercício da profissão: “(...) a jornada de trabalho de 30 horas 
semanais sem redução salarial para assistentes sociais.” (Idem, 13). 
- “As correções formais dizem respeito (...)”  Eixo norteador que possui um 
norteamento ético e do serviço social, que efetiva-se pelo trabalho exercido pelos 
assistentes sociais. E como percebemos as contradições do projeto da 
sociedade. 
- Adotaram a linguagem de gênero: (o) assistente social (forma masculina), (a) 
assistente social (forma feminina). 
- O grupo de assistentes sociais era formado mais por mulheres, do que por 
homens. 
- Destaca-se três pontos: 
1- Questão de gênero; 
2- Questão da fundamentação vinculada a ética; 
3- Gênero: em relação ao exercício da profissão  Caracterizando-se pelo fato 
da maioria ser mulher. 
- “Opção sexual”, passa a ser “orientação sexual”, incluindo a identidade de 
gênero (grupos LGBT). Tendo uma nova dimensão ética, que passa a incluir um 
segmento excluído socialmente no Brasil (onde o índice de mortes são maiores). 
Importante: quando preenchemos relatórios, identificamos esses dados, pois é 
necessário que ele conte na ficha/prontuários de atendimento, para dar 
legitimação, vida e voz a esse segmento, e também dentro da própria categoria 
da profissão.  Para combater o preconceito e a discriminação, para inclui-los 
no mundo do trabalho e em todas as classes (sala de aula)  Saindo do 
tradicionalismo e arcaica. 
- Exercício do Serviço Social: Sem que descrimine-o (a) essa condição, 
juntamente com as demais condições explicitadas no texto. Essas alterações 
são de suma importância, pois reafirma princípios e valores do próprio projeto 
ético político. Reforça-se um seguimento que mais é discriminado no pais. 
- Trazendo a questão como profissionais, que vai muita além de sermos 
mulheres, reconhecendo a orientação sexual, assim como a importância dos 
grupos LGBT, e reconhecendo os princípios e valores éticos e de direitos 
humanos. Nesse momento marcamos outra posição, uma direção mais forte, 
ética política  Mais do que isso, na defesa intransigente dos direitos humanos 
= nenhum direito humano pode ser violado; nenhum direito humano pode ser 
desrespeitado pela sua condição de gênero, renda, classe social, seguimento 
social, cultura ou religiosidade e outras formas que as pessoas se apresentam e 
se identificam socialmente. 
- Sociedade Brasileira: Extremamente conservadora, preconceituosa, que 
discrimina e incentiva o assassinato, o não acesso ao mundo do trabalho, entre 
outros. 
- Direitos Humanos: Defendemos o policial, traficante, agressor, vitima, criança, 
mulher  Eles tem direito a sua integridade física, a justiça (até em uma 
condição de agressor ou abusador)  Caso não ocorra esses diretos, a 
sociedade vivera em uma barbárie e autoritária. 
- Uma produção coletiva do processo em movimento da sociedade que contribui 
com o código de ética que iremos construir, assim como aquilo que a gente 
constrói dentro do próprio código, juntamente com a nossa atuação, defendendo 
bandeiras de lutas coletivas com movimentos maiores  Um marco nos 
exercícios realizados pelas assistentes sociais. 
 
 
 
Página 15: Apresentação à Edição de 1996 
 
- A defesa sempre terá eixo, porem sempre voltada ao sentido a liberdade: 
direito a todos, sendo livres, tendo acesso à justiça, sendo respeitado na sua 
convivência social, sua orientação sexual, equidade e democracia: valores, 
princípios éticos fundamentais no exercício da profissão. 
 
Página 17 e 18: Resolução CFESS n°273 de 13 março de 1993 
 
2- Considerando: Bem escrito e fundamentado de acordo com os pensadores 
qualificados que estudam a ética. Normatizando os nossos princípios éticos, 
deveres, competências e atribuições, mas esse código só se transforma e se 
modifica de acordo com as nossas ações / atuações; como nos apresentamos 
nas instituições, perante o estado enquanto sociedade.  Posição do Serviço 
Social frente a sociedade, com relação ao Estado. 
4- Considerando: Deverá ser melhorado / aprimorado, frente o processo sócio 
histórico  Bagagem / contribuição teórica maior e melhor, forte na questão 
ética. 
6- Considerando: Projeto de profissão a qual nos diferencia dos códigos 
anteriores. Liberdade, democracia, cidadania, justiça e igualdade. Movimento 
duplo de duas direções: na profissão, perante ao nosso exercício como 
assistente social e na direção do trabalho sócio educativo com o usuário 
atendido.  Direção de busca e emancipação desse usuário na condição de 
sujeito, de acessar a cidadania, mas principalmente de compreender e exercitar. 
Liberdade: Luta pela nossa liberdade total e absoluta, no sentido da utopia, onde 
devemos ser mais livres e pelo mundo do trabalho, se realizar, construindo o 
significado social pelo meu trabalho  Emancipação da dignidade humana; 
Democracia: Sempre defenderemos os estado democrático brasileiro e as 
instituições que compõe o Estado Democrático, que neste caso é Legislativo, 
Executivo e Judiciário; 
Cidadania: Construção sócio histórica dessa cidadania, buscando qual a 
concepção e o conceito de cidadania e qual conceito realizado no atendimento, 
exemplo: relatório encaminhado aos serviços públicos ou justiça; 
Justiça e Igualdade Social: Dever dos assistentes sociais é lutar pela justiça e 
igualdade social. Ação profissional e compromisso ético político é necessário 
para dar um direcionamento político, um sentido na atuação profissional e 
principalmente na construção e efetivação do atendimento realizado com os 
usuários, familiares, comunidade ou grupo. 
7- Considerando: Art. 2° Inclusão das Carteiras de Identidade Profissional pelo 
CFESS (Conselho Federal de Serviço Social). 
 
Página 19 á 22: Introdução 
 
- Rompe-se o governo autoritário / ditatorial / barbárie / opressor (violação da 
liberdade), a qual possibilita a nova construção do processo democrático para a 
cidadania, que faz parte do cotidiano profissional, principalmente quem está 
excluído socialmente. 
- Surgimento da diversidades culturais, orientação sexual, diversidade sócio 
cultural, expressões nas artes, entre outros  Não pressupondo o retorno a 
ditadura e movimentos fascistas ou preconceituosos = A liberdade não permitiria, 
pois consta no Art.5° da Constituição. 
- Cidadania: Discute-se o eixo ético político e as avaliações das instituições. Na 
história do Brasil, existe instituições que para o bem dos usuários, deveriam ser 
fechadas, pois ferem os direitos humanos. Cabe ao assistente social não se 
omitir quando os direitos humanos forem infringidos. 
- Processo de Renovação: Foi um marco na construção sócio histórica, mas 
no eixo de direitos humanos; processo sócio histórico com princípios / pilares 
(liberdade, democracia, cidadania, justiça e igualdade social), que norteia em 
termos da fundamentação ética. 
- Produção intelectual vasta, se legitima pela ação profissional, especificidade de 
saber, sendo reconhecida socialmente pela sociedade civil e o Estado (fazparte 
dos que mais contrata assistentes sociais). 
- Não existe uma única prática, pois o serviço social dentro de uma linha / 
abordagem teórica tem uma diversidade em termos de atuação prática e de 
experiências significativas. Frente ao território, questões de vulnerabilidade, 
instituições e estruturas em funcionamento, nota-se uma gama de atendimentos 
diversificados. 
- Negação da base filosófica = Ética Neutra 
- Um novo perfil do(a) técnico(a) = Aparecimento dos três eixos: teórico, técnico 
e posição política. 
- Ocorre a direção e compreensão da sociedade brasileira, com vínculo com a 
classe trabalhadora. 
- Destaca-se o novo ordenamento jurídico a partir da Constituição Federal e toda 
as demais que vem a seguir, como o ECA (Estatuto da Criança e do 
Adolescente), SUAS (Sistema Único de Assistência Social), SUS (Sistema Único 
de Saúde), Estatuto do Idoso entre outros. Norteia o eixo na busca da justiça, 
cidadania e igualdade social. 
- Ética: Instrumento da prática cotidiana. O código tem que elucidar, ser 
transformado e ser efetivado no cotidiano profissional, para que tenha o devido 
valor. 
- Ocorreu vários seminários para que fosse possível a reformulação do texto de 
86, procedendo-se em dois níveis: Reafirmando os valores fundantes (a 
liberdade, justiça social), onde defende o Estado democrático, frente a sociedade 
contemporânea, a construção solidaria no princípio da liberdade, direitos 
individuais, na perspectiva plena de cidadania e dos direitos coletivos, frente a 
sociedade contemporânea. E normatizou o exercício da profissão, tendo um 
cuidado maior, dentro da questão ética, na relação estabelecida com os(as) 
assistentes sociais, instituições, outros autores sociais e principalmente o 
respeito e a responsabilidade com os usurários. 
- Ser natural: aquele que dispõe da capacidade teológica, projetiva, consciente 
= Socialização que é o ser capaz de liberdade. 
- Projeto Social: A superação dessa sociedade está colocado no projeto 
profissional, cabendo pensar a ética como um pressuposto ético politico .

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