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AULA 7 H EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

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EDUCAÇAO CONTEMPORÂNEA 
APRESENTAÇÃO 
Definição 
A História Contemporânea da Educação como determinante das 
transformações sociais e suas influências até os tempos atuais. 
Propósito 
Demonstrar que a História é um discurso do presente que olha para o 
passado para entender melhor as dinâmicas de seu tempo. Com isso, você 
verá as inovações trazidas por essas iniciativas, sem perder de vista os 
desafios de pensar a Educação no contexto da globalização e das 
desigualdades sociais. 
Objetivos 
Módulo 1 
Identificar as transformações da Educação no mundo contemporâneo 
Módulo 2 
Comparar as perspectivas futuras da Educação a partir de modelos 
educacionais brasileiros e de outros países 
Módulo 3 
Reconhecer como a História da Educação nos prepara para os desafios da 
sociedade tecnológica 
 
Introdução do Tema 
Tente por um segundo imaginar uma grande inovação tecnológica. No 
mundo contemporâneo, o que mais emblematicamente mostraria um 
mundo em transformação? Durante séculos, homens usaram seus pés, 
animais, carroças e barcos para se locomoverem. Até que o 
desenvolvimento de sistemas, máquinas com engrenagens, vapor e 
caldeiras aceleraram o mundo. A velocidade mudou quando colocamos a 
máquina a vapor nos caminhos marcados com ferro e dormente. O mundo 
ficou menor, mais veloz. A integração entre as pessoas tornou-se cada vez 
mais rápida, as trocas de mercadorias e informações aceleraram. 
Precisávamos aprender mais, ter novas possibilidades. O trem, que estampa 
a nossa imagem de abertura, é um ícone da sociedade contemporânea e 
seus avanços. Passamos a ser supervelozes, andar por baixo da terra e até 
mesmo por baixo do mar. A metáfora do trem serve para toda a Era 
Contemporânea, carregada de conhecimentos cada vez maiores, mais 
velozes e intensos. O trem da tecnologia é o trem do conhecimento e da 
Educação, que, sem dúvida alguma, marcou os séculos XIX, XX e XXI. 
Sigamos viagem! 
Identificar as transformações da Educação no mundo contemporâneo 
Introdução 
Neste módulo, você será apresentado ao mundo contemporâneo e sua 
relação com a História da Educação, para que as discussões não pareçam 
ter surgido de um momento para o outro. 
Este é um dos grandes desafios da disciplina: tirar a face de algo 
cristalizado para mostrar que está viva e presente. A História é um 
exercício de discurso, uma reflexão sobre o presente, só que o presente não 
existe sem essa memória, sem a reflexão sobre o passado. 
A verdade depende do ponto de vista, das influências que você tem, das 
escolhas que você faz, pois a verdade não é uma realidade indiscutível. Em 
especial, nas Ciências Humanas. 
Pessoas respondem como se sentem em relação ao período que passaram na 
escola, e o professor Rodrigo Rainha comenta. 
 
 
A divisão do tempo 
Provavelmente, você já ouviu dizer que determinada pessoa é alguém à 
frente do seu tempo. Mas será que existe alguém que viva fora do seu 
próprio tempo? A resposta é não. Todos nós somos, sem exceção, frutos da 
nossa própria época. Talvez você esteja se perguntando: “Eu aprendi na 
escola que a Idade Contemporânea começou após a Revolução Francesa, lá 
no século XVIII. Como é possível, então, que a gente ainda seja 
contemporâneo?”. 
A razão é simples: a ideia de separar o tempo foi criada por pessoas que 
viviam seu próprio tempo. Elas não tinham noção de como aquele 
momento seria chamado no futuro. 
Dessa forma, o tempo foi dividido em: 
A visão de tempo europeia visava exaltar o que eles entendiam como seu 
auge: do desenvolvimento da escrita em áreas próximas ao Mediterrâneo – 
com gregos e romanos, incluindo as civilizações reconhecidas como 
poderosas, como os egípcios –, passando por um período considerado 
pouco produtivo para o homem – Idade Média –, quando retoma o seu 
caminho de crescimento, na Era Moderna, até atingir o ápice, no início da 
Era Contemporânea. 
Antes de falarmos mais sobre isso, faremos uma provocação... 
E se o tempo fosse contado de outra forma? 
Maias, astecas, chineses e muçulmanos, por exemplo, têm calendários bem 
diferentes, em formato circular ou espiral. 
 
 
Calendário maia 
 
 
Calendário chinês 
 
 
Calendário asteca 
 
 
Calendário muçulmano 
 
Como vimos, a vitória da visão europeia construiu o conceito de um 
calendário, uma vivência e, consequentemente, um mundo ocidental. Dessa 
forma, em sua divisão do tempo, tudo o que estava após o seu auge passa a 
ser chamado de contemporaneidade. Em outras palavras, essas divisões 
cronológicas da História foram pautadas pelos acontecimentos ocorridos na 
Europa e por sua forma de pensar os acontecimentos históricos, ou seja, a 
História da humanidade ficou restrita, durante muito tempo, às definições 
dos historiadores europeus. 
A História Contemporânea 
Agora que já entendemos a História como um fenômeno ativo, dinâmico e, 
sobretudo, presente, que não é apenas um amontoado de fatos e pessoas do 
passado, daremos o próximo passo. Se alguém lhe perguntar em qual 
século estamos neste momento, a resposta é simples: século XXI! Se a 
mesma pessoa disser que nós somos contemporâneos dos homens e das 
mulheres que viveram no século XIX, por exemplo, você saberia responder 
o que isso significa? 
A contemporaneidade nada mais é do que a ideia de estar em seu próprio 
tempo. Estar no seu tempo é perceber que a História é viva. Alguns dizem 
que é a recuperação da imagem de Cronos – dos gregos – e o tempo que 
engole seus filhos. Mas, aqui, no nosso cronotopo, ele é constantemente 
recriado. 
O que chamamos de contemporaneidade em História é a junção de dois 
grandes eventos europeus: 
 
Revolução Francesa 
Nome dado ao levante da burguesia contra a nobreza e a Igreja no final do 
século XVIII. Seu principal resultado é a mudança dos regimes políticos, 
com impactos no mundo inteiro. 
 
 
 
 
Ferdinand Delacroix (1798-1863) “Liberdade nas barricadas” (1830). 
Reprodução do álbum ilustrado “Delacroix”, publicado em Budapeste, 
Hungria, 1963. / Ferro e Carvão, de William Bell Scott (1855-60). 
Revolução Industrial 
Fenômeno inglês do século XVIII. Representa o desenvolvimento das 
corporações de ofício e a multiplicação do uso de maquinário. No início, o 
desenvolvimento é pautado em máquinas a vapor e carvão mineral, e o foco 
era a indústria têxtil. É seguido pelo desenvolvimento dos transportes e 
pela mudança de todo o regime econômico. 
A contemporaneidade é nosso tempo, nossa Era. Ela começa com uma leve 
aceleração, mas, ao longo do século XX, a velocidade só aumentou: 
 
As Revoluções Industriais mudam economicamente o mundo, criando 
novos padrões comerciais, sedimentando o capitalismo que dominaria o 
século XX, além da mudança dos modelos políticos, com a ascensão de 
repúblicas, democracias e federações. 
O resultado da mudança é um incremento de trocas comerciais em todo o 
planeta e disputas intensas por mercados, que fomentaram conflitos 
mundiais fortes, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, e ajudaram a 
consolidar novas potências, como França, Inglaterra, Estados Unidos e 
União Soviética. 
Após os conflitos mundiais, as guerras não cessaram, mas se tornaram mais 
locais, dentro de novas modalidades de comércio e disputa por hegemonia 
mundial, entre União Soviética (URSS) e Estados Unidos (EUA). 
 
O fim do século trouxe muitas mudanças: 
 
 
 
O Muro de Berlim cai, marcando o fim da Guerra Fria. Mais do que isso, 
consolida-se a ideia de globalização e trocas comerciais que se 
materializam em todo o mundo. 
As guerras não cessaram e continuaram definindo nosso cotidiano. Alguns 
exemplos de conflitos são: Guerra do Golfo, Guerra do Iraque, Guerra da 
Síria, conflitos nos Balcãs, na África e na América Latina, além da 
presença do terrorismo. 
A tecnologia é o grande marco, levando-nos para a Era da Informação, com 
microcomputadores, redes de Internet, multiplicação de mídias e difusão de 
informações.Por que estamos falando de tudo isso? 
Para chamar sua atenção para o fato de que a compreensão europeia da 
História e da divisão do tempo também esteve presente de forma marcante 
na maneira de fazer e pensar a Educação. Essas ideias não estão soltas ou 
desconectadas no tempo e espaço. 
A Educação Contemporânea é fruto de uma grande expansão das 
características da Educação europeia. 
Já reparou como a escola vem mudando?Será? Repare abaixo os modelos 
que herdamos dos europeus e como elas modernizam, mas o formato é 
sempre muito parecido... 
 As matérias que nós costumamos estudar, a implementação de linhas 
educacionais adotadas nas escolas, as formas de construir a Pedagogia e a 
Didática e suas principais teorias: tudo isso foi produzido por europeus ou 
intelectuais influenciados pelo pensamento eurocêntrico. 
É claro que o mundo já mudou muito, que não seguimos mais cegamente o 
modelo europeu, pois cada país tem buscado desenvolver novas formas de 
pensar, de educar, de aproximar as pessoas de sua forma de ver o mundo. 
Sempre houve sociedades que resistiram mais a essa influência, como o 
mundo muçulmano, mas também é inegável que os anos de dominação 
econômica europeia, depois expandida pela continuidade da dominação 
estadunidense, marcaram o mundo. 
 
A noção de mundo ocidental contemporâneo é um processo de expansão de 
valores europeus. 
 
Esse impacto está vivo na Educação. 
A seguir, notaremos a quantidade de modelos pedagógicos europeus 
incorporados à realidade brasileira nos últimos anos. 
Hoje, o mundo inteiro tende a dividir o processo de formação em: 
Formação voltada às crianças 
Formação voltada aos jovens 
Formação voltada aos adultos 
Não restam dúvidas de que o eurocentrismo, que marcava isoladamente a 
nossa cultura nas últimas décadas, de 1980 em diante, sofreu a influência 
de novos fenômenos: a globalização, com maior integração tecnológica, 
política e econômica, e o encurtamento de distâncias favoreceu esse 
movimento. Mas qual é a origem desse modelo? 
Podemos dizer que, atualmente, o mundo inteiro tem adotado uma 
Educação mais técnica. Esse modelo é bastante antigo, veio do grande 
movimento das industrializações, quando precisavam preparar funcionários 
para assumir cargos e funções técnicas. Os primeiros eram empiristas, 
olhavam, tentavam, erravam e acertavam, e, se acertavam mais do que 
erravam, viravam grandes técnicos, e passavam a treinar e formar aqueles 
que os substituiriam. 
Atente para o fato de que o capitalismo transformou a Educação em um 
bem para o trabalhador. Acreditava-se que as nações só iriam se 
desenvolver plenamente nesse novo urbano com a formação de mão de 
obra mais qualificada. 
Não significa que o modelo pedagógico é tecnicista, mas, sim, que a 
formação é de especialistas, isto é, sujeitos que se assumem como técnicos 
em uma função. 
 
 
Durante o período da Primeira e da Segunda Guerra Mundial – entre 1914 e 
1945 –, a Educação passa a ganhar um novo papel: atender aos anseios 
nacionalistas. 
Fascistas e nazistas apostavam no papel da Educação como um importante 
instrumento de convencimento das massas, trabalhando de maneira incisiva 
a ideia de que o jovem precisava estar integrado à noção de país, civilidade 
e nacionalismo. Tais valores deveriam ser estimulados e mantidos na 
escola. 
Do lado da URSS e de seus signatários, a Educação também era fomentada. 
Ali, seu papel era afastar os jovens dos valores tradicionais da sociedade – 
entendidos como atrasados – para que atendessem aos anseios do Partido e 
da Ideologia norteadora. 
Na Alemanha nazista, os alunos recebiam na escola livros antissemitas. 
Uma reflexão interessante é notar que a Educação se tornou vital para os 
governos como estratégias políticas. Note que até mesmo regimes bem 
diferentes tinham uma coisa em comum: viam a Educação como algo vital. 
Repare: 
Socialistas 
Formar para atender aos anseios da sociedade e do governo. 
Fascistas/nazistas 
Formar para despertar paixão, ordem e respeito pela nação. 
Capitalistas 
Formar para o mundo do trabalho. 
Essas influências se espalharam pelo mundo e não devem ser entendidas de 
forma fechada, mas de uma maneira dinâmica e com constantes 
adaptações. 
 
Em outras palavras, será que isso é engessado e cada um faz de um jeito? 
Claro que não. Percebemos que a Educação se tornou um bem, um objeto 
governamental, parte do mundo do trabalho, uma marca do mundo 
contemporâneo. 
Vejamos a opinião do especialista para entendermos melhor a Educação em 
transformação com foco no Brasil. 
Professor doutor da UFRJ, Francisco Carlos Teixeira, fala do valor da 
Educação na história recente do Brasil. 
Adicione um comentário 
Tendência: o mundo em contestação 
A Educação, ao mesmo tempo em que representa diálogo com o governo e 
manutenção da ordem, também pode ser a base da luta contra determinadas 
estruturas políticas. É isso que visamos apresentar com as tendências. 
Com a Guerra Fria, eclodiram uma série de guerras locais na África, Ásia e 
América Latina. Entre as décadas de 1950 e 1960, o mundo assistiu ao 
surgimento de movimentos de contestação da ordem política. Toda essa 
efervescência também se fez sentir no campo educacional. 
Vamos conhecer alguns desses movimentos: 
Levante de Paris 
Movimentos sociais – Direitos Civis 
Protesto da Praça da Paz Celestial 
O que destacamos aqui é a contradição central da Educação 
Contemporânea, pois seu crescimento é uma ação e responsabilidade de 
Estados. No entanto, ela está envolta em projetos políticos e econômicos 
em que a Educação pode funcionar como negação, libertação e crítica ao 
cotidiano social. 
Imagens emblemáticas 
Algumas imagens ficaram marcadas na História como símbolos dos 
importantes movimentos que influenciaram a Educação, como estas: 
 
A pequena Ruby Bridges, em 1960, em Nova Orleans, foi escoltada por 
oficiais para ter o direito de frequentar uma escola, por meio de mandado 
judicial. 
Protestante resistindo aos tanques enviados pelo governo para debelar os 
protestos na praça Tian'anmen (praça da Paz Celestial), em Pequim, em 4 
de junho de 1989. 
Estudantes franceses no protesto de maio de 1968, conhecido como 
Levante de Paris. 
Inspirados pelo movimento dos Panteras Negras, atletas que ganharam a 
medalha de ouro e bronze nas Olimpíadas do México, em 1968, foram 
punidos e perderam suas medalhas pelo gesto de punho cerrado. 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. A relação entre contexto histórico e Educação pode ser percebida quando 
observamos a questão da Industrialização, pois: 
a) Os modelos de divisão do trabalho se relacionam às divisões e às escalas 
educacionais. 
b) As escolas se organizam no século XX aos moldes das fábricas e do 
mundo do trabalho. 
c) A Educação passa a ser um capital passível de ser adaptado e 
instrumentalizado para as empresas. 
d) Os trabalhadores da Educação lhes ofertam a possibilidade de lutar 
contra o sistema. 
Comentário 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
A Revolução Industrial é o fenômeno central, mas precisamos perceber a 
relação entre a mudança da Educação e esse fenômeno. Historicamente, 
todas as relações descritas nas alternativas acontecem em alguma medida. 
No entanto, como relação direta entre contexto histórico e Educação, o 
fenômeno correto é a letra C, pois, a partir da industrialização, temos uma 
verdadeira explosão das fronteiras educacionais para que trabalhadores 
possam atingir as fábricas. 
2. História da Educação serve para perceber que não existe um passado 
inquestionável. Por exemplo: a Educação estadunidense era apresentada 
como modelo no Brasil pelo ideal tecnicista. No entanto, aparece como 
algo atrasado e crítico durante a crise dos Direitos Civis. A relação entre 
Direitos Civis e História da Educação pode ser compreendida a partir: 
a) Do discurso de Martin Luther King sobre igualdade em Washington. 
b) Da resistênciade Rosa Parks ao se levantar da área segregada do ônibus. 
c) Do levante da praça da Paz Celestial contra a corrupção do governo. 
d) Da luta pelo fim da segregação e ação na justiça movida por Linda 
Brown. 
Comentário 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
Todas as opções têm relação com o contexto, mas a referência específica à 
História da Educação pela ruptura que representa no sistema americano 
está representada por Linda Brown. 
 
 Adquiriu a capacidade de identificar as transformações da Educação no 
mundo contemporâneo. 
 
20.4.2020 / Segunda-feira 
#25071986 
MÓDULO 2 
Comparar as perspectivas futuras da Educação a partir de modelos 
educacionais brasileiros e de outros países 
 
 
Introdução 
Ao nos debruçarmos sobre os modelos e as estratégias pedagógicas 
adotadas no Brasil e no mundo nas últimas décadas, notamos que muita 
coisa mudou para melhor. Isso significa que o trabalho está terminado e 
que o Brasil pode ser considerado um modelo quando o assunto é 
Educação? 
Provavelmente, não. Apesar da Constituição de 1988 determinar que se 
trata de um direito inalienável, o Brasil ainda conta com altas taxas de 
analfabetismo, evasão escolar, falta de infraestrutura etc. Precisamos 
caminhar bastante para chegar a um patamar em que a Educação de 
qualidade seja considerada um direito de todos. 
Uma das vantagens do encurtamento de distâncias promovido pelo 
processo de globalização em curso é pensar como podemos aprender com 
outros modelos ao redor do mundo. E ensinar também. Por isso, este 
módulo é um convite para pensarmos a Educação brasileira contemporânea 
inserida em um contexto mais global de iniciativas. Afinal de contas, uma 
das grandes características do mundo em que vivemos é justamente a 
construção de redes que interligam pessoas e ideias. Sem dúvidas, a 
Internet é um fator fundamental nesse processo. 
O Brasil está inserido no contexto mundial, ou seja, todas as principais 
mudanças que acontecem no mundo, de alguma forma, chegam até nós. 
Veja a linha do tempo: 
Brasil 
1889 
Torna-se República 
1910 
Brasil inicia seu processo de urbanização 
1930 
“Revolução” – chegada de Vargas ao poder 
 
1942 
Brasil entra na Guerra 
1945 
Retorno ao regime democrático 
1964 
Ditadura civil-militar 
1985 
Retorno do governo civil 
1990 
Retorno ao governo democrático 
Mundo 
1789 
Revolução Francesa 
1850 – 1900 
Imperialismo (domínio de África e Ásia) 
1914 – 1918 
Primeira Guerra Mundial 
1929 
Crise de 1929 
1939 
Início da Segunda Guerra Mundial 
1945 
Fim da Segunda Guerra Mundial e início da Guerra Fria 
 
1989 
Queda do Muro de Berlim 
1991 
Fim da Guerra Fria 
Conceitos 
Qual é o grande ícone de “mundialização” da Educação Contemporânea? 
Sem dúvida, podemos indicar dois documentos, a saber: 
Declaração Universal dos Direitos Humanos 
No ano de 1948, no contexto do final da Segunda Guerra Mundial, foi 
aprovada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Naquele 
momento, o mundo teve conhecimento dos campos de concentração 
(nazistas e soviéticos), responsáveis pela morte de milhões de pessoas. 
Assim, essa declaração nasceu como uma forma de negar a guerra e todas 
as formas de violência. Outro ponto de destaque presente na declaração é 
justamente a ideia que “toda pessoa tem direito à Educação”. 
 
Declaração Universal do Direito das Crianças 
Essa declaração representa o reconhecimento da criança como um ente com 
os mesmos direitos, mas com especificidades. O direito ao cuidado, ao 
desenvolvimento, à proteção e à segurança acabam criando um pacto 
mundial nesse sentido. Alguns países, no entanto, demoram a ser 
signatários desses documentos. O Brasil só vai reconhecer e transformar 
seus fundamentos em lei em 1988, com a Constituição Cidadã. 
A despeito do proposto, veja estes números: 
Mais de 100 milhões de crianças não têm acesso ao ensino primário. 
Mais de 960 milhões de adultos são analfabetos, e o analfabetismo 
funcional ainda é um problema significativo em países industrializados ou 
em desenvolvimento. 
Cerca de 2,5 bilhões dos adultos do mundo não têm acesso ao 
conhecimento impresso, às novas habilidades e tecnologias, que poderiam 
melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a perceber e a adaptar-se às 
mudanças sociais e culturais. 
Mais de 100 milhões de crianças e adultos não conseguem concluir o ciclo 
básico. Além disso, milhões de pessoas, apesar de concluí-lo, não adquirem 
conhecimentos e habilidades essenciais. 
De 1988 para cá, houve muitas discussões, como: 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) 
Além de outros documentos que pensavam a formação do professor, 
estrutura das escolas, entre outros. Mas qual é o resultado? Como podemos 
pensar a contemporaneidade em termos de Educação? 
Como é possível imaginar, os desafios para melhorar os índices 
educacionais estão presentes no mundo inteiro, não apenas no Brasil. Dessa 
forma, com o aprofundamento do processo de globalização, cada vez mais 
presenciamos a necessidade de uma reflexão conjunta sobre como alcançar 
a justiça social e a convivência harmoniosa entre os povos. 
A solução para tornar a Educação uma linguagem universal pode ser a 
cooperação internacional entre os países, já que é um problema de todos. 
As ações praticadas pela Unesco, por exemplo, têm essa perspectiva: 
contribuir para o estabelecimento da paz entre os povos, a erradicação da 
pobreza, o desenvolvimento de políticas públicas para a Educação, o 
estímulo à diversidade cultural etc. 
Podemos perceber até aqui que desafio é a palavra-chave para todos 
aqueles que assumem a Educação, profissionalmente ou não, como algo 
com grande relevância na vida das pessoas. É neste mesmo contexto de 
desafios a serem enfrentados que somos levados a percebê-los também 
como perspectivas e oportunidades. 
Na impossibilidade de levantar todas as propostas e ações educativas da 
Educação Contemporânea, destacamos aquelas que, de alguma forma, estão 
ou podem estar relacionadas não somente à reflexão necessária sobre a 
Educação que somos convidados a fazer cotidianamente, mas porque 
afetam a prática educativa que temos ou podemos ter nas próximas 
décadas. 
“Educação: um tesouro a descobrir” 
Tomemos como ponto de partida o documento Educação: um tesouro a 
descobrir, relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre 
Educação para o século XXI. Esse relatório, publicado em 1996, foi 
solicitado à equipe de educadores de várias parte do mundo, liderada por 
Jacques Delors, para que pudesse refletir os caminhos da Educação nos 
países ligados à ONU. 
Esse documento influenciou de forma intensa e definitiva os rumos da 
Educação, reforçando ou questionando ações já realizadas e propondo 
novas ações a fim de alcançar seus objetivos. Este, aliás, é um ponto de 
convergência: o mundo precisa dialogar aos moldes dos congressos que 
levaram à formação do documento. A Educação deve considerar o 
indivíduo, mas ainda é pensada como um fenômeno social. 
Jacques Delors: Economista e político francês. Entre 1992 e 1996, presidiu 
a Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI da Unesco. 
No documento, Delors traz o conceito de que a Educação é baseada em 
quatro Pilares: 
Juntos, esses pilares servem de base para a transmissão da informação e da 
comunicação adaptada à sociedade. Veremos um pouco mais sobre esse 
assunto no vídeo a seguir. 
O professor Rodrigo Rainha o convida a conhecer os pilares de Delors a 
partir da prática de educadores da cidade de São Paulo, vencedores do 
prêmio Territórios Educativos. 
Adicione um comentário 
Base Nacional Comum Curricular 
Um importante passo para a Educação brasileira foi a preparação e 
publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Pelo menos dois 
aspectos são fundamentais para compreendermos melhor a importânciada 
BNCC: 
 
Logo da Base Nacional Comum Curricular 
 
1 
Foi pensada na esteira da LDB/96, dos PCN e das DCNEB, portanto faz 
sentido pensar todos esses documentos conjuntamente, como se um 
auxiliasse e completasse o outro. 
2 
É mais do que um documento que estabelece como, quando e por que 
determinados conteúdos serão ensinados. Assim, o que importa é construir 
um projeto educacional que contemple todas as dimensões do 
desenvolvimento humano, como os aspectos cognitivo e socioemocional, o 
desenvolvimento físico, cultural etc. A ideia é que o aluno consiga aplicar o 
conhecimento aprendido no seu cotidiano. O objetivo é formar o indivíduo 
para a vida cidadã, por meio da transmissão de valores que permitam a boa 
convivência social. 
Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico de cada escola ganha 
destaque no cenário, pois será preciso que toda comunidade seja reunida 
para discutir, refletir e planejar os rumos do processo de ensino-
aprendizagem. Os professores também terão a incumbência de elaborar 
seus planos de aula de acordo com a BNCC. Outro ponto importante a ser 
destacado é que a BNCC não é uma medida vinculada a determinado 
governo ou partido. Ela é uma política de Estado, prevista no Plano 
Nacional de Educação, na LDB/96 e na Constituição de 1988. 
Competências na Base Nacional Comum Curricular 
A palavra-chave da Base Nacional Comum Curricular é competências. Na 
Introdução da BNCC, competência é definida como: 
“Mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades 
(práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver 
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e 
do mundo do trabalho”. 
Percebeu que aqui aparecem novamente, assim como está nos PCN, a 
importância das três dimensões da condição humana: estudo, cidadania e 
trabalho? 
A BNCC propõe o desenvolvimento de dez competências distribuídas nas 
disciplinas curriculares e que devem, por meio do desenvolvimento das 
diversas habilidades, serem respondidas pelas atitudes concretas do aluno 
em todos os locais de sua convivência. 
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na 
BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento 
de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os 
direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Assim, cada área do 
conhecimento tem competências específicas que foram traçadas a partir das 
dez competências gerais. As competências específicas devem influenciar 
diretamente as habilidades que se pretendem formar ao estudar os 
componentes curriculares. 
Mas quais são essas dez competências gerais? Vamos conferir! 
Competências Gerais – BNCC 
Confira as dez Competências Gerais da Educação Básica (Ensinos Infantil, 
Fundamental e Médio): 
1 
Conhecimento 
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o 
mundo físico, social, cultural e digital 
PARA 
Entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a 
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
2 
Pensamento científico, crítico e criativo 
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das 
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a 
imaginação e a criatividade. 
PARA 
Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas 
e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das 
diferentes áreas. 
3 
Senso estético 
Valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às 
mundiais 
PARA 
Fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 
4 
Comunicação 
Utilizar diferentes linguagens — verbal (oral ou visual-motora, como 
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital —, bem como 
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica. 
PARA 
Expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em 
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
5 
Argumentação 
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e 
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas 
práticas sociais (incluindo as escolares). 
 
 
PARA 
Comunicar-se, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, 
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e 
coletiva. 
6 
Cultura Digital 
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de 
conhecimentos e experiências. 
PARA 
Entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas 
alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, 
autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
7 
Autogestão 
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis. 
PARA 
Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns 
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência 
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e 
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos 
outros e do planeta. 
8 
Autoconhecimento e autocuidado 
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional. 
PARA 
Compreender-se na diversidade humana e reconhecer suas emoções e as 
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 
 
9 
Empatia e cooperação 
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação. 
PARA 
Fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, 
com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos 
sociais, seus saberes, suas identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de qualquer natureza. 
10 
Autonomia 
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência e determinação. 
PARA 
Tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
Agora veja quais são as cinco Áreas de Conhecimento, de acordo com o 
Parecer CNE/CEB nº 11/201025: 
As competências previstas devem ser desenvolvidas nas atividades que 
serão realizadas nas salas de aula. Dessa forma, haverá uma sintonia entre o 
que se espera alcançar a longo prazo e a curto prazo. Por isso, a BNCC 
aponta os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências 
gerais da Educação Básica. 
Todas as competências são igualmente importantes. 
O professor Francisco Carlos nos convida a pensar sobre a tradição 
curricular brasileira e os desafios que estão sendo propostos pela BNCC. 
 
Por se tratar de um documento novo, as diretrizes da BNCC podem 
parecer, em um primeiro momento, algo muito difícil de ser implementado 
e realizado. A mudança de hábitos não é um processo fácil, sobretudo 
quando envolve tantas pessoas ao mesmo tempo, não é mesmo? Porém, o 
importante é dar o passo inicial. Para os professores, é essencial ler a 
BNCC em sua totalidade para pensar como introduzir as mudanças no 
contexto da sala de aula. Os desafios são muitos, e a renovação passa por 
toda a comunidade escolar. 
Para entendermos melhor, veremos uma linha do tempo começando na Lei 
de Diretrizes e Bases (Lei n° 9394/96) e finalizando na Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC). 
1996 
Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases. 
1997 
Parâmetros Curriculares Nacionais (primeiras quatro séries da Educação 
Fundamental 
1999 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, preparado 
para cada disciplina. 
2000 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, definidos pelas 
áreas de linguagens, códigos e suas tecnologias. 
2001 
Criação do Plano Nacional de Educação. 
2003 
Lei nº 10639 – Obrigatoriedade do ensino de História e cultura afro-
brasileira. Além disso, entra para o calendário escolar o dia 20 de 
novembro, quando é celebradoo Dia da Consciência Negra. 
2004 
Lei nº 10861: É criado o SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da 
Educação Superior. 
 
2005 
Lei nº 11096: criação do PROUNI – Programa Universidade para Todos. 
2006 
Emenda Constitucional nº 53 cria o FUNDEB – Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais 
da Educação. 
2007 
Decreto nº 6096: criação do REUNI – Programa de Apoio a Planos de 
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. 
2008 
Lei nº 11465: Obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Indígena na 
rede de ensino. 
2012 
Lei nº 12711: Lei de Cotas raciais nas universidades federais. 
2017 
Homologação da Base Nacional Curricular Comum. 
A proposta das competências do BNCC já estava sendo gestada e aplicada 
em outros países. Talvez o caso mais emblemático seja o Common Core 
(Currículo Comum) dos Estados Unidos. Lançado em 2010, chegou a 
receber apoio de 90% da população e de 80% dos professores. Hoje, uma 
década após sua implantação, este índice caiu pela metade nos dois casos. 
Uma reflexão sobre isso pode nos ajudar a olhar de forma perspectiva para 
a situação nacional. 
O exemplo americano é importante para que tenhamos uma compreensão 
clara do que significa uma Base Comum, seus limites e suas perspectivas 
positivas. 
Modelos tradicionais de Educação x Modelos inovadores 
Um ponto bastante atual é a contradição (aparente ou não) entre os modelos 
tradicionais de Educação e aqueles considerados inovadores. Esta é uma 
situação presente em grande parte do mundo. Veja alguns exemplos: 
img-fluid ctHover 
Embora a proposta da “Educação centrada no aluno” não tenha sido aceita 
de forma unânime no exterior (como o caso da pedagoga sueca Inger 
Enkvist), no Brasil, esse pensamento tem crescido e confunde-se com a 
utilização das tecnologias digitais na Educação por meio das chamadas 
metodologias ativas. 
Vamos aprofundar um pouco mais o conhecimento sobre os modelos de 
ensino ao redor do mundo? Veja o vídeo. 
O professor Antônio Giacomo faz um comparativo entre os sistemas de 
ensino brasileiro e internacionais. 
Tendências 
Para que não percamos a percepção do que isso significa, levantamos um 
questionamento simples: 
O que é uma Educação de sucesso? 
De acordo com publicação do jornal O Globo, os países nórdicos e 
asiáticos possuem altas taxas de suicídio. Isso nos leva a perguntar por que, 
nos locais onde a Educação é mais bem-sucedida e nos países que possuem 
as maiores rendas per capta do mundo, as pessoas se matam? Essa reflexão 
é relevante para que busquemos um modelo educacional que, além da 
formação técnica do indivíduo, possa formá-lo de forma integral. 
Imagens emblemáticas 
Vejamos algumas imagens representativas de importantes acontecimentos 
relacionados à Educação. 
Malala Yousafzai foi baleada na cabeça por Talibãs ao sair da escola. Ela 
lutava para que as meninas paquistanesas tivessem o direito de estudar. 
 
 
Massacres cometidos por estudantes que retornam à escola em que 
estudaram têm se multiplicado. Isso mostra como o ambiente escolar pode 
ser marcado pela exclusão e violência. Casos famosos, como Columbine, 
nos Estados Unidos, e Suzano, em São Paulo, mostram a continuidade do 
problema. 
Protesto e organização de estudantes em prol de uma escola pública de 
qualidade em 2015. 
O filme O aluno é baseado em fatos. Em 2003, após ouvir uma propaganda 
do governo que dizia que a escola era para todos, Kimani Ng'ang'a Maruge 
começa a lutar para poder estudar. 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. No ano de 1996, foi publicado o relatório “Educação: um tesouro a 
descobrir”, no âmbito da UNESCO. Esse documento foi importante porque 
sistematizou que a Educação deveria estar ancorada em quatro grandes 
pilares. Ao comparar a influência no Brasil e no restante do mundo, 
podemos apontar que: 
a) A Educação não deve se centrar no exercício de mera transmissão, mas 
pautar-se no retorno a elementos clássicos, exercícios que historicamente se 
mostraram eficientes. 
b) A Educação se tornou um elemento primordial para a formação de uma 
sociedade mais justa e equilibrada, que permita aos sujeitos atingirem seu 
potencial. 
c) A Educação no século XXI precisa refletir sobre si e o papel que deve 
assumir para atingir as demandas sociais do mundo contemporâneo. 
d) A Educação, no século XXI, deve pautar-se na necessidade do aluno. A 
busca do desenvolvimento da Educação depende do interesse individual de 
cada sujeito e deve se orientar de acordo com essa perspectiva. 
 
 
 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
Os pilares organizados por Delors devem ser tratados como um documento 
histórico, sendo mais uma das reflexões necessárias sobre os desafios da 
Educação. Porém, tendo em vista que não existe uma fórmula mágica, 
definitiva. Por isso, seu papel lida, ainda, com demandas sociais em que o 
sujeito está inserido, não em demandas focadas exclusivamente no sujeito. 
2. Na comparação entre o Brasil e o mundo em termos de Educação na 
contemporaneidade, em especial pensando nas influências da UNESCO, 
podemos destacar como uma busca de integração com as propostas 
mundiais: 
a) Base Nacional Comum Curricular. 
b) Constituição de 1988. 
c) Declaração Universal do Direito dos Homens. 
d) Adoção do modelo Common Care. 
e) Retomada conversadora nos fundamentos da Educação. 
 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
A Base Nacional Comum Curricular é um debate histórico no Brasil, um 
país de dimensões continentais que precisa ofertar condições básicas para 
sua Educação, partindo de um atraso difícil de lidar. Evoluímos, mas, 
mesmo com planos nacionais, estaduais e municipais, faltava a 
modernização, que foi buscada de acordo com a linha de habilidades e 
competências proposta a partir da BNCC. Todos os demais movimentos 
aqui mencionados influenciam, mas somente a BNCC significa esta 
transformação. Muitas das ideias presentes no relatório da Unesco podem 
ser visualizadas nas competências da BNCC. Por exemplo, o estímulo ao 
desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos indivíduos. 
 
 Adquiriu a capacidade de comparar as perspectivas futuras de Educação a 
partir de modelos educacionais brasileiros e de outros países. 
 
MÓDULO 3 
Reconhecer como a História da Educação nos prepara para os desafios da 
sociedade tecnológica 
20.4.2020 / Segunda-feira 
INTRODUÇÃO 
A partir das diversas leis, medidas e dos decretos estruturados para o 
âmbito educacional, é possível entender que uma das grandes inovações 
nas últimas décadas é a ampliação dos currículos escolares para além do 
desenvolvimento das habilidades cognitivas. Isso significa que o espaço 
escolar não tem como finalidade apenas transmitir conhecimento, mas 
proporcionar instrumentos para que as potencialidades dos alunos sejam 
exploradas. 
 
Afinal de contas, qual é o papel do ambiente escolar e de seus profissionais 
em um mundo globalizado? 
O século XXI é marcado por muitas contradições. Imaginamos, de forma 
geral, o futuro do mundo e da Educação da seguinte forma: 
O desenvolvimento de tecnologias velozes e poderosas. 
Mas na prática o mundo ainda é marcado por: 
Desigualdades 
O agravamento das desigualdades sociais, sobretudo em regiões periféricas. 
Consumo sustentável acelerado 
Aceleração da sociedade de consumo descartável em todos os sentidos. 
Essa nova ordem mundial causou e ainda causa impactos profundos no 
ambiente escolar. Uma das dúvidas colocadas para os educadores é como 
lidar com os chamados “novos desafios do mundo contemporâneo”, que 
envolvem o conhecimento de tecnologias e a crescente competitividade no 
mercado de trabalho. 
Nas bases legais dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, 
temos a reafirmação constante de que a Educação não deve ser estruturada 
a partir do acúmulo de conhecimentos, mas a partir da preparação do alunopara o desenvolvimento da capacidade de lidar com os desafios da 
sociedade tecnológica. 
“O volume de informações, produzido em decorrência das novas 
tecnologias, é constantemente superado, colocando novos parâmetros para 
a formação dos cidadãos. Não se trata de acumular conhecimentos. A 
formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de 
conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as 
diferentes tecnologias reativas às áreas de atuação”. 
 
Parâmetros Curriculares Nacionais 
Portanto, neste módulo, vamos buscar as respostas para as seguintes 
perguntas: 
Qual é o papel da História da Educação na observação do mundo 
contemporâneo em permanente processo de mudança? 
Será que a História não deve observar isso? 
Devemos esperar esses movimentos ficarem mais velhos para analisá-los? 
A História é uma ciência humana que estuda a relação de homens e 
sociedade, utilizando o tempo como seu objeto de referência. Mas isso não 
a transforma em uma ciência do passado, pois seu objeto e suas práticas 
estão no presente. Usamos o passado para refletir sobre nossa própria 
sociedade, com o passado nos iluminando, permitindo debates. Se 
imergíssemos na contemporaneidade, poderíamos nos afastar dessas 
reflexões. 
O compromisso das ciências humanas é compreender como os estudos 
sobre a Educação nos fornecem ferramentas para enfrentarmos os desafios 
da sociedade contemporânea e refletirmos sobre o futuro. 
Os personagens da Educação no século XXI 
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que todos os modelos e as 
experiências pedagógicas que vimos até agora são fundamentais para 
compreender o papel da Educação atualmente. O desafio é pensar como o 
ambiente escolar e os profissionais que nele atuam estão respondendo a 
tantas mudanças estruturais e éticas. 
Durante muito tempo, a transmissão do conhecimento se dava da seguinte 
maneira: 
PROFESSOR 
O detentor do conhecimento, que passava o conteúdo para os alunos sem 
muita crítica ou embasamento. 
ALUNO 
Absorvia o conteúdo sem questionamento sobre o que era transmitido pelo 
docente. 
Precisamos provocar o olhar sobre esses personagens presentes na escola e 
avaliar nossa responsabilidade como educadores. A professora Nilda Alves 
é doutora em Educação, e um de seus objetivos é fazer a escola reconhecer 
os conhecimentos do mundo. 
A professora Nilda Alves é professora titular da Universidade Estadual do 
Rio de Janeiro e comenta sobre os saberes e seu papel. 
Esse cenário não mudou completamente, mas podemos afirmar que o 
ambiente escolar não é o mesmo. Ele vem sendo reciclado continuamente. 
Ainda assim, muitos educadores olham para as transformações com certa 
desconfiança. De fato, sair da zona de conforto e se abrir para novas 
possibilidades não é tarefa fácil. O uso de tecnologias em sala de aula, por 
exemplo, depara-se com a falta de habilidade do professor em dominar as 
tecnologias e suas linguagens: web, podcast, software, armazenar na 
nuvem, Google, Facebook etc. Ou seja, é cada vez mais difícil supor que o 
docente em sala de aula seja o único detentor do conhecimento. Com a 
explosão tecnológica, a um clique de distância, o aluno tem acesso a uma 
quantidade infinita de informações de todos os tipos possíveis. Ao mesmo 
tempo, sabemos que, na Era da Informação, não faltam conteúdos falsos ou 
notícias com fontes desconhecidas. São as famosas fake news! 
No âmbito das novas propostas pedagógicas adotadas pela legislação 
brasileira, a ideia é que a Educação forneça instrumentos para que o aluno 
construa seu próprio conhecimento e tenha curiosidade sobre tudo aquilo 
que o rodeia. A formação de um indivíduo para a vida cidadã parte, em 
primeiro lugar, da sua atuação como sujeito ativo. 
Segundo Paulo Freire (1985): 
“Conhecer não é o ato através do qual um sujeito transformado em objeto 
recebe dócil e passivamente os conteúdos que o outro lhe dá ou lhe impõe. 
O conhecimento, pelo contrário, exige uma presença curiosa do sujeito em 
face do mundo. Requer sua ação transformadora sobre a realidade. 
Demanda uma busca constante. Implica invenção e reinvenção”. 
(FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 
São Paulo: Paz e Terra, 1985, p. 7) 
A formação de sujeitos críticos implica, portanto, a revisão das práticas 
educativas. 
Como já vimos, uma das propostas presentes na BNCC é a formação por 
competências. A ideia é que o aluno tenha autonomia para decodificar 
determinada informação, pesquisar outras referências, comparar fontes e 
saber estabelecer conexões entre o passado e o presente. 
A Educação do futuro tem como pressuposto incentivar o aluno a construir 
seu próprio conhecimento, associando o conteúdo ensinado na escola à sua 
trajetória de vida. Nesse sentido, a tecnologia, quando usada de modo 
correto, é um instrumento bastante eficaz na democratização da informação 
e do conhecimento. O importante é capacitar o educador para que conheça 
as potencialidades e os limites dos recursos virtuais. 
Você considera que o projeto “Escola sem Partido” se encaixa nesse tipo de 
abordagem que supõe a autonomia dos indivíduos na construção do 
conhecimento? 
Que caminhos seguir? 
Você provavelmente deve se recordar do seu tempo de escola. Se estudou 
em um colégio privado, mais tradicional, ou mesmo em alguma escola 
pública que sofria em razão dos problemas de infraestrutura e escassez de 
profissionais mais qualificados, deve lembrar que muitas aulas se resumiam 
a copiar o que o professor escrevia no quadro. 
Os espaços de discussão não eram incentivados, quase não havia 
dinamismo nas aulas, e era muito comum que o corpo docente não 
entendesse por que os alunos pareciam tão pouco interessados em prestar 
atenção no conteúdo. 
A História da Educação está atenta a esse debate e, hoje, nota que tem se 
discutido a possibilidade de que muitos desses problemas poderiam ser 
resolvidos a partir da adoção de modelos pedagógicos ativos. Ou seja, 
colocar o aluno como agente central no processo de aprendizagem. 
Como isso pode ser feito na prática? 
A despeito das ferramentas utilizadas, a noção é sempre a mesma: 
incentivar a autonomia, reconhecer e respeitar a diversidade no ambiente 
escolar e estimular a cooperação e integração entre alunos, estimulando a 
construção de projetos em grupos. Veja alguns exemplos: 
Feiras de talentos 
Mostras artísticas 
Rodas de leitura 
A ideia é que cada vez mais os projetos educacionais adotem a chamada 
metodologia ativa de aprendizagem. 
Metodologia ativa de aprendizagem 
O psiquiatra americano William Glaser, a partir de suas pesquisas no 
campo da Educação, construiu uma pirâmide que avalia como aprendemos. 
Como aprendemos 
A modalidade EaD (Ensino a Distância) é um ótimo exemplo da adoção da 
metodologia ativa de aprendizagem. 
Essa metodologia parte da ideia de que o aluno é o principal responsável 
pela sua própria aprendizagem. O ideal é que ele seja estimulado a aprender 
a partir de exemplos concretos, que tenham correspondência com seu 
cotidiano. 
 
A transmissão de conhecimento levando em consideração a vivência do 
estudante confere mais dinamismo e interatividade. Segundo essa lógica, a 
simples memorização de conteúdos não seria eficiente. 
Qual é o caminho da aprendizagem nesse processo? É o que descobriremos 
no vídeo a seguir.Os professores Rodrigo Rainha, Guilherme Dutra e Luís 
Claudio Dallier dialogam sobre o ponto de vista de suas áreas sobre o 
Ensino a Distância. 
 
 
Temas Tranversais 
Os chamados temas transversais não são disciplinas curriculares, mas 
debates de cunho social e político presentes na sociedade contemporânea, 
como meio ambiente, ética, consumo etc. A função dos temas transversais 
é conduzir o professor, em sua ação educativa, a sintonizar o cotidiano do 
aluno com a aprendizagem cognitiva. 
Os temas transversais anunciaram a responsabilidade de formar o indivíduo 
para avivência cidadã em todas essas dimensões. A ética é compreendida 
como o principal tema, que permeia os demais. 
Imagens emblemáticas 
Conheça algumas das escolas mais inovadoras da atualidade. 
Consegue pensar em uma escola sem salas, sem séries, sem separações, 
sem turmas, com aulas sendo pensadas e trocadas por projetos feitos pelos 
próprios alunos? Leia sobre a Escola da Ponte. 
E se as atividades da escola fossem feitas a partir de jogos? O tempo todo, 
os alunos estão praticando, trocando e construindo com base em jogos e 
níveis de interações diferentes. Duvida? Conheça a Quest to Learn, em 
Nova York. 
 
 
Escolas para recuperação de alunos, ou, ainda, para jovens infratores, 
crianças em condição de rua. É preciso muita disciplina para controlar os 
alunos, certo? Não! Você precisa conhecer a Escola Meninos e Meninas do 
Parque...“Em locais pobres, é impossível desenvolver centros de 
tecnologia”. Sugata Mitra discorda dessa afirmação e, a partir da 
tecnologia, desenvolveu na Índia a busca de um novo modelo. Sua proposta 
consiste em leitura de livre aprendizagem, sem a presença de uma 
autoridade, e pelo computador... 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. (Adaptada de SEPLAG-MG, 2015) O uso das novas tecnologias na 
Educação pode promover algumas mudanças na abordagem pedagógica, 
tornando o processo de transmissão de conhecimento mais dinâmico e 
criativo. Diversas habilidades podem ser praticadas no ensino escolar para 
facilitar os tipos de comunicação e interação entre os professores e os 
alunos. A única alternativa que não se adequa ao uso das novas tecnologias 
na escola é: 
a) Oportunizar ao professor diferentes formas e recursos de ensino e 
aprendizagem. 
b) Estabelecer novas relações com o saber. 
c) Envolver os alunos para novas descobertas. 
d) Contribuir para as práticas educacionais. 
e) Utilizar o computador somente como fonte de informação. 
Comentário 
Parabéns! A alternativa E está correta. 
A utilização de recursos tecnológicos no ambiente escolar pode significar 
importantes ganhos. Além de aproximar o professor dos alunos, pode 
enriquecer a aula com suas experiências prévias, além de estimular a 
autonomia e integração coletiva. A tecnologia, usada de modo responsável, 
pode contribuir de diversas formas na construção do conhecimento. 
 
 
2. Os temas transversais, que constam nos PCN, estão inseridos no 
contexto de renovação das práticas de ensino e dos modelos pedagógicos 
nas últimas décadas. Qual alternativa melhor descreve a função dos temas 
transversais? 
a) Educação de cunho tecnicista. 
b) A orientação sexual não é considerada um tema transversal. 
c) Valorização da individualidade. 
d) Foram criados para substituir os currículos escolares. 
e) O professor como mediador do processo de aprendizagem. 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa E está correta. 
Os temas transversais estão inseridos num movimento maior (incluindo a 
LDB/96, os PCN e a BNCC) de renovação das práticas pedagógicas, que 
valoriza a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem, 
cabendo ao professor atuar como mediador nesse contexto. O aluno é 
compreendido como um indivíduo complexo e dotado de habilidades e 
competências. 
Você chegou ao final da experiência! 
E, com isso, você conquistou: 
 A capacidade de reconhecer como a História da Educação nos prepara para 
os desafios da sociedade tecnológica. 
 
Conclusão 
A Educação Contemporânea dialoga com a História Contemporânea. Quer 
dizer, a partir do momento em que foi identificada a ascensão do mundo 
capitalista, a Educação passou por profundas transformações. Ao longo do 
século XX, o mundo começou a defender uma Educação mais popular, 
mais disseminada. Os motivos são muitos: industrialização, crescimento 
das cidades, desenvolvimentos dos estados – olhando pelo prisma do 
governo –, mas que geram linhas de resistência, isto é, Educação que 
liberte, Educação que fortaleça disputas, Educação como um bem 
individual. 
Diante dessas transformações, chegamos ao século XXI ricos em debates, 
mas sem conseguir resolver muitas de nossas mazelas históricas. Ainda que 
países como o Brasil tenham se fortalecido em termos legislativos e de 
sistema de Educação, trata-se de uma discussão que não cessa, como 
aponta a BNCC no Brasil, e ainda existem divergências profundas mundo 
afora. 
Conquistas Adquiridas 
 A capacidade de identificar as transformações da Educação no mundo 
contemporâneo. 
 
 A capacidade de comparar as perspectivas futuras de educação a partir de 
modelos educacionais brasileiros e de outros países. 
 
 A capacidade de reconhecer como a História da Educação nos prepara para 
os desafios da sociedade tecnológica. 
Referências Bibliográficas 
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e Currículo: investigação, construção de conhecimento e produção de 
narrativas. São Paulo: Coleção Agrinho, 2012. 
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Petrópolis: Vozes, 2001. 
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e 
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DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir (Relatório para 
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São Paulo: Cortez, UNESCO e MEC, 2001. 
FERACINE, Luiz. O professor como agente de mudança social. São Paulo: 
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FERRETI, C. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate 
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994. 
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 1985. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática 
educativa. 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 
FREITAS, Lourival C. de. Mudanças e inovações na educação. 2. ed. São 
Paulo: EDICON, 2005. 
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