Feminicídio no Brasil: Lei e Dados

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Tema: Feminícidio no Brasil 
 
O que é o feminicídio no Brasil? 
O feminicídio é o crime cometido contra a mulher, como o homicídio, a violência doméstica, física, psicológica e a discriminação de gênero, que podem envolver o estupro, ou seja, tudo que se remete a condição da mulher, por ela ser mulher. 
 
Tipos de feminicídio 
Os tipos mais comuns de feminicídio que ocorrem são: 
Imagem disponível em: 
http://www.compromissoeatitude.org.br/violencia-moral-e-psicologica/ 
 
Importância da lei do feminicídio 
A lei é importante para proteger as mulheres e crianças de crimes praticados contra a condição da mulher. Os casos de violência doméstica e familiar ou discriminação contra a condição de mulher passam a ser vistos como qualificadores do crime. Com a lei do feminicídio, a motivação do assassinato baseado em gênero passou a ser um crime oficialmente repugnante para a nossa sociedade. 
O ódio e a discriminação contra as mulheres e a tudo que remete à feminilidade ainda é, infelizmente, comum em todo o mundo. Países em desenvolvimento, como o Brasil, que apresentam sistemas educacionais mais precários, possuem maiores traços culturais e sociais, o que resulta em mais casos contra a mulher, estupros, violência doméstica, entre outros diversos crimes e discriminação contra mulher. 
 
Objetivo do feminicídio 
 O feminicídio constitui a manifestação mais extrema da violência machista fruto das relações desiguais de poder entre os gêneros, ou seja, o ódio e a discriminação contra a mulher e tudo que se relaciona a feminilidade, infelizmente crimes cometidos contra a 
mulher são muito comuns em nosso país, a lei do feminicídio veem para proteger as mulheres e crianças que ao longo da história são assassinadas e violentadas cruelmente. 
 
Feminicídio reprodutivo 
Ocorre por conta de abortos ilegais, ou seja, todo ato que leva uma mulher a morrer, seja por homicídio, discriminação de gênero, aborto e entre outros diversos atos, deveriam ser considerado crime de gênero. 
Mesmo que o aborto não é legalizado, pode levar uma mulher a óbito, por ela ter que fazer clandestino ou caseiro, por não ser um ato legalizado e não ter um processo adequado, como deveria ter para todas as mulheres. O oborto so é aceitável em casos específicos que são: se a gravidez for de risco de vida para a mulher, estupro e o feto anencefálico, fora isso não é permitido fazer o aborto. 
O aborto deveria ser a escolha de uma mulher, se quer ou não ter filhos, e por exercer a sua escolha, ela acaba morrendo, pelo fato de fazer ilegalmente. 
 
Lei do feminicídio 
A lei do feminicídio nº 13.104 é recente e foi criada em 2012, pois o Brasil esta em 5° no ranking mundial de crimes contra a mulher, a lei foi criada para proteção dessas vitimas que sofrem ou sofreram com tais atos cruéis a cada momento em nosso país, que ocorre cerca de 13 mortes por dia. A maioria das vitimas são mortas por seus companheiros ou familiares, os casos mais comuns de feminicídio é a discriminação de gênero e a violência domestica. 
A lei define como o assassinato de uma mulher, cometido pela condição de sexo feminino, a pena é de 12 a 30 anos dependendo do caso. Na imagem abaixo podemos observar em quais casos a pena será maior: 
Imagem disponível em: 
https://twitter.com/alvarodias_/status/974020513952620546 
Dados do Brasil 
Nesta imagem podemos observar os dados, em que o feminicídio cresceu no primeiro trimestre em São Paulo: 
 
Imagem disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/04/29/casos-de-feminicidio-aumentam76percent-no-1o-trimestre-de-2019-em-sp-numero-de-mulheres-vitimas-de-homicidio-cai.ghtml 
 
Já nesta imagem abaixo podemos ver a taxa de mulheres assassinadas: 
 
Imagem disponível em: https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2020/03/05/mesmo-com-queda-recordede-mortes-de-mulheres-brasil-tem-alta-no-numero-de-feminicidios-em-2019.ghtml 
 
O acre é o estado que tem taxa de homicídio contra a mulher. 
 
Campanha das atrizes brasileiras 
Luiza Brunet fez uma campanha contra o combate ao feminicídio em Campo Grande- Ms, ela que já sofreu abusos do ex-marido. O governador de Cg que fez o pedido para ela ser madrinha do evento, pois a violência contra a mulher so aumenta, durante o lançamento da Campanha, a Delegacia da Mulher de Campo Grande recebeu um veículo para ajudar nas ações em enfrentamento a violência da mulher. 
 
Casos 
Neste domingo (29), um homem de 41 anos ateou fogo contra a ex-namorada na cidade de Pirassununga, São Paulo. Ele teria esperado a ex-mulher, uma enfermeira de 39 anos, sair do plantão onde trabalhava para atacá-la. O suspeito teria entrado em um veículo com um coquetel e colocado fogo no carro. Ela morreu nesta segunda (30). O homem não aceitou o fim do relacionamento, mesma motivação por trás de outro feminicídio que ocorreu no Estado de São Paulo neste sábado (28) 
 
No último dia 23, Angélica Figueiredo de Lima, de 42 anos, morreu após ser atacada por um home com golpes de ferro de passar, tesouradas e socos, em São Gonçalo, Baixada Fluminense. A educadora infantil foi agredida ao chegar em casa depois do trabalho, e morreu no hospital, após não resistir aos ferimentos. Ele foi preso quatro dias depois de torturar e assassinar Angélica 
Fonte: https://noticias.r7.com/cidades/fotos/relembre-casos-de-feminicidio-que-chocaram-o-pais-nos-ultimos-meses-
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