Buscar

EJA EM Sociologia 2 - Conteúdo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Expert
Núcleo de Ensino Profissional e Técnico
Preparando seu Futuro!
1
Sociologia
Módulo 2
1. AGRUPAMENTO SOCIAL
2. ECONOMIA E SOCIEDADE ESTRATIFICAÇÃO
3. E MOBILIDADE SOCIAL AS INSTITUIÇÕES
4. SOCIAIS
5. MUDANÇAS SOCIAIS
6. SUBDESENVOLVIMENTO, COMUNIDADE, CIDADANIA E 
MINORIAS.
SOCIOLOGIA 2 – Prova A 3
4
A natureza humana exige que vivamos em grupos, sendo condição
necessária para a preservação e sobrevivência da espécie. O
homem sempre procurou viver em sociedade formando
agrupamentos como as famílias.
Por grupo social é definido no Dicionário Aurélio: “Forma básica da
associação humana; agregado social que tem uma entidade e vida
própria, e se considera como um todo, com suas tradições morais e
materiais”.
Sabemos que há muitas definições de grupos sociais, mas há uma
confluência entre os conceitos, pois grupo social sempre
5
significa a reunião de pessoas em interação entre si.
Para a Sociologia, grupo social é toda reunião de duas ou
mais pessoas associadas pela interação.
Devido à interação social, os grupos mantêm uma organização
e são capazes de ações conjuntas para alcançar objetivos
comuns a todos os seus membros.
Ao longo da nossa existência participamos de vários
grupos sociais como o familiar, o vicinal – formado pela
vizinhança, o educativo, o religioso, o de lazer, o
profissional e o político.
Cada um desses grupos tem características próprias, às quais
passamos a descrever:
6
• Pluralidade de indivíduos – há sempre mais de um indivíduo
no grupo; grupo dá ideia de algo coletivo;
• Interação social – no grupo os indivíduos comunicam-se uns
com os outros;
• Organização – todo grupo, para funcionar bem precisa de
uma certa ordem interna;
• Objetividade e exterioridade – os grupos sociais são
superiores e exteriores ao indivíduo;
• Conteúdo intencional ou objetivo comum – os membros de
um grupo unem-se em torno de certos princípios ou valores,
para atingir um objetivo de todo o grupo;
7
• Consciência grupal ou sentimento de “nós” – são as
maneiras de pensar, sentir e agir próprias do grupo;
existe um sentimento mais ou menos forte de
compartilhar uma série de ideias, de pensamentos, de
modos de agir;
• Continuidade – as interações passageiras não chegam a
formar grupos sociais organizados; para isso, é necessário
que as interações tenham certa duração; como exemplo
temos a família, a escola, a igreja, etc.; mas há grupos de
curta duração que aparecem e desaparecem com facilidade,
como os mutirões para a construção de casas.
8
Considerando a classificação dos contatos sociais
estabeleci-dos entre as pessoas e grupos, podemos
classificar os grupos sociais como primários, secundários
ou intermediários.
Os grupos primários são aqueles em que predominam os
contatos pessoais, diretos, ou seja, os realizados pela família,
vizinhos, grupos de brinquedo e lazer.
Os grupos secundários são grupos sociais mais complexos,
como as igrejas, o Estado, em que predominam os contatos
de maneira pessoal e direta, mas sem intimidade; ou de
maneira indireta, através de cartas, Internet, etc.
Os grupos intermediários são os que se alternam e se comple-
9
mentam as duas formas de contatos sociais, primários e
secundários, como por exemplo a escola.
Há ainda outros tipos de reunião de pessoas, mas com fraco
sentimento grupal e pessoas frouxamente aglomeradas, que
são os chamados Agregados Sociais. Tipos de agregados
sociais:
• Multidão – grupo de pessoas reunidas para observar um
fato, uma ocorrência. Tem como características a falta de
organização, o anonimato, objetivos comuns, a indiferen-
ciação e a proximidade física.
• Público – é um agrupamento de pessoas que seguem os
10
mesmos estímulos.
Os modos de pensar, agir e sentir do público compõe o
que é conhecido como opinião pública.
• Massa – é formada por pessoas que recebem de maneira
mais ou menos passiva opiniões formadas, que são
veiculadas pelos meios de comunicação de massa;
Como não obedecem às normas, a formação das massas é
espontânea. Apesar da semelhança entre público e massa
há uma diferença básica: o público não apenas recebe
opiniões, mas também exprime a sua; o que em geral não
ocorre com a massa.
11
Mecanismo de Sustentação dos Grupos Sociais
Toda sociedade tem uma série de forças que mantém os
grupos sociais. Abaixo as principais:
Liderança:
É uma ação exercida por um líder, que dirige o grupo,
transmitindo ideias e valores aos outros membros. A liderança
pode ser institucional e pessoal.
A liderança institucional é derivada da autoridade que uma
pessoa tem em virtude da posição social ou do cargo que
ocupa.
12
A liderança pessoal é a originada pelas qualidades
pessoais do líder (inteligência, prestígio social e moral,
poder de comunicação, atitudes, encanto pessoal, etc.).
Normas e Sanções Sociais:
Normas e sanções sociais são regras de conduta, que
orientam e controlam o comportamento das pessoas enquanto
grupo social e integrante da sociedade. As normas sociais
indicam o que é permitido e o que é proibido.
Toda norma social corresponde a uma sanção social, que é
uma recompensa ou uma punição atribuída ao indivíduo em
função do seu comportamento social.
13
A sanção social pode ser aprovativa – quando vem sob a
forma de aceitação, aplausos, honras, promoções; e
reprovativa – quando corresponde a uma punição imposta ao
indivíduo que desobedece a alguma norma social.
Símbolos:
É algo cujo valor ou significado é atribuído pelas pessoas que
o utilizam. Qualquer coisa pode se tornar símbolo.
As pessoas atribuem significado a um objeto, uma cor, um
hino ou um gesto, e estes se tornam símbolos de algo, como a
riqueza, o prestígio, a posição social elevada, etc.
14
Valores Sociais:
A sociedade estabelece o que é bom e o que é ruim, o que é
bonito e o que é feio, o que é certo e o que é errado.
Os valores sociais variam no tempo e espaço em função de
cada época, de cada geração, de cada sociedade; os fatos, as
ideias, as opiniões terão significado dependendo do contexto
social em que estão inseridas.
“Lembre-se: o sucesso só vem antes do trabalho em um lugar
– no DICIONÁRIO”.
15
História da Economia
A Divisão do Trabalho
Duas das mais antigas civilizações da História, a egípcia e a
mesopotâmica, puderam desenvolver-se graças à divisão do
trabalho.
Antes delas, para sobreviver, todos os homens eram obrigados a sair
diariamente em busca de alimentos (caça de animais e coleta de
vegetais), ou seja, todos praticavam a mesma atividade e dentro do
grupo não existiam grandes diferenças sociais.
16
Com o nascimento da agricultura e a evolução de técnicas
produtivas, tornou-se possível para um só indivíduo produzir muito
mais que o necessário para a sua sobrevivência.
Uma parte dos membros da comunidade pode livrar-se da
necessidade de produzir meios de subsistência. Assim nasceu a figura
do soberano absoluto, considerado um deus, com poder de vida e
morte sobre seus súditos.
Passou a existir também um número restrito de aristocratas,
encarregados da defesa militar da comunidade e da segurança
pessoal do soberano, além de um aparato burocrá-tico constituído
de escribas, responsáveis pela gestão admi-
17
nistrativa do Império. O restante da população, a grande maioria,
dedicava-se às atividades produtivas: agricultura, canalização de
rios e construção de diques de proteção.
A Escravidão:
Na Grécia e na Roma antigas, as forças predominantes da economia
eram representadas pelos escravos. Considerados como simples
mercadorias, que podiam ser adquiridas ou vendidas a qualquer
momento, os escravos não dispunham de nenhum direito.
Os proprietários podiam dispor deles como bem lhes aprou-
18
vesse e sua única preocupação era mantê-los com saúde e em boas
condições de trabalho.
O Sistema Feudal:
Na Idade Média, a escravidão foi substituída pelo feudalismo.
O sistema feudal organizou-se a partir da divisão da população em
uma hierarquia que, de formasimplificada, pode ser representada
por uma pirâmide; na base dessa “pirâmide social” situava-se os
servos e os camponeses.
No sistema feudal, os servos assumiram o lugar que antes cabia aos
escravos. Porém, os servos “pertenciam” ao feudo.
19
As Origens do Capitalismo:
O primeiro dos fatores que provocaram a ruptura das relações
feudais, foi o aumento da produtividade no campo, como
consequência da melhoria das técnicas agrícolas (principal-mente
a introdução da rotação das culturas).
Assim, foi desenvolvida a rotação trienal: depois de cultivar um
cereal, o trigo ou o centeio, por exemplo, o agricultor plantava uma
leguminosa (o feijão ou a ervilha) e, no terceiro ano, deixava o
campo em repouso.
A abundância de colheitas, especialmente as de alimentos,
20
traduziu-se logo em um notável aumento da população, que duplicou
entre os anos 1000 e 1300.
Como consequência, houve um processo migratório do campo para
cidade, onde se concentraram as manufaturas.
Ao mesmo tempo, o comércio desenvolveu-se de modo acentuado; as
grandes cidades como Veneza, por exemplo, passaram a viver
exclusivamente da atividade comercial.
Mesmo as Cruzadas, cuja motivação fora sempre religiosa, passaram
a ser organizadas com objetivos apenas comerciais.
21
Nas cidades desenvolveram-se as primeiras formas de atividade
industrial: comerciantes empreendedores começa-ram a investir sua
riqueza pessoal na aquisição de ferramen-tas e matérias-primas
para a produção de mercadorias acabadas; os artesãos, por sua
vez, se limitavam a fornecer o próprio trabalho, geralmente
realizado em seu domicílio e não mais na propriedade dos
empreendedores.
As primeiras fábricas, que produziam, sobretudo tecidos, floresceram
inicialmente em Flandres e mais tarde na Inglaterra.
22
Outro fenômeno decisivo para o nascimento das primeiras formas de
capitalismo foi a ocorrência das grandes explorações marítimas e a
conquista de territórios até então desconhecidos, em especial a
descoberta do continente americano.
Essa imensa riqueza provocou um fenômeno negativo denominado
inflação, ou seja, um aumento no nível geral de preços que se verifica
quando há um aumento da moeda em circulação e uma diminuição
do valor real do dinheiro, de modo que para se adquirir um bem é
necessária uma maior quantidade de dinheiro.
23
A Revolução Industrial
A partir do século XVIII desenvolveu-se na Inglaterra, depois em
outros países da Europa e nos Estados Unidos, o processo que
conduziu ao capitalismo moderno: a chamada Revolução
Industrial.
Esse processo consistiu, em termos básicos, na substituição das
indústrias primitivas típicas das primeiras formas de capitalismo, em
que muitas vezes o trabalho era realizado em casa, pelas fábricas,
onde os manufaturados eram produzidos em uma longa sequência de
operações, cada uma delas efetuada por determinada máquina e
controlada por um
24
operário, cujo trabalho limitava-se a seguir operações simples e
repetitivas.
Agora, o operário não mais participava de todo o processo
produtivo da fabricação de manufaturados, realizava apenas uma
parte da produção.
A Revolução Industrial tornou-se possível graças à utilização do
motor a vapor.
Os motores a vapor também exerceram papel fundamental no
desenvolvimento dos transportes, tanto marítimos (no caso dos navios
a vapor em substituição aos barcos a vela) quanto dos terrestres (na
construção de ferrovias).
25
O Nascimento do Liberalismo
No início da Revolução Industrial, em 1776, foi publicado na
Inglaterra o que pode ser considerado o primeiro tratado completo
de economia: Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza
das Nações, escrito pelo escocês Adam Smith (1723-1790).
Nessa obra o economista estabelece a distinção entre preço natural
de uma mercadoria e o preço corrente.
Para ele, o preço natural representava o valor de uma mercadoria e
consiste na soma dos custos da terra, do capital e do trabalho.
26
O preço corrente, ao contrário, é o preço que se forma no mercado,
o preço efetivamente pago pelo comprador para adquirir uma
determinada mercadoria para seu uso.
Nessa condição de mercado livre, na qual o Estado não impõe
nenhuma restrição aos empresários e não existem monopólios, o
preço corrente tende a igualar-se ao preço natural, graças à
capacidade de auto regulação, uma característica do sistema
capitalista.
Em 1887 Alfred Nobel inventa a dinamite, revolucionando o campo
bélico; e assim a modernização do sistema produtivo com a
eliminação de empresas menores, faz a transição do
27
capitalismo de “mercado livre” para o capitalismo monopo-lista,
caracterizado pela concentração do capital em um número restrito
de empresas.
A Grande Depressão
Em outubro de 1929 surge nos Estados Unidos a maior crise da
história do capitalismo, originada pela quebra da Bolsa de Valores
de Nova Iorque tendo reflexos em todo o mundo.
Com essa crise a maioria dos economistas compreendeu que a ideia
segundo a qual o capitalismo tendia naturalmente para um ponto de
equilíbrio, com trabalho para todos, era pura ilusão.
28
O Capitalismo Hoje
Após a Segunda Guerra Mundial, iniciou-se uma nova fase do
capitalismo. E coube novamente à tecnologia um papel fundamental.
O desenvolvimento da eletrônica permitiu construir, entre outras
máquinas, computadores cada vez mais avançados e a custos mais
baixos; a Inteligência Artificial permitiu a automação de muitos
processos produtivos.
O processo de internacionalização do capital afirmou-se em
definitivo.
29
O termo estratificação social identifica um tipo de estrutura social
que dispõe o indivíduo, com suas posições e seus papéis sociais, em
diferentes camadas ou estratos da sociedade.
Todos os aspectos de uma sociedade, econômico, político, social e
cultural, estão interligados.
A estratificação econômica baseia-se na posse de bens materiais,
fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação
intermediária.
O aspecto econômico tem sido mais determinante que os outros na
caracterização da sociedade.
30
A determinância da estratificação econômica consiste, basicamente,
na formação de grupos hierarquizados por nível de rendimento.
Assim, temos os grupos denominados classe A, classe B e classe C.
Veja a seguir a pirâmide social de renda, na qual a sociedade é
dividida em estratos ou camadas sociais:
Dependendo do tipo de sociedade, esses estratos ou camadas
podem ser organizados em castas, como na Índia; Estamentos ou
Estados, como na Europa Ocidental durante o Feudalismo; e classes
sociais, como nos países capitalistas.
31
A estratificação política baseia-se na situação de mando na
sociedade, ou seja, grupos que têm poder e grupos que não têm.
A estratificação profissional baseia-se no diferentes graus de
importância atribuídos a cada profissional pela sociedade, como, por
exemplo, valorizamos mais a profissão de médico do que a de
pedreiro.
32
Camadas ou Estratos Sociais
Existem sociedades que, mesmo usando toda sua capacidade e
empregando todos os esforços, o indivíduo não consegue alcançar
uma posição social mais elevada.
Nesses casos, a posição social lhe é atribuída por ocasião do
nascimento, independentemente da sua vontade e sem perspectiva
de mudança. Ele carrega consigo, pelo resto da vida, a posição
social herdada.
33
Mobilidade Social
A mobilidade social é a mudança de posição social de uma pessoa
num determinado sistema de estratificação social. A mobilidade
social pode ser do tipo vertical ou horizontal.
Mobilidade social vertical diz respeito à mudança no sentido de
subir ou descer na hierarquia social. Neste caso ela pode ser
ascendente, ascensão social – quando a pessoa melhora sua posição
social, passando a integrar um grupo em geral economicamente
superior ao de seu grupo anterior.
Ou descendente, queda social – quando a pessoa piora de
34
posição social e passa a integrar um grupo em geral
economicamente inferior.
Mobilidade social horizontalocorre quando a mudança social dá-se
dentro da mesma camada social, como por exemplo, um operário
que muda de partido político ou se casa com uma pessoa da mesma
classe social.
Devemos lembrar que o fenômeno da mobilidade social varia de
sociedade para sociedade.
Em algumas sociedades ela ocorre de maneira mais fácil; em outras,
quase inexiste no sentido vertical ascendente.
35
“A maior de todas as conquistas é aquela obtida com a
consciência”.
Estudos sociológicos e antropológicos reafirmam a impor-tância
da Família, da Religião, do Estado e da Escola como instituições
comprometidas com a formação moral e civil do cidadão.
A Família
A família constitui o primeiro grupo social primário ao qual
pertencemos e é neste grupo que teremos contato com as regras de
controle e de comportamento para uma convivência
harmônica em sociedade.
36
A Religião
Desde os primórdios as sociedades tentam explicar o sentido das
coisas, e sob este olhar ao mesmo tempo curioso e estarrecido
surgem as religiões como forma de saciar os questionamentos acerca,
principalmente, do que era considerado sobrenatural.
A religião esteve durante longo tempo associada à questão do mito
que os povos primitivos mantinham com os fenômenos da natureza.
37
O Estado
A caracterização de um Estado se dá pela existência de um povo
próprio, a ocupação de um território definido e o exercício de uma
soberania reconhecida por outros Estados.
Sinteticamente podemos afirmar que Estado é uma Nação com um
Governo.
Através de seus poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, em se
tratando de um Estado Moderno, tem constituído o regime político
democrático no qual os governantes são eleitos pelo voto direto do
povo.
38
A Escola
Considera-se neste momento a escola como uma instituição de vital
importância para formação de uma sociedade.
Com a tônica na educação formal, sua função social vai além da
interação entre indivíduos e grupos. Tem o caráter político,
sensibilizando os indivíduos para interagirem compartilhando
experiências, ensinamentos, na busca do crescimento integral.
39
Há um sentido no qual a Sociologia está necessariamente ligada à
ideia de progresso, ou seja, o de que como uma disciplina pode ser
justificada, em parte, pela contribuição que possa fazer ao
progresso humano.
As dificuldades encontradas pelas teorias de evolução,
desenvolvimento ou progresso, bem como as modificações no clima
de opinião, levaram à adoção geral da expressão “mudança social”,
para referir-se a todas as variações históricas nas sociedades
humanas.
40
Fatores de Mudança Social
Uma análise sociológica da mudança social exige um modelo mais
preciso e que possibilite a formulação de problemas e a
apresentação sistemática de resultados.
Assim, em primeiro lugar devemos nos concentrar na questão
seguinte: o que é que muda? É útil definir a mudança social como
uma mudança na estrutura social (inclusive mudanças no tamanho da
sociedade) ou em determinadas instituições sociais, ou nas relações
entre as instituições.
41
Atitudes Individuais e Sociais na Mudança
Quatro tipos de atitudes individuais ou sociais serão por nós
consideradas:
• Atitude conservadora – aquela que se mostra contrária ou
temerosa em relação às mudanças. Nela se enquadram o
tradicionalismo e o reacionarismo.
No tradicionalismo, a tradição, pelo seu prestígio, pelo respeito
suscitado entre as gerações mais jovens, impõe-se como um dos
grandes obstáculos a toda e qualquer inovação na vida social.
42
• Atitude reacionária – corresponde ao conservadorismo exagerado.
Opõe-se, não raro pela violência, a qualquer tipo de mudança das
instituições sociais. É a atitude típica do radical de direita, que
deseja que tudo permaneça como está, que quer a todo custo manter
a situação tal como é.
• Atitude reformista ou progressista – é a que vê com agrado a
mudança moderada. É o desejo de mudança gradativa dos modos
de vida existentes e das instituições.
• Atitude revolucionária – é a que defende transformações
profundas e imediatas, até com o emprego de métodos violentos, no
sentido de mudar a situação.
43
Subdesenvolvimento
Os países subdesenvolvidos são conhecidos também como países
periféricos – aqueles que mantiveram ou mantêm uma relação de
dependência econômica e/ou política com os países centrais, que são
os grandes centros industrializados (países da Europa Ocidental,
Estados Unidos, Japão).
De modo geral, as nações subdesenvolvidas foram colônias de
nações desenvolvidas (antigas metrópoles).
44
A origem do subdesenvolvimento dos países, que eram antigas
colônias, está ligada nas relações econômicas e políticas desses
países com as nações centrais, que eram as metrópoles, ao longo da
História.
A colonização foi um processo de ocupação e exploração econômica
e política de novas áreas. Desse movimento surgiram dois tipos de
colônia: de povoamento e de exploração.
• Colônias de povoamento - foram formadas a partir das áreas
ocupadas por muitos desempregados ou por grupos expostos a
perseguições religiosas.
45
• Colônias de exploração - foram formadas nas áreas ocupadas
pelas nações europeias, com a finalidade de extrair delas bens
comercializáveis na Europa.
Inicialmente, os colonizadores procuravam metais preciosos; quando
não os encontravam, passavam a praticar a agricultura, plantando
lavouras de grande valor comercial, como a cana-de-açúcar.
46
Indicadores Vitais do Subdesenvolvimento
• Insuficiência alimentar – Os técnicos em alimentação fixam como
limite mínimo necessário à sobrevivência do ser humano o consumo de
mil calorias diárias.
Contudo, um consumo inferior a 2.240 calorias diárias já caracteriza
uma situação de subalimentação.
A população de uma grande parte das nações do mundo
contemporâneo – como Índia, Etiópia e Bolívia – apresenta um
consumo médio de calorias inferior a esse mínimo; vive, portanto, num
estado de subalimentação crônica ou fome.
47
• Grande incidência de doenças – Em razão das deficiências da
alimentação e das más condições sanitárias reinantes proliferam nos
países subdesenvolvidos doenças que, embora inofensivas nas nações
adiantadas, apresentam aí um caráter fatal. Um exemplo é o
sarampo.
• Intensa natalidade e altas taxas de crescimento demográfico –
As nações subdesenvolvidas apresentam altos coeficientes de
natalidade. Em algumas, tais coeficientes são anulados pela elevada
mortalidade, de modo que as taxas de crescimento demográfico
resultantes são reduzidas.
48
Indicadores Econômicos
Os principais indicadores econômicos do subdesenvolvimento são:
• baixa renda per capita;
• predominância do setor primário sobre o secundário;
• problemas na agricultura;
• problemas na indústria;
• concentração de renda;
• problemas no setor externo;
• subemprego ou desemprego disfarçado.
49
Indicadores Sociais
Temos um fenômeno inovador na história dos países subdesenvolvidos
que é a consciência das populações de sua miséria ou pobreza.
Indicadores Políticos
A tomada de consciência da miséria ou do atraso leva à formulação
de planos para superar essa situação. Tais planos são os projetos de
desenvolvimento.
50
Comunidade
O conceito de Comunidade, de enorme importância na Sociologia do
século XIX, designa os agrupamentos humanos nos quais se verifica
um grau elevado de intimidade e coesão entre seus membros,
engajamento moral e uma garantia de continuidade.
Os sociólogos positivistas dedicaram parte de suas teorias ao estudo
da comunidade, considerado como o modelo de vida social próprio
das sociedades agrárias, caracterizado por relações primárias e
tradicionais, influência fundamental da família e pequena
flexibilidade das relações existentes.
51
Sociedade
Historicamente, o conceito original de Cidadania estava associado
ao burguês, não ao povo todo. Portanto, a começar pela etimologia
da palavra, há uma separação entre o homem urbano e o homem
rural, uma vez que a palavra cidadãoreferia-se somente aos
habitantes da cidade. Por analogia, o novo termo veio substituir os
termos: burguês e burgo.
Podemos dizer que cidadão é o que está capacitado a participar da
vida da cidade, da sociedade.
Como termo legal, cidadania é mais uma identificação do que uma
ação.
52
Minorias
A ideai de igualdade não é uma ideia aceitável para a cultura
humana. Desde as mais antigas civilizações, o homem buscou suas
diferenças, de origem, de nacionalidade, de classe social.
Toda a Antiguidade conheceu ideologias que pregavam diferenças
no interior de uma sociedade e entre sociedades.
Estabelecer diferenças parece ter sido sempre uma tendência da
humanidade, para, por meio delas, procurar definir a essência
humana e a razão de sua existência.
53
Declaração Universal dos Direitos do Homem
(aprovada em 1948 pela ONU, com o fim da Segunda Guerra Mundial)
• Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos;
• Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado;
• Todo homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa;
• Todo homem tem direito a alimentação, vestuário, habitação e
cuidados médicos;
• Todo homem tem direito à vida, à liberdade e segurança pessoal;
54
• Todo homem tem direito ao trabalho e à livre escolha de emprego;
• Todo homem tem direito à segurança social;
• Todo homem tem direito a uma ordem social em que seus direitos e
liberdades possam ser plenamente realizados;
• Todo homem tem o direito de ser reconhecido como pessoa
perante a lei;
• Todo homem tem direito à instrução.
Boa Atividade!
Boa Sorte!
Fim módulo Sociologia 2
Mauro Monteiro
55

Continue navegando