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Aula 6 - modelos de sistemas de saude

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 Os sistemas de atenção à saúde são respostas sociais, organizadas deliberadamente,
para responder às necessidades, demandas e representações das populações, em
determinada sociedade e em certo tempo
 Objetivos:
 O alcance de um nível ótimo de saúde, distribuído de forma eqüitativa
 A garantia de uma proteção adequada dos riscos para todos os cidadãos
 O acolhimento humanizado de todos os cidadãos
 A garantia da provisão de serviços efetivos e de qualidade
 A garantia da prestação de serviços com eficiência
World Health Organization, 2000
Sistemas de Atenção à Saúde 
 Todo sistema de saúde pode ser pensado como a articulação de três
componentes, cada um dos quais se envolve em um conjunto de definições
particulares e questões específicas.
a) Político – modelo de gestão
b) Econômico – modelo de financiamento
c) Médico – modelo assistencial
Sistema de Saúde
 Modelo universalista (Sistemas Nacionais de Saúde financiamento e gestão
do Estado – Japão, Cuba)
 Modelo seguro social (financiamento é por contribuições dos empresários e
trabalhadores – contribuição obrigatória – Alemanha)
 Modelo de seguros privados (organização tipicamente fragmentada,
descentralizada e com escassa regulação pública – EUA.
 Modelo assistencialista (saúde não é um direito do povo, mas sim uma
obrigação dos cidadãos)
Modelos de Sistema de Saúde
 Este modelo é caracterizado por financiamento público com 
recursos dos impostos e acesso universal aos serviços que são 
prestados por fornecedores públicos;
 Pode existir outras fontes de financiamento além dos impostos, 
tais como pagamentos diretos de usuários e outros insumos.
 Porém, a maior parte do financiamento e da gestão é por conta 
do Estado.
Modelo Universalista
 O conceito de seguro social implica num seguro no qual 
a participação é obrigatória.
 O financiamento é por aporte e contribuições dos empresários e 
trabalhadores.
 Por definição, só cobrem os contribuintes e seu grupo familiar;
Modelo do Seguro Social
 os indivíduos compram serviços de saúde de acordo com a sua 
capacidade de pagamento;
 Este modelo tem uma organização tipicamente fragmentada, 
descentralizada e com escassa regulação pública;
 Em comparação com os outros modelos, este limita a ação do 
estado.
Modelo de Seguros Privados
 De forma inversa ao modelo Universalista a saúde não é um
direito do povo, mas sim uma obrigação dos cidadãos.
 O Estado só oferece assistência às pessoas incapazes de
assumir a responsabilidade individual de cuidar da saúde.
 As ações são direcionadas às pessoas mais vulneráveis e
carentes e, de maneira qualitativa e quantitativamente limitada,
pois do contrário, poderia contribuir para incentivar as pessoas a
não se responsabilizarem pela própria
saúde.
Modelo Assistencialista
 Conhecido como Medicare, o sistema de saúde do
Canadá, garante acesso a uma cobertura universal
abrangente de serviços médico-hospitalares e clínicos.
Sua construção levou mais de cinco décadas. Até o fim
dos anos 1940, a assistência à saúde no Canadá era
dominada pelo setor privado.
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: CANADÁ
 O sistema de saúde da Espanha foi fruto de uma decisão
consagrada na Constituição. Promulgado em 1978, o
texto estabelece o direito a “proteção da saúde e atenção
sanitária de todos os cidadãos”. As características do
sistema são: financiamento público, universalidade e
gratuidade no acesso.
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: ESPANHA
 Criado em 1948, o sistema de saúde do Reino Unido (National Health
Service) é gerido separadamente por cada país (Inglaterra, Irlanda do
Norte, Escócia e País de Gales), mas tratado de forma unificada. Qualquer
pessoa residente no Reino Unido, tem direito a acesso.
 O sistema tem três características principais: vai ao encontro das
necessidades de todos, é gratuito no ponto de atendimento e se baseia na
necessidade de saúde, não na capacidade de pagamento.
 A atenção à saúde é dividida em primária (abrangendo clínico-geral,
farmacêutico, dentista e optometrista)e secundária
(emergência, cirurgia, consulta a
especialistagerais) e uma linha telefônica para
pedido de atendimento.
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: REINO UNIDO
 O país não tem um sistema público de cobertura universal na área de saúde. Segundo uma
estimativa feita pelo governo, 46,3 milhões de pessoas nos Estados Unidos não tinham
cobertura em 2008 (esse número, porém, inclui imigrantes ilegais e americanos que
ganham mais de US$ 50 mil por ano).
 Há alguns programas financiados pelo governo, como o Medicare, destinado a pessoas
com mais de 65 anos, ou o Medicaid, para pessoas de baixa renda.
 Veteranos das Forças Armadas também estão cobertos por um programa do governo,
assim como crianças de famílias pobres que não se enquadram nas exigências do
Medicaid. A maioria dos americanos, porém, precisa adquirir seu próprio plano de saúde,
seja por meio de seus empregadores ou por conta própria.
No caso dos planos de saúde privados, há variações nas
regras e no valor a ser pago. Em alguns casos, o segurado
tem de pagar parte do tratamento médico para depois ser
ressarcido pela seguradora. Aqueles que não têm cobertura
de saúde só são atendidos gratuitamente em emergências.
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: EUA
 característica mista, disponibiliza, ainda, serviços de natureza pública e privada aos
usuários.
 A saúde é um dos componentes do Sistema de Seguridade Social, de solidariedade social
e de natureza pública, instituído no século 20, sob a base da cotização obrigatória de
empregados e empregadores. Tem como princípios de organização a coexistência do setor
público de prestação de serviços ao lado do privado, com ou sem fins lucrativos; a livre
escolha de profissionais e estabelecimentos de saúde; a autonomia para a instalação de
consultórios; o pagamento direto, pelos usuários, aos profissionais e serviços de saúde,
com reembolso parcial das despesas
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: FRANÇA
 O complexo sistema denominado Cobertura de Saúde Universal do Japão completou 50
anos de existência em 2011.
 É um sistema universal, gratuito e equitativo.
 Foi criado em 1961, com resultados expressivos, graças às ações preventivas primárias e
secundárias – e uso de tecnologias avançadas –, em relação, por exemplo, à mortalidade
de adultos para doenças não transmissíveis.
 Os cuidados médicos eficazes podem ser alcançados sem fila de espera, com despesas
relativamente baixas (8,5% do PIB).
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: JAPÃO
 Ter um plano de saúde na Alemanha é obrigatório para os cidadãos que dispõem de renda
até um determinado teto estipulado pelo governo.
 Existem diferentes seguradoras públicas, capazes de se autogerir e que disputam as
parcelas do mercado. Cada um dos planos públicos de saúde oferece ao assegurado um
nível de cobertura específico, mas que acaba se assemelhando, considerando que todos
são obrigados a respeitar o catálogo de "coberturas obrigatórias" determinado pelo
governo.
 Os custos dos planos são divididos igualmente entre o empregador e empregado. Em
geral, o cidadão pode escolher livremente os médicos e os hospitais que procura.
 Aqueles que têm uma renda acima do limite estipulado pelo
governo - podem optar por um plano de saúde privado. O
mesmo vale para autônomos e funcionários públicos. Neste
caso, o leque de coberturas e os custos mensais com o plano
podem variar bastante. A Alemanha ocupa o terceiro lugar no
ranking mundial de gastos públicos coma saúde.
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: ALEMANHA
 O mercado de saúde da Argentina possui 3 sistemas coexistentes: o Público, o de Serviços
Sociais (chamado de Obras Sociales ou OS) e o Privado.
 O Setor Público inclui aproximadamente 30% do total da população, em sua maioria grupos
sociais de baixa renda.
 O Setor de Serviços Sociais é o formado por instituições que cobrem as contingências de
saúde e provêm infraestrutura de assistência socialaos trabalhadores em relação de
dependência (sobretudo a partir de Obras Sociales Sindicais) e aos aposentados do regime
nacional de previdência social, através do chamado Programa de Assistência Médica
Integral (PAMI). Esse setor se constitui como um seguro social para a proteção dos
trabalhadores assalariados e seus familiares diretos, cujo
aporte é obrigatório e se realiza através de contribuição tanto
dos empregadores (6%) como dos empregados (3%).
 O Setor Privado, sob a denominação global de empresas de medicina pré-paga, opera com
um total de 196 empresas, entre as quais, 58% têm base na capital federal; 19% no resto
da grande Buenos Aires e 23% no interior. saúde.
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: ARGENTINA
 O serviço de saúde chileno é um sistema misto em termos de atendimento à população,
seguro de saúde e administração financeira.
 Até 1980, era fundamentalmente público, a partir da reforma de saúde em 1981, foram
combinados um seguro público social e solidário, que corresponde ao Fondo Nacional de
Salud (FONASA), com o seguro privado, individual e competitivo, representado pelas
Instituciones de Salud Previsional (ISAPRE).
 Ambos estão sujeitos à inspeção do Ministério da Saúde. Por lei, os trabalhadores formais
são obrigados a contribuir com 7% de sua receita mensal ao sistema que adotarem , seja o
FONASA ou uma ISAPRE.
A FONASA recebe investimentos governamentais para
cobrir o atendimento a indigentes e levar adiante alguns
programas públicos de saúde. As ISAPREs administram as
contribuições obrigatórias dos assalariados; seus membros
podem contribuir com um valor adicional para melhorar a
cobertura do seu Plano.
MODELOS DE ATENÇÃO NO MUNDO: CHILE
 Engloba ações de caráter individual ou coletivo, que envolvem a promoção da
saúde, a prevenção de doenças, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a
redução de danos e a manutenção da saúde das pessoas.
 Quando bem organizada garante resolução de cerca de 80% das necessidades e
problemas de saúde da população de um município.
 Os atendimentos de Atenção Primária são oferecidos nas Unidades Básicas de
Saúde e nas Unidades com Estratégia Saúde da Família.
Atenção Básica (AB) ou Atenção Primária a Saúde (APS)
 Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo;
 Orienta-se pelos princípios do SUS;
 Deve ocorrer no local mais próximo da vida das pessoas;
 Principal porta de entrada;
 Trabalho em equipe;
 Deve resolver os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu 
território;
 Centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à 
Saúde (RAS);
 ESF é sua estratégia prioritária de organização.
Atenção Básica à Saúde
 Criada em 2006, Portaria nº 648/GM
 Revisão em 2011, Portaria 2.488
 Organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família 
(PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Brasil. Ministério da Saúde. 
Política Nacional de Atenção 
Básica. Brasília: MS; 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. 
Política Nacional de Atenção 
Básica. Brasília: MS; 2006.
 Modelo do SUS
Modelos de Sistema de Saúde
Organização 
Piramidal
Organização 
Redes
FONTE: MENDES (2002)
APS
ALTA 
COMPLEXIDADE
MÉDIA 
COMPLEXIDADE
ATENÇÃO 
BÁSICA
 Fundamentos e diretrizes:
AB
Acolhimento
Território
IntegralidadeAcesso
Participação
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Estratégia Saúde da Família (ESF)
“A atenção está centrada na família, entendida e percebida a partir de seu ambiente 
físico e social, o que vem possibilitando às ESF uma compreensão ampliada do 
processo saúde doença e da necessidade de intervenções que vão além das 
práticas curativas”.
 Visa à reorganização da AB no País, de acordo com os preceitos do SUS;
 Estratégia de expansão, qualificação e consolidação 
da atenção básica;
 Equipe multiprofissional (mínimo: 1 médico generalista, 
1 enfermeira, 1 aux. enfermagem, 4 a 6 ACS + SBucal)
Fonte: Ministério da Saúde. Programa Saúde da Família. Brasília/DF, 2001.
 A atuação da iniciativa privada na área da saúde pode ser:
 Complementar (organizações sociais).
 Suplementar (planos de saúde).
Sistema de Saúde Complementar e Suplementar
JUSTIFICATIVA:
 O Estado brasileiro ainda não possui as condições necessárias para cumprir
integralmente o seu dever de garantir a saúde da população (faltam hospitais,
laboratórios, clínicas médicas, etc).
 A Constituição Federal, no parágrafo 1º do seu art. 199, assistência à saúde é livre
à iniciativa privada e que as instituições privadas poderão participar de forma
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante
contrato de direito público ou convênio, tendo preferência
as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
Sistema de Saúde Complementar
 As ações e serviços privados de saúde podem ser prestados por meio de planos
de saúde (operadoras);
 É o setor que abriga os serviços privados de saúde prestados exclusivamente na
esfera privada;
 Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS):
 Criada em 2000 pela Lei no 9.961, vinculada ao Ministério da Saúde
 normatização do setor privado para cumprir sua função da forma mais
condizente com os princípios e diretrizes do SUS.
Sistema de Saúde Suplementar
 Lei 9.656/98
 Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde.
 Dar transparência e garantir a integração do setor de saúde suplementar ao 
SUS;
 Estabelecer mecanismos de controle da abusividade de preços;
 Definir o sistema de regulamentação, normatização e fiscalização do setor de 
saúde suplementar.
Sistema de Saúde Suplementar
 Criada em 2006 (Portaria no 687, de 30/03/2006) no 
conjunto de iniciativas do Pacto pela Saúde;
 Revisada em 2015. 
“Promover a equidade e a melhoria das condições e dos 
modos de viver, ampliando a potencialidade da saúde 
individual e coletiva e reduzindo vulnerabilidades e riscos à 
saúde decorrentes dos determinantes sociais, 
econômicos, políticos, culturais e ambientais.” 
Política Nacional de Promoção da Saúde
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional 
de Promoção da Saúde. Brasília: MS; 2006.
Deve estabelecer relação com as demais políticas públicas, incluindo aquelas do 
setor Saúde, tais como:
 Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
 Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)
 Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEP-SUS)
 Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS)
 Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS)
 Política Nacional de Práticas Integrativas e 
Complementares (PNPIC)
 Dentre outras. (Trabalho)
Política Nacional de Promoção da Saúde
ATÉ A PRÓXIMA!

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