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EDUCAÇÃO FÍSICA INTERDISCIPLINAR
 UNIDADE I 
Docente: Abraão morais
Sistemas de saúde no Brasil
Os sistemas que envolvem a saúde oferecidos no País são compreendidos: 
 Seja em sua forma pública, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
Ou privada, oferecida pelos planos de saúde. 
Garantir o acesso a bens e serviços disponíveis em cada sociedade para a manutenção e a recuperação da saúde dos indivíduos. 
Sistemas de saúde no Brasil
Os sistemas de saúde precisam garantir as condições para que as pessoas sejam atendidas em suas necessidades de manutenção da saúde: 
Seja por oferta do governo. 
 Ou de outra forma de financiamento. 
Os componentes principais dos sistemas de saúde incluem estruturas distintas, porém conexas, que se dividem em dois grandes grupos: 
 As ESTRUTURAS ASSISTENCIAIS e as de FUNÇÃO DO SISTEMA. 
Sistemas de saúde no Brasil
ASSISTENCIAIS: Nas assistenciais, a função é: 
Produzir os serviços de saúde e, neles, estão incluídas as redes de serviços (hospitais, ambulatórios, consultórios, laboratórios clínicos e radiológicos). 
Pessoal de saúde (profissionais e técnicos com formação específica em saúde e trabalhadores em saúde), que tem como função produzir serviços de saúde.
Sistemas de saúde no Brasil
FUNÇÃO DO SISTEMA: As estruturas de função do sistema incluem: 
Os sistemas de planejamento, informação, controle e avaliação e são responsáveis pela atividade de organização e regulação do funcionamento do sistema de saúde.
 
Modelos de financiamento da saúde
Trata-se de um estudo amplo e que envolve muitas áreas governamentais, além de conhecimentos de História e Economia para a compreensão do momento atual.
Modelos que dão suporte as politicas de saúde. 
Essa escolha depende dos modelos e formas a partir das quais ira se estruturar a atenção estatal a saúde, conforme mostra, de maneira resumida, o quadro a seguir (MEDICI, 2002).
Modelos de financiamento da saúde
Modelos de financiamento da saúde
Modelo
Assistencialista
Modelo
Previdencialista
Modelo Universalista
Unificado
Modelo Universalista
Diversificado
Modelos de financiamento da saúde
Modelos de financiamento da saúde
Modelo assistencialista
É um mix de recursos públicos e privados e recebe subsídio estatal para as camadas de baixa renda. 
Os sistemas assistencialistas abertos de países africanos, asiáticos ou de alguns países latino-americanos (Nicarágua e El Salvador, por exemplo) costumam contar com grande ajuda de organismos internacionais e ter suas ações voltadas para medidas preventivas e atenção primária. 
Modelo previdencialista
Também recebe uma mistura de recursos públicos e privados, mas tem foco nos trabalhadores formais por meio de uma espécie de seguro (contribuição social compulsória). 
Antes de ser implantado o SUS, no Brasil, o modelo era assim. 
A tendência é que as contribuições venham das empresas e dos trabalhadores. 
 A crítica é que, por esse sistema, aumentaria ainda mais a disparidade entre as classes sociais e aumentaria o individualismo coletivo das categorias profissionais.
Modelos universalista unificado 
Com base no estado de bem-estar social, o unificado utiliza exclusivamente recursos públicos e garante cobertura universal à população. 
Esse é o modelo utilizado na Grã-Bretanha e nos países escandinavos. 
São chamados de unificados por se basearem em uma única forma de financiamento, apesar de sua execução ser descentralizada e regional 
Modelos universalista diversificado
O modelo universalista diversificado soma informações dos modelos anteriores e se financia por meio de um mix de recursos públicos e privados, focando as camadas de baixa renda, as médias e os trabalhadores formais. 
Os sistemas universalistas têm cobertura de impostos gerais e passam a cumprir a função do Estado com os cidadãos e não somente destinados a grupos específicos. 
Os recursos vão para um fundo de saúde único e são destinados a financiar todos os programas definidos pelo setor
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
Constituição Federal, desde 1988, consagrou a saúde como direito de todos e dever do Estado, quando instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS). 
Legitimando também a atuação do setor privado de saúde por meio do Sistema Supletivo de Assistência Médica (SSAM). 
Assim, o sistema de saúde brasileiro é constituído por, pelo menos, dois subsistemas: um governamental (SUS) e outro privado (SSAM). 
13
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
 Universalidade no acesso. 
Igualdade no tratamento. 
Equidade na distribuição de recursos. 
Os princípios do SUS indicam que todas as pessoas devem ser atendidas no sistema, pois possuem garantias de universalidade no acesso à saúde; têm direito a tratamentos, seja de qual complexidade for; e ainda deve haver equidade na distribuição dos recursos em todos os segmentos e locais. 
Os princípios que regem o SUS são: 
Igualdade no tratamento
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
No Brasil, as estruturas legislativa e jurisdicional são feitas pelas diversas esferas de poder: municipal, estadual e federal. 
Se pensarmos em uma rua a ser asfaltada, por ser de interesse local, da cidade, o serviço deve ser feito pela prefeitura. 
Se essa rua ligar uma cidade à outra, ou seja, uma rodovia, trata-se de interesse regional, portanto, deve ser cumprido pelo Estado. 
Se essa rodovia fizer a ligação entre dois estados, dizemos que se trata de interesse federal e deve ser prestado pela União, pelo Governo Federal. 
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
Temos três níveis de atenção a saúde que são integrados pelo Sistema Único de Saúde.
Básico
Media Complexidade
Alta Complexidade
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
Básico
Responsabilidade da prefeitura
contempla os principais serviços médicos, como clinico geral, pediatra, ginecologista e dentista, que não demandam equipamentos caros e nem profissionais com muita especialização e podem ser executados nos postos de saúde e pequenos centros de saúde localizados nos bairros.
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
Media Complexidade
Governo
Profissionais com maior nível de especialização e equipamentos mais caros, como as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), são realizados nos hospitais regionais e também em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs).
20
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
Alta Complexidade
Exige profissionais da saúde especializados e equipamentos muito caros, como o tratamento de câncer e doenças raras.
Estrutura dos serviços de saúde no Brasil
No setor público, as coisas funcionam assim em quase todos os setores. 
 Na saúde também, os hospitais são de interesse regional e atendem a população de uma cidade e seu entorno quando pequenos municípios não conseguem manter o serviço de atendimento básico. 
sus
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis nº 8.080/90 e nº 8.142/90, Leis Orgânicas da Saúde. 
A finalidade de sua criação foi alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto. 
Estrutura e funcionamento do sistema de saúde público
Financiado por impostos e contribuições pagos pela população em todos os níveis de governo, no Brasil, todas as pessoas têm direito a: 
Consultas. 
Exames. 
Internações. 
Tratamentos necessários para preservar e melhorar sua saúde: Seja nas unidades municipais, estaduais ou federal; públicas ou privadas, contratadas pelo gestor público de saúde. 
Estrutura e funcionamento do sistema de saúde público
Dessa estrutura, fazem parte: 
Centros e postos de saúde. 
Hospitais – incluindo os universitários. 
Laboratórios, hemocentros, bancos de sangue. 
Além de fundações e institutos de pesquisa. 
Estrutura e funcionamento do sistema de saúde público
A meta do SUS é ser um mecanismo de promoção da equidade no atendimentoem saúde das pessoas, com serviços de qualidade e adequados às suas necessidades. 
Independentemente do poder aquisitivo de cada um. 
Entre suas atividades estão a promoção da saúde, por meio de priorização de ações preventivas. 
Acesso às informações relevantes sobre os direitos da população e os riscos à sua saúde. 
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PRIVADO
Desde a Constituição de 1988, que regularizou a atuação dos planos de saúde privados no Brasil, o sistema e alvo de criticas de todos os setores.
Na avaliação de Almeida (apud OLIVEIRA, 2011), apesar de varias conquistas desde que o SUS foi implantado, ainda ha muita desigualdade e o ponto principal que ele foi criado para atender, o acesso da população e a universalidade do atendimento, ainda deixa a desejar. Além disso, o setor privado foi continuamente estimulado pelo governo com financiamentos e incentivos fiscais.
De acordo com Oliveira (2011), “entre 1981 e 2008, a busca por atendimento na atenção básica (como postos de saúde) cresceu 450%. No mesmo período, a procura por consultas em ambulatórios hospitalares caiu de 21% para 12% da população”.
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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PRIVADO
O Sistema Supletivo de Assistência Medica (SSAM) e a parte privada do sistema de saúde brasileiro, que, segundo a Constituição, deveria ser complementar ao SUS e ser financiado por meio do desembolso direto ou por renuncia fiscal.
Os planos comercializados possuem diversas modalidades, podendo ser individuais ou familiares e coletivos, estes geralmente vinculados a empresas ou associações profissionais.
Os planos individuais são custeados por desembolso direto e representam 20% do total e os coletivos respondem por 80% do mercado. Os planos empresariais são custeados integralmente pelas empresas ou tem uma participação de algum percentual feito pelos empregados. Os planos associativos tem seu valor dividido entre os participantes (BAHIA et al., 2006; ELIAS, [s.d.]).
O Sistema Supletivo de Assistência Medica
30
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PRIVADO
O Sistema Supletivo de Assistência Medica (SSAM) e a parte privada do sistema de saúde brasileiro, que, segundo a Constituição, deveria ser complementar ao SUS e ser financiado por meio do desembolso direto ou por renuncia fiscal. Organiza‑se em varias modalidades, sendo as principais: medicina de grupo, seguro saúde, cooperativas medicas e autogestão.
A contratação de planos coletivos chegou a 40,2 milhões de beneficiários divididos entre 1.248 operadoras de planos privados de saúde, das quais 896 tinham beneficiários em planos médicos de contratação coletiva e 674 em planos médicos de contratação individual.
O Sistema Supletivo de Assistência Medica
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PRIVADO
A Constituição federal de 1988 criou a assistência a saúde de forma livre a iniciativa privada, vedando a participação de capital estrangeiro na atividade e facultando as empresas participarem de forma complementar ao SUS. 
A regulamentação do setor ocorreu em 1998 por meio da Lei n° 9.656, que obrigou as empresas a uma cobertura mínima de procedimentos e apresentou outros pontos para proteger o consumidor. 
Em 2000, a Lei n° 9.961 criou a Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vinculada ao Ministério da Saúde, com o objetivo de promover a defesa do interesse publico na assistência suplementar a saúde, regular as operadoras setoriais e contribuir para o desenvolvimento da saúde no Pais.
O Sistema Supletivo de Assistência Medica
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PRIVADO
Os objetivos da regulamentação podem ser resumidos em seis pontos:
1) assegurar aos consumidores de planos privados de assistência a saúde cobertura assistencial integral e regular as condições de acesso.
2) definir e controlar as condições de ingresso, operação e saída das empresas e entidades que operam no setor.
 3) definir e implantar mecanismos de garantias assistenciais e financeiras que assegurem a continuidade da prestação de serviços de assistência a saúde contratados pelos consumidores.
 4) Dar transparência e garantir a integração do setor de saúde suplementar ao SUS e o ressarcimento dos gastos gerados por usuários de planos privados de assistência a saúde no sistema publico.
5) estabelecer mecanismos de controle da abusividade de preços.
6) definir o sistema de regulamentação, normatização e fiscalização do setor de saúde suplementar (BRASIL, 2003 apud PIETROBON; PRADO; CAETANO, 2008, p. 776‑777).
O Sistema Supletivo de Assistência Medica
Agências reguladoras
As agencias reguladoras são órgãos governamentais que exercem o papel de fiscalização, regulamentação e controle de produtos e serviços de interesse publico tais como telecomunicações, energia elétrica, serviços de planos de saúde, entre outros. Além disso, devem garantir a participação do consumidor nas decisões pertinentes do setor regulado.
Segundo o Procon (ESPIRITO SANTO, 2012), o Código de Defesa do Consumidor e organizado para viabilizar a proteção e a defesa dos interesses do consumidor que podem ser reivindicadas por meio de diversos órgãos independentes nas áreas administrativa, cível e penal, que compõem o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC).
Agências reguladoras
Apesar disso, quando as denuncias chegam as agencias reguladoras, os problemas tornam‑se conhecidos e é possível, aos órgãos de regulamentação, atuar para sana‑los. Apos as reclamações são instaurados processos administrativos que resultam em multas e sanções, como a suspensão temporária do fornecimento do serviço. Entre as principais funções de uma agencia reguladora, estão:
Levantar dados sobre o mercado em que atua.
Elaborar normas disciplinadoras para o setor.
Fiscalizar essas normas.
Defender os direitos do consumidor.
Gerir contratos de concessão de serviços públicos delegados.
Incentivar a concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais, desenvolvendo mecanismos de suporte a concorrência.
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
Ela deve ser procurada quando o cidadão tiver problemas ou duvidas referentes ao serviço prestado por operadora de plano ou seguro saúde.
Suas principais funções são: 
Verificar a atuação das operadoras de planos de saúde e o cumprimento da lei.
Regular a relação das operadoras com os prestadores de serviço (médicos, laboratórios e hospitais) e consumidores.
Normatizar os aspectos da Lei de Planos de Saúde.
Autorizar os reajustes das mensalidades dos planos individuais e familiares, entre outras.
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Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
A entidade apresenta uma lista de legislações que regulamentam os planos de saúde. São elas (ANS, [s.d.]e):
Lei no 9.656, de 1998: regulamentou setor de planos de saúde.
Lei no 9.961, de 2000: criou a ANS e definiu sua finalidade, estrutura, atribuições, receita e a vinculação ao Ministério da Saúde.
Decreto no 3.327, de 2000: aprovou o Regulamento da Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e deu outras providencias.
Lei no 10.185, de 2001: dispôs sobre a especialização das sociedades seguradoras em planos privados de assistência a saúde e outras providencias.
Regimento interno da ANS: RN no 197.
Ministério da Saúde.
Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (PRO‑REG).
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