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Rafael Brenneisen Macêdo Matrícula 201502519097 DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 Professor (a) HENRIQUE SILVA DE OLIVEIRA Caso concreto 07 João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe uma citação em execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o redirecionamento da execução fiscal por haver identificado que o que levou ao não pagamento do tributo foi escrituração fiscal irregular atribuída ao sócio gerente, responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido o juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade de incidente de desconsideração da personalidade jurídica para redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 135 do CTN. É necessário o incidente de desconsideração da personalidade jurídica? O encontro nacional dos juízes de Fazenda Pública entenderam que não. Não se aplica o incidente de desconsideração do art. 135 do CTN. Neste caso estamos diante de uma responsabilidade de terceiros a responsabilidade não é originariamente da sociedade e do sócio. Embora o caso seja controverso e deve ser considerado o Enunciado 53 da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados. Quanto ao tema, colhe-se julgado: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA PREVISTO NOS ARTS. 133 E SEGUINTES DO CPC. INAPLICABILIDADE. ENUNCIADO Nº 53 DA ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS - ENFAM. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL À SÓCIA- GERENTE PELA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE. SÚMULA 435 DO STJ. RECURSO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077366565, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Bandeira Pereira, Julgado em 23/05/2018). (TJ-RS - AI: 70077366565 RS, Relator: Marcelo Bandeira Pereira, Data de Julgamento: 23/05/2018, Vigésima Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 28/05/2018) Questão objetiva Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem efetuado o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, o executado poderá alegar: ( ) a. a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a natureza tributária pelo parcelamento. ( ) b. a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exequendo, em face de parte da dívida já estar paga. ( ) c. o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face da existência de saldo devedor do parcelamento. (x ) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
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