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Caso Concreto 1- Objetivas: 1) D- Função Social do Contrato. 2) A. 3) C Questão Subjetiva: Pode -se entender o contrato como um negócio jurídico bilateral que conjuga duas vontades a fim de obter a produção de efeitos jurídicos. Apesar desta liberdade de contratar através de um acordo de vontades, conhecido como principio da autonomia de vontade deve- se entender a limitação pelos princípios da função social do contrato e boa fé objetiva. Entretanto, em alguns casos, a mera coincidência de vontades nao autoriza por si só a formação do contrato, visto que a lei exige forma ou solenidade especifica para a sua concretização, como no caso dos contratos de plano de saúde, em que a lei exige a sua forma escrita e a obediência de determinadas formalidades, portanto um contrato solene. Os contratos dos planos de saúde podem ser tidos como contratos de adesão, aonde não se admite liberdade para discussão das claúsulas contratuais, sendo estas estipuladas por apenas uma das partes, que detém superioridade econômica, e a parte oposta cabe a aceitação ou não destas clausulas pré estabelecidas não podendo modifica-las. Neste tipo de contrato, que geralmente regulamentam relações de consumo, houve uma preocupação maior do legislador em proteger o aderente que tende a ser a parte mais frágil dentro desta relação, que vai além do principio social do contrato e da boa fé objetiva que se aplica as demais modalidades de contratação. Desta forma, o Código Civil estabelece que no caso de obscuridade nos contratos de adesão, as normas devem sempre ser interpretadas em favor do aderente, no mesmo sentido em que estabelece que nos contratos de adesão são nulas as clausulas abusivas. Tal proteção se torna ainda mais importante no campo da sade, por entender que o contratante irá reinvidicar a prestação da obrigação em um momento de extrema fragilidade, e que a prestação do serviço constitui um escopo da ineficiência do serviço publico no pais.
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