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Leandro souza -Os Direitos Administrativos, Constitucionais e Civis

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 Redação Os Direitos Administrativos, Constitucionais e Civis.
 Leandro de Jesus Souza
 Curso de Direito Administrativo, Constitucional e Civil
Resumo
Todos os ramos do direito são marcados por princípios peculiares, que influenciam intensamente o ordenamento jurídico, identificando se aqueles que estão previstos de forma expressa na lei, e outros que se encontram implícitos no sistema jurídico. É importante notar que existem princípios que estão descritos na própria Constituição da República, e que, portanto, são considerados princípios constitucionais, tendo sido introduzidos, progressivamente, na consciência do povo, durante uma evolução histórica. Na realidade, os princípios constitucionais funcionam como uma bússola para toda a legislação infraconstitucional. Da mesma forma, os princípios gerais de direito permeiam o sistema jurídico-normativo, caracterizando-se como elementos fundamentais da cultura jurídica e cânones que não foram ditados explicitamente pelo elaborador da norma, mas que estão inseridos no ordenamento jurídico como normas de valor genérico, capazes de orientar a compreensão, aplicação e integração do direito.
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário, sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
A Administração Pública tem o poder-dever de efetivar o s interesses públicos
primários, no entanto, a dignificação da pessoa humana é uma das prioridades de
nosso ordenamento pátrio. Diante desta principiologia, nos pairam certas dúvidas: até
que ponto esta relativização da Supremacia do interesse Público se fará? Será aplicado
subsidiariamente ao princípio constitucional? Prejudicará a realização do in teresse
público? 
A doutrina contemporânea, bem como a jurisprudência vem relativizando um
dos princípios basilares do direito administrativo, o princípio da supremacia do interesse
público sobre o privado, onde a administração pública, em razão de representar o
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário, sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
A Administração Pública tem o poder-dever de efetivar o s interesses públicos
primários, no entanto, a dignificação da pessoa humana é uma das prioridades de
nosso ordenamento pátrio. Diante desta principiologia, nos pairam certas dúvidas: até
que ponto esta relativização da Supremacia do interesse Público se fará? Será aplicado
subsidiariamente ao princípio constitucional? Prejudicará a realização do in teresse
público? 
A doutrina contemporânea, bem como a jurisprudência vem relativizando um
dos princípios basilares do direito administrativo, o princípio da supremacia do interesse
público sobre o privado, onde a administração pública, em razão de representar o
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário, sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
A Administração Pública tem o poder-dever de efetivar o s interesses públicos
primários, no entanto, a dignificação da pessoa humana é uma das prioridades de
nosso ordenamento pátrio. Diante desta principiologia, nos pairam certas dúvidas: até
que ponto esta relativização da Supremacia do interesse Público se fará? Será aplicado
subsidiariamente ao princípio constitucional? Prejudicará a realização do in teresse
público? 
A doutrina contemporânea, bem como a jurisprudência vem relativizando um
dos princípios basilares do direito administrativo, o princípio da supremacia do interesse
público sobre o privado, onde a administração pública, em razão de representar o
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário, sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
A Administração Pública tem o poder-dever de efetivar o s interesses públicos
primários, no entanto, a dignificação da pessoa humana é uma das prioridades de
nosso ordenamento pátrio. Diante desta principiologia, nos pairam certas dúvidas: até
que ponto esta relativização da Supremacia do interesse Público se fará? Será aplicado
subsidiariamente ao princípio constitucional? Prejudicará a realização do in teresse
público? 
A doutrina contemporânea, bem como a jurisprudência vem relativizando um
dos princípios basilares do direito administrativo, o princípio da supremacia do interesse
público sobre o privado, onde a administração pública, em razão de representar o
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário, sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário, sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário,sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário, sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
O objetivo desta resenha é verificar a aplicação do Princípio da Supremacia do
interesse Público em consonância com a Constituição Federal de 1988, juntamente
com a concretização das garantias individuais, bem como os direitos humanos, tanto os
já prenunciados no texto original, bem como o s a dvindos de tratados internacionais de
qual o Estado Brasileiro é signatário, sendo estes equivalentes às emendas
constitucionais.
Palavras-chave – Introdução , Direito Administrativo, Constitucional , Direito Civil Civil , conclusão.
1- Introdução 
É preciso se ter presente que os princípios, sejam princípios constitucionais ou princípios gerais de direito, sempre marcaram a ciência jurídica, e isto se justifica pelo fato de que se fundam em premissas éticas extraídas da lei, sendo verdadeiros focos de luz, capazes de iluminar e orientar o intérprete da norma.
2- Direito Administrativo 
Sobre Direito Administrativo, algumas considerações se fazem necessárias. Tal ramo do direito pode ser compreendido como o conjunto de normas e princípios jurídicos que regem a atividade administrativa, as entidades, os órgãos e agentes públicos, que atuam com o objetivo de atender as necessidades da coletividade. Destaque-se que o Estado deve criar as condições necessárias para que os indivíduos vivam de forma harmônica e solidária na sociedade e desenvolvam suas aptidões físicas, morais e intelectuais. Isto porque, à sociedade política compete assegurar as condições indispensáveis ao bem geral. A função administrativa constitui o dever do Estado de atender ao interesse público. Indubitavelmente, o Direito Administrativo é uma disciplina do ramo do Direito Público, organizada por princípios, que se encontram reunidos de forma harmoniosa. A Administração Pública detém prerrogativas e sujeições, com o fito de suprir as necessidades decorrentes do interesse coletivo, o que permite, muitas vezes, em virtude da supremacia do interesse público sobre o particular, o condicionamento ou limitação do exercício de direitos e liberdades individuais. Para alcançar o bem público, o Estado exerce determinadas atividades, tais como a manutenção da ordem interna e a execução de serviços para o bem-estar e o progresso da coletividade. Entre as funções do Estado, podemos identificar: a função legislativa, que consiste na elaboração das normas que irão disciplinar a vida social; a função judiciária, que consiste na interpretação e aplicação do direito em situações concretas, e a função administrativa, que se relaciona ao atendimento das necessidades materiais do povo. No que tange ao desempenho das diversas funções estatais, a Constituição da República determina uma distribuição entre os Poderes, o que implica o reconhecimento de que a função legislativa será desempenhada predominantemente pelo Poder Legislativo; a função judiciária preponderantemente pelo Poder Judiciário, e a função administrativa preponderantemente pelo Poder Executivo.
 Ressalte-se que cada poder pode exercer funções que, em princípio, são atribuídas a outro, o que faz com que todos desempenhem atividades relacionadas com a função administrativa do Estado. Mais uma vez, o critério adotado para a partilha de competências administrativas é o da predominância de interesses, através do qual a União desempenha as competências de interesse nacional, os Estados, as de interesse regional, e os municípios, as de interesse local. Reputa-se atividade administrativa a gestão dos interesses qualificados da comunidade. A atividade administrativa é profundamente influenciada pela conjugação, principalmente, dos princípios, que estudaremos adiante, da supremacia do interesse público e da indisponibilidade do interesse público. A Administração Pública está subordinada aos princípios de Direito Administrativo e, em especial, aos princípios básicos instituídos no artigo 37, caput, da Constituição da República, a saber: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A vontade do Estado se manifesta através de seus agentes, que são pessoas naturais que recebem a importante tarefa de atuar em nome do Poder Público.
3-Direito Constitucional
O texto constitucional é num Estado Democrático de Direito a força legal soberana e se coloca como a lei regente e organizadora da nação. A Carta Magna brasileira dispõe texto garantidor da educação como elemento fundamental a todos os cidadãos, inclusive estrangeiros residentes no país. Assim, pode-se perceber que constitucionalmente a educação é significativamente valorada e assume papel de grande relevância na formação de um grupo social estruturado e instruído para o convívio e desenvolvimento da nação. O que se depreende das leituras e interpretações das obras constantes da presente monografia é que a educação vem afirmada como um direito constitucional de todos, sendo uma responsabilidade do poder público a disponibilização de toda a estrutura educacional necessária, cabendo ainda a entidade familiar a busca pela efetiva aplicação das bases conceituais da educação. Dessa forma se faz necessário o incentivo à busca pelas garantias legais por meio do auxílio da sociedade buscando o pleno desenvolvimento dos entes sociais, de modo que estes sejam devidamente preparados para que possam exercitar a cidadania e tenha a certeza para a sua qualificação profissional. Essa ideia tem força quando considerada a determinação da Constituição, que é bastante específica e direta ao afirmar que o objetivo da educação é dar garantias de cidadania e preparar o indivíduo para o mercado de trabalho.
Conforme descrito na Constituição Federal de 1988 no inciso III do artigo 206 vê-se que é defendida a ideia de pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas. Isso tem o significado interpretativo de que é garantida a expressão de diferentes contextos sociais em que estejam inseridas as crianças em fase de preparação. As instituições educacionais devem levar em consideração que a partir do momento em que passam a ser o ambiente de vivência e de aprendizado desses educandos então passam a ser o meio pelo qual o conhecimento e a noção de coletividade passam a ser assimilado pelas crianças, ou seja, o citado pluralismo das concepções pedagógicas na qual são formulados como recursos pedagógicos facilitadores das etapas do processo de ensino-aprendizagem e da formação do senso e da consciência de cidadania.
Por si só a Lei Constitucional não é capaz de formar o indivíduo e seu caráter, e justamente por essa impossibilidade que entra a figura da entidade familiar como elemento complementar é de fundamental importância nesse processo. sendo que esta é a base da sociedade, passando os princípios fundamentais para o convívio em sociedade.
Entre as funções sociais precípuas da escola está à busca pela democratização dos conhecimentos e a formação de entes sociais com consciência de suas atribuições perante o grupo social a qual esteja inserido, e que seja, ativamente participativo e atuante. Nesse sentido, a educação deve ser considerada como uma das funções essenciais, tanto quando pensado como coletividade ou em caráter individual. Quanto ao ensino constitucional nas séries iniciais do ensino regular, o que se observou foi à preocupação de uma corrente doutrinária em implantar essa disciplina na grade curricular dessas etapas de ensino. Tem-se ainda os exemplos dos Estados de São Paulo e do Riode Janeiro, que já tornaram Lei o ensino constitucional nas séries iniciais do ensino regular. O que se coloca como empecilho para tal inserção é a ideia de imaturidade dos educandos matriculados nessas fases educacionais. O que se tem de entendimento disso é que a mentalidade necessária para o entendimento e consequente assimilação dos princípios constitucionais só é possível a quem já apresenta uma percepção suficientemente capaz de atuar dentro dos preceitos de responsabilidade inerentes a vida em sociedade.vNo entanto, o próprio ensino constitucional nas séries iniciais já proporcionaria o desenvolvimento dessa mentalidade nos educandos, e por se tratar de crianças, a assimilação e senso de responsabilidade social com o futuro se tornam independentes de fatores ambientais ou influência de outras pessoas, considerando que nessa fase os professores exercem grande influência sobre o educando em desenvolvimento.
O que se busca com essa nova disciplina é demonstrar para as crianças que o Direito Constitucional é o alicerce fundamental de uma sociedade, e que a falta desse entendimento se tornaria um dos motivos para que o grupo social não alcance seus princípios basilares. A expressão educar vem do latim “educare” ou “educere” e significa dizer que um indivíduo está sendo educado, a partir de um conjunto de normas pedagógicas aplicadas ao desenvolvimento, ensejando a criação de condições para que a pessoa possa mudar conforme as mudanças apresentadas pela sociedade. Mas, como dito anteriormente, nenhuma instituição é capaz de educar sozinha, ainda que não seja cumprido seu papel principal, sendo necessária uma ação conjunta entre entes sociais de diversos segmentos da sociedade e o poder público, que nesse caso entra como força organizacional e possibilitadora da estrutura educacional. Dessa forma o Direito Constitucional se coloca como um elemento de colaboração para que os princípios de cidadania sejam efetivamente difundidos entre esses cidadãos que estão se formando para futuramente compor a estrutura social, exercendo assim, a função de engrenagem que faz a máquina da humanidade funcionar.
Quando o educando não desenvolve o entendimento de que o estudo dos direitos constitucionais é de fato necessário, a própria formação cidadã se torna distorcida. Esse indivíduo desenvolve ideias retorcidas de como deve funcionar as relações sociais, deixando de seguir parâmetros que possam colocá-lo no círculo social em posição de igualdade com os demais membros de tal agrupamento.
4- Direito Civil 
O direito civil é o direito comum que regula as relações jurídicas entre os particulares, isto é, disciplina o modo de ser e de agir das pessoas. É, ao lado do direito comercial e direito internacional privado, um dos ramos do direito privado. O direito civil não se restringe ao Código Civil. De fato outras leis extravagantes tratam de direito civil, porex. a lei de locações, lei dos direitos autorais, etc. A própria Constituição trata de matéria civil como por ex. quando disciplina a entidade familiar e atribui à posse e à propriedade a condição de direitos fundamentais da pessoa. Serpa Lopes citado por Carlos Roberto Gonçalves ensina que o direito civil tem como fim “regulamentar as relações de família e as relações patrimoniais que se formam entre os indivíduos encarados como tal, isto é, tanto quanto membros da sociedade”.  É costume afirmar-se que o Código Civil é a Constituição do homem comum, por regeras relações cotidianas das pessoas sejam elas puramente pessoais ou patrimoniais, como nos casos de pai e filho, marido e mulher, devedor e credor, proprietário, possuidor ou contratante, testador ou herdeiro, etc. O direito civil contém princípios e regras a vida das pessoas desde a sua concepção até à sua morte. É ainda o fundamento de outras disciplinas jurídicas a quem fornece noções gerais sobre a pessoa, as coisas, o ato e o negócio jurídico. Assim, a noção de responsabilidade civil do Estado tem a sua fonte no direito civil, o mesmo ocorre com a obrigação tributária, a capacidade penal e as normas que regulamentam o contrato individual de trabalho, não esquecendo a noção de direito de propriedade, sua extensão e extinção
5. Conclusão 
Por fim, é necessário ressaltar que mesmo sendo de real necessidade a incorporação da disciplina constitucional no cotidiano dos alunos das séries iniciais em todo o território nacional, essa proposta deve ser avaliada por equipe multidisciplinar devidamente qualificada, considerando que toda a estrutura de carga horária será revista e consequentemente ampliada, para que se tenha uma grade curricular bem elaborada e viável do ponto de vista pedagógico. Mesmo com esses enfrentamentos e contrapontos, não se deve esquecer que essa disciplina será colocada em prática durante toda a vida desses educandos. Somado a esse fator, as crianças encontram-se em uma etapa da vida em que ações rebeldes e de irresponsabilidades são constantes na rotina diária, sendo herança cultural herdada de uma sociedade que vem de longa data sendo preparada de forma deficitária, quando se trata de direitos elementares e de compreensão quanto à função a que cada indivíduo exerce perante os outros semelhantes. Fica a defesa, portanto, de que tal ideia seja aplicada integralmente nas escolas públicas e particulares de todo o país, para que futuras gerações conscientes de si e de cada ente do seu meio social sejam à base da sociedade.
 Referências
ARRUDA, Maria Cecilia Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; 
FERREIRA, Daniela Stüpp. Lei da responsabilidade fiscal: uma análise da administração pública e dos crimes de responsabilidade. 2017.
MARTINS, Aline Antunes; MARQUES, Heitor Romero. A contribuição da lei de responsabilidade fiscal na gestão pública1. Revista Controle: Doutrinas e artigos, v. 11, n. 1, p. 145-169, 2013.
COMPARATO, Fábio Konder. O princípio da igualdade e a escola. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
CARVALHO, José Sérgio. Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 25ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2010.
BENJAMIN, Herman. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 1991
BRASIL. Constituição Federal - Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ccivil/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em 28 abr 2016.

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