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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Manaus
2019
Luiz Victor de Oliveira Feitoza – N3679D5 
José Ricardo Matos Miranda – D79CEA1
José Cristiano Patu – N360BG0
Anderson Lamartine da Silva Almeida – D819CH6
Paulo Ricardo Sampaio da Silva – N346EH8
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Trabalho solicitado pela disciplina de APS, sob orientação do Professor MARCELO SOUTO para obtenção de nota da avaliação do curso de Direito. 
Manaus
2019
· INTRODUÇÃO
O mundo está sofrendo rápidas transformações, e para sobrevivência global e da sociedade, o ordenamento jurídico e as pessoas necessitam planejar e organizar bem as suas estruturas. Reduzir o tempo de algumas atividades e constantemente melhorar o método para sua execução, são características diferenciais positivas de uma organização. Nesse contexto, a busca pela concordância dos direitos e deveres da sociedade em razão da coletividade, em qualquer que seja a atividade, trata-se do princípio fundamental do equilíbrio de um ordenamento jurídico efetivo e justo.
O estudo do caso em questão tem como objetivo desenvolver a consciência a respeito dos direitos coletivos e individuais, mas também, o funcionamento do ordenamento jurídico brasileiro em casos criminais que é direito de todos ter o conhecimento.
 
· PESQUISA
O Código Penal distingue o cumprimento da pena em regimes, quais sejam: regime fechado, semiaberto ou aberto.
A sentença estabelece o regime no qual o condenado iniciará o cumprimento da pena privativa de liberdade.
A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância aos critérios previstos em lei, quais sejam: a) culpabilidade; b) antecedentes; c) conduta social; d) personalidade do agente; e) motivos; f) circunstâncias; g) consequências do crime e; h) comportamento da vítima.
a) regime fechado: a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média.
De acordo com a Lei de Execução Penal, o detento é encaminhado ao regime fechado em caso de condenações de oito ou mais anos de reclusão, sendo obrigado a permanecer todos os dias na unidade prisional. São definidas quantas horas diárias de trabalho e de sol o detento poderá ter.
Felipe Braga, tio de Carlos Andrei teve conjução carnal entre outros 
b) regime semiaberto: a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), não sendo caso de reincidência, o regime semiaberto destina-se para condenações entre quatro e oito anos.
Nesse tipo de cumprimento de pena, a pessoa tem o direito de trabalhar e fazer cursos fora da prisão durante o dia, mas deve retornar à unidade penitenciária à noite. Além disso, o detento tem o benefício de reduzir o tempo de pena através do trabalho: um dia é reduzido a cada três dias trabalhados.
A Lei de Execução Penal prevê que o condenado vá para o regime aberto com as mesmas condições: cumprir um sexto da pena e ter bom comportamento.
c) regime aberto: a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado.
O regime aberto é direcionado para pessoas condenadas até quatro anos sem que tenha reincidência de crime. Nesse regime, o detento deve trabalhar, frequentar cursos ou exercer qualquer outra atividade autorizada durante o dia e recolher-se à noite em casa de albergado ou na própria casa.
Em tempo: De acordo com o CNJ, para os crimes considerados hediondos, como estupro, a progressão de regime se dá após o cumprimento de dois quintos da pena, se o condenado for primário, e de três quintos, se reincidente.
CASOS
Caso 1:O EXMO. SR. MINISTRO JORGE MUSSI: Os elementos existentes nos autos indicam que o agravante foi condenado pela prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006 à pena de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses de reclusão, em regime inicial fechado, mais 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa.
Opostos embargos de declaração, foram acolhidos para alterar a parte final da sentença, sem modificação do quantum da pena final.
A sentença foi mantida no âmbito de apelação.
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.
Caso 2: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu uma carta na tarde desta segunda-feira, 30, em que diz que não aceita “barganhar” seus direitos e sua liberdade, em resposta à manifestação dos procuradores de Curitiba que na sexta-feira pediram à juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena do petista, que Lula seja transferido para o regime semiaberto.
Lula não diz na carta explicitamente que recusa a progressão de regime. No entanto, o texto reforça o discurso adotado pelo ex-presidente de que não utilizará de nenhum artifício jurídico para deixar a prisão que não seja sua declaração de inocência. 
Se Lula for para o regime semiaberto, caberá à juíza Carolina Lebbos, responsável pelo processo de execução da pena, definir medidas cautelares como o uso ou não de tornozeleira eletrônica. 
Lula não é o primeiro preso notório a recusar o semiaberto. Em 2014, beneficiada pela progressão, Suzane von Richthofen não quis deixar a Penitenciária Feminina de Tremembé, onde cumpria pena de 39 anos pelo assassinato dos pais. Um ano mais tarde, ela pediu a progressão e obteve o direito. Em 2018, entrou com um pedido de liberdade, que foi negado.
· ARGUMENTAÇÃO
Quando uma pessoa pratica algum crime previsto no Código Penal, a mesma poderá ser condenada a cumprir um Regime Prisional. Segundo o Código Penal, a conduta criminal é proporcional a pena recebida, quanto maior a gravidade dos atos, mais rigorosa será a pena de prisão. Os Regimes Prisionais estão previstos no Art.33, CP, sendo eles: Regime Fechado, Regime Semi-aberto e Regime Aberto.
Nas condenações superiores a 8 anos de prisão, a pessoa entrará em um processo de contenção de liberdade, cumprindo o regime fechado em estabelecimento de Segurança Máxima ou Média impedido totalmente de sair do local. Já em condenações entre 4 a 8 anos de reclusão, se não for reincidente, deverá cumprir pena em regime semi-aberto nas colônias agrícolas ou em algum estabelecimento similar, onde desempenham determinados trabalhos A cada 3 dias de trabalho, é diminuído um dia da pena a ser cumprida. Além disso, neste regime é permitido a realização de cursos de segundo grau, superior ou profissionalizantes; em feriados nacionais ou datas comemorativas, é permitido a saída afim de visita familiar, tendo um limite de 5 a 7 por ano, dependendo do Estado Federativo. Por último, em condenações de até 4 anos de prisão, não sendo reincidente, o cumprimento da pena acontece em regime aberto, podendo ser em casa de albergado ou caso não tenha, em algum estabelecimento adequado. O regime aberto consiste na possibilidade de saída durante o dia, devendo retornar à noite. Vale ressaltar que pessoas que cumprem o regime semi-aberto, podem progredir ao regime aberto, desde que atendam os requisitos legais, sendo o tempo de pena mínima e a boa conduta. Por outro lado, caso haja o descumprimento de tais acordos ou o mau comportamento, o detendo poderá regredir para os regimes semi-aberto ou até mesmo fechado.
Diante do exposto, notamos que os regimes prisionais foram criados não só para punição das práticas delituosas dos indivíduos, visa também, a reintegração social do detento. “A execução penal deve objetivar a integração social do condenado ou do internado, já que adota a teoria mista ou eclética, segundo qual a natureza retributiva da pena não busca apenas a prevenção mas também a humanização. Objetiva-se por meio da execução, punir e humanizar” (MARCÃO, 2005, p.1), tais práticas de ressocialização, trazem ao detento a possiblidade de educação coletiva, o conhecimento sobre valores sociais e cidadania, permite ainda, a regeneração de sua dignidade e a percepção sobre a importância de agir com ética e justiça.
· CONCLUSÃO
· REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://advogadocriminalsp.jusbrasil.com.br/artigos/304283474/regime-fechado-semiaberto-e-aberto-cumprimento-da-pena-e-progressao-de-regimeAcesso em 19/11/2019
 https://jus.com.br/artigos/76904/um-caso-concreto-envolvendo-o-direito-a-progressao-de-regime Acesso em 19/11/2019
https://exame.abril.com.br/brasil/entenda-a-diferenca-entre-os-regimes-fechado-semiaberto-e-aberto/ Acesso em 19/11/2019
https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/08/28/progressao-de-regime-e-relevancia-das-caracteristicas-pessoais-condenado/ Acesso em 19/11/2019
https://evinistalon.com/stj-quantidade-e-variedade-de-entorpecentes-justificam-regime-mais-gravoso/ Acesso em 19/11/2019

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