trabalho corpo e movimento na escola

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
 Nome dos alunos 
 
TRABALHO DO CORPO E MOVIMENTO NA ESCOLA
Rolim de Moura
2019
Nome dos alunos
TRABALHO DO CORPO E MOVIMENTO NA ESCOLA
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de 
Corpo e Movimento, Avaliação na Educação, 
Filosofia Para Crianças, 
Fundamentos, Organização e Metodologia da Educação Infantil e do Ensino Fundamental e
Ed - Planejamento de Material Didático.
Orientador: Profs. Eloise Werle de Almeida, Mari Clair Moro Nascimento, Okcana Battini e Jackeline Rodrigues Goncalves Guerreiro. 
Rolim de Moura
2019
SUMÁRIO
1	Introdução	3
2	Desenvolvimento	4
2.1	Fundamentação Teórica	4
2.2	Proposta de Trabalho	8
3	Conclusão	10
Referências	11
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo fazer com que os alunos através das atividades propostas compreendam a importância do cuidado com o meio ambiente e os impactos ambientais negativos causados pelo homem. Mais do que somente a teoria, serão trabalhadas ações práticas, mostrando para os alunos que eles podem ser agente de transformação na sociedade em que estão inseridos. 
Somado a isso, as atividades serão desenvolvidas de forma interdisciplinar, afinal, quando se trata de meio ambiente podemos ir além da disciplina de ciências, pois o processo ensino aprendizagem não deve ser fragmentado, as disciplinas precisam caminhar de mãos dadas, rompendo os limites entre si, tornando assim o ensino mais genuíno. Com isso o aluno enxergará o aprendizado como algo mais tangível a sua realidade. 
Desenvolvimento
Fundamentação Teórica
No desenvolvimento de atividades interdisciplinares o aluno não constrói sozinho o conhecimento, mas sim em conjunto com os outros alunos e tendo a figura do professor como uma orientação, um norte a ser seguido. Conforme Fazenda (2008) existe cinco princípios relacionados a essa pratica: humildade, espera, respeito, coerência e desapego.
Esses princípios são a base para o sucesso da interdisciplinaridade na sala de aula, uma vez que para alcançar os resultados esperados com atividades em grupo é importante que todos sejam humildes ao demonstrar seus conhecimentos e técnicas; saibam o momento propício para falar e ouvir; respeitem os outros; sejam coerentes quanto ao que dizem e fazem e pratiquem o desapego do conhecimento, não achando que são mais nem menos que os outros alunos.
As crianças são facilmente levadas pelo meio que as cerca, por isso é indispensável criar uma geração que conheça compreenda e cuide da natureza. Deve-se incentivar nas crianças a consciência de que suas atitudes são importantes para o meio ambiente. O primeiro passo é mostrar e agir para garantir que as crianças adquiram bons hábitos e tenham um consumo consciente. O professor deve buscar meios dinâmicos que possam ajudar no aprendizado.
Se seguirmos uma tradição popular que diz que as crianças são o futuro do nosso país, o investimento nelas não pode ser deixado de lado, investir em educação ambiental para trabalhar os valores e transformar as atitudes das pessoas sobre o meio ambiente. As crianças copiam as atitudes dos adultos, não se pode cobrar se não é dado o exemplo, sabendo que a educação ambiental é de devida importância para as crianças temos que nos moldar e mostrar que o destino da humanidade também é responsabilidade delas.
Língua Portuguesa, Geografia e Ciências
A Educação Ambiental precisa ser entendida como um importante aliado do currículo escolar na busca de um conhecimento integrado que supere a fragmentação tendo em vista o conhecimento independente. Uma vez que, segundo Sato (2002), a EA “sustenta todas as atividades e impulsiona os aspectos físicos, biológicos, sociais e culturais dos seres humanos”. Sendo assim, apresenta-se como uma peça importante no currículo escolar. Consoante os ensinamentos de Dias (2000), a educação ambiental é uma ciência transversal, segundo a qual suas temáticas podem ser trabalhadas de maneira interdisciplinar pela natureza complexa do ambiente, em face das interações de fundo ecológico, político, social, econômico, ético, cultural, científico e tecnológico. 
Segundo Di Nucci;: 
Numa sociedade como a nossa, a escrita é mais do que uma tecnologia. Ela se tornou um bem indispensável para enfrentar o dia-a-dia, seja nos centros urbanos ou na zona rural. ” (DI NUCCi, 2001, p.47) 
Diante disso, a escrita juntamente com a leitura precisa ser bem trabalhada nos anos iniciais para que assim o aluno tenha uma boa base, e crie desde cedo o gosto pela leitura e também pela a escrita, entendendo a estrutura de um texto, as regras gramaticais e demais pontos que precisam ser lembrados ao se realizar uma produção textual.
Ao trabalhar o tema educação ambiental, de forma ampla e abrangente com vídeos, fotos e demonstrações praticas, permite que os alunos compreendam o contexto da realidade. Sendo assim, se torna muito útil as produções de textos, pois irá propiciar aos alunos a oportunidade de escreverem sobre o assunto e descreverem seu ponto de vista de forma crítica.
Para Sorrentino (1999), o desafio para quem deseja realizar a educação ambiental é o da sensibilização, da mobilização do grupo para o enfrentamento e solução de problemas, é a construção de situações, jogos, simulações que nos permitam exercitar nossa capacidade de trabalho interdisciplinar e intersaberes, construindo conhecimentos e procedimentos que nos preparem para a tomada de decisões sobre os grandes impasses com que nos deparamos enquanto espécie humana e enquanto indivíduos. Segundo a BNCC, uma das habilidades do currículo de Ciências é ‘’Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana’’, e de Geografia é “Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.”
Matemática
As questões ambientais fazem parte do cotidiano dos alunos, e com a aprendizagem da mesma, o aluno poderá se apropriar do conhecimento aprendido, e através da reciclagem, criar jogos, fórmulas matemáticas entre outros temas, e através das questões ambientais trabalhar a quantidade e porcentagem por meio da realidade em que vive.
O professor precisa fazer com que a matemática vá além da ideia de ser uma disciplina cansativa e monótona, ela pode sim ser ensinada de uma forma lúdica, ou seja, através de brincadeiras e jogos, pois dessa forma também é possível aprender, os autores Pinto e Tavares (2010, p. 234) falam a respeito da importância desse assunto:
A importância do lúdico está nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento cientifico, levando-a a vivenciar, situações de soluções de problemas. Assim, ela é colocada diante de atividades que lhe possibilitara conhecer a utilização de conhecimentos prévios para a construção de outros mais elaborados no futuro.
 Por exemplo, ao invés de ensinar sobre as formas geométricas somente com atividades no quadro, pode ser feito também um circuito ou brincadeiras que envolvam o assunto, deixando a aula mais dinâmica. Assim sendo, fica a critério da criatividade de cada professor, mas o fato é que não podemos negar que o ensino de forma lúdica e interdisciplinar é importante em todas as disciplinas, incluindo a matemática. 
Educação Física: Corpo e Movimento
O trabalho pedagógico desenvolvido na Educação Física deve estar voltado para a construção da cidadania dos sujeitos, formando elementos críticos e participativos no meio social em que estão inseridos. Seu objetivo principal deve ser de que o aluno “adquira a qualificação sócio-histórico-culturalnecessária para promover o desenvolvimento de uma racionalidade crítica, autônoma e participativa”.
Deve-se planejar um contexto educativo, com atividades desafiadoras e que sejam significativas, que favoreçam na descoberta do conhecimento sobre o mundo físico, social e cultural. Estruturando interações qualitativas entre adultos e criança. Vários estudos já comprovam que as crianças têm uma grande facilidade de absorver conhecimento, com isso a educação ambiental traz um aprendizado concreto acerca do conhecimento empírico sobre o ambiente natural.
Nas práticas esportivas, nos jogos recreativos ou nos jogos com disputas, os participantes aprendem a lidar com sentimento de perda, frustração, ansiedade, paciência, respeito ao próximo, dentre outros, além de obter conhecimento das capacidades e movimentos de seu corpo.
Proposta de Trabalho
	PLANO DE AULA
	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	Nome da Escola: E.M.E.F.E.I. Francisca Duran Costa
Professor: Professora regente: Rita, Professor de Educação Física: Bruno
Série: 3º Ano
Período: Matutino
Número de alunos: 20
Data: 31 de outubro de 2019
	Tema: Trabalhando o Meio Ambiente e o Corpo e Movimento na Escola
	Objetivo: 
1) Identificar as ações negativas que o homem tem causado ao meio ambiente;
2) Reconhecer a importância do ser humano na transformação do meio ambiente em que vive;
3) Compreender os inúmeros benefícios que a reciclagem concede tanto ao meio ambiente quanto á sociedade;
	Metodologia: 
1) Ao chegar em sala a professora organizou a carteiras em duplas, logo em seguida foi feito a recepção dos alunos. Com a utilização do Datashow a professora passou um vídeo/desenho animado do canal da Turma da Mônica, com o seguinte título “ Um plano para salvar o mundo”, que de uma forma dinâmica ressaltou a importância de cuidar do meio ambiente, colocando em prática os 3 R, Reduzindo os gastos com água e energia, Reutilizando os materiais e por fim, Reciclando, diminuindo assim o número de taxas de desmatamento, os animais em extinção e a poluição dos rios. Logo após, a professora deu a oportunidade a um momento de conversação em relação ao vídeo trabalhado.
2) Posteriormente, a professora trouxe para a sala, lixeiras de coleta seletiva, e então explicou a importância destas para a melhor destinação dos resíduos e o objetivo de suas diferentes cores, dessa forma para uma melhor compreensão por parte dos alunos, foi trago diversos materiais, entre eles, orgânicos, recicláveis e não recicláveis. E como demonstração prática, a professora solicitou aos alunos que recolhessem os resíduos e os depositassem na lixeira correta.
 
3) Após a vídeo aula, as explicações e demonstrações práticas, foi proposto aos alunos que elaborassem um texto relacionado ao que foi aprendido durante a aula e sugerissem soluções para um meio ambiente mais limpo e melhor de se viver.
4) Após o intervalo, os alunos juntamente com a professora, se dirigiram para a quadra esportiva, onde já estava montado dois circuitos motores, com os seguintes materiais, sendo alguns recicláveis:
· Pneu; para salto, treinando o equilíbrio.
· Caixa de papelão; para pisar, treinando a coordenação.
· Figuras geométricas de papelão; treinando o reconhecimento das formas geométricas.
· Garrafas PET; distribuídas em linha reta para o percurso em zig-zag.
· Latinhas de refrigerante, garrafinhas plásticas de água, caixas de leite e cascas de melancia; para o jogo de tiro ao alvo, sendo que os alvos serão a lixeiras de coleta seletiva, onde cada tipo de material deverá ser jogado em suas respectivas lixeiras.
5) Cada circuito deverá ser realizado individualmente, ressaltando que antes de se iniciar a atividade, os professores deverão orientar seus alunos quanto a forma e sequência das atividades propostas.
	Recursos: Caderno, lápis, caixa de sapato, papelão, pneus, bambolê, figuras geométricas, garrafas PET 2 lt, garrafinhas de água, latinha de refrigerante, materiais orgânicos, matérias não orgânicos, materiais recicláveis, lixeiras de coleta seletiva, notebook e Datashow.
	Avaliação: Cada professor (Rita e Bruno) serão responsáveis por um circuito, sendo que será realizado um feedback individual do desenvolvimento e da participação de cada aluno durante o decorrer das atividades.
	Referências: 
http://www4.editorapositivo.com.br/artigos/servlet/ExportPdf?id=a4445b45a8bf45b
http://educarmovimento.blogspot.com/2012/06/circuito-motor-ii.html
	
Conclusão
Face à análise do texto, pode-se observar que a interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. O trabalho interdisciplinar garante maior interação entre os alunos, destes com os professores, principalmente na experiência e no convívio grupal. Partindo deste princípio é importante, ainda, repensar essa metodologia como uma forma de promover a união escolar em torno do objetivo comum de formação de indivíduos sociais. Neste aspecto sua função é apresentar aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato.
Portanto a escola deve propor o ensino da educação ambiental, de forma contextualizada, envolvendo várias áreas do conhecimento, para que haja uma aprendizagem significativa, e desperte aos alunos a consciência de cuidar do meio ambiente. Sendo assim trabalhar de forma interdisciplinar, torna o conhecimento mais abrangente, pois envolve assuntos teóricos e práticos, e são trabalhados fatores do cotidiano, o que promove um ensino mais motivador, e instiga o aluno a aprender. Conscientizar os alunos é a única forma de formar cidadãos críticos e agentes transformadores do meio ambiente. O professor precisa buscar auxílios para que possa desenvolver com as crianças o tema educação ambiental, mostrando-lhes que a busca pelo conhecimento é permanente e de suma importância, e que um dos grandes atributos dos seres humanos é a curiosidade. 
Referências
DI NUCCI, Eliane Porto. Alfabetizar letrando...um desafio para o professor! In: LEITE, Sérgio Antônio da Silva (org.). Alfabetização e letramento: contribuições para as práticas pedagógicas. Campinas, S.P: Komedi: Arte Escrita, 2001. p. 47
BERNARDI, Luci dos Santos, RAMOS, Elenita E. de Lima. Cenários para investigação e a perspectiva dialógica de Paulo Freire: caminhos para uma ação reflexiva. III Simpósio Nacional de Ensino Ciência e Tecnologia- Ponta Grossa, Paraná , 2012.
PINTO, Cibele Lemes; TAVARES, Helenice Maria. O Lúdico na aprendizagem: aprender e aprender. Trabalho apresentado como requisito parcial parta conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. Revista da Católica Uberlândia, v. 2, n. 3, p. 234, 2010. Disponível em: . Acesso em: 30/10/2019.
SEGURA, Denise de S. Baena. Educação Ambiental na escola pública: da curiosidade ingênua à consciência crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2001. 214p.
Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=L3zaoUaHJhQ > Acesso em 27 outubro de 2019.
Disponível em < http://educarmovimento.blogspot.com/2012/06/circuito-motor-ii.html > Acesso em 27 de outubro de 2019.
Disponível em < http://www4.editorapositivo.com.br/artigos/servlet/ExportPdf?id=a4445b45a8bf45b > Acesso em 27 de outubro de 2019
Disponível em <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-ambiental-interdisciplinaridade-sala-aula.htm> Acesso em 29 de outubro de 2019.
Disponível em <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf> Acesso em 30 de outubro de 2019.
Disponível em <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/13646/1/PDF%20-%20JOSEFA%20D%E2%80%99%C3%82NGELA%20DO%20NASCIMENTO%20LIMA%20ANDRADE.pdf> Acesso em 30 de outubro de 2019.
Disponível em < espacointegradoad.com.br/corpo-e-movimento/>. Acesso em 31 de outubro de 2019.
Disponível em < https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/importancia-da-interdisciplinaridade-no-processo-de-aprendizagem/49573> />. Acesso em 31 de outubro de 2019.
Disponível em <https://pedagogiaaopedaletra.com/educacao-fisica-corpo-em-movimento/>Acesso em 31 de outubro de 2019.