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www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. PORTUGUÊS 249 QUESTÕES/VUNESP 1. Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). 2. Sinônimos e antônimos. 3. Sentido próprio e figurado das palavras. 4. Pontuação. 5. Classes de palavras 5.1 Substantivo 5.2 Adjetivo 5.3 Numeral 5.4 Pronome 5.5 Verbo 5.6 Advérbio 5.7 Preposição 5.8 Conjunção 6. Concordância verbal e nominal. 7. Regência verbal e nominal. 8. Colocação pronominal. 9. Crase. MATEMÁTICA 357 QUESTÕES/VUNESP 1. Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação com números racionais, nas suas representações fracionária ou decimal. 2. Mínimo múltiplo comum. 3. Porcentagem. 4. Razão e proporção. 5. Regra de três simples. 6. Equação do 1.º grau. 7. Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa. 8. Relação entre grandezas – tabela ou gráfico. 9. Noções de geometria plana – forma, área, perímetro e Teorema de Pitágoras. NOÇÕES DE INFORMÁTICA 160 QUESTÕES/VUNESP 1. MS-Windows 7 conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos MS-Office 2010. 2. MS-Word 2010 estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto. 3. MS-Excel 2010 estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação de dados. 4. MS-PowerPoint 2010 estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, animação e transição entre slides. 5. Correio Eletrônico uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos. 6. Internet: navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas. DIREITO CONSTITUCIONAL 155 QUESTÕES/VUNESP 1. Estado. 2. Direito Processual Constitucional. 3. Eficácia e Aplicabilidade das Normas Constitucionais. 4. Organização do Estado e do Poder. 5. Poder Legislativo. 6. Processo Legislativo. 7. Poder Executivo. 8. Poder Judiciário. 9. Direitos e Garantias Fundamentais. 10. Ordem Social. 11. Ordem Econômica e Financeira. 12. Da Administração Pública. 13. Súmulas dos Tribunais Superiores (STJ e STF). DIREITO ADMINISTRATIVO 200 QUESTÕES/VUNESP 1. Conceito de Direito Administrativo. 2. Organização Administrativa. 3. Administração Indireta. 4. Terceiro Setor. 5. Servidores Públicos. 7. Competência Regulamentar. 8. Atos Administrativos. 9. Processo Administrativo. 10. Licitações Públicas. 11. Contratos Administrativos. 12. Serviços Públicos. 13. Concessão de Serviço Público. 14. Intervenção do Estado no Domínio Econômico. 15. Infrações e Sanções Administrativas. 16. Restrições, Limitações e Sacrifícios do Direito de Propriedade. 17. Bens Públicos. 18. Controle da Administração. 19. Responsabilidade Extracontratual do Estado. 20. Improbidade Administrativa - Lei Federal n.º 8.429/92. 21. Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar n.º 101/00. 22. Lei de Acesso à Informação - Lei Federal n.º 12.527/11. 23. Responsabilidade dos Prefeitos – Decreto-Lei nº 201/67. 24. Súmulas dos Tribunais Superiores (STJ e STF). www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. LÍNGUA PORTUGUESA 01 Assunto: Adjetivo Do primeiro celular ao smarthone* Do primeiro celular a gente nunca se esquece: falo do tijolão preto, quando chegou ao Brasil! Lembro como se fosse o primeiro dinossauro. Causou uma revolução em nossos costumes. Mas era apenas um telefone – falar e ouvir. Foi um susto ao ver as pessoas falando nas calçadas. Na época, eu pensei que aquele estardalhaço pelas ruas, com o aparelho no ouvido, seria coisa passageira, logo as pessoas entrariam em equilíbrio. Mas não, piorou. Sem cerimônia entramos na vida dos outros, nas conversas de família, nas doenças, nas brigas. E não se respeitam mais hospitais, clínicas, elevadores, lojas... O tranco é o mesmo. Um berreiro. E assim seguiremos, já acostumamos a compartilhar toda a nossa vulnerabilidade em lugar público. Compartilhamos o que somos e o que gostaríamos de ser. Uma mistura surreal contemporânea, massificada. Atualmente estamos com o que há de mais moderno. Frequentemente, enormes filas se formam à espera de mais um ―trocinho‖ moderno. Estou sentindo que não levará muito para acabarem com teclados, mouses e a sensação gostosa de sentar à mesa e escrever em silêncio. Contar nossas vivências, nossas histórias, nossa poesia. Não é difícil de entender esse vínculo que criamos de interação em torno da escrita. Mas já ouvi falar em escrita por ―comando de voz‖. Um desencanto! O mundo virtual está engolindo o mundo real nas lojas e Bancos. Há uma ânsia em se comunicar, alegrias e tristezas a compartilhar. Os filhos não querem saber de papo familiar, vão direto às redes sociais e lá tiram suas dúvidas com centenas de amigos. Só o futuro dirá algo sobre isso. (Taís Luso. Disponível em: https://taisluso.blogspot.com/. 22.11.18. Adaptado) * Smarthone – celular com tecnologias avançadas. A alternativa em que a palavra destacada qualifica (adjetiva) o vocábulo anterior é: a) Compartilhamos o que fomos e o que gostaríamos de ser. b) Contar nossas vivências, nossas histórias, nossa poesia. c) Lembro como se fosse o primeiro dinossauro. d) … a compartilhar toda a nossa vulnerabilidade em lugar público. e) Do primeiro celular a gente nunca esquece… 02 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Enchendo e esvaziando balões Daniela trabalha numa empresa em que a gentileza não é preocupação central. E por isso o estresse provocado pelo trabalho em si não é nada comparado ao desgaste causado pelo convívio com chefes e colegas mal-educados. Por exemplo, Daniela tem um colega, Pedro, que nem se importa se ela está falando ao telefone, resolvendo algum problema. Ele chega, não pede licença e começa a falar, simplesmente ignora o fato de a colega estar ocupada. O que ele quer é resolver o problema dele. Apesar de ser um assunto sério, Daniela faz as pessoas rirem quando descreve o que chama de ―técnica para amortecer o impacto da convivência diária com pessoas grosseiras‖. Quando volta do trabalho, Daniela, antes de comer, fica dez minutos no quarto enchendo balões e depois esvaziando. Ela pega alguns balões e vai enchendo um por um, pensando em tudo o que a desgastou naquele dia: o colega que foi grosseiro, o chefe que lhe deu uma patada e outras situações desagradáveis. Ela visualiza os momentos negativos enquanto vai enchendo cada balão com força. Depois solta de uma vez; quando o balão esvazia, parece que sai um peso de dentro dela. É como se estivesse pondo para fora todas as coisas ruins. O exercício terapêutico só tem um problema: não pode ser feitoperto da filha de três anos, que, nas poucas vezes que testemunhou o ritual da mãe, achou que era festa de aniversário e, depois de cantar o parabéns, queria bolo e presentes. A sensação que Daniela tem é de que estamos achando cada vez www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. mais natural agir com falta de educação. Ela não duvida nada de que exista alguém enchendo balões por aí por causa de alguma falta de educação que ela cometeu e nem notou. Por isso é sempre bom estar atento aos próprios gestos e comportamentos. (Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado) Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no tempo presente. a) Daniela trabalha numa empresa... b) ... pensando em tudo o que a desgastou... c) É como se estivesse pondo para fora... d) ... nas poucas vezes que testemunhou o ritual da mãe... e) ... depois de cantar o parabéns, queria bolo e presente 03 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Vizinhos Fabrício via na infância moradores pedindo um pouco de açúcar, de sal, de arroz e de café emprestado para os vizinhos. Era natural a convivência harmoniosa na urgência. Chegava uma visita inesperada e não se tinha tempo para sair e dar um pulo no mercado. Então batia-se na porta ao lado e dificilmente alguém recebia um não. Com a insegurança atual, o máximo que Fabrício testemunha na vida adulta é vizinho gritando para baixar a música, chamando a polícia ou denunciando os outros nas reuniões de condomínio. Fabrício e a mulher, Beatriz, estavam jantando, num sábado, quando a campainha do apartamento deles tocou. Fabrício já se encontrava receoso, tanto que tratou de criticar e expelir o veneno pela boca: – Quem veio nos incomodar e estragar a paz do final de semana? Beatriz, ao contrário do marido, abriu a porta com generosidade: – Como posso ajudar, querida? Uma senhora do apartamento do andar de cima, Dona Lúcia, vinha solicitar um abajur emprestado. Beatriz não estranhou o pedido nem hostilizou a necessidade da vizinha. Foi ao quarto e, imediatamente, trouxe o objeto. – Não tenha pressa de devolver. Fabrício ainda se sentia irritado com a cara de pau da vizinha e ficou desconfiado com o destino do empréstimo. Não quis se meter no assunto, embora considerasse que Beatriz tinha sido ingênua ao emprestar o abajur. Logo mais estariam pedindo o sofá, as cortinas, a máquina de lavar, as cadeiras, o fogão, a geladeira... Não teria fim a ciranda de favores. Entretanto, no dia seguinte a vizinha voltou com o abajur e mais um vaso com flores muito perfumadas para retribuir a gentileza de Beatriz. Quando Fabrício olhou para as flores no centro da mesa, sentiu o perfume em seu rosto. Arrependeu-se de pensar e desejar o pior, pensando no quanto a confiança é perfumada. (Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado) Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no tempo presente. a) Chegava uma visita inesperada... b) Logo mais estariam pedindo o sofá... c) Beatriz não estranhou o pedido... d) ... o máximo que Fabrício testemunha na vida adulta... e) ... no dia seguinte a vizinha voltou com o abajur... 04 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Má educação e celular Dona Ana convidou os quatro netos para tomar um lanche. Queria passar um tempo com www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. eles, como fazem as avós. Foram a uma lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. Então, os quatro pegaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo muito. Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de conversar com os netos. Não conseguiu. Agora, ela já prometeu: − Desisti. Não sairei mais com meus netos. (Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com. 23.01.2015. Adaptado) O verbo destacado está no tempo futuro em: a) Dona Ana convidou os quatro netos... b) ... como fazem as avós... c) ... a avó esperou alguma oportunidade... d) – Não sairei mais com meus netos. 05 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais O poder da gentileza Clóvis, numa viagem de ônibus, escutou o passageiro da frente lhe perguntar: − Você se incomodaria se eu recuasse o encosto da minha poltrona? O sotaque carregado do jovem japonês deixou Clóvis admirado. Não havia dúvida: o rapaz queria mesmo saber se afastar a poltrona iria incomodá- lo. Em poucos segundos, Clóvis reconheceu que havia vivido uma experiência de grande valor. Ele é daqueles que se encantam mais por pessoas e suas atitudes do que por outras atrações do mundo. Ali, no interior daquele ônibus, alguém tinha considerado, na hora de agir, os afetos de outra pessoa. E o jovem só reclinou a poltrona um pouquinho. Clóvis pensou nas tantas longas viagens que fez, deixando-se desmoronar como um prédio nos assentos marcados e recuando encostos com a rudeza de quem percebe o mundo como princípio e fim, apenas pensando em si mesmo, no próprio prazer e conforto. Aquele passageiro japonês tinha ensinado algo precioso a Clóvis, o que sua mãe chamaria de ―bons modos‖. Um jeito melhor de se comportar, de agir, de conviver. Daquele dia em diante, Clóvis nunca mais reclinou o encosto do seu assento sem consultar o passageiro de trás. (Clóvis de Barros. Shinsetsu: o poder da gentileza. São Paulo: Planeta do Brasil, 2018. Adaptado) A frase em que o verbo destacado está flexionado no tempo presente é: a) ... escutou o passageiro da frente lhe perguntar... b) – Você se incomodaria se eu recuasse o encosto... c) ... o rapaz queria mesmo saber... d) Ele é daquelas pessoas que se encantam mais... e) ... o que sua mãe chamaria de ―bons modos‖... 06 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Carros precisam de renovação para oferecer mais segurança aos ocupantes Há temas que são tabu no conjunto de regulamentações de trânsito no Brasil. Falar em renovação da frota é como cercear o direito de ir e vir de quem não pode adquirir um automóvel atual. A gritaria também é geral quando se fala em restringir a circulação de veículos de carga em períodos de grande movimento nas rodovias, como os feriados. O problema ocorre quando os mundos se cruzam: carros e caminhões mal conservados dividindo espaço no tráfego congestionado. O resultado aparece em estatísticas: 103 mortos em acidentes nas estradas no período do último Carnaval. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal. Houve queda de 31% no número de óbitos em relação a 2017, fato que, apesar do alívio, não dá motivos para comemorações. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. Caso as evoluções propostas há mais de 20 anos, época em que o atual Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor, tivessem se tornado realidade, a quantidade de vítimas seria certamente menor. A idade média da frota de caminhões é superior a 10 anos, segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o Sindipeças. São veículos com milhões de quilômetros rodados e manutenção nem sempre em dia. Carros incapazes de proteger ocupantes em colisões circulam na contramão da modernidade. Muitosdonos teriam interesse em se livrar desses veículos se lhes fossem oferecidos benefícios para adquirir um modelo mais novo, mesmo que seja um usado em melhores condições. Mas as propostas de renovação não seguem adiante, sempre preteridas nos incentivos governamentais ou nos pedidos de socorro feitos pelas montadoras em crise. Com as novas exigências de segurança e redução de emissões de poluentes que devem surgir com o programa Rota 2030, é o momento de retornar ao tema, sem medo de chamar carro velho de sucata. A legislação que virá e a retomada nas vendas precisam gerar também um ciclo de renovação mais amplo que a simples troca de um carro seminovo por um zero-quilômetro. (Eduardo Sodré. Folha de S.Paulo. 18.02.2018. Adaptado) A forma verbal destacada na frase ―Caso as evoluções propostas há mais de 20 anos, época em que o atual Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor, tivessem se tornado realidade...‖ expressa a ideia de possibilidade de que algo possa se realizar, assim como a destacada em: a) … cercear o direito de ir e vir de quem não pode adquirir um automóvel atual. b) O problema ocorre quando os mundos se cruzam… c) … a quantidade de vítimas seria certamente menor. d) Mas as propostas de renovação não seguem adiante, sempre preteridas… e) A legislação que virá e a retomada nas vendas precisam gerar também um ciclo de renovação… 07 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Para responder a questão, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as falas dos personagens dos quadrinhos. a) levei b) levo c) levaram d) levava 08 Assunto: Correlação verbal Texto 1 Filósofo da internet sugere pagar ou sair das redes sociais Jaron Lanier não poupa críticas ao modelo de negócios baseado em publicidade, que sustenta a maior parte do que conhecemos por internet hoje. Serviços gratuitos como Facebook, Google e WhatsApp, no fundo, cobram caro. Na visão de Lanier, manipulam, mudam comportamentos e, muitas vezes, nos tornam babacas. Em seu quinto livro, ―Dez Argumentos para Você Deletar Agora suas Redes Sociais‖, recém-lançado no Brasil, o cientista da computação e precursor da realidade virtual encoraja as pessoas cuja vida financeira não depende das redes sociais a abandoná-las – ao menos por seis meses –, para retomarem a ―consciência de si próprias‖. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. Lanier afirma que, se cometeram muitos erros na internet, um deles era a ideia de que a única forma de inovar e manter o serviço livre era com um modelo baseado em publicidade, o que nos levou a um contexto de vigilância universal. Ele defende um sistema em que as pessoas possam ser pagas pelo que fazem on line e paguem pelo que gostam de fazer on line, o que tornaria a relação mais direta e honesta. Lanier explica: ―Quando você olhava para o anúncio da TV, ele não estava te olhando de volta. Na internet, é diferente: há mais informação sendo tirada de você do que oferecida. Ferramentas em qualquer site captam como seu corpo se mexe, onde você está e tudo sobre seus dispositivos. O que você vê é a menor parte do que acontece. Toda informação tirada de você é usada para mudar sua experiência on line e criar uma sistemática que te prenda. Isso é chamado de engajamento. Chamo de vício. É quase como vício em jogo, há busca por satisfação, e a punição é severa.‖ Jaron Lanier recomenda ficar atento aos 10 argumentos para você deletar suas redes sociais: 1. Você está perdendo seu livre-arbítrio 2. Largar as redes sociais é a maneira mais certeira de resistir à insanidade dos nossos tempos 3. As redes sociais estão tornando você um babaca 4. As redes sociais minam a verdade 5. As redes sociais transformam o que você diz em algo sem sentido 6. As redes sociais destroem sua capacidade de empatia 7. As redes sociais deixam você infeliz 8. As redes sociais não querem que você tenha dignidade econômica 9. As redes sociais tornam a política impossível 10. As redes sociais odeiam sua alma (Folha de S. Paulo, 20.10.2019, Adaptado) Considere os 10 argumentos de Lanier, no último parágrafo do texto, para responder à questão. Se não se ____ às redes sociais, para não se tornar um babaca, é melhor que você se _____ delas. De acordo com a norma-padrão da conjugação, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase. a) opor ... distanciava b) opuser ... distanciou c) opor ... distancia d) opor ... distanciasse e) opuser ... distancie 09 Assunto: Questões Variadas de Verbo Assinale a alternativa em que todas as formas verbais estão empregadas em conformidade com a norma-padrão da língua. a) Eles se comprometiveram a trabalhar juntos em um canal especializado no ensino de matemática para vestibulandos. b) Desse modo, eles pensaram em uma estratégia que mantivesse o público interessado nas aulas de matemática. c) Com as novas metodologias de ensino, eles reaviram grande parte do público que haviam perdido. d) Após uma reformulação do canal, é possível que eles passam a ter mais pessoas que mantém interesse pelas aulas. e) As aulas que eles virem a formular sofrerá os ajustes que se fazerem necessários para atrair o público. 10 Assunto: Questões Variadas de Verbo Hostil mundo novo Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, ―reiniciações‖ lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, ―usar o aplicativo‖ ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não dá certo. Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas. De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico. Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa ―presencial‖. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado. A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares. (Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2018/1 0/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018) Assinale a alternativa cuja forma verbal em destaque expressapossibilidade de que um fato ou evento venha a se realizar. a) Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos... b) Naturalmente, não dá certo. c) ... onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas. d) Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. e) Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo... 11 Assunto: Pronomes (Maurício de Sousa. Chico Bento: histórias de pescador. Porto Alegre, L&PM, 2016. Adaptado) a) Eles … suas b) Ela … minhas c) Você … suas d) Nós … nossas 12 Assunto: Advérbio A legião on-line Um dos temas de ―O Romance Luminoso‖, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão. É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on- line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião. Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: ―O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres‖. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. E conclui: ―A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas‖. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude. Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero. Que tal passar mais tempo off-line? (Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado) Na frase ―… é o uso da internet como antidepressivo‖, o termo em destaque expressa, no contexto, a) uma negação sobre a internet. b) o modo como a internet é usada. c) uma dúvida relacionada à internet. d) o lugar de uso da internet. e) intensificação do sentido da internet. 13 Assunto: Advérbio Enchendo e esvaziando balões Daniela trabalha numa empresa em que a gentileza não é preocupação central. E por isso o estresse provocado pelo trabalho em si não é nada comparado ao desgaste causado pelo convívio com chefes e colegas mal-educados. Por exemplo, Daniela tem um colega, Pedro, que nem se importa se ela está falando ao telefone, resolvendo algum problema. Ele chega, não pede licença e começa a falar, simplesmente ignora o fato de a colega estar ocupada. O que ele quer é resolver o problema dele. Apesar de ser um assunto sério, Daniela faz as pessoas rirem quando descreve o que chama de ―técnica para amortecer o impacto da convivência diária com pessoas grosseiras‖. Quando volta do trabalho, Daniela, antes de comer, fica dez minutos no quarto enchendo balões e depois esvaziando. Ela pega alguns balões e vai enchendo um por um, pensando em tudo o que a desgastou naquele dia: o colega que foi grosseiro, o chefe que lhe deu uma patada e outras situações desagradáveis. Ela visualiza os momentos negativos enquanto vai enchendo cada balão com força. Depois solta de uma vez; quando o balão esvazia, parece que sai um peso de dentro dela. É como se estivesse pondo para fora todas as coisas ruins. O exercício terapêutico só tem um problema: não pode ser feito perto da filha de três anos, que, nas poucas vezes que testemunhou o ritual da mãe, achou que era festa de aniversário e, depois de cantar o parabéns, queria bolo e presentes. A sensação que Daniela tem é de que estamos achando cada vez mais natural agir com falta de educação. Ela não duvida nada de que exista alguém enchendo balões por aí por causa de alguma falta de educação que ela cometeu e nem notou. Por isso é sempre bom estar atento aos próprios gestos e comportamentos. (Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado) A palavra destacada expressa circunstância de lugar em: a) Daniela trabalha numa empresa em que a gentileza não é preocupação... b) ... simplesmente ignora o fato de a colega estar ocupada. c) ... Daniela, antes de comer, fica dez minutos no quarto enchendo balões... d) ... só tem um problema: não pode ser feito perto da filha... e) ... enchendo balões por aí por causa de alguma falta de educação... 14 Assunto: Advérbio Está bem difícil a vida de quem mora no Rio de Janeiro e precisa andar na rua. Termômetros digitais mostram uma temperatura que o corpo da gente não registra: a sensação térmica é muito mais alta. Dia desses, vinha caminhando, tentando respirar e, ao mesmo tempo, poupar um pouco as energias para chegar ao meu destino, www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. quando encontrei uma moça, numa sombra de árvore, tentando estimular seu buldogue francês, esparramado no chão, a se levantar e andar. Olhei o relógio, o qual marcava pouco mais de 11h. Ao lado do bichinho, já com meio palmo de língua para fora, havia uma cumbuca cheia de água, que a moça tentava oferecer ao animal e que, naquele momento, estava sendo inútil. Parei um pouco, sugeri que ela jogasse a água sobre a cabeça do cão, pegasse-o no colo e corresse com ele para casa. O risco de intermação é grande, sobretudo para raças de focinho achatado. Quando nos despedimos, chamei sua atenção para o perigo que o cão correra e fiz ela me prometer que nunca mais sairia com ele àquela hora no verão. ―Eu sei, ele fica plantado em casa, sem sair, por causa deste calor. Não consigo acordar cedo para sair com ele‖, confessou-me ela. (Amelia Gonzalez. “Nossos pets e o aquecimento global”. https://g1.globo.com, 25.01.2019. Adaptado) Assinale a alternativa em que o vocábulo muito foi empregado corretamente. a) Os proprietários de animais não precisam ser muitos experientes, mas precisam ter bom senso. b) A intermação pode deixar um animal muito mal e até mesmo matá-lo devido à exposição excessiva ao calor. c) Os donos de cães precisam ficar muitos alertas quanto ao melhor horário para sair com seus animais. d) Muito são os que maltratam os próprios animais de estimação sem nem mesmo perceber esse fato. e) São muitas poucas as pessoas, hoje em dia, que não possuem um animal de estimação. 15 Assunto: Advérbio Hostil mundo novo Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, ―reiniciações‖ lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, ―usar o aplicativo‖ ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugartudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não dá certo. Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas. De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico. Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa ―presencial‖. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado. A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares. (Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2018/1 0/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018) Os termos destacados nas frases – ―De repente, várias eras geológicas depois...‖ / ―... que seja para continuar usando algo mais nobre...‖ – expressam circunstâncias, respectivamente, de a) modo e tempo. b) intensidade e dúvida. c) dúvida e modo. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. d) afirmação e dúvida. e) tempo e intensidade. 16 Assunto: Advérbio Má educação e celular Dona Ana convidou os quatro netos para tomar um lanche. Queria passar um tempo com eles, como fazem as avós. Foram a uma lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. Então, os quatro pegaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo muito. Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de conversar com os netos. Não conseguiu. Agora, ela já prometeu: − Desisti. Não sairei mais com meus netos. (Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com. 23.01.2015. Adaptado) No trecho ―... rindo e se divertindo muito...‖, a palavra destacada informa a) negação. b) intensidade. c) dúvida. d) lugar. 17 Assunto: Advérbio Um bom neto Quem é um bom neto será um bom filho. Porque a criança aprenderá a ouvir aquele que veio antes, a se importar com as lembranças familiares, a respeitar o ritmo da idade e da calma. Terá paciência para caminhar mais devagar e suportar ouvir várias vezes a mesma história. Perderá o egoísmo da pressa. Verá que as pessoas envelhecem e precisam de cuidados maiores. Nada mais generoso do que assistir à televisão com os avós e ser afastar um pouco do celular. Neto que passa uma noite com os avós conhece o que é saudade e tem medo da morte. Manterá em si um pouco do jeito de enfermeiro e de cuidador por toda a vida. (Fabrício Carpinejar. Cuide de seus pais antes que seja tarde. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2018. Adaptado) No trecho ―... assistir à televisão com os avós...‖, a palavra destacada tem sentido de a) modo. b) companhia. c) lugar. d) tempo. 18 Assunto: Advérbio Fim do mundo ‗físico‘ Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro ―físico‖ se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca? É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de ―livro físico‖ para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, ―tablet‖ - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro ―físico‖, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece. O mesmo está acontecendo com o CD, o ―disco físico‖ - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário. E, idem, com o ―filme físico‖, o DVD, prestes a se www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo. Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o ―dinheiro físico‖ também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão. Imagino que, um dia, as pessoas ―físicas‖, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês. (Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado) Assinale a alternativa em que a circunstância expressa pelo termo em destaque está corretamente identificada nos parênteses. a) ... em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: ―livro físico‖. (dúvida) b) ... todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros... (negação) c) É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. (intensidade) d) ... ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física... (modo) e) ... as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de ―caixas físicas‖. (afirmação) 19 Assunto: Advérbio Carros precisam de renovação para oferecer mais segurança aos ocupantes Há temas que são tabu no conjunto de regulamentações de trânsito no Brasil. Falar em renovação da frota é como cercear o direito de ir e vir de quem não pode adquirir um automóvel atual. A gritaria também é geral quando se fala em restringir a circulação de veículos de carga em períodos de grande movimento nas rodovias, como os feriados. O problema ocorre quando os mundos se cruzam: carros e caminhões mal conservados dividindo espaço no tráfego congestionado. O resultado aparece em estatísticas: 103 mortos em acidentes nas estradas no período do último Carnaval. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal. Houve queda de 31% no número de óbitos em relação a 2017, fato que, apesar do alívio, não dá motivos para comemorações. Caso as evoluções propostas há mais de 20 anos, época em que o atual Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor, tivessem se tornado realidade, a quantidade de vítimas seria certamente menor. A idade média da frota de caminhões é superior a 10 anos, segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o Sindipeças. São veículos com milhões de quilômetros rodados e manutenção nemsempre em dia. Carros incapazes de proteger ocupantes em colisões circulam na contramão da modernidade. Muitos donos teriam interesse em se livrar desses veículos se lhes fossem oferecidos benefícios para adquirir um modelo mais novo, mesmo que seja um usado em melhores condições. Mas as propostas de renovação não seguem adiante, sempre preteridas nos incentivos governamentais ou nos pedidos de socorro feitos pelas montadoras em crise. Com as novas exigências de segurança e redução de emissões de poluentes que devem surgir com o programa Rota 2030, é o momento de retornar ao tema, sem medo de chamar carro velho de sucata. A legislação que virá e a retomada nas vendas precisam gerar também um ciclo de renovação mais amplo que a simples troca de um carro seminovo por um zero-quilômetro. (Eduardo Sodré. Folha de S.Paulo. 18.02.2018. Adaptado) Os termos destacados nas frases – Mas as propostas de renovação não seguem adiante, sempre preteridas nos incentivos governamentais... / A legislação que virá e a retomada nas vendas precisam gerar também um ciclo de renovação mais amplo que a simples troca de um carro seminovo por um zero-quilômetro. – expressam circunstâncias, respectivamente, de a) tempo, inclusão e intensidade. b) afirmação, intensidade e modo. c) tempo, afirmação e intensidade. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. d) certeza, inclusão e afirmação. e) certeza, inclusão e modo. 20 Assunto: Advérbio O amor na era digital O amor no tempo das cartas era belo e romântico, com suas longas e dolorosas esperas e dúvidas, com cartas roubadas, indispensáveis em qualquer novela. Mas o WhatsApp, o Skype e o e- mail, além do telefone, tornaram viver um amor em algo muito diferente. E muito melhor. Acabou a distância e o tempo entre as mensagens. Na verdade, o que os olhos veem o coração sente. Falar vendo os olhos e as expressões do ser amado na tela é quase tão bom quanto ao vivo. Uma das melhores novidades é a DR1 digital. Esfrie a cabeça, pense bem no que o incomoda, provoca dúvidas e o faz sofrer, escreva com cuidado. Receba as queixas, os medos e as dúvidas do outro com atenção, leia várias vezes. Responda pensando bem, revisando e equilibrando o que escreveu, frequentemente há exageros. Só mande no dia seguinte, depois de reler com cuidado o que disse: vale o escrito! Uniões são salvas e brigas feias de casal são evitadas pelo e-mail ou pelo zap, que ainda criam a garantia de promessas, acordos e desculpas por escrito. Para serem lidos e relidos e eventualmente cobrados ou discutidos. É bem mais fácil admitir erros por escrito do que no calor de uma discussão, e muito mais eficiente. (Nelson Motta. https://oglobo.globo.com, 12.04.2019. Adaptado) Considere os vocábulos destacados no seguinte trecho do quarto parágrafo. Uniões são salvas e brigas feias de casal são evitadas pelo e-mail ou pelo zap, que ainda criam a garantia de promessas, acordos e desculpas por escrito. Para serem lidos e relidos e eventualmente cobrados ou discutidos. Os vocábulos ainda e eventualmente, respectivamente, exprimem sentidos de a) intensidade e certeza, e podem ser substituídos por mesmo e certamente. b) tempo e frequência, e podem ser substituídos por hoje e frequentemente. c) modo e hábito, e podem ser substituídos por assim e habitualmente. d) retificação e probabilidade, e podem ser substituídos por aliás e provavelmente. e) inclusão e casualidade, e podem ser substituídos por inclusive e ocasionalmente. 21 Assunto: Preposição A legião on-line Um dos temas de ―O Romance Luminoso‖, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão. É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on- line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião. Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: ―O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres‖. E conclui: ―A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas‖. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude. Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero. Que tal passar mais tempo off-line? (Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado) Na frase ―… sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.‖, o termo em destaque forma uma expressão indicativa de a) finalidade. b) oposição. c) modo. d) origem. e) causa. 22 Assunto: Preposição Enchendo e esvaziando balões Daniela trabalha numa empresa em que a gentileza não é preocupação central. E por isso o estresse provocado pelo trabalho em si não é nada comparado ao desgaste causado pelo convívio com chefes e colegas mal-educados. Por exemplo, Daniela tem um colega, Pedro, que nem se importa se ela está falando ao telefone, resolvendo algum problema. Ele chega, não pede licença e começa a falar, simplesmente ignora o fato de a colega estar ocupada. O que ele quer é resolver o problema dele. Apesar de ser um assunto sério, Daniela faz as pessoas rirem quando descreve o que chama de “técnica para amortecer o impacto da convivência diária com pessoas grosseiras”. Quando volta do trabalho, Daniela, antes de comer, fica dez minutos no quarto enchendo balões e depois esvaziando. Ela pega alguns balões e vai enchendo um por um, pensando em tudo o que a desgastou naquele dia: o colega que foi grosseiro, o chefe que lhe deu uma patada e outras situações desagradáveis. Ela visualiza os momentos negativos enquanto vai enchendo cada balão com força. Depois solta de uma vez; quando o balão esvazia, parece que sai um peso de dentro dela. É como se estivesse pondo para fora todas as coisas ruins. O exercício terapêutico só tem um problema: não pode ser feito perto da filha de três anos, que, nas poucas vezes que testemunhou o ritual da mãe, achou que era festa de aniversário e, depois de cantar o parabéns, queria bolo e presentes. A sensação que Daniela tem é de que estamos achando cada vez mais natural agir com falta de educação. Ela não duvida nada de que exista alguém enchendo balões por aí por causa de alguma falta de educação que ela cometeu e nem notou. Por isso é sempre bom estar atento aos próprios gestos e comportamentos. (Leila Ferreira. Aarte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado) No trecho − ... Daniela faz as pessoas rirem quando descreve o que chama de ―técnica para amortecer o impacto da convivência diária com pessoas grosseiras‖. – a palavra destacada estabelece relação de sentido de a) lugar. b) modo. c) finalidade. d) posse. e) tempo 23 Assunto: Preposição Nero e a lira O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas terríveis e do patrimônio desaparecido para sempre que alguns perceberam que nunca tinham ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto tempo. Perde o público, perde a cultura e empobrecemos em um campo já abalado da www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. memória. Até quando? O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre? O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas, como também a tapeçaria de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: somos o país que usa cultura como material de combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, de resultados eficazes e criminosos. Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia esculpida com trabalho, talento e muito sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A qualidade material da sala, o esforço de todos e a educação de um público fiel. Por ela passa a fina flor da música brasileira e internacional. A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, projetos sobreviveram em estado precário, e todos aguardam poderes sensíveis ao papel insubstituível da cultura na definição da cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo partidário em comparação ao estado precário de orquestras e museus, sou percorrido por uma dor muito forte. O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer ou ficar no passado até que acordemos? Quantos artistas deixarão de comunicar seu talento com uma sociedade que necessita desesperadamente de criação e sensibilidade para pensar mais alto e melhor? Alguém aqui acha coincidência que a economia mais forte da Europa, a Alemanha, também seja uma terra de forte investimento privado e público na música e nas artes? O que mais precisa desaparecer para sempre, para que governos e eleitores descubram o valor do nosso patrimônio material e imaterial? Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar dos políticos que elegemos há pouco e valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de uma resistência cultural. (Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11. 2018. Adaptado) Observe as frases seguintes: • O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas. • Manter o padrão da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A preposição ―em‖ nessas frases assume, respectivamente, valor de a) modo e tempo. b) situação e lugar. c) modo e lugar. d) tempo e modo. e) modo e situação. 24 Assunto: Preposição Agravamento da poluição por plástico nos oceanos ao lavar roupa Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a contaminação dos oceanos, apontam estudos. A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas aquáticas. Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester. Cientistas descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos de rios em todo o Reino Unido. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequência, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria um grande impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam. Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em vez de irem direto para os oceanos, as fibras podem ser colocadas no lixo. Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricantes poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções. (Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por- plasticonos- oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado) A palavra destacada no segmento ―... fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos...‖ exprime ideia de a) modo. b) causa. c) tempo. d) finalidade. e) intensidade. 25 Assunto: Preposição Agravamento da poluição por plástico nos oceanos ao lavar roupa Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a contaminação dos oceanos, apontam estudos. A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas aquáticas. Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester. Cientistas descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos de rios em todo o Reino Unido. Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequência, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria um grande impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam. Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em vez de irem direto para os oceanos, as fibras podemser colocadas no lixo. Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricantes poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções. (Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por- plasticonos- oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado) O termo destacado na frase ―Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.‖ Expressa a) modo. b) meio. c) finalidade. d) tempo. e) lugar. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. 26 Assunto: Preposição Hostil mundo novo Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, ―reiniciações‖ lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, ―usar o aplicativo‖ ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não dá certo. Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas. De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico. Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa ―presencial‖. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado. A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares. (Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2018/1 0/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018) O termo destacado na frase ―Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.‖ forma uma expressão com sentido de a) finalidade. b) origem. c) modo. d) meio. e) causa. 27 Assunto: Conjunção Irmãos em livros Outro dia, num táxi, o motorista me disse que ―gostava de ler‖ e comprava ―muitos livros‖. Dei- lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que ―gostava de todas‖, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: ―Entendi. O senhor tem razão‖. Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles. No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias. Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos. (Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado) A expressão em destaque no trecho ―Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.‖ estabelece relação entre as orações com sentido de a) proporção. b) finalidade. c) causa. d) comparação. e) condição. 28 Assunto: Conjunção Nero e a lira O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas terríveis e do patrimônio desaparecido para sempre que alguns perceberam que nunca tinham ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto tempo. Perde o público, perde a cultura e empobrecemos em um campo já abalado da memória. Até quando? O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre? O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas, como também a tapeçaria de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: somos o país que usa cultura como material de combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, de resultados eficazes e criminosos. Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia esculpida com trabalho, talento e muito sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A qualidade material da sala, o esforço de todos e a educação de um público fiel. Por ela passa a fina flor da música brasileira e internacional. A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, projetos sobreviveram em estado precário, e todos aguardam poderes sensíveis ao papel insubstituível da cultura na definição da cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo partidário em comparação ao estado precário de orquestras e museus, sou percorrido por uma dor muito forte. O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer ou ficar no passado atéque acordemos? Quantos artistas deixarão de comunicar seu talento com uma sociedade que necessita desesperadamente de criação e sensibilidade para pensar mais alto e melhor? Alguém aqui acha coincidência que a economia mais forte da Europa, a Alemanha, também seja uma terra de forte investimento privado e público na música e nas artes? O que mais precisa desaparecer para sempre, para que governos e eleitores descubram o valor do nosso patrimônio material e imaterial? Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar dos políticos que elegemos há pouco e valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de uma resistência cultural. (Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11. 2018. Adaptado) As conjunções em destaque nas frases: • Quando eu vejo o montante do fundo partidário, sou percorrido por uma dor muito forte. • O que mais precisaria queimar no Brasil, para www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre? – assumem, respectivamente, ideia de a) tempo e causa. b) causa e consequência. c) finalidade e concessão. d) tempo e finalidade. e) tempo e conformidade. 29 Assunto: Conjunção Leia a charge para responder à questão. (Duke. Em: www.otempo.com.br) Na organização do enunciado do cliente, a oração ―pra discutir política nas redes sociais‖ expressa sentido de a) causa. b) oposição. c) alternância. d) finalidade. e) consequência. 30 Assunto: Conjunção Leia o texto para responder à questão. Clareza, objetividade e sinceridade são as características de quem é assertivo. É ser uma pessoa transparente em intenções e colocações. Olhar no olho ao conversar, voltar -se à pessoa com quem fala (postura) e usar palavras alinhadas à expressão facial e tom de voz firme, claro e moderado revela este aspecto durante a comunicação. Para Marcos Gross, autor do livro Dicas Práticas de Comunicação: Boas Ideias para os Relacionamentos e os Negócios, são raros os profissionais com essas qualidades, já que a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no ambiente corporativo. “Como ser sincero, quando tenho medo de sofrer retaliações por dizer o que penso?” Mas, pondera, engolir sapos faz mal à saúde. ―Quando um colaborador não se permite expressar suas opiniões, desenvolve gastrite, dores na coluna, alergias, hipertensão, estresse, entre outros problemas‖, escreve. (Camila Pati, “As cinco regras de ouro da boa comunicação”. Exame. Em: https://exame.abril.com.br. Adaptado) Preservando-se o sentido expresso pela conjunção destacada, assinale a alternativa em que se reescreve corretamente a passagem ―Para Marcos Gross, [...] são raros os profissionais com essas qualidades, já que a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no ambiente corporativo.‖ a) Para Marcos Gross, são raros os profissionais com essas qualidades, caso a capacidade de ser assertivo esteja sujeita a situações de poder no ambiente corporativo. b) Para Marcos Gross, são raros os profissionais com essas qualidades, embora a capacidade de ser assertivo esteja sujeita a situações de poder no ambiente corporativo. c) Para Marcos Gross, a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no ambiente corporativo, entretanto são raros os profissionais com essas qualidades. d) Para Marcos Gross, como a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. ambiente corporativo, são raros os profissionais com essas qualidades. e) Para Marcos Gross, a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no ambiente corporativo, portanto são raros os profissionais com essas qualidades. 31 Assunto: Conjunção Agravamento da poluição por plástico nos oceanos ao lavar roupa Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a contaminação dos oceanos, apontam estudos. A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas aquáticas. Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester. Cientistas descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos de rios em todo o Reino Unido. Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequência, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria um grande impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam. Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em vez de irem direto para os oceanos, as fibras podem ser colocadas no lixo. Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricantes poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções. (Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por- plasticonos- oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado) Na frase ―Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil fibras a cada lavagem...‖, o termo em destaque pode ser substituído corretamente, sem alteração de sentido, por a) assim que. b) tanto como. c) de modo que. d) a fim de que. e) à medida que. 32 Assunto: Conjunção Texto 1 Filósofo da internet sugere pagar ou sair das redes sociais Jaron Lanier não poupa críticas ao modelo de negócios baseado em publicidade, que sustenta a maior parte do que conhecemos por internet hoje. Serviços gratuitos como Facebook, Google e WhatsApp, no fundo, cobram caro. Na visão de Lanier, manipulam, mudam comportamentos e, muitas vezes, nos tornam babacas. Em seu quinto livro, ―Dez Argumentos para Você Deletar Agora suas Redes Sociais‖, recém-lançado no Brasil, o cientista da computação e precursor da realidade virtual encoraja as pessoas cuja vida financeira não depende das redes sociais a abandoná-las – ao menos por seis meses –, para retomarem a ―consciência de si próprias‖. Lanier afirma que, se cometeram muitos erros na internet, um deles era a ideia de que a única forma de inovar e manter o serviço livre era com um modelo baseado em publicidade, o que nos levou a um contexto de vigilância universal. Ele defende um sistema em que as pessoas possam ser pagas pelo que fazem on line e paguem pelo www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. que gostam de fazer on line, o que tornaria a relação mais direta e honesta. Lanier explica: ―Quando vocêolhava para o anúncio da TV, ele não estava te olhando de volta. Na internet, é diferente: há mais informação sendo tirada de você do que oferecida. Ferramentas em qualquer site captam como seu corpo se mexe, onde você está e tudo sobre seus dispositivos. O que você vê é a menor parte do que acontece. Toda informação tirada de você é usada para mudar sua experiência on line e criar uma sistemática que te prenda. Isso é chamado de engajamento. Chamo de vício. É quase como vício em jogo, há busca por satisfação, e a punição é severa.‖ Jaron Lanier recomenda ficar atento aos 10 argumentos para você deletar suas redes sociais: 1. Você está perdendo seu livre-arbítrio 2. Largar as redes sociais é a maneira mais certeira de resistir à insanidade dos nossos tempos 3. As redes sociais estão tornando você um babaca 4. As redes sociais minam a verdade 5. As redes sociais transformam o que você diz em algo sem sentido 6. As redes sociais destroem sua capacidade de empatia 7. As redes sociais deixam você infeliz 8. As redes sociais não querem que você tenha dignidade econômica 9. As redes sociais tornam a política impossível 10. As redes sociais odeiam sua alma (Folha de S. Paulo, 20.10.2019, Adaptado) Considere os 10 argumentos de Lanier, no último parágrafo do texto, para responder à questão. Assinale a alternativa que dá continuidade à frase, introduzindo a ideia de condição. Largar as redes sociais é a maneira mais certeira, ____________. a) quando quiser resistir à insanidade b) caso queira resistir à insanidade c) por mais que queira resistir à insanidade d) para que resista à insanidade e) a fim de resistir à insanidade 33 Assunto: Conjunção Leia o texto para responder a questão. O futuro do trabalho Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade. Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida. É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades. Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender. Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise. Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário. (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado) Considere as passagens: • Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. (3º parágrafo) • ... que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário. (último parágrafo) Os termos em destaque nas passagens expressam noções, respectivamente, de a) contraste e de condição, e podem ser corretamente substituídos por ―entretanto‖ e ―caso‖, nessa ordem. b) ressalva e de tempo, e podem ser corretamente substituídos por ―contudo‖ e ―desde que‖, nessa ordem. c) conclusão e de comparação, e podem ser corretamente substituídos por ―portanto‖ e ―como‖, nessa ordem. d) explicação e de tempo, e podem ser corretamente substituídos por ―pois‖ e ―quando‖, nessa ordem. e) conclusão e de concessão, e podem ser corretamente substituídos por ―assim‖ e ―mesmo que‖, nessa ordem. 34 Assunto: Conjunção Leia o texto para responder a questão. O futuro do trabalho Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade. Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida. É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades. Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender. Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise. Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário. (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado) O sentido expresso pelo termo destacado em ―... a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade...‖ também pode ser corretamente identificado na expressão destacada em: a) ... em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho. www.concurseirosabencoados.com.br Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. b) ... a extinção de profissões e de tarefas
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