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Apostila Vunesp 1121 Questões

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PORTUGUÊS 
249 QUESTÕES/VUNESP 
 
1. Leitura e interpretação de diversos tipos de textos 
(literários e não literários). 
2. Sinônimos e antônimos. 
3. Sentido próprio e figurado das palavras. 
4. Pontuação. 
5. Classes de palavras 
5.1 Substantivo 
5.2 Adjetivo 
5.3 Numeral 
5.4 Pronome 
5.5 Verbo 
5.6 Advérbio 
5.7 Preposição 
5.8 Conjunção 
6. Concordância verbal e nominal. 
7. Regência verbal e nominal. 
8. Colocação pronominal. 
9. Crase. 
 
 
MATEMÁTICA 
357 QUESTÕES/VUNESP 
 
1. Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, 
subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação 
com números racionais, nas suas representações fracionária 
ou decimal. 
2. Mínimo múltiplo comum. 
3. Porcentagem. 
4. Razão e proporção. 
5. Regra de três simples. 
6. Equação do 1.º grau. 
7. Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, 
superfície, capacidade e massa. 
8. Relação entre grandezas – tabela ou gráfico. 
9. Noções de geometria plana – forma, área, perímetro e 
Teorema de Pitágoras. 
 
 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA 
160 QUESTÕES/VUNESP 
 
1. MS-Windows 7 
conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de 
trabalho, área de transferência, manipulação de arquivos e 
pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação 
com o conjunto de aplicativos MS-Office 2010. 
2. MS-Word 2010 
estrutura básica dos documentos, edição e formatação de 
textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores 
simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de 
quebras e numeração de páginas, legendas, índices, 
inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto. 
3. MS-Excel 2010 
estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, 
colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas e 
gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, 
inserção de objetos, campos predefinidos, controle de 
quebras e numeração de páginas, obtenção de dados 
externos, classificação de dados. 
4. MS-PowerPoint 2010 
estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, 
anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, 
noções de edição e formatação de apresentações, inserção 
de objetos, numeração de páginas, botões de ação, 
animação e transição entre slides. 
5. Correio Eletrônico 
uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, 
anexação de arquivos. 
 
6. Internet: 
navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca 
e impressão de páginas. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 155 QUESTÕES/VUNESP 
 
1. Estado. 
2. Direito Processual Constitucional. 
3. Eficácia e Aplicabilidade das Normas Constitucionais. 
4. Organização do Estado e do Poder. 
5. Poder Legislativo. 
6. Processo Legislativo. 
7. Poder Executivo. 
8. Poder Judiciário. 
9. Direitos e Garantias Fundamentais. 
10. Ordem Social. 
11. Ordem Econômica e Financeira. 
12. Da Administração Pública. 
13. Súmulas dos Tribunais Superiores (STJ e STF). 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
200 QUESTÕES/VUNESP 
 
1. Conceito de Direito Administrativo. 
2. Organização Administrativa. 
3. Administração Indireta. 
4. Terceiro Setor. 
5. Servidores Públicos. 
7. Competência Regulamentar. 
8. Atos Administrativos. 
9. Processo Administrativo. 
10. Licitações Públicas. 
11. Contratos Administrativos. 
12. Serviços Públicos. 
13. Concessão de Serviço Público. 
14. Intervenção do Estado no Domínio Econômico. 
15. Infrações e Sanções Administrativas. 
16. Restrições, Limitações e Sacrifícios do Direito de 
Propriedade. 
17. Bens Públicos. 
18. Controle da Administração. 
19. Responsabilidade Extracontratual do Estado. 
20. Improbidade Administrativa - Lei Federal n.º 8.429/92. 
21. Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar n.º 
101/00. 
22. Lei de Acesso à Informação - Lei Federal n.º 12.527/11. 
23. Responsabilidade dos Prefeitos – Decreto-Lei nº 201/67. 
24. Súmulas dos Tribunais Superiores (STJ e STF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
01 
Assunto: Adjetivo 
Do primeiro celular ao smarthone* 
 
Do primeiro celular a gente nunca se esquece: 
falo do tijolão preto, quando chegou ao Brasil! 
Lembro como se fosse o primeiro dinossauro. 
Causou uma revolução em nossos costumes. Mas 
era apenas um telefone – falar e ouvir. 
 
Foi um susto ao ver as pessoas falando nas 
calçadas. Na época, eu pensei que aquele 
estardalhaço pelas ruas, com o aparelho no 
ouvido, seria coisa passageira, logo as pessoas 
entrariam em equilíbrio. Mas não, piorou. Sem 
cerimônia entramos na vida dos outros, nas 
conversas de família, nas doenças, nas brigas. E 
não se respeitam mais hospitais, clínicas, 
elevadores, lojas... O tranco é o mesmo. Um 
berreiro. E assim seguiremos, já acostumamos a 
compartilhar toda a nossa vulnerabilidade em 
lugar público. Compartilhamos o que somos e o 
que gostaríamos de ser. Uma mistura surreal 
contemporânea, massificada. 
 
Atualmente estamos com o que há de mais 
moderno. Frequentemente, enormes filas se 
formam à espera de mais um ―trocinho‖ moderno. 
 
Estou sentindo que não levará muito para 
acabarem com teclados, mouses e a sensação 
gostosa de sentar à mesa e escrever em silêncio. 
Contar nossas vivências, nossas histórias, nossa 
poesia. Não é difícil de entender esse vínculo que 
criamos de interação em torno da escrita. Mas já 
ouvi falar em escrita por ―comando de voz‖. Um 
desencanto! 
 
O mundo virtual está engolindo o mundo real nas 
lojas e Bancos. Há uma ânsia em se comunicar, 
alegrias e tristezas a compartilhar. Os filhos não 
querem saber de papo familiar, vão direto às 
redes sociais e lá tiram suas dúvidas com 
centenas de amigos. Só o futuro dirá algo sobre 
isso. 
 
(Taís Luso. Disponível em: https://taisluso.blogspot.com/. 
22.11.18. Adaptado) 
 
* Smarthone – celular com tecnologias 
avançadas. 
 
A alternativa em que a palavra destacada qualifica 
(adjetiva) o vocábulo anterior é: 
 
a) Compartilhamos o que fomos e o 
que gostaríamos de ser. 
 
b) Contar nossas vivências, nossas histórias, 
nossa poesia. 
 
c) Lembro como se fosse o 
primeiro dinossauro. 
 
d) … a compartilhar toda a nossa vulnerabilidade 
em lugar público. 
 
e) Do primeiro celular a gente nunca esquece… 
 
 
02 
 
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e 
emprego dos modos e tempos verbais 
Enchendo e esvaziando balões 
 
Daniela trabalha numa empresa em que a 
gentileza não é preocupação central. E por isso o 
estresse provocado pelo trabalho em si não é 
nada comparado ao desgaste causado pelo 
convívio com chefes e colegas mal-educados. Por 
exemplo, Daniela tem um colega, Pedro, que nem 
se importa se ela está falando ao telefone, 
resolvendo algum problema. Ele chega, não pede 
licença e começa a falar, simplesmente ignora o 
fato de a colega estar ocupada. O que ele quer é 
resolver o problema dele. 
 
Apesar de ser um assunto sério, Daniela faz as 
pessoas rirem quando descreve o que chama de 
―técnica para amortecer o impacto da convivência 
diária com pessoas grosseiras‖. Quando volta do 
trabalho, Daniela, antes de comer, fica dez 
minutos no quarto enchendo balões e depois 
esvaziando. Ela pega alguns balões e vai 
enchendo um por um, pensando em tudo o 
que a desgastou naquele dia: o colega que foi 
grosseiro, o chefe que lhe deu uma patada e 
outras situações desagradáveis. Ela visualiza os 
momentos negativos enquanto vai enchendo cada 
balão com força. Depois solta de uma vez; 
quando o balão esvazia, parece que sai um peso 
de dentro dela. É como se estivesse pondo 
para fora todas as coisas ruins. 
 
O exercício terapêutico só tem um problema: não 
pode ser feitoperto da filha de três anos, 
que, nas poucas vezes que testemunhou o 
ritual da mãe, achou que era festa de 
aniversário e, depois de cantar o parabéns, 
queria bolo e presentes. A sensação que 
Daniela tem é de que estamos achando cada vez 
 
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mais natural agir com falta de educação. Ela não 
duvida nada de que exista alguém enchendo 
balões por aí por causa de alguma falta de 
educação que ela cometeu e nem notou. Por isso 
é sempre bom estar atento aos próprios gestos e 
comportamentos. 
 
(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. 
Adaptado) 
 
Assinale a alternativa em que o verbo destacado 
está no tempo presente. 
 
a) Daniela trabalha numa empresa... 
 
b) ... pensando em tudo o que a desgastou... 
 
c) É como se estivesse pondo para fora... 
 
d) ... nas poucas vezes que testemunhou o 
ritual da mãe... 
 
e) ... depois de cantar o parabéns, queria bolo e 
presente 
 
 
03 
 
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e 
emprego dos modos e tempos verbais 
Vizinhos 
 
Fabrício via na infância moradores pedindo um 
pouco de açúcar, de sal, de arroz e de café 
emprestado para os vizinhos. Era natural a 
convivência harmoniosa na urgência. Chegava 
uma visita inesperada e não se tinha tempo para 
sair e dar um pulo no mercado. Então batia-se na 
porta ao lado e dificilmente alguém recebia um 
não. 
 
Com a insegurança atual, o máximo que Fabrício 
testemunha na vida adulta é vizinho gritando para 
baixar a música, chamando a polícia ou 
denunciando os outros nas reuniões de 
condomínio. 
 
Fabrício e a mulher, Beatriz, estavam jantando, 
num sábado, quando a campainha do 
apartamento deles tocou. Fabrício já se 
encontrava receoso, tanto que tratou de criticar e 
expelir o veneno pela boca: 
 
– Quem veio nos incomodar e estragar a paz do 
final de semana? 
 
Beatriz, ao contrário do marido, abriu a porta com 
generosidade: 
 
– Como posso ajudar, querida? 
 
Uma senhora do apartamento do andar de cima, 
Dona Lúcia, vinha solicitar um abajur emprestado. 
Beatriz não estranhou o pedido nem hostilizou a 
necessidade da vizinha. Foi ao quarto e, 
imediatamente, trouxe o objeto. 
 
– Não tenha pressa de devolver. 
 
Fabrício ainda se sentia irritado com a cara de 
pau da vizinha e ficou desconfiado com o destino 
do empréstimo. Não quis se meter no assunto, 
embora considerasse que Beatriz tinha sido 
ingênua ao emprestar o abajur. Logo mais 
estariam pedindo o sofá, as cortinas, a máquina 
de lavar, as cadeiras, o fogão, a geladeira... Não 
teria fim a ciranda de favores. 
 
Entretanto, no dia seguinte a vizinha voltou com o 
abajur e mais um vaso com flores muito 
perfumadas para retribuir a gentileza de Beatriz. 
Quando Fabrício olhou para as flores no centro da 
mesa, sentiu o perfume em seu rosto. 
Arrependeu-se de pensar e desejar o pior, 
pensando no quanto a confiança é perfumada. 
 
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de 
Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. Adaptado) 
 
Assinale a alternativa em que o verbo destacado 
está no tempo presente. 
 
a) Chegava uma visita inesperada... 
 
b) Logo mais estariam pedindo o sofá... 
 
c) Beatriz não estranhou o pedido... 
 
d) ... o máximo que Fabrício testemunha na 
vida adulta... 
 
e) ... no dia seguinte a vizinha voltou com o 
abajur... 
 
 
04 
 
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e 
emprego dos modos e tempos verbais 
Má educação e celular 
 
Dona Ana convidou os quatro netos para 
tomar um lanche. Queria passar um tempo com 
 
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eles, como fazem as avós. Foram a uma 
lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. 
 
Então, os quatro pegaram os celulares. Ficaram 
todo o tempo trocando mensagens com amigos, 
rindo e se divertindo muito. 
 
Com cara de mamão murcho, a avó esperou 
alguma oportunidade de conversar com os 
netos. Não conseguiu. Agora, ela já prometeu: 
 
− Desisti. Não sairei mais com meus netos. 
 
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com. 
23.01.2015. Adaptado) 
 
O verbo destacado está no tempo futuro em: 
 
a) Dona Ana convidou os quatro netos... 
 
b) ... como fazem as avós... 
 
c) ... a avó esperou alguma oportunidade... 
 
d) – Não sairei mais com meus netos. 
 
 
05 
 
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e 
emprego dos modos e tempos verbais 
O poder da gentileza 
 
Clóvis, numa viagem de ônibus, escutou o 
passageiro da frente lhe perguntar: 
 
− Você se incomodaria se eu recuasse o encosto 
da minha poltrona? 
 
O sotaque carregado do jovem japonês deixou 
Clóvis admirado. Não havia dúvida: o rapaz queria 
mesmo saber se afastar a poltrona iria incomodá-
lo. Em poucos segundos, Clóvis reconheceu que 
havia vivido uma experiência de grande valor. Ele 
é daqueles que se encantam mais por pessoas e 
suas atitudes do que por outras atrações do 
mundo. Ali, no interior daquele ônibus, alguém 
tinha considerado, na hora de agir, os afetos de 
outra pessoa. 
 
E o jovem só reclinou a poltrona um pouquinho. 
Clóvis pensou nas tantas longas viagens que fez, 
deixando-se desmoronar como um prédio nos 
assentos marcados e recuando encostos com a 
rudeza de quem percebe o mundo como princípio 
e fim, apenas pensando em si mesmo, no próprio 
prazer e conforto. 
Aquele passageiro japonês tinha ensinado algo 
precioso a Clóvis, o que sua mãe chamaria de 
―bons modos‖. Um jeito melhor de se comportar, 
de agir, de conviver. 
 
Daquele dia em diante, Clóvis nunca mais reclinou 
o encosto do seu assento sem consultar o 
passageiro de trás. 
 
(Clóvis de Barros. Shinsetsu: o poder da gentileza. 
São Paulo: Planeta do Brasil, 2018. Adaptado) 
 
A frase em que o verbo destacado está flexionado 
no tempo presente é: 
 
a) ... escutou o passageiro da frente lhe 
perguntar... 
 
b) – Você se incomodaria se eu recuasse o 
encosto... 
 
c) ... o rapaz queria mesmo saber... 
 
d) Ele é daquelas pessoas que 
se encantam mais... 
 
e) ... o que sua mãe chamaria de ―bons 
modos‖... 
 
 
06 
 
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e 
emprego dos modos e tempos verbais 
Carros precisam de renovação para oferecer mais 
segurança aos ocupantes 
 
Há temas que são tabu no conjunto de 
regulamentações de trânsito no Brasil. Falar em 
renovação da frota é como cercear o direito de ir 
e vir de quem não pode adquirir um automóvel 
atual. A gritaria também é geral quando se fala 
em restringir a circulação de veículos de carga em 
períodos de grande movimento nas rodovias, 
como os feriados. 
 
O problema ocorre quando os mundos se cruzam: 
carros e caminhões mal conservados dividindo 
espaço no tráfego congestionado. O resultado 
aparece em estatísticas: 103 mortos em acidentes 
nas estradas no período do último Carnaval. Os 
dados são da Polícia Rodoviária Federal. Houve 
queda de 31% no número de óbitos em relação a 
2017, fato que, apesar do alívio, não dá motivos 
para comemorações. 
 
 
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Caso as evoluções propostas há mais de 20 anos, 
época em que o atual Código de Trânsito 
Brasileiro entrou em vigor, tivessem se tornado 
realidade, a quantidade de vítimas seria 
certamente menor. 
 
A idade média da frota de caminhões é superior a 
10 anos, segundo a ANTT (Agência Nacional de 
Transportes Terrestres) e o Sindipeças. São 
veículos com milhões de quilômetros rodados e 
manutenção nem sempre em dia. 
 
Carros incapazes de proteger ocupantes em 
colisões circulam na contramão da modernidade. 
Muitosdonos teriam interesse em se livrar desses 
veículos se lhes fossem oferecidos benefícios para 
adquirir um modelo mais novo, mesmo que seja 
um usado em melhores condições. 
 
Mas as propostas de renovação não seguem 
adiante, sempre preteridas nos incentivos 
governamentais ou nos pedidos de socorro feitos 
pelas montadoras em crise. 
 
Com as novas exigências de segurança e redução 
de emissões de poluentes que devem surgir com 
o programa Rota 2030, é o momento de retornar 
ao tema, sem medo de chamar carro velho de 
sucata. A legislação que virá e a retomada nas 
vendas precisam gerar também um ciclo de 
renovação mais amplo que a simples troca de um 
carro seminovo por um zero-quilômetro. 
 
(Eduardo Sodré. Folha de S.Paulo. 18.02.2018. Adaptado) 
 
A forma verbal destacada na frase ―Caso as 
evoluções propostas há mais de 20 anos, época 
em que o atual Código de Trânsito Brasileiro 
entrou em vigor, tivessem se tornado 
realidade...‖ expressa a ideia de possibilidade de 
que algo possa se realizar, assim como a 
destacada em: 
 
a) … cercear o direito de ir e vir de quem 
não pode adquirir um automóvel atual. 
 
b) O problema ocorre quando os mundos se 
cruzam… 
 
c) … a quantidade de vítimas seria certamente 
menor. 
 
d) Mas as propostas de renovação não seguem 
adiante, sempre preteridas… 
 
e) A legislação que virá e a retomada nas 
vendas precisam gerar também um ciclo de 
renovação… 
07 
 
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e 
emprego dos modos e tempos verbais 
Para responder a questão, assinale a alternativa 
que completa, correta e respectivamente, as 
falas dos personagens dos quadrinhos. 
 
 
 
a) levei 
 
b) levo 
 
c) levaram 
 
d) levava 
 
 
08 
 
Assunto: Correlação verbal 
Texto 1 
 
Filósofo da internet sugere pagar ou sair das 
redes sociais 
 
Jaron Lanier não poupa críticas ao modelo de 
negócios baseado em publicidade, que sustenta a 
maior parte do que conhecemos por internet 
hoje. Serviços gratuitos como Facebook, Google e 
WhatsApp, no fundo, cobram caro. Na visão de 
Lanier, manipulam, mudam comportamentos e, 
muitas vezes, nos tornam babacas. 
Em seu quinto livro, ―Dez Argumentos para Você 
Deletar Agora suas Redes Sociais‖, recém-lançado 
no Brasil, o cientista da computação e precursor 
da realidade virtual encoraja as pessoas cuja vida 
financeira não depende das redes sociais a 
abandoná-las – ao menos por seis meses –, para 
retomarem a ―consciência de si próprias‖. 
 
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Lanier afirma que, se cometeram muitos erros na 
internet, um deles era a ideia de que a única 
forma de inovar e manter o serviço livre era com 
um modelo baseado em publicidade, o que nos 
levou a um contexto de vigilância universal. Ele 
defende um sistema em que as pessoas possam 
ser pagas pelo que fazem on line e paguem pelo 
que gostam de fazer on line, o que tornaria a 
relação mais direta e honesta. 
 
Lanier explica: ―Quando você olhava para o 
anúncio da TV, ele não estava te olhando de 
volta. Na internet, é diferente: há mais 
informação sendo tirada de você do que 
oferecida. Ferramentas em qualquer site captam 
como seu corpo se mexe, onde você está e tudo 
sobre seus dispositivos. O que você vê é a menor 
parte do que acontece. Toda informação tirada de 
você é usada para mudar sua experiência on line 
e criar uma sistemática que te prenda. Isso é 
chamado de engajamento. Chamo de vício. É 
quase como vício em jogo, há busca por 
satisfação, e a punição é severa.‖ 
 
Jaron Lanier recomenda ficar atento aos 10 
argumentos para você deletar suas redes sociais: 
 
1. Você está perdendo seu livre-arbítrio 
2. Largar as redes sociais é a maneira 
mais certeira de resistir à insanidade dos nossos 
tempos 
3. As redes sociais estão tornando você um 
babaca 
4. As redes sociais minam a verdade 
5. As redes sociais transformam o que você diz 
em algo sem sentido 
6. As redes sociais destroem sua capacidade de 
empatia 
7. As redes sociais deixam você infeliz 
8. As redes sociais não querem que você tenha 
dignidade econômica 
9. As redes sociais tornam a política impossível 
10. As redes sociais odeiam sua alma 
 
(Folha de S. Paulo, 20.10.2019, Adaptado) 
 
Considere os 10 argumentos de Lanier, no último 
parágrafo do texto, para responder à questão. 
 
Se não se ____ às redes sociais, para não se 
tornar um babaca, é melhor que você se _____ 
delas. 
 
De acordo com a norma-padrão da conjugação, 
assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas da frase. 
 
a) opor ... distanciava 
b) opuser ... distanciou 
 
c) opor ... distancia 
 
d) opor ... distanciasse 
 
e) opuser ... distancie 
 
 
09 
 
Assunto: Questões Variadas de Verbo 
Assinale a alternativa em que todas as formas 
verbais estão empregadas em conformidade com 
a norma-padrão da língua. 
 
a) Eles se comprometiveram a trabalhar juntos 
em um canal especializado no ensino de 
matemática para vestibulandos. 
 
b) Desse modo, eles pensaram em uma 
estratégia que mantivesse o público interessado 
nas aulas de matemática. 
 
c) Com as novas metodologias de ensino, eles 
reaviram grande parte do público que haviam 
perdido. 
 
d) Após uma reformulação do canal, é possível 
que eles passam a ter mais pessoas que mantém 
interesse pelas aulas. 
 
e) As aulas que eles virem a formular sofrerá os 
ajustes que se fazerem necessários para atrair o 
público. 
 
 
10 
 
Assunto: Questões Variadas de Verbo 
Hostil mundo novo 
 
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, 
tenho sido torturado por computadores que ligam 
e desligam sozinhos, mouses travados, 
―reiniciações‖ lentas e outras deliciosas avarias. 
Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e 
desligar este ou aquele botão da torre, ―usar o 
aplicativo‖ ou ficar de quatro, meter-me debaixo 
da mesa e desplugar tudo da parede, esperar 
cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, 
não dá certo. 
 
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em 
matemática, física, estatística e outras ciências do 
diabo, e me concentrei apenas no que me 
 
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interessava: português, história e línguas. Desde 
então, passei a vida profissional a bordo de um 
único veículo – a palavra. Com ela, tenho me 
virado em jornais, revistas, editoras de livros, 
rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros 
cenários onde a palavra seja chamada a dirimir 
dúvidas ou dinamitar certezas. 
 
De repente, várias eras geológicas depois, em 
idade de não querer aprender mais nada, a 
tecnologia exige que eu me torne engenheiro 
eletrônico. 
 
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida 
pessoal ao banco ou a conversa ―presencial‖. Para 
reinstalar a internet no computador, tenho de 
ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear 
um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz 
quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, 
mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e 
botões sem sentido, pode-se perder tudo se 
digitar algo errado. 
 
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que 
não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela 
não pode parar por causa de meia dúzia de 
macróbios incapazes de se atualizar. Acontece 
que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. 
Somos milhões e, graças à ciência e a nós 
mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem 
anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para 
continuar usando algo mais nobre do que apenas 
os polegares. 
 
(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2018/1
0/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018) 
 
Assinale a alternativa cuja forma verbal em 
destaque expressapossibilidade de que um fato 
ou evento venha a se realizar. 
 
a) Nas últimas semanas, tenho 
sido torturado por computadores que ligam e 
desligam sozinhos... 
 
b) Naturalmente, não dá certo. 
c) ... onde a palavra seja chamada a dirimir 
dúvidas ou dinamitar certezas. 
 
d) Para reinstalar a internet no computador, 
tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. 
 
e) Em jovem, sobrevivi aos zeros em 
matemática, física, estatística e outras ciências do 
diabo... 
 
 
11 
 
Assunto: Pronomes 
 
 
(Maurício de Sousa. Chico Bento: histórias de pescador. 
Porto Alegre, L&PM, 2016. Adaptado) 
 
a) Eles … suas 
 
b) Ela … minhas 
 
c) Você … suas 
 
d) Nós … nossas 
 
 
12 
 
Assunto: Advérbio 
A legião on-line 
 
Um dos temas de ―O Romance Luminoso‖, a obra 
póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario 
Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. 
Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe 
permitiria escrever um romance iniciado há 15 
anos, o autor passa os dias em frente ao 
computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora 
programas, joga paciência, busca sites ao acaso. 
Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre 
a outro vício: a televisão. 
 
É um transtorno cada vez mais comum. Todo 
mundo conhece alguém que está sempre 
conectado; acorda e já olha o celular, o qual 
dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos 
de cinco em cinco minutos; quando não está on-
line, sente ansiedade, mau humor, angústia, 
tristeza. Os viciados em smartphones são uma 
legião. 
Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se 
não só pela atualidade mas também pelo caráter 
profético. A páginas tantas, o autor anota: ―O 
mundo do computador já foi invadido pelos 
abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a 
abjeção. Não porque os pobres sejam 
necessariamente abjetos, e sim porque as 
pessoas mais vivas usarão as maravilhas 
tecnológicas para embrutecer mais ainda os 
pobres‖. 
 
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E conclui: ―A internet tem mostrado, cada vez 
mais claramente, para que nasceu, e, com vistas 
a esse objetivo, será controlada por comerciantes 
e estadistas‖. Isso nos leva, naturalmente, a 
pensar na relação das redes sociais com a 
empresa de dados políticos ligada à campanha 
presidencial de Donald Trump. Ou, em outro 
caso, sendo obrigadas a excluir contas por 
suspeita de fraude. 
Esse cenário de disseminação de informações 
questionáveis – com o fim de manipular condutas 
–, mas que em geral têm aceitação, aprofunda 
mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero. 
 
Que tal passar mais tempo off-line? 
 
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. 
Adaptado) 
 
Na frase ―… é o uso da 
internet como antidepressivo‖, o termo em 
destaque expressa, no contexto, 
 
a) uma negação sobre a internet. 
 
b) o modo como a internet é usada. 
 
c) uma dúvida relacionada à internet. 
 
d) o lugar de uso da internet. 
 
e) intensificação do sentido da internet. 
 
 
13 
 
Assunto: Advérbio 
Enchendo e esvaziando balões 
 
Daniela trabalha numa empresa em que a 
gentileza não é preocupação central. E por 
isso o estresse provocado pelo trabalho em si não 
é nada comparado ao desgaste causado pelo 
convívio com chefes e colegas mal-educados. Por 
exemplo, Daniela tem um colega, Pedro, que nem 
se importa se ela está falando ao telefone, 
resolvendo algum problema. Ele chega, não pede 
licença e começa a falar, simplesmente ignora 
o fato de a colega estar ocupada. O que ele 
quer é resolver o problema dele. 
 
Apesar de ser um assunto sério, Daniela faz as 
pessoas rirem quando descreve o que chama de 
―técnica para amortecer o impacto da convivência 
diária com pessoas grosseiras‖. Quando volta do 
trabalho, Daniela, antes de comer, fica dez 
minutos no quarto enchendo balões e depois 
esvaziando. Ela pega alguns balões e vai 
enchendo um por um, pensando em tudo o que a 
desgastou naquele dia: o colega que foi grosseiro, 
o chefe que lhe deu uma patada e outras 
situações desagradáveis. Ela visualiza os 
momentos negativos enquanto vai enchendo cada 
balão com força. Depois solta de uma vez; 
quando o balão esvazia, parece que sai um peso 
de dentro dela. É como se estivesse pondo para 
fora todas as coisas ruins. 
 
O exercício terapêutico só tem um problema: 
não pode ser feito perto da filha de três anos, 
que, nas poucas vezes que testemunhou o ritual 
da mãe, achou que era festa de aniversário e, 
depois de cantar o parabéns, queria bolo e 
presentes. A sensação que Daniela tem é de que 
estamos achando cada vez mais natural agir com 
falta de educação. Ela não duvida nada de que 
exista alguém enchendo balões por aí por 
causa de alguma falta de educação que ela 
cometeu e nem notou. Por isso é sempre bom 
estar atento aos próprios gestos e 
comportamentos. 
 
(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. 
Adaptado) 
 
A palavra destacada expressa circunstância de 
lugar em: 
 
a) Daniela trabalha numa empresa em que a 
gentileza não é preocupação... 
 
b) ... simplesmente ignora o fato de a colega 
estar ocupada. 
 
c) ... Daniela, antes de comer, fica dez minutos 
no quarto enchendo balões... 
 
d) ... só tem um problema: não pode ser feito 
perto da filha... 
 
e) ... enchendo balões por aí por causa de 
alguma falta de educação... 
 
 
14 
 
Assunto: Advérbio 
Está bem difícil a vida de quem mora no Rio de 
Janeiro e precisa andar na rua. Termômetros 
digitais mostram uma temperatura que o corpo 
da gente não registra: a sensação térmica é muito 
mais alta. Dia desses, vinha caminhando, 
tentando respirar e, ao mesmo tempo, poupar um 
pouco as energias para chegar ao meu destino, 
 
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quando encontrei uma moça, numa sombra de 
árvore, tentando estimular seu buldogue francês, 
esparramado no chão, a se levantar e andar. 
Olhei o relógio, o qual marcava pouco mais de 
11h. Ao lado do bichinho, já com meio palmo de 
língua para fora, havia uma cumbuca cheia de 
água, que a moça tentava oferecer ao animal e 
que, naquele momento, estava sendo inútil. 
 
Parei um pouco, sugeri que ela jogasse a água 
sobre a cabeça do cão, pegasse-o no colo e 
corresse com ele para casa. O risco de intermação 
é grande, sobretudo para raças de focinho 
achatado. 
 
Quando nos despedimos, chamei sua atenção 
para o perigo que o cão correra e fiz ela me 
prometer que nunca mais sairia com ele àquela 
hora no verão. ―Eu sei, ele fica plantado em casa, 
sem sair, por causa deste calor. Não consigo 
acordar cedo para sair com ele‖, confessou-me 
ela. 
 
(Amelia Gonzalez. “Nossos pets e o aquecimento global”. 
https://g1.globo.com, 25.01.2019. Adaptado) 
 
Assinale a alternativa em que o 
vocábulo muito foi empregado corretamente. 
 
a) Os proprietários de animais não precisam ser 
muitos experientes, mas precisam ter bom senso. 
 
b) A intermação pode deixar um animal muito 
mal e até mesmo matá-lo devido à exposição 
excessiva ao calor. 
 
c) Os donos de cães precisam ficar muitos alertas 
quanto ao melhor horário para sair com seus 
animais. 
 
d) Muito são os que maltratam os próprios 
animais de estimação sem nem mesmo perceber 
esse fato. 
 
e) São muitas poucas as pessoas, hoje em dia, 
que não possuem um animal de estimação. 
 
15 
 
Assunto: Advérbio 
Hostil mundo novo 
 
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, 
tenho sido torturado por computadores que ligam 
e desligam sozinhos, mouses travados, 
―reiniciações‖ lentas e outras deliciosas avarias. 
Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e 
desligar este ou aquele botão da torre, ―usar o 
aplicativo‖ ou ficar de quatro, meter-me debaixo 
da mesa e desplugartudo da parede, esperar 
cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, 
não dá certo. 
 
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em 
matemática, física, estatística e outras ciências do 
diabo, e me concentrei apenas no que me 
interessava: português, história e línguas. Desde 
então, passei a vida profissional a bordo de um 
único veículo – a palavra. Com ela, tenho me 
virado em jornais, revistas, editoras de livros, 
rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros 
cenários onde a palavra seja chamada a dirimir 
dúvidas ou dinamitar certezas. 
 
De repente, várias eras geológicas depois, em 
idade de não querer aprender mais nada, a 
tecnologia exige que eu me torne engenheiro 
eletrônico. 
 
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida 
pessoal ao banco ou a conversa ―presencial‖. Para 
reinstalar a internet no computador, tenho de 
ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear 
um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz 
quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, 
mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e 
botões sem sentido, pode-se perder tudo se 
digitar algo errado. 
 
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que 
não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela 
não pode parar por causa de meia dúzia de 
macróbios incapazes de se atualizar. Acontece 
que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. 
Somos milhões e, graças à ciência e a nós 
mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem 
anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para 
continuar usando algo mais nobre do que apenas 
os polegares. 
 
(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2018/1
0/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018) 
 
Os termos destacados nas frases – ―De repente, 
várias eras geológicas depois...‖ / ―... que seja 
para continuar usando algo mais nobre...‖ – 
expressam circunstâncias, respectivamente, de 
 
a) modo e tempo. 
 
b) intensidade e dúvida. 
 
c) dúvida e modo. 
 
 
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d) afirmação e dúvida. 
 
e) tempo e intensidade. 
 
 
16 
 
Assunto: Advérbio 
Má educação e celular 
 
Dona Ana convidou os quatro netos para tomar 
um lanche. Queria passar um tempo com eles, 
como fazem as avós. Foram a uma lanchonete. 
Pediram sanduíches e refrigerantes. 
 
Então, os quatro pegaram os celulares. Ficaram 
todo o tempo trocando mensagens com 
amigos, rindo e se divertindo muito. 
 
Com cara de mamão murcho, a avó esperou 
alguma oportunidade de conversar com os netos. 
Não conseguiu. Agora, ela já prometeu: 
 
− Desisti. Não sairei mais com meus netos. 
 
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com. 
23.01.2015. Adaptado) 
 
No trecho ―... rindo e se divertindo muito...‖, a 
palavra destacada informa 
 
a) negação. 
 
b) intensidade. 
 
c) dúvida. 
 
d) lugar. 
 
 
17 
 
Assunto: Advérbio 
Um bom neto 
 
Quem é um bom neto será um bom filho. Porque 
a criança aprenderá a ouvir aquele que veio 
antes, a se importar com as lembranças 
familiares, a respeitar o ritmo da idade e da 
calma. Terá paciência para caminhar mais 
devagar e suportar ouvir várias vezes a mesma 
história. Perderá o egoísmo da pressa. Verá que 
as pessoas envelhecem e precisam de cuidados 
maiores. 
 
Nada mais generoso do que assistir à televisão 
com os avós e ser afastar um pouco do celular. 
Neto que passa uma noite com os avós conhece o 
que é saudade e tem medo da morte. Manterá 
em si um pouco do jeito de enfermeiro e de 
cuidador por toda a vida. 
 
(Fabrício Carpinejar. Cuide de seus 
pais antes que seja tarde. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 
2018. Adaptado) 
 
No trecho ―... assistir à televisão com os avós...‖, 
a palavra destacada tem sentido de 
 
a) modo. 
 
b) companhia. 
 
c) lugar. 
 
d) tempo. 
 
 
18 
 
Assunto: Advérbio 
Fim do mundo ‗físico‘ 
 
Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo 
Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro 
dia usando uma expressão que, em anos de 
trato com livros, nunca lhe ocorrera 
pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: 
por que livro ―físico‖ se, até então, todos os 
livros que haviam passado por suas mãos 
eram apenas livros - objetos físicos - e não 
havia motivo para aquele apêndice boboca? 
 
É claro que Daniel sabe a resposta e eu 
também. De algum tempo para cá, as pessoas 
têm falado de ―livro físico‖ para diferenciá-lo do 
livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de 
um lugar não sabido do ciberespaço e 
desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, 
em português castiço, ―tablet‖ - o e-book, ou livro 
eletrônico, que se lê mais com os dedos do que 
com os olhos. Considerando-se que o livro 
―físico‖, de papel, existe há cerca de 1500 anos, 
deveria ter o direito de continuar sendo apenas e 
somente livro, não? Mas não é o que acontece. 
 
O mesmo está acontecendo com o CD, o ―disco 
físico‖ - que, ironicamente, passou a se 
chamar assim em pleno processo de 
extinção física -, em contraposição à música 
que também sai de qualquer lugar e nos entra 
pelas orelhas quase sem depender de 
intermediário. 
 
E, idem, com o ―filme físico‖, o DVD, prestes a se 
 
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tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma 
mandíbula de pterodáctilo. 
 
Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando 
as compras com o celular num supermercado sem 
caixas. É quase certo que, em breve, as últimas 
moças que ainda conservarem seus 
empregos serão chamadas de “caixas 
físicas”. E o ―dinheiro físico‖ também ameaça 
deixar de ser impresso, tal o número de pessoas 
que hoje pagam até uma bala Juquinha com o 
cartão. 
Imagino que, um dia, as pessoas ―físicas‖, tipo 
você e eu, também deixaremos de existir. Mas 
isso é problema de vocês. 
 
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado) 
 
Assinale a alternativa em que a circunstância 
expressa pelo termo em destaque está 
corretamente identificada nos parênteses. 
 
a) ... em anos de trato com livros, nunca lhe 
ocorrera pronunciar: ―livro físico‖. (dúvida) 
 
b) ... todos os livros que haviam passado por 
suas mãos eram apenas livros... (negação) 
 
c) É claro que Daniel sabe a resposta e 
eu também. (intensidade) 
 
d) ... ironicamente, passou a se chamar assim 
em pleno processo de extinção física... (modo) 
 
e) ... as últimas moças que ainda conservarem 
seus empregos serão chamadas de ―caixas 
físicas‖. (afirmação) 
 
 
19 
 
Assunto: Advérbio 
Carros precisam de renovação para oferecer mais 
segurança aos ocupantes 
 
Há temas que são tabu no conjunto de 
regulamentações de trânsito no Brasil. Falar em 
renovação da frota é como cercear o direito de ir 
e vir de quem não pode adquirir um automóvel 
atual. A gritaria também é geral quando se fala 
em restringir a circulação de veículos de carga em 
períodos de grande movimento nas rodovias, 
como os feriados. 
 
O problema ocorre quando os mundos se cruzam: 
carros e caminhões mal conservados dividindo 
espaço no tráfego congestionado. O resultado 
aparece em estatísticas: 103 mortos em acidentes 
nas estradas no período do último Carnaval. Os 
dados são da Polícia Rodoviária Federal. Houve 
queda de 31% no número de óbitos em relação a 
2017, fato que, apesar do alívio, não dá motivos 
para comemorações. 
 
Caso as evoluções propostas há mais de 20 anos, 
época em que o atual Código de Trânsito 
Brasileiro entrou em vigor, tivessem se tornado 
realidade, a quantidade de vítimas seria 
certamente menor. 
 
A idade média da frota de caminhões é superior a 
10 anos, segundo a ANTT (Agência Nacional de 
Transportes Terrestres) e o Sindipeças. São 
veículos com milhões de quilômetros rodados e 
manutenção nemsempre em dia. 
 
Carros incapazes de proteger ocupantes em 
colisões circulam na contramão da modernidade. 
Muitos donos teriam interesse em se livrar desses 
veículos se lhes fossem oferecidos benefícios para 
adquirir um modelo mais novo, mesmo que seja 
um usado em melhores condições. 
 
Mas as propostas de renovação não seguem 
adiante, sempre preteridas nos incentivos 
governamentais ou nos pedidos de socorro feitos 
pelas montadoras em crise. 
 
Com as novas exigências de segurança e redução 
de emissões de poluentes que devem surgir com 
o programa Rota 2030, é o momento de retornar 
ao tema, sem medo de chamar carro velho de 
sucata. A legislação que virá e a retomada nas 
vendas precisam gerar também um ciclo de 
renovação mais amplo que a simples troca de um 
carro seminovo por um zero-quilômetro. 
(Eduardo Sodré. Folha de S.Paulo. 18.02.2018. Adaptado) 
 
Os termos destacados nas frases – Mas as 
propostas de renovação não seguem 
adiante, sempre preteridas nos incentivos 
governamentais... / A legislação que virá e a 
retomada nas vendas precisam 
gerar também um ciclo de 
renovação mais amplo que a simples troca de um 
carro seminovo por um zero-quilômetro. – 
expressam circunstâncias, respectivamente, de 
 
a) tempo, inclusão e intensidade. 
 
b) afirmação, intensidade e modo. 
 
c) tempo, afirmação e intensidade. 
 
 
 
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d) certeza, inclusão e afirmação. 
 
e) certeza, inclusão e modo. 
 
 
20 
 
Assunto: Advérbio 
O amor na era digital 
 
O amor no tempo das cartas era belo e 
romântico, com suas longas e dolorosas esperas e 
dúvidas, com cartas roubadas, indispensáveis em 
qualquer novela. Mas o WhatsApp, o Skype e o e-
mail, além do telefone, tornaram viver um amor 
em algo muito diferente. E muito melhor. 
 
Acabou a distância e o tempo entre as 
mensagens. Na verdade, o que os olhos veem o 
coração sente. Falar vendo os olhos e as 
expressões do ser amado na tela é quase tão 
bom quanto ao vivo. 
 
Uma das melhores novidades é a DR1 digital. 
Esfrie a cabeça, pense bem no que o incomoda, 
provoca dúvidas e o faz sofrer, escreva com 
cuidado. Receba as queixas, os medos e as 
dúvidas do outro com atenção, leia várias vezes. 
Responda pensando bem, revisando e 
equilibrando o que escreveu, frequentemente há 
exageros. Só mande no dia seguinte, depois de 
reler com cuidado o que disse: vale o escrito! 
 
Uniões são salvas e brigas feias de casal são 
evitadas pelo e-mail ou pelo zap, que ainda 
criam a garantia de promessas, acordos e 
desculpas por escrito. Para serem lidos e 
relidos e eventualmente cobrados ou 
discutidos. É bem mais fácil admitir erros por 
escrito do que no calor de uma discussão, e muito 
mais eficiente. 
 
(Nelson Motta. https://oglobo.globo.com, 12.04.2019. 
Adaptado) 
 
Considere os vocábulos destacados no seguinte 
trecho do quarto parágrafo. 
 
Uniões são salvas e brigas feias de casal são 
evitadas pelo e-mail ou pelo zap, que ainda criam 
a garantia de promessas, acordos e desculpas por 
escrito. Para serem lidos e relidos e 
eventualmente cobrados ou discutidos. 
 
Os vocábulos ainda e eventualmente, 
respectivamente, exprimem sentidos de 
 
a) intensidade e certeza, e podem ser 
substituídos por mesmo e certamente. 
 
b) tempo e frequência, e podem ser substituídos 
por hoje e frequentemente. 
 
c) modo e hábito, e podem ser substituídos 
por assim e habitualmente. 
 
d) retificação e probabilidade, e podem ser 
substituídos por aliás e provavelmente. 
 
e) inclusão e casualidade, e podem ser 
substituídos por inclusive e ocasionalmente. 
 
 
21 
 
Assunto: Preposição 
A legião on-line 
 
Um dos temas de ―O Romance Luminoso‖, a obra 
póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario 
Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. 
Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe 
permitiria escrever um romance iniciado há 15 
anos, o autor passa os dias em frente ao 
computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora 
programas, joga paciência, busca sites ao acaso. 
Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre 
a outro vício: a televisão. 
 
É um transtorno cada vez mais comum. Todo 
mundo conhece alguém que está sempre 
conectado; acorda e já olha o celular, o qual 
dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos 
de cinco em cinco minutos; quando não está on-
line, sente ansiedade, mau humor, angústia, 
tristeza. Os viciados em smartphones são uma 
legião. 
 
Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se 
não só pela atualidade mas também pelo caráter 
profético. A páginas tantas, o autor anota: ―O 
mundo do computador já foi invadido pelos 
abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a 
abjeção. Não porque os pobres sejam 
necessariamente abjetos, e sim porque as 
pessoas mais vivas usarão as maravilhas 
tecnológicas para embrutecer mais ainda os 
pobres‖. 
 
E conclui: ―A internet tem mostrado, cada vez 
mais claramente, para que nasceu, e, com vistas 
a esse objetivo, será controlada por comerciantes 
e estadistas‖. Isso nos leva, naturalmente, a 
pensar na relação das redes sociais com a 
 
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Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. 
 
empresa de dados políticos ligada à campanha 
presidencial de Donald Trump. Ou, em outro 
caso, sendo obrigadas a excluir contas por 
suspeita de fraude. 
 
Esse cenário de disseminação de informações 
questionáveis – com o fim de manipular condutas 
–, mas que em geral têm aceitação, aprofunda 
mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero. 
 
Que tal passar mais tempo off-line? 
 
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. 
Adaptado) 
 
Na frase ―… sendo obrigadas a excluir 
contas por suspeita de fraude.‖, o termo em 
destaque forma uma expressão indicativa de 
 
a) finalidade. 
 
b) oposição. 
 
c) modo. 
 
d) origem. 
 
e) causa. 
 
 
22 
 
Assunto: Preposição 
Enchendo e esvaziando balões 
 
Daniela trabalha numa empresa em que a 
gentileza não é preocupação central. E por isso o 
estresse provocado pelo trabalho em si não é 
nada comparado ao desgaste causado pelo 
convívio com chefes e colegas mal-educados. Por 
exemplo, Daniela tem um colega, Pedro, que nem 
se importa se ela está falando ao telefone, 
resolvendo algum problema. Ele chega, não pede 
licença e começa a falar, simplesmente ignora o 
fato de a colega estar ocupada. O que ele quer é 
resolver o problema dele. 
 
Apesar de ser um assunto sério, Daniela faz as 
pessoas rirem quando descreve o que chama de 
“técnica para amortecer o impacto da 
convivência diária com pessoas grosseiras”. 
Quando volta do trabalho, Daniela, antes de 
comer, fica dez minutos no quarto enchendo 
balões e depois esvaziando. Ela pega alguns 
balões e vai enchendo um por um, pensando em 
tudo o que a desgastou naquele dia: o colega que 
foi grosseiro, o chefe que lhe deu uma patada e 
outras situações desagradáveis. Ela visualiza os 
momentos negativos enquanto vai enchendo cada 
balão com força. Depois solta de uma vez; 
quando o balão esvazia, parece que sai um peso 
de dentro dela. É como se estivesse pondo para 
fora todas as coisas ruins. 
 
O exercício terapêutico só tem um problema: não 
pode ser feito perto da filha de três anos, que, 
nas poucas vezes que testemunhou o ritual da 
mãe, achou que era festa de aniversário e, depois 
de cantar o parabéns, queria bolo e presentes. A 
sensação que Daniela tem é de que estamos 
achando cada vez mais natural agir com falta de 
educação. Ela não duvida nada de que exista 
alguém enchendo balões por aí por causa de 
alguma falta de educação que ela cometeu e nem 
notou. Por isso é sempre bom estar atento aos 
próprios gestos e comportamentos. 
 
(Leila Ferreira. Aarte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. 
Adaptado) 
 
 No trecho − ... Daniela faz as pessoas rirem 
quando descreve o que chama de 
―técnica para amortecer o impacto da 
convivência diária com pessoas grosseiras‖. – a 
palavra destacada estabelece relação de sentido 
de 
 
a) lugar. 
 
b) modo. 
 
c) finalidade. 
 
d) posse. 
 
e) tempo 
 
 
23 
 
Assunto: Preposição 
Nero e a lira 
 
O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu 
Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas 
terríveis e do patrimônio desaparecido para 
sempre que alguns perceberam que nunca tinham 
ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já 
tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa 
Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável 
em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, 
é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto 
tempo. Perde o público, perde a cultura e 
empobrecemos em um campo já abalado da 
 
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memória. Até quando? O que mais precisaria 
queimar no Brasil, para que a gente percebesse 
que patrimônio é algo que se vai para sempre? 
 
O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, 
um conjunto inestimável de quadros virou cinzas 
no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. 
Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: 
a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do 
Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas 
Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por 
completo. O Museu da Língua Portuguesa 
ardeu em chamas, como também a tapeçaria 
de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: 
somos o país que usa cultura como material de 
combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém 
responde, nada se faz com tantos e repetidos 
avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, 
de resultados eficazes e criminosos. 
 
Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco 
do desamparo. A Sala São Paulo enche de 
orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma 
joia esculpida com trabalho, talento e muito 
sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e 
da Sala São Paulo em um país como o Brasil 
é quase um milagre. A qualidade material da 
sala, o esforço de todos e a educação de um 
público fiel. Por ela passa a fina flor da música 
brasileira e internacional. 
 
A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, 
projetos sobreviveram em estado precário, e 
todos aguardam poderes sensíveis ao papel 
insubstituível da cultura na definição da 
cidadania. Quando eu vejo o montante do 
fundo partidário em comparação ao estado 
precário de orquestras e museus, sou 
percorrido por uma dor muito forte. 
 
O que mais terá de silenciar, queimar, 
desaparecer ou ficar no passado até que 
acordemos? Quantos artistas deixarão de 
comunicar seu talento com uma sociedade que 
necessita desesperadamente de criação e 
sensibilidade para pensar mais alto e 
melhor? Alguém aqui acha coincidência que a 
economia mais forte da Europa, a Alemanha, 
também seja uma terra de forte investimento 
privado e público na música e nas artes? O que 
mais precisa desaparecer para sempre, para que 
governos e eleitores descubram o valor do nosso 
patrimônio material e imaterial? 
 
Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o 
que ainda existe, visitar mais nossos museus, 
cobrar dos políticos que elegemos há pouco e 
valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de 
uma resistência cultural. 
 
(Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11. 2018. 
Adaptado) 
 
Observe as frases seguintes: 
 
• O Museu da Língua Portuguesa ardeu em 
chamas. 
 
• Manter o padrão da Sala São Paulo em um país 
como o Brasil é quase um milagre. 
 
A preposição ―em‖ nessas frases assume, 
respectivamente, valor de 
 
a) modo e tempo. 
 
b) situação e lugar. 
 
c) modo e lugar. 
 
d) tempo e modo. 
 
e) modo e situação. 
 
 
24 
 
Assunto: Preposição 
Agravamento da poluição por plástico 
nos oceanos ao lavar roupa 
 
Lavar a roupa pode agravar a poluição por 
plástico no meio ambiente – a depender do tipo 
de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a 
contaminação dos oceanos, apontam estudos. 
 
A questão foi levantada no início deste mês em 
reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do 
Reino Unido, quando membros do Parlamento 
discutiram pesquisas que concluem que fibras de 
tecidos sintéticos que se soltam da roupa 
durante a lavagem acabam chegando aos 
oceanos e sendo comidas por peixes e 
outras criaturas aquáticas. 
 
Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. 
Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de 
fibras, enquanto um par de meias de náilon é 
responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, 
aponta um estudo conduzido por pesquisadores 
da Universidade de Manchester. Cientistas 
descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos 
de rios em todo o Reino Unido. 
 
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Há sempre a opção de lavar roupa com menos 
frequência, o que pode ser uma boa desculpa 
para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. 
Isso teria um grande impacto positivo, na 
avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um 
projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere 
ainda que comprar menos roupas sintéticas 
também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, 
seda e caxemira também ajudam. 
 
Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de 
Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, 
seria o uso de sacolas de roupas de malha para 
reter os fios. Assim, em vez de irem direto para 
os oceanos, as fibras podem ser colocadas no 
lixo. 
 
Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas 
regulamentações para os fabricantes poderia 
ajudar, forçando as empresas a colocar mais 
recursos na busca por soluções. 
 
(Folha de S.Paulo. 
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ 
por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-
plasticonos- oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado) 
 
A palavra destacada no segmento ―... fibras de 
tecidos sintéticos que se soltam da 
roupa durante a lavagem acabam chegando aos 
oceanos...‖ exprime ideia de 
 
a) modo. 
 
b) causa. 
 
c) tempo. 
 
d) finalidade. 
 
e) intensidade. 
 
 
25 
 
Assunto: Preposição 
Agravamento da poluição por plástico 
nos oceanos ao lavar roupa 
 
Lavar a roupa pode agravar a poluição por 
plástico no meio ambiente – a depender do tipo 
de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a 
contaminação dos oceanos, apontam estudos. 
 
A questão foi levantada no início deste mês em 
reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do 
Reino Unido, quando membros do Parlamento 
discutiram pesquisas que concluem que fibras de 
tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante 
a lavagem acabam chegando aos oceanos e 
sendo comidas por peixes e outras criaturas 
aquáticas. 
 
Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. 
Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de 
fibras, enquanto um par de meias de náilon é 
responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, 
aponta um estudo conduzido por pesquisadores 
da Universidade de Manchester. Cientistas 
descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos 
de rios em todo o Reino Unido. 
 
Há sempre a opção de lavar roupa com menos 
frequência, o que pode ser uma boa desculpa 
para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. 
Isso teria um grande impacto positivo, na 
avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um 
projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere 
ainda que comprar menos roupas sintéticas 
também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, 
seda e caxemira também ajudam. 
 
Uma outra opção, recomendada pelo 
Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um 
novo relatório, seria o uso de sacolas de 
roupas de malha para reter os fios. Assim, 
em vez de irem direto para os oceanos, as fibras 
podemser colocadas no lixo. 
 
Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas 
regulamentações para os fabricantes poderia 
ajudar, forçando as empresas a colocar mais 
recursos na busca por soluções. 
 
(Folha de S.Paulo. 
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ 
por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-
plasticonos- oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado) 
 
O termo destacado na frase ―Uma outra opção, 
recomendada pelo Instituto de Engenheiros 
Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de 
sacolas de roupas de malha para reter os fios.‖ 
Expressa 
 
a) modo. 
 
b) meio. 
 
c) finalidade. 
 
d) tempo. 
 
e) lugar. 
 
 
 
 
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26 
 
Assunto: Preposição 
Hostil mundo novo 
 
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, 
tenho sido torturado por computadores que ligam 
e desligam sozinhos, mouses travados, 
―reiniciações‖ lentas e outras deliciosas avarias. 
Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e 
desligar este ou aquele botão da torre, ―usar o 
aplicativo‖ ou ficar de quatro, meter-me debaixo 
da mesa e desplugar tudo da parede, esperar 
cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, 
não dá certo. 
 
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em 
matemática, física, estatística e outras ciências do 
diabo, e me concentrei apenas no que me 
interessava: português, história e línguas. Desde 
então, passei a vida profissional a bordo de um 
único veículo – a palavra. Com ela, tenho me 
virado em jornais, revistas, editoras de livros, 
rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros 
cenários onde a palavra seja chamada a dirimir 
dúvidas ou dinamitar certezas. 
 
De repente, várias eras geológicas depois, em 
idade de não querer aprender mais nada, a 
tecnologia exige que eu me torne engenheiro 
eletrônico. 
 
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida 
pessoal ao banco ou a conversa ―presencial‖. Para 
reinstalar a internet no computador, tenho de 
ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear 
um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz 
quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, 
mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e 
botões sem sentido, pode-se perder tudo se 
digitar algo errado. 
 
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que 
não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela 
não pode parar por causa de meia dúzia de 
macróbios incapazes de se atualizar. Acontece 
que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. 
Somos milhões e, graças à ciência e a nós 
mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem 
anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para 
continuar usando algo mais nobre do que apenas 
os polegares. 
 
(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2018/1
0/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018) 
 
O termo destacado na frase ―Pois, se for para 
chegar lá, que seja para continuar usando algo 
mais nobre do que apenas os polegares.‖ forma 
uma expressão com sentido de 
 
a) finalidade. 
 
b) origem. 
 
c) modo. 
 
d) meio. 
 
e) causa. 
 
 
27 
 
Assunto: Conjunção 
Irmãos em livros 
 
Outro dia, num táxi, o motorista me disse que 
―gostava de ler‖ e comprava ―muitos livros‖. Dei-
lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria 
favorita. Respondeu que ―gostava de todas‖, mas, 
de há alguns anos, só comprava livros pela 
internet. Ah, sim? Comentei que também gostava 
de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a 
usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu 
a marcha, como se processasse a informação. 
Virou-se para mim e disse: ―Entendi. O senhor 
tem razão‖. 
 
Tenho amigos que não leem e não frequentam 
livrarias. Não são pessoas primitivas ou 
despreparadas – apenas não têm a bênção de 
conviver com as palavras. Posso muito bem 
entendê-las porque também não tenho o menor 
interesse por automóveis, pela alta cozinha ou 
pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho 
que qualquer prato melhora com um ovo frito por 
cima e, quando me mostram alguma coisa num 
smartphone, vou de dedão sem querer e mando a 
imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, 
assim como o livro e a livraria a eles. 
 
No entanto, quando entro numa livraria, 
pergunto-me que outro lugar pode ser tão 
fascinante. São milhares de livros à vista, cada 
qual com um título, um design, uma 
personalidade. São romances, biografias, ensaios, 
poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, 
infantis, o que você quiser. O que se despendeu 
de esforço intelectual para produzi-los e em tal 
variedade é impossível de quantificar. Cada livro, 
bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o 
melhor que cada autor conseguiu dar. 
 
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Uma livraria é um lugar de congraçamento*. 
Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo 
de conhecimento. E, como este é infinito, não nos 
faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais 
se aprende, mais se vai às livrarias. 
 
Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um 
livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, 
inevitavelmente, um deles salta da pilha para as 
nossas mãos. 
 
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado) 
 
A expressão em destaque no trecho ―Nada disso 
me faz falta, assim como o livro e a livraria a 
eles.‖ estabelece relação entre as orações com 
sentido de 
 
a) proporção. 
 
b) finalidade. 
 
c) causa. 
 
d) comparação. 
 
e) condição. 
 
 
28 
 
Assunto: Conjunção 
Nero e a lira 
 
O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu 
Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas 
terríveis e do patrimônio desaparecido para 
sempre que alguns perceberam que nunca tinham 
ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já 
tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa 
Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável 
em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, 
é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto 
tempo. Perde o público, perde a cultura e 
empobrecemos em um campo já abalado da 
memória. Até quando? O que mais precisaria 
queimar no Brasil, para que a gente percebesse 
que patrimônio é algo que se vai para sempre? 
 
O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, 
um conjunto inestimável de quadros virou cinzas 
no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. 
Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: 
a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do 
Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas 
Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por 
completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu 
em chamas, como também a tapeçaria de Tomie 
Ohtake no Memorial da América Latina: somos o 
país que usa cultura como material de 
combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém 
responde, nada se faz com tantos e repetidos 
avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, 
de resultados eficazes e criminosos. 
 
Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco 
do desamparo. A Sala São Paulo enche de 
orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma 
joia esculpida com trabalho, talento e muito 
sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da 
Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase 
um milagre. A qualidade material da sala, o 
esforço de todos e a educação de um público fiel. 
Por ela passa a fina flor da música brasileira e 
internacional. 
 
A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, 
projetos sobreviveram em estado precário, e 
todos aguardam poderes sensíveis ao papel 
insubstituível da cultura na definição da 
cidadania. Quando eu vejo o montante do 
fundo partidário em comparação ao estado 
precário de orquestras e museus, sou 
percorrido por uma dor muito forte. 
 
O que mais terá de silenciar, queimar, 
desaparecer ou ficar no passado atéque 
acordemos? Quantos artistas deixarão de 
comunicar seu talento com uma sociedade que 
necessita desesperadamente de criação e 
sensibilidade para pensar mais alto e 
melhor? Alguém aqui acha coincidência que a 
economia mais forte da Europa, a Alemanha, 
também seja uma terra de forte investimento 
privado e público na música e nas artes? O que 
mais precisa desaparecer para sempre, para que 
governos e eleitores descubram o valor do nosso 
patrimônio material e imaterial? 
 
Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o 
que ainda existe, visitar mais nossos museus, 
cobrar dos políticos que elegemos há pouco e 
valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de 
uma resistência cultural. 
 
(Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11. 2018. 
Adaptado) 
 
As conjunções em destaque nas frases: 
 
• Quando eu vejo o montante do fundo 
partidário, sou percorrido por uma dor muito 
forte. 
 
• O que mais precisaria queimar no Brasil, para 
 
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que a gente percebesse que patrimônio é algo 
que se vai para sempre? – assumem, 
respectivamente, ideia de 
 
a) tempo e causa. 
 
b) causa e consequência. 
 
c) finalidade e concessão. 
 
d) tempo e finalidade. 
 
e) tempo e conformidade. 
 
 
29 
 
Assunto: Conjunção 
Leia a charge para responder à questão. 
 
 
 
(Duke. Em: www.otempo.com.br) 
 
Na organização do enunciado do cliente, a oração 
―pra discutir política nas redes sociais‖ expressa 
sentido de 
 
a) causa. 
 
b) oposição. 
 
c) alternância. 
 
d) finalidade. 
 
e) consequência. 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Assunto: Conjunção 
Leia o texto para responder à questão. 
Clareza, objetividade e sinceridade são as 
características de quem é assertivo. É ser uma 
pessoa transparente em intenções e colocações. 
Olhar no olho ao conversar, voltar -se à pessoa 
com quem fala (postura) e usar palavras 
alinhadas à expressão facial e tom de voz firme, 
claro e moderado revela este aspecto durante a 
comunicação. 
 
Para Marcos Gross, autor do livro Dicas 
Práticas de Comunicação: Boas Ideias para 
os Relacionamentos e os Negócios, são 
raros os profissionais com essas qualidades, 
já que a capacidade de ser assertivo está 
sujeita a situações de poder no ambiente 
corporativo. “Como ser sincero, quando 
tenho medo de sofrer retaliações por dizer o 
que penso?” 
 
Mas, pondera, engolir sapos faz mal à saúde. 
―Quando um colaborador não se permite 
expressar suas opiniões, desenvolve gastrite, 
dores na coluna, alergias, hipertensão, estresse, 
entre outros problemas‖, escreve. 
 
(Camila Pati, “As cinco regras de ouro da boa comunicação”. 
Exame. Em: https://exame.abril.com.br. Adaptado) 
 
Preservando-se o sentido expresso pela 
conjunção destacada, assinale a alternativa em 
que se reescreve corretamente a passagem ―Para 
Marcos Gross, [...] são raros os profissionais com 
essas qualidades, já que a capacidade de ser 
assertivo está sujeita a situações de poder no 
ambiente corporativo.‖ 
 
a) Para Marcos Gross, são raros os profissionais 
com essas qualidades, caso a capacidade de ser 
assertivo esteja sujeita a situações de poder no 
ambiente corporativo. 
 
b) Para Marcos Gross, são raros os profissionais 
com essas qualidades, embora a capacidade de 
ser assertivo esteja sujeita a situações de poder 
no ambiente corporativo. 
 
c) Para Marcos Gross, a capacidade de ser 
assertivo está sujeita a situações de poder no 
ambiente corporativo, entretanto são raros os 
profissionais com essas qualidades. 
 
d) Para Marcos Gross, como a capacidade de ser 
assertivo está sujeita a situações de poder no 
 
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ambiente corporativo, são raros os profissionais 
com essas qualidades. 
 
e) Para Marcos Gross, a capacidade de ser 
assertivo está sujeita a situações de poder no 
ambiente corporativo, portanto são raros os 
profissionais com essas qualidades. 
 
 
31 
 
Assunto: Conjunção 
Agravamento da poluição por plástico 
nos oceanos ao lavar roupa 
 
Lavar a roupa pode agravar a poluição por 
plástico no meio ambiente – a depender do tipo 
de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a 
contaminação dos oceanos, apontam estudos. 
 
A questão foi levantada no início deste mês em 
reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do 
Reino Unido, quando membros do Parlamento 
discutiram pesquisas que concluem que fibras de 
tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante 
a lavagem acabam chegando aos oceanos e 
sendo comidas por peixes e outras criaturas 
aquáticas. 
 
Os maiores vilões são poliéster, acrílico e 
náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 
milhão de fibras, enquanto um par de meias 
de náilon é responsável por 136 mil fibras a 
cada lavagem, aponta um estudo conduzido 
por pesquisadores da Universidade de 
Manchester. Cientistas descobriram que 
essas fibras estão cobrindo leitos de rios em 
todo o Reino Unido. 
 
Há sempre a opção de lavar roupa com menos 
frequência, o que pode ser uma boa desculpa 
para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. 
Isso teria um grande impacto positivo, na 
avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um 
projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere 
ainda que comprar menos roupas sintéticas 
também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, 
seda e caxemira também ajudam. 
 
Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de 
Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, 
seria o uso de sacolas de roupas de malha para 
reter os fios. Assim, em vez de irem direto para 
os oceanos, as fibras podem ser colocadas no 
lixo. 
 
Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas 
regulamentações para os fabricantes poderia 
ajudar, forçando as empresas a colocar mais 
recursos na busca por soluções. 
 
(Folha de S.Paulo. 
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ 
por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-
plasticonos- oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado) 
 
Na frase ―Um casaco de lã de poliéster libera 1 
milhão de fibras, enquanto um par de meias de 
náilon é responsável por 136 mil fibras a cada 
lavagem...‖, o termo em destaque pode ser 
substituído corretamente, sem alteração de 
sentido, por 
 
a) assim que. 
 
b) tanto como. 
 
c) de modo que. 
 
d) a fim de que. 
 
e) à medida que. 
 
 
32 
 
Assunto: Conjunção 
Texto 1 
 
Filósofo da internet sugere pagar ou sair das 
redes sociais 
 
Jaron Lanier não poupa críticas ao modelo de 
negócios baseado em publicidade, que sustenta a 
maior parte do que conhecemos por internet 
hoje. Serviços gratuitos como Facebook, Google e 
WhatsApp, no fundo, cobram caro. Na visão de 
Lanier, manipulam, mudam comportamentos e, 
muitas vezes, nos tornam babacas. 
 
Em seu quinto livro, ―Dez Argumentos para Você 
Deletar Agora suas Redes Sociais‖, recém-lançado 
no Brasil, o cientista da computação e precursor 
da realidade virtual encoraja as pessoas cuja vida 
financeira não depende das redes sociais a 
abandoná-las – ao menos por seis meses –, para 
retomarem a ―consciência de si próprias‖. 
 
Lanier afirma que, se cometeram muitos erros na 
internet, um deles era a ideia de que a única 
forma de inovar e manter o serviço livre era com 
um modelo baseado em publicidade, o que nos 
levou a um contexto de vigilância universal. Ele 
defende um sistema em que as pessoas possam 
ser pagas pelo que fazem on line e paguem pelo 
 
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que gostam de fazer on line, o que tornaria a 
relação mais direta e honesta. 
 
Lanier explica: ―Quando vocêolhava para o 
anúncio da TV, ele não estava te olhando de 
volta. Na internet, é diferente: há mais 
informação sendo tirada de você do que 
oferecida. Ferramentas em qualquer site captam 
como seu corpo se mexe, onde você está e tudo 
sobre seus dispositivos. O que você vê é a menor 
parte do que acontece. Toda informação tirada de 
você é usada para mudar sua experiência on line 
e criar uma sistemática que te prenda. Isso é 
chamado de engajamento. Chamo de vício. É 
quase como vício em jogo, há busca por 
satisfação, e a punição é severa.‖ 
 
Jaron Lanier recomenda ficar atento aos 10 
argumentos para você deletar suas redes sociais: 
 
1. Você está perdendo seu livre-arbítrio 
2. Largar as redes sociais é a maneira 
mais certeira de resistir à insanidade dos nossos 
tempos 
3. As redes sociais estão tornando você um 
babaca 
4. As redes sociais minam a verdade 
5. As redes sociais transformam o que você diz 
em algo sem sentido 
6. As redes sociais destroem sua capacidade de 
empatia 
7. As redes sociais deixam você infeliz 
8. As redes sociais não querem que você tenha 
dignidade econômica 
9. As redes sociais tornam a política impossível 
10. As redes sociais odeiam sua alma 
 
(Folha de S. Paulo, 20.10.2019, Adaptado) 
 
Considere os 10 argumentos de Lanier, no último 
parágrafo do texto, para responder à questão. 
 
Assinale a alternativa que dá continuidade à 
frase, introduzindo a ideia de condição. 
 
Largar as redes sociais é a maneira mais certeira, 
____________. 
a) quando quiser resistir à insanidade 
 
b) caso queira resistir à insanidade 
 
c) por mais que queira resistir à insanidade 
 
d) para que resista à insanidade 
 
e) a fim de resistir à insanidade 
 
 
33 
 
Assunto: Conjunção 
Leia o texto para responder a questão. 
 
O futuro do trabalho 
 
Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações 
do centenário da Organização Internacional do 
Trabalho (OIT), o relatório da comissão global 
sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de 
integrar. O que o texto revela é uma visão 
centrada em políticas públicas para enfrentar 
desafios que o século trouxe para a humanidade. 
 
Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao 
envelhecimento da população e à mudança 
climática, a resposta aparece na forma de 
programas para evitar o crescimento da 
desigualdade e melhorar a preparação das 
gerações futuras e o conceito de uma sociedade 
ativa ao longo da vida. 
 
É importante lembrar que, segundo 
pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção 
de profissões e de tarefas dentro de várias 
ocupações, diante da automação e da robotização 
aceleradas. Outras serão criadas, 
demandando, porém, competências 
distintas das que estavam em alta até 
pouco tempo. O cenário exige grande 
investimento nas pessoas. Por isso, o relatório 
clama por uma agenda econômica centrada em 
seres humanos, especialmente uma ampliação em 
suas capacidades. 
 
Isso envolve trabalhar com o conceito de 
aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a 
primeira infância, a fim de desenvolver 
competências basilares, necessárias para 
promover autonomia para que todos possam 
aprender a aprender. 
 
Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo 
extintas e assumidas por máquinas, teremos que 
nos reinventar continuamente, passando a 
desempenhar atividades que demandam 
capacidade de resolução criativa e colaborativa de 
problemas complexos, reflexão crítica e maior 
profundidade de análise. 
 
Teremos também que contar com um 
ecossistema educacional que inclua modalidades 
ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e 
requalificação. A certificação de conhecimentos 
previamente adquiridos ganha força e sentido de 
urgência, além de um investimento maior em 
 
www.concurseirosabencoados.com.br 
 
 
Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. 
 
escolas técnicas e profissionais que fomentem a 
aquisição das competências necessárias não 
só para exercer uma profissão específica, 
mas também para obter outra rapidamente, 
se necessário. 
 
(Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado) 
 
Considere as passagens: 
 
• Outras serão criadas, demandando, porém, 
competências distintas das que estavam em alta 
até pouco tempo. (3º parágrafo) 
 
• ... que fomentem a aquisição das competências 
necessárias não só para exercer uma profissão 
específica, mas também para obter outra 
rapidamente, se necessário. (último parágrafo) 
 
Os termos em destaque nas passagens 
expressam noções, respectivamente, de 
 
a) contraste e de condição, e podem ser 
corretamente substituídos por ―entretanto‖ e 
―caso‖, nessa ordem. 
 
b) ressalva e de tempo, e podem ser 
corretamente substituídos por ―contudo‖ e ―desde 
que‖, nessa ordem. 
 
c) conclusão e de comparação, e podem ser 
corretamente substituídos por ―portanto‖ e 
―como‖, nessa ordem. 
 
d) explicação e de tempo, e podem ser 
corretamente substituídos por ―pois‖ e ―quando‖, 
nessa ordem. 
 
e) conclusão e de concessão, e podem ser 
corretamente substituídos por ―assim‖ e ―mesmo 
que‖, nessa ordem. 
 
 
34 
 
Assunto: Conjunção 
Leia o texto para responder a questão. 
 
O futuro do trabalho 
 
Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações 
do centenário da Organização Internacional do 
Trabalho (OIT), o relatório da comissão global 
sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de 
integrar. O que o texto revela é uma visão 
centrada em políticas públicas para enfrentar 
desafios que o século trouxe para a humanidade. 
 Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao 
envelhecimento da população e à mudança 
climática, a resposta aparece na forma de 
programas para evitar o crescimento da 
desigualdade e melhorar a preparação das 
gerações futuras e o conceito de uma sociedade 
ativa ao longo da vida. 
 
É importante lembrar que, segundo 
pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção 
de profissões e de tarefas dentro de várias 
ocupações, diante da automação e da robotização 
aceleradas. Outras serão criadas, demandando, 
porém, competências distintas das que estavam 
em alta até pouco tempo. O cenário exige grande 
investimento nas pessoas. Por isso, o relatório 
clama por uma agenda econômica centrada em 
seres humanos, especialmente uma ampliação em 
suas capacidades. 
 
Isso envolve trabalhar com o conceito de 
aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a 
primeira infância, a fim de desenvolver 
competências basilares, necessárias para 
promover autonomia para que todos possam 
aprender a aprender. 
 
Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo 
extintas e assumidas por máquinas, teremos que 
nos reinventar continuamente, passando a 
desempenhar atividades que demandam 
capacidade de resolução criativa e colaborativa de 
problemas complexos, reflexão crítica e maior 
profundidade de análise. 
 
Teremos também que contar com um 
ecossistema educacional que inclua modalidades 
ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e 
requalificação. A certificação de conhecimentos 
previamente adquiridos ganha força e sentido de 
urgência, além de um investimento maior em 
escolas técnicas e profissionais que fomentem a 
aquisição das competências necessárias não só 
para exercer uma profissão específica, mas 
também para obter outra rapidamente, se 
necessário. 
 
(Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado) 
 
O sentido expresso pelo termo destacado em ―... 
a resposta aparece na forma de 
programas para evitar o crescimento da 
desigualdade...‖ também pode ser 
corretamente identificado na expressão destacada 
em: 
 
a) ... em meio às celebrações do centenário da 
Organização Internacional do Trabalho. 
 
www.concurseirosabencoados.com.br 
 
 
Concurseiros Abençoados / Uso Individual. Cópia registrada. 
 
b) ... a extinção de profissões e de tarefas

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