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LITERATURAS AFRICANAS EM LÍNGUA PORTUGUESA

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LITERATURAS AFRICANAS EM LÍNGUA PORTUGUESA – Aula 2
		1- A constituição de um proprium africano garante a identidade cultural das diversas etnias existentes na África, impedindo ou dificultando o projeto de aculturação e assimilação proposto pela colonização europeia. E é através da oralidade que é possível garantir a manutenção das culturas autóctones. Marque a alternativa em que os versos fazem referência à importância da oralidade para o resgate cultural africano. 
	
	
	
	"Um dia, misteriosamente, / a poesia perdeu-se. / E muita gente / andou por montes e vales / buscando-a raivosamente". (Aguinaldo Fonseca)
	
	
	"A mampsincha / é um fruto africano / rasteiro ali onde nasce / e cresce de cor verde". (José Craveirinha)
	
	
	"Mandei-lhe um recado pela Zefa do setembro / pedindo rogando de joelhos no chão / pela Senhora do Cabo, pela Santa Ifigénia, / me desse a ventura do seu namoro..." (Viriato da Cruz)
	
	
	"Eu queria escrever-te uma carta... / Mas, ah, meu amor, eu não sei compreender / por que é, por que é, por que é, meu bem / que tu não sabes ler / e eu 'Oh! Desespero!' não sei escrever também". (António Jacinto)
	
	
	"Aquilo que eu sei / alguém me legou / Pai Palavra / Mãe Palavra / Palavra anterior / vem e transforma já o meu futuro". (Ruy Duarte de Carvalho) 
		2- "A residência dele era um embondeiro, o vago buraco do tronco. Tiago contava: aquela era uma árvore muito sagrada, Deus a plantara de cabeça para baixo". Esta passagem do conto "O embondeiro que sonhava pássaros", do autor moçambicano Mia Couto, representa um elemento do proprium africano. Assinale-a.
	
	
	
	O respeito do homem africano à natureza e aos fenômenos naturais. 
	
	
	A oralidade representada pela fala do personagem Tiago. 
	
	
	A ancestralidade, tendo em vista que a árvore conhecida como ¿embondeiro¿ é considerada sagrada. 
	
	
	O ritmo, o que é verificado no estilo de escrita do autor. 
	
	
	As energias da infância, já que o texto tem um personagem que é um menino.
		3- (...) E entre a angústia e a alegria Um trilho imenso do Níger ao Cabo Onde marimbas e braços Tambores e braços vozes e braços Harmonizam o cântico inaugural da Nova África. (Agostinho Neto) Os versos acima representam:
	
	
	
	a guerra colonial que se estendeu entre a Nigéria e Cabo Verde. 
	
	
	o ritmo, representado pelos signos ¿marimbas¿, ¿braços¿, ¿tambores¿, ¿vozes¿ e ¿cântico¿. 
	
	
	a esperança de uma África mais modernizada após a colonização. 
	
	
	o sofrimento dos africanos colonizados, representado pelo signo ¿angústia¿. 
	
	
	a alegria natural dos povos africanos. 
	
	4- No contexto do proprium africano, qual a importância da figura do ¿velho¿?
	
	
	
	O ¿velho¿ é sempre o iniciado, sensitivo, que prevê os fatos que acontecerão no futuro. 
	
	
	O ¿velho¿ é o guia espiritual de cada tribo, aquele que mantém contato com os espíritos ancestrais. 
	
	
	O ¿velho¿ representa a alegria da existência, considerando-se que ele perde a racionalidade sobre a existência. 
	
	
	O ¿velho¿ representa a bondade e generosidade dos povos africanos. 
	
	
	O ¿velho¿ é o detentor da sabedoria que os anos de vida lhe proporcionaram. 
		5- No contexto do proprium africano, qual a importância da mamana, figura feminina representada, normalmente, pela mãe ou pela avó?
	
	
	
	
	A mamana é a ama de leite oficial de cada tribo, 
	
	
	A mamana conta histórias para as crianças, garantindo a manutenção das culturas africanas. 
	
	
	A mamana é a curandeira da tribo, que tem a ciência das propriedades das plantas medicinais. 
	
	
	A mamana é a cozinheira oficial de uma tribo, garantindo a distribuição correta dos alimentos. 
	
	
	A mamana é responsável pelo contato com os espíritos ancestrais. 
		6- Qual a importância da ¿árvore¿ e da ¿fogueira¿ no contexto do proprium africano?
	
	
	
	Possibilitam a renovação das terras africanas, intensificando a agricultura. 
	
	
	Representam o alimento e o fornecimento de calor, elementos de sobrevivência ausentes em África. 
	
	
	Representam elementos da cultura grega implantados em África pelos portugueses. 
	
	
	São elementos místicos ligados ao cristianismo que foi imposto em África. 
	
	
	São elementos ritualísticos, pois em torno deles se contam histórias. 
		7- Proprium africano é o conjunto de valores autóctones, ou seja, primitivos, genesíacos, que compõem o homem e o universo africano. A opção que não caracteriza a identidade do povo africano,é:
	
	
	
	Natureza
	
	
	Ritmo
	
	
	Cientificidade
	
	
	Oralidade
	
	
	Crença
		8- Leia os versos a seguir transcritos e responda a questão proposta. (...) "Estou em África / Eu também sou África / tenho o ritmo do tantã sobretudo / no que pensa / no que pensa / penso África, sinto África, digo África / E emudeço dentro de ti, para ti África / dentro de ti, para ti África / Á fri ca / Á fri ca / Á fri ca". Os versos do escritor angolano António Jacinto, extraídos do poema "O Ritmo do Tantã", revelam: 
	
	
	
	a união de todos os povos africanos no projeto de uma única identidade, a fim de coibir a imposição da cultura europeia.
	
	
	o compromisso do eu lírico com a luta armada contra Portugal pela libertação da África.
	
	
	a perda de identidade africana pelo processo de assimilação da cultura europeia, imposta à força pelos colonizadores.
	
	
	uma representação do proprium africano, com destaque para o ritmo dos instrumentos de percussão, que determinam uma forma de estar em harmonia com o cosmos. 
	
	
	a defesa do movimento denominado Negritude, o qual preconizava a união de todos os negros espalhados pelo mundo.
		1- As identidades africanas são marcadas por uma série de costumes e práticas cotidianas. Uma dessas práticas é a escarificação, ou seja, cortes no rosto, os quais definem:
	
	
	
	
	a escravização.
	
	
	a nobreza.
	
	
	a ancestralidade.
	
	
	a crença.
	
	
	a identidade étnica.
		2- (...) E entre a angústia e a alegria Um trilho imenso do Níger ao Cabo Onde marimbas e braços Tambores e braços vozes e braços Harmonizam o cântico inaugural da Nova África. (Agostinho Neto) Os versos acima representam:
	
	
	
	
	o sofrimento dos africanos colonizados, representado pelo signo ¿angústia¿. 
	
	
	o ritmo, representado pelos signos ¿marimbas¿, ¿braços¿, ¿tambores¿, ¿vozes¿ e ¿cântico¿. 
	
	
	a alegria natural dos povos africanos. 
	
	
	a guerra colonial que se estendeu entre a Nigéria e Cabo Verde. 
	
	
	a esperança de uma África mais modernizada após a colonização. 
		3- No contexto do proprium africano, qual a importância da figura do ¿velho¿?
	
	
	
	O ¿velho¿ representa a bondade e generosidade dos povos africanos. 
	
	
	O ¿velho¿ representa a alegria da existência, considerando-se que ele perde a racionalidade sobre a existência. 
	
	
	O ¿velho¿ é o guia espiritual de cada tribo, aquele que mantém contato com os espíritos ancestrais. 
	
	
	O ¿velho¿ é o detentor da sabedoria que os anos de vida lhe proporcionaram. 
	
	
	O ¿velho¿ é sempre o iniciado, sensitivo, que prevê os fatos que acontecerão no futuro. 
		4- No contexto do proprium africano, qual a importância da mamana, figura feminina representada, normalmente, pela mãe ou pela avó?
	
	
	
	
	A mamana é a ama de leite oficial de cada tribo, 
	
	
	A mamana é responsável pelo contato com os espíritos ancestrais. 
	
	
	A mamana é a cozinheira oficial de uma tribo, garantindo a distribuição correta dos alimentos. 
	
	
	A mamana é a curandeira da tribo, que tem a ciência das propriedades das plantas medicinais. 
	
	
	A mamana conta histórias para as crianças, garantindo a manutenção das culturas africanas. 
		5- Qual a importância da ¿árvore¿ e da ¿fogueira¿ no contexto do proprium africano?
	
	
	
	Representam elementos da cultura grega implantados em África pelos portugueses. 
	
	
	São elementos místicos ligados ao cristianismo que foi imposto em África. 
	
	
	Representam o alimento e o fornecimento de calor, elementos de sobrevivência ausentes emÁfrica. 
	
	
	São elementos ritualísticos, pois em torno deles se contam histórias. 
	
	
	Possibilitam a renovação das terras africanas, intensificando a agricultura. 
		6- Leia os versos a seguir transcritos e responda a questão proposta. (...) "Estou em África / Eu também sou África / tenho o ritmo do tantã sobretudo / no que pensa / no que pensa / penso África, sinto África, digo África / E emudeço dentro de ti, para ti África / dentro de ti, para ti África / Á fri ca / Á fri ca / Á fri ca". Os versos do escritor angolano António Jacinto, extraídos do poema "O Ritmo do Tantã", revelam: 
	
	
	
	uma representação do proprium africano, com destaque para o ritmo dos instrumentos de percussão, que determinam uma forma de estar em harmonia com o cosmos. 
	
	
	a união de todos os povos africanos no projeto de uma única identidade, a fim de coibir a imposição da cultura europeia.
	
	
	a perda de identidade africana pelo processo de assimilação da cultura europeia, imposta à força pelos colonizadores.
	
	
	o compromisso do eu lírico com a luta armada contra Portugal pela libertação da África.
	
	
	a defesa do movimento denominado Negritude, o qual preconizava a união de todos os negros espalhados pelo mundo.
	
	7- "A residência dele era um embondeiro, o vago buraco do tronco. Tiago contava: aquela era uma árvore muito sagrada, Deus a plantara de cabeça para baixo". Esta passagem do conto "O embondeiro que sonhava pássaros", do autor moçambicano Mia Couto, representa um elemento do proprium africano. Assinale-a.
	
	
	
	A oralidade representada pela fala do personagem Tiago. 
	
	
	O respeito do homem africano à natureza e aos fenômenos naturais. 
	
	
	A ancestralidade, tendo em vista que a árvore conhecida como ¿embondeiro¿ é considerada sagrada. 
	
	
	O ritmo, o que é verificado no estilo de escrita do autor. 
	
	
	As energias da infância, já que o texto tem um personagem que é um menino.
Aula 3 
	
	
		1.
		Assinale a alternativa que apresenta uma característica que NÃO descreve a oratura (literatura oral):
	
	
	
	Consiste na leitura coletiva de textos que é coordenada pelos mais velhos.
	
	
	Tem na sua origem no povo anônimo e pertence a um património universal
	
	
	Desempenha uma função lúdica ou moralizante
	
	
	Constitui a expressão de uma sociedade tradicional que encontra prazer na palavra.
	
	
	Textos orais  essenciais para a conservação dos repertórios da tradição.
	
		2.
		Qual a proposta ideológica dos escritores africanos durante o processo de colonização?
	
	
	
	Promover o reconhecimento das literaturas africanas em toda a Europa.
	
	
	Buscar a valorização de cada escritor africano, individualmente.
	
	
	Transformar a literatura em arma de resistência contra a colonização europeia.
	
	
	Incrementar o turismo nos países africanos.
	
	
	Utilizar a literatura para comover os países europeus que não concordavam com a política de colonização.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O poeta Rui Knopfli nasceu em Moçambique, mas, como todo colonizado, não teve direito à escolha de nacionalidade e tornou-se cidadão português. No poema "Naturalidade", o autor discute essa situação e finaliza o texto com os seguintes versos: "Chamais-me europeu? Pronto, calo-me. / Mas dentro de mim há savanas de aridez / e planuras sem fim / com longos rios langues e sinuosos, / uma fita de fumo vertical, / um negro e uma viola estalando". Assinale a alternativa que corresponde à proposta do autor.
	
	
	
	O eu lírico sente-se português, mas apoia os africanos em sua luta pela libertação.
	
	
	O eu lírico identifica-se como africano e reage violentamente contra a nacionalidade portuguesa que lhe foi imposta.
	
	
	O eu lírico tem dúvidas sobre sua nacionalidade, pois assume a condição de colonizado.
	
	
	O eu lírico aceita a sua nacionalidade forçada pela violência colonial, mas identifica-se como africano.
	
	
	O eu lírico compreende a sua condição de colonizado e aceita a nacionalidade portuguesa.
	
		4.
		O que representa a Negritude?
	
	
	
	Representa a ideia de inferioridade da raça negra em relação à raça branca.
	
	
	Representa um conceito que está associado apenas a aspectos estéticos.
	
	
	Representa um movimento musical que fez sucesso no Brasil.
	
	
	Representa a valorização da raça negra e das culturas africanas, objetivando a fraternidade de todos os africanos espalhados pelo mundo através do processo de diáspora.
	
	
	Representa um movimento literário africano.
	
	
		5.
		"O escritor colonizado, prisioneiro, responde à violência do sistema colonial e à tortura do regime com a violência do seu discurso e com a com a tortura do sistema linguístico português. Ele sabe que, desfigurando a língua do colonizador, vinga a afronta e a proscrição dos seus direitos de cultura e de civilização. Ele sabe que o colonizador se sentirá vencido e impotente para evitar a tortura da sua língua". (TRIGO, Salvato. "Escola e Prisão na Escrita Lusófona". in: Ensaios de literatura comparada. Lisboa: Ed. Vega, s/d) Assinale a alternativa que sintetiza o texto de Salvato Trigo, ao revelar, ao mesmo tempo, um discurso anticolonialista e uma ruptura com a língua portuguesa imposto pelo colonizador.
	
	
	
	"Siga-se o improvérbio dá-se o braço e logo querem a mão. Afinal, quem tudo perde, tudo quer. Contarei o episódio evitando juntar o inutil ao desagradável". (Mia Couto)
	
	
	"És tu minha Ilha e minha África / forte e desdenhosa dos que te falam à volta".(Francisco José Tenreiro)
	
	
	"Mandei-lhe uma carta em papel perfumado / e com letra bonita eu disse ela tinha / um sorrir luminoso tão quente e gaiato" (Viriato da Cruz)
	
	
	"O pintor subverte a paisagem. / O poeta subverte os planos da linguagem. / O guerrilheiro subverte os homens sem mensagem". (Jorge Viegas)
	
	
	"Nasci em um país que não é meu / Se de meu só restar o que me deram" (Arnaldo França)
	
	
	
		6.
		O que a prática jornalística proporcionou aos escritores africanos?
	
	
	
	O reconhecimento de países como Estados Unidos e França.
	
	
	Uma rápida ascensão social.
	
	
	A promoção de seus livros.
	
	
	A reivindicação da liberdade política e do direito à expressão da cultural africana.
	
	
	Uma evolução intelectual que permitiu o surgimento de lideranças políticas em Portugal.
	 
		
	
		7.
		Leia as afirmativas abaixo e marque a opção correta conforme a leitura:
I A Négritude nasceu de um protesto intelectual de negros de formação cultural europeia;
II - O contexto histórico-político do aparecimento da Negritude nas colônias portuguesas não permitiu a organização de um movimento.
III -  Com os movimentos de libertação das nações africanas, o conceito de ¿negritude¿ perdeu sua força ideológica e desapareceu.
	
	
	
	 Somente I está correta.
	
	
	I e III estão corretas.
	
	
	I e II estão corretas.
	
	
	II e III estão corretas.
	
	
	I, II e III estão corretas.
		8.
		A colonização portuguesa impôs a cultura da Europa aos africanos, incluindo a religiosidade. No poema "Ex-voto", a escritora angolana Paula Tavares declara: "neste altar de paus e de pedras / que aqui vês / vale como oferenda / meu corpo de tacula / meu melhor penteado de missangas". Qual a proposta da autora?
	
	
	
	Denunciar a hipocrisia religiosa, seguindo uma proposta dos escritores realistas portugueses, como Eça de Queirós.
	
	
	Desafiar a religiosidade europeia ao oferecer elementos não aceitos pelos dogmas tradicionais.
	
	
	Promover um sincretismo religioso na África, unindo as expressões "altar de pedra", "corpo de tacula" e "penteado de missangas".
	
	
	Assumir definitivamente a religiosidade europeia, pois encontra-se diante de um "altar de pedra".
	
	
	Recusar a religiosidade europeia, visto que oferece ao "altar de pedra" a sua essência africana.
		Em seu livro "A Geração da Utopia", o escritor angolano Pepetela escreve: "Cada um ficava agarrado às suas recordações da infância e transmitia ao outros, que as viviam como próprias".(PEPETELA. "A geração da utopia". Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.p. 11) Esse trecho representa dois conceitos importantes para a compreensão das culturas africanas. Identifique-os.
	
	
	
	A guerra colonial e a negritude.
	
	
	A natureza e o ritmo africano.
	
	
	A assimilação e a resistência cultural africana.
	
	
	A guerra colonial e a guerra civil.
	
	
	A oralidade e a infância.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Leia os versos de José Craveirinha a seguir transcritos e marque a alternativa que contextualiza adequadamente o texto. Todo o poeta quando preso é um refugiado livre no universo de cada coração na rua.
	
	
	
	Os versos revelam a crença animista africana, devido ao uso do vocábulo "coração".
	
	
	Os versos referem-se ao fato de escritores presos durante a luta pela libertação utilizarem a poesia como instrumento de luta.
	
	
	Os versos fazem uma homenagem à liberdade das colônias africanas.
	
	
	Os versos fazem alusão à cosmogonia, ou seja, à crença de que todos os elementos do universo encontram-se interligados.
	
	
	Os versos confirmam a lealdade do escritor africano a seu povo colonizado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Nunca quis. Nem muito, nem parte. Nunca fui eu, nem dona, nem senhora. Sempre fiquei entre o meio e a metade. Nunca passei de meios caminhos, meios desejos, meia saudade. Daí o meu nome: Maria Metade". (COUTO, Mia. "Meia culpa, meia própria culpa", in: O fio das missangas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.p.39) Analisando o texto acima, podemos afirmar que:
	
	
	
	a língua portuguesa foi rejeitada pelos africanos, motivo pelo qual os escritores aproximam seus textos da oralidade brasileira.
	
	
	a língua portuguesa foi plenamente adotada pelos africanos em seus aspectos morfossintáticos.
	
	
	a língua portuguesa é utilizada pelo escritor africano como um meio de enaltecer a população das ex-colônias.
	
	
	a língua portuguesa serve ao escritor africano como forma à denúncia das precárias condições sociais em que se encontram as ex-colônias.
	
	
	a língua portuguesa não foi compreendida pelos africanos, o que permite aos autores construir uma linguagem literária coerente com o contexto socioeconômico das ex-colônias.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Por que os autores africanos do século XIX são considerados assimilados ou aculturados?
	
	
	
	Porque rejeitavam a cultura oriental.
	
	
	Porque aceitavam a cultura europeia, considerando a possibilidade de assumirem cargos políticos na Europa.
	
	
	Porque realmente admiravam a beleza e a cultura europeias.
	
	
	Porque aceitaram propagar a cultura europeia em troca de favorecimentos nas colônias.
	
	
	Porque cederam a uma ideologia etnocêntrica imposta quase sempre pela violência, que inferiorizava as culturas africanas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Que conquista obtiveram os escritores africanos no processo de libertação das colônias?
	
	
	
	Incentivaram os estudantes africanos a lutarem na guerra.
	
	
	Denunciaram, por meio de suas obras, o sofrimento imposto pelos colonizadores, além de convocarem os africanos para a luta pela libertação.
	
	
	Conseguiram a adesão de jovens estudantes que não aceitavam a colonização.
	
	
	Tornaram os povos africanos conhecidos no mundo todo, obtendo ajuda de vários países na guerra colonial.
	
	
	Conseguiram reconhecimento internacional ainda no período colonial.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre a guerra colonial nos países africanos de dominação portuguesa, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	os povos africanos resistiram, apoiados pela intervenção soviética nas guerras.
	
	
	os portugueses cederam rapidamente à resistência africana.
	
	
	não houve resistência por parte dos povos africanos.
	
	
	houve uma guerra de pequenas proporções, tendo em vista que a maior parte dos colonizados comemorou a ocupação dos territórios africanos pelos portugueses.
	
	
	não houve, de fato, uma guerra, pois a resistência africana limitou-se a alguns conflitos internos.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Leia as afirmativas abaixo e marque a opção correta conforme a leitura:
I A Négritude nasceu de um protesto intelectual de negros de formação cultural europeia;
II - O contexto histórico-político do aparecimento da Negritude nas colônias portuguesas não permitiu a organização de um movimento.
III -  Com os movimentos de libertação das nações africanas, o conceito de ¿negritude¿ perdeu sua força ideológica e desapareceu.
	
	
	
	I e III estão corretas.
	
	
	I, II e III estão corretas.
	
	
	I e II estão corretas.
	
	
	 Somente I está correta.
	
	
	II e III estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Assinale a alternativa que apresenta uma característica que NÃO descreve a oratura (literatura oral):
	
	
	
	Textos orais  essenciais para a conservação dos repertórios da tradição.
	
	
	Desempenha uma função lúdica ou moralizante
	
	
	Constitui a expressão de uma sociedade tradicional que encontra prazer na palavra.
	
	
	Tem na sua origem no povo anônimo e pertence a um património universal
	
	
	Consiste na leitura coletiva de textos que é coordenada pelos mais velhos.
Aula 4 
	
		
	
		1.
		A Revista Mensagem, idealizada por Viriato da Cruz, António Jacinto e Agostinho Neto marca o início do movimento de:
	
	
	
	aculturação
	
	
	colonização
	
	
	negritude
	
	
	assimilação
	
	
	libertação
		2.
		O que promoveu o sucesso dos movimentos de guerrilha angolana?
	
	
	
	A ajuda dos brasileiros, sensibilizados com a situação colonial.
	
	
	O apoio da população local e o fato de os poemas cantados terem se espalhado entre os angolanos.
	
	
	A ajuda da ONU (Organização das Nações Unidas), por considerar justa a causa angolana.
	
	
	A ajuda de médicos guerrilheiros cubanos, que entraram clandestinamente em Angola.
	
	
	A ajuda de outros povos colonizados, devido ao apelo da comunidade internacional.
		3.
		Sobre as línguas faladas em Angola, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	as línguas étnicas foram reorganizadas a partir do léxico português e se mantiveram vivas.
	
	
	o português é a língua oficial, mas o quimbundo tem grande relevância, pois é a língua tradicional da capital e legou muitos vocábulos à língua portuguesa.
	
	
	as línguas étnicas foram esquecidas e hoje fala-se apenas o português.
	
	
	o português é a língua oficial, mas somente as línguas étnicas são faladas.
	
	
	o português é a língua oficial, mas o que se fala em Angola é uma outra língua, mescla de vários antigos dialetos.
	
		4.
		José da Silva Maia Ferreira, poeta do século XIX, compara sua terra a Portugal: "Minha terra não tem os cristais/Dessas fontes do só Portugal¿. Esses versos revelam:
	
	
	
	uma visão científica do território angolano, pois o autor formou-se em ciências naturais.
	
	
	uma visão idealista de Angola, apresentada como um paraíso terrestre.
	
	
	uma visão mercadológica, considerando-se a referência à falta de riquezas naturais em Angola.
	
	
	uma visão realista de Angola, visto ser a natureza angolana inóspita e árida.
	
	
	uma visão colonialista, considerando ser o autor um assimilado em quem não havia sido despertado, ainda, o sentimento de angolanidade.
	
	
		5.
		"Minha terra não tem os cristais Dessas fontes do só Portugal, Minha terra não tem salgueirais, Só tem ondas de branco Areal". Os versos em destaque, retirados da obra Espontaneidades da minha alma (1849), do angolano José da Silva Maia Ferreira, apresenta:
	
	
	
	uma frustração de não ter nascido no Brasil.
	
	
	o desejo de libertação do povo angolano.
	
	
	uma antecipação ao movimento de Negritude.
	
	
	uma visão romântica de Portugal e realista de Angola.
	
	
	marcas de um autor aculturado, pois compara Angola com Portugal sob uma ideologia eurocêntrica.
	
		6.
		Como pode ser classificada a guerra ocorrida em Angola, que possibilitou o fim da colonização portuguesa?Como guerra étnica, visto que a motivação principal das lutas empreendidas foi a intolerância racial.
	
	
	Como guerra civil, considerando que os angolanos que lutaram contra os colonizadores não tinham formação militar e eram, em sua maioria, jovens com técnicas de guerrilha.
	
	
	Como guerra cultural, devido ao fato de os colonizadores decidirem aculturar os africanos, eliminando as línguas, os ritos e as manifestações artísticas de Angola.
	
	
	Como guerra ideológica, pois não houve conflito armado.
	
	
	Como guerra religiosa, pois os angolanos não aceitaram a imposição do cristianismo.
	
	
		7.
		Sobre a população de Angola, podemos afirmar que:
	
	
	
	apenas 3% da população é europeia ou mestiça.
	
	
	é majoritariamente portuguesa.
	
	
	tem origem brasileira, árabe e portuguesa.
	
	
	tem origem portuguesa, francesa e inglesa.
	
	
	não se constitui de diversidade étnica.
		1.
		O que promoveu o sucesso dos movimentos de guerrilha angolana?
	
	
	
	A ajuda da ONU (Organização das Nações Unidas), por considerar justa a causa angolana.
	
	
	A ajuda dos brasileiros, sensibilizados com a situação colonial.
	
	
	A ajuda de outros povos colonizados, devido ao apelo da comunidade internacional.
	
	
	O apoio da população local e o fato de os poemas cantados terem se espalhado entre os angolanos.
	
	
	A ajuda de médicos guerrilheiros cubanos, que entraram clandestinamente em Angola.
		2.
		José da Silva Maia Ferreira, poeta do século XIX, compara sua terra a Portugal: "Minha terra não tem os cristais/Dessas fontes do só Portugal¿. Esses versos revelam:
	
	
	
	uma visão realista de Angola, visto ser a natureza angolana inóspita e árida.
	
	
	uma visão científica do território angolano, pois o autor formou-se em ciências naturais.
	
	
	uma visão mercadológica, considerando-se a referência à falta de riquezas naturais em Angola.
	
	
	uma visão colonialista, considerando ser o autor um assimilado em quem não havia sido despertado, ainda, o sentimento de angolanidade.
	
	
	uma visão idealista de Angola, apresentada como um paraíso terrestre.
	
	3.
	
	Sobre as línguas faladas em Angola, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	as línguas étnicas foram reorganizadas a partir do léxico português e se mantiveram vivas.
	
	
	as línguas étnicas foram esquecidas e hoje fala-se apenas o português.
	
	
	o português é a língua oficial, mas o quimbundo tem grande relevância, pois é a língua tradicional da capital e legou muitos vocábulos à língua portuguesa.
	
	
	o português é a língua oficial, mas somente as línguas étnicas são faladas.
	
	
	o português é a língua oficial, mas o que se fala em Angola é uma outra língua, mescla de vários antigos dialetos.
	
		4.
		Como pode ser classificada a guerra ocorrida em Angola, que possibilitou o fim da colonização portuguesa?
	
	
	
	Como guerra civil, considerando que os angolanos que lutaram contra os colonizadores não tinham formação militar e eram, em sua maioria, jovens com técnicas de guerrilha.
	
	
	Como guerra cultural, devido ao fato de os colonizadores decidirem aculturar os africanos, eliminando as línguas, os ritos e as manifestações artísticas de Angola.
	
	
	Como guerra étnica, visto que a motivação principal das lutas empreendidas foi a intolerância racial.
	
	
	Como guerra religiosa, pois os angolanos não aceitaram a imposição do cristianismo.
	
	
	Como guerra ideológica, pois não houve conflito armado.
	
	5.
	
	Sobre a população de Angola, podemos afirmar que:
	
	
	
	tem origem portuguesa, francesa e inglesa.
	
	
	tem origem brasileira, árabe e portuguesa.
	
	
	não se constitui de diversidade étnica.
	
	
	é majoritariamente portuguesa.
	
	
	apenas 3% da população é europeia ou mestiça.
	
		6.
		A Revista Mensagem, idealizada por Viriato da Cruz, António Jacinto e Agostinho Neto marca o início do movimento de:
	
	
	
	assimilação
	
	
	aculturação
	
	
	negritude
	
	
	colonização
	
	
	libertação
	
		7.
		"Minha terra não tem os cristais Dessas fontes do só Portugal, Minha terra não tem salgueirais, Só tem ondas de branco Areal". Os versos em destaque, retirados da obra Espontaneidades da minha alma (1849), do angolano José da Silva Maia Ferreira, apresenta:
	
	
	
	uma antecipação ao movimento de Negritude.
	
	
	uma frustração de não ter nascido no Brasil.
	
	
	marcas de um autor aculturado, pois compara Angola com Portugal sob uma ideologia eurocêntrica.
	
	
	o desejo de libertação do povo angolano.
	
	
	uma visão romântica de Portugal e realista de Angola.
Aula 5 
		Livros como Luuanda, que revelam o cotidiano de dor e opressão do colonizado africano, pretendem:
	
	
	
	Registrar fatos históricos para a posteridade.
	
	
	Incentivar o turismo de Angola.
	
	
	Incentivar jovens a saírem da colônia e buscarem a liberdade em outros países.
	
	
	Conscientizar o maior número possível de africanos sobre os males da colonização.
	
	
	Comover leitores do mundo todo
		Atribui-se ao escritor Luandino Vieira, especialmente com a realização do livro Luuanda, uma nova concepção estética que pretende:
	
	
	
	Recuperar todo o léxico existente na África antes da chegada dos europeus
	
	
	Imitar Guimarães Rosa, por ser considerado o autor brasileiro um dos melhores escritores em língua portuguesa.
	
	
	Reinventar a língua portuguesa e desenvolvê-la em Portugal.
	
	
	Dificultar a compreensão dos seus textos para valorizá-los.
	
	
	Questionar o colonizador, apresentando uma nova estrutura sintática e semântica que expressem melhor a cultura angolana.
		Os escritores angolanos perceberam que a poesia servia mais aos propósitos de libertação. Por quê?
	
	
	
	Porque a poesia pode ser transformada em música, expressão artística preferida dos africanos.
	
	
	Porque a poesia, sendo um texto de menores proporções, facilitava a publicação de livros.
	
	
	Porque se tornava mais fácil declamar poemas políticos em locais de resistência à colonização.
	
	
	Porque os versos retomam a força da oralidade, sendo facilmente memorizados, e o eu lírico se assemelha a um herói.
	
	
	Porque a poesia é um modelo de texto revolucionário.
		Luandino Vieira, escritor angolano, assim como outros escritores africanos, torna-se líder da resistência cultural de sua terra. Seu compromisso com a africanidade e a angolanidade o levou a adotar um nome que faz referência à cidade de Luanda, capital de Angola. Em sua obra "Luuanda", vários contos registram a cultura de seu povo e a violência da colonização. O conto "Vavó Xixi e seu neto Zeca Santos" é finalizado como um "missosso", um encerramento que marca o discurso do contador da história. "Minha estória. Se é bonita, se é feia, vocês é quem sabem. Eu só juro não falei mentira e estes casos passaram nesta nossa terra de Luanda". (VIEIRA, 1996, p. 123). O missosso destacado representa:
	
	
	
	a oralidade.
	
	
	a ancestralidade.
	
	
	a guerra civil.
	
	
	a natureza africana.
	
	
	a guerra colonial.
		Agostinho Neto, poeta angolano, escreveu os seguintes versos: "Eu já não espero / sou aquele por quem se / espera". A que se refere o autor?
	
	
	
	À sua condição de líder pela libertação de Angola do domínio colonial.
	
	
	Ao fato de não acreditar mais na libertação de Angola.
	
	
	Ao fato de ter se tornado o primeiro presidente de Angola no período pós-colonial.
	
	
	À sua liderança política reconhecida pelo sistema colonial.
	
	
	Ao reconhecimento de que ele era o mais importante escritor angolano do período colonial.
		"Qual Camões, qual Pessoa, Drummond é que era, tudo estava nele, até a situação de Angola se podia inferir na sua poesia. Por isso vos digo, os portugueses passam a vida a querer-nos impingir a sua poesia, temos de a estudar na escola, e escondem-nos os brasileiros, nossos irmãos, poetas e prosadores sublimes, relatando os nossos problemas e numa linguagem bem mais próxima da que falamos nas cidades. Quem não leu Drummond é um analfabeto". (PEPETELA. "A geraçãoda utopia". Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.p. 31) Assinale a alternativa que apresenta uma análise adequada do fragmento literário reproduzido.
	
	
	
	Carlos Drummond de Andrade passou a ser admirado pelos escritores angolanos pelos inúmeros prêmios que recebeu em todo o mundo.
	
	
	Embora os angolanos reconhecessem a importância de Fernando Pessoa e Camões, esses escritores representavam a identidade portuguesa, que precisava ser negada para que o projeto de liberdade se fortalecesse em Angola.
	
	
	Havia uma revolta entre os jovens escritores angolanos por terem sido obrigados a estudar a literatura portuguesa, o que os fazia negar até mesmo os grandes gênios literários de Portugal.
	
	
	A partir do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola, os escritores angolanos passaram a considerar o modernismo brasileiro um modelo a ser seguido devido ao seu projeto de fundação de uma identidade nacional.
	
	
	Os escritores angolanos procuraram se inspirar na literatura brasileira, porque a língua portuguesa falada no Brasil era mais fácil de ser assimilada do que a praticada em Portugal.
		O poeta angolano Ruy Duarte de Carvalho escreveu a seguinte epígrafe em sua obra "Actas da Maianga... dizer da guerra em Angola" (2003), a seguinte epígrafe: "Dizer da guerra, em Angola... com uma vírgula de permeio a querer dizer: a partir de Angola, de dentro de Angola, como é vivida em Angola?" Assinale a alternativa que apresenta o fato ao qual a epígrafe faz referência.
	
	
	
	A Guerra Civil deflagrada pela UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), que não aceitava a indicação de Agostinho Neto como primeiro presidente de Angola.
	
	
	A Guerra Colonial promovida pelos colonizadores portugueses com o objetivo de dominar o povo angolano.
	
	
	Ao movimento de Negritude, que promoveu ações radicais contra os invasores europeus.
	
	
	A luta de guerrilha deflagrada pelos angolanos, ajudados pela URSS (União Soviética) e por Cuba, contra os colonizadores.
	
	
	A Guerra Fria entre URSS (União Soviética) e Estados Unidos da América, declarados inimigos devido à oposição entre os sistemas políticos comunismo e capitalismo.
		Livros como Luuanda, que revelam o cotidiano de dor e opressão do colonizado africano, pretendem:
	
	
	
	Conscientizar o maior número possível de africanos sobre os males da colonização.
	
	
	Comover leitores do mundo todo.
	
	
	Incentivar o turismo de Angola.
	
	
	Registrar fatos históricos para a posteridade.
	
	
	Incentivar jovens a saírem da colônia e buscarem a liberdade em outros países.
		Luandino Vieira, escritor angolano, assim como outros escritores africanos, torna-se líder da resistência cultural de sua terra. Seu compromisso com a africanidade e a angolanidade o levou a adotar um nome que faz referência à cidade de Luanda, capital de Angola. Em sua obra "Luuanda", vários contos registram a cultura de seu povo e a violência da colonização. O conto "Vavó Xixi e seu neto Zeca Santos" é finalizado como um "missosso", um encerramento que marca o discurso do contador da história. "Minha estória. Se é bonita, se é feia, vocês é quem sabem. Eu só juro não falei mentira e estes casos passaram nesta nossa terra de Luanda". (VIEIRA, 1996, p. 123). O missosso destacado representa:
	
	
	
	a oralidade.
	
	
	a ancestralidade.
	
	
	a natureza africana.
	
	
	a guerra civil.
	
	
	a guerra colonial.
		O poeta angolano Ruy Duarte de Carvalho escreveu a seguinte epígrafe em sua obra "Actas da Maianga... dizer da guerra em Angola" (2003), a seguinte epígrafe: "Dizer da guerra, em Angola... com uma vírgula de permeio a querer dizer: a partir de Angola, de dentro de Angola, como é vivida em Angola?" Assinale a alternativa que apresenta o fato ao qual a epígrafe faz referência.
	
	
	
	A luta de guerrilha deflagrada pelos angolanos, ajudados pela URSS (União Soviética) e por Cuba, contra os colonizadores.
	
	
	A Guerra Fria entre URSS (União Soviética) e Estados Unidos da América, declarados inimigos devido à oposição entre os sistemas políticos comunismo e capitalismo.
	
	
	Ao movimento de Negritude, que promoveu ações radicais contra os invasores europeus.
	
	
	A Guerra Colonial promovida pelos colonizadores portugueses com o objetivo de dominar o povo angolano.
	
	
	A Guerra Civil deflagrada pela UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), que não aceitava a indicação de Agostinho Neto como primeiro presidente de Angola.
		Os escritores angolanos perceberam que a poesia servia mais aos propósitos de libertação. Por quê?
	
	
	
	Porque se tornava mais fácil declamar poemas políticos em locais de resistência à colonização.
	
	
	Porque a poesia, sendo um texto de menores proporções, facilitava a publicação de livros.
	
	
	Porque os versos retomam a força da oralidade, sendo facilmente memorizados, e o eu lírico se assemelha a um herói.
	
	
	Porque a poesia é um modelo de texto revolucionário.
	
	
	Porque a poesia pode ser transformada em música, expressão artística preferida dos africanos.
		Agostinho Neto, poeta angolano, escreveu os seguintes versos: "Eu já não espero / sou aquele por quem se / espera". A que se refere o autor?
	
	
	
	À sua condição de líder pela libertação de Angola do domínio colonial.
	
	
	Ao fato de não acreditar mais na libertação de Angola.
	
	
	Ao reconhecimento de que ele era o mais importante escritor angolano do período colonial.
	
	
	À sua liderança política reconhecida pelo sistema colonial.
	
	
	Ao fato de ter se tornado o primeiro presidente de Angola no período pós-colonial.
		"Qual Camões, qual Pessoa, Drummond é que era, tudo estava nele, até a situação de Angola se podia inferir na sua poesia. Por isso vos digo, os portugueses passam a vida a querer-nos impingir a sua poesia, temos de a estudar na escola, e escondem-nos os brasileiros, nossos irmãos, poetas e prosadores sublimes, relatando os nossos problemas e numa linguagem bem mais próxima da que falamos nas cidades. Quem não leu Drummond é um analfabeto". (PEPETELA. "A geração da utopia". Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.p. 31) Assinale a alternativa que apresenta uma análise adequada do fragmento literário reproduzido.
	
	
	
	Embora os angolanos reconhecessem a importância de Fernando Pessoa e Camões, esses escritores representavam a identidade portuguesa, que precisava ser negada para que o projeto de liberdade se fortalecesse em Angola.
	
	
	A partir do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola, os escritores angolanos passaram a considerar o modernismo brasileiro um modelo a ser seguido devido ao seu projeto de fundação de uma identidade nacional.
	
	
	Havia uma revolta entre os jovens escritores angolanos por terem sido obrigados a estudar a literatura portuguesa, o que os fazia negar até mesmo os grandes gênios literários de Portugal.
	
	
	Carlos Drummond de Andrade passou a ser admirado pelos escritores angolanos pelos inúmeros prêmios que recebeu em todo o mundo.
	
	
	Os escritores angolanos procuraram se inspirar na literatura brasileira, porque a língua portuguesa falada no Brasil era mais fácil de ser assimilada do que a praticada em Portugal.
		Atribui-se ao escritor Luandino Vieira, especialmente com a realização do livro Luuanda, uma nova concepção estética que pretende:
	
	
	
	Dificultar a compreensão dos seus textos para valorizá-los.
	
	
	Recuperar todo o léxico existente na África antes da chegada dos europeus
	
	
	Imitar Guimarães Rosa, por ser considerado o autor brasileiro um dos melhores escritores em língua portuguesa.
	
	
	Questionar o colonizador, apresentando uma nova estrutura sintática e semântica que expressem melhor a cultura angolana.
	
	
	Reinventar a língua portuguesa e desenvolvê-la em Portugal.
		O movimento de Negritude permitiu ao homem colonizado africano uma valorização de sua cultura e de seu aspecto físico. No entanto, o radicalismo do movimento fez com que fossem negados todos os valores europeus, ainda que positivos.Nesse sentido, os intelectuais africanos do período pós-colonial decidiram fazer uma reflexão sobre a história da colonização. Assim, adota-se uma nova atitude em relação à construção da África livre. Identifique-a.
	
	
	
	Os intelectuais africanos propuseram sintetizar as culturas de origem e as culturas europeias, conciliando as ideologias nelas presentes.
	
	
	Os intelectuais africanos recusaram todas as culturas presentes na África, adotando princípios e ideologias constituídas a partir da concepção de um continente livre e isento de influências do passado.
	
	
	Os intelectuais africanos decidiram recriar as culturas indígenas, abolindo definitivamente todas as marcas culturais exógenas.
	
	
	Os intelectuais africanos optaram por defender uma cultura universalizante, assumindo ideologias de todos os povos ocidentais.
	
	
	Os intelectuais africanos passaram a defender a adoção de uma atitude mais flexível em relação à cultura europeia, considerando ser impossível resgatar completamente a cultura autóctone.
Aula 6 
		Uma das semelhanças estabelecidas entre Cabo Verde e Brasil, pelos poetas cabo-verdianos, e que está presente nos versos "é o seu falar português/que se parece com o nosso", de Jorge Barbosa, representa:
	
	
	
	uma insubordinação ao dominador português, que impôs sua língua, ao aproximar-se ideologicamente de outro país colonizado.
	
	
	uma tentativa de aperfeiçoar o português falado em Cabo Verde.
	
	
	uma proposta de alteração na língua portuguesa.
	
	
	uma imitação dos modelos literários brasileiros.
	
	
	um desejo do eu lírico de ser brasileiro.
	
	O que representa, para a literatura cabo-verdiana, a substituição do mito de Atlântida pelo mito de Pasárgada, presente na poesia de Manuel Bandeira?
	
	
	
	Comparar-se ao escritor brasileiro, a fim de tornar conhecida a literatura de Cabo Verde.
	
	
	Considerar que Pasárgada, por ser um lugar inventado, poderia acolher melhor os cabo-verdianos.
	
	
	Constituir uma literatura apoiada no imaginário, tendo em vista a dura realidade colonial.
	
	
	Romper com o discurso colonial de terra prometida e denunciar a miséria em Cabo Verde, através do tema do evasionismo, também proposto por Bandeira.
	
	
	Iniciar o movimento modernista em Cabo Verde.
		O que representa, para a literatura cabo-verdiana, a substituição do mito de Atlântida pelo mito de Pasárgada, presente na poesia de Manuel Bandeira?
	
	
	
	Comparar-se ao escritor brasileiro, a fim de tornar conhecida a literatura de Cabo Verde.
	
	
	Considerar que Pasárgada, por ser um lugar inventado, poderia acolher melhor os cabo-verdianos.
	
	
	Constituir uma literatura apoiada no imaginário, tendo em vista a dura realidade colonial.
	
	
	Romper com o discurso colonial de terra prometida e denunciar a miséria em Cabo Verde, através do tema do evasionismo, também proposto por Bandeira.
	
	
	Iniciar o movimento modernista em Cabo Verde.
		Por que podemos afirmar que a literatura cabo-verdiana não se comprometeu com o movimento de Negritude, tema fundamental em outras literaturas africanas?
	
	
	
	Porque os cabo-verdianos não se confrontaram com os colonizadores portugueses.
	
	
	Porque os escritores cabo-verdianos adotaram o romantismo europeu como modelo literário.
	
	
	Porque não havia habitantes na região durante os movimentos políticos que geraram o movimento de Negritude.
	
	
	Porque os escritores de Cabo Verde privilegiaram a denúncia da precariedade das condições sociais, independente de questões étnicas.
	
	
	Porque os escritores cabo-verdianos não desenvolveram consciência política.
		O poema ¿Você, Brasil¿, de Jorge Barbosa, apresenta, nos versos ¿dez ilhas perdidas no mapa / sem nenhuma importância no mapa¿.
	
	
	
	uma falta de patriotismo.
	
	
	um sentimento de exílio e de abandono.
	
	
	uma denúncia contra a colonização.
	
	
	um pedido de ajuda internacional através da literatura.
	
	
	uma proposta de compreensão geográfica das ilhas cabo-verdianas.
		No poema "Raízes", o poeta caboverdiano Arnaldo França declara: "Nasci em um país que não é meu / Se de meu só restar o que me deram". Assinale a alternativa que corresponde aos versos destacados.
	
	
	
	O poeta nasceu em Portugal e foi levado para a África ainda menino, motivo pelo qual se identifica com a cultura europeia.
	
	
	O poeta recusa o seu país, Cabo Verde, por ser um escritor assimilado.
	
	
	O poeta reconhece que, apesar de ser africano, a sua nacionalidade é portuguesa, já que é um colonizado.
	
	
	O poeta denuncia a destruição de seu país pela colonização portuguesa.
	
	
	O poeta representa, com esses versos, o "evasionismo" que marca a literatura caboverdiana.
	
	Um dos temas presentes na literatura de Cabo Verde, surgido com a revista Claridade, é o evasionismo físico e mental. O que ele representa?
	
	
	
	Uma recusa às péssimas condições sociais decorrentes da seca e da colonização.
	
	
	Uma proposta religiosa, segundo a qual a Terra Prometida somente seria alcançada se houvesse uma fuga das ilhas.
	
	
	A migração dos cabo-verdianos para todas as regiões da África.
	
	
	Uma fuga em massa das ilhas, pois os cabo-verdianos não se adaptaram ao sistema colonial.
	
	
	Uma metáfora literária sem relação com a realidade de Cabo Verde.
		Leia as afirmativas abaixo sobre a geração da Revista Cabo-Verdiana Certeza:
I ¿  Apresenta profunda preocupação com a perspectiva social.
II - Expressa um ponto de vista ateu sobre o mundo.
III - Enfoca o problema do isolamento do arquipélago.
	
	
	
	II e III estão corretas
	
	
	 Somente II está correta
	
	
	I e II estão corretas
	
	
	Somente III está correta
	
	
	I e III estão corretas
		Qual o contexto da libertação de Cabo Verde do domínio colonial?
	
	
	
	Cabo Verde tornou-se independente por exigência de Angola, visto que Agostinho Neto, líder da libertação angolana, tinha ascendência cabo-verdiana.
	
	
	Cabo Verde tornou-se livre quando decidiu deflagrar a Guerra Colonial sem a ajuda das demais colônias.
	
	
	Cabo Verde alcançou a liberdade após lutar ao lado de Guiné-Bissau sob a liderança de Amílcar Cabral.
	
	
	Cabo Verde tornou-se livre por intervenção de países europeus que consideraram a importância do arquipélago para estudos científicos dos fenômenos naturais.
	
	
	Cabo Verde libertou-se de Portugal após um acordo entre Amílcar Cabral, líder da guerrilha cabo-verdiana, e militares portugueses que participaram da Revolução dos Cravos.
		A literatura cabo-verdiana tem inspiração no movimento modernista brasileiro. Assim, o tema do evasionismo identifica-se com que texto?
	
	
	
	O poema Vou-me embora pra Pasárgada, de Manuel Bandeira.
	
	
	O livro Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto.
	
	
	O poema Viagem, de Cecília Meireles.
	
	
	O livro Macunaíma, de Mário de Andrade.
	
	
	O poema Os ombros suportam o mundo, de Carlos Drummond de Andrade.
		Por que podemos afirmar que a literatura cabo-verdiana não se comprometeu com o movimento de Negritude, tema fundamental em outras literaturas africanas?
	
	
	
	Porque os escritores cabo-verdianos adotaram o romantismo europeu como modelo literário.
	
	
	Porque não havia habitantes na região durante os movimentos políticos que geraram o movimento de Negritude.
	
	
	Porque os cabo-verdianos não se confrontaram com os colonizadores portugueses.
	
	
	Porque os escritores cabo-verdianos não desenvolveram consciência política.
	
	
	Porque os escritores de Cabo Verde privilegiaram a denúncia da precariedade das condições sociais, independente de questões étnicas.
		Um dos temas presentes na literatura de Cabo Verde, surgido com a revista Claridade, é o evasionismo físico e mental. O que ele representa?
	
	
	
	A migração dos cabo-verdianos para todas as regiões da África.
	
	
	Uma metáfora literária sem relação com a realidade de Cabo Verde.
	
	
	Uma proposta religiosa, segundo a qual a Terra Prometida somente seria alcançada se houvesse uma fuga das ilhas.Uma fuga em massa das ilhas, pois os cabo-verdianos não se adaptaram ao sistema colonial.
	
	
	Uma recusa às péssimas condições sociais decorrentes da seca e da colonização.
		Uma das semelhanças estabelecidas entre Cabo Verde e Brasil, pelos poetas cabo-verdianos, e que está presente nos versos "é o seu falar português/que se parece com o nosso", de Jorge Barbosa, representa:
	
	
	
	uma proposta de alteração na língua portuguesa.
	
	
	uma insubordinação ao dominador português, que impôs sua língua, ao aproximar-se ideologicamente de outro país colonizado.
	
	
	uma imitação dos modelos literários brasileiros.
	
	
	um desejo do eu lírico de ser brasileiro.
	
	
	uma tentativa de aperfeiçoar o português falado em Cabo Verde.
		O poema ¿Você, Brasil¿, de Jorge Barbosa, apresenta, nos versos ¿dez ilhas perdidas no mapa / sem nenhuma importância no mapa¿.
	
	
	
	um pedido de ajuda internacional através da literatura.
	
	
	uma denúncia contra a colonização.
	
	
	uma proposta de compreensão geográfica das ilhas cabo-verdianas.
	
	
	uma falta de patriotismo.
	
	
	um sentimento de exílio e de abandono.
		O que representa, para a literatura cabo-verdiana, a substituição do mito de Atlântida pelo mito de Pasárgada, presente na poesia de Manuel Bandeira?
	
	
	
	Constituir uma literatura apoiada no imaginário, tendo em vista a dura realidade colonial.
	
	
	Iniciar o movimento modernista em Cabo Verde.
	
	
	Comparar-se ao escritor brasileiro, a fim de tornar conhecida a literatura de Cabo Verde.
	
	
	Considerar que Pasárgada, por ser um lugar inventado, poderia acolher melhor os cabo-verdianos.
	
	
	Romper com o discurso colonial de terra prometida e denunciar a miséria em Cabo Verde, através do tema do evasionismo, também proposto por Bandeira.
		No poema "Raízes", o poeta caboverdiano Arnaldo França declara: "Nasci em um país que não é meu / Se de meu só restar o que me deram". Assinale a alternativa que corresponde aos versos destacados.
	
	
	
	O poeta denuncia a destruição de seu país pela colonização portuguesa.
	
	
	O poeta recusa o seu país, Cabo Verde, por ser um escritor assimilado.
	
	
	O poeta representa, com esses versos, o "evasionismo" que marca a literatura caboverdiana.
	
	
	O poeta nasceu em Portugal e foi levado para a África ainda menino, motivo pelo qual se identifica com a cultura europeia.
	
	
	O poeta reconhece que, apesar de ser africano, a sua nacionalidade é portuguesa, já que é um colonizado.
		A colonização de Guiné-Bissau possui características especiais em relação à sua ocupação. Identifique-a.
	
	
	
	A ocupação de Guiné-Bissau deu-se exclusivamente por portugueses colonizadores e africanos retornados do Brasil após o fim do sistema escravista.
	
	
	O país sofreu miscigenação somente entre guineenses e colonizadores portugueses.
	
	
	Ocorreu uma miscigenação intensa, promovendo uma complexidade étnica, linguística e cultural, pois a região serviu de refúgio para diversos povos africanos que sofriam invasões.
	
	
	A colonização apagou todas as marcas culturais guineenses, tendo o país desenvolvido apenas a cultura europeia.
	
	
	A região mantém uma unidade étnica, linguística e cultural, visto não ter sofrido processos de miscigenação.
		Guiné-Bissau, por ser uma ex-colônia de Portugal, tem o português como língua oficial. No entanto, também são faladas as línguas crioulo, mandjaco e mandinga, entre outras. São praticadas as religiões muçulmana (50% da população), crenças indígenas (40% da população) e católica (10% da população). Marque a opção que reflete corretamente essa afirmativa.
	
	
	
	Diversos guineenses aculturados tiveram formação acadêmica em Portugal, Inglaterra e França, o que explica sua diversidade linguística e cultural.
	
	
	A diversidade linguística e cultural de Guiné-Bissau deve-se ao fato do país ser formado por diversas ilhas.
	
	
	Guiné-Bissau era desabitada à época das navegações, sendo necessário que os colonizadores formassem uma imigração de povos indianos, árabes e judeus convertidos ao cristianismo, o que explica a diversidade linguística e cultural do país.
	
	
	Por seu solo extremamente rico, Guiné-Bissau atraiu exploradores de diversas partes da África e da Europa, gerando uma formação linguística e cultural diversificada.
	
	
	Guiné-Bissau serviu, durante séculos, de refúgio para numerosos povos africanos que sofreram invasões, o que ocasionou uma complexidade étnica, linguística e cultural.
		No início de sua formação, a literatura de Guiné-Bissau tem como característica:
	
	
	
	utilizar apenas línguas autóctones na composição de sua poesia.
	
	
	ser uma literatura colonial, sem denúncia dos males provocados pela colonização.
	
	
	procurar uma conciliação entre portugueses e guineenses.
	
	
	utilizar uma estética inglesa, a fim de não adotar modelos literários dos colonizadores portugueses.
	
	
	ser independente dos modelos coloniais.
		Observe as estatísticas sobre Guiné-Bissau a seguir reproduzidas. Taxa de mortalidade infantil: 200 óbitos (de crianças com idade inferior a 5 anos) por cada mil nascidos vivos (estatísticas de 2006) Fonte: Unicef Esperança média de vida: 47,52 anos Fonte: CIA-The World Facebook População abaixo do limiar da pobreza: 60% (2002) Fonte: Banco Mundial (Fonte: http://vida2.planetavida.org/paises/guine-bissau/o-pais/tabela-estatistica-da-guine-bissau/) Marque a alternativa que corresponde às estatísticas.
	
	
	
	Após a libertação, Guiné-Bissau esteve subjugada a poderes ditatoriais que impeliram o país a uma desestabilização econômica sem precedentes na África.
	
	
	Guiné-Bissau é um dos países mais pobres da África, situação que se originou na falta de investimentos por parte do colonizador.
	
	
	Apesar de ter sido vitimado por uma violenta colonização, Guiné-Bissau desponta como um dos países africanos mais estáveis economicamente.
	
	
	O projeto de descolonização forçou os portugueses a se retirarem de Guiné- Bissau, provocando um caos político e econômico no país.
	
	
	Com o fim da colonização portuguesa, Guiné-Bissau foi ocupada por colonizadores ingleses, o que acentuou a pobreza no país.
		Sobre o primeiro jornal editado em Guiné-Bissau, "O Comércio da Guiné" (1930-31), é correto afirmar que:
	
	
	
	defendeu os interesses dos guineenses, como o direito à instrução, e denunciou a marginalização das populações nativas.
	
	
	tratava exclusivamente de assuntos econômicos, objetivando o desenvolvimento econômico da colônia guineense.
	
	
	servia ao discurso etnocêntrico, a fim de manter a condição colonial de Guiné-Bissau.
	
	
	apresentava apenas textos poéticos europeus, o que impediu o surgimento da literatura guineense.
	
	
	apresentava apenas textos poéticos nativos, o que possibilitou o surgimento da literatura guineense.
		Guiné-Bissau, por ser uma ex-colônia de Portugal, tem o português como língua oficial. No entanto, também são faladas as línguas crioulo, mandjaco e mandinga, entre outras. São praticadas as religiões muçulmana (50% da população), crenças indígenas (40% da população) e católica (10% da população). Marque a opção que reflete corretamente essa afirmativa.
	
	
	
	Guiné-Bissau era desabitada à época das navegações, sendo necessário que os colonizadores formassem uma imigração de povos indianos, árabes e judeus convertidos ao cristianismo, o que explica a diversidade linguística e cultural do país.
	
	
	Por seu solo extremamente rico, Guiné-Bissau atraiu exploradores de diversas partes da África e da Europa, gerando uma formação linguística e cultural diversificada.
	
	
	Diversos guineenses aculturados tiveram formação acadêmica em Portugal, Inglaterra e França, o que explica sua diversidade linguística e cultural.
	
	
	Guiné-Bissau serviu, durante séculos, de refúgio para numerosos povos africanos que sofreram invasões, o que ocasionou uma complexidade étnica, linguística e cultural.
	
	
	A diversidade linguística e cultural de Guiné-Bissau deve-se ao fato dopaís ser formado por diversas ilhas.
		No início de sua formação, a literatura de Guiné-Bissau tem como característica:
	
	
	
	ser independente dos modelos coloniais.
	
	
	ser uma literatura colonial, sem denúncia dos males provocados pela colonização.
	
	
	utilizar uma estética inglesa, a fim de não adotar modelos literários dos colonizadores portugueses.
	
	
	procurar uma conciliação entre portugueses e guineenses.
	
	
	utilizar apenas línguas autóctones na composição de sua poesia.
		Observe as estatísticas sobre Guiné-Bissau a seguir reproduzidas. Taxa de mortalidade infantil: 200 óbitos (de crianças com idade inferior a 5 anos) por cada mil nascidos vivos (estatísticas de 2006) Fonte: Unicef Esperança média de vida: 47,52 anos Fonte: CIA-The World Facebook População abaixo do limiar da pobreza: 60% (2002) Fonte: Banco Mundial (Fonte: http://vida2.planetavida.org/paises/guine-bissau/o-pais/tabela-estatistica-da-guine-bissau/) Marque a alternativa que corresponde às estatísticas.
	
	
	
	O projeto de descolonização forçou os portugueses a se retirarem de Guiné- Bissau, provocando um caos político e econômico no país.
	
	
	Após a libertação, Guiné-Bissau esteve subjugada a poderes ditatoriais que impeliram o país a uma desestabilização econômica sem precedentes na África.
	
	
	Apesar de ter sido vitimado por uma violenta colonização, Guiné-Bissau desponta como um dos países africanos mais estáveis economicamente.
	
	
	Guiné-Bissau é um dos países mais pobres da África, situação que se originou na falta de investimentos por parte do colonizador.
	
	
	Com o fim da colonização portuguesa, Guiné-Bissau foi ocupada por colonizadores ingleses, o que acentuou a pobreza no país.
		A colonização de Guiné-Bissau possui características especiais em relação à sua ocupação. Identifique-a.
	
	
	
	A região mantém uma unidade étnica, linguística e cultural, visto não ter sofrido processos de miscigenação.
	
	
	Ocorreu uma miscigenação intensa, promovendo uma complexidade étnica, linguística e cultural, pois a região serviu de refúgio para diversos povos africanos que sofriam invasões.
	
	
	O país sofreu miscigenação somente entre guineenses e colonizadores portugueses.
	
	
	A ocupação de Guiné-Bissau deu-se exclusivamente por portugueses colonizadores e africanos retornados do Brasil após o fim do sistema escravista.
	
	
	A colonização apagou todas as marcas culturais guineenses, tendo o país desenvolvido apenas a cultura europeia.
		"E depois / à sedutora persuasão das ameaças / pela décima segunda vez humildemente / penso: Não sou luso-ultramarino / SOU MOÇAMBICANO!" (José Craveirinha) Os versos acima, no contexto de Moçambique, revelam:
	
	
	
	Uma declaração de que o projeto colonial "luso-ultramarino" não conseguiu se impor em Moçambique.
	
	
	Uma expressão do movimento de Negritude.
	
	
	A confirmação da condição de assimilado do autor.
	
	
	Uma expressão do movimento conhecido como "moçambicanidade".
	
	
	O compromisso do autor com a luta armada pela liberdade de Moçambique.
		Os versos ¿Eu sou carvão / e tenho que arder sim;/ queimar tudo com a força da minha combustão¿, do poema ¿Grito Negro¿, de José Craveirinha, representam:
	
	
	
	Uma referência às riquezas minerais de Moçambique.
	
	
	O reconhecimento de inferioridade da raça negra diante do branco europeu.
	
	
	A valorização da cor negra, ao assumir-se como carvão.
	
	
	A luta pela resistência contra a colonização.
	
	
	Uma valorização da natureza moçambicana, especialmente do céu à noite.
		No poema "Negra", da poetisa moçambicana Noémia de Sousa, podemos ler os seguintes versos: "Ainda bem que nos deixaram a nós, / do mesmo sangue, mesmos nervos, carne, alma, / sofrimento, / a glória única e sentida de te cantar / com emoção verdadeira e radical, / a glória comovida de te cantar, toda amassada, / moldada, vazada nesta sílaba imensa e luminosa: MÃE". Nestes versos, identificamos a seguinte ideologia:
	
	
	
	Negritude.
	
	
	Animismo.
	
	
	Moçambicanidade.
	
	
	Naturalismo.
	
	
	Feminismo.
		A literatura moçambicana é marcada por que características fundamentais?
	
	
	
	Valorização da terra e da cultura locais e negritude.
	
	
	Adoção da cultura europeia, devido ao processo conhecido como assimilação, e valorização da cor branca.
	
	
	Valorização do desenvolvimento econômico em Moçambique e busca de um reconhecimento literário.
	
	
	Saudades da terra moçambicana, tendo em vista a fuga em massa da região durante a guerra colonial, e arrependimento pela fuga.
	
	
	Adoção dos modelos literários brasileiros e valorização da cultura europeia.
		Em meados do século XX, uma nova atitude política determinou os rumos de Moçambique. Assinale-a.
	
	
	
	A aceitação da miscigenação entre portugueses e moçambicanos.
	
	
	O intercâmbio cultural com povos europeus.
	
	
	A consciência da violência e das injustiças sofridas desde a chegada dos colonizadores.
	
	
	A expulsão dos colonizadores do território moçambicano.
	
	
	A fuga em massa dos moçambicanos do território colonizado.
		De acordo com a proposta contemporânea de literaturas africanas, Mia Couto, autor moçambicano, assinala, com a publicação do livro de poemas Raiz de Orvalho (1986):
	
	
	
	uma literatura universal, nos moldes da ficção científica.
	
	
	uma revisão do discurso político imposto em Moçambique durante o período colonial.
	
	
	uma produção literária que abandona as raízes africanas e assume um discurso europeu.
	
	
	uma permanência da temática da guerra e da dor da colonização.
	
	
	o fim da Literatura de Guerra, substituindo o nós coletivo pelo eu individual.
		"E depois / à sedutora persuasão das ameaças / pela décima segunda vez humildemente / penso: Não sou luso-ultramarino / SOU MOÇAMBICANO!" (José Craveirinha) Os versos acima, no contexto de Moçambique, revelam:
	
	
	
	A confirmação da condição de assimilado do autor.
	
	
	Uma expressão do movimento conhecido como "moçambicanidade".
	
	
	Uma declaração de que o projeto colonial "luso-ultramarino" não conseguiu se impor em Moçambique.
	
	
	Uma expressão do movimento de Negritude.
	
	
	O compromisso do autor com a luta armada pela liberdade de Moçambique.
		De acordo com a proposta contemporânea de literaturas africanas, Mia Couto, autor moçambicano, assinala, com a publicação do livro de poemas Raiz de Orvalho (1986):
	
	
	
	uma permanência da temática da guerra e da dor da colonização.
	
	
	o fim da Literatura de Guerra, substituindo o nós coletivo pelo eu individual.
	
	
	uma literatura universal, nos moldes da ficção científica.
	
	
	uma revisão do discurso político imposto em Moçambique durante o período colonial.
	
	
	uma produção literária que abandona as raízes africanas e assume um discurso europeu.
		No poema "Negra", da poetisa moçambicana Noémia de Sousa, podemos ler os seguintes versos: "Ainda bem que nos deixaram a nós, / do mesmo sangue, mesmos nervos, carne, alma, / sofrimento, / a glória única e sentida de te cantar / com emoção verdadeira e radical, / a glória comovida de te cantar, toda amassada, / moldada, vazada nesta sílaba imensa e luminosa: MÃE". Nestes versos, identificamos a seguinte ideologia:
	
	
	
	Animismo.
	
	
	Feminismo.
	
	
	Negritude.
	
	
	Naturalismo.
	
	
	Moçambicanidade.
		Os versos ¿Eu sou carvão / e tenho que arder sim;/ queimar tudo com a força da minha combustão¿, do poema ¿Grito Negro¿, de José Craveirinha, representam:
	
	
	
	Uma referência às riquezas minerais de Moçambique.
	
	
	A valorização da cor negra, ao assumir-se como carvão.
	
	
	O reconhecimento de inferioridade da raça negra diante do branco europeu.
	
	
	Uma valorização da natureza moçambicana, especialmente do céu à noite.
	
	
	A luta pela resistência contra a colonização.
		Em meados do século XX, uma nova atitude política determinou os rumos de Moçambique. Assinale-a.
	
	
	
	A aceitação da miscigenação entre portugueses e moçambicanos.
	
	
	Aconsciência da violência e das injustiças sofridas desde a chegada dos colonizadores.
	
	
	A fuga em massa dos moçambicanos do território colonizado.
	
	
	O intercâmbio cultural com povos europeus.
	
	
	A expulsão dos colonizadores do território moçambicano.
		Assinale a contribuição à questão da Negritude identificável na temática da poesia de Marcelo da Veiga, de que são exemplos os versos A pele já não a mudas: / Veio assim.../Não há pomadas, ajudas/Que lhe façam de marfim.
	
	
	
	A valorização da cor negra.
	
	
	A proposta de que há outras qualidades no ser humano, e a cor da pele não é um problema.
	
	
	Um questionamento sobre o conceito de raça.
	
	
	A discussão do problema do racismo feita de forma explícita
	
	
	A certeza de que ser negro é uma marca negativa que ficaria para sempre.
		Caetano da Costa Alegre, poeta que inaugura, no século XIX, o sistema literário de São Tomé Príncipe, escreveu os seguintes versos: A minha cor é negra/indica luto e pena. Como podemos entender sua literatura?
	
	
	
	Como uma libertação dos modelos europeus.
	
	
	Como uma visão ainda etnocêntrica, que submete os padrões de beleza ao modelo europeu, inferiorizando o negro.
	
	
	Como uma denúncia da colonização, tendo em vista os signos "luto" e "pena".
	
	
	Como uma indiferença pelo sofrimento dos africanos.
	
	
	Como um grito de resistência pela valorização da negritude.
		"Negra gentil, carvão mimoso e lindo / Donde o diamante sai, / Filha do sol, estrela requeimada, / Pelo calor do Pai" (Caetano da Costa Alegre) Caetano da Costa Alegre, poeta de São Tomé e Príncipe, é um escritor assimilado do século XIX. Assim, seus poemas traduzem a dor de ser negro em um mundo comandado por europeus. No entanto, seus poemas já revelam um compromisso com a África ainda no período colonial. A partir desse contexto, assinale a alternativa que corresponde aos versos acima transcritos.
	
	
	
	O autor faz uma referência às riquezas minerais da África.
	
	
	O autor assume o movimento de Negritude ao destacar o valor da mulher negra comparando-a com um diamante.
	
	
	Os versos apresentam um discurso colonial ao buscar uma compensação para a pele negra da mulher em sua essência, o que se revela na oposição entre os signos "carvão" x "diamante", mas com alguma valorização da chamada "raça negra".
	
	
	O autor apresenta sua admiração incondicional pela beleza da mulher negra ao designá-la como "negra gentil".
	
	
	O autor, por ser colonizado e assimilado, rejeita a condição de ser negro, o que se confirma com a metáfora "estrela requeimada".
		"Negra gentil, carvão mimoso e lindo / Donde o diamante sai, / Filha do sol, estrela requeimada, / Pelo calor do Pai" (Caetano da Costa Alegre) Caetano da Costa Alegre, poeta de São Tomé e Príncipe, é um escritor assimilado do século XIX. Assim, seus poemas traduzem a dor de ser negro em um mundo comandado por europeus. No entanto, seus poemas já revelam um compromisso com a África ainda no período colonial. A partir desse contexto, assinale a alternativa que corresponde aos versos acima transcritos.
	
	
	
	O autor faz uma referência às riquezas minerais da África.
	
	
	O autor assume o movimento de Negritude ao destacar o valor da mulher negra comparando-a com um diamante.
	
	
	Os versos apresentam um discurso colonial ao buscar uma compensação para a pele negra da mulher em sua essência, o que se revela na oposição entre os signos "carvão" x "diamante", mas com alguma valorização da chamada "raça negra".
	
	
	O autor apresenta sua admiração incondicional pela beleza da mulher negra ao designá-la como "negra gentil".
	
	
	O autor, por ser colonizado e assimilado, rejeita a condição de ser negro, o que se confirma com a metáfora "estrela requeimada".
		Em seu poema "Canção do Mestiço", o poeta são tomense Francisco José Tenreiro declara: "E tenho no peito uma alma grande / uma alma feita de adição / como 1 e 1 são 2". Qual a proposta do autor?
	
	
	
	O autor propõe a fraternidade entre brancos e negros através da condição de mestiço.
	
	
	O autor inspira-se na mestiçagem brasileira para valorizar a mestiçagem são tomense.
	
	
	O autor sugere que a beleza do mestiço são tomense é superior a do mestiço cabo-verdiano.
	
	
	O autor propõe a fraternidade cristã entre todos os povos africanos.
	
	
	O autor identifica a superioridade dos mestiços em relação a brancos e negros.
		A literatura contemporânea de São Tomé e Príncipe define-se por:
	
	
	
	rever a história, trabalhar com a metapoesia e com valores literários universais.
	
	
	identificar-se com a literatura brasileira.
	
	
	manter o discurso da revolução, louvando seus ideais.
	
	
	identificar-se com a literatura norte-americana.
	
	
	intensificar a Negritude.
	
	Sobre a atitude dos ilhéus de São Tomé e Príncipe em relação à colonização, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	a exemplo das outras colônias, houve resistência, especialmente com a fundação do MLSTP (Movimento pela Libertação de São Tomé e Príncipe).
	
	
	não houve resistência, visto que os são tomenses eram em número reduzido e foram imediatamente dominados pelos portugueses.
	
	
	houve resistência apenas literária, já que não foi deflagrada uma guerra colonial.
	
	
	não houve resistência, pois as ilhas ainda são colônias de Portugal.
	
	
	houve resistência com a ajuda do Brasil.
	
		Assinale a contribuição à questão da Negritude identificável na temática da poesia de Marcelo da Veiga, de que são exemplos os versos A pele já não a mudas: / Veio assim.../Não há pomadas, ajudas/Que lhe façam de marfim.
	
	
	
	A discussão do problema do racismo feita de forma explícita
	
	
	Um questionamento sobre o conceito de raça.
	
	
	A valorização da cor negra.
	
	
	A certeza de que ser negro é uma marca negativa que ficaria para sempre.
	
	
	A proposta de que há outras qualidades no ser humano, e a cor da pele não é um problema.
		Caetano da Costa Alegre, poeta que inaugura, no século XIX, o sistema literário de São Tomé Príncipe, escreveu os seguintes versos: A minha cor é negra/indica luto e pena. Como podemos entender sua literatura?
	
	
	
	Como uma visão ainda etnocêntrica, que submete os padrões de beleza ao modelo europeu, inferiorizando o negro.
	
	
	Como uma indiferença pelo sofrimento dos africanos.
	
	
	Como uma libertação dos modelos europeus.
	
	
	Como um grito de resistência pela valorização da negritude.
	
	
	Como uma denúncia da colonização, tendo em vista os signos "luto" e "pena".
		A literatura contemporânea de São Tomé e Príncipe define-se por:
	
	
	
	rever a história, trabalhar com a metapoesia e com valores literários universais.
	
	
	identificar-se com a literatura brasileira.
	
	
	identificar-se com a literatura norte-americana.
	
	
	intensificar a Negritude.
	
	
	manter o discurso da revolução, louvando seus ideais.
		"Negra gentil, carvão mimoso e lindo / Donde o diamante sai, / Filha do sol, estrela requeimada, / Pelo calor do Pai" (Caetano da Costa Alegre) Caetano da Costa Alegre, poeta de São Tomé e Príncipe, é um escritor assimilado do século XIX. Assim, seus poemas traduzem a dor de ser negro em um mundo comandado por europeus. No entanto, seus poemas já revelam um compromisso com a África ainda no período colonial. A partir desse contexto, assinale a alternativa que corresponde aos versos acima transcritos.
	
	
	
	Os versos apresentam um discurso colonial ao buscar uma compensação para a pele negra da mulher em sua essência, o que se revela na oposição entre os signos "carvão" x "diamante", mas com alguma valorização da chamada "raça negra".
	
	
	O autor, por ser colonizado e assimilado, rejeita a condição de ser negro, o que se confirma com a metáfora "estrela requeimada".
	
	
	O autor faz uma referência às riquezas minerais da África.
	
	
	O autor apresenta sua admiração incondicional pela beleza da mulher negra ao designá-la como "negra gentil".
	
	
	O autor assume o movimento de Negritude ao destacar o valorda mulher negra comparando-a com um diamante.
		Francisco José Tenreiro, poeta nascido em São Tomé e Príncipe, dirige-se à sua terra natal no poema "Corpo Moreno" com os seguintes versos: "És tu minha Ilha e minha África / forte e desdenhosa dos que te falam à volta". O que os versos destacados representam?
	
	
	
	Um pedido de ajuda às nações livres, para que se ponha fim à guerra colonial.
	
	
	A assimilação do africano à cultura europeia.
	
	
	A alienação do eu lírico, que prefere fazer poemas românticos.
	
	
	O sofrimento do eu lírico por não ter nascido na Europa.
	
	
	A resistência do africano à colonização e à cultura europeia.
		Em seu poema "Canção do Mestiço", o poeta são tomense Francisco José Tenreiro declara: "E tenho no peito uma alma grande / uma alma feita de adição / como 1 e 1 são 2". Qual a proposta do autor?
	
	
	
	O autor inspira-se na mestiçagem brasileira para valorizar a mestiçagem são tomense.
	
	
	O autor propõe a fraternidade cristã entre todos os povos africanos.
	
	
	O autor identifica a superioridade dos mestiços em relação a brancos e negros.
	
	
	O autor sugere que a beleza do mestiço são tomense é superior a do mestiço cabo-verdiano.
	
	
	O autor propõe a fraternidade entre brancos e negros através da condição de mestiço.
		Sobre a atitude dos ilhéus de São Tomé e Príncipe em relação à colonização, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	houve resistência com a ajuda do Brasil.
	
	
	a exemplo das outras colônias, houve resistência, especialmente com a fundação do MLSTP (Movimento pela Libertação de São Tomé e Príncipe).
	
	
	não houve resistência, visto que os são tomenses eram em número reduzido e foram imediatamente dominados pelos portugueses.
	
	
	não houve resistência, pois as ilhas ainda são colônias de Portugal.
	
	
	houve resistência apenas literária, já que não foi deflagrada uma guerra colonial.
		As literaturas pós-coloniais possuem temas diversos, entre eles, a glorificação dos heróis nacionais na luta pela libertação. Uma das ex-colônias, no entanto, optou por constituir sua literatura omitindo esse tema. Identifique-a.
	
	
	
	Cabo Verde.
	
	
	Angola.
	
	
	São Tomé e Príncipe.
	
	
	Moçambique.
	
	
	Guiné-Bissau.
		O poeta Vasco Cabral apresenta uma literatura que parece defasada em relação à poesia contemporânea de Guiné-Bissau, visto que mantém, em seus versos, uma forte crítica à história colonial. No entanto, os críticos consideram que a poesia de Vasco Cabral revela um projeto ideológico do qual o autor não abre mão. Assim sendo, identifique a ideologia proposta nos versos do autor guineense a seguir reproduzidos. "A poesia está no meu povo / quando transforma o sangue derramado / em balas e flores / em balas para o inimigo / e em flores para as crianças. // A poesia está na vida / porque a vida é luta!"
	
	
	
	Um clamor para que o povo guineense não esqueça seu passado de lutas.
	
	
	Uma homenagem aos líderes da luta pela libertação de Guiné-Bissau.
	
	
	O ideal de que somente a poesia pode transformar Guiné-Bissau em uma nação próspera.
	
	
	O resgate da cultura guineense através da educação infantil.
	
	
	A certeza de que, apesar do fim da colonização, o povo ainda precisa lutar para transformar Guiné-Bissau em uma verdadeira nação.
		"Dois meninos sentados / um terceiro de pé / todos irmanados / na orfandade de um pé". (Manuel Guedes dos Santos Lima) O poema transcrito, denominado "Guerra", representa uma nova tendência da poesia angolana. Identifique-a.
	
	
	
	Uma glorificação dos heróis nacionais que venceram os colonizadores.
	
	
	A formação de uma nacionalidade étnica.
	
	
	A valorização da infância como elemento de resgate da cultura angolana.
	
	
	Uma revisão crítica da sociedade que se formou após o período colonial.
	
	
	Um conformismo em relação aos males da colonização.
		Observe os versos a seguir transcritos e responda a questão proposta.
 
No principio era uma grande gota de leite.
Então Doondari veio e criou a pedra.
Depois a pedra criou o ferro
o ferro criou o fogo
o fogo criou a água
e a água criou o ar.
 
(CARVALHO, Ruy Duarte de. Ondula, savana branca. Lisboa: União dos Escritores Angolanos, 1989, p. 14.)
 
Os versos do poeta angolano  Ruy Duarte de Carvalho representam:
	
	
	
	A natureza e a luta pela libertação.
	
	
	A negritude e a infância.
	
	
	A oralidade e a negritude.
	
	
	A ancestralidade e a cosmogonia.
	
	
	A colonização e a descolonização.
		A nova literatura moçambicana tem no escritor Mia Couto uma de suas maiores expressões. Identifique, na sentença a seguir reproduzida, uma das principais características do escritor. "Vão para lá de nenhuma parte, dando o vindo por não ido, à espera do adiante". ("Terra Sonâmbula")
	
	
	
	A modificação na sintaxe portuguesa, a fim de mostrar insubordinação ao domínio cultural português.
	
	
	A formação de uma identidade moçambicana sem a aculturação e a assimilação promovidas pelo projeto colonial.
	
	
	A proposta de um resgate cultural étnico.
	
	
	A mescla entre a língua portuguesa e línguas étnicas de Moçambique.
	
	
	A denúncia da guerra civil.
		"Dois meninos sentados / um terceiro de pé / todos irmanados / na orfandade de um pé". (Manuel Guedes dos Santos Lima) O poema transcrito, denominado "Guerra", representa uma nova tendência da poesia angolana. Identifique-a.
	
	
	
	Uma revisão crítica da sociedade que se formou após o período colonial.
	
	
	A valorização da infância como elemento de resgate da cultura angolana.
	
	
	Uma glorificação dos heróis nacionais que venceram os colonizadores.
	
	
	Um conformismo em relação aos males da colonização.
	
	
	A formação de uma nacionalidade étnica.
		A nova literatura moçambicana tem no escritor Mia Couto uma de suas maiores expressões. Identifique, na sentença a seguir reproduzida, uma das principais características do escritor. "Vão para lá de nenhuma parte, dando o vindo por não ido, à espera do adiante". ("Terra Sonâmbula")
	
	
	
	A proposta de um resgate cultural étnico.
	
	
	A formação de uma identidade moçambicana sem a aculturação e a assimilação promovidas pelo projeto colonial.
	
	
	A denúncia da guerra civil.
	
	
	A mescla entre a língua portuguesa e línguas étnicas de Moçambique.
	
	
	A modificação na sintaxe portuguesa, a fim de mostrar insubordinação ao domínio cultural português.
		As literaturas pós-coloniais possuem temas diversos, entre eles, a glorificação dos heróis nacionais na luta pela libertação. Uma das ex-colônias, no entanto, optou por constituir sua literatura omitindo esse tema. Identifique-a.
	
	
	
	Angola.
	
	
	Cabo Verde.
	
	
	Guiné-Bissau.
	
	
	Moçambique.
	
	
	São Tomé e Príncipe.
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