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DIREITO EMPRESARIAL - perguntas e respostas

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DIREITO EMPRESARIAL
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1 - O empresário obrigatoriamente tem personalidade jurídica? Justifique. 
Em via de regra o “empresário” só é pessoa física no jargão popular pois para ser empresário é necessário ter o “NIRE” que é o número de inscrição de registro empresarial, o que, em regra, só pessoa jurídica tem, porém, existem exceções, ainda existentes, como o caso do empresário individual e do MEI.
2 -Qual a inovação introduzida pelo artigo 980 - A do C.C. ao tratar da Eireli? 
A inovação trazida foi a de que um sócio (uma pessoa física) poderá constituir uma sociedade limitada, diferentemente de como era anteriormente, onde somente havia a possibilidade de constituir uma empresa de apenas um sócio com responsabilidade ilimitada. 
 3 - Como deve ser o capital social da eireli? 
O capital social da Eireli deverá ser integralizado, ou seja, tem de haver a efetiva entrega do capital social no início de sua atividade e não deve ser inferior a cem vezes o salário mínimo vigente.
4 - O que se entende por sociedade em comum? 
Sociedade em comum (artigo 986, CC) é quando a mesma se encontra sem o devido registro, em época de preparo, não devendo ainda ter a sua atividade exercida para que a mesma não se encontre em ilicitude, tornando-se uma sociedade de fato. No período da sociedade em comum pode-se exercer apenas os atos preparatórios. 
5 - O Sr. Antonio Erminio de Moraes é empresário? 
Não, pois empresário é aquele que exerce a empresa em nome próprio e, como o mesmo era do grupo Votorantim, ele não pode ser chamado de empresário. 
6 - Como se forma o capital social de uma Sociedade Empresária? 
É o capital dado pelos próprios sócios, as quotas, para que a empresa possa iniciar a sua atividade, podendo este ser formado de bens, crédito, dinheiro, ou seja, o montante de recursos disponibilizados pelos sócios para a constituição da sociedade. 
7 - Qual é a primeira e mais importante obrigação do empresário? 
O registro, sendo ele com um nome empresarial, podendo ele, coincidir ou não com o nome do estabelecimento (nome fantasia). 
8 - No Brasil como é composto no registro público das empresas mercantis? 
É composto pelas Juntas Comerciais e pelo DREI (antigo DNRC). 
9 - Qual a diferença entre a sociedade empresária e a sociedade simples? 
Principalmente no que tange o capital social, já que, na sociedade empresária a composição de cotas não pode ser feita através de prestação de serviços, ao contrário do que vemos na sociedade simples, onde essa ação é permitida.
10 - Onde se registram as cooperativas? 
Existe uma discussão ainda não resolvida sobre o tema, no entanto, atualmente, é aceito o registro tanto no RCPJ quanto na Junta Comercial. 
11 - Quais as espécies de nome empresarial? 
Explique-as. Existem duas espécies, sendo elas: Firma ou razão social – Razão Social é composta pelo nome de um ou mais sócios por inteiro ou abreviado aditando a expressão e CIA antes do tipo societário no caso LTDA, quando ocultar algum sócio. Denominação social – Denominação é composta por uma expressão qualquer seguida de uma das atividades e LTDA tipo societário. Podendo ainda mesclar a Razão Social com a Denominação. Art. 1158 CC. 
12 - Quais as espécies de livros empresariais? 
Tem os obrigatórios, sendo eles o “comum”, o “especial” e o facultativo que o empresário poderá escolher registrar ou não e o fiscal, devido às leis tributárias. 
13 - O nome segue o princípio da especialidade. Explique a afirmativa.
O mesmo nome pode ser dado aos empresários de ramos diferentes. Salvo se o nome tiver renome no mercado, assim é vedado usar o nome mesmo que de ramos distintos (art. 125 e 126, CC/02). 
14 - O que se entende por sociedade de propósito específico? 
Uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) é uma sociedade empresária cuja atividade é bastante restrita, podendo em alguns casos ter prazo de existência determinado, normalmente utilizada para isolar o risco financeiro da atividade desenvolvida. 
15 - Quando é possível a unipessoalidade (temporária e permanente) no direito societário? Temporária – na exclusão de um sócio, o indivíduo que permaneceu terá 180 dias para regularizar a situação da empresa colocando um novo sócio, recompondo o quadro societário. Permanente – é o que chamamos de Holding, que é quando uma empresa controla outras que dependem única e exclusivamente da holding.
16 - Qual é o objeto social da holding pura? E da mista?
 Pura, que seria aquela sociedade que tem por objeto social apenas a participação no capital de outras sociedades, sendo então apenas uma controladora mista, que além de ter por objeto participação em outras empresas, prevê a exploração de outras atividades empresariais, contribuindo também com bens ou serviços. 
17 - Por qual razão os livros empresariais são protegidos pelo sigilo? 
Tudo que é escriturado no livro é sigiloso (art. 1.190, CC/02). O princípio do sigilo da escrituração mercantil está, assim, ligado à tutela da privacidade e tem um sentido histórico. Com base no dispositivo legal que o assegurava, o comerciante podia legitimamente se recusar a apresentar seus livros, perante qualquer autoridade, juiz ou Tribunal. 
18 - Quais as causas de exibição administrativa dos livros? 
Não há necessidade de ordem judicial para ter acesso ao livro. Basta a autoridade investida do poder reclamar seu direito dado pela lei, ou seja, o principio do sigilo não pode ser oposto contra autoridades fiscais (art. 1.193, CC/02). 
19 - Quais as duas categorias dos livros obrigatórios? Explique-os exemplificando. 
Comum (art. 1.180, CC/02) – o livro diário é um livro obrigatório a ser escriturado. Pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica (art. 1.185, CC/05). 
Obs.: Exceção: Só o MEI não precisa escriturar o livro diário. Especial – são livros obrigatórios, porém não a todos os empresários e sim para empresários em casos específicos. 
Ex01.: Outro livro contábil que a legislação mercantil disciplina é o Registro de Duplicatas (Lei n. 5.474/68, art. 19). Sua obrigatoriedade não diz respeito a todos os empresários, mas somente aos que emitem duplicata mercantil ou de prestação de serviços. A exigência alcança até mesmo os microempresários e empresários de pequeno porte, caso eles pretendam sacar a duplicata, para cobrança dos devedores ou desconto bancário. 
Ex02.: Entre os simplesmente memoriais, são obrigatórios pela legislação de direito comercial os livros próprios das sociedades anônimas (LSA, art. 100), em que são registradas as atas das assembléias gerais e de outros órgãos societários, a presença dos acionistas nas assembléias gerais, os dados cadastrais dos acionistas, os atos de transferência da titularidade das ações nominativas. 
20 - O registro compreende: 
A matrícula – É o cadastramento para exercício regular de determinadas atividades que estão sujeitas ao controle das Juntas Comerciais, como é o caso do trapicheiro, leiloeiro, intérprete e administradores de armazéns gerais, que exercem suas atividades com regularidades quando encontram-se matriculados no registro de empresas. 
O arquivamento – Toda e qualquer alteração, não somente nas sociedades empresárias mas também nas cooperativas, firma individual, consórcio e grupo de sociedades como: dissolução, extinção, alteração contratual, constituição, devem ser levadas ao registro de empresas. Será arquivado qualquer documento que, por lei, deva ser registrado pela Junta Comercial, como, por exemplo, as atas de assembléias gerais de sociedades anônimas. Esses documentos todos, de registro obrigatório, só produzem efeitos jurídicos válidos, após a formalidade do arquivamento. 
A autenticação – Relacionada aos instrumentos de escrituração (livros contábeis, fichas, balanços e outras demonstrações financeiras etc.) impostos por lei aos empresários em geral. 
21 - Qual o papel do DREI (antigo DNRC)? 
O DNRC é órgão federal, integrante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Suas atribuições não são de execução do registrode empresa (nenhuma sociedade terá os seus atos constitutivos depositados neste órgão, por exemplo), mas de normatização, disciplina, supervisão e controle deste reg istro. Nos termos do art. 4°, Lei 8.934/94, é de sua competência a supervisão e coordenação dos atos praticados pelas Juntas Comerciais, o estabelecimento e a consolidação de normas ou diretrizes gerais sobre o registro de empresas, a solução de dúvidas sobre a matéria através da edição de instruções ou de resposta às consultas das Juntas, bem como a fiscalização destas e a atuação supletiva, nos casos de deficiência de serviço. 
22 - Diz-se que a JUCERJA subordina-se hierarquicamente de forma híbrida. O que isto quer dizer?
O DREI tem o dever de supervisionar e coordenar (âmbito federal), e, embora as Juntas Comerciais façam parte da estrutura administrativa dos Estados, executam e administram os registros que são regidos por normas e diretrizes de âmbito federal. Portanto, as Juntas Comerciais mantêm subordinação hierárquica híbrida. De um lado se submetem administrativamente ao governo da unidade federativa de sua jurisdição, de outro, no aspecto técnico e legal, se subordinam ao Departamento Nacional de Registro de Comércio, que é órgão federal, o DREI, de acordo com o art. 6ª, P.U. da lei 8934/94. 
23 - O que se entende por contrato de trespasse? 
Trespasse é a alienação do estabelecimento, para outrem que irá exercer atividade de mesmo ramo no local, pois, se o ramo for outro, chamaria-se ponto.
24 - O nome empresarial pode ser alienado? Justifique. 
 Não. O principal motivo para a inalienabilidade do nome empresarial é o fato de o mesmo servir como elemento de identificação do empresário individual ou coletivo. Essa vedação se relaciona diretamente com o sistema de autenticidade ou veracidade das firmas, adotado pelo ordenamento jurídico pátrio, segundo o qual para formar a firma individual ou coletiva deve-se observar, necessariamente, o nome da pessoa natural (no caso de empresário individual) ou dos sócios (sociedade empresária). O art. 1164, CC, possibilita, no entanto, que se o contrato permitir, se pode usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor. 
25 - Se o contrato de trespasse silenciar sobre a possibilidade de reestabelecimento, como ficará o alienante? 
Ele poderá se reestabelecer, abrindo concorrência com o comprador do estabelecimento, e irá concorrer de forma desleal, pois já possui a fama e irá disputar o mercado já possuindo a clientela. 
26 - Qual a natureza jurídica do estabelecimento? 
O estabelecimento é um bem do empresário. Ele não tem personalidade jurídica e revela-se através de um complexo de bens em que tem um sobre valor, à natureza jurídica é uma universalidade de fato. 
27 - Quando o trespasse deve ser autorizado pelos credores? 
Quando não existir ativo o suficiente para solver a dívida do alienante os credores devem anuir expressa e tacitamente à alienação. 
28 - O empresário tem direito a clientela? Justifique.
Não. Isso é a concorrência leal. Ninguém possui direito de clientela devido ao princípio da livre iniciativa e livre concorrência. 
29 - Quais os dois balanços devem ser providenciados pelo empresário? Qual a sua periodicidade?
Tanto as sociedades empresárias como os empresários individuais estão obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou eletrônica com, base na escrituração uniforme de seus livros em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente balanço patrimonial e o resultado econômico. 
30 - Com relação à responsabilidade da sociedade empresária será sempre ilimitada. E com relação aos sócios, como ficará a referida responsabilidade? Justifique. 
Existem as sociedades de responsabilidade limitada e as de responsabilidade ilimitada. As que possuem responsabilidade limitada, o patrimônio individual dos sócios não se mistura com os da sociedade, não podendo, então, ser executados para liquidar dívidas adquiridas pela empresa. As que possuem responsabilidade ilimitada tem cruzamento entre os bens da empresa e os bens dos sócios, podendo proceder com a alienação dos bens do sócio, para se dar a devida quitação das dívidas da empresa.
31 - As Juntas Comerciais estão subordinadas ao Estado ou à União Federal?
As Juntas Comerciais, embora façam parte da estrutura administrativa dos Estados, executam e administraram os registros que são regidos por normas e diretrizes de âmbito federal. Portanto, as Juntas Comerciais mantêm subordinação hierárquica híbrida. De um lado se submetem administrativamente ao governo da unidade federativa de sua jurisdição, de outro, no aspecto técnico e legal, se subordinam ao Departamento Nacional de Registro de Comércio, que é órgão federal.
Esta situação atípica se reflete no mundo jurídico e processual porque na hipótese de um empresário necessitar impetrar mandado de segurança contra a negativa do registro de uma alteração contratual, por exemplo, deverá fazê-lo perante a Justiça Federal, vez que embora a Junta tenha uma estrutura administrativa estadual, os serviços de registro de comércio têm natureza e subordinação federal.
32 - Quando surgiu o comércio? 
Para alguns o comércio surgiu em épocas remotas, quando o homem começou a escambar com habitualidade, profissionalidade e intuito de lucro. Para outros o comércio surgiu somente com o aparecimento da moeda. 
33 - Qual foi o ponto culminante da revolução industrial? 
O ponto culminante do desenvolvimento industrial, ou seja, o ponto máximo em termos de tecnologia foi atingido a partir de 1950 (meados do século XX), com a automação das indústrias, isto é, a utilização de técnicas de produção bastante avançadas. Entre essas técnicas destaca-se a robotização, ou seja, o uso de robôs controlados por computadores que realizam o trabalho de homens, substituindo-os na produção de mercadorias. 
34 - Quando foi elaborado o Código Comercial brasileiro? 
A Independência Comercial do Brasil foi proclamada com a expedição da Carta Régia de 28 de janeiro de 1808 que, por inspiração de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairú, abriu os portos brasileiros a todas as nações amigas. Porém somente com nossa emancipação política em 07 de setembro de 1822 é que iniciou se a atividade jurídica relativa à legislação mercantil. Esta atividade durou por dez anos, e somente em 1832 que foi criada uma comissão encarregada de elaborar nosso Código Comercial, tendo como presidente o conselheiro José Clemente Pereira e seus membros Guilherme Midose, Inácio Ratton, José Antonio Lisboa e Lourenço Westin. Tal projeto foi calcado nos moldes dos Códigos Comerciais espanhol, francês, holandês e português e somente foi apresentado em agosto de 1834, e, durante cerca de dezesseis anos sofreu inúmeras emendas e alterações sendo certo que somente em 06 de março de 1850 foi aprovado pelo Senado, em 02 de maio foi sancionado e finalmente em 25 de junho de 1850 foi promulgada a Lei nº 556. 
35 - Qual o conceito econômico de comércio? 
O conceito econômico de comércio consiste em colocar em circulação a riqueza produzida pela atividade humana, tornando disponíveis bens e serviços. É o ramo de produção econômica que faz aumentar o valor dos produtos pela interposição entre produtores e consumidores, a fim de facilitar a troca das mercadorias. 
36 - Qual o conceito jurídico de comércio? 
O conceito jurídico de comércio consiste no conjunto de operações elaboradas entre produtor e consumidor, exercidas com habitualidade, profissionalidade e visando o lucro, com a finalidade de realizar, promover ou facilitar a circulação de produtos. 
37 - Quais os elementos essenciais que caracterizam o comércio? 
São elementos essenciais que caracterizam o comércio: intermediação, habitualidade, profissionalidade e intuito de lucro. 
38 - Qual a finalidade do comércio? 
A principal finalidade do comércio é o intuito de lucro, pois, o comerciante que exerce a atividade medianeira entre o produtor e o consumidor, não o faz desinteressadamente, mas sim com o intuitode lucro; isto porém, não é essencial ao comércio, considerando este como atividade profissional. 
39 - Qual a finalidade do Estado perante a atividade comercial? 
O Estado, entendido como poder público, está encarregado de zelar pelo equilíbrio social, atuando principalmente no sentido de controlar a obtenção de lucros exorbitantes, de vedar abusos econômicos e de arrecadar tributos. 
40 - Quais as características do comerciante? 
Temos três características principais dos comerciantes, são elas: 
a) intermediação, pois o comerciante funciona como um intermediário entre o produtor e o consumidor, realizando uma circulação; 
b) intuito lucrativo, pois o objetivo de lucro é sempre perseguido pelo comerciante, ainda que de forma indireta, quando, por exemplo, oferece descontos promocionais; c) habitualidade ou profissionalidade, que condiz com a prática repetida e permanente, com vistas a determinado objetivo. 
41 - O que é ato de comércio? 
Ato de comércio é todo ato que realiza ou facilita uma interposição na troca. 
42 - Qual a classificação dos atos de comércio? 
Os atos de comércio classificam-se em: 
a) atos de comércio subjetivos ou por natureza, que são aqueles que serve m para definir o comerciante e não são praticamente comerciais se não forem praticados por comerciantes (comprar para revender); 
b) atos de comércio objetivos, que são aqueles submetidos às regras do Direito Comercial mesmo quando praticados por um não comerciante (emissão de uma letra de câmbio); 
c) atos de comércio acessórios, que são negócios jurídicos que parte das duas primeiras categorias e que são realizados por comerciantes para as necessidades de seu comércio (a compra de prateleiras para colocar a mercadoria). 
43 - Quais as características do Direito Comercial? 
São características do Direito Comercial: 
a) Cosmopolitismo, onde o Direito Comercial através da persecução do lucro, que é a meta dos empresários, é um fato universal e desconhece fronteiras. Diversas convenções internacionais regulam muitas leis de comércio marítimo e aéreo, e, atualmente, leis uniformes regem a letra de câmbio, a nota promissória e o cheque; 
b) Individualismo, porque o lucro está diretamente vinculado ao interesse individual; 
c) Informalismo, em face técnica própria do Direito Comercial, e de seu objetivo de regular operações em massa, em que a rapidez da contratação é elemento substancial; 
d) Onerosidade, porque o objetivo do empresário é obter o lucro, não se concebe na atividade econômica a gratuidade; 
e) Fragmentarismo, pois o Direito Comercial é um conjunto de normas extraordinariamente fragmentário.

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