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Tutela e Curatela

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE TANCREDO DE ALMEIDA NEVES – UNIPTAN
DIREITO CIVIL VI
LARA LEMOS
TUTELA E CURATELA
SÃO JOÃO DEL REI
2019
1. Introdução
A tutela e curatela são institutos independentes, todavia, possuem pontos em comum: ambos os institutos objetivam a proteção de pessoas incapazes, representando encargo público de caráter personalíssimo, são uma espécie de encargo que possui como finalidade reger a pessoa e administrar os bens, além de possuírem a responsabilidade de representante legal, de modo a arcar com reparação civil pelos atos daqueles que estiverem sob sua autoridade. 
O que mais distingue tais institutos, é que a tutela dirige-se aos menores, já a curatela aos maiores incapazes para os atos da vida civil. Outra distinção entre os institutos consiste no fato de que com relação à tutela, o encargo de tutor pode ser escolhido pelos pais, por exemplo, já com relação à curatela, tal escolha é feita pelo magistrado, após a análise de cada caso. Tanto o tutor quanto o curador são obrigados a prestar contas vez que são os administradores da pessoa, do menor ou do interditado bem como de seu eventual patrimônio.
O presente trabalho tratará acerca das características da tutela e da curatela, bem como de suas principais distinções e similaridades. 
1. Tutela
1.1 Conceito
A tutela é um instituto de família com o escopo de substituir o poder familiar, tendo o intuito de zelar pelo bem estar do menor. A tutela é atribuída pelo juiz a um adulto capaz, tendo este o dever de proteger, zelar, guardar, orientar, se responsabilizar e administrar os bens daquele cuja responsabilidade lhe incumbe. 
A tutela apenas ocorre no caso de os pais estarem ausentes, falecidos, ou quando os mesmo sofrerem destituição do poder familiar, perdurando a tutela até que o menor alcance a maioridade.
Segundo o doutrinador Silvio Salvo Venosa, o instituto da tutela pode ser caracterizado:
"Para assistência e proteção de menores que não estão sob autoridade dos pais, o ordenamento estrutura a tutela, instituto pelo qual uma pessoa maior e capaz é investida dos poderes necessários para a proteção do menor. A tutela é utilizada quando o menor não tem pais conhecidos ou forem falecidos e quando os genitores forem suspensos ou destituídos do pátrio poder”.
No entendimento de Caio Mário da Silva Pereira:
“A tutela consiste no encargo ou múnus conferido a alguém para que dirija a pessoa e administre os bens de menores de idade que não incide no poder familiar dou pai ou da mãe. Este, normalmente, incorre na tutela, quando os pais são falecidos ou ausentes, ou decaírem da pátria potestas (artigo 1.728 – CC).”
De acordo com o disposto no artigo 1.728 do Código Civil apenas poderá ser tutelado o menor:
- Com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;
- Em caso de os pais serem destituídos do poder familiar.
Por este artigo ser considerado rol taxativo, não se admite outras formas em que o menor poderá ser tutelado. 
Uma vez tutelado, o tutor responsável assumirá a função de exercer o poder familiar, exercendo seus poderes sob inspeção judicial. 
De acordo com a doutrinadora Helena Diniz com relação à tutela e o exercício do tutor têm-se que:
“A tutela, portanto, é um complexo de direitos e obrigações conferidos pela lei a um terceiro, para que proteja a pessoa de um menor, que não se acha sob o poder familiar, e administre seus bens. O tutor, sob inspeção judicial (CC, art. 1741 e 1746), deverá reger a pessoa do pupilo ou tutelado, assistindo-o ou representando-o; velar por ele, dirigindo sua educação; defende-lo; prestar-lhe alimentos e administrar seus bens, sendo que alguns atos de administração ficarão na dependência de autorização do juiz. E não poderá, sem autorização judicial, transferir a criança ou adolescente a terceiros ou a entidade governamentais ou não governamentais (Lei n. 8.069/90, art. 30). E se o tutor entregar, mediante paga ou recompensa, pupilo a terceiro poderá ser punido com reclusão de um a quatro anos e multa (Lei n. 8.069/90, art. 238).”
1.2 Exercício da Tutela
Antes de assumir a tutela, o tutor deverá declarar tudo o que lhe deva o menor, sob pena de não se admitir a cobrança durante o exercício da tutoria, ressalvada a hipótese de não ter conhecimento da divida à época que assumiu a função. (Art. 1.751, CC)
São atribuições do Tutor: dirigir a educação do menor, defendê-lo e prover-lhe alimentos, de acordo com seus haveres e sua condição; reclamar do juiz que providencie a necessária correção do menor; adimplir os demais deveres que normalmente cabem aos pais, devendo o menor ser ouvido, se já tiver mais de doze anos. O tutor deve, além disso, administrar os bens do tutelado, em proveito do menor.
Nos casos em que o menor tiver bens, deverá ser sustentado e educado às expensas de seu próprio patrimônio, cabendo ao juiz arbitrar para tais finalidades as quantias que lhe pareçam necessários, se os pais não as houverem fixado, tendo em vista o rendimento dos bens do menor. (Art. 1.746, CC)
Cumpre destacar que o tutor faz jus ao ressarcimento das despesas que efetuar no exercício da tutela – salvo no caso da tutela dos menores abandonados -, bem como a uma remuneração proporcional ao valor dos bens que tiver de administrar. (Art. 1.752, CC, segunda parte)
Compete, ainda, ao tutor (Art. 1.747): representar o menor, até os dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-lo, após essa idade; receber as rendas e quantias devidas ao menor; prover as despesas de sua subsistência e educação; administrar, conservar e melhorar seus bens; alienar os bens do menor destinados a venda; promover, por preço conveniente, o arrendamento dos bens de raiz.
O tutor depende de autorização do juiz, por sua vez, para (Art. 1.748): pagar as dívidas do menor; aceitar por ele heranças, legados ou doações, com ou sem encargos; transigir; vender os bens móveis, cuja conservação não for conveniente, e os imóveis nos casos em que for permitido; ajuizar ações ou nelas assistir o menor, bem como promover todas as diligências necessárias, e defender o menor quando for réu. Caso quaisquer desses atos sejam praticados sem que o juiz os autorize, sua validade dependerá da ulterior aprovação judicial.
Frise-se que a lei admite a venda dos imóveis de propriedade do menor somente quando o negocio oferecer manifesta vantagem ao tutelado, apurado após avaliação judicial, e desde que a alienação seja previamente autorizada pelo juiz. Logo, a compra e venda de bem imóvel do tutelado celebrada pelo tutor sem a autorização previa do juiz é proibida, e portanto, caso ocorra, enseja a nulidade do negócio.
Por fim, nem com autorização judicial pode o tutor praticar os atos seguintes, os quais, se praticados, serão nulos: aquisição por si ou por pessoa interposta de bens moveis ou imóveis pertencentes ao menor; disposição dos bens do menor a titulo gratuito; constituição de cessionário de crédito ou de qualquer outro direito contra o menor.
Impende destacar que o juiz será direta e pessoalmente responsável pelos prejuízos sofridos pelo menor quando deixar de nomear o tutor ou quando não o fizer oportunamente, e subsidiariamente responsável quando não tiver exigido garantia legal do tutor ou deixado de removê-lo por suspeição.
O tutor, por sua vez, será responsável por todos os prejuízos que causar ao tutelado.
1.3 Espécies de Tutela
De acordo com o código civil, são três as espécies de tutela no direito de família, sendo elas: 
a) Tutela Testamentária: É aquela tutela que institui a nomeação do tutor através de um testamento, codicilo ou documento autêntico. Esse tipo de tutela seria uma declaração feita pelos pais que nomeia um tutor para o menor. Essa maneira de nomeação apenas poderá acontecer se ambos os pais estiverem em acordo e detiverem o poder familiar, e também não caberá este tipo de tutela caso um dos genitores esteja vivo. Washington de Barros Monteiro, dispõe que: “A nomeação testamentária tem preferência sobre todas as demais, deve constar de testamento ou de qualquer outro documentoautêntico (Código Civil de 2002, art. 1.729, parágrafo único). Desde que inexista duvida a respeito da identidade do signatário e da realidade da declaração feita, o documento é autêntico, no sentido legal. Está nesse caso o codicilo e a escritura publica. Todavia, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decidiu, certa feita, que simples declaração datilografada, subscrita pelo pai, embora com firma reconhecida posteriormente, não constitui documento autêntico necessário para a nomeação de tutor dos filhos.”
b) Tutela Legítima: Este tipo de tutela é para quando os pais não nomearem um tutor, então caberá o exercício da tutela para os parentes, segundo o artigo 1.731 do código civil será seguida a seguinte ordem: os ascendentes (do mais próximo para o mais afastado), os colaterais até terceiro grau (dos mais próximos aos mais longes, dos mais velhos aos mais novos), Em ambos os casos o juiz escolherá aquele que for beneficiar mais o menor. Maria Helena Diniz fala que: “A tutela legítima é a que se da na falta de testamentária, ou melhor, é a deferida pela lei ouvindo-se, se possível o menor, aos seus parentes consanguíneos, quando inexistir tutor designado, por ato de ultima vontade, pelos pais, na seguinte ordem estabelecida pelo art. 1.731 incisos I e II, do Código Civil: a) os ascendentes, preferindo-se o de grau mais próximo ao mais remoto; b) os irmãos (colaterais de 2º grau) ou os tios (colaterais de 3º grau), preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velho aos mais moços. Contudo essa ordem poderá ser alterada pelo magistrado, em benefício do menor e em atenção aos seus interesses (RT, 338:175; Ciência Jurídica, 49:139)”.
c) Tutela Dativa: é aquela tutela que é exercida por terceiros, o juiz irá nomear pessoas de caráter idôneo e que deverão possuir moradia no domicilio do menor. Nesse caso só será nomeado o tutor dativo na falta do tutor testamentário, quando estes forem excluídos ou escusados da tutela, quando removidos por não serem idôneos o tutor legitimo ou testamentário. Segundo o doutrinador Silvio de Salvo Venosa a tutela dativa poderá ser recusada, ele diz que: “A tutela dativa pode ser recusada se houver no lugar do parente idôneo um consanguíneo ou afim, em condições de exercê-la (art. 1.737 CC). Apresentada essa impugnação pelo nomeado dativo, cumpre o juiz analisar da conveniência de nomear a pessoa apontada”.
Existe uma corrente minoritária que definem uma quarta espécie de tutela que é a Tutela irregular. Esse tipo de tutela acontece sem uma formalidade legal, uma pessoa passa a cuidar desse menor e consequentemente dos bens do mesmo como se fosse um tutor nomeado. Maria Helena Diniz dispõe sobre esse assunto ela diz:
 “A tutela irregular é aquela na qual não há propriamente uma nomeada, na forma legal, de modo que o suposto tutor zela pelo menor e por seus bens como se estivesse legitimamente investido de oficio tutelar. Todavia, esta tutela não gera efeitos jurídicos, não passando de mera gestão de negócios, e como tal deve ser regida”.
1.4 Pessoas capazes e incapazes de exercer a tutela
Poderá assumir o encargo de tutor, qualquer parente do menor, no caso de inexistência de parentes, poderá ser uma pessoa próxima, desde que seja idônea, e esteja disposta assumir com louvor o encargo. Caso o tutelado possua bens imóveis, o tutor, antes de assumir a tutela, possui a tarefa de comprovar a existência de renda compatível com a do tutelado em questão. Caso o tutor venha a falecer, necessita-se urgentemente a solicitação de substituição, para que se proceda à continuidade da administração dos interesses do tutelado. Caso o tutor não cumpra fielmente suas obrigações, o mesmo poderá ser substituído. 
Concede-se aos pais o direito de nomear o tutor de seus filhos, conjuntamente, em testamento ou outro documento autêntico. Se mais de um tutor for nomeado em disposição testamentária, sem que se indique a precedência, determina a lei que se conceda a tutela ao primeiro, e sucessivamente aos demais, na hipótese de morte, incapacidade, escusa ou qualquer outro impedimento precedente.
Na falta de nomeação dos pais, a tutela caberá aos parentes do menor, observada a ordem seguinte: primeiramente, aos ascendentes, preferindo o grau mais próximo ao mais remoto; na falta deles, aos colaterais, ate o terceiro grau, mantendo-se a preferência do grau mais próximo, e, no mesmo grau a preferencia dos mais velhos aos mais jovens. Admite-se, no entanto, que a escolha seja feita pelo juiz, levando-se em conta o parente mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.
Deve-se ressalvar que, conquanto a redação do caput do art. 1.731 mencione apenas os parentes consanguíneos, não há razão para que os parentes por vinculo de socioafetividade não sejam chamados a exercer a tutela. 
Não havendo parentes, ou no caso de estes serem excluídos ou escusados da tutela, ou, ainda, na hipótese de ter sido removido, por não idôneo, o tutor nomeado pelos pais ou o tutor legitimo, cabe ao juiz nomear tutor idôneo e residente no domicílio do menor.
Aos irmãos será sempre nomeado um mesmo tutor.
Incumbe também ao juiz a nomeação de tutor para menor abandonado. Não havendo a nomeação, o menor será recolhido em instituição publica de assistência, ou será posto sob a tutela da pessoa que, voluntaria e gratuitamente, oferecer-se para o encargo de sua criação.
Segundo o Art. 1.735 do código civil não podem ser tutores, devendo ser exonerados, caso exerçam a tutela: as pessoas que não tiverem a livre administração de seus bens; as pessoas que, no momento de lhes ser deferida a tutela, encontrarem-se em relação obrigacional da qual o menor seja sujeito; as pessoas que, momento de lhes ser deferida a tutela, tiverem de exercer direitos contra o menor, ou cujos pais, filhos, cônjuges ou companheiros se encontrarem no polo ativo de ação ajuizada em face do menor; os inimigos do menor, ou de seus pais; os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, independentemente do cumprimento de pena; as pessoas consideradas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as consideradas culpadas por abuso em tutorias anteriores; aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
1.5 Escusa dos Tutores
Há casos em que a lei admite que a pessoa a quem caberia a tutela se escuse, ou seja, deixe de exercê-la. Quem não tiver vinculo de parentesco com o menor poderá escusar-se, caso haja no lugar do exercício parente idôneo do menor, consanguíneo ou afim, que esteja em condições de exercer a tutela. Aqui cabe a ressalva no sentido de que o parentesco não se limita ao consanguíneo ou por afinidade – apesar da má redação do dispositivo legal – devendo incluir, necessariamente, o por socioafetividade.
O art. 1.736 admite que também se escusem da tutela: as mulheres casadas; os maiores de sessenta anos; as pessoas que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos; os que se encontram impossibilitados em razão de enfermidade; as pessoas que residirem em lugar distante de onde se tenha que exercer a tutela; as pessoas que já estiverem em exercício de tutela ou curatela de outra pessoa; os militares em serviço.
A escusa deve ser apresentada no prazo decadencial de dez dias a contar da designação. O dispositivo ressalta que o não cumprimento do prazo implica renúncia do direito. Na verdade, não se trata de renúncia por presunção absoluta, mas simplesmente de decadência do direito potestativo. Eis a razão, alias, pela qual se esclarece que se o motivo da escusa somente ocorrer depois de aceita a tutela, o prazo de dez dias será contado da data em que sobreveio o motivo. É que a superveniência de um motivo gera um novo direito potestativo, submetido a um prazo decadencial próprio, que não se confunde com o prazo que anteriormente se esgotou.
O recurso interposto da decisão que indeferiu a escusa não terra efeito suspensivo, e o tutor recorrente será civilmente responsável pelos danos que o menor porventura vier a sofrer.No caso de tutela temporária, a mesma será cessada quando não for mais necessária. A cessação da tutela pode se dar através de causas naturais ou por natureza judicial ou também em relação ao tutor ou tutelado. Os requisitos para que seja cessado o exercício da tutela através do tutor são: o tempo que o tutor era obrigado a servir chegou ao término, quando sobrevém escusa legitima, quando for removido judicialmente ou com a morte do tutor. 
O artigo 1.763 nos trás as hipóteses da cessação através do tutelado.
" Art. 1.763. Cessa a condição de tutelado:
I – com a maioridade ou a emancipação do menor;
II – ao cair o menor sob o poder familiar, no caso de reconhecimento ou adoção.”
1.6 Administração dos bens dos menores
Na administração dos bens do menor pelo tutor, deverá haver inspeção do juiz, o qual poderá, quando entender necessário, nomear um protutor para a fiscalização, o qual fará jus a uma gratificação módica.
Nos casos em que os bens e interesses administrativos do menor exigirem conhecimentos técnicos, forem complexos ou tiverem de ser realizados em lugares distantes do domicilio do autor, admite-se que o tutor peça autorização ao juiz para delegar a pessoas naturais ou jurídicas o exercício parcial da tutela.
As pessoas a quem compete a fiscalização dos atos do tutor serão solidariamente responsáveis pelos prejuízos sofridos pelo menor, juntamente com quem tiver para eles concorrido.
Os bens do menor serão entregues ao tutor mediante termo que os especifique, com os respectivos valores, ainda que os pais do tutelado, no ato de nomeação do tutor, tenham-no dispensado de tal dever. Na hipótese de o patrimônio do menor ser consideravelmente grande, o juiz deverá condicionar o exercício da tutela à prestação de caução suficiente, admitindo a lei que dispense a garantia se o tutor for de reconhecida idoneidade. Deve-se, no entanto, lembrar da responsabilidade subsidiária do juiz nos casos em que deixar de exigir a garantia, razão pela qual a dispensa não é recomendável.
1.7 Prestação de contas
O tutor, por ser administrador de bem alheio, deve prestar contas de sua administração, ainda que os pais do tutelado o tenham dispensado de tal dever no ato da nomeação. 
A prestação de contas é devida a cada dois anos, e sempre que, por qualquer razão, o tutor deixar o exercício da tutela, ou o juiz julgar conveniente. Deverão ser prestadas em juízo, e julgadas depois de ouvidos os interessados, devendo o tutor recolher imediatamente os saldos a estabelecimento bancário oficial, ou adquirir bens imóveis, ou títulos, obrigações ou letras de responsabilidade direta ou indireta da União ou dos Estados.
Anualmente deverá ser submetido ao juiz o balanço da administração, o qual, depois de aprovado, será anexado aos autos do inventário.
Ao final da tutela, seja pela emancipação do menor ou pela maioridade, este dará quitação ao tutor, a qual produzirá efeitos após aprovação das contas pelo juiz, permanecendo o tutor, até então, inteiramente responsável.
Todas as despesas justificadas e reconhecidamente proveitosas ao menor devem ser levadas a crédito do tutor.
O alcance do tutor, bem como saldo contra o tutelado, são considerados dividas de valor e sobre elas incidem juros desde o julgamento definitivo das contas.
Na hipótese da morte ou interdição do tutor, ou de ser declarada sua ausência, as contas deverão ser prestadas por seus herdeiros ou representantes.
Por fim, saliente-se que as despesas com a prestação de contas correm por conta do tutelado.
1.8 Cessação da tutela
A condição de tutelado extingue-se, naturalmente, pela maioridade ou emancipação do menor, ou por adquirir alguém o poder familiar sobre ele, na hipótese de reconhecimento de filiação ou adoção.
As funções do tutor, por sua vez, cessam pelo discurso do prazo em que era obrigado a exercer a tutela, pela superveniência da escusa legitima, e pela remoção, a qual se dá quando o tutor for considerado negligente ou prevaricador, ou quando for declarado civilmente incapaz. Com relação ao prazo de exercício da tutela, cabe destacar que é de dois anos. No entanto, admite-se que o tutor permaneça no exercício da tutela mesmo após esse prazo, se for sua vontade, e o juiz julgar a permanência conveniente ao menor.
2. CURATELA
2.1 Conceito
A curatela é uma ferramenta de proteção para aqueles que, mesmo maiores de idade, não possuem capacidade de administrar os atos da própria vida. Ela é o “encargo imposto a uma pessoa natural para cuidar e proteger uma pessoa maior de idade que não pode se auto determinar patrimonialmente por conta de uma incapacidade”.
A curatela é um instituto do direito civil, que é deferido legalmente, o qual, o magistrado atribui a adulto capaz, responsabilidades para que o mesmo proteja, zele, guarde, se responsabilize e administre os bens das pessoas declaradas como incapazes. Assim, a curatela é o poder passado a alguém dotado de capacidade para administrar os bens de alguém que, embora maior, não possui capacidade para fazê-lo. Um dos fundamentos utilizados para a existência e uso da curatela é o da dignidade da pessoa humana, pois além da proteção do patrimônio do incapaz, protege-se também o incapaz em si.
Pontes de Miranda conceitua curatela como:
 "O cargo conferido por lei a alguém, para reger a pessoa e os bens, ou somente os bens, de indivíduos menores, ou maiores, que por si não o podem fazer, devido a perturbações mentais, surdo-mudez, prodigalidade, ausência, ou por ainda não ter nascido."
Quando a pessoa atinge a maioridade (18 anos) presume-se que a mesma poderá cuidar de si próprio, mas existem algumas pessoas que por algum motivo não estão aptas para exercer esse direito pela falta de discernimento. 
A personalidade civil da pessoa se inicia a partir do nascimento com vida, mas a legislação põe a salvo os direitos do nascituro desde a concepção (artigo 1.779 do código civil).
Após o desaparecimento da pessoa sem que a mesma tenha deixado um representante que irá administrar os bens deixados, o magistrado irá declarar a ausência nomeando um curador a requerimento de um terceiro interessado ou do Ministério Público. Decorrido um ano do desaparecimento da pessoa poderão os interessados requererem a sucessão provisória.
2.2 Características da Curatela
A principal característica da curatela é sobre o interesse público, pois o estado tem a obrigação de proteger o incapaz e o seus interesses, então passa a responsabilidade para que uma pessoa possa exercer os atos da vida civil no lugar do curatelado. O magistrado costuma colocar como curador uma pessoa que possui alguma ligação com o curatelado, normalmente coloca-se um parente consanguineo.
Outra característica da curatela é a assistência, Segundo Caio Mário da Silva Pereira:
"O instituto da curatela completa, no Código Civil, o sistema assistencial dos que não podem, por si mesmos, reger sua pessoa e administrar seus bens. O primeiro é o poder familiar atribuído aos pais, sob cuja proteção ficam adstritos os filhos menores. O segundo é a tutela, sob a qual são postos os filhos menores que se tornaram órfãos ou cujos pais desapareceram ou decaíram do poder parental. Surge em terceiro lugar a curatela, como encargo atribuído a alguém, para reger a pessoa e administrar os bens de maiores incapazes, que não possam fazê-lo por si mesmo, com exceção do nascituro e dos maiores de 16 e menores de 18 anos. "
A curatela também possui como característica a supressão da incapacidade do curatelado. 
Outra característica é a temporariedade, pois esse instituto deverá durar enquanto houver a necessidade, então caso desapareça os motivos que levaram a interdição consequentemente irá desaparecer com ele a necessidade de se ter um curador. 
2.3 Hipóteses de Interdição
O artigo 1767 do Código Civil Brasileiro,foi atualizado pela Lei nº 13.146 de 2015, na qual diz a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência e estabelece as seguintes hipóteses de interdição:
a) aqueles que, por motivo duradouro, não puderem exprimir sua vontade,  tais comoa Síndrome de Down, ou doenças como o Alzheimer, por exemplo, sejam automaticamente inseridas no rol de incapazes.
Cada situação será analisada considerando suas particularidades sendo a curatela definida, considerando as condições ou estados psicológicos, que podem reduzir a capacidade de discernimento acerca da vida e do cotidiano de cada indivíduo.
Causa transitória, por exemplo, podem ser considerados aqueles que encontram-se internados em UTI, temporariamente, mas que não possuem condições de manifestar a vontade na situação em que se encontram, havendo a necessidade de comprovação médica para comprovar a incapacidade.
b) os ébrios habituais (alcoolistas) e viciados em tóxicos:  Nesses casos, o discernimento é reduzido e não se trata de uso eventual de determinadas substâncias.
c) pródigos: São aqueles que dilapidam seu patrimônio de modo a prejudicar seu próprio sustento. É um desvio comportamental e se exige a presença da psicologia para sua averiguação, não bastando o mero volume de gastos para sua verificação. Nesse caso, pode ser que a interdição seja parcial, ou seja, somente para realizar negócios que envolvam o patrimônio da pessoa.
Ressalte-se que este rol é taxativo, o que significa que somente poderá ser concedida a curatela se a situação se amoldar a uma das hipóteses previstas em lei, não sendo possível requisitá-la em qualquer outra circunstância.
2.4 Exercício da Curatela
A curatela é estabelecida por meio de um processo de “interdição”. É exigido que se comprove, dentro do processo, a causa geradora da incapacidade. Como é uma medida drástica que atinge determinados direitos, a curatela não pode ser aplicada sem a devida análise do caso, e deve ter sempre por base a proteção do indivíduo interditado. Além disso, somente se justifica em razão das necessidades dele.
Na sentença, o juiz estabelecerá o grau da incapacidade, pois nem sempre ela será absoluta. Assim, a interdição incidirá somente em determinados atos e situações. O ideal é que o juiz observe o alcance do “comprometimento mental do interditando, procurando assegurar que ele mesmo, pessoalmente, possa continuar, se possível, exercendo seus interesses existenciais”.
Será nomeado um curador, que exercerá a curatela. Esse curador será, preferencialmente, o cônjuge ou companheiro do interditando, bem como um dos parentes mais próximos (ascendente, descendente ou colateral). Caberá ao juiz verificar quem possui melhores condições de exercer o encargo e quem possui uma relação de afeto e afinidade com o incapaz (ou relativamente incapaz). O curador poderá ser substituído se não cumprir com as atribuições legais e judicialmente, seja por incapacidade, ineficiência ou por negligência, devendo substituir o curador caso ele tenha que se ausentar, falecer, ou for acometido por doença ou sofra acidente que impossibilite de exercer suas funções.
O pecúlio previdenciário é um benefício que tem o objetivo de suprir as despesas do beneficiário, caso o curatelado tiver direito o curador deverá requerer junto ao orgão previdenciário. Este benefício se encerra quando o curatelado tiver o benefício encerrado ou quando este falece.
O curador terá a obrigação de administrar os bens do curatelado os direitos, vontades e preferências, sejam realizados por meio de auxílio na tomada de decisões e administração de seus bens, pensão ou aposentadoria (caso possua), e de prestar contas a cada dois anos (ou a critério do juiz) por meio de um relatório contábil com os comprovantes das despesas. A prestação de contas é um relatório apresentado na forma contábil e encaminhado para o juízo pelo advogado ou defensor público que representa o curador e o curatelado periodicamente ou quando houver a mudança de curador, contendo a descrição dos ganhos financeiros e despesas administradas pelo curador em prol do curatelado. Quando o curador é nomeado também estará indicado quando essas prestações de contas deverá ser apresentada. No relatório de prestação de contas devem ser anexados os respectivos comprovantes de pagamento das despesas citadas, notas fiscais ou recibos. 
 Verificada qualquer irregularidade, ele poderá ser destituído do encargo, providenciando-se a sua substituição. Mesmo que exerça o encargo provisoriamente, o curador deverá prestar contas dos gastos feitos. Isso se justifica pela atenção que se dá à administração do patrimônio do curatelado, possibilitando o controle e prevenção de possíveis abusos cometidos com o patrimônio do incapaz, conforme o Estatuto.
No mais, aplicam-se as regras do exercício da tutela, respeitando a potencialidade do curatelado e os limites estipulados no termo de curatela, fixados a partir da análise do caso concreto.
A curatela deverá ser “proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível”.
Assim, devem ser levadas em conta as circunstâncias de cada caso concreto, sendo que o juiz determinará, com apoio de equipe multidisciplinar, quais as limitações observadas na pessoa a ser colocada sob curatela.
O curatelado deve manter controle sobre os aspectos existenciais da sua vida, a exemplo do “direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto”. É importante ressaltar que a curatela não transfere a propriedade dos bens do curatelado para o curador.
Em caso de falecimento do curador deverá informar imediatamente e solicitada a substituição do falecido por outra pessoa, junto ao Juiz onde foi feito o processo, a demora na substituição poderá causar prejuízos materiais ao interditado. 
O curador poderá ser substituído se não cumprir com as atribuições legais e judicialmente, seja por incapacidade, ineficiência ou por negligência, devendo substituir o curador caso ele tenha que se ausentar, falecer, ou for acometido por doença ou sofra acidente que impossibilite de exercer suas funções.
2.5 Semelhanças e Diferenças entre Tutela e Curatela
A curatela possui algumas características semelhantes ás da tutela e são elas:
· Possuem caráter assistencial, protegendo aquele incapaz;
· Estão no mesmo Título do Livro Direito de família;
· Ambas possuem as escusas voluntárias e proibitórias;
· É obrigatório a prestação de caução e a prestação de contas e 
· Somente poderá alienar um bem imóvel com autorização judicial prévia do magistrado.
Além das semelhanças entre tutela e curatela, existem também diferenças entre esses institutos e são elas:
· A tutela é destinada aos menores de 18 anos e a curatela é destinada aos maiores de 18 anos;
· A tutela pode ser feita por nomeação dos pais, já a curatela é sempre deferida pelo juiz;
· A tutela além de abranger os bens do menor também abrange o cuidado com a pessoa sempre, já na curatela pode abranger apenas o cuidado com o patrimônio, como é no caso dos pródigos;
· Os poderes do curador é mais restrito do que os do tutor.
A tutela e a curatela, embora debatam pela relação que estabelecem com a capacidade no Direito brasileiro, constituem institutos diferentes. Enquanto a curatela se aplica às incapacidades dispostas no art. 1.767, CC, a tutela se aplica aos menores.
Apesar disso, as mesmas disposições aplicadas à tutela, aplicam-se à curatela, conforme o art. 1.774, CC. Deve-se atentar, contudo, às disposições seguintes, que, apresentam, então, exceções à aplicação subsidiária.
Art. 1.775. O cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato, é, de direito, curador do outro, quando interdito.
§1º Na falta do cônjuge ou companheiro, é curador legítimo o pai ou a mãe; na falta destes, o descendente que se demonstrar mais apto.
§ 2º Entre os descendentes, os mais próximos precedem aos mais remotos.
§ 3º a falta das pessoas mencionadas neste artigo, compete ao juiz a escolha do curador.
Art. 1.775-A.  Na nomeação de curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa.
Segundo o art. 932, CC, o curador possui responsabilidade civil em relação ao curatelado sob sua autoridade e companhia.Ainda, não corre prescrição entre o curatelado e o curador durante a curatela, conforme inciso III do art. 197, CC. Ou seja, o prazo de prescrição para qualquer fato passível de ser ajuizado entre as duas partes somente começa a correr a partir do término da curatela.
De acordo com o art. 1.523, IV, CC, também, implica na vedação do casamento, enquanto não cessada a curatela e não saldadas as respectivas contas, do curador com:
· os descendentes;
· os ascendentes;os irmãos;
· os cunhados ou sobrinhos;
· e o próprio curatelado.
Tal vedação, contudo, comporta exceções, como a prevista no parágrafo único do art. 1.523, CC. Dessa maneira, os nubentes poderão solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas abordadas, desde que não geres prejuízos ao curatelado.
Por fim, o art. 1.778, CC, dispõe que a autoridade do curador se estende à pessoa e aos bens dos filhos do curatelado.
3. CONCLUSÃO
A tutela é usada como forma de substituição da família do menor, devendo ser seguida o interesse da criança e do adolescente. São sujeitos à tutela os filhos menores cujos pais faleceram, foram declarados ausentes ou decaíram do poder familiar. A tutela pode ser voluntária, legal ou dativa.
Na ausência de tutor nomeado pelos pais, a tutela será feita de maneira legal. O tutor deverá administrar os bens do tutelado cumprindo seus deveres com zelo e boa-fé.
Os tutores são obrigados a prestar contas da sua administração periodicamente de acordo com determinação judicial. A condição de tutelado se encerra com a maioridade ou a emancipação do menor ou se ele cair sob o poder familiar.
A curatela é um instituto que tem por objetivo proteger o maior incapaz. O Código Civil foi revogado pelo Código de Processo Civil em 20015 e pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, excluindo a possibilidade de serem interditadas as pessoas portadoras de algum tipo de sofrimento mental, sendo consideradas plenamente capazes. Além disso, outra alteração feita pelo Estatuto foi a supressão da expressão interdição com seus derivados, apesar de a rubrica da seção I do capitulo ter sido mantida como “dos interditos”.
Para que o maior seja curatelado por outra pessoa, é necessário que seja declarado por meio de processo judicial, levando em conta os interesses do curatelado, preservando sempre seu patrimônio e dignidade.
BIBLIOGRAFIA
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http://abadireitodefamilia.blogspot.com.br/2010/05/curatela.html

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