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TCC_Eng_Seg_Trabalho

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FACULDADE EDUCAMAIS 
CAROLINA SENA CARNEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR: 
COMO ELABORAR O PROGRAMA DE ACORDO COM AS 
EXIGÊNCIAS E PARTICULARIDADES DAS NORMAS 
REGULAMENTADORAS DA PORTARIA 3.214/78 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itabira 
2020
 
 
 
FACULDADE EDUCAMAIS 
CAROLINA SENA CARNEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR: 
COMO ELABORAR O PROGRAMA DE ACORDO COM AS 
EXIGÊNCIAS E PARTICULARIDADES DAS NORMAS 
REGULAMENTADORAS DA PORTARIA 3.214/78 
 
 
 
Artigo apresentado como exigência parcial para a 
obtenção do título de Especialização em Engenharia 
de Segurança do Trabalho apresentada à Banca 
Examinadora da Faculdade Educamais, sob a 
orientação do professor Roger Abdala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itabira 
2020
 
 
RESUMO 
 
Em 08 de junho de 1978 foram aprovadas as Normas Regulamentadoras – NR, do Capítulo V, 
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho 
através da Portaria nº 3.214 do antigo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde meados do ano 
de 2019 a Portaria 3.214/78 que conta com 37 Normas Regulamentadoras, tem sido revisada e 
passa por diversas atualizações. Deste modo, é importante que profissionais de saúde e 
segurança do trabalho, assim como as organizações, se mantenham atualizados e 
comprometidos a fim de garantirem o bem estar dos trabalhadores e o sucesso da organização. 
Tendo em vista que o processo de avaliação e gerenciamento de riscos ocupacionais é 
fundamental devido a necessidade de as organizações garantirem melhores condições de 
trabalho, em ambientes mais seguros e adequado às atividades dos trabalhadores este artigo tem 
como objetivo apresentar e discutir a implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos 
– PGR, proposto pelas atualizações da NR-1 e da NR-18, e já existente na NR-22. Propõe 
também um modelo de análise e reconhecimento de riscos que busca auxiliar a elaboração e 
implantação do PGR de acordo com as especificações de cada Norma Regulamentadora, por 
meio de termos, conceitos, metodologias, exemplificações e modelos. Assim como as Normas 
Regulamentadoras, as metodologias de avaliação e gerenciamento de riscos estão sempre em 
processo de atualização e aprimoramento, sofrendo diversas alterações a fim de se adequarem 
da melhor forma as revoluções e evoluções das organizações e processos de trabalho. O papel 
dos profissionais de saúde e segurança e das organizações é acompanhar a evolução destas 
normas bem como a evolução de seus processos, identificando as necessidades de melhorias, 
pontos de atenção e riscos adicionais ou residuais presentes no ambiente de trabalho 
diariamente. 
 
Palavras-chave: Análise de Riscos. PGR. Risco. Inventário de Risco. Perigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUME 
 
On June 8, 1978, Regulatory Norms - NR, of Chapter V, Title II, of the Consolidation of Labor 
Laws, relating to Occupational Safety and Medicine were approved through Ordinance No. 
3,214 of the former Ministry of Labor and Employment. Since mid-2019, Ordinance 3.214 / 
78, which has 37 Regulatory Norms, has been revised and undergoes several updates. Thus, it 
is important that occupational health and safety professionals, as well as organizations, remain 
up-to-date and committed in order to guarantee the well-being of workers and the success of 
the organization. Bearing in mind that the process of assessment and management of 
occupational risks is fundamental due to the need for organizations to ensure better working 
conditions, in safer environments and appropriate to the activities of workers, this article aims 
to present and discuss the implementation of the Occupational Health Program. Risk 
Management - PGR, proposed by the updates of NR-1 and NR-18, and already existing in NR-
22. It also proposes a risk analysis and recognition model that seeks to assist in the preparation 
and implementation of the PGR according to the specifications of each Regulatory Standard, 
through terms, concepts, methodologies, examples and models. As with the Regulatory Norms, 
risk assessment and management methodologies are always in the process of being updated and 
improved, undergoing several changes in order to better adapt to the revolutions and evolutions 
of organizations and work processes. The role of health and safety professionals and 
organizations is to monitor the evolution of these standards as well as the evolution of their 
processes, identifying the needs for improvements, points of attention and additional or residual 
risks present in the work environment on a daily basis. 
 
Keywords: Risk Analysis. PGR. Risk. Risk Inventory. Danger.
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No início do século XX, o Brasil era um país em que a economia se baseava, acima de 
tudo, nas atividades agrárias. A industrialização ainda estava iniciando em nossa economia. 
Durante o período da Primeira República (1889-1930), os direitos trabalhistas eram 
praticamente inexistentes e os trabalhadores se submetiam a jornadas diárias exaustivas e 
extensas, sem direito a férias e descanso semanal. Na maioria das vezes, trabalhava-se em troca 
de moradia e alimento e não havia idade mínima para contatação, o que contribuía para a adoção 
de mão de obra infantil. Diante deste cenário, via-se a necessidade da criação de regras e leis 
que balanceassem a posição inferior dos trabalhadores perante a superioridade econômica do 
empregador. (BRASIL,2017). 
Ante a situação vivida pelo país, ainda no início do século XX, foram criadas algumas 
leis visando a proteção dos trabalhadores no exercício de suas atividades. Podemos citar como 
exemplo as primeiras legislações referentes ao acidente de trabalho (Decretos nos 3.724, 13.493 
e 13.498, todos de 1919), o Código de Menores (Decreto nº 5.083/1926), lei de férias (Decreto 
nº 4.982/1925), lei de criação das caixas de aposentadorias e pensões (Decreto nº 4.682/19232 
), e da lei de criação das Juntas de Conciliação e Julgamento (Decreto nº 22.132/1932), entre 
outras. Com o objetivo de estruturar e consolidar as legislações existentes, foi sancionado, pelo 
presidente Getúlio Vargas, em 1º de maio de 1943, o Decreto-Lei nº 5.452, que criou a 
Consolidação das Leis do Trabalho, conhecida como CLT. O resultado foi a compilação de 
diversas leis até então existentes, porém, esparsas, que regularizavam questões sobre o direito 
coletivo e o direito individual do trabalho, direito processual do trabalho, fiscalização do 
trabalho, além de outras legislações que tratavam especificamente de determinadas profissões 
e atividades. (BRASIL,2017). 
Em 08 de junho de 1978, em período de expansão industrial do país, foram aprovadas 
as Normas Regulamentadoras – NR, do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do 
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho através da Portaria nº 3.214 do antigo 
Ministério do Trabalho e Emprego. (BRASIL,2017). 
Desde o último ano, 2019, a Portaria 3.214/78 que conta com 37 Normas 
Regulamentadoras, tem sido revisada e passa por diversas atualizações, dentre essas 
atualizações podemos destacar a NR-1 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos 
Ocupacionais, NR-9 - Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, 
Químicos e Biológicos e NR-18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da 
Construção. Segundo o auditor-fiscal do Trabalho do Ministério da Economia e também 
5 
 
Representante da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, 
Fernando Gallego Dias, a revisão das normas busca uma atualização das regras sobre saúde e 
segurança tornando-as mais objetivas, simplificadas, desburocratizadas e alinhadas às 
atividades industriais brasileira, sem deixar de preservar a integridade dos trabalhadores. Todas 
as alterações estão sendorealizadas mediante o consenso por equipe tripartite formada por 
representantes dos trabalhadores, governo e empregadores, baseados em práticas 
internacionais. O objetivo principal destas atualizações é garantir a saúde e segurança dos 
trabalhadores, reduzindo os índices de doenças e acidentes ocupacionais. (BRASIL, 2019). 
Em especial, o novo texto da NR-01 contribui para a redução de custos, uma vez que 
padronizado a implementação do PGR para todas as organizações, independente do segmento, 
evitando a duplicidade de programas. Além disso, não será necessário realizar a revisão do PGR 
anualmente como acontecia anteriormente como o Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais – PPRA, previsto na NR-09, sendo definido pela NR-01 as situações em que o 
programa deverá ser revisto e prevendo um prazo de dois ou três anos para organizações que 
possuam certificação em sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional. (SESI, 2020). 
Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho é apresentar e discutir a implementação do 
Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, proposto pelas atualizações da NR-1 e da NR-
18, e já existente na NR-22, além de propor um modelo de análise e reconhecimento de riscos. 
Neste contexto, o artigo busca apresentar metodologias, técnicas, termos e conceitos 
prevencionistas utilizados para elaboração de antecipação e análise de riscos, metodologia para 
classificação de riscos, elaboração de inventário de riscos, a fim de descrever os itens mínimos 
exigidos para elaboração do PGR, seu objetivo, campo de aplicação, periodicidade de revisão 
e profissional responsável por sua elaboração de acordo com cada Norma citada. 
Assim, esse artigo mostra-se importante para a sociedade, uma vez que trata da 
elaboração e implementação de um Programa de Gerenciamento de Riscos que deverá ser 
adotado por empresas e indústrias de diversos ramos e porte, a fim de reconhecer os fatores de 
risco e agentes ambientais aos quais os trabalhadores estão expostos e propor medidas de 
controle e ações de eliminação ou minimização de possíveis acidentes e danos à saúde dos 
empregados. 
Este trabalho também pode contribuir para o meio científico, uma vez que é de 
responsabilidade do engenheiro de segurança do trabalho propor e implementar medidas de 
controle, e ações de eliminação e ou minimização dos fatores de riscos e agentes ambientais 
através de novas tecnologias e metodologias de análise de riscos.
6 
 
Além disso, esta pesquisa permitiu colocar em prática o conhecimento adquirido durante 
o curso, principalmente no que se refere às disciplinas de Gerenciamento de Riscos, Legislação 
e Normatização Aplicada, Higiene Laboral e Ergonomia. Assim, considerando os assuntos 
abordados e discutidos neste artigo, este trabalho pode ser utilizado para a auxiliar diversos 
profissionais na elaboração do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR. 
 
2 RECONHECIMENTO DE RISCOS – ANTECIPAÇÃO E ANÁLISE 
 
De acordo com a Norma Regulamentadora Nº 01 - Disposições Gerais e Gerenciamento 
de Riscos Ocupacionais - As organizações devem identificar os perigos e possíveis lesões ou 
danos à saúde, avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco e classificando-os para 
que seja possível determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção, adotar medidas 
de prevenção quando necessário, além de acompanhar o controle dos riscos ocupacionais. As 
condições de trabalho também devem ser verificadas levando em consideração os fatores 
ergonômicos dispostos na Norma Regulamentadora Nº17 – Ergonomia. Este reconhecimento 
de perigos nada mais é do que o gerenciamento de riscos, que consiste na identificação e 
avaliação dos riscos já existentes no ambiente de trabalho e processo da empresa e dos riscos 
possíveis de ocorrerem no futuro. (BRASIL, 2020a). 
A Norma Regulamentadora Nº1 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos 
Ocupacionais - da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do antigo Ministério do Trabalho e 
Emprego cita em seu item 1.5.4.4.2.1 que “a organização deve selecionar as ferramentas e 
técnicas de avaliação de riscos que sejam adequadas ao risco ou circunstância em avaliação”. 
Existem várias metodologias para a realização do reconhecimento dos riscos 
ocupacionais, que inicialmente, é feita de forma qualitativa, conforme apresentado no Quadro 
1. Cabe às organizações definirem, de acordo com as características de seu processo produtivo, 
a melhor ferramenta para aplicação e realização da análise preliminar e reconhecimento dos 
riscos. É necessário também que se defina se o reconhecimento de riscos será realizado por 
processo, por tarefa ou por função. (BRASIL, 2018b)
7 
 
Quadro 1 - Técnicas e Metodologias de Análise De Riscos 
TÉCNICA/METODOLOGIA DESCRIÇÃO/APLICABILIDADE 
Análise Preliminar de Riscos – APR 
Modelo de investigação onde as fontes de perigo, as 
consequências e medidas corretivas simples são identificadas, 
sem aprofundamento técnico. Os resultados são apresentados 
em tabelas de fácil leitura e entendimento. (BISTROT, 2019). 
Análise de Modos de Falha e Efeito – 
AMFE 
Técnica detalhada que pode ser empregada de forma 
qualitativa ou quantitativa. Possibilita a verificação de 
possíveis falhas em componentes de um equipamento ou 
sistema; permite realizar a estimativa de taxas de falha e 
determinar os possíveis efeitos. Estabelece medidas e 
alternativas que podem possibilitar aumento da probabilidade 
de o equipamento ou sistema funcionar de maneira apropriada. 
(BISTROT, 2019). 
Técnica de Incidentes Críticos – TIC 
Análise qualitativa aplicada na fase operacional com objetivo 
de identificar falhas e condições inseguras que possam 
promover a ocorrência de acidentes com lesão. (BISTROT, 
2019). 
 Análise de Árvore de Falhas – AAF 
Técnica dedutiva indicada para a definição de causas 
potenciais de acidentes e de falhas de sistemas. Busca o 
problema raiz que pode dar origem a algum evento. Avalia 
possíveis falhas e suas consequências e indica a adoção de 
medidas corretivas ou preventivas. (BISTROT, 2019). 
 Análise de Operabilidade de Perigos – 
HAZOP 
Técnica de identificação e análise de risco que objetiva a 
detecção de desvios de variáveis em processos industriais. 
Promove a análise qualitativa de perigos e problemas 
operacionais ligados a utilização de novas tecnologias, 
podendo ser utilizado também em outros estágios dos 
processos e instalações industriais. (BISTROT, 2019). 
Fonte: Autoria própria, 2020. 
 
2.2 Termos e Conceitos Prevencionistas 
 
Para que possamos aplicar de forma correta e eficaz qualquer técnica ou metodologia 
de análise de riscos, primeiramente devemos estar familiarizados com os principais conceitos e 
termos utilizados na metodologia prevencionista. O Quadro 2 apresenta os principais termos e 
conceitos utilizados em análises e reconhecimento de riscos. 
8 
 
Quadro 2 - Termos e conceitos utilizados na análise e reconhecimento de riscos 
TERMO CONCEITO 
Perigo ou Fator de 
Risco Ocupacional 
Fonte com a capacidade de gerar danos ou agravar à saúde. Substância, matéria ou 
partícula que em combinação com outros elementos ou por si mesma é capaz de 
originar lesões ou agravos à saúde. (BRASIL, 2020a). 
Risco ocupacional 
Arranjo entre a probabilidade de ocorrer dano ou agravo à saúde motivado por um 
fato perigoso, exposição a agente nocivo ou condição do ambiente de trabalho e a 
severidade desse dano ou agravo à saúde. (BRASIL, 2020a). 
Risco Residual 
É o risco sem consideração de nenhuma medida de controle ou prevenção no qual 
uma organização está exposta. (BRASIL, 2018b). 
Fonte Geradora Aquilo que tem o potencial real e natural de causar danos. (BRASIL, 2018). 
Nível de Risco 
Ocupacional 
É indicado por parâmetros pré-definidos avaliados de acordo com a severidade dos 
possíveis danos em relação a probabilidade desses danos ou agravos à saúde 
ocorrerem. (BRASIL, 2020a). 
Medidasde 
Prevenção e 
Controle 
É o conjunto das obrigações ou medidas adotadas ou previstas nas atividades da 
organização, com objetivo de impedir, eliminar, minimizar ou controlar os riscos 
ocupacionais. (BRASIL, 2020a). 
Agentes Físicos 
Qualquer tipo de energia que, por sua natureza, exposição e intensidade, possa 
causar danos ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, radiações não 
ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas, vibrações, radiações 
ionizantes. (BRASIL, 2020a). 
Agentes Químicos 
Substância química, pura ou em misturas, em seu estado natural ou produzida, 
aplicada ou gerada no processo de trabalho, que por sua natureza, exposição e 
concentração, pode causar danos ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: 
fumos de cádmio, vapores orgânicos, fumos metálicos, poeira mineral contendo 
sílica cristalina, névoas de ácido sulfúrico. (BRASIL, 2020a). 
Agentes Biológicos 
Microrganismos, materiais originados de organismos ou parasitas que, por sua 
natureza e tipo de exposição a qual o trabalhador é submetido, são capazes de causar 
danos ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: Vírus, fungos, bactérias, 
protozoários. (BRASIL, 2020a). 
Agentes 
Ergonômicos 
São fatores decorrentes das condições e organização do trabalho, mobiliário. Estão 
ligados ao conforto no ambiente de trabalho. Exemplos: iluminamento; postura 
inadequada; transporte manual de cargas; equipamentos. (BRISTOT, 2019). 
Agentes 
Mecânicos/Acidentes 
Agentes mecânicos ou de acidentes são fatores existentes no ambiente de trabalho, 
fatores externos ou gerados por comportamento humano inadequado capazes de 
causar danos ou agravo à saúde dos trabalhadores. Exemplos: máquinas e 
equipamentos sem proteção; arranjo físico inadequado; manuseio de ferramentas 
manuais perfuro cortantes. (BRISTOT, 2019). 
Fonte: Autoria própria, 2020. 
 
 Considerando os termos relacionados à análise e reconhecimento de riscos e as 
técnicas e metodologias apresentadas anteriormente, utilizaremos como base para a discussão 
dos próximos tópicos a metodologia de Análise Preliminar de Riscos – APR e os resultados 
gerados pelo emprego desta técnica. 
9 
 
2.3 Classificação dos riscos e da exposição dos trabalhadores 
 De acordo com a Norma Regulamentadora Nº1 - Disposições Gerais e Gerenciamento 
de Riscos Ocupacionais - da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do antigo Ministério do 
Trabalho e Emprego, na avaliação de riscos deve ser estabelecido o nível de risco ocupacional, 
definido pela combinação da severidade dos possíveis danos ou agravos à saúde com a 
probabilidade de sua ocorrência. 
 A NR-01 ainda determina que escala da severidade dos danos ou agravos à saúde deve 
considerar a amplitude da consequência e o número de trabalhadores que podem ser 
impactados. Já a intensidade ou nível do risco deve considerar as possíveis consequências da 
ocorrência de incidentes ou acidentes de maior potencial. Enquanto isso, a escala de 
probabilidade de ocorrência de danos ou agravos à saúde deve ponderar as determinações 
estabelecidas em Normas Regulamentadoras; as medidas de prevenção existentes e 
implementadas; as condições do ambiente de trabalho; e a comparação entre o perfil de 
exposição ocupacional e os valores de referência estabelecidos na Norma Regulamentadora 
Nº09 da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do antigo Ministério do Trabalho e Emprego. 
(BRASIL, 2020a). 
 Na literatura prevencionista podemos encontrar diversos modelos de tabelas 
comparativas para a classificação dos riscos e determinação do nível de exposição dos 
trabalhadores a eles. Os Quadros 3 a 6, foram elaborados com base nos modelos dos Sistemas 
de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho - OSHAS 18001/2007 apresentados por 
BRISTOT (2019, p.152). 
 
Quadro 3 – Severidade 
SEVERIDADE 
LEVEMENTE 
PREJUDICIAL 
Lesão superficial, como corte, 
arranhões menores, irritação nos 
olhos, pequenas queimaduras 
localizadas. 
PREJUDICIAL 
Lacerações, queimaduras 
maiores embora localizadas, 
fraturas menores, picada por 
animais peçonhentos, torções 
sérias, contusões. 
EXTREMAMENTE 
PREJUDICIAL 
Amputações, fraturas maiores, 
contaminação com produtos 
químicos, injúrias múltiplas, 
queimaduras maiores e 
generalizadas. 
Fonte: Adaptado de BRISTOT, 2019 
Quadro 4 – Probabilidade 
PROBABILIDADE 
ALTAMENTE 
IMPROVÁVEL 
Os meios de controle existentes são 
eficazes, sistematicamente 
praticados, assegurando a prevenção 
das ocorrências indesejáveis no 
futuro. Os registros de ocorrências 
dessa natureza são indesejáveis. 
IMPROVÁVEL 
Há controles sistematizados em 
prática que podem ser aprimorados 
ou há registros ocasionais de 
ocorrência dessa natureza. 
PROVÁVEL 
Ocorrências indesejáveis podem 
voltar a ocorrer mesmo frente aos 
controles adotados em relação a 
elas. 
Fonte: Adaptado de BRISTOT, 2019 
10 
 
Quadro 5 – Nível do Risco 
NÍVEL DO RISCO 
TRIVIAL Nenhuma ação é necessária. 
TOLERÁVEL Nenhum controle adicional é necessário. 
MODERADO Esforços devem ser feitos para reduzir o risco. 
SUBSTANCIAL 
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido 
ou eliminado. 
INTOLERÁVEL 
O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha 
sido reduzido ou eliminado. 
 Fonte: Adaptado de BRISTOT, 2019 
 
Quadro 6 – Tabela de Classificação do Risco 
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO RISCO 
 SEVERIDADE 
 
 LEVEMENTE 
PREJUDICIAL 
PREJUDICIAL 
EXTREMAMENTE 
PREJUDICIAL 
 
 NÍVEL DO RISCO 
P
R
O
B
A
B
IL
ID
A
D
E ALTAMENTE 
IMPROVÁVEL 
TRIVIAL TOLERÁVEL MODERADO 
 
IMPROVÁVEL 
 
TOLERÁVEL MODERADO MODERADO 
 
PROVÁVEL 
 
MODERADO SUBSTANCIAL INTOLERÁVEL 
 
 
Fonte: Adaptado de BRISTOT, 2019 
 
2.4 Inventário de Riscos 
 
A Norma Regulamentadora Nº1 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos 
Ocupacionais - da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do antigo Ministério do Trabalho e 
Emprego estabelece no item 1.5.7.3 que as organizações devem elaborar um Inventário de 
Riscos Ocupacionais com objetivo de consolidar os dados da identificação dos perigos e das 
avaliações dos riscos ocupacionais. 
De acordo com a NR-01, o Inventário de Riscos Ocupacionais deve conter, no mínimo, 
a caracterização dos processos, ambientes de trabalho e das atividades; descrição de perigos e 
dos possíveis danos ou agravos à saúde dos trabalhadores, identificando suas fontes geradoras, 
descrevendo os riscos gerados pelos perigos, indicando os grupos de trabalhadores expostos a
11 
 
esses riscos, e descrevendo as medidas de controle e prevenção existentes; além de apresentar 
os dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições aos agentes ambientais, 
sendo eles, físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação ergonômica de acordo 
com os parâmetros estabelecidos pela NR-17 - Ergonomia. Deve contemplar também a 
classificação dos riscos, identificando o nível de cada risco para que seja elaborado um plano 
de ação; e por fim, apresentar os critérios utilizados para avaliação dos riscos e determinação 
das ações. 
 O inventário de riscos ocupacionais deve permanecer atualizado e o histórico de suas 
atualizações deve ser arquivado pelo período mínimo de 20 anos ou por período estabelecido 
em normatização específica. O período mínimo de revisão da avaliação de riscos é de dois anos 
ou quando ocorrer qualquer intervenção ou modificação no ambiente de trabalho ou processo 
de acordo com as situações descritas nas alíneas a) a e) do item 1.5.4.4.6 da NR-01. Para 
organizações que possuam sistema de gestão certificado de Saúde e Segurança do Trabalho, 
este período pode ser de até três anos. (BRASIL, 2020a). 
 A NR-01 não especifica o modelo do Inventário de Riscos Ocupacionais, apenas 
define os parâmetros mínimos que devem ser considerados na elaboração do documento. Neste 
sentido, A Tabela1 mostra um modelo proposto para descrição dos riscos ocupacionais, 
elaborado com base nos critérios estabelecidos pela própria NR-01, nos termos e conceitos 
descritos no Quadro 2 e na metodologia de classificação de riscos apresentados nos Quadros 3 
a 6. A organização deve definir se sua aplicação será por processo, por atividade ou por função. 
Lembrando que a antecipação e reconhecimento de riscos ocupacionais é apenas um item do 
Inventário de Riscos Ocupacionais, devendo a organização atender a todos os itens 
estabelecidos pela legislação.
12 
 
Tabela 1 – Planilha de Antecipação e Reconhecimento de Riscos Ocupacionais 
 
Fonte: Autoria própria, 2020. 
Número de
empregados expostos
GHE Exposto
COLETIVA ADMINISTRATIVA INDIVIDUAL PROBABILIDADE SEVERIDADE NÍVEL DO RISCO
Provável Prejudicial Substancial
Provável
Levemente 
Prejudicial
Moderado
Provável Prejudicial Substancial
Provável
Levemente 
Prejudicial
Moderado
Provável Prejudicial Substancial
Improvável
Levemente 
Prejudicial
Tolerável
Provável Prejudicial Substancial
Improvável
Levemente 
Prejudicial
Tolerável
Provável
Extremamente 
Prejudicial
Intolerável
Improvável Prejudicial Moderado
Descrição do Ambiente 
de Trabalho - incluindo 
agentes ambientais
Logo da empresa
PLANILHA DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Nome da Empresa
RISCO RESIDUAL
COM MEDIDA DE CONTROLE / PREVENÇÃO
Descrição do 
Processo/Tarefa
/Função Funções expostas (quando realizado por 
atividade ou processo)
Avaliação qualitativa 
do ambiente de 
trabalho e das 
atividades
Quebra de algum membro 
(mão, braço, perna...); 
corte; morte; danos à 
coluna
Instalção de guarda 
corpo e linha de vida
Treinamento específico 
na função e treinamento 
periódico de acordo com 
a NR 35
Cinto de segurança 
tipo paraquedista 
com duplo talabarte
Mecânico / Acidente Habitual/Permanete
Queda de 
diferença de nível
Avaliação qualitativa 
do ambiente de 
trabalho e das 
atividades
Atividades realizadas 
em altura igual ou 
superior a 1,80m
Treinamento espcífico 
na função
Máscara de proteção 
respiratória PFF2; 
luva de PVC; óculos 
de segurança; Botina 
de PVC
RISCO RESIDUAL
COM MEDIDA DE CONTROLE / PREVENÇÃO
Ergonômico Eventual
Transporte 
manual de cargas
Avaliação qualitativa 
do ambiente de 
trabalho e das 
atividades
Transporte de 
equipamentos e peças 
manualmente; sem 
auxilio de carrinho ou 
outro dispositivo
Avaliação qualitativa 
do ambiente de 
trabalho e das 
atividades
Dores lombares; lesão na 
coluna
Implementar 
equipamento e ou 
dispositivo para 
auxílio no trasnporte 
de cargas. Realizar 
Análise Ergonômica 
do posto de trabalho
Pausas periódicas; 
revezamento de turno; 
treinamento específico 
na função
Treinamento sobre 
ergonomia
RISCO RESIDUAL
COM MEDIDA DE CONTROLE / PREVENÇÃO
Avaliação qualitativa 
do ambiente de 
trabalho
Atividades de limpeza 
de banheiro químico
Avaliação qualitativa 
do ambiente de 
trabalho
Infecções; tuberculose; 
doenças contagiosas
NA
Habitual/PermaneteQuímico
Biológico Habitual/Intermitente
Fungos, 
bactérias, vírus
Máscara de proteção 
respiratória (informar 
qual o tipo de 
máscara será 
fornecida)
RISCO RESIDUAL
COM MEDIDA DE CONTROLE / PREVENÇÃO
0,0032 mg/m3
LT: 4,00 mg/m3
Poeira Mineral
Exposição ao 
processo produtivo 
em área operacional a 
céu aberto
Quantitativa
(NR 15 - Anexo 8; 
NHO 03, 08)
Silicose; pneumoconiose; 
irritação das vias 
respiratórias
Umidificação de vias Revesamento de turno
Físico
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A MATRIZ DE 
RISCO
TIPO DE 
RISCO/AGENTE 
(Físico; Químico; 
Biológico; Ergonômico; 
Mecânico/Acidente)
MEDIDAS DE CONTROLE RECOMENDADASCONCENTRAÇÃO 
DO AGENTE 
AMBIENTAL/LIMITE 
DE TOLERÂNCIA
POSSÍVEIS DANOS À 
SAÚDE
CRITÉRIO DE 
AVALIAÇÃO
FONTE GERADORA 
/PERIGO
RISCO
TIPO DE EXPOSIÇÃO 
(Habitual/Permanente; 
Habitual/Intermitente; 
Eventual)
Habitual/Permanete Ruído
72dB(A)
LT: 85dB(A)
Exposição à máquinas 
e equipamentos; 
processo produtivo 
em área operacional
Quantitativa
(NR 15 - Anexo 1; 
NHO 01)
Perda auditiva; 
iritabilidade; estresse
Enclausuramento; 
substituição de 
equipamentos
Revesamento de turno
Protetor auricular 
tipo concha
RISCO RESIDUAL
COM MEDIDA DE CONTROLE / PREVENÇÃO
13 
 
3 METODOLOGIA 
 
 Foi utilizada no estudo como estratégia de pesquisa a pesquisa documental. Para 
Marconi e Lakatos (2011), neste tipo de pesquisa a fonte de dados fica restrita a documentos, 
sejam eles escritos ou não, compondo o que se determina como fonte primária. Assim, a 
pesquisa documental envolveu a análise de livros, manual e Normas Regulamentadoras para 
fundamentação das ideias aqui expostas e discutidas. 
 Os documentos são classificados, segundo Kleina e Rodrigues (2014, p.45), como fonte 
de dados primários ou secundários, sendo os dados primários, aqueles documentos 
considerados como base para originar análises, como por exemplo, artigos, decretos oficiais. 
Dados secundários são obras, documentos nos quais as informações já foram elaboradas, como 
apostilas, monografias, livros. 
 Neste caso, as Normas Regulamentadoras são uma fonte de dados primários e os livros 
e manuais são uma fonte de dados secundários. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
4.1 Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR 
 
A Norma Regulamentadora Nº01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos 
Ocupacionais - da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do antigo Ministério do Trabalho e 
Emprego é de cumprimento obrigatório de todas as organizações e tem o objetivo de: 
Estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições 
comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à segurança e saúde no trabalho 
e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais e as 
medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST. (NORMA 
REGULAMENTADORA Nº01, 2020). 
A última atualização da NR-01, publicada em 12 de março de 2020 traz às organizações 
a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos – 
PGR, que objetiva realizar o gerenciamento dos riscos ocupacionais. De acordo com a NR-01 
o programa deve ser implementado por estabelecimento, considerando a unidade operacional, 
setor ou atividade. As organizações podem também, optar por implementar o programa através 
de seu sistema de gestão desde que todas as exigências estabelecidas na NR-01 e em 
instrumentos legais de saúde e segurança ocupacional. 
14 
 
Além disso, o PGR deve considerar ou estar incorporado aos programas, planos e 
demais documentos estabelecidos pela legislação de saúde e segurança ocupacional. 
Contemplando, no mínimo, o inventário de riscos citado no item 2.4 deste artigo e o plano de 
ação que tem o objetivo de propor as medidas de controle e preventivas de acordo com os riscos 
identificados no ambiente de trabalho. (BRASIL, 2020a). 
Ainda segundo a NR-01, os demais documentos constituintes do PGR devem ser 
elaborados observando o estabelecido nas demais Normas Regulamentadoras, assinados e 
datados, sob a responsabilidade da organização e devem estar sempre á disposição dos 
trabalhadores envolvidos ou de seus representantes e também à Inspeção do Trabalho. 
(BRASIL, 2020a). 
O PGR passa, portanto, a ser o documento base estabelecido pela NR-01 em substituição 
ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, anteriormente exigido pela Norma 
Regulamentadora Nº09, de mesmo nome do programa e mesma Portaria. De acordo com a 
última atualização da NR-09, publicada em 12 de março de 2020, o PPRA, que contemplava 
apenas os fatores de riscos ambientais (agentes físicos, químicos e biológicos), deixa de existir 
e a NR-09 se torna uma legislação voltada exclusivamente à Higiene Ocupacional sob título de 
“Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e 
Biológicos”.(BRASIL, 2020a). (BRASIL, 2020b). 
A NR-01 não especifica qual o profissional responsável pela elaboração do PGR, cita 
apenas que o programa deve ser elaborado sob a responsabilidade da organização, portanto, fica 
a critério da organização definir o profissional ou equipe multidisciplinar competente para 
elaboração do mesmo. (BRASIL, 2020a). 
Em caso de a organização possuir empresas terceirizadas, as medidas de controle e 
prevenção destas empresas que operem nas dependências da contratante ou em local 
antecedentemente acordado em contrato, poderão ser incluídos no PGR da empresa contratante 
ou o PGR da empresa contratada deverá ser referenciado no programa da organização 
contratante. (BRASIL, 2020a). 
As organizações contratantes deverão ainda, proporcionar às empresas contratadas as 
informações sobre os riscos ocupacionais de seu ambiente de trabalho e que possam ter impacto 
nas atividades dos terceirizados. Em contra partida, as empresas contratadas deverão fornecer 
seu Inventário de Riscos Ocupacionais específicos, contemplando as atividades que serão
15 
 
desenvolvidas nas dependências da contratante ou em local antecipadamente acordado em 
contrato, à organização contratante. (BRASIL, 2020a). 
A NR-01 não estabelece o período de atualização do PGR apenas o período de 
arquivamento que é de pelo menos 20 anos, mas podemos compreender o período de 
atualização como o mesmo estabelecido para o Inventário de Riscos Ocupacionais, citado no 
item 2.4 deste artigo (de dois a três anos), uma vez que o mesmo é parte, obrigatoriamente, 
integrante do Programa de Gerenciamento de Riscos. 
 
4.2 Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR – atendimento a Norma 
Regulamentadora Nº18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da 
Construção 
 
A Norma Regulamentadora Nº18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na 
Indústria da Construção da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do antigo Ministério do 
Trabalho e Emprego dispoe sobre as “diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de 
organização, que visam à implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de 
segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da 
construção” (BRASIL, 2020c). 
Ainda segundo a própria NR-18, se aplica “às atividades da indústria da construção 
constantes da seção “F” do Código Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e às atividades 
e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral e de 
manutenção de obras de urbanização” (BRASIL, 2020c). 
A última atualização desta Norma foi publicada em 11 de fevereiro de 2020. Antes desta 
atualização, a NR-18 que até então era denominada como 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, estabelecia a elaboração 
e implementação do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção – PCMAT, por estabelecimentos com mais de 19 trabalhadores. O PCMAT deveria 
atender aos requisitos mínimos estabelecidos pela NR-09 vigente à época, que como citado 
anteriormente, preconizava elaboração do PPRA. Além dos itens mínimos exigidos na 
elaboração do PPRA, o PCMAT deveria contemplar também os aspectos referentes à NR-18 
descritos no item 18.3.4 nas alíneas a) a f) da refereida Norma. (BRASIL, 2020c). 
Com a atualização da NR-18 publicada em fevereiro de 2020, o PCMAT deixou de ser 
exigido e as organizações que executam atividades da indústria da construção descritas na seção
16 
 
“F” do Código Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e às atividades e serviços 
de limpeza e manutenção de edifícios em geral, demolição, manutenção de obras de 
urbanização, reparo e pintura. A presente Norma estabelece agora a elaboração e 
implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR. (BRASIL, 2020c). 
A NR-18 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e a implementação do PGR nos 
canteiros de obras, contendo os riscos ocupacionais assim como suas respectivas medidas de 
controle e prevenção. 
O programa deve ser elaborado, segundo a NR-18, por “profissional legalmente 
habilitado em segurança do trabalho e implementado sob responsabilidade da organização” 
(BRASIL, 2020c). A Norma define como profissional legalmente habilitatdo o “trabalhador 
previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe” (BRASIL, 2020c), 
neste caso, o Engenheiro em Segurança do Trabalho. 
Porém, a NR-18 especifica que “em canteiros de obras com até 7 m (sete metros) de 
altura e com, no máximo, 10 (dez) trabalhadores, o PGR pode ser elaborado por profissional 
qualificado em segurança do trabalho e implementado sob responsabilidade da organização”. 
Neste caso, a Norma define como profissional qualificado o “trabalhador que comprove 
conclusão de curso específico na sua área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de 
ensino”, ou seja, o Técnico em Segurança do Trabalho. (BRASIL, 2020c). 
 O PGR elaborado para atendimento a NR-18, deve contemplar os requisistos previstos 
na NR-01, ou seja, o Inventário de Riscos Ocupacionais e o Plano de Ação, além dos requisitos 
específicos da NR-18 descritos no item 18.4.3, alíneas a) a e) da referida Norma 
Regulamentadora. O programa deve estar sempre atualizado conforme cada etapa em que figura 
o canteiro de obras e as frentes de trabalho também devem ser contempladas em sua elaboração 
e implementação. (BRASIL, 2020c). 
 Assim como citado na NR-01, as empresas terceirizadas devem diponibilizar ao 
contratante o seu Inventário de Riscos Ocupacionais com os dados específicos de suas 
atividades, devendo este ser considerado no PGR do canteiro de obras da organização 
contratante. (BRASIL, 2020c). 
No caso do PGR elaborado em atendimento a NR-18, a documentação referente à 
implantação de soluções alternativas faz parte do PGR do canteiro de obras, e deve estar
17 
 
disponível no local de trabalho acompanhado dos procedimento de trabalho, especificações 
técnicas e respectivas memórias de cálculo. (BRASIL, 2020c). 
Outras particularidades das atividades da indústria da construçaõ também deverão ser 
consideradas no PGR. Segundo a NR-18 o Sistema de Proteção Individual contra Quedas – 
SPIQ, assim como os meios de acessos dos trabalhadores à estrutura utilizados na montagem 
de estruturas metálicas, devem ser previstos no PGR da obra. Também devem ser contemplados 
no PGR os equipamentos de guindar com seu respectivo plano de carga devidamente elaborado 
por profissional legalmente habilitado. (BRASIL, 2020c). 
A NR-18 não estabelece o período de atualização nem o período de arquivamento do 
PGR, mas considerando que o documento deve seguir as premissas da NR-01 além das 
particularidades da NR-18, podemos compreender o período de atualização como o mesmo 
estabelecido para o Inventário de Riscos Ocupacionais, citado no item 2.4 deste artigo (de dois 
a três anos), período de arquivamento de pelo menos 20 anos, além das atualizações de acordo 
com cada fase da obra. 
 
4.3 O Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR – atendimento a Norma 
Regulamentadora Nº22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
 
A Norma Regulamentadora Nº22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração da 
Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do antigo Ministério do Trabalho e Emprego dispoe 
sobre as atividades mineiras e tem o objetivo de “disciplinar os preceitos a serem observados 
na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o 
desenvolvimento da atividade mineira com a busca permanente da segurança e saúde dos 
trabalhadores” Aplica-se a minerações subterrâneas, garimpos, mineração a céu aberto, 
beneficiamento e pesquisas minerais. (BRASIL, 2018a). 
A NR-22 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e a implementação do PGR à 
empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira contendo os aspectos mínimos relacionados 
abaixo no Quadro 7.
18Quadro 7– Aspectos Mínimos para elaboração do PGR segundo a NR-22 
ASPECTOS MÍNIMOS PARA ELABORAÇÃO DO PGR SEGUNDO A NR-22 
Riscos físicos, químicos e biológicos 
Atmosferas explosivas 
Deficiências de oxigênio 
Ventilação 
Proteção respiratória, de acordo com a Instrução Normativa n.º 1, de 11/04/94, da Secretaria de 
Segurança e Saúde no Trabalho 
Investigação e análise de acidentes do trabalho 
Ergonomia e organização do trabalho 
Riscos decorrentes do trabalho em altura, em profundidade e em espaços confinados 
Riscos decorrentes da utilização de energia elétrica, máquinas, equipamentos, veículos e trabalhos 
manuais 
Equipamentos de proteção individual de uso obrigatório, observando-se no mínimo o constante na 
Norma Regulamentadora n.º 6 
Estabilidade do maciço 
Plano de emergência 
Outros resultantes de modificações e introduções de novas tecnologias 
 Fonte: NR-22, 2018a. 
 
 Considerando o disposto no item 1.5.3.1.3 da NR-01 que estabelece que o “PGR 
deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na 
legislação de segurança e saúde no trabalho” (BRASIL, 2020a), entende-se que a avaliação dos 
fatores de risco que compoe o PGR específico para atendimento a NR-22 deve compreender 
também os itens estabelecidos pela NR-01 para elaboração do Inventário de Riscos 
Ocupacionais. 
A NR-22 determina as etapas a serem consideradas na elaboração do PGR, as quais 
estão descritas no Quadro 8. 
 
Quadro 8 – Etapas que constituem a elaboração do PGR 
ETAPAS QUE CONSTITUIEM A ELABORAÇÃO DO PGR 
Antecipação e identificação de fatores de risco, levando-se em conta, inclusive, as informações do 
Mapa de Risco elaborado pela CIPAMIN, quando houver 
Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores 
Estabelecimento de prioridades, metas e cronograma 
Acompanhamento das medidas de controle implementadas 
Monitorizarão da exposição aos fatores de riscos 
Registro e manutenção dos dados por, no mínimo, vinte anos 
Análise crítica do programa, pelo menos, uma vez ao ano, contemplando a evolução do cronograma, 
com registro das medidas de controle implantadas e programadas. (Inserido pela Portaria MTE n.º 732, 
de 22 de maio de 2014) 
 Fonte: NR-22, 2018a.
19 
 
Quanto ao plano de ação, também estabelecido pela NR-01, contemplando as medidas 
de controle e prevenção, a NR-22 preconiza algumas aprticularidades, sendo necessário 
considerar no PGR os níveis de ação que indicam necessidade de desenvolvimento de ações 
preventivas, objetivando a minimização da probabilidade dos limites de exposição ocupacional 
serem ultrapassados, medidas de acompanhamento periódico da exposição, dados dos 
trabalhadores e o controle médico. Além disso, o PGR, assim como suas alterações e seus 
adendos deverão ser apresentados e discutidos junto à Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes na Mineração - CIPAMIN, para acompanhamento das medidas de controle. 
(BRASIL, 2018a). 
A NR-22 não especifica qual profissional deve elaborar o PGR, porém, seguindo as 
diretrizes da NR-01 que comprende as disposições gerais, assim como o campo de aplicação e 
os termos e definições relativos a saúde e segurança no trabalho, comuns a todas Normas 
Regulamentadoras, podemos entender então que o PGR deve ser elaborado sob a 
responsabilidade da organização, ficando a critério da mesma a definição do profissional ou 
equipe multidisciplinar competente para elaboração do programa. (BRASIL, 2018a). 
O item 22.7.3.1 da NR-22 determina em sua alínea g) que a organização deve realizar 
uma análise crítica do PGR, no mínimo, uma vez ao ano, considerando o desenvolvimento do 
cronograma, e apresentando o registro das medidas de controle implementadas e programadas. 
Além disso, deve-se considerar o disposto na NR-01 quanto a atualização do Inventário de 
Riscos Ocupacionais, que deve ser atualizado no prazo máximo de dois anos ou quando ocorrer 
qualquer intervenção ou modificação no ambiente de trabalho ou processo de acordo com as 
situações descritas nas alíneas a) a e) do item 1.5.4.4.6 da NR-01. Como já citado anteriormente, 
para organizações que possuam sistema de gestão certificado de Saúde e Segurança do 
Trabalho, este período pode ser de até três anos. (BRASIL, 2018a). 
 O PGR deve ser arquivado pelo período mínimo de 20 anos conforme item 22.3.7.1 
alínea f) da NR-22. (BRASIL, 2018a). 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As obrigações em saúde e segurança do trabalho, no Brasil, estão estabelecidas na 
Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do antigo Ministério do Trabalho e Emprego, 
constituída pelas Normas Regulamentadoras – NR, onde constam as diretrizes e parâmetros a 
serem seguidos por organizações, profissionais e a própria fiscalização. Estas normas foram 
elaboradas de forma específica, por segmento, ramo de atividade, mas interligadas, e tem por
20 
 
objetivo a fundamentação legal para elaboração e implementação de programas que gerenciem 
os riscos ocupacionais e proporcionem, através de seu plano de ação melhorias contínuas no 
ambiente de trabalho. 
A identificação e o gerenciamento adequado dos riscos ocupacionais podem contribuir 
para que as organizações melhorem sua eficácia, eficiência e efetividade. Além de contribuir 
para a existência de um ambiente de trabalho mais seguro, confortável e adequado às atividades 
dos trabalhadores. A avaliação e o gerenciamento dos riscos ocupacionais, assim como o plano 
de ação das medidas de prevenção e controle devem ser elaborados de forma simples, clara e 
objetiva, para que possam abranger toda a classe de trabalhadores. 
Por meio do entendimento das Normas Regulamentadoras, principalmente de suas 
atualizações recentes, este artigo procurou evidenciar as principais alterações das normas 
relacionadas à saúde e segurança dos trabalhadores, trazendo de forma detalhada as obrigações 
das organizações, as diretrizes por estas normas estabelecidas e propondo modelo de avaliação 
de riscos ocupacionais que atenda aos preceitos das mesmas. 
O propósito deste trabalho foi auxiliar a elaboração e implantação do Programa de 
Gerenciamento de Riscos – PGR de acordo com as especificações de cada Norma 
Regulamentadora aqui citada, por meio de termos, conceitos, metodologias, exemplificações e 
modelos. Portanto, podemos considerar que através das discussões referentes as metodologias, 
técnicas, termos e conceitos apresentados sobre a antecipação e reconhecimento de riscos, 
parâmetros para classificação de riscos, modelo de planilha de reconhecimento de riscos 
proposto, detalhamento do objetivo, campo de aplicação, periodicidade de revisão e 
profissional responsável pela elaboração do Programa de Gerenciamento de Riscos de acordo 
com cada Norma Regulamentadora, foi possível alcançar os objetivos geral e específicos 
conforme esperado. 
Ressalta-se que os resultados obtidos neste trabalho podem contribuir para a melhoria 
nos processos de identificação e gerenciamento de riscos das organizações, proporcionando um 
ambiente de trabalho saudável e agradável aos empregados, assim como a redução de doenças 
e acidentes ocupacionais. 
Dentre as limitações desta pesquisa, destaca-se que o levantamento de dados ficou 
restrito a análise documental, uma vez que as atualizações das Normas Regulamentadoras são 
recentes e ainda não há material acadêmico suficiente para discussão. Devemos considerar 
ainda que, as revisões entram em vigor a partir de março de 2021, prazo que as organizações 
tem para se adequarem às novas exigências legais. Assim, sugere-se a realização de pesquisas 
futuras, incluindo a análise de artigos, para verificar a eficiência e eficácia das atualizações das 
21 
 
Normas, assim como as dificuldades encontradas pelas organizações para implementação das 
mesmas. 
É importante salientar que, assim como as Normas Regulamentadoras, as metodologias 
de avaliação e gerenciamento de riscos estãoem constante processo de atualização e 
aprimoramento, sofrendo diversas alterações a fim de se adequarem da melhor forma as 
revoluções das organizações e processos de trabalho. Cabe aos profissionais de saúde e 
segurança do trabalho, assim como os líderes das organizações, se manterem atualizados e 
comprometidos com o bem estar dos trabalhadores. 
 
REFERÊNCIAS 
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Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos. 
Diário Oficial da União. Brasília, 12 de mar. de 2020b. Disponível em: 
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BRASIL. Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Portaria Nº 
3.733 de 10 de fevereiro de 2020. Aprova a nova redação da Norma Regulamentadora nº 18 - 
Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção. Diário Oficial da União. Brasília, 
11 de fev. de 2020c. Disponível em: < http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-3.733-de-
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Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração. Diário Oficial da União. Brasília, 19 de dez. 
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22 
 
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/55880309/do1-2018-12-19-portaria-n-1-085-de-18-de-
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em: 31 mar. 2020. 
 
 
 
 
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/55880309/do1-2018-12-19-portaria-n-1-085-de-18-de-dezembro-de-2018-55880129
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http://www.trabalho.gov.br/noticias/7196-auditor-destaca-importancia-da-modernizacao-das-nrs-para-empresas-e-trabalhadores-brasileiros
http://www.trabalho.gov.br/noticias/7196-auditor-destaca-importancia-da-modernizacao-das-nrs-para-empresas-e-trabalhadores-brasileiros
https://www.justica.gov.br/Acesso/governanca/gestao-de-riscos/biblioteca/Manual/ManualdeGestodeRiscosMJverso1.pdf
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https://www.sesipr.org.br/informacoes-sst/novas-redacoes-das-nrs-1-7-e-9-foram-assinadas-pelo-governo-1-33630-433513.shtml
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