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REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM PARALISIA 
FACIAL PERIFÉRICA1 
 
VICENTE, L. L. C.2; BRITO, J. M.3; OLIVEIRA, N. A.4; COUTO, R. C.5 
 
1Parte de atividade realizada para obtenção de nota na disciplina de Eletroterapia do curso de Fisioterapia do Instituto de Ensino e Pesquisa 
Objetivo. 
2Acadêmica do curso de Fisioterapia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo/Palmas, e-mail: livialovelace@gmail.com. 
3,4Acadêmicas do curso de Fisioterapia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo/Palmas. 
5Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Traumato Ortopedia reconhecido pela AFB, Professor no curso de Fisioterapia do Instituto de 
Ensino e Pesquisa Objetivo/Palmas. 
 
RESUMO: Este artigo tem como objetivo conceituar e abordar a atuação fisioterapêutica em 
pacientes com diagnóstico de Paralisia Facial Periférica (PFP), sendo esta, a perda temporária ou 
permanente da sensibilidade ou da função, ou perda da capacidade de mover ou controlar os 
movimentos, podendo ser Central ou Periférica. Foi realizado um estágio de caráter observatório na 
Clínica Escola do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo (IEPO) – Palmas/TO, com intuito de 
acompanhar as condutas fisioterapêuticas no tratamento de um paciente com PFP. Foram realizadas 
técnicas de estimulação dos pontos motores faciais, exercícios de mímicas faciais, bem como, 
fortalecimento da musculatura da face, possibilitando uma melhora significativa no quadro clínico do 
paciente. 
 
 
PALAVRA CHAVE: paralisia facial periférica; Fisioterapia; reabilitação. 
 
 
INTRODUÇÃO: Segundo CHEVALIER (2003), a PFP resulta da lesão neuronal periférica do nervo 
facial, podendo situar-se a qualquer nível do seu trajeto. Trata-se de um Nervo que tem função tanto 
motora quanto sensitiva. VANSWEARINGEN (2008), o apresenta como um nervo misto, que após 
atravessar a glândula Parótida, divide-se em dois ramos principais que originam múltiplos ramos 
secundários que inervam os músculos faciais. Coloca ainda que, as expressões faciais são resultado de 
uma combinação de contrações de músculos faciais e que as expressões voluntárias são geralmente 
mediadas pelo córtex cerebral, enquanto que as reacionais (surpresa, espirro, riso) são subcorticais. De 
acordo com BENTO (1998) e GILDEN (2004) Seu quadro clínico está baseado pela presença de sinais 
de diminuição da força muscular facial unilateral, que tipicamente envolve os dois andares da 
hemiface; diminuição/ausência de rugas na região frontal; dificuldade/incapacidade de mobilizar a 
sobrancelha; lagoftalmo (dificuldade/incapacidade de fechar o olho); Sinal de Legendre (contração 
diminuída do músculo orbicular das pálpebras); sinal de Mingazzini (com o olho fechado é fácil 
levantar a pálpebra superior; Sinal de Bell (rotação do globo ocular para cima quando fecha o olho); 
não elevação da asa do nariz com a inspiração e assimetria da comissura labial 
(dificuldade/incapacidade de mobilizar a comissura labial). O tratamento fisioterapêutico tem como 
objetivo restituição total da simetria facial. Para isso, faz uso de técnicas de treinamento miofascial 
para hemiface afetada, para favorecer a propagação da excitação nervosa (BECKER, 2008). Também 
faz uso da crioterapia para aumentar o tônus da hemiface afetada (VALENÇA, 2001), bem como, 
utiliza a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (VELOSO, 2007) e o FES (MEDEIROS, 2013). 
Este trabalho tem como objetivo conceituar e abordar a atuação fisioterapêutica em pacientes com 
diagnóstico de Paralisia Facial Periférica (PFP). 
 
MATERIAL E MÉTODOS: O presente trabalho é um estudo descritivo do tipo relato de caso 
(MARQUES & PECCIN, 2005) onde o sujeito da pesquisa foi um paciente com 57 anos de idade, 
sexo masculino, que apresenta diagnóstico clínico de Paralisia Facial Periférica à Esquerda, com 
diagnóstico fisioterapêutico de dificuldade na mobilização da sobrancelha, incapacidade de fechar o 
olho, rotação do globo ocular para cima quando fecha o olho, diminuição da assimetria da comissura 
labial. Foi realizado um estágio de observação na Clínica Escola do Instituto de Ensino e Pesquisa 
Objetivo (IEPO) – Palmas/TO, onde o paciente citado era acompanhado duas vezes na semana por 45 
minutos, por uma acadêmica em fase de estágio final do curso de Fisioterapia, tendo um professor de 
estágio supervisionando o trabalho efetivado. Foi realizada uma pesquisa em bancos de dados da 
literatura, em sites da SCIELO e PUBMED. Logo em seguida, foi analisado à avaliação e tratamento 
fisioterapêutico implementado no paciente em questão. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: As características clínicas encontradas em nosso paciente não 
indicaram uma etiologia específica, sendo classificada a paralisia como idiopática. Em seus estudos, 
CORREIA ET. AL (2010), apontam que 65% dos casos acometidos de PFP são de origem Idiopática e 
que outros fatores têm sido estudados como possíveis causas desta patologia, entre eles, fatores de 
caráter infeccioso, inflamatório, traumático, iatrogênicos e neoplásicos (Quadro 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com EDWARDS (1994) no tronco cerebral costumam acometer vários nervos cranianos, 
mais freqüentemente o abducente, o facial e o trigêmeo, além de causar compressão nas fibras do trato 
corticoespinhal, lemnisco medial e feixe espinotalâmico. Segundo JACKSON ET. AL (1980) a 
existência de casos clínicos semelhantes ao descrito salienta a importância da suspeita etiológica da 
paralisia facial e da localização da lesão em relação ao núcleo facial. Um paciente com quadro de 
paralisia facial periférica, muitas vezes classificada como idiopática por uma falha na investigação 
clínica pode apresentar sua origem no sistema nervoso central (KRAUSS ET. AL, 1993). Estudos 
sugerem que o quadro clínico pode esta relacionado com uma infecção por bactérias (doença de 
Lyme) ou vírus que atingem o nervo facial, tais como o vírus do herpes simples (labial e genital), e do 
herpes zóster (varicela/catapora), o Epstein-barr (mononucleose), o citomegalovírus, o adenovírus e os 
vírus da rubéola e da gripe, bem como, o estresse, fadiga extrema, mudanças bruscas de temperatura, 
baixa da imunidade, tumores e traumas, distúrbios na glândula parótida, otite média podem também 
estar envolvidos no aparecimento da doença, sendo assim, são raros os casos, descritos na literatura, 
que possuem como fonte causadora o sistema nervoso central. Diante disso, faz se necessário uma 
correta e minuciosa investigação com vários critérios a serem adotados para classificar as paralisias 
faciais e uma destas classificações pode se basear na localização da lesão, o que permite não só um 
correto diagnóstico, mas também estabelecer o melhor prognóstico e tratamento, diminuindo dessa 
maneira, as sequelas permanentes. Em seu estudo CORREIA ET.AL (2010), também aponta que, 
quando existem sequelas importantes, cujo potencial de recuperação é diminuto ou ausente (baseado 
em critérios temporais – seis meses de doença – e neurofisiológicos), os doentes devem ser orientados 
para consultas de Cirurgia Plástica e Oftalmologia uma vez que algumas técnicas cirúrgicas 
(transposição de músculos, anastomoses nervosas, ressecção de pele, suspensão da fáscia, implantes de 
pesos nas pálpebras superiores) podem ter resultados estéticos e funcionais positivos. As sequelas 
resultantes da PFP surgem pela regeneração incompleta das fibras motoras originando paresia facial 
Quadro 1. Etiologia da PFP 
 
permanente (4% na PFB e até 25% no HZO) que se manifesta por incompetência oral (perda ou 
acumulação de alimentos e saliva do lado afetado), lagoftalmo e epífora (queda da pálpebra inferior 
com alteração da dinâmica de drenagem das lágrimas), contraturas e aumento do risco de úlcera de 
córnea (xeroftalmia causada pela não oclusão palpebral). A reinervação aberrante origina sincinesias 
(movimentos involuntários, quando se tenta executar outra ação) ou a apresentação menos frequente 
da síndrome das lágrimas de crocodilo (reinervação das glândulaslacrimais com fibras 
parassimpáticas destinadas às glândulas salivares). Por último, a regeneração incompleta das fibras 
sensitivas pode manifestar-se por digeusia ou ageusia (alteração ou perda do paladar nos dois terços 
anteriores da língua) e disestesias no território sensitivo do nervo facial. No entanto, vários estudos 
têm mostrado que é na fisioterapia que estes pacientes têm encontrado diminuição das sequelas 
permanentes sendo indispensável com o objetivo principal de restabelecer o trofismo, a força e a 
função muscular (GARANHAN EL. AT, 2007). Ainda neste estudo, temos que, numa análise de 12 
pacientes acometidos de PFP, com comprometimento motor total, mostrou-se que destes, sete 
evoluíram para recuperação parcial e cinco para recuperação total. Na análise do comprometimento 
inicial e final, todos os pacientes com comprometimento motor total evoluíram, ou para um quadro 
normal ou para parcial sendo que alguns casos com quadro de paresia evoluíram para um quadro 
normal. JUNIOR ET. AL (2007) em outro estudo sobre a atuação da fisioterapia na reabilitação de 
pacientes com PFP descreve os resultados cientificamente respaldado para uma paciente do sexo 
feminino (36 anos) com PFP onde foram realizadas 10 sessões de 45 minutos realizadas no Hospital 
das Clínicas Samuel Libânio durante o estágio supervisionado de fisioterapia neurológica da Univás. 
O tratamento instituído constou de calor superficial com infravermelho em ambas hemifaces, 
Estimulação Elétrica Funcional (frequência de 50 Hz e duração de pulso de 250 μs em hemiface 
comprometida com em média 50 contrações por sessão), Facilitação Neuromuscular Facial (conceito 
Kabath), massagem e orientações domiciliares. Ao final do tratamento observou-se melhora 
significativa na expressão da mímica facial e a paciente relatou plena satisfação com os resultados e 
obtendo alta fisioterapêutica. Esta melhora foi também relatada pelo paciente descrito em nossa 
experiência. Para realização do seu tratamento foram aplicadas técnicas de estimulação de pontos 
motores faciais utilizando inicialmente tapping com gelo por 10 minutos, depois tapping manual e 
massagem facial manual para estimular percepção sensorial. Exercícios resistidos como: fechar o olho 
do lado acometido e abrir/fechar a boca com resistência manual do terapeuta, ambos com várias 
repetições; usou-se o palito de picolé para abrir e fechar a boca e produção de rugas frontais. 
Exercícios ativos como: mímicas faciais e movimentos oculares; Exercícios para fortalecimento da 
musculatura labial com uso de aparelho respiratório (espirometria de incentivo); Vale ressaltar que 
todos os exercícios foram realizados com o paciente de frente para um espelho visando à 
conscientização corporal e acompanhamento da evolução clínica, bem como, é importante destacar 
também, que este paciente, em algumas sessões fez uso de eletroterapia (FES). O tratamento realizado 
condiz com um estudo retrospectivo da literatura (GARANHAN EL. AT, 2007) que demonstrou os 
recursos terapêuticos mais utilizados para esses pacientes: estimulação sensorial, exercícios de 
facilitação neuromuscular proprioceptivos e orientações (100%); massagem (95,7%); alongamentos 
(69,6%); pompage (26,1%) e eletroterapia (26,1%). O recurso da eletroterapia utilizado foi a 
estimulação nervosa elétrica transcutânea, com objetivo de analgesia, concordando com o estudo de 
PAULA ET AL. (2014), sobre Paralisia Facial de Bell, onde coloca o uso da eletroestimulação e sua 
importância na recuperação desses pacientes. Ultimamente os tipos de correntes mais usadas para este 
tratamento são as correntes pulsáteis, de baixa e média freqüência com duração de pulsos largos, a 
corrente direta interrompida tem a função de estimular diretamente fibras musculares desnervadas 
(LIMA & CUNHA 2011). Em seu estudo de revisão bibliográfica, ROCHA ET. AL (2010) aponta que 
a fisioterapia neurológica tem como papel um importante elemento não medicamentoso para o 
tratamento da PFP, melhorando a motricidade facial, reduzindo assimetrias e recuperando as 
sensibilidades. 
 
CONCLUSÃO: Embora frequentemente sejam de causa idiopática, as paralisias faciais periferias 
podem ser decorrente de alterações que comprometem o Sistema Nervoso Central. A exatidão e a 
precocidade no diagnóstico são fundamentais para o adequado tratamento. O tratamento escolhido 
para o paciente deste trabalho condiz com estudos de GARANHAN (2007); JUNIOR (2007); PAULA 
(2014), ROCHA (2010) abordando como principal objetivo da fisioterapia na PFP a reaquisição da 
funcionalidade motora e sensitiva dos músculos faciais em um menor tempo possível, não sendo 
necessário realizar intervenção cirúrgica citada por CORREIA ET. AL (2010) em seu estudo. O 
paciente abordado nesse trabalho, em apenas duas semanas, já relatou melhora quanto a aspectos de 
sensibilidade e parte motora da face, colocando o acompanhamento fisioterapêutico como satisfatório. 
 
AGRADECIMENTO: À Douglas Santos, fisioterapeuta, especialista em Terapia Intensiva, professor 
de estágio do Curso de Fisioterapia no Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo/Palmas. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BECKER, AH. Fisioterapia em Neurologia. Vila Maria São Paulo – SP Editora Santos, 2008. 
BENTO, MINITI, MARONE. Doenças do Nervo Facial. In: Bento, Miniti, Marone, eds. Tratado de 
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