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Licitação e Sistema de Registro de Preços

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Nome do Aluno: Lauana Kikina Jetikoski
Registro Acadêmico: ed0151845027cl
Nome do Tutor: Ana Paula Figueiredo
Curso: Tecnologia em Gestão Pública
Disciplina: Licitação
Data: 26 de agosto de 2019
O sistema de registro de preços pode ser considerado uma modalidade de licitação, o que comprova tal afirmação é o artigo 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 que:
Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: 
II - ser processadas através de sistema de registro de preços;
Diante do exposto podemos afirmar que o sistema de registro de preços é um procedimento pelo qual a licitação pode ser realizada.
O registro de preços serve para a Administração Pública adquirir bens e serviços e os preços acordados são mantidos devido ao registro feito pelo órgão gerenciador, os referidos preços são escritos em uma “ata de registro de preços” que é um documento vinculativo e obrigacional, que gera expectativa de contratação, onde se registram os preços, fornecedores, condições de fornecimento e órgãos participantes, se for o caso, atendendo as disposições do edital e das propostas vencedoras da licitação. O órgão gerenciador é órgão ou entidade da Administração Pública Federal responsável pela condução do conjunto de procedimentos para registro de preços e gerenciamento da Ata de Registro de Preços dele decorrente.
Tal procedimento se faz necessário para que no futuro possam ser feitas novas contratações sem haver um novo processo de licitação. Devido a isso o Sistema de Registro de preços torna-se uma opção econômica para o poder público quando comparado as demais modalidades, uma vez que os preços podem ter validade de seis meses a uma ano.
O artigo 3º do decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013 que regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 dispõe que o Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:
I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;
II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;
III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou
IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.
O sistema de registro de preços é utilizado na licitação quando ela for nas seguintes modalidades: concorrência e pregão.
De acordo com o artigo 22 da Lei nº 8.666, a concorrência é Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto, sendo assim a concorrência é aquela modalidade que serve para contratações de qualquer valor. Por isso, nos procedimentos licitatórios, ela deve ser muito bem elaborada e deve ser tratada com bastante cautela. Lembrando que para as contratações acima de R$ 1,5 milhão (obras e serviços de engenharia) e de R$ 650 mil (demais casos), é obrigatório o uso desta modalidade. 
O pregão é uma modalidade de licitação usado para aquisição de bens e serviços comuns (peças de reposição de equipamentos, mobiliário padronizado, combustíveis e material de escritório e serviços, tais como limpeza, vigilância, conservação, locação e manutenção de equipamentos, agenciamento de viagem, vale-refeição, bens e serviços de informática, transporte e seguro saúde) de qualquer valor em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço. O pregão pode ser feito de duas formas: presencial: onde os licitantes se encontram e participam da disputa ou eletrônica: onde os licitantes se encontram em sala virtual pela internet, usando sistemas de governo ou particulares. A grande inovação do pregão se dá pela inversão das fases de habilitação e análise das propostas, e sendo assim apenas a documentação do participante que tenha apresentado a melhor proposta é analisada, reduzindo assim drasticamente a burocracia e os custos aos cofres públicos.
O sistema de registro de preços dá para a administração pública certas vantagens, dentre elas podemos destacar:
· O objeto licitado pode ou não ser adquirido, com isso a Administração Pública pode ter flexibilidade nas despesas e fazer a contratação conforme sua necessidade assim não é necessário fazer estoque dos produtos, reduzindo assim custos com implantação e manutenção de estoque, bem como evita o ônus de vigilância e não causa riscos de perda do objeto por prazo de validade. 
· Qualquer cidadão pode impugnar o preço que consta no registro caso haja disparidade com os valores do mercado, com isso evita fraudes. Também podemos afirmar que na época da assinatura da ata o poder publico não necessita ter recursos, estes devem ser presentes no momento da assinatura do contrato ou instrumento que celebre a aquisição, atrelado a isso outra vantagem é que se evita a realização de outras licitações para um mesmo objeto, estando assim em obediência aos Princípios da Eficiência e Economicidade.
· Uma vez que são estabelecidos lotes mínimos para a aquisição de grandes quantidades, evita-se o preço de varejo – como ocorre nas licitações comuns, visto que o objeto a ser adquirido é único – e assim, permite-se aos fornecedores formularem propostas mais vantajosas, em estrita conformidade com o objetivo principal do SRP, qual seja, a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração, obedecendo estritamente ao interesse público.
· Permite um aumento na competitividade, porquanto permite a participação das pequenas e médias empresas nas Licitações, devido à possibilidade de parcelamento das compras, obras e serviços a serem entregues.
· Melhor controle de qualidade dos objetos adquiridos através da Licitação, isso se deve ao fato de que existem muitas limitações e dificuldades enfrentadas pelo Administrador em relação às especificações técnicas, sendo assim, frequentemente a aquisição de produtos de baixa qualidade ou até mesmo incompatíveis com as reais necessidades da Administração, trazem a ela, grandes prejuízos. 
O termo carona é quando se permite que órgãos e entidades da Administração que não participaram da licitação, após consultar o órgão gerenciador e o fornecedor registrado, demonstrando a vantagem da adesão, celebrar contratos valendo-se da ata de registro de preços do outro ente. O capitulo X da Lei 8.666 dispõe sobre a utilização da ata de registro de preços por órgão ou entidades não participantes
Os valores registrados em ata de registro de preços podem sofrer alteração desde que sejam feitas as negociações pelo órgão gerenciador, os artigos 17 à 19 do decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013:
Art. 17. Os preços registrados poderão ser revistos em decorrência de eventual redução dos preços praticados no mercado ou de fato que eleve o custo dos serviços ou bens registrados, cabendo ao órgão gerenciador promover as negociações junto aos fornecedores, observadas as disposições contidas na alínea “d” do inciso II do caput do art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993.
Art. 18. Quando o preço registrado tornar-se superior ao preço praticado no mercado por motivo superveniente, o órgão gerenciador convocará os fornecedores para negociarem a redução dos preços aos valores praticados pelo mercado.
§ 1º Os fornecedores que não aceitarem reduzir seus preços aos valores praticados pelo mercado serão liberados do compromisso assumido, sem aplicação de penalidade.
§ 2º A ordem de classificação dos fornecedores que aceitarem reduzir seus preços aos valores de mercado observará a classificação original.
Art. 19. Quando o preço de mercado tornar-se superior aos preços registrados e o fornecedor não puder cumprir o compromisso, o órgão gerenciador poderá:
I - liberar o fornecedordo compromisso assumido, caso a comunicação ocorra antes do pedido de fornecimento, e sem aplicação da penalidade se confirmada a veracidade dos motivos e comprovantes apresentados; e
II - convocar os demais fornecedores para assegurar igual oportunidade de negociação.
Parágrafo único. Não havendo êxito nas negociações, o órgão gerenciador deverá proceder à revogação da ata de registro de preços, adotando as medidas cabíveis para obtenção da contratação mais vantajosa.
REFERENCIAS
BRASIL. Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013: regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 dispõe que o Sistema de Registro de Preços. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/decreto/d7892.htm> acesso em 26 de agosto de 2019.
BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993: Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm> acesso em 26 de agosto de 2019.
PEIXOTO, Ariosto Mila: Sistema de Registro de Preços. Disponível em: < http://portaldelicitacao.com.br/2019/questoes-sobre-licitacoes/sistema-de-registro-de-precos/ > acesso em 26 de agosto de 2019.
SEBRAE. SRP: Sistema de Registro de Preços. Disponível em: < https://www.comprasgovernamentais.gov.br/images/conteudo/ArquivosCGNOR/SEBRAE/Sistema-de-Registro-de-Preos---SRP.pdf> acesso em 26 de agosto de 2019.

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